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Cena do filme Okja, dirigido por Bong Joon-Ho, 2017 (Coreia do 
Sul/Estados Unidos, 59 min).
EXPERIMENTAÇÃO EXPLORANDO A TÉCNICA DO CHROMA-KEY
Material:
 câmera digital ou celular com câmera
 tripé
 tecido ou fundo de papel verde ou azul
 computador ou aplicativo de celular para 
edição
1 Forme dupla com um colega.
2 Utilizem um tecido ou papel verde ou azul 
para cobrir uma parede que será usada 
como fundo da sua cena. Pode ser na sala 
de aula ou em outro ambiente que considere 
apropriado..
 O tamanho do tecido irá sugerir as 
possibilidades de enquadramento. Tente 
trabalhar com a ideia de enquadrar um 
plano médio.
3 Agora decidam que imagem gostariam de 
inserir no fundo no momento da edição da 
cena: espaço, cidades, floresta, céu?
4 Criem uma sequência de movimentos com 
o corpo ou ações para ser realizada nessa 
gravação e que se relacione com o tema do 
fundo escolhido. 
5 Para essa experimentação, façam um vídeo 
curto, de no máximo 3 minutos.
6 Escolham quem vai gravar e quem vai atuar e 
depois troquem os papéis.
7 No momento da edição, utilizem um 
computador com um programa de edição 
ou um aplicativo de celular que possibilite 
a substituição de uma imagem ou filme de 
fundo. 
8 Encontrem no programa ou aplicativo a 
função de mudança de fundo, definam a cor 
(verde ou azul) do seu fundo filmado como o 
espaço para a substituição.
9 Escolham a imagem ou vídeo a ser inserido 
no fundo.
10 Quando finalizarem, salvem (exportem) o 
vídeo. 
11 Apresentem para a turma o trabalho de vocês.
12 Após todas as apresentações da turma, 
conversem sobre os trabalhos apresentados 
e sobre os processos de realização e 
escolhas.
13 Registre em seu diário de bordo as etapas do 
processo de pesquisa e criação e do trabalho 
em dupla. Aponte quais aprendizagens 
foram alcançadas e quais interesses foram 
despertados a partir dessa experimentação. 
PARA IR MAIS LONGE
OKJA: COMPUTAÇÃO GRÁFICA E 
ANIMAÇÃO 3D
O filme Okja, de 2017, é uma ficção científica 
do diretor sul-coreano Bong Joon-Ho 
(1969-) que não desenvolve o tema do 
espaço, mas cria um futuro hipotético 
em que a manipulação genética alimenta 
o consumo e a produção de alimentos, 
abordando problemas sociais, ambientais e 
comportamentais da atualidade. Nesse filme, 
o principal efeito especial está na criação 
de um personagem artificial, um animal 
imaginado e que não existe na natureza, 
construído por meio da computação gráfica 
e da animação 3D. Mas, apesar do uso de 
efeitos, também foram criados bonecos de 
espuma para que os atores pudessem ter uma 
ideia melhor das dimensões da criatura com 
que estavam interagindo em cena.
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A trilha sonora no cinema e nos filmes de ficção científica
4 Reflita:
a. Você costuma reparar nos sons de uma produção audiovisual?
b. Quais as diferenças entre os sons que você costuma perceber em um filme ou seriado?
O cinema já foi mudo em seus primórdios, mas nem sempre era não sonoro. Os primeiros filmes 
da história do cinema, devido à impossibilidade técnica, ainda não podiam ter a sincronicidade en-
tre som e imagem. Era a época do cinema mudo, que durou até aproximadamente 1930. Entretanto, 
apesar desses filmes não possuírem falas, muitos deles eram exibidos com música tocada por um 
grupo musical ou mesmo pela reprodução de um disco. Com o surgimento do cinema falado, com 
a possibilidade de sincronia da imagem e do som nos filmes, a trilha sonora passou a ser constituída 
também de efeitos sonoros e ruídos que auxiliam na criação de uma cena.
O cinema é predominantemente narrativo e o papel dos sons e da música se encontram em 
função da história narrada. A música costuma ter um papel subordinado às imagens, geralmente 
para auxiliar na atmosfera e no clima emocional das cenas. Para analisar como os sons compõem 
uma trilha sonora, agora você vai estudar o conceito de diegese.
Nos estudos de cinema e literatura, diegese diz respeito a tudo que pertence ao mundo ficcio-
nal representado em uma narrativa. No caso dos sons de uma produção audiovisual, são os diálo-
gos das personagens e os sons que fazem parte da cena, por exemplo: os sons de passos, os sons 
de um rádio ligado, etc. Esses sons também são conhecidos como “sons incidentais”. A música que 
pertence ao âmbito emocional da narrativa ou às lembranças dos personagens são os sons não 
diegéticos do filme. Nesse caso, tratam-se de sons que não têm relação com alguma fonte sonora 
que faz parte do ambiente representado pela narrativa. Por exemplo, se um filme tem uma cena 
em que uma pessoa toca piano, a música em questão é diegética, pois compõe o realismo da cena, 
a fonte sonora está presente na cena. Mas se essa mesma música aparecer quando o personagem 
caminha na rua, por exemplo, sem uma relação direta com a fonte que a produz, passa a ser não 
diegético. Quando há uma voz narrando o filme, sem ser o personagem que aparece na cena fa-
lando, em um recurso conhecido como voz off, a fala passa a ser, nesse caso, não diegética.
5 Escute agora a faixa “Also Sprach Zarathustra – Prelúdio”, do compositor alemão Richard 
Strauss (1864-1949). Essa música faz parte da trilha sonora do filme 2001: uma odisseia no es-
paço, de Stanley Kubrick (1928-1999).
a. Você já escutou essa música?
b. Que tipo de atmosfera ou cenário ela evoca para você? Por quê?
Essa obra é o prelúdio do poema sinfônico Also Sprach Zarathustra [Assim falava Zaratustra], de 
Richard Strauss. Essa música ficou tão associada ao filme de Kubrick que muitos pensam que foi 
composta para a trilha sonora dele. Entretanto, é uma composição de 1896. Parte das trilhas musicais 
dos filmes de Stanley Kubrick são composições já existentes escolhidas pelo diretor. Quando uma 
trilha é composta especialmente para um filme é chamada de trilha sonora original.
As trilhas sonoras dos filmes de ficção científica foram um meio que os 
compositores puderam utilizar para exercitar experimentações musicais 
que não eram tão comuns em outros contextos. Para representar cenários 
e situações futuristas, bem como viagens espaciais ou extraterrestres, os 
compositores lançaram mão de procedimentos da música de vanguarda, 
como as experiências com atonalidade, ruídos e, especialmente, com a 
música eletrônica. Assim, com esses filmes, os compositores puderam ex-
plorar outras possibilidades estéticas, até mesmo em um contexto de arte 
comercial e da cultura de massa. Fora desses filmes, as experiências de 
vanguarda musical ficavam limitadas a círculos intelectuais.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Respostas pessoais.
atonalidade: a música 
atonal é uma vertente das 
vanguardas musicais do 
século XX que buscava 
romper com o sistema 
tonal predominante na 
música ocidental. 
NÃO ESCREVA 
NESTE LIVRO.
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