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O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil 
que se festeja em 2009.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata –.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de 
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
PARTE V (última)
Alfred Sargent 1858
Casa de Campanha, próxima do Rio de Janeiro.
Certamente, uma casa de 
campo, no alto de uma colina, 
à beira da baía de Guanabara.
Mais um desenho de Biard e Riou, citados na Parte IV, e gravado pelo 
artista francês, Alfred-Louis Sabatier, nascido a 11.05.1828, em Paris, e 
falecido depois de 1888. Aluno de Timms. Participou de diversos salões 
em Paris, entre 1855 e 1882. (Coleção Cau Barata)
J. Quartley1858
Uma carruagem, passando por um caminho em São Cristóvão, com as 
montanhas da Tijuca ao fundo.
Desenho dos franceses Biard e Riou, 
citados na Parte IV, e gravado pelo francês J.
Quartley, com o título: “Montagne de la 
Tijouka, vue de la route de Saint-
Christophe.”
Casario à beira de uma rua, na freguesia de 
São Cristóvão, por onde passa uma 
carruagem e alguns transeuntes, com a 
imponente montanha da Tijuca, ao fundo. 
(Coleção Cau Barata)
As mesmas montanhas da Tijuca, vistas por um ângulo muito próximo da gravura de 
Quartley, porém de uma outra posição. Desenhado, treze anos antes, em 1845.
Sebastien Sisson1860
Estação da ESTRADA DE FERRO DE D. 
PEDRO II, hoje Estrada de Ferro da 
Central do Brasil. Em 1855, foi organizada 
a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro 
II, sob a direção de Cristiano Benedito
Ottoni (1811-1896).
As obras para a 
construção da 
Estrada de Ferro e 
sua estação 
começaram 
em 11 de 
junho de
1855. Em 29 de março 
de 1858 – dois anos 
antes da imagem que 
vemos neste quadro -, 
foi inaugurada a seção 
que ligava a Cidade do 
Rio de Janeiro a 
Marapicu (atual 
Queimados), num total 
de 48,21 km.
Em 1889, em virtude da 
Proclamação da República, a 
Estrada de Ferro D. Pedro II
passou a denominar-se Estrada de 
Ferro Central do Brasil, mudança 
oficializada a 22 de novembro 
daquele ano. 
Gravura de Sébastien Auguste Sisson, 
conhecido também como Sebastião Augusto 
Sisson e S. A. Sisson, litógrafo, desenhista e 
biógrafo francês radicado no Brasil.
Sisson, francês da
Região de Alsace,
nasceu em 02.05.1824, 
em Issenheim, e 
faleceu, na cidade do 
Rio de Janeiro, em 
08.02.1898.
Foi discípulo de Joseph 
Rose Lemercier (1803-
1887). Trabalhou em 
Paris e radicou-se, no 
Rio de Janeiro, em 1852, 
abrindo seu ateliê no 
centro da cidade, na 
rua do Senado, esquina 
com a rua Lavradio. 
Tornou-se um 
especialista em retratos. 
Entre os seus mais 
famosos trabalhos, muito apreciados,
registro: Álbum do Rio de 
Janeiro Moderno, com doze 
cromolitografias e Galeria dos 
Brasileiros Ilustres, com litografias dos 
homens ilustres do Brasil na política, 
ciências e letras, acompanhadas de autógrafo 
e de notas biográficas. 
CLICAR PARA SEGUIR
Alphonse Noël1861
Sua Majestade o Senhor D. Pedro II - Pedro de Alcântara João 
Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula
Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo, 
nascido em 02.12.1825, no Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio 
de Janeiro, RJ, e falecido, em 05.12.1891, em Paris, França - seu 
corpo foi trasladado para S. Vicente de Fora, de Lisboa e, em 1920, 
definitivamente trasladado para o Rio de Janeiro. D. 
Pedro II aos 36 anos de idade.
Litografia de Alphonse-Léon Noel, nascido em Paris, a 07.02.1807, e 
falecido em 1884. Foi aluno de Gros e de Plersent. Medalha de 3.ª
Classe em 1837, 2.ª Classe em 1843 e 1.ª Classe no salão de 1845. 
Teve atelier na rue Rodier, 47. Baseado em uma fotografia de 1858, 
Noel executou esta prancha para o álbum de Victor Frond – “Brazil 
pittoresco : álbum de vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., 
com retratos de Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et Família 
Imperial” – Impresso em 1861.
Um flagrante raro entre a fotografia e a litografia...
Acima, a fotografia de D. Pedro II, datada de 1858, talvez de autoria do 
francês Victor Frond. Ao lado, o resultado litográfico, datado de 1861, feito 
pelo artista-litógrafo Alphonse Léon Noel, baseado nesta fotografia, que lhe 
foi entregue, possivelmente em Paris, por Frond.
Não pude deixar de aproveitar esta rara situação, em que temos a litografia e a fotografia que lhe serviu como base. Eu tinha que detalhar.
Alphonse Noël, Litho.
Victor Frond, photo.
Charles Bachelier1861
Convento de 
Santa Teresa, 
cuja primeira 
pedra, que deu 
início a sua 
construção, foi 
lançada em 24 de 
Junho de 1750. 
Igreja de Nossa 
Senhora da 
Glória, 
construída entre 
1714 e 1724, em 
substituição à
antiga Ermida, do 
ano de 1671.
Monumento mais, 
atualmente, como 
Arcos da Lapa. Já
foi designado 
corretamente 
como Arcos da 
Carioca, tratando-
se do aqueduto 
que canalizava 
águas das 
nascentes do Rio 
Carioca, vindas 
de Santa Teresa 
para o Largo da 
Carioca. Obra do 
início do século 
XVIII, iniciativa 
do Governador 
Aires de Saldanha 
e Albuquerque 
[1719-25].
Depois de 
concluído, em 
pouco tempo os 
encanamentos 
ficaram arruinados 
em conseqüência 
da falta de 
conservação. 
Autorizado pela 
cata régia de 1744, 
o Governador 
Gomes Freire de 
Andrade (Conde 
de Bobadela), 
tratou de 
reconstruir o 
aqueduto, ligando-
o ao morro de 
Santo Antonio por 
uma dupla arcaria 
de pedra e cal, com 
42 arcos. 
Mais uma gravura, 
elaborada para a 
obra do francês 
Victor Frond –
“Brazil pittoresco : 
álbum de vistas, 
panoramas, 
monumentos, 
costumes, etc., com 
retratos de Sua 
Majestade 
Imperador Dom 
Pedro II et Família 
Imperial” –
impressa em 1861. 
Esta litografia foi 
gravada por 
Bachelier. Há
possibilidades de 
ser o francês 
Charles-Claude 
Bachelier, pintor e 
também autor de 
alguns trabalhos 
litografados. 
Nasceu em Paris e 
participou de 
alguns Salões de 
Artes, entre 1834 e 
1852. 
Esta litografia, certamente foi tomada de uma fotografia, selecionada por Victor Frond, e entregue, em Paris, ao artista Bachelier.
Emile Desmaisons1861
Sua Alteza Imperial, a Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga 
de Bragança, Princesa Isabel, nascida em 29.07.1846, no 
Palácio da Boa Vista, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, e 
falecida em 14.11.1921, no Castelo d’Eu, França. 
«A Redentora», Princesa Imperial do Brasil. Princesa de
Orléans e condessa d’Eu pelo seu casamento. 
Sua Alteza Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina
Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nascida 
em 13.07.1847, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro, e 
falecida em 07.02.1871, em Viena, Áustria. 
Princesa do Brasil, dama da ordem de Santa Isabel, da 
ordem da Cruz Estrelada e da Ordem de Maria Luisa de 
Espanha. Duquesa da Saxônia. 
Mais duas gravuras elaboradas 
para a obra do francês Victor 
Frond – “Brazil pittoresco : 
álbum de vistas, panoramas, 
monumentos, costumes, etc., com 
retratos de Sua Majestade 
Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em 
1861. 
As fotografias que geraram estas 
litogravuras foram entregues, em 
Paris, ao artista francês Pierre-
Emile Desmaisons, conhecido 
litógrafo, discípulo de Guillon, de
Lethière e de Granger. 
Nascido a 19.12.1812, em Paris, e 
falecido em 02.1880, em 
Montlignon (Seine-et-Oise). Foi 
aluno da Escola de Belas-Artes, 
onde ingressou a 17.05.1827. 
Premiado nos salões de 1848, 
1861 e 1863.
Outra impressão da mesma 
litografia da Princesa Isabel. 
Embora o tempo tenha 
amarelado um pouco a imagem, 
percebe-se que houve uma 
coloração sobre este exemplar.
Não foi possível obter as 
fotografiasque deram origem 
àquelas duas gravuras; porém, 
certamente foram feitas na 
mesmo dia da fotografia acima, 
onde estão as duas mesmas 
princesas, com as mesmas 
roupas (c.1858)
Ernest Jaime1861
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
Outra gravura, elaborada para a obra do francês 
Victor Frond – “Brazil pittoresco : álbum de 
vistas, panoramas, monumentos, costumes, etc., 
com retratos de Sua Majestade Imperador Dom 
Pedro II et Família Imperial” – impressa em 
1861. 
Uma das diversas pranchas que forma um grande 
Panorama da Cidade do Rio de Janeiro, que vai 
desde a entrada da baía de Guanabara até a região 
da atual Praça Mauá (Cais do Porto). 
Esta prancha (Parte VI) foi executada pelo 
litógrafo francês Ernest Jaime, nascido cerca de 
1800 e falecido em 1884.
Esta fotografia foi 
feita cerca de 4 anos 
depois da primeira que 
serviu de base para a 
confecção daquelas 
gravuras do álbum de 
Vctor Frond, para as 
quais trabalharam 
cinco litógrafos. 
Ernest Jaime 
litografou as pranchas 
I e VI (no topo). 
A fotografia aqui 
estampada foi feita 
praticamente do 
mesmo ângulo da 
matriz das pranchas.
A litografia de 1861A fotografia de 1865
Jules Laurens1861
Aproveitando a sequência de gravuras tiradas 
da obra do francês Victor Frond – “Brazil 
pittoresco : álbum de vistas, panoramas, 
monumentos, costumes, etc., com retratos de 
Sua Majestade Imperador Dom Pedro II et
Família Imperial” – impressa em 1861, 
selecionei mais uma, que foge um pouco à
proposta temática do trabalho: a Cidade do 
Rio de Janeiro. 
No entanto, não poderia deixar de registrar 
pelo menos, uma das quase dez pranchas que 
foram dedicadas aos trabalhos na roça, em 
regiões da antiga Província do Rio de Janeiro, 
tais como: Vassouras, Campos e Quissamã.
As imagens estampadas, em quase nada 
diferem do que teria ocorrido nos chamados 
arredores da Cidade do Rio de Janeiro, como 
Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá e Campo 
Grande, entre outros, onde também se 
localizavam fazendas e engenhos de açúcar. 
Daí, a razão de estampar uma delas, pelo 
menos, com trabalhadores, na roça, socando 
um pilão, próximos à porta de um típico 
armazém de fazenda, não muito diferente, na 
sua tipologia, das senzalas construídas 
próximas da Casa-Grande.
Litogravura de Jules Joseph-Augustin Laurens que, 
possivelmente, teve por base uma fotografia enviada por 
Victor Frond. 
Jules Laurens nasceu a 26.07.1825, em Carpentras (Vaucluse), 
França, e faleceu em 1901. Litógrafo, pintor e gravador. 
Aluno de seu irmão, o pintor J.-B. Laurens. Entrou para a 
Escola de Belas Artes a 03.04.1844, onde foi premiado 
diversas vezes, tanto na pintura, como na litogravura.
Trabalhadores na Roça
Louis Jacottet1861
Panorama do Rio de Janeiro tomado da Ilha das Cobras.
Mais uma prancha do grande Panorama 
do Rio de Janeiro (ver Ernest Jaime, 
dois quadros antes), elaborada para a 
obra do francês Victor Frond – “Brazil 
pittoresco : álbum de vistas, panoramas, 
monumentos, costumes, etc., com 
retratos de Sua Majestade Imperador 
Dom Pedro II et Família Imperial” –
impressa em 1861.
No centro da gravura, a parte lateral do 
Mosteiro de São Bento com as torres de 
sua Igreja. Em 1589, chegam ao Rio de 
Janeiro os frades beneditinos, que 
receberam, no ano seguinte, doação de 
terras, para nelas se instalarem. Os 
beneditinos iniciaram a construção do 
seu Mosteiro e, no ano de 1633, na 
abadia de frei Miguel do Desterro, 
iniciaram a obra de construção de sua 
grande igreja, que ficou concluída em 
1641 ou 1642.
Litogravura de Louis Julien Jacottet que, possivelmente, teve por base uma 
fotografia enviada por Victor Frond. Louis Jacottet, pintor e gravador, 
nasceu em 1806, em Paris. Tinha ateliê na rua Bellefond 28. Participou de 
alguns salões de belas artes, em Paris, a partir de 1827.
Esta não foi a fotografia que deu base 
para a execução da litografia de 
Jacottet; no entanto, para ajudar na 
comparação entre a imagem 
fotografada e o seu resultado 
litografado, achei que seria 
interessante estampá-la. 
Trata-se de uma fotografia feita vinte 
anos depois (1880), do mesmo local da 
original, então desaparecida, de autoria 
do fotógrafo suíço George Leuzinger.
Victor Frond1861
O Rio de Janeiro de Victor Frond
BRAZIL PITTORESCO. 
Álbum de vistas, panoramas, monumentos, 
costumes, etc., com retratos de Sua Majestade 
Imperador Dom Pedro II et Família Imperial, 
photographados por 
VICTOR FROND. 
Finalmente, o famoso álbum do 
fotógrafo francês Victor Frond – “Brazil 
pittoresco” – impresso em Paris, por
Imprimeur-Lithographe Lemercier, a 
melhor da época. 1 porta-fólio (75 
gravuras : litografia, preto e branco : 23 
x 32cm a 43 x 55cm), com diversas 
pranchas da Cidade do Rio de Janeiro, 
algumas delas já descritas nos quadros 
anteriores. 
Além das estampas dedicadas à Família 
Imperial, à Cidade e à Província do Rio 
de Janeiro (Campos, Paraíba do Sul, 
Petrópolis, São Fidélis e Vassouras), 
também gravou imagens da Bahia e 
Minas Gerais. Em outro álbum, Frond 
dedica-se a retratar o Espírito Santo.
Jean-Victor Frond nasceu a 01.11.1821, 
em Montfaucon, França, e faleceu a 
16.01.1881, em Varredes, França. 
Segundo Affonso d'E. Taunay, Victor
Frond é sócio do litógrafo Sisson 
(citado nesta Parte V). Teria chegado ao 
Brasil por volta de 1857, tendo sido o 
primeiro fotógrafo a retratar escravos 
em ambiente natural nas fazendas do 
Estado do Rio de Janeiro. 
Frond foi o primeiro autor a publicar o 
primeiro livro de fotografias realizado 
na América Latina - Brésil Pittoresque. 
Convidou o escritor Charles Ribeyrolles
para ser o responsável pelo texto, 
enquanto ele realiza as fotografias que, 
mais tarde, se transformariam nas 
famosas litografias do livro. 
Aqueduto: Foto - Victor Frond; Gravura – Bachelier.
Pão de Açúcar: Foto - Victor Frond; Gravura – Sabatier.
Glória: Foto - Victor Frond; Gravura – Ernest Jaime.
Santa Casa: Foto - Victor Frond; Gravura – L-J. Jacottet.
Lithographados 
PELOS PRIMEIROS ARTISTAS DE PARIS
Alphonse Léon Noël (1807-1884) – uma gravura 
A. (Alexandre) Duruy (?-antes 1881) – duas gravuras 
Bachelier – quatro gravuras 
Champagne – quatro gravuras 
(André-Amédée?) Charpentier – três gravuras 
Emilien Desmaisons (1812-1880) – duas gravuras 
Ernest Jaime (c.1800-1884) – seis gravuras 
Eugène Ciceri (1813-1890) – cinco gravuras 
Frédéric Sorrieu (1807-) – quatro gravuras 
Hubert Clerget (1818-1899) – quatro gravuras 
Jean-Louis Tirpenne (1801-1878) – três gravuras 
Jules-Joseph-Augustin Laurens (1825-1901) – duas gravuras
Laurent Deroy (1797-1886) – uma gravura 
Louis Aubrun – cinco gravuras 
Louis LeBreton (1818-1866) – uma gravura 
Louis-Julien Jacottet (1806-1880) – quatorze gravuras
Michele Fanoli (1807-1876) – uma gravura 
Philippe Benoist (1813-1905) – dez gravuras 
León Jean Baptiste Sabatier (?-1887) – três gravuras
Hospício D. Pedro: Foto - Victor Frond; Gravura – Bachelier. Praça XV: Foto - Victor Frond; Gravura – L. Aubrun.
Porto e Candelária: Foto - Victor Frond; Gravura – Phillipe Benoist. Mosteiro de São Bento: Foto - Victor Frond; Gravura – Jacottet.
“Jean-Victor Frond. Fotógrafo. De 
nacionalidade francesa, possui 
estúdio no Rio de Janeiro (RJ) entre 
1858 e 1862. É o primeiro fotógrafo 
aqui instalado a conceber um projeto 
de longo fôlego, destinado a 
documentar a terra brasileira até a 
mais remota província. Não consegue 
realizar completamente seu intento, 
mas torna-se no entanto, em 1859, o 
autor do primeiro livro de fotografia 
realizado na América Latina, Brésil 
Pittoresque [Brazil pittoresco], com 
texto de Charles Ribeyrolles. Nesta 
obra, apresenta pela primeira vez um 
registro fotográfico do trabalho 
escravoe da vida rural no país; e 
define os paradigmas da fotografia 
de paisagem no Rio de Janeiro, 
popularizando temas como o Pão de 
Açúcar, os Arcos da Carioca e o 
outeiro da Glória.”
(Gilberto Ferrez)
Edmond Pâris1863
Dematage du Bayard à Rio 19 Mai 1863
Retirada dos mastros do navio no Rio de Janeiro. Desenho, mina de chumbo, 4,0 x 21,0 cm, do artista 
francês Edmond Paris, sobre quem pouco se sabe. 
Jules Le Chevrel1864c
Princesa Isabel
Retrato de Sua Alteza Imperial, a 
Princesa Dona Isabel Cristina
Leopoldina Augusta Micaela Gabriela 
Rafaela Gonzaga de Bragança (1846-
1921), Princesa Isabel, em trajes de 
gala. Estima-se que este retrato seja da 
época logo posterior a sua maioridade 
(1864), quando ela se casou com o 
Conde de Eu, Sua Alteza Real o 
Príncipe Luís Felipe Maria Fernando 
Gastão d'Orléans (1842-1922). 
Quadro do artista francês Jules Le 
Chevrel, nascido cerca de 1810, na 
França, e falecido em 1872, no Rio de 
Janeiro. Pintor, desenhista, retratista e 
aquarelista. Aluno da École des Beaux 
Arts de Paris, onde recebeu várias 
premiações. Estabelecido, no Rio de 
Janeiro, por volta de 1845, onde foi 
pintor da corte de D. Pedro II. Foi 
professor na Academia Imperial de 
Belas Artes, no Rio de Janeiro, na 
cadeira de Desenho (1864) e, depois, 
na de Pintura Histórica (1868).
Anônimo 1865
Les Portuguais demeurèrent maitres de la baie, et 
fondèrent la ville de Rio-de-Janeiro
Os Portugueses fundando a Vila do Rio de Janeiro em 1565, 
mostrando a entrada da baía de Guanabara, com destaque para o 
Pão de Açúcar (à direita). 
Desenho anônimo, elaborado trezentos anos depois da 
fundação: prancha número 31, da obra L'Empire du Brésil -
souvenirs de voyage – 1865, de J-J.E. Roy - Ouvrage
patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service 
commun de la documentation Université des Antilles et de la 
Guyane.
Henri Vinet1866c
Urca – Hospício de D. Pedro II
Vista dos fundos do antigo Hospício de D. Pedro II, criado pelo Decreto de 18 de julho de 1841. Inaugurou-se este prédio, a 30 
de novembro de 1852, começando a receber doentes mentais em 8 de dezembro do mesmo ano. Edifício de autoria dos 
arquitetos Domingos Monteiro, José Maria Jacinto Rebêlo e Joaquim Cândido Guillobel. Atualmente, o edifício do antigo 
Hospício é ocupado por um dos estabelecimentos de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
Dedo de Deus Hospício Praia da Cidade 
(hoje Iate Clube)
Chácara do Vigário Geral 
(hoje Torre do Rio Sul)
Niterói
Pão de Açúcar
Capela 
da 
Reitoria
Capela
1866
HojeÓleo sobre tela, 122 x 159 cm, do 
artista francês Henri Nicolas
Vinet, nascido a 09.09.1817, em 
Paris, França, e falecido em 
15.03.1876, em Niterói, Estado 
do Rio de Janeiro. Paisagista, 
amigo e discípulo do pintor Jean-
Baptiste Camille Corot, na École 
des Beaux-Arts de Paris.
Participou da escola de Barbizon 
onde se formaram muitos dos 
famosos paisagistas que 
iniciaram, na França, o hábito da 
pintura ao ar livre. Entre 1841 e 
1849, participou das exposições 
do Salon de Paris. 
Viajou para o Brasil em 1856, 
estabelecendo-se, inicialmente, 
no Rio de Janeiro. Participou, por 
treze vezes, das Exposições 
Gerais de Belas Artes, no Rio de 
Janeiro, entre 1859 e 1879. No 
entanto, mesmo estabelecido no 
Rio de Janeiro, fez sua última 
participação no Salon de Paris, 
em 1867, apresentando uma tela 
pintada no Brasil: “Bananiers 
aux environs de Rio-de-Janeiro”.
Em 1872, mudou-se para Niterói. 
Participou das Exposições Gerais 
da Academia de Belas Artes 
entre 1859 e 1879. Foi um dos 
pioneiros da pintura au plein air
no Brasil.
Vinet parece estar no alto do Caminho (Ladeira) do Leme, logradouro que há muito já existia (Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).
Édouard Viénot1868
Mais um retrato da Princesa 
Isabel Cristina Leopoldina 
Augusta Micaela Gabriela 
Rafaela Gonzaga de 
Bragança (1846-1921). 
Viénot foi discípulo de Guérin
e de Hersent, entrando para a 
École des Beaux-Arts de Paris, 
a 04.10.1822. Estabelecido na 
Rue de la Victoire, 92. 
Quadro de autoria do pintor 
francês Édouard Viénot, 
nascido a 13.09.1804, em 
Fontainebleau (Seine-le-
Marne)
Entre 1831 e 1848 e entre 
1855 e 1870, participou de 
vinte e uma exposições do 
Salon de Paris, na sua 
maior parte com retratos de 
nobres.
(Acervo do Museu Imperial de Petrópolis).
Thegande1869
Monumento a Pedro I (Praça Tiradentes)
Monumento inaugurado em 30.03.1862. 
Situado, na Praça Tiradentes, no centro do Rio 
de Janeiro, foi o primeiro monumento instalado 
em uma rua pública. É hoje a mais antiga 
estátua do Rio de Janeiro.
HISTÓRICO
Em 26 de Junho de 1855, na Academia de Belas 
Artes, foram expostas as maquetes e desenhos de 
35 artistas, que se apresentaram como candidatos 
na elaboração da estátua de D. Pedro I.
Venceu o concurso o projeto n.º 28, com o 
pseudônimo de “Independência ou Morte”, de 
autoria do brasileiro João Maximiano Mafra. Em 
terceiro lugar, ficou o escultor francês Louis
Rochet. 
Em 1856, foi firmado contrato para a execução da 
obra de Mafra com o concorrente francês, Rochet.
Houve contestação de Mafra.
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) -
Louis Rochet, 1857
Estátua equestre de Pedro I (Praça Tiradentes) -
1906
HISTÓRICO
“Importante frisar que o estatuário francês, Louis
Rochet propôs algumas modificações no projeto 
do monumento, principalmente a modificação do 
pedestal, que era em forma retangular, passando 
para octogonal e também representou D. Pedro I 
segurando o auto da independência, ao invés do 
chapéu conforme desenho de Mafra. 
Em 19 de outubro de 1861, chegava da França, 
no navio “Reine du Monde”, o monumento, e, a 
17 de novembro, Louis Rochet. 
Em 1.º de janeiro de 1862, era lançada a pedra 
fundamental e já estava marcada a data da 
inauguração do monumento para 25 de março do 
mesmo ano.” (Sergio A. Fridman)
FOTOGRAFIA HISTÓRICA
Duas importantíssimas fotografias feitas no 
mesmo ano da inauguração da Estátua Equestre
de D. Pedro I (1862), na Praça da Constituição, 
hoje, Praça Tiradentes.
Havia pouco que se concluíra a colocação do 
monumento. Na foto da direita, podemos ver 
erguido um Arco do Triunfo, construído 
justamente para a festa de inauguração da 
Estátua.
“O monumento está cercado por um 
majestoso gradil de ferro em forma 
octogonal que, artisticamente entre
circulos e alternadamente, encontra-
se ora a coroa imperial ora a legenda 
D. Pedro I, em letras de ouro, em 
cada ângulo do gradil encontra-se 
uma coluna tendo no seu topo um 
lampião de gás e uma coroa. O gradil 
não existia quando o monumento foi 
inaugurado, pois só em 1865 foi 
colocado. Nas colunas acima 
referidas, estão registradas diversas 
datas comemorativas.”
O monumento tem 15,70m de altura. 
O peso total do bronze é de 55 
toneladas, sendo: 28 toneladas, o 
pedestal; 12 toneladas, a estátua 
eqüestre; 10 toneladas os dois 
grandes grupos de alegorias e 5 
toneladas os dois pequenos grupos de 
alegorias.
Nas suas faces principais, abaixo da 
estátua de D. Pedro I, encontram-se 
quatro alegorias que simbolizam os 
rios Amazonas, Paraná, Madeira e 
São Francisco.
MAQUETE HISTÓRICA
Na esquerda, maquete original da alegoria – RIO SÃO 
FRANCISCO – do Monumento de D. Pedro I, na Praça Tiradentes. 
Esta peça, executada pelo escultor Rochet e seu discípulo Rodin, 
achava-se no Museu do Trocadero, em Paris, França, e foi vendida 
pelo Governo Francês por ocasião da demolição do referido 
Museu. No Rio de Janeiro, pertenceu à coleção particular de 
Djalma Fonseca Hermes, considerado um dos grandes 
colecionadores cariocas e brasileiros de sua época. Djalma a 
colocou em leilão em 1941. 
À direita, o resultado final da escultura - um índio sentado, com 
um tamanduá bandeira e uma capivara -, que fica no pedestal do
munumento.
MAQUETE HISTÓRICA
Outra maquete histórica, original da alegoria – RIO PARANÁ –
do Monumentode D. Pedro I, na Praça Tiradentes. Esta peça, 
executada pelo mesmo escultor Rochet e seu discípulo Rodin, 
também esteve no Museu do Trocadero, em Paris, França, e foi 
vendida quando da demolição do Museu. Pertenceu ao mesmo 
colecionador, Djalma Fonseca Hermes, que a colocou em leilão 
em 1941. 
À direita, o resultado final da escultura, representada por um índio, 
segurando uma flecha, por uma índia, tocando maracá, por uma 
anta, um tatu e duas grandes aves. Fica no pedestal do monumento.
Perspectiva da Praça Tiradentes, em 1869 (então Praça da Constituição, antigo Campo dos Ciganos), segundo gravura do 
artista francês Thegande, sobre quem nada se sabe.
Place de la Constitution, à Rio.
Gravura de Thegande, datada de 1869.
Fotografia de George Leuzinger, datada de cerca de 1866, e 
que, certamente, foi a base da gravura de Thegande.
Adolphe Potemont 1870
Embarcação nos fundos da baia de Guanabara
Óleo sobre tela do artista francês Adolphe Theodore Jules Martial Potemont, nascido a 10.02.1828, em Paris, França, e 
falecido em 1883. Pintor de paisagens e ilustrador. Cursou a École des Beaux-Arts de Paris, tendo sido aluno de Cogniet, 
Félix Brissot de Marville. Participou dos salões de Paris, entre 1846 e 1882. Participou da Exposição Universal de 1867 e 
de 1878. Medalha no salão de 1869, e Medalha de 2.ª Classe no salão de 1876. Tinha ateliê na rue Saint-Georges, 60. Teria 
estado no Rio de Janeiro, em 1870, o único ano em que não participou dos salões franceses na década de 70 do século XIX.
(Acervo do Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ)
Auguste Glaziou1870c
Planta do Passeio Público depois da reforma radical de 1862. 
Desenho atribuído ao autor da reforma -Glaziou
SÉCULO XVIII
O primeiro projeto de criação do 
Passeio Público vem do século XVIII. 
O Vice-Rei do Brasil, D. Luiz de 
Vasconcelos e Souza, querendo dar 
fim a infecta lagoa que existiu no 
mesmo local, foco de muitas doenças, 
encomendou ao Mestre Valentim da 
Fonseca e Silva (1745c-1813) o seu 
aterramento e um projeto paisagístico 
para ser erguido em seu lugar. 
Terminado os trabalhos preliminares 
de aterro e nivelamento da área 
recuperada, começou Valentim o 
projeto urbanístico e paisagístico do 
novo parque. 
No fim de quatro anos de trabalho, o 
Passeio foi inaugurado em 1783.
SÉCULO XIX
Com o passar dos anos, sem a devida 
atenção das autoridades, foi o Passeio 
Público abandonado, ficando em 
ruínas. Deixando de servir como 
recreio ao público, pelo estado 
lastimável em que se encontrava, o 
governo contratou, com Francisco
Fialho, a transformação do jardim, 
dando-lhe um aspecto pitoresco e 
agradável. 
Fechado em 23.01.1861, começaram 
as obras sob a direção do botânico e 
paisagista francês Auguste Glaziou
(1833-1897). Foi franqueado ao 
público, a pedido do Imperador, a 
07.09.1861, setenta e oito anos depois 
da obra do Mestre Valentim. 
VALENTIM
Valentim foi o autor do desenho do primeiro 
jardim e de todos os objetos que o 
ornamentam: o menino, os jacarés, o coqueiro, 
os passarinhos, as estátuas, etc.
GLAZIOU
Com Glaziou substituiu-se o antigo muro que 
o cercava por um gradil de ferro. Novos 
elementos foram construídos: o bistrô, a casa 
do administrador, a fonte, o lago, etc.
Pavilhão e Belvedere 
(demolidos)
Pavilhão e Belvedere 
(demolidos)
Fonte dos Jacarés (existe)
Pirâmides e lago 
(existem)
Casa do diretor - Glaziou 
(demolida)
Café-concerto (demolido)
Ponte sobre o lago 
(existe)
Lago e ilhotas
Lago e 
vegetação
Os grandes Mestres.
Portal (existe)
Todas as imagens 
datam da época 
da inauguração 
do Passeio (1861-
1862)
O Passeio 
Público passou 
por uma recente 
reforma no ano 
de 2004.
Emile Cagniart 1872
Panoramica do Rio de Janeiro em 1872
Pintura (óleo sobre tela) do artista francês Emile Cagniart, nascido a 
23.05.1851, em Paris, França, e falecido a 14.02.1911. Estudou na
École de Beaux-Arts, em Lyon, com Pierre-Désiré Guillemet (1827-
1908). Sua primeira exposição, no Salão de Paris, aconteceu em 1877. 
Em 1900, Cagniart foi homenageado com sua nomeação na qualidade 
de membro do Comitê do Salão de Paris.
Y. V.1881
Le Palais Impérial à Rio-Janeiro
Perspectiva de parte da Praça XV, baseado na gravura de Y. V., sobre quem nada se sabe (Coleção Cau Barata).
Rua Dom Manuel
Paço Imperial
Casa dos Teles 
(Arco)
Praça Dom Pedro II 
(hoje, Praça XV)
Rua do Mercado Mercado 
Municipal
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Jules Ballá1882
Baía do Rio de Janeiro
(Praia da Glória)
Água forte colorida (acervo da Fundação Raymundo Castro Maia), do artista francês Jules Balá, natural da França 
(segundo os estudiosos brasileiros), ou natural do Rio de Janeiro (segundo os estudiosos franceses). O certo é que estudou 
na França, onde foi aluno de Signol e de Cabanel. Pintor. Na França, teve ateliê no Boulevard Maillot 46, em Neuilly-sur-
Seine. Participou dos salões de artes de Paris, em 1869 e 1870. Vivia no Rio de Janeiro na década de 80 do século XIX. 
Fotografia feita dez anos depois (c.1893), de Juan Gutierrez, 
mostrando o mesmo casario do quadro de Ballá.
Th. Wartel1890
Palácio de São Cristóvão
Estampa do Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, impressa em Lille, França, por Th. Wartel, entre 1890 e 1920.
Henri Meyer1891
DOM PEDRO, EMPEREUR DU BRESIL SUR SON LIT DE 
MORT – 1891 – Julienne (éditeur)
O Imperador D. Pedro II no seu leito de morte - Desenho de Henri 
Meyer, nascido em 1844, em Mulhouse, e falecido, em 1899, em Paris. 
Impresso no “Le Journal illustré”, de 1891. Ilustrador francês, autor 
das ilustrações dos romances de Julio Verne, e de numerosas 
ilustrações do Petit Journal.
Outros desenhos de HenrI Meyer
O desenho de Henri 
Meyer foi baseado na fotografia do francês Paul Nadar, nascido em 
1820, em Paris, onde faleceu em 1910. Nadar foi o responsável por esta 
fotografia histórica do Imperador D. Pedro II sobre o seu leito de morte. 
O Imperador faleceu a 05.12.1891, em Paris, França.
Fotografia original de Paul Nadar
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação, animação, tratamento das imagens e texto: Cau Barata.
29.8.2009 – 1.1.2010.
FIM DA QUINTA E ÚLTIMA PARTE
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte V
O RIO DE JANEIRO
Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
Pintores, Litógrafos e Gravadores.
Desde a primeira parte deste trabalho, informei tratar-se de artistas franceses que eternizaram gente e paisagens 
do Rio de Janeiro entre 1546 e 1886. No entanto, no decorrer da montagem dos slides-shows, fui encontrando 
novos artistas, que foram anexados nas partes anteriores e, nesta última, acabei dispensando a gravura de 1886, e 
acrescentei outra, que fecha o trabalho, datada de 1891:
O Imperador Dom Pedro II em seu leito de morte.
É um término bastante simbólico. Embora eu não trilhe pelos caminhos da Monarquia, pertencendo a uma família 
declaradamente Republicana, desde o período imperial, não pude deixar de fechar este estudo do “olhar francês”
com esta magnífica e histórica imagem do Imperador Dom Pedro II que, certamente, representa o fim de uma era 
de Impérios, Reinos, Vice-Reinos e Colônias. 
Em 1888, o fim da nefasta escravidão; em 1889, a entrada de um novo regime e, em 1891, a morte de um grande 
brasileiro, como se um golpe final fosse definitivamente dado a todo um passado de contos de fadas, príncipes e 
princesas, e um séquito de vassalos enobrecidos com títulos de duques, marqueses, condes, viscondes e barões. 
Tudo isso é história.
Agradecimentos aos grandes amigos: Cel. Carlos Alberto Paiva e Vera Maria [von Paumgartten] Tinoco de Paiva
CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT
De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I - Enviado em 18.11.2008.
8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II - Enviado em 20.11.2008.
9. 2008- 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III - Enviado em 08.12.2008.
6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007 - Enviado em 30.10.2007.
10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I - Enviado em 28.10.2008.
11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II - Enviado em 10.11.2008.
1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“ (de 2003) - Reenviado em 27.11.2008.
12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905) - Enviado em 20.12.2008.
4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856) - Enviado em 26.01.2006.
13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898) - Enviado em 12.02.2009.
14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica - Enviado em 25.03.2009.
15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I) - Enviado em 14.06.2009.
3. 2005 – A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005 (de 2005) - Reenviado em 02.12.2008.
5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março) - Enviado em 26.07.2006.
2. 2005 – E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro - Enviado em 09.12.2005.
16. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte II) - Enviado em 08.07.2009.
17. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte III) - Enviado em 27.09.2009.
18. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte IV) - Enviado em 13.10.2009.
19. 2010 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte V) - Enviado em 01.01.2010.
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE I
Jean Cousin – 1551
André Thevet –1556
Jean de Lery – 1557
Jacques de Vau de Claye – 1579
Anônimo – 1602
François Froger – 1695
Jean Massé – 1713
Anônimo – 1717 (c)
Anônimo – 1731
François Moyen – 1744
Leveux – 1757
Jean-Joseph Maillet –1807
Louis de La Rochette – 1810
Baron de Coubertin – 1816
Charles Cochelet – 1816
Conde de Clarac – 1816
Nicolas A. Taunay – 1816
Jean-Baptiste Debret – 1816
Grandjean Montigny – 1816
PARTE II
Charles Laborde – 1817
Jules A. Vautier –1817
J. Alphonse Pellion – 1817
Hippolyte Taunay – 1817
Adrien Taunay – 1819
Arnaud Julien Pallière – 1819
Nicolas E. Maurin - 1820-1821
Aymar M. J. Gestas – 1822
Jean Dessaulx – 1822
Bovinet & Reville – 1822 (c)
E. Aubert – 1822 (c)
Jean-Nicolas Rouge – 1822
Jacques Arago – 1825
August Berard – 1825 (c)
Edouard P. Riviére – 1826
Eugene La Michellerie – 1826
Félix Taunay – 1828
Langlumé – 1828
Jean Julien Deltil – 1829
PARTE II
Jean B. Aubry-Lecomte – 1831
François Meuret – 1832
Paul Tassaert – 1833 (c)
Barthelemy Lauvergne – 1835
Charles Étienne Motte – 1835
Gabriel Duperré – 1835
Godefroy Engelmann – 1835
Isidore Deroy – 1835
Jules Alex. Monthelier – 1835
Louis J. Villeneuve – 1835
Victor Adam – 1835
Alexis Victor Joly – 1836 (c)
PARTE III
Alphonse Boilly – 1836
Guillaume Fréderic Ronmy –1836
Jules Boilly – 1836
Noél-Aimé Pissis – 1836
Nicolas Marie Joseph Chapuy – 1836
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE III
Anônimo – 1837
Edmond Bigot La Touanne – 1837
Louis Philippe Bichebois – 1837
Léon Jean Baptiste Sabatier – 1837
Charles Lalaisse – 1838
Jean-Baptiste Dürand-Brager – 1838
Fleury – 1838
Louis Jules Arnout – 1839
Thierry Frères – 1839
Adolphe D´Hastrel Rivedoux – 1840
Jean-Baptiste Arnout – 1840
Ferdinand Perrot – 1840
Jules-Marie Vincent de Sinety – 1841
Ph. Blanchard – 1841
Theodore Ménard – 1841
Jean-Joseph Bilfeldt – 1841c
Théodore Alphonse Galot – 1842
Aumont – 1843
Ambroise-Louis Garneray – 1843
PARTE IV
Alphonse Farcy – 1854
Iluchar Desmons – 1854
Louis Aubrun – 1854
Michel Charles Fichot – 1854
Paul de Saint-Martin – 1855
Antoine Auguste Fremy – 1857
Félix Thorigny – 1858
François Pierdon – 1858
Charles Maurand – 1858
Edouard Riou – 1858
Adolphe Gusmand – 1858
François-Auguste Biard – 1858
J. Facnion – 1858
Félix-Jean Gauchard – 1858
Lanier (?) – 1858
P. – 1858
François Auguste Trichon – 1858
Léon Louis Chapon - 1858
PARTE III
François d´Orléans Joinville – 1843
Adolphe J.-Baptiste Bayot – 1844c
Théodore Auguste Fisquet – 1844c
François-René Moreaux – 1845
Louis Auguste Moreaux – 1845
J. Le Breton – 1845
PARTE IV
Jean A. Théodore de Gudin – 1845
Joseph Alfred Martinet – 1846
Raymond Quinsac Monvoisin – 1847
Sébastien Charles Giraud – 1847
Charles J. Martin – 1848c
Louis Auguste Le Breton – 1849c
Villiers de L´Isle-Adam – 1850
Eugène Cicéri – 1852
Philippe Benoist – 1852
Adolphe Rouargue – 1853
Jean Charles Marie Expilly – 1853
RELAÇÃO DOS ARTISTAS TRATADOS NAS CINCO PARTES
PARTE V
Alfred Sargent – 1858
J. Quartley – 1858
Sébastien Auguste Sisson – 1860
Alphonse-Léon Noel – 1861
Charles-Claude Bachelier – 1861
Emile Desmaisons – 1861
Ernest Jaime – 1861
Jules J.-Augustin Laurens – 1861
PARTE V
Louis Julien Jacottet – 1861
Victor Frond – 1861
Edmond Pâris – 1863
Jules Le Chevrel –1864c
Anônimo – 1865
Henri Nicolas Vinet – 1866c
Édouard Viénot – 1868
Thegand – 1869
PARTE V
Adolphe Theodore Potemont – 1870
Auguste Glaziou – 1870c
Emile Cagniart – 1872
Y. V. – 1881
Jules Ballá –1882
Th. Wartel – 1890
Henri Meyer – 1891
Total de 132 artistas.

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