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PREFEITURA MUNICIPAL DE CEDRAL COORDENADORIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EMEF “Profª Lucia Novais Brandão” Rua Felício Botino, 529, Centro, Cedral – SP Telefone: (17)3266-1003 DISCIPLINA: História PERÍODO: 10 a 14 de maio SÉRIE/ANO: 6º ANO ORIENTAÇÃO AOS ALUNOS: Querido aluno, colocar a data de hoje em seu caderno e seguir as orientações das atividades abaixo. CONTEÚDO E ATIVIDADE Atividade 01 – Leia os textos Complementar do Egito Antigo. Antigo Império O Antigo Império teve início quando Menés se tornou o primeiro faraó. Entre 3200 a.C. e 2300 a.C, ele estabeleceu a supremacia sobre os 42 nomos e implantou a capital em Tínis, no Alto Egito. Nesse período, os faraós governavam com poder absoluto. Eles eram considerados deuses vivos, detinham poder sobre todas as pessoas e eram donos de todas as terras. O período foi marcado pelo apogeu da civilização egípcia, na qual realizaram expedições para exploração mineral nas minas do Sinai e Mar Vermelho. Além disso, fundaram acampamentos estratégicos e uma frota marítima, adquirindo ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra, malaquita e eletro. Durante esse período houve avanços nos campos da arquitetura, arte e tecnologia. O Antigo Império ficou conhecido como a época das grandes pirâmides, pois foi quando foram erguidas as pirâmides de Gizé, entre 2700 e 2600 a.C., pelos faraós Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Depois de anos de supremacia o poder dos faraós foi se desgastando. Por volta de 2300 a.C., o Egito passou por uma crise social provocada por conflitos e disputas internas. Com a diminuição do poder do faraó, governantes regionais chamados nomarcas começaram a desafiar a autoridade faraônica. Pirâmides de Gizé Médio Império O Médio Império foi marcado pela recuperação do poder dos faraós que estava enfraquecido devido a ação dos nomarcas. Por volta do ano 2000 a.C., os príncipes tebanos derrotaram os nomarcas e transferiram a capital egípcia para Tebas. Assim, eles conseguiram restabelecer a paz interna e reorganizar o exército. Nesse período houve a conquista de regiões ricas em cobre e ouro como a Palestina e a Núbia. Entre 1800 e 1700 a.C. houve uma invasão no território egípcio, na qual povos vindos da Ásia usaram armas de ferro e de cavalos nos combates, tomaram o poder e permaneceram dominando o Egito até 1580 a.C. Novo Império O Novo Império teve início com a expulsão dos hicsos pelos príncipes de tebas e a restauração do poder dos faraós em 1580 a.C. O período foi marcado pela tentativa de reforma religiosa, promovida por Amenófis IV. Com o objetivo político de diminuir o poder sacerdotal que ameaçava o poder do faraó, ele unificou todos os deuses, que foi simbolizado pelo disco solar – Aton. Após a morte de Amenófis IV, o império foi assumido por Tutankamon e, em seguida, por Ramsés II e Tutmósis III, que foram os últimos grandes faraós do Novo Império. Tutmósis III retomou a política imperialista, entrou em guerra com os hititas e assinou a paz com os assírios. Com morte do último grande faraó, a civilização egípcia entrou em decadência e houve uma série de invasões no Egito. Primeiro pelos assírios, em seguida pelos persas, depois pelos macedônicos e, por fim, romanos. Trabalho na sociedade egípcia Pintura do comércio egípcio. Os comerciantes tinham grande importância para o desenvolvimento da economia egípcia ao promoverem a circulação de riquezas entre seu povo e as demais civilizações vizinhas. Graças à sua ação, era possível o acesso a uma série de produtos, como a madeira, utilizada na construção de embarcações e sarcófagos; o cobre e o estanho, metais úteis na fabricação de armamentos militares; e ervas, geralmente empregadas na medicina e nos processos de mumificação. Compondo uma parcela menos privilegiada da sociedade egípcia, temos os soldados, camponeses e artesãos. Os soldados viviam dos produtos recebidos em troca dos serviços por eles prestados e, em alguns momentos da história egípcia, eram recrutados entre povos estrangeiros. Os camponeses trabalhavam como servos nas terras do Estado e recebiam pouco pela função que exerciam. Da mesma forma, os artesãos tinham uma vida bastante simples e trabalhavam nas construções e oficinas existentes no país. Não exercendo grande importância, os escravos formavam uma classe reduzida no interior da sociedade egípcia. Em geral, estes escravos eram obtidos por meio das conquistas militares. Curiosamente, esses não viviam uma condição social radicalmente subalterna com relação aos seus donos. Mais tolerantes aos estrangeiros que outros povos, os egípcios tinham o costume de zelar pela condição de vida dos escravos postos sob o seu domínio. Morte e mumificação no Egito Antigo Os egípcios constituíram uma sociedade extremamente religiosa. Essa religiosidade determinou práticas culturais e sociais entre os egípcios – uma delas era a crença na imortalidade. Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo, porém o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse conservado. Estágio final do processo de mumificação. Se a alma (Rá) não voltasse para o corpo (Ká), significava que o corpo não tinha sido conservado. Parte, daí, a importância da mumificação dos corpos, do embalsamento e da conservação, para evitar a decomposição. Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação para os nobres e técnicas mais simples para os pobres. As avançadas técnicas de mumificação desenvolvidas no Egito Antigo somente existiram em razão da desenvolvida medicina. Os médicos egípcios faziam cirurgias, cuidavam de fraturas, conheciam a anatomia humana. Além da técnica de preservar os corpos através da mumificação, os egípcios precisavam desenvolver um método de proteger os corpos contra saqueadores, daí a construção de enormes túmulos. Os túmulos garantiriam a conservação dos corpos. Geralmente quando uma pessoa rica (faraó), que ostentava poder, morria, seu corpo era mumificado e posteriormente colocado nos túmulos que eram considerados uma verdadeira habitação. Neles, o faraó e suas riquezas eram enterrados em uma câmara real e os seus criados (empregados), escribas, sacerdotes e animais em outras câmaras mais simples. Reino de Kush (2500 a.C.) O antigo reino de Kush (ou Cuche, ou ainda Cuxe) dominava uma região africana ao sul do Egito, na época chamada Núbia. Hoje a área faz parte do Sudão. A princípio uma colônia egípcia, Kush mais tarde veio a dominar o Egito e boa parte do vale do rio Nilo. Sua civilização reunia a cultura egípcia e a de outros povos africanos. Os cuchitas, como seu povo era chamado, eram africanos. Eram agricultores na maioria, embora houvesse também artesãos e mercadores. Às vezes os cuchitas capturavam pessoas de outros povos e as transformavam em escravos. Núbia – Reino de Kush O reino de Kush era muito rico. Além de possuir minas de ouro e terras cultiváveis, ficava em uma ótima localização para realizar comércio com outros povos. Os cuchitas transportavam mercadorias pelo rio Nilo e também por estradas que levavam ao mar Vermelho. Eles vendiam ouro, incenso, marfim, ébano, óleos, penas de avestruz e pele de leopardo. A Núbia originalmente fazia parte do Egito antigo. Durante o século XV a.C., o Egito dividiu a Núbia em duas partes. Kush era a parte sul. Por volta do século XI a.C., o Egito enfraqueceu. No século VIII a.C., os cuchitas o conquistaram, mas não conseguiram dominá-lo por muito tempo. No século VII a.C., os assírios, da Ásia, os repeliram de volta à Núbia. Kush tornou-se um reino menor do vale do Nilo e assim permaneceu durante quase mil anos. Por volta do ano 350 d.C., o reino de Aksum acabou por liquidá-lo. Atividade 02 –Copiaras questões abaixo no caderno e responder. 1. Qual foi o período do império egípcio, em que foram construídas as pirâmides mais famosas, como a de Gizé? 2. Qual a importância, segundo a mitologia egípcia, do embalsamento e mumificação dos corpos? Tanto para os mais pobres como para os faraós. 3. Qual o papel de cada setor social na economia egípcia? (Comerciantes, soldados, camponeses, artesãos e escravos) 4. Por qual razão o imperador Amenófis IV, tentou unificar a religião egípcia durante o Novo Império?