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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS | 251
trabalho análogo à escravidão como uma forma de 
violência física, simbólica, psicológica e de violação dos 
Direitos Humanos na atualidade. Ao realizar a ativida-
de, os estudantes são estimulados a explorar a habili-
dade EM13CHS503 ao identificar diversas formas de 
violência (física, simbólica, psicológica, etc.), suas cau-
sas, significados e usos políticos, sociais e culturais, ava-
liando e propondo mecanismos para combatê-las, com 
base em argumentos éticos.
 3. Para realizar essa atividade, oriente os estudantes a 
se reunirem na sala de aula e realizarem a leitura 
coletiva dos principais princípios da declaração dos 
Direitos Humanos, a fim de embasar a reflexão 
sobre situações do cotidiano passíveis de serem 
consideradas como exemplo de injustiças e desi-
gualdades entre indivíduos e grupos. Em seguida, 
estipule com os estudantes uma data para que 
eles possam realizar visitas em diferentes espaços 
de vivência frequentados por eles com o objetivo 
de fotografar tais situações. Por fim, converse com 
a direção e coordenação escolar a respeito da pos-
sibilidade de os estudantes exporem as fotografias 
registradas a fim de sensibilizar os demais membros 
da comunidade escolar sobre o tema.
Essa atividade exige dos estudantes uma análise dos 
princípios da declaração dos Direitos Humanos, asso-
ciando o conteúdo abordado na sala de aula com as 
práticas cotidianas vividas por eles fora do ambiente es-
colar. A atividade explora a habilidade EM13CHS605 de 
modo a analisar os princípios da declaração dos Direitos 
Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e 
fraternidade, para fundamentar a crítica à desigualdade 
entre indivíduos, grupos e sociedades e propor ações 
concretas diante da desigualdade e das violações desses 
direitos em diferentes espaços de vivência dos jovens.
 4. a) Com base nas informações fornecidas pelo mapa, 
o Brasil registrou pontuações muito baixas, isto 
é, entre –1 a –2, quando comparado com os 
demais países da América Latina e do mundo 
considerado desenvolvido. Essa informação indica 
que o governo brasileiro ainda deve percorrer um 
longo caminho para colocar em prática os meios 
necessários para garantir os direitos fundamentais 
da população e, assim, alcançar as pontuações 
máximas, registradas por exemplo pela Nova 
Zelândia e pelos países da Escandinávia.
b) Espera-se que, com a pesquisa, os estudantes 
possam reconhecer que a ONU foi fundamental 
no processo de construção do sistema internacio-
nal de proteção aos Direitos Humanos por meio 
da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 
ratificada em 1948. Atualmente, o ACNUDH tem 
a responsabilidade de promover e proteger os 
Direitos Humanos no mundo com a cooperação 
de governos locais, ONGs e outras agências da 
ONU. Apesar da grande importância e da abran-
gência internacional da ONU, o mapa revela que 
os Direitos Humanos correm riscos elevados de 
serem violados em determinados países, demons-
trando os limites de atuação da organização. O 
atual desprestígio das organizações internacionais 
por parte das grandes potências mundiais, como 
os Estados Unidos, é um dos motivos que levam 
outros países a desprezar os meios necessários 
para garantir plenamente os direitos fundamen-
tais da população.
A atividade exige dos estudantes a interpretação 
das informações fornecidas por representações carto-
gráficas, discutindo os limites da atuação da ONU e o 
panorama do Brasil no cenário internacional de garan-
tia dos Direitos Humanos. Ao realizar a atividade, os 
estudantes são estimulados a explorar a habilidade 
EM13CHS604 de modo a conhecer e discutir o papel 
dos organismos internacionais no contexto mundial, 
com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus 
limites e suas formas de atuação.
 � Retome o contexto (p. 151) 
Aproveite esse momento final de discussão para 
compreender os conhecimentos construídos pelos es-
tudantes ao longo do estudo do capítulo. Retome 
questões que ficaram nebulosas e reflita sobre os avan-
ços a serem feitos adiante. Nessa conversa, o próprio 
estudante também pode reconhecer seu desempenho, 
refletir sobre suas descobertas, sobre os trabalhos rea-
lizados e sobre suas dificuldades.
Verifique se os estudantes compreenderam o sig-
nificado dos Direitos Humanos, sua gênese e os pac-
tos internacionais que lhes sustentam. Questione co-
mo esses direitos se inserem no aparato jurídico 
brasileiro, em que medida são aplicados, em que me-
dida são violados.
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Retome a aplicação dos Direitos Humanos no co-
tidiano dos estudantes. Agora que eles adquiriram 
novas informações sobre o assunto, é possível que 
modifiquem sua percepção. Retome também o de-
bate sobre a convivência entre o multiculturalismo e 
a universalidade dos Direitos Humanos, questionan-
do se é possível aplicar princípios universais em so-
ciedade tão diferentes.
Finalize fazendo um balanço sobre o desempenho 
da turma ao longo desse estudo e ressaltando a im-
portância da participação de todos para a aprendiza-
gem desse conteúdo.
Prática – O que acontece 
na praça?
O trabalho com esta seção
PROFESSOR INDICADO Geografia ou Sociologia
A atividade proposta nessa prática permite que os 
estudantes possam aprofundar a discussão a respeito 
dos Direitos Humanos, observando sua efetivação ou 
violações em seu cotidiano e compreendendo como 
diversos indivíduos e grupos sociais são diretamente 
afetados nesses processos.
Para desenvolver essa atividade, propõe-se a expe-
riência da observação participante em uma praça da 
cidade. A observação participante auxilia os estudan-
tes a ampliar as estratégias de análise de uma realidade 
próxima e de relacionar o conteúdo escolar com seu 
papel na sociedade.
Essa prática promove o exercício da interdisciplina-
ridade, articulando os componentes curriculares Geo-
grafia, História e Sociologia por meio dos conteúdos di-
dáticos trabalhados no capítulo, propondo a reflexão 
sobre os Direitos Humanos e sua aplicabilidade, incitan-
do a reflexão crítica e o entendimento do estudante co-
mo um cidadão que atua sobre o mundo em que vive.
Diálogos com a BNCC
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA BNCC
Competências gerais 
da Educação Básica
CG1, CG4, CG5, CG7 e CG9.
Competências 
específicas de Ciências 
Humanas e Sociais 
Aplicadas
1, 2, 5 e 6.
Habilidades de 
Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas
EM13CHS101, EM13CHS103, 
EM13CHS104, EM13CHS205, 
EM13CHS502, EM13CHS503 e 
EM13CHS605.
Competências 
específicas de outras 
áreas
Linguagens e suas Tecnologias: 7.
Habilidades de outras 
áreas
EM13LGG703.
TCT
Cidadania e Civismo: Vida 
Familiar e Social; Educação em 
Direitos Humanos.
O objetivo geral dessa prática é propor que os es-
tudantes interpretem a realidade de uma praça da ci-
dade em que vivem com base no método de observa-
ção participante e na teoria sobre os Direitos Humanos 
estudada ao longo do capítulo. Para isso, os estudantes 
devem realizar um trabalho de campo.
Sugere-se que eles explorem conceitos relacionados 
à ocupação dos espaços na cidade, à naturalização das 
desigualdades sociais e à dinâmica das sociedades por 
meio da circulação. Outros objetivos podem ser esta-
belecidos pelos próprios estudantes, de acordo com 
suas necessidades de explorar outros pontos no de-
senvolvimento da pesquisa. 
Ao cumprir o objetivo geral, os estudantes têm a 
oportunidade de apropriar-se dos conhecimentos his-
toricamente construídos sobre o mundo físico, social 
e cultural para explicar a realidade, bem como de uti-
lizar diferentes linguagens para se expressar e partilhar 
informações e experiências, mobilizando, dessa forma, 
as Competências gerais 1 e 4 da BNCC.
Os objetivos específicos predeterminados pela 
prática permitemque os estudantes utilizem as tec-
nologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética para se 
comunicar e produzir conhecimentos, argumentar 
com base em dados e informações confiáveis, para 
formular e defender ideias que promovam os direi-
tos humanos e exercitar a empatia e o diálogo, fa-
zendo-se respeitar e promovendo o respeito ao ou-
tro, com acolhimento e valorização da diversidade 
de indivíduos e de grupos sociais, explorando as 
Competências gerais 5, 7 e 9.
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