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Globalização 9 Ano
Globalização é o nome dado ao fenômeno de integração do espaço mundial mediante os avanços técnicos nos setores da comunicação e dos transportes. Esse processo se intensificou com o advento da Terceira Revolução Industrial, em que se observou um aumento nos fluxos internacionais de capitais, mercadorias, pessoas e informações.
Esse processo é marcado pela proliferação das empresas transnacionais e pela consolidação do capitalismo financeiro, promovendo profundas transformações no sistema econômico internacional e na organização do trabalho. Na sua atual fase, foram criadas novas redes geográficas, e houve uma expansão sem precedentes das escalas de propagação de informações e também do consumo. Apesar disso, a globalização não se expandiu de maneira homogênea pelos territórios, colocando uma parte da população mundial à margem desse processo.
Outros aspectos importantes que caracterizam a globalização são:
· Avanço do capitalismo monopolista (ou financeiro) e maior protagonismo do mercado no cenário internacional;
· Internacionalização da produção, caracterizada pela desarticulação vertical das empresas e consequente dispersão das etapas das cadeias produtivas por diversos países e cidades, que são selecionados de acordo com as vantagens locacionais que oferecem;
· Surgimento e ampla atuação das empresas transnacionais por todo o globo, incluindo países até então com baixo nível de industrialização;
· Aumento dos fluxos de mercadorias e de capital (dinheiro) pelo mundo;
· Padronização técnica da produção e também do consumo, o que é fruto do papel dominante das empresas transnacionais;
· Intensificação do uso da tecnologia nos processos produtivos, tanto na indústria quanto no campo. No meio rural, o processo de modernização ficou conhecido como Revolução Verde;
· Advento de novos blocos econômicos e maior atuação das organizações internacionais;
· Ampliação do fluxo de informações e difusão de maneira ágil e em tempo real em quase todos os locais do planeta;
· Modernização das telecomunicações e surgimento de novos meios, como a internet;
· Maior circulação de pessoas em escala global, com o crescimento das migrações internacionais e das atividades turísticas;
· Criação de novos vínculos territoriais e adensamento das redes geográficas.
Imperialismo e regionalização 8 ano
A política mundial do século XIX e de meados do século XX foi caracterizada pela existência de várias potências mundiais, ou seja, Estados-nações que se destacavam devido ao poder político, econômico, militar, tecnológico e cultural que exerciam no mundo. Nesse período, prevaleceu uma ordem mundial multipolar.
Com a crescente industrialização, as potencias mundiais passaram a buscar mercados externos para escoar produtos e obter matéria-prima, fontes de energia e mão de obra barata.
Para alcançar esses objetivos, passaram a apoiar-se, a partir do século XIX, no imperialismo, política caracterizada pela expansão territorial, cultural, econômica e ideológica sobre territórios e nações com recursos naturais de grande valor econômico.
A política imperialista já havia sido empregada, a partir do século XVI, por europeus na América, com o nome de colonialismo. Por isso, o imperialismo do século XIX é conhecido como
neocolonialismo, já que os argumentos utilizados para justificar a dominação territorial e o controle político na África, na Ásia e na Oceania eram bastante semelhantes aos do período colonial.
A regionalização do espaço mundial no imperialismo, vigente entre o século XIX e as primeiras décadas do século XX, caracterizou-se pela divisão em países centrais e países periféricos, levando em conta a capacidade econômica e a influência política e militar.
Os países centrais constituíam pequeno número de Estados com economia baseada na indústria e na exportação de produtos industrializados. Além disso, exerciam forte dominação econômica, tecnológica, financeira e militar sobre os países periféricos. Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, França, Estados Unidos, Rússia e Japão integravam esse grupo.
Os países periféricos apresentavam economias firmadas na exportação de produtos primários
(matérias-primas e produtos agropecuários), caracterizadas por uma forte dependência econômica e tecnológica em relação aos países centrais. Índia, Egito, Angola, Brasil, México, China, África do Sul e outros países integravam esse grupo.
No contexto do imperialismo, a função dos países periféricos era fornecer aos países centrais produtos primários e deles comprar produtos industrializados, bem como obter empréstimos e capitais.

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