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ISBN 978-85-16-11106-9 9 7 8 8 5 1 6 1 1 1 0 6 9 C o m p o ne nt e cu rr ic ul ar : C iê nc ia s C IÊ N C IA S 5 o an o Karina Pessôa Leonel Favalli CIÊNCIAS Novo Pitanguá 5o ano g19_5pmc_capa_prof.indd 1 1/30/18 4:20 PM 1a edição São Paulo, 2017 MANUAL DO PROFESSOR Ensino Fundamental • Anos Iniciais 5o ano Componente curricular: Ciências CIÊNCIAS Karina Pessôa Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Autora de livros didáticos para o ensino básico. Leonel Favalli Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autor de livros didáticos para o ensino básico. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 1 1/30/18 8:05 PM 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências : manual do professor / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11211 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Shirley Gomes Revisão: Deborah Stafussi, Karina Novais, Lilian Vismari, Luciane Gomide, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 2 1/30/18 8:05 PM O conhecimento de Ciências é essencial para a formação de cidadãos com uma postura participativa na sociedade, capazes de interagir de forma crítica e consciente. Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos são agentes participativos do processo de aprendizagem. Durante o desenvolvimento dos conteúdos, procurou-se estabelecer relações entre os assuntos e as situações cotidianas dos alunos, respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade. Diante dessas perspectivas do ensino de Ciências, o professor deixa de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, orientando os alunos na construção de seus conhecimentos. Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção. APRESENTAÇÃO 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 3 1/30/18 8:05 PM SUMÁRIO Conhecendo a coleção ............... V Estrutura da coleção ........................................................ V Estrutura do livro do aluno ............................................. V Estrutura do Manual do professor ..............VIII A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ........ X A estrutura da BNCC ..........................................................X Competências da BNCC ...................................................... XI Competências gerais .............................................................XII Competências específicas de Ciências da Natureza................................................XIII Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC ...........................................................XIII Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC .............................XIV O trabalho com os Temas contemporâneos ................................................................. XV Relações entre as disciplinas ............................XVI A prática docente ..................XVII Procedimentos de pesquisa ................XVIII Definição do tema ............................................................ XVIII Objetivo da pesquisa................................................... XVIII Cronograma ...................................................................................... XIX Coleta de informações ................................................... XIX Análise das informações ............................................. XIX Produção ............................................................................................... XIX Divulgação .............................................................................................XX Espaços não formais de aprendizagem .................................................................XX Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem ..................................................................... XXI A tecnologia como ferramenta pedagógica ...................................................................................XXI Competência leitora ..............................................XXII Avaliação ................................ XXIV Três etapas avaliativas ................................. XXIV Avaliação inicial ou diagnóstica ................XXIV Avaliação formativa .....................................................XXIV Avaliação somatória ....................................................XXIV Fichas de avaliação e autoavaliação................................................................XXV O ensino de Ciências ...........XXVI Fundamentos teórico-metodológicos ................................ XXVI Proposta pedagógica da coleção ............XXVI Problematização .............................XXIX Observação ....................................XXIX Atividades de experimentação investigativa ....................................XXX Trabalho em grupo .........................XXX Distribuição dos conteúdos de Ciências ........ XXXI Bibliografia ...........................XXXII 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 4 1/30/18 8:05 PM 113 g19_5pmc_lt_u3_p112a119.indd 113 27/01/18 2:00 PM 112 O ser humano e os materiais Que coragem saltar de bungee jump! Esse é um salto de uma grande altura em que a pessoa que salta é amarrada nos tornozelos, na cintura ou em outra parte do corpo por uma corda elástica. 1. Que características devem ter os materiais de segurança para a prática do bungeejump? 2. No salto de bungee jump, a pessoa se joga e fica em um movimento de sobe e desce por um tempo. Qual propriedade você acha que a corda do bungee jump tem para que isso ocorra? 3. Cite outras propriedades dos materiais que você conhece. CONECTANDO IDEIAS Pessoa saltando de bungee jump. V IT A LI I N E S T E R C H U K /S H U T T E R S T O C K g19_5pmc_lt_u3_p112a119.indd 112 27/01/18 2:00 PM V Páginas de abertura As duas páginas espelhadas de abertura apresentam uma imagem, um pequeno texto e questões no boxe Conectando ideias, que abrem espaço para que se inicie a abordagem dos conteúdos da unidade. As questões têm como objetivo levar o aluno a refletir sobre a situação apresentada na imagem, explorar seus conhecimentos prévios acerca dos conteúdos e aproximar o assunto da realidade da criança. Conhecendo a coleção Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Funda- mental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um deles dividido em quatro unidades que, por sua vez, são subdivididas em temas. As unidades se iniciam com duas páginas de abertura que apresentam uma imagem e algumas questões, com o objetivo de levar os alunos a realizarem reflexões iniciais sobre o tema abordado. As páginas de conteúdos, as seções especiais e as atividades apresentam imagens, tabelas, quadros e outros tipos de recursos que favorecem a compreensão dos assuntos estudados e contribuem para o desenvolvimento de um olhar crítico para os temas. Estrutura da coleção Estrutura do livro do aluno Conteúdo Em cada tema, os conteúdos se iniciam, preferencialmente, com debates ou situações contextualizadas. Os recursos e as atividades sugeridos ao longo das unidades procuram abordar assuntos relacionados ao cotidiano dos alunos, permitindo a eles formular trocar ideias e estabelecer relações entre os conhecimentos científicos e seu cotidiano. Em vários momentos ao longo da leitura dos textos, os alunos são estimulados a expressarem seus conhecimentos prévios, de modo a incentivá-los a participar ativamente do processo de aprendizagem. Boxe complementar Apresenta informações complementares e curiosidades a respeito dos assuntos tratados no conteúdo, despertando o interesse do aluno e contribuindo para a complementação dos conteúdos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 5 1/30/18 8:05 PM 77 1. O que aconteceu com a água da vasilha? 2. Qual era o aspecto da água encontrada no interior do copo de vidro? 3. Por quais mudanças de estado físico a água passou durante essa atividade? 4. Escreva, com suas palavras, como ocorreram as mudanças de estado físico da água que você citou na questão acima. 5. Por que é preciso utilizar o filme de PVC para vedar a vasilha plástica? 6. O que você concluiu com a realização dessa atividade? REGISTRE O QUE OBSERVOU E Coloque a pequena rocha sobre o centro do filme de PVC, para que se forme uma curvatura para baixo. Realize essa atividade em um dia ensolarado. Fique exposto à luz solar somente o tempo necessário para a realização da atividade. Para isso, use protetor solar. F Coloque a vasilha em um local que recebe luz solar diretamente. Deixea nesse local por aproximadamente três horas. G Após três horas, remova o filme de PVC e observe os resultados, anotandoos no caderno. Imagem referente à etapa E. JO S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p068a077.indd 77 1/27/18 11:35 AM INVESTIGAR E COMPARTILHAR 76 •vasilha transparente •copo de vidro pequeno •copo com água MATERIAIS •O que acontece com a água de um copo que permanece algumas horas em um local que recebe luz solar diretamente? A D Adicione algumas gotas de corante alimentício no copo com água. Vede bem a vasilha com o filme de PVC, sem esticálo muito, prendendoo com o elástico. Despeje a água contendo corante dentro da vasilha transparente, ao redor do copo de vidro. B C Coloque o copo de vidro no centro da vasilha transparente. Tenha cuidado ao manusear o copo de vidro. O copo utilizado deverá ter altura inferior à da vasilha. Imagem referente à etapa D. •corante alimentício •filme de PVC •elástico •pequena rocha Imagem referente às etapas B e C. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p068a077.indd 76 1/27/18 11:35 AM 57 Vamos colocar essas dicas em prática e montar um livro de receitas que o au- xiliarão a manter uma alimentação saudável. Pesquise receitas que apresentem variedade de ingredientes e proporcionem uma alimentação balanceada. Associe as receitas às principais refeições, café da manhã, almoço, jantar e receitas para os lanches que podemos realizar entre essas refeições. Lembre-se de que, ao preparar as receitas do seu livro, é necessária a ajuda de um adulto. AGORA É COM VOCÊ! 5 Utilize imagens para decorar seu livro de receitas. Recorte fotos ou ilustrações que mostrem elementos da receita ou os utensílios da cozinha que serão usados no preparo da receita. 6 Coloque dicas e cuidados nas receitas, como substituições de ingredientes e avisos para ter cuidado com fogo ou facas. 7 Também é possível fazer um livro de receitas digital. Utilizando programas de edição de textos e de imagens, você pode organizar as páginas do livro e montar um arquivo de computador com a compilação de receitas que você fez e ainda compartilhar seu livro de receitas com seus colegas. Imagem referente às etapas 5 e 6. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 57 1/27/18 10:42 AM 56 2 Pesquise receitas em revistas, em jornais e na internet e separe as mais interessantes para fazerem parte de seu livro. 3 Organize as receitas de acordo com a classificação feita anteriormente. 4 Copie as receitas no livro ou em um programa de edição de texto no computador, imprima e cole-as nas folhas do livro. 1 Primeiramente deve-se pensar quais tipos de receitas farão parte do livro. Você pode fazer um livro temático, com um tipo de prato, por exemplo, salgados. Ou você pode misturar receitas de pratos, como salgados, massas, saladas e sobremesas. Livro de receitas Os livros podem trazer diversos tipos de histórias, informações e instruções. Um livro de receitas guarda as receitas de que você mais gosta, ou que são pre- paradas por sua família há muito tempo, além de trazer as instruções para o pre- paro dos alimentos. PARA SABER FAZER Imagem referente à etapa 3. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 56 1/27/18 10:42 AM VI Investigar e compartilhar Nessa seção são propostas atividades práticas que permitem aos alunos levantar hipóteses, manipular materiais, investigar, organizar as observações e trocar ideias sobre os resultados obtidos. Dessa forma, os alunos se tornam um agente ativo no processo de aprendizagem. Para saber fazer Seção que apresenta um roteiro para orientar o aluno a realizar, passo a passo, atividades frequentemente trabalhadas na escola ou construir ferramentas importantes para o desenvolvimento de cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Além disso, a seção também contribui para o desenvolvimento da empatia e da cooperação ao propor trabalhos em grupo. Atividades Nessa seção são propostas atividades que aprofundam os conteúdos abordados, despertando nos alunos a curiosidade intelectual, estimulando-os a recorrer aos conhecimentos científicos para analisar, investigar, formular e resolver problemas. Além disso, as atividades dessa seção procuram estabelecer conexões com outras áreas do conhecimento, favorecendo a integração de saberes. Cidadão do mundo Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto. No decorrerdos volumes da coleção são trabalhados os temas contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e tecnologia; direitos da criança e do adolescente; direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde; educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é destacado apenas nos comentários do manual do professor. Na prática Essa seção apresenta atividades práticas de execução rápida e que não exigem muitos recursos para serem desenvolvidas. Com elas, procura-se levar os estudantes a investigar, na prática, alguns conceitos e propriedades. O objetivo dessa seção é que o professor realize as atividades na própria sala, pois são de fácil execução, e que as utilize como situação-problema para iniciar a abordagem de alguns conteúdos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 6 1/30/18 8:06 PM Resposta oral: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido oralmente. Resposta no caderno: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido no caderno. Em grupo: indica que a atividade deverá ser realizada em duplas ou grupos. Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando a socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e vivências. Ler e compreender: indica que a atividade envolve a leitura e a interpretação de textos e imagens, uma oportunidade de trabalho com a competência leitora. Além das questões de interpretação sugeridas, há orientações no manual do professor que auxiliam o desenvolvimento dessa competência. Atitude legal: indica um breve momento de reflexão a respeito de atitudes que envolvem valores ou competências socioemocionais relacionados ao assunto tratado. Dica: indica uma informação que pode ser utilizada para facilitar o desenvolvimento e a resolução de uma atividade ou item. Proporção: indica que as imagens não estão proporcionais entre si. Cor: indica que as cores utilizadas na imagem não correspondem às reais. Quadro medida: indica a medida de alguns seres vivos adultos. Para saber mais Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser explorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por sua sinopse. Glossário Apresenta o significado e as informações complementares relacionados a termos que os alunos possam desconhecer ou não compreender. Eles são destacados no momento em que aparecem pela primeira vez nos textos do livro do aluno. Bibliografia Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas para consulta e como referência na produção das unidades do livro do aluno. VII O que você estudou sobre... Essa seção tem como objetivo sistematizar os principais conceitos trabalhados na unidade, uma oportunidade para o aluno realizar uma autoavaliação de sua aprendizagem e retomar os conceitos estudados. Nela, são apresentados tópicos com os principais conceitos trabalhados. Para isso, nesse manual são propostas dinâmicas para o trabalho com essa seção, de modo que o professor avalie a aprendizagem dos alunos, além de estimulá-los a construir colaborativamente uma síntese dela. Ícones No decorrer das unidades, diversos ícones auxiliam a organização e a condução do trabalho. Veja o significado de cada um deles. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 7 1/30/18 8:06 PM 144 Nesta unidade, os alunos estudarão alguns astros do Sistema Solar com destaque para a Lua, as estrelas e as constelações. No decorrer da uni- dade, serão convidados a perceber a importância da observação dos astros nas atividades humanas ao longo do tempo, desde as antigas civilizações até os dias atuais. Com- preenderão que a aparência do céu, ao ser observado aqui da Terra, muda de acordo com o local e o horário de onde é observado, e também da épo- ca do ano. Ainda serão apresenta- dos os conceitos de constelações e mapas celestes, bem como as fases da Lua, reconhecendo seu movimen- to ao redor da Terra. Por fim, serão conhecidos alguns equipamentos de observação, e os alunos poderão compreender que esses instrumentos foram desenvolvidos e aperfeiçoa- dos inicialmente para a observação do céu. Ainda poderão perceber como as novas tecnologias permiti- ram observações detalhadas dos as- tros e até explorações espaciais. Destaques da BNCC • A seção de abertura permite que os alunos utilizem o conhecimento das linguagens verbo-visuais para par- tilhar informações, em conformida- de com a Competência geral 4 da BNCC. • A foto do planetário também pode ser utilizada para iniciar uma discus- são sobre o tema contemporâneo Ciência e tecnologia, com base na possibilidade de observação da si- mulação do céu noturno. • Além disso, durante o estudo da uni- dade é possível que os alunos iden- tifiquem uma das constelações e associem o movimento aparente do Sol e demais estrelas no céu ao mo- vimento de rotação da Terra, desen- volvendo a habilidade EF05CI10 e a habilidade EF05CI11 da BNCC. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver- bo‐visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar‐se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. • EF05CI10: Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos, como mapas ce- lestes e aplicativos, entre outros, e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite. • EF05CI11: Associar o movimento diário do Sol e demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra. 144 Estudantes assistindo a uma apresentação em um planetário nos Estados Unidos, em 2016. O ser humano e o Universo H IL L S T R E E T S T U D IO S /G E T T Y IM A G E S g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 144 27/01/18 2:40 PM 145 Para observar o céu noturno com detalhes, Mateus visitou um planetário. Os planetários são locais incríveis. Neles, parece que estamos viajando pelo Universo e, nessa viagem, aprendemos muito sobre os astros. No planetário, Mateus observou algumas estrelas, que fazem parte de constelações. 1. Você já visitou um planetário? Se sim, o que você observou nesse local? 2. Cite uma característica importante do planetário para o estudo do céu noturno. 3. Além de estrelas, que outros astros é possível observar no céu noturno? CONECTANDO IDEIAS g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 145 27/01/18 2:40 PM g19_5pmc_mp_u04_p144a157.indd 144 1/30/18 7:31 PM 145 • Inicie a abordagem das páginas de abertura da unidade perguntando aos alunos se já tiveram a oportu- nidade de observar o céu noturno por meio de algum instrumento de observação. Em caso afirmativo, so- licite que dividam a experiência com os colegas. • O objetivo das questões sugeridas na página de abertura é de estimular os alunos a expor os conhecimentos que já possuem sobre o assunto. Por meio dos conhecimentos prévios deles, você pode seguir seu planeja- mento ou, se for o caso, fazer possí- veis alterações. • Pergunte o que são as constelações e onde elas ficam durante o dia. Aproveite para explicar que, mesmo durante o dia, as estrelas estão no céu, só não é possível observá-las porque a luz do Sol, por ser muito in- tensa, torna menos visível a luz que vem de outros astros. Acompanhando a aprendizagem • Trabalhe as questões iniciais para verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Anote as respostas que eles derem para a questão 2. O ideal é que as principais argumen- tações expostas sejam anotadas em um caderno, com o objetivo de reto-má-las e analisá-las após o estudo da unidade. Essa estratégia lhe permite perceber como os alunos complementaram seus modelos iniciais em relação ao assunto estudado. • Amplie as discussões sobre a impor- tância dos planetários não só para a função didática, mas também como uma atração turística e cultural, de grande interesse do público em geral, contribuindo para a inclusão social por meio do conhecimento científico. Conectando ideias 1. Resposta pessoal. O objetivo desta ques- tão é estimular o interesse dos alunos pela Astronomia e permitir discussões que os levem a perceber a importância do aces- so à ciência em ambientes não formais de aprendizagem, nos quais o conhecimen- to é construído de forma interativa. 2. Resposta pessoal. O objetivo desta ques- tão é que os alunos percebam que um planetário é um importante centro de conhecimento, no qual a Astronomia pode ser apresentada de forma lúdica seguindo os conhecimentos científi- cos. Nele ainda é possível observar o céu noturno de diversas localidades, e em várias épocas do ano, por meio de simulações detalhadas que trazem o realismo dos fenômenos do Universo, disponíveis graças ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das tecnologias. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alu- nos respondam que, além das constela- ções, podem ser observados os planetas, a Lua e o Universo com mais detalhes. 144 Estudantes assistindo a uma apresentação em um planetário nos Estados Unidos, em 2016. O ser humano e o Universo H IL L S T R E E T S T U D IO S /G E T T Y IM A G E S g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 144 27/01/18 2:40 PM 145 Para observar o céu noturno com detalhes, Mateus visitou um planetário. Os planetários são locais incríveis. Neles, parece que estamos viajando pelo Universo e, nessa viagem, aprendemos muito sobre os astros. No planetário, Mateus observou algumas estrelas, que fazem parte de constelações. 1. Você já visitou um planetário? Se sim, o que você observou nesse local? 2. Cite uma característica importante do planetário para o estudo do céu noturno. 3. Além de estrelas, que outros astros é possível observar no céu noturno? CONECTANDO IDEIAS g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 145 27/01/18 2:40 PM g19_5pmc_mp_u04_p144a157.indd 145 1/30/18 7:31 PM VIII Resposta da seção Conectando ideias Respostas das perguntas propostas na seção. Acompanhando a aprendizagem Sugere estratégias para que o professor realize a avaliação da aprendizagem dos alunos em momentos oportunos. Estrutura do manual do professor O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, a descrição e as orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, bem como suas relações com a BNCC, os quadros de distribuição dos conteúdos de Ciên- cias, as sugestões de livros, sites e artigos e a bibliografia do manual. A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho redu- zido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de muitas atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os demais co- mentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés. Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece sub- sídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões. Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual impresso. No início de cada unidade são apresentados os principais conceitos e conteúdos que serão trabalhados. As informações complementares para o trabalho com as atividades, teorias ou seções, assim como sugestões de condução e curiosidades, são organizadas e apresentadas em tópicos em toda a unidade. A primeira vez que uma competência ou habilidade da BNCC é citada na unidade, seu texto é apresentado na íntegra. Destaques da BNCC No decorrer das unidades são destacadas e comentadas algumas relações entre o que está sendo abordado no livro do aluno e o que é proposto na BNCC. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 8 1/30/18 8:06 PM 97 Destaques da BNCC • A atividade 4 estimula a reflexão so- bre argumentos que justifiquem a importância da conservação da co- bertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a preservação dos solos, dos cursos de água e da quali- dade do ar atmosférico, contribuindo para o desenvolvimento da habilida- de EF05CI03 da BNCC, descrita an- teriormente. • As atividades desta página utilizam recursos verbo-visuais com intuito de reflexão sobre as atitudes em relação ao meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 e da Competência geral 7 da BNCC, descritas anteriormente. • Peça aos alunos que leiam o quadri- nho e comentem. Alagamentos ocor- rem quando a água não escoa, acu- mulando-se. Já inundações, ocorrem quando os rios transbordam por cau- sa de chuvas em excesso. Ler e compreender • Tirinha é um tipo de narrativa que, geralmente, alia de forma simultânea a leitura verbo-visual de textos, mas também pode trabalhar apenas com elementos visuais. Antes da leitura • Relembre os alunos que a personagem da tirinha já apareceu no trecho da história em quadrinhos na página 64. • Peça aos alunos que, observando somente as imagens dos quadri- nhos, falem que assunto está sendo tratado. Anote na lousa os assuntos citados para confrontá-los depois da leitura e interpretação. Durante da leitura • Pergunte aos alunos qual é o assunto tratado na tirinha. Verifique se perce- bem que se trata da preservação da vegetação ao redor de rios, da mata ciliar, para manter a quantidade de água que precisamos para sobreviver. • Pergunte o que acham do argumento de Armandinho. Em seguida, divida a turma em grupos de quatro integran- tes e peça que discutam a questão. Depois da leitura • Peça aos alunos que representem, por meio de dois desenhos, um am- biente com mata ciliar e o mesmo ambiente sem a mata ciliar. • Deixe que expressem suas opiniões por meio do registro figural e conver- sem com os colegas sobre o assunto. Resposta 4. Espera-se que os alunos respondam que as matas ciliares protegem os rios e nascentes, con- tribuindo para o ciclo da água e a manutenção da umidade do solo e do ar, o que contribui para a evaporação. Também protegem o solo, facilitando a infiltração das águas da chuva que abastecem os reservatórios de água subterrâneos. 97 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 3. Marcela ajudou seu pai a juntar o lixo que estava na calçada de sua casa. a. O comentário feito por Marcela está correto? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que o comentário feito por Marcela está correto, pois, se as tubulações de coleta de água da chuva estiverem entupidas, a água não escoará, provocando seu acúmulo nas ruas e, consequentemente, alagamentos. b. O que deve ser feito com o lixo que Marcela e seu pai juntaram? c. O que você diria a uma pessoa de sua família se a visse jogando lixo no bueiro? Converse com seus colegas. 4. As ações humanas têm contribuído para problemas relacionados ao ciclo da água. Observe a tirinha abaixo. Marcela, acho que vou jogar esse lixo no bueiro. Não, papai! O lixo pode entupir as tubulações do bueiro e, quando chover, poderá haver alagamentos. Marcela ajudando seu pai a retirar o lixo da calçada. Armandinho Sete, de Alexandre Beck. Florianópolis: A. C. Beck, 2015. p. 12. •Por que é importante conservar as matas ciliares?Converse com os colegas. Resposta desta questão nas orientações para o professor. Espera-se que Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos reflitam sobre as consequências de jogar lixo em bueiros. os alunos respondam que o lixo deve ser recolhido e separado para a coleta. LI S LL E Y G O M E S F E IG E © A LE X A N D R E B E C K g19_5pmc_lt_u2_p090a099.indd 97 1/27/18 2:14 PM g19_5pmc_mp_u02_p094a111.indd 97 30/01/18 7:19 PM 146 Destaques da BNCC • Os recursos das páginas 146 e 147 estimulam os alunos a exercitar a curiosidade e a investigação, con- templando a Competência geral 2 da BNCC. • Também permitem aos alunos utili- zar o conhecimento das linguagens verbo-visuais para ler e interpretar informações, em conformidade com a Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Veja a seguir um texto que apresen- ta a importância da observação das constelações para os povos da An- tiguidade. [...] Os povos da Antiguidade associaram as constelações a pessoas, deu- ses e objetos de suas histórias, religiões e mitos [...]. As constelações e al- gumas estrelas isoladas vêm sendo usadas para fins práticos desde o pas- sado remoto. Há muitos séculos, por exemplo, que os navegantes usam a Estrela Polar (no Hemisfério Norte) e o Cruzeiro do Sul (no Hemisfério Sul) para se orientar. No Egito antigo, os conselheiros do faraó aprende- ram a prever a data da inundação anual do Nilo, tão importante para o cultivo das margens, a partir do primeiro aparecimento da estrela Sírio acima do horizonte, no início da primavera. [...] TIPLER, Paul A.; LLEWELLYN, Ralph A. Física moderna. Tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. p. 447. • Competência geral 2: Exercitar a curiosidade inte- lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar cau- sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos co- nhecimentos das diferentes áreas. Atitude legal • Converse com os alunos sobre a importância do uso de óculos de sol, pois as lentes possuem proteção. • Ao observar o céu noturno, é ne- cessário o acompanhamento de um adulto responsável para auxi- liar a encontrar locais com melhor visualização do céu. Objetivos • Reconhecer a importância dos estudos dos astros para as civi- lizações. • Conhecer e identificar algumas das diversas constelações. • Compreender o conceito de ma- pas celestes. • Compreender como o desenvolvi- mento da tecnologia permitiu o es- tudo mais detalhado do Universo. • Identificar algumas constelações no céu com o apoio de recursos tecnológicos e mapas celestes. 146 Constelações e mapas celestes As pessoas que estão no planetário apresentado nas páginas anteriores obser- varam a projeção do céu noturno e puderam ver algumas constelações. Constelação de Órion com destaque para as Três Marias observada no céu noturno do município de Vinhedo, São Paulo, em 2016. Três Marias. 112 1. Você sabe o que é uma constelação? Comente com os colegas. Ao observar o céu noturno, podemos ver agrupamentos aparentes de estrelas. Alguns astrônomos da antiguidade chamaram de constelações as regiões que contêm esses agrupamentos de estrelas. Uma dessas constelações é a de Órion. Uma dica para identificá-la é localizar as Três Marias, que são três estrelas alinhadas, próximas entre si e de mesmo brilho, cujos nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. Crianças e um adulto observando o céu noturno. Peça o acompanhamento de um adulto quando realizar uma atividade fora de casa ou fora da escola. 1. Espera-se que os alunos respondam que constelações são regiões do Universo que contêm agrupamentos aparentes de estrelas, que parecem formar figuras no céu. C A D U R O LI M FO TO A R E N A M Á R C IO G U E R R A g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 146 27/01/18 2:40 PM 147 Esquema representando a constelação de Órion. As Três Marias fazem parte do cinturão da constelação de Órion, o caçador. 2. Circule no esquema acima o cinturão de Órion. Segundo a lenda da mitologia greco-romana, Órion é o nome de um ca- çador que, após sua morte, foi colocado no céu, por Zeus, na forma de uma constelação. Ainda de acordo com a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça correspondentes às constelações Cão Maior e Cão Menor. Na constelação Cão Maior, encontra-se Sirius, que é a estrela, aparente- mente, mais brilhante do céu. Como vimos, o nome das constelações está rela- cionado a mitos e lendas da cultura de um povo ou civili- zação. A constelação de Órion faz parte da cultura das civilizações grega e romana. Outros povos também nome- aram suas cons telações de acordo com sua cultura. Gravura que representa a constelação de Órion. Resposta na imagem. A N G E LI N A S T/ IS TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S P A U L FE A R N /A L A M Y /F O TO A R E N A g19_5pmc_lt_u4_p144a155.indd 147 27/01/18 2:40 PM g19_5pmc_mp_u04_p144a157.indd 146 1/30/18 7:31 PM IX Atitude legal Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Atitude legal. No decorrer das unidades, sempre que oportuno, são apresentadas citações que enriquecem e fundamentam o trabalho com o conteúdo proposto. Ideias para compartilhar O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Ideias para compartilhar. Saberes integrados São apresentadas relações do conteúdo abordado com outras disciplinas e áreas do conhecimento, assim como sugestões de trabalho com esses conteúdos. Apresenta sugestões de condução para a seção, levando em consideração as peculiaridades de cada conteúdo. Ler e compreender Apresenta orientações e sugestões para o trabalho com a leitura de textos e imagens, contribuindo com o desenvolvimento da competência leitora dos alunos. As orientações são organizadas em três momentos: antes da leitura, durante a leitura e depois da leitura. Respostas Respostas das atividades e questões que não estão nas páginas reduzidas do livro do aluno. Objetivos do tema No início de cada tema são apresentados seus objetivos. Mais atividades Além das atividades presentes no livro do aluno, novas propostas são feitas nessa seção. Para a realização de algumas dessas atividades, é necessário que sejam organizados alguns materiais com antecedência. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 9 1/30/18 8:06 PM X A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensi- no e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da Educação Básica. Nesse sentido, nas últimas décadas, algumas publicações e legislações contribuí- ram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formação cidadã. Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 (2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educa- ção, tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos in- dígenas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma educação voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural. [...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhe- cimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionali- dade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democrá- ticos e igualitários. [...] BRASIL. Ministério da Educação. DiretrizesCurriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais. pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017. Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa- ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela- ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental. Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie- dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi- nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu- nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017). Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási- ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo- crática e inclusiva” (BRASIL, 2017). A estrutura da BNCC A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o Ensi- no Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específicas. Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti- cas, objetos de conhecimento e habilidades. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 10 1/30/18 8:06 PM XI Competências da BNCC Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competên- cias têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendiza- gem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia. [...] Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá- cia uma série de situações. Três exemplos: • Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa- beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências geográficas. • Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se- guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera- pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos. • Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti- cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas democráticas, etc. [...] GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/ perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017. Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de conflitos e de problemas. De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de deci- sões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vi- vidas diariamente. Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilida- de de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em si- tuação se dá o nome de competência. [...] No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobili- zação e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (con- ceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 11 1/30/18 8:06 PM XII Competências gerais A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudan- tes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autôno- mo e preocupados com os desafios contemporâneos. Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Cur- riculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Compe- tências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares. Competências gerais da BNCC 1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar- -se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa,reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017. Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_001a012.indd 12 1/30/18 8:06 PM XIII BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. 1 Compreender as ciências como empreendimento humano, reconhecendo que o conhecimento científico é provisório, cultural e histórico. 3 Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas e buscar respostas. 5 Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 2 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e socioambientais e do mundo do trabalho. 4 Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e da tecnologia e propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 6 Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza. Competências específicas de Ciências da Natureza A área de Ciências da Natureza na BNCC apresenta como objetivo principal desen- volver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua reali- dade e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É possível observar essas competências no quadro a seguir. Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são for- mados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendi- zagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades. [...] Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo- nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con- teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diver- sos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_013a014.indd 13 1/30/18 8:06 PM XIV Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC Ativação de conhecimento prévio São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. Elas resgatam e exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua participação e despertando seu interesse pelos assuntos que estão sendo estudados. Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar opiniões divergentes e valorizar o conhecimento do outro. Atividade em grupo Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e pode ser realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar entre si, buscando informações. Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, comparação e trabalho em equipe. Debate Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o respeito a opiniões diferentes. Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões distintas. Atividade prática Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber científico. Inicia-se com o levantamento de hipóteses, que serão testadas para serem validadas ou refutadas de acordo com os resultados alcançados. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos. Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, comparação e expressão de opiniões. Relatório Esse tipo de atividade pode estar relacionada às atividades práticas ou projetos, com a finalidade de analisar e comparar resultados. Contribui para a organização dos resultados e para concluir hipóteses testadas. Principais habilidades desenvolvidas: análise, associação, comparação e registro. Observação Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando na comparação de resultados. Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação. Pesquisa Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de leituras, cujas informações devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos. Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e registro. Realidade próxima Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam o aluno a buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos prévios. Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de opinião. Desenho Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização. Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de ideias. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_013a014.indd 14 1/30/18 8:06 PM XV O trabalho com os Temas contemporâneos A BNCC recomenda que todasas disciplinas escolares trabalhem conteúdos rela- cionados aos temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos humanos. Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possí- vel observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis eles representam. [...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res- pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro- postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver- sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma contextualizada. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes ma- neiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser aborda- dos em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de maneira contextualizada às diferentes realidades escolares. Direitos das crianças e dos adolescentes Lei no 8.069/1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Educação alimentar e nutricional Lei no 11.947/2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica e dá outras providências. Educação para o trânsito Lei no 9.503/1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Preservação do meio ambiente Lei no 9.795/1999 Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Educação em direitos humanos Lei no 7.037/2009 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências. Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural Resolução no 7/2010 Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso Lei no 10.741/2003 Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 15 1/30/18 8:06 PM XVI Relações entre as disciplinas Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolas busquem contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principal- mente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de dife- rentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favore- ça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo. Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade local, buscando, entre outras ações: [...] • contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando es- tratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas; • decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri- culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem; • selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi- ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu- nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.; [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor. A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní- vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, à sua autêntica vida cotidiana. [...] Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis- tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen- volvidas através da unidade didática. SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226. Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar. A realidade é um banco de ideias O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 16 1/30/18 8:06 PM XVII em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não signifi- ca carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. [...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alu- nos percebem sua natureza e utilidade. [Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem te- mas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos histó- ricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o co- nhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um curso atrás do outro, mas também [a] ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que ten- dem a ser produtivos se abordados de forma ampla. [...] Como ensinar relacionando disciplinas • Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferra- mentas para compreender detalhes. [...] • Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos. • Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia. • Pesquise com os estudantes. • Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser explorados por outras disciplinas. • Levante a discussão nas reuniões pedagógicase apresente seu planejamento anual para quem quiser fazer parcerias. • Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho. • Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho. CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54. Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integra- dos, cujas características foram apresentadas na página IX. A prática docente As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma crítica e dinâmica o ambiente que o cerca. Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 17 1/30/18 8:06 PM XVIII Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indi- car os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformula- ções das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas. Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa- zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen- to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos. MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255. Sendo assim, é papel do professor: • tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter sozinhos; • conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autono- mia dos alunos; • estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar questões e trocar ideias com os colegas. É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competên- cias cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situa- ções-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de genera- lização nos alunos. Procedimentos de pesquisa As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci- dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é orientada e de qual será o seu produto final. Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes- quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto. Definição do tema É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de estudo que desperte o interesse dos alunos. Objetivo da pesquisa Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó- picos secundários dentro do tema geral. Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: primei- ro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesquisa e a 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 18 1/30/18 8:06 PM XIX forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra verda- deiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é dissemi- nar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um contato restrito entre aluno e professor. MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: <https:// novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis>. Acesso em: 23 nov. 2017. Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes- quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li- vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil- mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo. Cronograma Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá- vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba- lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe. Coleta de informações Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve- rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des- sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante do grupo. Análise das informações É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações cole- tadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados naquele momento e com as problemáticas propostas no início da pesquisa. Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pes- quisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de manei- ra crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas. Produção Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba- lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi- nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda de leitura, nessa etapa é importante treiná-la. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 19 1/30/18 8:06 PM XX De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elabo- rar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito. Divulgação Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo- mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís- ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessáriocriar uma capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que estudam. Espaços não formais de aprendizagem A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendiza- gem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece. Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, con- tribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos científicos. Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Ins- tituições e não Instituições. [...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula- mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa- das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en- globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu- tebol, entre outros inúmeros espaços. [...] JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/ revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017. É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orien- tar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para regis- trar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas opiniões. Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na formação cidadã. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 20 1/30/18 8:06 PM XXI Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir mo- mentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedora para a apren- dizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia. É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis so- bre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado. O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as con- dições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combi- nados com o motorista. Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, boné, protetor solar e repelente de insetos. Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para anali- sá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação da aprendizagem. A tecnologia como ferramenta pedagógica O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecno- logias ao trabalho escolar. Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovado- ras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve- -se adotar o seguinte critério: [...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú- dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor- nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja- mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co- laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...] POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 21 1/30/18 8:06 PM XXII Com a presença cada vez maior de computadores nas escolas, bem como de alu- nos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utiliza- da na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. [...] Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe- ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen- ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi- no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan- tir que seu uso, realmente, faça diferença. [...] KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46. É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des- se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na prática pedagógica. • Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...] • Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de- pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...] • Tempo: calculeo tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as atividades que você irá realizar. [...] • Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo que puder. [...] • Limites: as regras de convivência são importantes em qualquer aula e tam- bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos quais programas e equipamentos podem ser usados. [...] • Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...] COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita, edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33. Competência leitora Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei- tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...] RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 22 1/30/18 8:06 PM XXIII Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Des- se modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, em diversos níveis de cognição. Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapi- tular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura realizada pelo professor e da ajuda que proporciona. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173. Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, con- siderando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o pro- cesso de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, que permitirão ao aluno: • Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens in- cluídos nele. • Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta. • Conectar novos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incor- porá-los a seu conhecimento. SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 36-37. Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex- tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo o cuidado de: • escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária; • selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados; • preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos; • garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten- tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda- dos sempre os mesmos; • apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al- guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é realizada por diversão, por exemplo; • orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc. Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re- cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões de questões de análise nas orientações ao professor. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 23 1/30/18 8:06 PM XXIV Avaliação A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando identificar seus avanços e suas dificuldades. Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em considera- ção os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em rela- ção aos conteúdos. A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expres- sões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desen- volvimento dos alunos. A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distin- tos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir. Três etapas avaliativas Avaliação inicial ou diagnóstica Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando inte- resses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situa- ções que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as relações familiares, etc. Avaliação formativa Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de ensino. Avaliação somatória Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha- dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi- zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi- nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do conhecimento nos alunos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 24 1/30/18 8:06 PM XXV Fichas de avaliação e autoavaliação Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação. Nome: Sim Às vezes Não Participa de debates e discussões em sala de aula? Realiza as tarefas propostas? Demonstra interesse pela disciplina? Tem bom relacionamento com os colegas de sala? Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais ou escritos? Consegue organizar o aprendizado? É organizado com o material didático? Tem facilidade para compreender os textos? Respeita outras opiniões sem ser passivo? O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do pro-fessor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifi- quem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse pro- cesso é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimula- dos a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação. Nome: Sim Às vezes Não Compreendo os assuntos abordados pelo professor? Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa? Falo com o professor sobre minhas dúvidas? Expresso minha opinião durante os trabalhos em sala de aula? Participo das atividades em grupo? Mantenho um bom relacionamento com meus colegas de sala? Organizo meu material escolar? 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_015a025.indd 25 1/30/18 8:06 PM XXVI O ensino de Ciências Fundamentos teórico-metodológicos Proposta pedagógica da coleção A curiosidade faz parte do ser humano desde seus primeiros anos de vida. As Ciên- cias Naturais (Biologia, Física, Química, Astronomia, Geologia) ajudam a despertar essa curiosidade e a responder às questões que aparecem durante o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Assim, a base para o ensino de Ciências relaciona-se à realidade próxima e aos questionamentos naturais dos alunos sobre os fenômenos naturais que os cercam. Os alunos buscam explicações para os fenômenos naturais e as conquistas tecno- lógicas baseando-se no conhecimento que constituíram em sua vivência. Muitas ve- zes, esses conhecimentos são insuficientes ou até mesmo equivocados, exigindo que busquem outras informações para suprir suas necessidades. Dessa forma, o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham essas informações e esta- beleçam as relações necessárias para a construção do conhecimento científico. Quan- do o aluno conhece o mundo que o cerca, torna-se capaz de opinar e intervir na realidade, modificando-a de maneira consciente. Para se familiarizarem com os procedimentos e o raciocínio científico, os alunos precisam ser alfabetizados cientificamente. Além de conhecerem a terminologia científica apropriada e os conceitos estruturantes, eles devem reconhecer a impor- tância disso no contexto em que vivem. Com base nisso, os alunos podem estabe- lecer relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Saúde e verificar como isso influencia os seres vivos, os elementos não vivos e todo o futuro do planeta. Além disso, o ensino de Ciências é fundamental para desenvolver o pensamento lógico, assim como para a resolução de situações práticas. É importante ressaltar que o conhecimento científico contribui para o desenvolvimento tecnológico, que promove diversos avanços e está presente nos diferentes meios de comunicação diariamente. Isso exige dos alunos conhecimento científico suficiente para interpretar tais informações. [...] Sob essa perspectiva, o ensino de Ciências pode contribuir para que os alu- nos sejam inseridos em uma nova cultura, a cultura científica, que lhes possibili- tará ver e compreender o mundo com maior criticidade e com conhecimentos para discernir, julgar e fazer escolhas conscientes em seu cotidiano, com vistas a uma melhor qualidade de vida. Entende-se que esse processo, aqui denominado de alfabetização científica, é uma construção que se prolonga por toda a vida, contudo, ressalta-se que seu desenvolvimento é fundamental desde a fase inicial da escolarização (Lorenzetti & Delizoicov, 2001; Tenreiro-Vieira & Vieira, 2011). [...] VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia Regina. Iniciação à alfabetização científica nos anos iniciais: contribuições de uma sequência didática. Investigações em Ensino de Ciências, v. 18, n. 3, 2013. p. 526. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76>. Acesso em: 20 nov. 2017. Diante das exigências da sociedade atual, os conhecimentos científico e tecnológi- co são essenciais na formação de um cidadão crítico e capaz de compreender o 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p026a030.indd 26 1/30/18 8:06 PM XXVII mundo e suas transformações. Segundo Krasilchick e Marandino (2004), na formação de cidadãos críticos, algumas competências são necessárias: [...] • ter consciência da importância de sua função no aperfeiçoamento individual e das relações sociais; • ser capaz de expressar seus julgamentos de valor; • justificar suas decisões referindo-se aos princípios e conceitos em que se basearam; • diferenciar entre decisões pessoais de âmbito individual e decisões coletivas de âmbito público; • reconhecer e aceitar direitos, deveres e oportunidades em uma sociedade pluralista; • ouvir e aceitar diferenças de opiniões. [...] KRASILCHICK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. p. 8-9. (Coleção Cotidiano escolar). O ensino de Ciências deve pautar-se nas necessidades dos alunos e em sua formação cidadã. Para isso, o professor deve agir como mediador da aprendiza- gem e desenvolver neles uma postura crítica e ativa na construção do conhecimen- to. Rompe-se, assim, a ideia de um professor detentor de conhecimentos e alunos como receptores passivos dessas informações. O professor deve oportunizar questionamentos, apresentação de ideias, expressão de opiniões e análise de situações. [...] No ensino tradicional, o saber era transmitido principalmente pelo professor, pelo texto e pela eventual realização de um experimento “mostrado” aos alunos. Os conteúdos ocupavam um lugar de destaque, e a qualidade do ensino depen- dia do domínio que o professor tinha dos conhecimentos e da clareza de sua ex- posição. Essa concepção enciclopédica do ensino foi mudando à medida que se começou a compreender a necessidade de uma participação mais ativa do aluno, que se passou a vê-lo como agente da própria aprendizagem. Compartilhamos da convicção de que para aprender – construir conhecimento – é preciso ofere- cer aos alunos situações em que possam se posicionar de maneira intelectual- mente ativa, situações em que possam refletir, fazer novas descobertas, formular perguntas, discordar, elaborar possíveis respostas etc. Essa postura nos leva a analisar quais conteúdos têm mais potencial para se tornar objeto de ensino e como a maneira pela qual são apresentados em classe interfere na aprendizagem. [...] SPINOZA, Ana. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2010. Além de auxiliar na ampliação de conhecimentos, o ensino de Ciências pode ajudar na formação integral do indivíduo, o que justifica sua abordagem desde os anos ini- ciais do Ensino Fundamental I. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p026a030.indd 27 1/30/18 8:06 PM XXVIII [...] O ensino de Ciências nos anos iniciais também pode auxiliar na construção de valores e habilidades que possibilitarão aos alunos continuar aprendendo. Cabe ressaltar que atitudes e valores se constroem desde cedo e quando a escola proporciona momentos para debates, questionamentos, reflexões, exposição e confronto de ideias, abre a oportunidade de ensinar valores essenciais ao exercí- cio da cidadania, como respeito pelas diferentes ideias, tolerância, cooperação, respeito à diversidade, às regras combinadas em grupo, capacidade de se comu- nicar, de ouvir e esperar sua vez para se expressar, responsabilidade, senso críti- co e inclusão social. [...] VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, mai-ago. 2013. p. 223. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/viewFile/1638/1046>. Acesso em: 20 nov. 2017. A formação integral dos alunos é uma das metas do ensino de Ciências. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, alguns objetivos são necessários, entre eles: • reconhecer que todostêm direito de acesso ao conhecimento científico; • compreender o ser humano como parte integrante da natureza e agente transfor- mador do mundo em que vive; • relacionar os conhecimentos científicos à produção tecnológica e condições de vida no mundo atual e ao longo da história; • desenvolver leitura e interpretação de textos de divulgação científica; • consultar diversas fontes de informações sobre ciência e tecnologia; • discutir fatos e informações com base em leituras, observações, experimentações e registros; • propor maneiras de investigar hipóteses levantadas; • basear-se na vivência para coletar dados, como entrevistas e pesquisas em sites, livros, jornais, etc.; • ordenar, nomear e classificar; • praticar os conceitos das Ciências Naturais para solucionar problemas reais; • desenvolver o pensamento crítico, a cooperação e a construção coletiva do conhecimento; • identificar interações do ser humano com o ambiente; • reconhecer a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva; • compreender a tecnologia como necessária ao ser humano; • argumentar, explicar e se posicionar por meio da aprendizagem em Ciências; • relatar os conteúdos de Ciências por meio de desenhos, representações, teatros, música, dança, poemas e outras formas de expressão. Além disso, o ensino de Ciências deve oportunizar aos alunos o contato com dife- rentes materiais, para que possam estabelecer ideias, levantar e testar hipóteses, ana- lisar os resultados, comparar dados, questionar o que acontece ao redor e confrontar suas ideias com as dos colegas, vivenciando o saber científico. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p026a030.indd 28 1/30/18 8:06 PM XXIX Um ponto importante que merece destaque no ensino de Ciências são os conheci- mentos prévios trazidos pelos alunos dos conteúdos relacionados a Ciências obtidos fora da escola, que não devem ser descartados pelo professor, pois podem servir de base para a construção da compreensão dos fenômenos naturais. [...] Os conhecimentos prévios formam-se a partir de concepções espontâneas e intuitivas acerca de situações e fenômenos da vida cotidiana, de representações sociais transmitidas culturalmente e a partir de analogias: quando o aluno não possui imagens concretas para determinado conhecimento, faz determinadas associações, cria modelos para entendê-lo. [...] HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 87-88. Quando o professor identifica os conhecimentos prévios, pode prever as próxi- mas ações pedagógicas, adaptando seu planejamento. Com base nisso, ele pode utilizar estratégias que o auxiliam no desenvolvimento didático do conteúdo, como: problematização, observação, trabalhos em grupo e atividades de experimentação investigativa. Problematização Quando não estão na escola, geralmente, os alunos buscam explicações pró- prias para os conteúdos científicos de seu interesse, baseando-se nos conheci- mentos prévios. De certa maneira, esses modelos satisfazem as necessidades momentâneas dos alunos, embora nem sempre apresentem fundamentação científica. O professor pode basear-se nessas situações cotidianas, identificando problemas a serem respondidos pelos alunos em uma situação chamada problematização. Quando um aluno percebe que seus modelos são inadequados e que seus conhe- cimentos prévios são insuficientes para estabelecer explicações satisfatórias, ele sen- te a necessidade de buscar novos conhecimentos que possam responder aos seus questionamentos. Os conteúdos científicos a serem trabalhados devem ser significativos para os alunos e próximos de sua realidade. Caso contrário, eles não se sentirão motivados a adequar ou reconstruir seus modelos, o que pode levá-los a criar obstáculos à aprendizagem. O professor tem um papel importante como mediador nessa relação. Ao deses- tabilizar os modelos trazidos pelos alunos e mostrar a ausência de embasamento científico, ele mobiliza os conhecimentos, estabelecendo um conflito, que exigirá o levantamento de novas hipóteses e a reconstrução de modelos. Observação Por meio da observação, os alunos obtêm informações com os próprios sentidos, destacando os aspectos mais importantes do que está sendo observado. A observação pode ocorrer de forma direta ou indireta. Na observação direta, os alunos entram em contato com os objetos de estudo, vivenciando diferentes situa- ções, como cheiros, gostos, texturas e outras sensações. Esse tipo de observação ocorre em atividades que envolvem a manipulação de objetos e materiais e também atividades de visitação, como a que acontece nos arredores da escola ou em ambientes externos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p026a030.indd 29 1/30/18 8:06 PM XXX A observação indireta é feita por meio de recursos técnicos, como microscópio, te- lescópio, fotografias e filmes. Tanto a observação direta quanto a indireta devem ser previamente planejadas pelo professor para orientar os alunos durante sua execução. Além disso, as atividades de observação só atingem seu objetivo quando os estudan- tes se comunicam oralmente e/ou por meio de registros escritos ou desenhos, a fim de mostrarem os resultados de sua observação. Atividades de experimentação investigativa A experimentação investigativa é uma estratégia fundamental no ensino de Ciên- cias. Ela envolve a manipulação de diferentes materiais, o uso de técnicas científicas e o levantamento de hipóteses. No teste de suas hipóteses, os alunos observam, ano- tam e comparam resultados, tendo a oportunidade de compreender e utilizar o que aprenderam. Trata-se de uma ferramenta fundamental para a construção do conheci- mento científico. As atividades de experimentação não devem ser encaradas apenas como uma estratégia para demonstrar conhecimentos já apresentados aos alunos ou verificar leis já estruturadas. Com o auxílio do professor e dos conhecimentos prévios dos estudantes, elas devem ampliar o conhecimento dos alunos e fazer com que eles as relacionem aos fenômenos naturais, investigando-as e elaborando explicações sobre elas. As atividades práticas podem gerar uma situação-problema, que exija dos estudan- tes ações para resolvê-la ou compreendê-la. Além de motivar, esse desafio desperta o interesse deles, gerando discussões. Os resultados das atividades de experimentação investigativas podem ser dife- rentes do esperado. Durante a montagem de um experimento, por exemplo, podem ocorrer dificuldades na realização de alguns procedimentos. Essas situações de- vem ser aproveitadas pelo professor para gerar discussões sobre o que pode ter ocorrido, incentivando os alunos a trocarem ideias para buscar soluções, identifi- carem os problemas e, até mesmo, proporem novas formas ou alternativas para os alguns procedimentos. Essas situações mostram aos estudantes que o conhecimento científico conti- nua em constante construção, com base nos problemas, insucessos, avanços e incertezas. Trabalho em grupo A interação entre os alunos, além de desenvolver a cooperação e as noções de coletividade, também contribui para a construção do conhecimento. Muitas pes- quisas já demonstraram que a oportunidade de discussão e de argumentação au- menta a capacidade de compreensão dos temas ensinados e os processos de raciocínio envolvidos. Deve-se oportunizar momentos de comunicação, reflexão, argumentação e a troca de ideias entre os alunos. O diálogo entre eles estimula-os a reconhecer a necessida- de de obter novas informações, assim como de reorganizar e reconceituar as ideias preexistentes. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p026a030.indd 30 1/30/18 8:06 PM XXXI Distribuição dos conteúdos de Ciências Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacio- nal Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação cidadã e integral dos estudantes. Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, compe- tências e temascontemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de conhe- cimento. Além disso, apresentamos também relações entre alguns conteúdos tra balhados neste ano com objetos de conhecimento de anos anteriores ou posteriores, apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma indicação numérica. UNIDADE 1 FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Nutrição do organismo. • Hábitos alimentares. • Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório. • EF04CI06 • EF04CI07 • EF04CI08 • EF04CI09 • Organização do corpo humano. • Células. • Tecidos. • Órgãos. • Sistemas. • Nutrição do corpo humano. • Sistema digestório. • Estrutura do sistema digestório. • Dentição humana. • Sistema respiratório. • Estrutura do sistema respiratório. • Sistema circulatório sanguíneo. • Estrutura do sistema circulatório sanguíneo. • Composição do sangue. • Sistema urinário. • Estrutura do sistema urinário. • Alimentação equilibrada. • Nutrientes. • Competências gerais: 1, 2, 4, 8, 9 e 10. • Competências específicas: 1, 2, 3, 6 e 7. • Saúde. UNIDADE 2 O SER HUMANO E O AMBIENTE Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Propriedades físicas dos materiais. • Ciclo hidrológico. • Consumo consciente. • Reciclagem. • EF05CI02 • EF05CI03 • EF05CI04 • EF05CI05 • Atividades que o ser humano realiza e que utiliza água. • Aproveitamento da água da chuva. • Água potável. • Importância do tratamento da água. • Ciclo hidrológico. 1 • Relação das mudanças de estados físicos da água e o ciclo hidrológico. 2 • Importância do ciclo hidrológico para os ecossistemas e os seres vivos. • Influência do excesso de pavimentação das cidades no ciclo hidrológico. • Estações de tratamento e água. 3 • Tratamento doméstico da água. 4 • Limpeza das caixas d’água. • Escassez de água. • Atitudes para evitar o desperdício de água. • Tratamento de esgoto. • Relação da vegetação com o ciclo hidrológico. • Preservação das matas ciliares. • Influência do ciclo da água nos ecossistemas. • Reaproveitamento de materiais. • Consumo consciente. • Reciclagem. • Tipos de resíduos. • Separação de materiais que formam os resíduos. • Tempo de degradação dos materiais. • Competências gerais: 1, 2, 4, 7, 8, 9 e 10. • Competências específicas: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. • Diversidade cultural. 1 e 2 - Transformações reversíveis e não reversíveis (4o ano). 3 e 4 - Misturas (4o ano). 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p031a032.indd 31 1/30/18 8:07 PM XXXII Bibliografia ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999. ASTOLFI, Jean-Pierre. A didática das Ciências. 12. ed. Cam- pinas: Papirus, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasí- lia: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum. mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educa- ção: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CAMPOS, Maria C. da Cunha; NIGRO, Rogério G. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Campinas: Pontes, 2013. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996. MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as con- cepções de conhecimentos e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1995. MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Pa- pirus, 2000. SCHIEl, D.; ORLANDI, A. S. Ensino de Ciências por investiga- ção. Centro de Divulgação Científica e Cultural. São Paulo: USP, 2009. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. UNIDADE 3 O SER HUMANO E OS MATERIAIS Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Propriedades físicas dos materiais. • EF05CI01 • Propriedades dos materiais. • Elasticidade. • Condutibilidade térmica. • Interação com o magnetismo. • Condutibilidade elétrica. • Solubilidade. • Densidade. • Magnetismo. • Propriedades dos ímãs. • Geração de energia elétrica. • Circuito elétrico. • Materiais condutores e materiais isolantes elétricos. • Aterramento elétrico. • Elementos de um circuito elétrico. • Tipos de usinas elétricas. • Pilhas e baterias. • Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 7, 8 e 9. • Competências específicas: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. • Ciência e tecnologia. UNIDADE 4 O SER HUMANO E O UNIVERSO Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Constelações e mapas celestes. • Movimento de rotação da Terra. • Periodicidade das fases da Lua. • Instrumentos óticos. • EF05CI10 • EF05CI11 • EF05CI12 • EF05CI13 • Constelações. 5 • Mapas celestes. 6 • Observação dos astros durante o dia e durante a noite. 7 • Ciclo da Lua. 8 • Visualização da Lua no céu durante seu ciclo. 9 • A Lua e as marés. • Instrumentos de observação. • Luneta. • Lupa. • Periscópio. • Evolução dos instrumentos ópticos. • Competências gerais: 1, 2 e 4. • Competências específicas: 1, 2, 3 e 4. • Ciência e tecnologia. 5 , 6 , 7 , 8 e 9 - Calendários, fenômenos cíclicos e cultura (4o ano). 1_g19_mdn_mp_parte_geral_5pmc_p031a032.indd 32 1/30/18 8:07 PM Karina Pessôa Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Autora de livros didáticos para o ensino básico. Leonel Favalli Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autor de livros didáticos para o ensino básico. 1a edição São Paulo, 2017 Ensino Fundamental • Anos Iniciais 5o ano Componente curricular: Ciências CIÊNCIAS g19_5pmc_lt_frontis_p001.indd 1 1/27/18 3:04 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 1 30/01/18 6:56 PM 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11210 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Shirley Gomes Revisão: Deborah Stafussi, Karina Novais, Lilian Vismari, Luciane Gomide, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches EstevesPinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: g19_5pmc_lt_p002.indd 2 1/27/18 3:04 PM O que você pode fazer para melhorar o mundo em que vive? Plantar uma árvore, não desperdiçar água, cuidar bem dos lugares públicos e respeitar opiniões diferentes da sua são apenas algumas das ações que todos podemos praticar no dia a dia. Ao estudar Ciências, você perceberá que é possível aplicar seus conhecimentos em situações do cotidiano, enfrentando e solucionando problemas de maneira autônoma e responsável. Este livro ajudará você a compreender a importância da cidadania para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. VOCÊ, CIDADÃO DO MUNDO! g19_5pmc_lt_p003_apresentacao.indd 3 1/27/18 3:05 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 2 30/01/18 6:56 PM 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11210 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Shirley Gomes Revisão: Deborah Stafussi, Karina Novais, Lilian Vismari, Luciane Gomide, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: g19_5pmc_lt_p002.indd 2 1/27/18 3:04 PM O que você pode fazer para melhorar o mundo em que vive? Plantar uma árvore, não desperdiçar água, cuidar bem dos lugares públicos e respeitar opiniões diferentes da sua são apenas algumas das ações que todos podemos praticar no dia a dia. Ao estudar Ciências, você perceberá que é possível aplicar seus conhecimentos em situações do cotidiano, enfrentando e solucionando problemas de maneira autônoma e responsável. Este livro ajudará você a compreender a importância da cidadania para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. VOCÊ, CIDADÃO DO MUNDO! g19_5pmc_lt_p003_apresentacao.indd 3 1/27/18 3:05 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 3 30/01/18 6:56 PM 4 4 Sumário 4 Funcionamento do corpo humano ................ 08 1 Organização do corpo humano .................................................... 10 Na prática .....................................................................10 Na prática .....................................................................14 Atividades ....................................................................15 2 Nutrição e respiração no corpo humano ........................................ 16 Sistema digestório ........................................18 Na prática .....................................................................18 Sistema respiratório ...................................22 Na prática .....................................................................22 Investigar e compartilhar...................24 Atividades ....................................................................26 3 Circulação e excreção no corpo humano ........................................ 30 Na prática .....................................................................35 Atividades ....................................................................36 4 Alimentação equilibrada .............40 Cuidado com os alimentos .............. 46 Cidadão do mundo Má nutrição infantil ..................................... 48 Atividades ....................................................................50 O que você estudou sobre... .............. 55 Para saber mais ............................................................ 55 Para saber fazer Livro de receitas ................................................56 H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 4 27/01/18 2:48 PM 55 O ser humano e o ambiente ......................... 58 5 A água e o ser humano ....................60 Na prática .................................................................... 60 Atividades ................................................................... 64 Investigar e compartilhar.................. 66 6 O ciclo hidrológico....................................68 Na prática .................................................................... 72 Atividades ....................................................................73 Investigar e compartilhar...................76 7 Tratamento de água .............................. 78 Atividades ....................................................................82 8 Escassez de água .........................................84 Atividades ................................................................... 86 Cidadão do mundo Água, elemento central das comunidades indígenas .......................... 88 Tratamento de esgoto ........................... 90 Preservação do ciclo hidrológico ............................................... 94 Atividades ................................................................... 96 9 Reutilização e reciclagem ......................................................100 Atividades ............................................................... 107 Na prática .................................................................110 O que você estudou sobre... ...........111 Para saber mais .........................................................111 W E R LL E N H O L A N D A g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 5 27/01/18 2:48 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 4 30/01/18 6:56 PM 5 4 Sumário 4 Funcionamento do corpo humano ................ 08 1 Organização do corpo humano .................................................... 10 Na prática .....................................................................10 Na prática .....................................................................14 Atividades ....................................................................15 2 Nutrição e respiração no corpo humano ........................................ 16 Sistema digestório ........................................18 Na prática .....................................................................18 Sistema respiratório ...................................22 Na prática .....................................................................22 Investigar e compartilhar...................24 Atividades ....................................................................26 3 Circulaçãoe excreção no corpo humano ........................................ 30 Na prática .....................................................................35 Atividades ....................................................................36 4 Alimentação equilibrada .............40 Cuidado com os alimentos .............. 46 Cidadão do mundo Má nutrição infantil ..................................... 48 Atividades ....................................................................50 O que você estudou sobre... .............. 55 Para saber mais ............................................................ 55 Para saber fazer Livro de receitas ................................................56 H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 4 27/01/18 2:48 PM 55 O ser humano e o ambiente ......................... 58 5 A água e o ser humano ....................60 Na prática .................................................................... 60 Atividades ................................................................... 64 Investigar e compartilhar.................. 66 6 O ciclo hidrológico....................................68 Na prática .................................................................... 72 Atividades ....................................................................73 Investigar e compartilhar...................76 7 Tratamento de água .............................. 78 Atividades ....................................................................82 8 Escassez de água .........................................84 Atividades ................................................................... 86 Cidadão do mundo Água, elemento central das comunidades indígenas .......................... 88 Tratamento de esgoto ........................... 90 Preservação do ciclo hidrológico ............................................... 94 Atividades ................................................................... 96 9 Reutilização e reciclagem ......................................................100 Atividades ............................................................... 107 Na prática .................................................................110 O que você estudou sobre... ...........111 Para saber mais .........................................................111 W E R LL E N H O L A N D A g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 5 27/01/18 2:48 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 5 30/01/18 6:56 PM 6 6 O ser humano e os materiais ..................... 112 10 Propriedades dos materiais....................................................114 Investigar e compartilhar...............118 Atividades ............................................................... 120 Condutibilidade elétrica ................. 123 Investigar e compartilhar.............. 128 Atividades ............................................................... 130 11 Usinas elétricas ..................................................................... 133 Cidadão do mundo Fontes alternativas de energia elétrica ............................................. 136 Para saber fazer Maquete ................................................................. 138 Atividades ............................................................... 140 O que você estudou sobre... ..........143 Para saber mais ........................................................143 T H A M IR E S P A R E D E S T H A M IR E S P A R E D E S g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 6 27/01/18 2:48 PM 77 Glossário ............................... 171 Bibliografia .......................... 176 O ser humano e o Universo ......................... 144 12 Constelações e mapas celestes .....................................146 Na prática ................................................................ 148 Atividades ............................................................... 152 Investigar e compartilhar.............. 154 13 Lua ......................................................................................156 Na prática ................................................................ 158 Atividades ................................................................161 Investigar e compartilhar.............. 162 14 Instrumentos de observação ..............................................164 Atividades ............................................................... 167 Cidadão do mundo Evolução dos instrumentos ópticos ............................ 168 O que você estudou sobre... .......... 170 Para saber mais ........................................................ 170 Indica que as cores utilizadas nas imagens não são reais. A atividade deverá ser respondida no caderno. A atividade deverá ser realizada em duplas ou grupos. A atividade deverá ser respondida oralmente. Ícones da coleção Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. Veja a seguir o que cada um deles significa. Indica que as imagens não estão em tamanho real de proporção. Indica um cuidado que se deve ter para realizar uma atividade prática ou uma dica para facilitar o desenvolvimento da atividade. Indica que essa atividade envolve a leitura e a interpretação de textos e imagens. Toda vez que encontrar esse ícone, procure o termo no glossário a partir da página 171. Indica que poderá compartilhar com seus colegas uma ideia ou alguma experiência interessante. Indica uma atitude que se pode ter para viver melhor em sociedade. M Á R C IO G U E R R A g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 7 27/01/18 2:48 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 6 30/01/18 6:56 PM 7 6 O ser humano e os materiais ..................... 112 10 Propriedades dos materiais....................................................114 Investigar e compartilhar...............118 Atividades ............................................................... 120 Condutibilidade elétrica ................. 123 Investigar e compartilhar.............. 128 Atividades ............................................................... 130 11 Usinas elétricas ..................................................................... 133 Cidadão do mundo Fontes alternativas de energia elétrica ............................................. 136 Para saber fazer Maquete ................................................................. 138 Atividades ............................................................... 140 O que você estudou sobre... ..........143 Para saber mais ........................................................143 T H A M IR E S P A R E D E S T H A M IR E S P A R E D E S g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 6 27/01/18 2:48 PM 77 Glossário ............................... 171 Bibliografia .......................... 176 O ser humano e o Universo ......................... 144 12 Constelações e mapas celestes .....................................146 Na prática ................................................................ 148 Atividades ............................................................... 152 Investigar e compartilhar.............. 154 13 Lua ......................................................................................156 Na prática ................................................................ 158 Atividades ................................................................161 Investigar e compartilhar.............. 162 14 Instrumentos de observação ..............................................164 Atividades ............................................................... 167 Cidadão do mundo Evolução dos instrumentos ópticos ............................ 168 O que você estudou sobre... .......... 170 Para saber mais ........................................................ 170 Indica que as cores utilizadas nas imagens não são reais.A atividade deverá ser respondida no caderno. A atividade deverá ser realizada em duplas ou grupos. A atividade deverá ser respondida oralmente. Ícones da coleção Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. Veja a seguir o que cada um deles significa. Indica que as imagens não estão em tamanho real de proporção. Indica um cuidado que se deve ter para realizar uma atividade prática ou uma dica para facilitar o desenvolvimento da atividade. Indica que essa atividade envolve a leitura e a interpretação de textos e imagens. Toda vez que encontrar esse ícone, procure o termo no glossário a partir da página 171. Indica que poderá compartilhar com seus colegas uma ideia ou alguma experiência interessante. Indica uma atitude que se pode ter para viver melhor em sociedade. M Á R C IO G U E R R A g19_5pmc_lt_p004a007_sumario.indd 7 27/01/18 2:48 PM g19_5pmc_mp_u00_p001a007.indd 7 30/01/18 6:56 PM 8 Nesta unidade, serão apresentados os fundamentos da fisiologia huma- na, iniciando o estudo dos sistemas digestório, respiratório, circulatório e urinário. Em seguida, serão explora- dos os grupos de alimentos e a ali- mentação saudável. Destaque da BNCC • As questões desta página convidam os alunos a refletir sobre as neces- sidades do corpo humano, o que fornece bases para a compreensão do funcionamento do próprio corpo, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC. • Inicie a aula pedindo aos alunos que observem a imagem e a definam. Ve- rifique se eles reconhecem que se trata de um feto no interior do corpo da mãe. Diga aos alunos que, no interior do corpo materno, o ser humano, no início do desenvolvimento, é chama- do embrião. Após o segundo mês, é chamado feto. • Peça a eles que identifiquem algumas partes do corpo do feto que podem ser observadas já nesse período de desenvolvimento. Verifique se eles identificam cabeça, tórax, abdome, braços, pernas, mãos, pés, dedos, olhos. • Localize com os alunos o cordão um- bilical. Diga-lhes que o cordão umbi- lical liga o corpo do feto à placenta, anexo presente nos mamíferos eu- térios. Por meio dele, o feto recebe nutrientes e gás oxigênio e elimina excretas e gás carbônico, funções essenciais para que o feto se man- tenha vivo. Explique a eles que, por causa da ligação feita pelo cordão umbilical, a alimentação do embrião e, posteriormente, do feto, é depen- dente da alimentação da mãe. Caso ache interessante, leia para eles a re- portagem citada. • Diga aos alunos que outra técnica utili- zada para observar o desenvolvimento do embrião ou feto é a ultrassonogra- fia. Se possível, leve para a sala de aula uma ultrassonografia de um embrião ou feto para que eles a observem. Diga que, quando a mulher está grávida, a ultrassonografia é solicitada pelo mé- dico durante o pré-natal (acompanha- mento da gravidez). • Peça aos alunos que façam um desenho para representar uma mulher grávida. Caso seja possí- vel, leve para a sala de aula fotos de uma mulher grávida em diferentes momentos da gestação para que eles observem as mudanças que ocorrem no corpo dela. 8 Funcionamento do corpo humano cordão umbilical g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 8 1/27/18 9:56 AM 9 Respirar e nos alimentar são atividades que realizamos todos os dias e, muitas vezes, não nos damos conta de sua importância. Mesmo antes de nascermos, ainda no útero materno, já nos alimentávamos e recebíamos o gás oxigênio de que precisávamos para nos desenvolvermos. Feto com oito semanas, no interior do útero materno. Esse feto tem cerca de 4 cm e uma massa de cerca de 10 g. 1. Em sua opinião, esse feto se alimenta e respira da mesma maneira que uma pessoa, após seu nascimento? 2. Qual é o nome da estrutura que liga o feto ao corpo da mãe? Qual é a sua importância? 3. Como o feto em desenvolvimento adquire os nutrientes e o gás oxigênio de que necessita para se desenvolver? CONECTANDO IDEIAS D R G . M O S C O S O /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y /L A T IN S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 9 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 8 30/01/18 7:07 PM 9 Acompanhando a aprendizagem • Anote o retorno dos alunos em rela- ção ao conhecimento prévio sobre fisiologia e anatomia humana, como nome, posição e funções dos princi- pais órgãos. Anote também os pontos em que se mostram mais confusos. • Considere o conhecimento prévio dos alunos ao longo do trabalho com esta unidade. Ao final, retome as dú- vidas deles. • O Ministério da Saúde publicou um livro que orienta as gestantes sobre os cuidados com a saúde delas e do bebê durante o período de gestação. Entre esses cuidados, está a impor- tância da nutrição da mãe durante o período de gestação. Esse livro, inti- tulado Atenção ao pré-natal de baixo risco, está disponível em: <http://dab.saude.gov. br/portaldab/biblioteca. php?conteudo=publicacoes/cab32>. Acesso em: 20 jan. 2018. Conectando ideias 1. Espera-se que os alunos respondam que não. 2. Espera-se que respondam que é por meio do cordão umbilical, responsável pela troca de nutrientes e gases entre o corpo materno e o feto. 3. Espera-se que os alunos respondam que os nutrientes e os gás oxigênio provêm do corpo da mãe e são transportados por meio da placenta e do cordão umbilical. • Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 8 Funcionamento do corpo humano cordão umbilical g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 8 1/27/18 9:56 AM 9 Respirar e nos alimentar são atividades que realizamos todos os dias e, muitas vezes, não nos damos conta de sua importância. Mesmo antes de nascermos, ainda no útero materno, já nos alimentávamos e recebíamos o gás oxigênio de que precisávamos para nos desenvolvermos. Feto com oito semanas, no interior do útero materno. Esse feto tem cerca de 4 cm e uma massa de cerca de 10 g. 1. Em sua opinião, esse feto se alimenta e respira da mesma maneira que uma pessoa, após seu nascimento? 2. Qual é o nome da estrutura que liga o feto ao corpo da mãe? Qual é a sua importância? 3. Como o feto em desenvolvimento adquire os nutrientes e o gás oxigênio de que necessita para se desenvolver? CONECTANDO IDEIAS D R G . M O S C O S O /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y /L A T IN S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 9 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 9 30/01/18 7:07 PM 10 Destaque da BNCC • O reconhecimento dos diferentes ní- veis de organização, trabalhado nes- tas páginas, é a base para o entendi- mento do funcionamento do próprio corpo, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Para desenvolver a atividade da se- ção Na prática, entregue para cada aluno uma folha de papel sulfite de forma que anotem o nome de estru- turas do corpo humano que lembra- rem. Na seção, foi sugerido o tempo de um minuto, porém, se julgar con- veniente, o tempo pode ser alterado. Caso algum aluno saiba o nome da estrutura, mas não consegue redigi- -lo, oriente-o no que for necessário. • Após realizarem a atividade, solicite que leiam as estruturas que escreve- ram, analisando se estão adequadas. Caso haja algum equívoco, questio- ne os alunos para que identifiquem. • Recolha as folhas dos alunos e re- tome essas estruturas ao final do estudo da unidade. Peça a eles que identifiquem as funções das estrutu- ras que anotaram e que foram estu- dadas. • Explique cada um dos níveis de orga- nização, utilizando exemplos do cor- po humano. Apresente as partes de uma célula: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Algumas células diferenciadas, como as hemácias de mamíferos, não apresentam núcleo. • Diga aos alunos que o termo “célula” foi utilizado pela primeira vez em 1665 pelo cientista inglês RobertHooke (1635-1703) ao analisar fatias de corti- ça em um microscópio. Hooke obser- vou que a cortiça possuía pequenos espaços vazios, os quais denominou célula, que significa pequeno com- partimento. Objetivos • Compreender a organização es- trutural do corpo humano, identifi- cando cada nível de organização: celular, tecidual, orgânico, sistê- mico e organismo. • Reconhecer que os sistemas fi- siológicos têm diferentes funções e são integrados. • Por volta de 1838 e 1839, cientistas concluíram que os tecidos eram formados por células. O botâ- nico alemão Matthias Schleiden (1804-1881) foi responsável por essa descoberta em relação aos tecidos vegetais, e o zoólogo alemão Theodor Schwann (1810-1882) fez as mesmas observações relacionadas aos tecidos animais. Com base nessas observações, esses cientistas elaboraram a “teoria celular”, que atribui às células o papel de estrutura fundamental para a vida. 10 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Organização do corpo humano11 NA PRÁTICA Para iniciar o estudo do corpo humano, vamos realizar uma brincadeira com os colegas. Quando o professor disser “AGORA”, você deverá escrever no cader- no a maior quantidade de nomes de estruturas que formam o corpo de que você se lembrar, em 1 minuto. Vence quem escrever a maior quantidade de estruturas. •Escolha uma das estruturas que você listou e diga qual é a impor- tância dela para o corpo humano. Ao realizar a brincadeira anterior, certamente você percebeu que existem diver- sas estruturas que formam o corpo humano. Cada uma delas realiza determinadas funções para o funcionamento do corpo. Para facilitar o estudo do corpo humano, costuma-se organizá-lo em diferentes níveis estruturais. Vamos estudar alguns desses níveis: as células, os tecidos, os órgãos, os sistemas e o organismo. Todos os seres vivos são constituídos de estruturas chamadas células, incluin- do o ser humano. Desde o momento da concepção, a estrutura do corpo humano vai se formando a partir da união de células. O desenvolvimento do feto apresentado nas páginas anteriores, por exemplo, iniciou-se a partir de uma célula, que se multi- plicou diversas vezes, permitindo o desenvolvimento do corpo. As células são as unidades básicas que constituem os seres vivos. Elas, de forma geral, são microscópicas, ou seja, não podem ser vistas a olho nu. Para visualizá-las é preciso utilizar um microscópio. Célula que forma a pele. Imagem ampliada cerca de 8 500 vezes por meio de um microscópio e colorizada em computador. Parte de um caderno. •caderno • lápis ou caneta MATERIAIS •cronômetro A resposta depende da estrutura escolhida pelo aluno. D A V ID M . P H IL LI P S /S C IE N C E S O U R C E /F O TO A R E N A R E P R O D U Ç Ã O g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 10 1/27/18 9:56 AM 11 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Veja a seguir a estrutura básica das células dos animais. Membrana plasmática: estrutura fina que envolve as células, separando-as umas das outras. Além de proteger as células, ela regula a entrada e a saída de elementos e de substâncias. Citoplasma: todo o conteúdo existente entre a membrana e o núcleo de uma célula. No citoplasma, existem estruturas responsáveis por diversas funções na célula. Núcleo: estrutura que comanda as atividades realizadas pelas células. Os tecidos são formados por um conjunto de células semelhantes que, juntas, realizam determinadas funções, e também pelos componentes existen- tes entre essas células. Os órgãos são estruturas forma- das por diferentes tipos de tecidos. No corpo humano, existem diversos ór- gãos e cada um deles desempenha uma ou mais funções específicas no corpo. 1. Você sabe o nome de um órgão do corpo humano? Qual? O conjunto de órgãos que traba- lham juntos para realizar determinadas funções forma os sistemas. 2. Você sabe o nome de um sistema do corpo humano? Qual? Representação artística, sem escala, do tecido pulmonar do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, de uma célula do pulmão humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, do pulmão do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, do sistema respiratório do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, de uma célula animal. 1. Os alunos podem citar coração, pulmões, rins, estômago, ossos, entre outros órgãos. Os alunos podem citar o sistema nervoso, o sistema digestório, o sistema respiratório, o sistema circulatório, o sistema urinário e o sistema genital, entre outros. M A S T E R 2 4/ S H U T T E R S TO C K IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 11 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 10 30/01/18 7:07 PM 11 • Os tecidos são formados por células e matriz extracelular, que é um con- junto de macromoléculas produzidas pelas células para o espaço interce- lular. Há quatro tipos básicos de teci- dos que compõem o corpo: .epitelial: formado por células justa- postas com pequena matriz extra- celular. Sua função é a de revesti- mento de superfície ou cavidades do corpo, absorção de moléculas, percepção de estímulos, contração e também de secreção. .conjuntivo: apresenta grande quanti- dade de material extracelular, for ma- da por fibras e substância amorfa. Tem função de apoiar e proteger os demais tecidos, de servir como um meio de trocas e de ser um local de armazenamento de gordura. O teci- do conjuntivo apresenta especiali- zações — o tecido ósseo, o tecido cartilaginoso, o tecido sanguíneo e o tecido adiposo. .nervoso: formado por células com prolongamentos longos que saem de um corpo celular e que têm o pa- pel de gerar, receber e transmitir impulsos nervosos. Não apresenta matriz extracelular. .muscular: constituído de células alon- gadas, especializadas em realizar contração. Apresenta quantidade mo derada de matriz celular. As cé- lulas musculares podem ser estria- das ou lisas. O músculo estriado pode ser dividido em esquelético e cardíaco. O tecido muscular liso é encontrado nos órgãos internos. Sua ação é involuntária, como a mo- vimentação do alimento no trato in- testinal ou a contração dos vasos sanguíneos. .Diga aos alunos que a pele é um dos maiores órgãos do corpo humano. Em um ser humano adulto, quando esticada, ela pode atingir uma área de cerca de 2 m2. Represente essa medida no pátio da escola, traçan- do no chão, com giz e metro articu- lado, ou trena, a representação de um retângulo com medidas de 2 m de comprimento por 1 m de largura. Cubra com jornal ou papel pardo essa representação, a fim de que os alunos tenham noção da área apro- ximada da pele do corpo de um ser humano adulto. Mais atividades • O trabalho com os conteúdos dessa unidade poderá ser complementado com a utilização de um microscópio. Caso a escola tenha um, aproveite a oportunidade e observe células animais e vegetais. 10 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Organização do corpo humano11 NA PRÁTICA Para iniciar o estudo do corpo humano, vamos realizar uma brincadeira com os colegas. Quando o professor disser “AGORA”, você deverá escrever no cader- no a maior quantidade de nomes de estruturas que formam o corpo de que você se lembrar, em 1 minuto. Vence quem escrever a maior quantidade de estruturas. •Escolha uma das estruturas que você listou e diga qual é a impor- tância dela para o corpo humano. Ao realizar a brincadeira anterior, certamente você percebeu que existem diver- sas estruturasque formam o corpo humano. Cada uma delas realiza determinadas funções para o funcionamento do corpo. Para facilitar o estudo do corpo humano, costuma-se organizá-lo em diferentes níveis estruturais. Vamos estudar alguns desses níveis: as células, os tecidos, os órgãos, os sistemas e o organismo. Todos os seres vivos são constituídos de estruturas chamadas células, incluin- do o ser humano. Desde o momento da concepção, a estrutura do corpo humano vai se formando a partir da união de células. O desenvolvimento do feto apresentado nas páginas anteriores, por exemplo, iniciou-se a partir de uma célula, que se multi- plicou diversas vezes, permitindo o desenvolvimento do corpo. As células são as unidades básicas que constituem os seres vivos. Elas, de forma geral, são microscópicas, ou seja, não podem ser vistas a olho nu. Para visualizá-las é preciso utilizar um microscópio. Célula que forma a pele. Imagem ampliada cerca de 8 500 vezes por meio de um microscópio e colorizada em computador. Parte de um caderno. •caderno • lápis ou caneta MATERIAIS •cronômetro A resposta depende da estrutura escolhida pelo aluno. D A V ID M . P H IL LI P S /S C IE N C E S O U R C E /F O TO A R E N A R E P R O D U Ç Ã O g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 10 1/27/18 9:56 AM 11 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Veja a seguir a estrutura básica das células dos animais. Membrana plasmática: estrutura fina que envolve as células, separando-as umas das outras. Além de proteger as células, ela regula a entrada e a saída de elementos e de substâncias. Citoplasma: todo o conteúdo existente entre a membrana e o núcleo de uma célula. No citoplasma, existem estruturas responsáveis por diversas funções na célula. Núcleo: estrutura que comanda as atividades realizadas pelas células. Os tecidos são formados por um conjunto de células semelhantes que, juntas, realizam determinadas funções, e também pelos componentes existen- tes entre essas células. Os órgãos são estruturas forma- das por diferentes tipos de tecidos. No corpo humano, existem diversos ór- gãos e cada um deles desempenha uma ou mais funções específicas no corpo. 1. Você sabe o nome de um órgão do corpo humano? Qual? O conjunto de órgãos que traba- lham juntos para realizar determinadas funções forma os sistemas. 2. Você sabe o nome de um sistema do corpo humano? Qual? Representação artística, sem escala, do tecido pulmonar do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, de uma célula do pulmão humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, do pulmão do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, do sistema respiratório do corpo humano. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, de uma célula animal. 1. Os alunos podem citar coração, pulmões, rins, estômago, ossos, entre outros órgãos. Os alunos podem citar o sistema nervoso, o sistema digestório, o sistema respiratório, o sistema circulatório, o sistema urinário e o sistema genital, entre outros. M A S T E R 2 4/ S H U T T E R S TO C K IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 11 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 11 30/01/18 7:07 PM 12 Destaque da BNCC • O trabalho com os esquemas destas páginas envolve a análise de informa- ções de caráter científico expostas na forma gráfica, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC. • Explore a imagem. Peça aos alunos que descrevam o está sendo repre- sentado e discutam porque é im- portante conhecer os sistemas do corpo. • Apresente brevemente cada um dos sistemas representados, informando a função e os principais órgãos deles. Em seguida, solicite que respondam às questões propostas. • Aproveite para informar aos alunos que quando alguns órgãos ou teci- dos do nosso corpo não realizam suas funções adequadamente, eles podem ser substituídos por outros órgãos ou tecidos saudáveis prove- nientes do corpo de outra pessoa. Isso se chama transplante. Algumas partes do corpo podem ser doadas por pessoas vivas e saudáveis sem que elas sejam prejudicadas. Uma pessoa viva pode doar, por exemplo, um de seus rins e parte do fígado. No entanto, alguns órgãos, como o co- ração, o fígado inteiro e as córneas, só podem ser doados após a morte encefálica da pessoa doadora. • No Brasil, por causa da falta de doa- dores, muitas pessoas aguardam na fila de espera por um transplante. Por esse motivo, várias campanhas têm sido realizadas para conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. Leve para a sala de aula ou projete um cartaz utilizado em uma campanha sobre doação de órgãos e tecidos. • Se a escola possuir laboratório de informática com computadores co- nectados à internet, leve os alunos para realizar uma pesquisa sobre doação de órgãos e tecidos e ficar por dentro de notícias mais atuais referentes a esse assunto. O traba- lho com computador deve ser bem orientado e o professor, nesse caso, tem o papel de orientador no proces- so de ensino-aprendizagem. Obser- ve as reações dos alunos ao se depa- rarem com as informações. • Ao propor atividades em que os alunos realizam pesquisa na internet, oriente-os sobre sites inapropriados. É importante que compreendam que a busca deve passar por um filtro, devendo levar em consideração apenas o que interessa para sua pesquisa. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver- bo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 12 Veja a seguir alguns dos sistemas do corpo humano. Representação artística, sem escala, do sistema digestório do corpo humano. Esse sistema é responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes dos alimentos. Representação artística, sem escala, do sistema esquelético do corpo humano. Esse sistema, juntamente com os músculos e articulações, contribui para a locomoção do ser humano. Representação artística, sem escala, do sistema respiratório do corpo humano. Esse sistema é responsável pela troca de gases entre o organismo e o ambiente. Representação artística, sem escala, do sistema urinário masculino (à esquerda) e feminino (à direita) do corpo humano. Esse sistema é responsável pela filtração do sangue e pela formação da urina. Representação artística, sem escala, do sistema circulatório sanguíneo do corpo humano. Esse sistema é responsável por bombear e transportar sangue pelo corpo humano. 3. Qual é o principal sistema do corpo humano que atua quando mastigamos os alimentos? 4. Qual sistema do corpo humano atua quando sentimos o cheiro dos alimentos? Sistema digestório Sistema esquelético Sistema respiratório Sistema urinário Sistema circulatório sanguíneo Espera-se que os alunos respondam que é o sistema digestório. Espera-se que os alunos respondam que é o sistema nervoso. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 12 1/27/18 9:56 AM 13 Representação artística, sem escala, do sistema genital masculino (à esquerda) e feminino (à direita) do corpo humano. Esse sistema é responsável pela produção de células reprodutoras, entre outras funções. Representação artística, sem escala, do sistema nervoso do corpo humano. Esse sistema é responsável pela coordenação de diversas funções no corpo humano, como os sentidos. O conjunto de sistemas for- ma um organismo, nesse caso, o corpo humano.5. Qual sistema está relacionado à gravidez? 6. Que sistema do corpo humano é responsável pelos batimentos do coração? Quando os sistemas realizam suas funções de forma integrada, permitem o bom funcionamento do corpo humano. Criança brincando. Sistema genital Sistema nervoso integrada: no texto, refere-se às partes desempenhando suas funções de maneira conjunta, complementar Espera-se que os alunos respondam que é o sistema genital (sistema reprodutor). Espera-se que os alunos respondam que é o sistema circulatório sanguíneo. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I M IC H A E L JU N G /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 13 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 12 30/01/18 7:07 PM 13 • Veja a seguir um texto sobre os níveis de organização estrutural do corpo humano. Níveis de organização estrutural O corpo humano consiste de vá- rios níveis de organização estrutu- ral que estão associados entre si. O nível químico inclui todas as subs- tâncias químicas necessárias para manter a vida. As substâncias quí- micas são constituídas de átomos, e alguns deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o cálcio (Ca), o potássio (K) e o sódio (Na), são essenciais para a manutenção da vida. Os átomos combinam-se para formar moléculas, que são dois ou mais átomos unidos. Exemplos familiares de moléculas são as proteínas, os carboidratos, as gorduras e as vitaminas. As moléculas, por sua vez, com- binam-se para formar o próximo nível de organização: o nível celu- lar. As células são as unidades es- truturais e funcionais básicas de um organismo. [...] O terceiro nível de organização é o nível tecidual. Os tecidos são grupos de células semelhantes que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de tecido são tecido epitelial, teci- do conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. [...] Quando diferentes tipos de teci- dos estão unidos, eles formam o próximo nível de organização: o ní- vel orgânico. Os órgãos são com- postos de dois ou mais tecidos dife- rentes, têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível. [...] O quinto nível de organização é o nível sistêmico. Um sistema con- siste em órgãos relacionados que desempenham uma função co- mum. [...] O mais alto nível de orga- nização é o nível de organismo. Todos os sistemas do corpo fun- cionando como um todo compõem o organismo — um indivíduo vivo. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia, de Gerard J. Tortora. Tradução de Cláudia L. Zimmer et al. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 2. 12 Veja a seguir alguns dos sistemas do corpo humano. Representação artística, sem escala, do sistema digestório do corpo humano. Esse sistema é responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes dos alimentos. Representação artística, sem escala, do sistema esquelético do corpo humano. Esse sistema, juntamente com os músculos e articulações, contribui para a locomoção do ser humano. Representação artística, sem escala, do sistema respiratório do corpo humano. Esse sistema é responsável pela troca de gases entre o organismo e o ambiente. Representação artística, sem escala, do sistema urinário masculino (à esquerda) e feminino (à direita) do corpo humano. Esse sistema é responsável pela filtração do sangue e pela formação da urina. Representação artística, sem escala, do sistema circulatório sanguíneo do corpo humano. Esse sistema é responsável por bombear e transportar sangue pelo corpo humano. 3. Qual é o principal sistema do corpo humano que atua quando mastigamos os alimentos? 4. Qual sistema do corpo humano atua quando sentimos o cheiro dos alimentos? Sistema digestório Sistema esquelético Sistema respiratório Sistema urinário Sistema circulatório sanguíneo Espera-se que os alunos respondam que é o sistema digestório. Espera-se que os alunos respondam que é o sistema nervoso. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 12 1/27/18 9:56 AM 13 Representação artística, sem escala, do sistema genital masculino (à esquerda) e feminino (à direita) do corpo humano. Esse sistema é responsável pela produção de células reprodutoras, entre outras funções. Representação artística, sem escala, do sistema nervoso do corpo humano. Esse sistema é responsável pela coordenação de diversas funções no corpo humano, como os sentidos. O conjunto de sistemas for- ma um organismo, nesse caso, o corpo humano. 5. Qual sistema está relacionado à gravidez? 6. Que sistema do corpo humano é responsável pelos batimentos do coração? Quando os sistemas realizam suas funções de forma integrada, permitem o bom funcionamento do corpo humano. Criança brincando. Sistema genital Sistema nervoso integrada: no texto, refere-se às partes desempenhando suas funções de maneira conjunta, complementar Espera-se que os alunos respondam que é o sistema genital (sistema reprodutor). Espera-se que os alunos respondam que é o sistema circulatório sanguíneo. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I M IC H A E L JU N G /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 13 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 13 30/01/18 7:07 PM 14 Destaque da BNCC • A atividade prática promove a ob- servação da realidade, com e sem o auxílio de instrumentos, com o obje- tivo de melhor compreendê-la, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC. • Antes de iniciar a seção Na prática, peça aos alunos que observem bem a pele das mãos e contem o que no- taram. Espera-se que percebam que existem algumas linhas que se unem, formando figuras. • Deixe que os alunos se expressem livremente sobre a questão que ini- cia a seção. Essa questão tem como objetivo levantar hipóteses dos alu- nos sobre a observação a ser reali- zada. Valorize todas as respostas. Espera-se que eles respondam que os instrumentos ópticos, como lupa e micros cópio, possibilitam realizar uma observação mais detalhada. • Providencie as lupas para os alunos, que podem ser organizados em gru- pos de quatro ou cinco integrantes. Oriente a atividade e peça a eles que respondam a questão a. • Explique a imagem da pele apresenta- da na questão b. Diga que se trata de uma micrografia de um tecido de parte da pele do corpo humano, um pedaço muito fino de tecido que foi colorido com corantes e depositado sobre uma lâmina de vidro. Peça-lhes que discu- tam a questão. Verifique se eles com- preendem que podemos ver mais de- talhes das células com o microscópio. • Ao realizar as atividades desta página, comente que a parte mais escura, que aparece em cada célula, corresponde ao seu núcleo. • Oriente os alunos a fazer registros no caderno ou em uma folha para que, posteriormente, possam confrontar suas ideias com as dos colegas. Respostas • O objetivo desta questão é que os alunos per- cebam que, observando a pele da mão a olho nu, eles perceberão poucos detalhes, como pelos, rugas, manchas, entre outras carac- terísticas. Porém, observando com algum instrumento de ampliação, como uma lupa, eles enxergarão mais detalhes da pele, como também os poros. a. Resposta pessoal. O objetivo desta ques- tão é que os alunos percebam a existência de linhas na pele, além de pelos, que saem de poros. b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que só é possível visualizar as cé- lulas por meio de um microscópio. Apesar de a lupa ser um instrumento de aumento de imagens, ela não é capaz de ampliar as ima- gens das células. • Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos his- toricamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais),colabo- rando para a construção de uma sociedade solidária. 14 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . NA PRÁTICA •Explique com suas palavras qual é a principal diferença entre observar sua pele a olho nu e observá-la utilizando um instrumento, como uma lupa. Para observar e investigar algumas partes de nosso cor- po, muitas vezes, é necessário utilizar alguns instrumentos. Para observar mais detalhes de sua pele, por exemplo, realize a atividade a seguir. Observe a pele de sua mão sem utilizar a lupa. Anote no caderno os deta- lhes que você conseguiu observar. Em seguida, observe a pele de sua mão utilizando a lupa. Anote no caderno os detalhes que você conseguiu observar. •uma lupa MATERIAL Pessoa observando detalhes da pele de sua mão por meio de uma lupa. Imagem de células da pele do ser humano ampliada cerca de 400 vezes por meio de um microscópio e colorizada em computador. a. O que você pôde perceber quando observou a pele de sua mão bem de perto, por meio de uma lupa? b. A foto abaixo mostra as células que constituem a pele humana vistas por meio de um instrumento chamado microscópio. Cite uma diferença entre o que você viu utilizando a lupa e a foto abaixo. Resposta desta questão nas orientações para o professor. Respostas destas questões nas orientações para o professor. LU N A 4 /S H U T T E R S TO C K JI M Z U C K E M A N /C O R B IS /G E T T Y IM A G E S g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 14 1/27/18 9:56 AM 15 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Observe as células a seguir. Representação artística, sem escala, da célula muscular humana. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, da célula nervosa humana. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, da célula da pele humana. As cores utilizadas são representativas. • Identifique os nomes das estruturas indicadas em cada célula. Escreva os números correspondentes abaixo. Membrana plasmática. 2. Artur caiu quando andava de bicicleta e fraturou um dos ossos do braço. Quando há suspeita de fratura, o médico pede um exame chamado radiografia. Veja ao lado. a. A qual sistema do corpo humano pertence a estrutura que Artur fraturou? Espera-se que os alunos respondam que os ossos fazem parte do sistema esquelético. b. Após o exame, o médico pediu que o braço de Artur fosse imobilizado com uma tala feita de gesso. Por que o braço deve ficar imobilizado? Espera-se que os alunos respondam que é para que os ossos fraturados se regenerem na posição adequada. Deixe que os alunos se expressem livremente. Radiografia do braço de Artur. Citoplasma. Núcleo. 2 2 2 1 1 1 3 3 3 Se você cair ou bater alguma parte de seu corpo, avise um adulto. 2 1 3 Pode ser que não apresentem essa resposta, todavia, complemente as respostas deles. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I P R A IS A E N G /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 15 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 14 30/01/18 7:07 PM 15 Destaque da BNCC • As atividades desta página envolvem a interpretação da realidade, aplican- do o conhecimento cons truído, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC, des- crita anteriormente. Mais atividades • Mostre aos alunos exemplos de célu- las vegetais e animais utilizando um microscópio óptico. Para isso, provi- dencie os materiais necessários para a realização da atividade. • Para observar células animais, pode- -se mostrar aos alunos células da mucosa da boca. Para isso, provi- dencie um palito de sorvete e coran- te azul de metileno. Com cuidado, e utilizando o palito, raspe a parte in- terna da bochecha. Depois, espalhe o líquido esbranquiçado, presente no palito, sobre a lâmina e pingue sobre ele uma gota do corante. Em seguida, cubra o material com uma lamínula, com cuidado, para não fazer bolhas. Ao microscópio, é possível visuali- zar o formato das células e verificar a presença de núcleo. Explique aos alunos que, nesta atividade, eles vi- sualizam somente o citoplasma e o núcleo, pois a membrana plasmática é pouco espessa e só pode ser vista com o auxílio de um microscópio ele- trônico. O que será possível observar é o contorno da célula devido à colo- rização do citoplasma. • Peça aos alunos que desenhem no caderno as imagens que puderam observar com o microscópio óptico. • Os alunos devem ser estimulados a realizar os registros dos estudos fei- tos, seja com a escrita ou com dese- nhos que ilustram tais estudos. Pelos registros, muitas vezes, é possível perceber se os alunos entenderam o que foi observado. • Diga aos alunos que a fratura óssea é a quebra de um osso, provocada por uma forte pancada, geralmente oca- sionada por acidente. Essa fratura causa dor, inchaço e deixa a pele com manchas roxas. Em alguns casos, pode ocorrer uma fratura exposta, ou seja, o osso pode romper a pele. • Caso algum aluno tenha sofrido uma fratura óssea, estimule-o a comentar como isso ocorreu, qual osso fraturou, o que sentiu e como fez o tratamento para recuperar o osso fraturado. Se o aluno tiver uma radiografia do osso fraturado em casa, oriente-o a pedir autorização aos pais ou responsáveis para levá-la à sala de aula para mostrá-la aos colegas e localizar o local de sua fratura. Atitude legal • Oriente os alunos a sempre contar com a ajuda de um adulto quando houver um acidente, mesmo que isso tenha acontecido por causa de uma travessura. O adulto conhece os enca- minhamentos a serem seguidos. 14 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . NA PRÁTICA •Explique com suas palavras qual é a principal diferença entre observar sua pele a olho nu e observá-la utilizando um instrumento, como uma lupa. Para observar e investigar algumas partes de nosso cor- po, muitas vezes, é necessário utilizar alguns instrumentos. Para observar mais detalhes de sua pele, por exemplo, realize a atividade a seguir. Observe a pele de sua mão sem utilizar a lupa. Anote no caderno os deta- lhes que você conseguiu observar. Em seguida, observe a pele de sua mão utilizando a lupa. Anote no caderno os detalhes que você conseguiu observar. •uma lupa MATERIAL Pessoa observando detalhes da pele de sua mão por meio de uma lupa. Imagem de células da pele do ser humano ampliada cerca de 400 vezes por meio de um microscópio e colorizada em computador. a. O que você pôde perceber quando observou a pele de sua mão bem de perto, por meio de uma lupa? b. A foto abaixo mostra as células que constituem a pele humana vistas por meio de um instrumento chamado microscópio. Cite uma diferença entre o que você viu utilizando a lupa e a foto abaixo. Resposta desta questão nas orientações para o professor. Respostas destas questões nas orientações para o professor. LU N A 4 /S H U T T E R S TO C K JI M Z U C K E M A N /C O R B IS /G E T T Y IM A G E S g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 14 1/27/18 9:56 AM 15 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Observe as células a seguir. Representação artística, sem escala, da célula muscular humana. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, da célula nervosa humana. As cores utilizadas são representativas. Representação artística, sem escala, da célula da pele humana. As cores utilizadas são representativas. • Identifique os nomes das estruturas indicadas em cada célula. Escreva os números correspondentes abaixo. Membrana plasmática.2. Artur caiu quando andava de bicicleta e fraturou um dos ossos do braço. Quando há suspeita de fratura, o médico pede um exame chamado radiografia. Veja ao lado. a. A qual sistema do corpo humano pertence a estrutura que Artur fraturou? Espera-se que os alunos respondam que os ossos fazem parte do sistema esquelético. b. Após o exame, o médico pediu que o braço de Artur fosse imobilizado com uma tala feita de gesso. Por que o braço deve ficar imobilizado? Espera-se que os alunos respondam que é para que os ossos fraturados se regenerem na posição adequada. Deixe que os alunos se expressem livremente. Radiografia do braço de Artur. Citoplasma. Núcleo. 2 2 2 1 1 1 3 3 3 Se você cair ou bater alguma parte de seu corpo, avise um adulto. 2 1 3 Pode ser que não apresentem essa resposta, todavia, complemente as respostas deles. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I P R A IS A E N G /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p008a015.indd 15 1/27/18 9:56 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 15 30/01/18 7:07 PM 16 Destaque da BNCC • Nesta página, são relacionadas as funções dos sistemas digestório, respiratório e circulatório, contri- buindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI06 da BNCC. • As questões desta página estimulam os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu pró- prio corpo ao promover uma reflexão sobre a importância da alimentação, contribuindo para o desenvolvimen- to da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem a foto e discutam em grupo sobre a impor- tância da alimentação para o funcio- namento do corpo. Observe se eles concluem que os alimentos, entre outras funções, fornecem energia. Em seguida, peça a eles que discu- tam a importância da respiração. • Explique que o gás oxigênio e os ali- mentos são importantes para que o corpo tenha energia, que é utilizada em diversas funções. Os alimentos também podem ser construtores ou reguladores. • Solicite que os alunos discutam as atividades em grupo. Objetivos • Identificar e localizar os órgãos que fazem parte do sistema di- gestório do ser humano. • Compreender o processo de di- gestão dos alimentos no corpo do ser humano. • Compreender as principais fun- ções do sistema respiratório. • Identificar e localizar os órgãos que fazem parte do sistema res- piratório do ser humano. • Compreender as fases da respi- ração. • Conhecer o caminho que o ar percorre no sistema respiratório durante a respiração. Mais atividades • Para o estudo dos componentes do sistema digestório, trabalhe com os alunos um objeto educacio- nal digital, disponível em: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3167>. Acesso em: 20 jan. 2018. Trata-se de um atlas interativo que mostra os principais componentes desse sistema. Para tanto, apresenta uma animação/simulação que permite aos alunos identificarem os componentes do sistema digestório. Antes de propor a atividade, verifique a possibilidade de levá-los ao laboratório de informática da escola, caso exista um com acesso à internet, ou de baixar o objeto em um computador e projetá-lo. • EF05CI06: Selecionar argumentos que justifiquem por que os siste- mas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do orga- nismo, com base na identificação das funções desses sistemas. 16 Nutrição e respiração no corpo humano 1. Por que precisamos nos alimentar? 2. Em sua opinião, como o feto que está se desenvolvendo no interior do útero materno se alimenta? 3. Cite duas atividades que você realiza no dia a dia e que necessitam de energia. 4. Cite o nome de um órgão que faz parte do sistema digestório. 5. Cite o nome de um órgão que faz parte do sistema respiratório. Os alimentos que ingerimos fornecem os nutrientes, que são substâncias res- ponsáveis pela nutrição do corpo humano, essenciais à nossa sobrevivência. Ainda no útero materno, o ser humano já começa a se alimentar. Nessa fase, o organismo da mãe transfere os nutrientes para o feto em desenvolvimento por meio de uma estrutura chamada placenta e pelo cordão umbilical. Os alimentos são muito importantes para a vida, pois são substâncias necessárias para o funcionamento, a recuperação e o crescimento do corpo. Para que essas substâncias possam ser absorvidas pelo organismo, o alimento precisa ser transformado em partes menores. Esse processo recebe o nome de digestão e é realizado pelo sistema digestório. A respiração é essencial à sobrevivência dos seres humanos. Por meio dela, as células obtêm o gás oxigênio do ar. Nas células, o gás oxigênio junto com alguns nutrientes obtidos na digestão, liberam energia ao organismo. Durante o processo de liberação de energia, as células produzem gás carbônico, que é eliminado do organismo. O sistema respiratório promove o processo de respiração pulmonar. 2 A nutrição do corpo humano se relaciona, principalmente, ao sistema digestório, que transforma os alimen- tos em partículas menores e absorve os nutrientes. No entanto, não é so- mente o sistema digestório que parti- cipa da obtenção de energia. Esse processo envolve também a participa- ção do sistema circulatório sanguíneo e do sistema respiratório. 1. Espera-se que os alunos respondam que é por meio dos alimentos que nosso Os alunos podem citar andar, correr, brincar, estudar, entre outras atividades. Os alunos podem citar a boca, o estômago, os intestinos, entre outros. Os alunos podem citar o nariz, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões. Espera-se que os alunos respondam que o feto obtém os alimentos da mãe, por meio da placenta e do cordão umbilical. corpo obtém a energia e os nutrientes necessários para manter-se vivo, se desenvolver e realizar suas atividades. 17 Mais atividades • Também pode ser sugerido aos alunos que acessem a animação/ simulação do objeto educacional di- gital no site, disponível em: <http:// objetoseducacionais2.mec.gov.br/ handle/mec/3276>. Acesso em: 20 jan. 2018. Esse objeto educacional apresenta o processo de respiração pulmonar do ser humano, destacan- do partes do aparato respiratório e o caminho que o ar percorre durante a respiração. Para tanto, verifique a possibilidade de levá-los ao labora- tório de informática da escola ou de baixar o objeto em um computador e projetá-lo. 16 Nutrição e respiração no corpo humano 1. Por que precisamos nos alimentar? 2. Em sua opinião, como o feto que está se desenvolvendo no interior do útero materno se alimenta? 3. Cite duas atividades que você realiza no dia a dia e que necessitam de energia. 4. Cite o nome de um órgão que faz parte do sistema digestório. 5. Cite o nome de um órgão que faz parte do sistema respiratório. Os alimentos que ingerimos fornecem os nutrientes, que são substâncias res- ponsáveis pela nutrição do corpo humano, essenciais à nossa sobrevivência. Ainda no útero materno, o ser humano já começa a se alimentar. Nessa fase, o organismo da mãe transfere os nutrientes para o feto em desenvolvimento por meio de uma estrutura chamada placenta e pelo cordão umbilical. Os alimentos são muito importantes para a vida, pois são substâncias necessárias para o funcionamento, a recuperação e o crescimento do corpo. Para que essas substâncias possam ser absorvidas pelo organismo, o alimento precisa ser transformado partes menores. Esse processo recebe o nome de digestão e é realizado pelo sistema digestório. A respiração é essencial à sobrevivência dos seres humanos. Por meio dela, as células obtêm o gás oxigênio do ar. Nas células, o gás oxigênio junto com alguns nutrientes obtidos na digestão, liberam energia ao organismo. Durante o processo de liberação de energia, as células produzem gás carbônico, que é eliminado do organismo. O sistema respiratório promove o processo de respiração pulmonar. 2 A nutrição do corpo humanose relaciona, principalmente, ao sistema digestório, que transforma os alimen- tos em partículas menores e absorve os nutrientes. No entanto, não é so- mente o sistema digestório que parti- cipa da obtenção de energia. Esse processo envolve também a participa- ção do sistema circulatório sanguíneo e do sistema respiratório. 1. Espera-se que os alunos respondam que é por meio dos alimentos que nosso Os alunos podem citar andar, correr, brincar, estudar, entre outras atividades. Os alunos podem citar a boca, o estômago, os intestinos, entre outros. Os alunos podem citar o nariz, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões. Espera-se que os alunos respondam que o feto obtém os alimentos da mãe, por meio da placenta e do cordão umbilical. corpo obtém a energia e os nutrientes necessários para manter-se vivo, se desenvolver e realizar suas atividades. g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 16 1/27/18 10:04 AM 17 A circulação do sangue no corpo humano é responsável pelo transporte de substâncias. Os nutrientes provenientes da digestão e os gases da respiração são transportados por meio da circulação sanguínea. O sistema circulatório sanguíneo é responsável pelos batimentos cardíacos e pelo transporte de sangue pelo corpo humano. Gestante tomando suco. S Y D A P R O D U C T IO N S /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 17 1/27/18 10:04 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 17 30/01/18 7:07 PM 18 Destaque da BNCC • A questão desta página estimula os alunos a interpretar esquemas que expressam informações de caráter científico, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Pergunte aos alunos se eles sabem o que acontece com os alimentos que ingerimos. Deixe que se expressem e verifique os conhecimentos prévios. • Utilize as imagens para apresentar os processos que ocorrem ao longo do tubo digestório. • Para a realização da seção Na práti- ca, leve para a sala de aula bolachas ou pães, ou peça aos alunos que le- vem de casa. Nesse caso, registre a solicitação na agenda do aluno ou em uma folha de papel para que os pais ou responsáveis tomem conhe- cimento do que foi solicitado. • Verifique, antecipadamente, se al- gum aluno tem alguma restrição quanto a ingestão de pães e bo- lachas de água e sal. Caso tenha, solicite ao aluno que traga de casa algum alimento que comumente in- gere e realize a atividade com esse alimento. • Caso os alunos não consigam per- ceber o que acontece em cada situa- ção, peça que realizem novamente a atividade. Para isso, eles têm de co- locar um novo pedaço de bolacha ou miolo de pão dentro da boca, porém sem mastigá-lo por um minuto. • Enquanto os alunos realizam a ativi- dade, oriente-os a perceber a exis- tência e localização de órgãos e estruturas presentes na mastigação e, posteriormente, na deglutição do alimento. Peça a eles que indiquem no próprio corpo a localização apro- ximada de cada um desses órgãos e estruturas. Observe as indicações que fizerem. Caso estejam indicando de forma inadequada algum órgão ou estrutura no próprio corpo, orien- te-os por meio de questionamentos. Mais atividades • Verifique a possibilidade de trazer para a sala de aula um médico especializado em gastroentero- logia ou em odontologia para falar dos problemas que podem afetar o sistema digestório, apre- sentando as principais formas de prevenção e os tratamentos existentes para tais problemas. • Oriente os alunos a elaborar algumas questões para fazer ao especialista. Caso julgue interes- sante, encaminhe um bilhete na agenda dos alunos informando a presença do profissional aos pais para que, caso tenham alguma questão a ser feita, enviem por escrito. NA PRÁTICA 18 Sistema digestório 6. Explique o trajeto dos alimentos depois que os engolimos. Acompanhe nesta página e nas páginas 19 e 20 os esquemas que apresentam o caminho que o alimen- to percorre em parte do sistema di- gestório de uma pessoa. As setas azuis indicam esse caminho. glândulas salivares bolo alimentar bolo alimentar dentes língua Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. •Você já percebeu o que acontece quando coloca um alimento na boca? Vamos verificar como a salivação ajuda na mastigação dos alimentos na prática. •1 pedaço de miolo de pão ou 1 pedaço de bolacha de água e sal MATERIAL 1 A digestão inicia-se na boca. Nela, os alimentos são triturados pelos dentes e, com o auxílio da língua, são misturados à saliva, que é produzida pelas glândulas salivares. Durante a mastigação, forma-se uma massa úmida e mole de alimentos que recebe o nome de bolo alimentar. 1 6. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que o alimento passa pela faringe, pelo esôfago e pelo estômago. Em seguida, o alimento previamente digerido, Espera-se que os alunos respondam que começam a salivar. segue para o intestino delgado e depois para o intestino grosso, onde ocorre a formação das fezes. As fezes são eliminadas do corpo pelo ânus. HELOÍSA PINTARELLI g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 18 1/27/18 10:04 AM 19 7. Qual é a importância dos dentes para a digestão dos alimentos? 8. O que acontece com os alimentos logo após a mastigação? 9. Complete o esquema a seguir com as estruturas envolvidas no caminho dos alimentos. faringe esôfago Boca Coloque o pedaço de bolacha ou de miolo de pão dentro da boca e fique sem mastigar durante um minuto, tentando perceber o que acontece no interior da sua boca. Em seguida, mastigue o alimento e o engula, colocando a mão no pescoço. a. O que você percebeu ao realizar essa atividade? b. Que relação essa atividade tem com a digestão dos alimentos? c. Quando você engoliu o alimento com a mão no pescoço, o que notou? 2 3 Depois da mastigação, a língua empurra o bolo alimentar para a faringe. Em seguida, o bolo alimentar é enviado da faringe para o esôfago por meio de movimentos realizados pelos músculos da faringe. O esôfago é um tubo que conduz o bolo alimentar até o estômago por meio de movimentos involuntários. 2 3 7. Espera-se que os alunos respondam que os dentes auxiliam a transformar os alimentos em partes menores. Espera-se que os alunos respondam que Faringe Estômago Respostas destas questões nas orientações para o professor. se forma o bolo alimentar, que é direcionado para o esôfago. g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 19 1/27/18 10:04 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 18 30/01/18 7:07 PM 19 • Se achar conveniente, informe os alunos que o sistema digestório do ser humano pode apresentar alguns distúrbios e doenças. Veja a seguir. .Ascaridíase: é uma verminose causa- da pelo verme Ascaris lumbricoides, mais conhecido como lombriga. En- tre os sintomas da ascaridíase, temos: dores abdominais, náusea, vômito, diarreia, perda de massa cor pórea, falta de disposição. A contaminação ocorre, principal men te, pela ingestão de água e alimentos contaminados com os ovos desse verme. .Cárie: é a destruição progressiva de algumas estruturas do dente, cau- sada pela ação de algumas bacté- rias como a Streptococcus mutans. Essas bactérias agem sobre restos de alimentos que ficam acumulados nos dentes, produzindo ácidos que danificam seu esmalte e outras es- truturas. Com o esmalte danificado, o dente pode ser invadido por ou- tros seres vivos que causam infla- mações e dor. Para evitar a cárie, é necessário cuidar da limpeza dos dentes com a escovação e o uso de fio dental. Além disso, é importante ir ao dentista regularmente. .Gastrite: é uma inflamação no teci- do de revestimento interno do estô- mago. Em situações normais, esse tecido protege o estômago das en- zimas do suco gástrico e do ácido clorídrico. No entanto, quando esse tecido está inflamado, a ação dos ácidos e das enzimas pode irritá-lo. Os sintomas da gastrite são indi- gestão, náuseas e dor na região ab- dominal. .Úlcera péptica:é uma ferida que ocorre na mucosa, tecido que reves- te internamente o estômago. Essa ferida ocorre quando o ácido e o suco gástrico digerem esse tecido. Os sintomas são sensação de ar- dência, dor abdominal e vômito. .Hemorroidas: são veias dilatadas que ocorrem no reto e na região anal. Podem ocorrer quando há um esfor- ço repetido para evacuar. Os sinto- mas são sangramento após defeca- ção e incômodo na região anal. Respostas a. Espera-se que eles respondam que ocorre um aumento na salivação. b. Espera-se que os alunos respondam que a saliva auxilia na formação do bolo alimentar. c. Espera-se que os alunos respondam que notaram o movimento da faringe, que auxilia no trans- porte do alimento para o estômago. NA PRÁTICA 18 Sistema digestório 6. Explique o trajeto dos alimentos depois que os engolimos. Acompanhe nesta página e nas páginas 19 e 20 os esquemas que apresentam o caminho que o alimen- to percorre em parte do sistema di- gestório de uma pessoa. As setas azuis indicam esse caminho. glândulas salivares bolo alimentar bolo alimentar dentes língua Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. •Você já percebeu o que acontece quando coloca um alimento na boca? Vamos verificar como a salivação ajuda na mastigação dos alimentos na prática. •1 pedaço de miolo de pão ou 1 pedaço de bolacha de água e sal MATERIAL 1 A digestão inicia-se na boca. Nela, os alimentos são triturados pelos dentes e, com o auxílio da língua, são misturados à saliva, que é produzida pelas glândulas salivares. Durante a mastigação, forma-se uma massa úmida e mole de alimentos que recebe o nome de bolo alimentar. 1 6. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que o alimento passa pela faringe, pelo esôfago e pelo estômago. Em seguida, o alimento previamente digerido, Espera-se que os alunos respondam que começam a salivar. segue para o intestino delgado e depois para o intestino grosso, onde ocorre a formação das fezes. As fezes são eliminadas do corpo pelo ânus. HELOÍSA PINTARELLI g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 18 1/27/18 10:04 AM 19 7. Qual é a importância dos dentes para a digestão dos alimentos? 8. O que acontece com os alimentos logo após a mastigação? 9. Complete o esquema a seguir com as estruturas envolvidas no caminho dos alimentos. faringe esôfago Boca Coloque o pedaço de bolacha ou de miolo de pão dentro da boca e fique sem mastigar durante um minuto, tentando perceber o que acontece no interior da sua boca. Em seguida, mastigue o alimento e o engula, colocando a mão no pescoço. a. O que você percebeu ao realizar essa atividade? b. Que relação essa atividade tem com a digestão dos alimentos? c. Quando você engoliu o alimento com a mão no pescoço, o que notou? 2 3 Depois da mastigação, a língua empurra o bolo alimentar para a faringe. Em seguida, o bolo alimentar é enviado da faringe para o esôfago por meio de movimentos realizados pelos músculos da faringe. O esôfago é um tubo que conduz o bolo alimentar até o estômago por meio de movimentos involuntários. 2 3 7. Espera-se que os alunos respondam que os dentes auxiliam a transformar os alimentos em partes menores. Espera-se que os alunos respondam que Faringe Estômago Respostas destas questões nas orientações para o professor. se forma o bolo alimentar, que é direcionado para o esôfago. g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 19 1/27/18 10:04 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 19 30/01/18 7:07 PM 20 Destaque da BNCC • Nesta página, o assunto digestão é aprofundado por meio da utilização de esquemas científicos, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Verifique se os alunos compreende- ram o processo descrito nas páginas anteriores, solicitando a eles que descrevam o que ocorre com o ali- mento até a chegada no estômago. • Utilize as imagens para explicar a di- gestão no estômago e no intestino, bem como a absorção de nutrientes. • Diga aos alunos que, na digestão, o fígado tem a função de produzir bile, que é armazenada na vesícula biliar. O pâncreas produz o suco pancreá- tico, com enzimas que digerem os alimentos. • É fundamental destacar a importân- cia da presença de sucos gástricos e outras secreções que auxiliam a digestão dos alimentos. Veja a seguir algumas delas: .Saliva: é produzida pelas glândulas salivares. É composta por água, en- zimas e outros solutos. Ela dissolve os alimentos e inicia o processo de digestão, pois contém enzimas que auxiliam a digestão de carboidratos. Além disso, a saliva apresenta enzi- mas que protegem a mucosa bucal do ataque de bactérias. .Bile: secretada pelo fígado, é forma- da por água, sais biliares, colesterol, lecitina, pigmentos e íons. O papel desse líquido é emulsificar as gor- duras ingeridas pelo indivíduo. .Suco pancreático: é produzido pelo pâncreas. Contém água, sais, bicar- bonato de sódio e enzimas, as quais auxiliam a digestão de carboidratos, proteínas e gorduras. .Suco gástrico: é produzido no estô- mago. Contém ácido clorídrico, cujo papel é ativar enzimas digestivas para a digestão de proteínas. • Além da produção da bile, o fígado desempenha outras funções no organismo, como: sínte- se do colesterol; transformação de amônia em ureia; desintoxicação do organismo; síntese de substâncias que participam da coagulação do sangue; destruição das hemácias danificadas; síntese, armazenamento e quebra do glicogênio; armazenamento das vitaminas A, B12, D, E e K; armazenamento de alguns minerais, como o ferro e o cobre; síntese de albumina; síntese do hor- mônio que aumenta a pressão sanguínea quando ativado pela renina; reciclagem de hormônios; principal produtor de eritrócitos no primeiro trimestre de gestação. 20 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Quando chega ao estômago, o bolo alimentar é misturado ao suco gástrico, formando uma pasta chamada quimo. Do estômago, o quimo segue para o intestino delgado. No intestino delgado, o alimento parcialmente digerido é misturado a outras substâncias digestivas. As paredes desse órgão absorvem as substâncias nutritivas que serão levadas para as células do corpo por meio do sangue. A parte do alimento digerido que não é absorvida pelo intestino delgado vai para o intestino grosso, onde ocorre a etapa final da absorção das substâncias. Esse órgão é responsável, principalmente, pela absorção de água e sais minerais, formando as fezes. Após passar pelo intestino grosso, as fezes seguem pelo reto e são eliminadas pelo ânus. 4 5 6 O estômago produz um líquido que contém substâncias importantes para a digestão. Esse líquido é o suco gástrico. Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. estômago intestino grosso intestino delgado reto ânus 4 5 6 IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 20 1/27/18 10:04 AM Dentição humana 21 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Nos seres humanos a primeira dentição começa por volta dos seis meses de idade. Ao todo são 20 dentes, que são chamados dentes decíduos ou de leite, sendo 10 em cada arco dental. Entre os 6 e os 12 anos de idade, os dentes decíduos começam a ser subs- tituídos pelos dentes permanentes. A dentição permanente tem 32 dentes, sen- do 16 em cada arco dental. De acordo com o tamanho e a forma, os dentes exercem funções diferen- tes na mastigação. Veja. Assim como as outras partes do corpo, os dentes devem ser bem cuidados. Para mantê-los saudáveis, é recomendado escovar os dentes corretamente e ir ao dentista regularmente. •Utilizando um espelho, observe sua denti- ção eveja os dentes que você tem. Anote no caderno quais são esses dentes. Que cuidados você tem com seus dentes? incisivos incisivos Os dentes incisivos cortam os alimentos. Os dentes pré-molares e os molares esmagam e trituram os alimentos. caninos caninos molares molares Representação artística, sem escala, da dentição de uma criança. Representação artística, sem escala, da dentição de uma pessoa adulta. Os dentes caninos rasgam os alimentos. Resposta pessoal. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 21 1/27/18 10:04 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 20 30/01/18 7:08 PM 21 Destaque da BNCC • A questão proposta nesse boxe es- timula os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde ao convidá-los a refletir sobre seus há- bitos de higiene bucal, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 8 da BNCC, descrita an- teriormente. • Converse com os alunos sobre a im- portância dos dentes para a diges- tão. Verifique se eles percebem que os dentes têm a função de cortar, rasgar e triturar os alimentos antes de serem engolidos. • Se possível, leve um espelho à sala de aula para que os alunos possam observar suas próprias arcadas den- tárias. Não permita que eles manu- seiem o espelho durante essa ativi- dade. Segure o espelho e peça que, um a um, se aproxime do espelho para observar a arcada dentária. • Peça aos alunos que contem a quan- tidade de dentes e verifiquem se têm dentição adulta. • Procure em algum site imagens de arcadas dentárias que podem ser reproduzidas e entregues aos alunos para que, ao observarem os dentes no espelho, pintem os que existem na boca de cada um. • Deixe que os alunos se expressem livremente sobre os cuidados que têm com os dentes. Verifique se citaram cuidados como: .escovar os dentes ao levantar, após as refeições e antes de dormir; .usar fio dental todos os dias para retirar os restos de alimentos que ficam entre os dentes e nas gengivas; .ir ao dentista regularmente; .evitar alimentos açucarados e gaseificados. Ideias para compartilhar 20 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Quando chega ao estômago, o bolo alimentar é misturado ao suco gástrico, formando uma pasta chamada quimo. Do estômago, o quimo segue para o intestino delgado. No intestino delgado, o alimento parcialmente digerido é misturado a outras substâncias digestivas. As paredes desse órgão absorvem as substâncias nutritivas que serão levadas para as células do corpo por meio do sangue. A parte do alimento digerido que não é absorvida pelo intestino delgado vai para o intestino grosso, onde ocorre a etapa final da absorção das substâncias. Esse órgão é responsável, principalmente, pela absorção de água e sais minerais, formando as fezes. Após passar pelo intestino grosso, as fezes seguem pelo reto e são eliminadas pelo ânus. 4 5 6 O estômago produz um líquido que contém substâncias importantes para a digestão. Esse líquido é o suco gástrico. Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. Representação artística, sem escala, de parte do sistema digestório. estômago intestino grosso intestino delgado reto ânus 4 5 6 IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 20 1/27/18 10:04 AM Dentição humana 21 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Nos seres humanos a primeira dentição começa por volta dos seis meses de idade. Ao todo são 20 dentes, que são chamados dentes decíduos ou de leite, sendo 10 em cada arco dental. Entre os 6 e os 12 anos de idade, os dentes decíduos começam a ser subs- tituídos pelos dentes permanentes. A dentição permanente tem 32 dentes, sen- do 16 em cada arco dental. De acordo com o tamanho e a forma, os dentes exercem funções diferen- tes na mastigação. Veja. Assim como as outras partes do corpo, os dentes devem ser bem cuidados. Para mantê-los saudáveis, é recomendado escovar os dentes corretamente e ir ao dentista regularmente. •Utilizando um espelho, observe sua denti- ção e veja os dentes que você tem. Anote no caderno quais são esses dentes. Que cuidados você tem com seus dentes? incisivos incisivos Os dentes incisivos cortam os alimentos. Os dentes pré-molares e os molares esmagam e trituram os alimentos. caninos caninos molares molares Representação artística, sem escala, da dentição de uma criança. Representação artística, sem escala, da dentição de uma pessoa adulta. Os dentes caninos rasgam os alimentos. Resposta pessoal. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p016a021.indd 21 1/27/18 10:04 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 21 30/01/18 7:08 PM 22 Destaque da BNCC • A atividade prática estimula a elabo- ração de hipótese e a investigação, contribuindo para o desenvolvimen- to da Competência geral 2 da BNCC. • Explique os conceitos de inspiração e expiração. • Na seção Na prática, peça aos alunos que realizem os movimentos de inspi- ração e de expiração de forma lenta para que não sintam desconforto. • Leve para a sala de aula sacos de pa- pel para que os alunos possam de- senvolver a atividade. Caso não seja possível, solicite com antecedência que eles tragam o material para a sala de aula. • A atividade também pode ser reali- zada por um dos alunos enquanto os outros observam o desenvolvimento e estabelecem as relações solicita- das na atividade. • Sugira uma atividade prática em que os alunos indiquem no próprio corpo a localização aproximada de cada um dos órgãos e estruturas do sistema respiratório. Isso possibilita que te- nham uma noção da localização apro- ximada de cada órgão. É importante, sempre que possível, confrontar e contextualizar a teoria e a vida real. Observe as indicações que fizerem. Caso estejam indicando de forma inadequada algum órgão do sistema respiratório no próprio corpo, oriente- -os por meio de questionamentos. • Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Respostas a. Espera-se que os alunos respondam que parte do ar que estava no ambiente entrou nos pul- mões, enchendo-os. b. Espera-se que os alunos respondam que parte do ar que estava nos pulmões saiu e encheu o balão. NA PRÁTICA 22 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Sistema respiratório Como vimos, é necessário que as células recebam o gás oxigênio do ar para liberar energia para o corpo. A respiração pulmonar é o processo responsável pelas trocas gasosas entre o corpo humano e o ambiente. •Como ocorrem as trocas gasosas entre o organismo e o ambiente durante a respiração? Para investigar as fases da respiração, re- alize a atividade a seguir. Agora vamos encher os saquinhos de papel! Inspire profundamente pelo nariz e, em seguida, solte o ar bem devagar dentro do sa- quinho de papel. Observe o que ocorre com o saquinho de papel no momento em que você solta o ar. a. O que aconteceu no momento da inspiração? b. O que aconteceu quando você expirou o ar? •saquinhos de papel MATERIAL Pessoa enchendo um saquinho de papel. nariz faringe cavidade nasal laringe A respiração é dividida em duas fases: a inspiração e a expiração. A inspira- ção é a entrada de ar nos pulmões e a expiração é a saída de ar dos pulmões para o ambiente. Acompanhe nos esquemas desta página e da próximao caminho do ar para o interior do corpo. As setas azuis indicam o caminho percorrido. Quando inspiramos, o ar entra pelo nariz, passa pela cavidade nasal e chega até a faringe. A faringe é um tubo que conduz o ar até a laringe. Representação artística, sem escala, de parte do sistema respiratório. 1 2 *Espera-se que os alunos respondam que, durante a respiração, inspiramos o ar rico em gás oxigênio e expiramos o ar rico em gás carbônico. Respostas destas questões nas orientações para o professor. * H E LO ÍS A P IN TA R E LL I P LU M E P H O TO G R A P H Y /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 22 1/27/18 10:18 AM 23 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Da laringe, o ar passa para a traqueia, tubo que conduz o ar e se divide em duas partes chamadas brônquios. Nos pulmões, o sangue recebe o gás oxigênio do ar e o transporta para as células do corpo. O sangue também transporta gás carbônico aos pulmões para que seja eliminado do organismo. 10. Qual é o caminho percorrido pelo ar no interior do sistema respiratório durante a expiração? faringe laringe brônquios traqueia pulmões Representação artística, sem escala, do sistema respiratório. Estrutura do nariz A parte interna do nariz tem pelos, que filtram o ar e retêm partículas de poeira e im- purezas, além de glândulas que secretam muco. Além de ser filtrado, o ar que passa pelo nariz também é aquecido e umedecido antes de chegar aos pulmões. Por isso, é importante respirar pelo nariz e não pela boca. Na boca não existe um me- canismo que filtra, aquece e umedece o ar. •Você costuma respirar pela boca? Narinas. pelos 3 5 4 Os brônquios conduzem o ar até os pulmões, órgãos em que ocorrem as trocas gasosas. Espera-se que os alunos respondam que o ar rico em gás carbônico, que está nos pulmões, vai para os brônquios, passa pela traqueia, pela laringe e pela faringe e é liberado no ambiente por meio da cavidade nasal. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação da maneira como eles respiram e verifiquem se devem mudar seus hábitos. Oriente os alunos a atentar para a respiração a fim de evitar respirar pela boca. H E LO ÍS A P IN TA R E LL I B E R N A T S K A Y A O X A N A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 23 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 22 30/01/18 7:08 PM 23 Destaque da BNCC • Nesta página, o assunto respiração é aprofundado por meio da utilização de esquemas científicos, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Discuta com os alunos as informa- ções e a questão da seção que trata da estrutura do nariz. Informe-lhes que, ao entrar pelas narinas (aber- turas anteriores do nariz), o ar passa entre os pelos, que filtram grandes partículas. Em seguida, o ar percorre a cavidade nasal (que se inicia nas na- rinas e vai até o encontro do nariz com a faringe). Além disso, o muco torna o ar mais úmido. O aquecimento do ar ocorre graças aos capilares sanguí- neos presentes no nariz que, repletos de sangue, fornecem calor para o ar. • Se achar conveniente, informe aos alunos que o sistema respiratório do ser humano pode apresentar algu- mas doenças. Veja a seguir. .Bronquite: é uma inflamação dos brônquios que provoca o acúmulo de secreção e dificulta a respiração. Essa doença pode ser causada por vírus, bactérias, poeira, poluentes ambientais e químicos, entre outros fatores, como o cigarro, que estimu- la o agravamento da bronquite. Al- guns sintomas da bronquite são tosse, falta de ar e expectoração. .Tuberculose: é uma doença trans- missível causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculo- sis, também conhecida como bacilo de Koch. Essa bactéria pode atacar várias partes do corpo, mas geral- mente atinge os pulmões. Na tuber- culose pulmonar, os sintomas mais frequentes são tosse por mais de duas semanas, dor no peito, tosse ou escarro com sangue, fraqueza ou cansaço, perda de massa corpórea, falta de apetite, calafrios e febre. .Enfisema pulmonar: é uma dilatação dos alvéolos, provocada pelo ar que permanece nessas estruturas mesmo após a expiração. Os principais sintomas são a dificuldade para respirar, au- mento das batidas do coração e uma coloração azulada nas extremidades dos membros do corpo. Com o tempo, o pulmão e a caixa torácica aumentam de tamanho, resultando no popu- larmente conhecido “tórax de barril”. NA PRÁTICA 22 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Sistema respiratório Como vimos, é necessário que as células recebam o gás oxigênio do ar para liberar energia para o corpo. A respiração pulmonar é o processo responsável pelas trocas gasosas entre o corpo humano e o ambiente. •Como ocorrem as trocas gasosas entre o organismo e o ambiente durante a respiração? Para investigar as fases da respiração, re- alize a atividade a seguir. Agora vamos encher os saquinhos de papel! Inspire profundamente pelo nariz e, em seguida, solte o ar bem devagar dentro do sa- quinho de papel. Observe o que ocorre com o saquinho de papel no momento em que você solta o ar. a. O que aconteceu no momento da inspiração? b. O que aconteceu quando você expirou o ar? •saquinhos de papel MATERIAL Pessoa enchendo um saquinho de papel. nariz faringe cavidade nasal laringe A respiração é dividida em duas fases: a inspiração e a expiração. A inspira- ção é a entrada de ar nos pulmões e a expiração é a saída de ar dos pulmões para o ambiente. Acompanhe nos esquemas desta página e da próxima o caminho do ar para o interior do corpo. As setas azuis indicam o caminho percorrido. Quando inspiramos, o ar entra pelo nariz, passa pela cavidade nasal e chega até a faringe. A faringe é um tubo que conduz o ar até a laringe. Representação artística, sem escala, de parte do sistema respiratório. 1 2 *Espera-se que os alunos respondam que, durante a respiração, inspiramos o ar rico em gás oxigênio e expiramos o ar rico em gás carbônico. Respostas destas questões nas orientações para o professor. * H E LO ÍS A P IN TA R E LL I P LU M E P H O TO G R A P H Y /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 22 1/27/18 10:18 AM 23 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Da laringe, o ar passa para a traqueia, tubo que conduz o ar e se divide em duas partes chamadas brônquios. Nos pulmões, o sangue recebe o gás oxigênio do ar e o transporta para as células do corpo. O sangue também transporta gás carbônico aos pulmões para que seja eliminado do organismo. 10. Qual é o caminho percorrido pelo ar no interior do sistema respiratório durante a expiração? faringe laringe brônquios traqueia pulmões Representação artística, sem escala, do sistema respiratório. Estrutura do nariz A parte interna do nariz tem pelos, que filtram o ar e retêm partículas de poeira e im- purezas, além de glândulas que secretam muco. Além de ser filtrado, o ar que passa pelo nariz também é aquecido e umedecido antes de chegar aos pulmões. Por isso, é importante respirar pelo nariz e não pela boca. Na boca não existe um me- canismo que filtra, aquece e umedece o ar. •Você costuma respirar pela boca? Narinas. pelos 3 5 4 Os brônquios conduzem o ar até os pulmões, órgãos em que ocorrem as trocas gasosas. Espera-se que os alunos respondam que o ar rico em gás carbônico, que está nos pulmões, vai para os brônquios, passa pela traqueia, pela laringe e pela faringe e é liberado no ambiente por meio da cavidade nasal. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façamuma autoavaliação da maneira como eles respiram e verifiquem se devem mudar seus hábitos. Oriente os alunos a atentar para a respiração a fim de evitar respirar pela boca. H E LO ÍS A P IN TA R E LL I B E R N A T S K A Y A O X A N A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 23 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 23 30/01/18 7:08 PM 24 Destaque da BNCC • Esta atividade estimula a elaboração de hipóteses, a experimentação e a análise de resultados, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Essa atividade permite aos alunos observar a atuação de alguns com- ponentes do sistema respiratório do ser humano. Com isso, é possível simular as trocas gasosas e suas fa- ses. A garrafa plástica representa a caixa torácica; o tubo plástico repre- senta as narinas, a cavidade nasal, a faringe, a laringe, a traqueia e um brônquio; o balão interno representa um dos pulmões; o balão encaixa- do no fundo da garrafa representa o músculo diafragma. • O corte no fundo da garrafa deve ser realizado por um adulto, a fim de que os alunos não se machuquem. A gar- rafa deve ser cortada de modo que não fiquem pontas que possam dani- ficar o balão a ser fixado nesse local. • O corte em um dos balões também deve ser realizado por um adulto. É importante que esse corte seja feito próximo ao fundo do balão, para que ele possa ser encaixado na abertura do fundo da garrafa. • O balão cortado deve ficar bem fixo no fundo da garrafa, pois os alunos irão puxá-lo fortemente. Além disso, deve-se evitar a entrada e saída de ar entre o balão e a borda da garrafa. • O balão inteiro deve ficar bem pre- so ao tubo plástico para não esca- par. Além disso, é essencial que não ocorra entrada e saída de ar pela jun- ção do balão e do tubo. • Oriente os alunos para que prendam bem o tubo plástico na boca da gar- rafa. Para isso, devem utilizar massa de modelar. Além de fixar, a massa de modelar tem a função de vedar a boca da garrafa para que não entre nem saia ar de seu interior. Objetivos • Representar o funcionamento de parte do sistema respiratório. • Observar a atuação do músculo diafragma no processo de respi- ração. • Oriente os alunos a tomarem cuidado ao puxar o balão fixado no fundo da garrafa, pois ele pode escapar ou rasgar se for puxado com muita força. • Quando os alunos puxarem o balão preso no fundo da garrafa, ocorrerá a entrada de ar no balão que se encontra no interior da garrafa. Isso ocorre porque a pressão interna da garrafa diminui e, com isso, a pressão atmosférica torna-se maior do que a pressão interna da garrafa, causando a entrada de ar no balão. Essa atividade representa a atuação do músculo diafragma na respiração. • Enfatize aos alunos que, nessa atividade, foi representado apenas um dos pulmões. INVESTIGAR E COMPARTILHAR 24 MATERIAIS Com a fita-crepe, fixe bem um dos balões na extremidade do tubo de caneta. A B C Peça a um adulto que corte o fundo da garrafa plástica e faça um orifício no centro da tampa da garrafa. Esse orifício deve permitir a passagem do tubo de caneta. •garrafa plástica transparente com tampa •2 balões de festa •tubo de caneta esferográfica •massa de modelar •fita-crepe •tesoura com pontas arredondadas •O que acontece com os nossos pulmões durante a inspiração? E durante a expiração? Passe o tubo de caneta pelo interior da garrafa, atravessando o orifício da tampa. Fixe-o com a massa de modelar. Certifique-se de que o tubo da caneta esteja bem preso e o orifício da tampa, bem vedado. Encha e esvazie os balões algumas vezes antes de utilizá-los. Isso fará com que eles fiquem mais flexíveis. Imagem referente à etapa B. Imagem referente à etapa C. Apenas o adulto deve manusear a tesoura para cortar a garrafa plástica. balão fita-crepe massa de modelar tampa da garrafa tubo de caneta Espera-se que os alunos comentem que, durante a inspiração, o ar rico em gás oxigênio entra nos pulmões. Já na expiração, o ar rico em gás carbônico sai dos pulmões e é eliminando para a atmosfera. g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 24 1/27/18 10:18 AM 25 D E Peça a um adulto que corte o outro balão ao meio. Dê um nó na boca do balão que foi cortado ao meio e, com a ajuda de um adulto, estique-o e coloque-o no fundo da garrafa. Prenda-o com a fita-crepe. 1. O que aconteceu com o balão no interior da garrafa quando você puxou o balão do fundo da garrafa para baixo? 2. A que etapa da respiração esse movimento equivale? 3. O que aconteceu com o balão no interior da garrafa quando você soltou o balão do fundo da garrafa? 4. A que etapa da respiração esse movimento equivale? 5. Quais partes do corpo humano são representadas nessa construção? Que etapas da respiração os objetos representam? REGISTRE O QUE OBSERVOU F Segure a garrafa e puxe o balão preso no fundo dela. Em seguida, solte o balão para que ele volte à posição inicial. Com cuidado, repita várias vezes esse procedimento, observando o que acontece com o balão dentro da garrafa. Anote os resultados em seu caderno. Imagem referente à etapa F. Imagem referente às etapas D e E. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 25 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 24 30/01/18 7:08 PM 25 • Observe a reação dos alunos em todo o desenvolvimento da cons- trução, da separação dos materiais para a atividade às anotações das conclusões obtidas com o resultado. É importante perceber as hipóteses que os alunos levantaram e as con- clusões a que chegaram. • Durante a observação dos resulta- dos da atividade, apresente aos alu- nos as seguintes questões: 1. Que órgão o balão representa? 2. Se- gundo este esquema, como seria o caminho percorrido pelo ar no corpo humano? • Caso os resultados obtidos com essa atividade não tenham sido sa- tisfatórios, questione os alunos so- bre o que pode ter ocasionado isso. As possíveis causas podem ser: .há vazamento de ar entre o tubo plás- tico e o bico do balão; .há vazamento de ar entre o tubo plástico e a boca da garrafa cortada; .há vazamento de ar no balão encai- xado no fundo da garrafa cortada; .o balão encaixado no fundo da garra- fa não está fixado adequadamente; .os balões estão furados; .o balão que representa um dos pul- mões é confeccionado de uma bor- racha que não cede facilmente. • Deixe que os alunos conversem sobre os resultados obtidos, des- cubram quais foram as causas e encontrem soluções. .Materiais alternativos • A massa de modelar pode ser produ- zida a partir da seguinte receita: Materiais .2 xícaras de farinha de trigo .1 xícara de sal .1/2 xícara de água .2 colheres (sopa) de óleo de soja Modo de fazer .Em uma vasilha, misture a farinha e o sal. Acrescente aos poucos a água e mexa até que a mistura tor- ne-se homogênea. Em seguida, co- loque o óleo e amasse bem, até que a massa adquira a consistência de massa de pão. Se houver necessi- dade, acrescente água aos poucos, até a massa adquirir a consistência desejada. Acompanhando a aprendizagem • Anote qual foi o desempenho de cada aluno no desenvolvimento da atividade, as dúvidas, as difi- culdades no manuseio e na realização da atividade, as conversas com os alunos e as conclusões a que chegaram com a construção realizada. Respostas 1. O ar entrou no balão, inflando-o. 2. Inspiração. 3. O ar saiu de dentro do balão, que murchou. 4. Expiração. 5. A garrafa plástica representa a caixa toráci- ca; o tubo de caneta corresponde à traqueia; o balão no interior da garrafa representa um dos pulmões; o balão no fundo da garrafa corresponde ao músculo diafragma. INVESTIGAR E COMPARTILHAR 24 MATERIAIS Com a fita-crepe, fixe bem um dos balões na extremidade do tubo de caneta. A B C Peça a um adulto que corte o fundo da garrafa plástica e faça um orifíciono centro da tampa da garrafa. Esse orifício deve permitir a passagem do tubo de caneta. •garrafa plástica transparente com tampa •2 balões de festa •tubo de caneta esferográfica •massa de modelar •fita-crepe •tesoura com pontas arredondadas •O que acontece com os nossos pulmões durante a inspiração? E durante a expiração? Passe o tubo de caneta pelo interior da garrafa, atravessando o orifício da tampa. Fixe-o com a massa de modelar. Certifique-se de que o tubo da caneta esteja bem preso e o orifício da tampa, bem vedado. Encha e esvazie os balões algumas vezes antes de utilizá-los. Isso fará com que eles fiquem mais flexíveis. Imagem referente à etapa B. Imagem referente à etapa C. Apenas o adulto deve manusear a tesoura para cortar a garrafa plástica. balão fita-crepe massa de modelar tampa da garrafa tubo de caneta Espera-se que os alunos comentem que, durante a inspiração, o ar rico em gás oxigênio entra nos pulmões. Já na expiração, o ar rico em gás carbônico sai dos pulmões e é eliminando para a atmosfera. g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 24 1/27/18 10:18 AM 25 D E Peça a um adulto que corte o outro balão ao meio. Dê um nó na boca do balão que foi cortado ao meio e, com a ajuda de um adulto, estique-o e coloque-o no fundo da garrafa. Prenda-o com a fita-crepe. 1. O que aconteceu com o balão no interior da garrafa quando você puxou o balão do fundo da garrafa para baixo? 2. A que etapa da respiração esse movimento equivale? 3. O que aconteceu com o balão no interior da garrafa quando você soltou o balão do fundo da garrafa? 4. A que etapa da respiração esse movimento equivale? 5. Quais partes do corpo humano são representadas nessa construção? Que etapas da respiração os objetos representam? REGISTRE O QUE OBSERVOU F Segure a garrafa e puxe o balão preso no fundo dela. Em seguida, solte o balão para que ele volte à posição inicial. Com cuidado, repita várias vezes esse procedimento, observando o que acontece com o balão dentro da garrafa. Anote os resultados em seu caderno. Imagem referente à etapa F. Imagem referente às etapas D e E. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 25 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 25 30/01/18 7:08 PM 26 Destaque da BNCC • A atividade 1 estimula os alunos a compreender seu papel na manu- tenção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos de higiene, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. Ler e compreender • Uma história em quadrinhos é uma narração contada, geralmente, na forma de texto e imagens associados e organizados sequencialmente. Antes da leitura • Pergunte aos alunos se eles comem rápido ou devagar e porque. Deixe que se expressem. • Peça aos alunos que comentem so- bre os personagens da Turma da Mô- nica e seu criador, Maurício de Sou- sa. Pergunte que outras histórias em quadrinhos eles conhecem. Durante a leitura • Comente o texto presente nos dois primeiros quadrinhos. Tratam-se de onomatopeias. Peça aos alunos que observem as imagens e imaginem o que o pai do Cebolinha deve estar falando para ele. Em seguida, peça a eles que leiam os quadrinhos. Após a leitura • Pergunte aos alunos se eles estavam certos em relação à fala do pai de Cebolinha. • Verifique se os alunos perceberam que a atitude de Cebolinha na histó- ria em quadrinhos não contribui para uma boa digestão. Além de mastigar bem os alimentos antes de engoli- -los, existem outras atitudes que ajudam na digestão. Veja a seguir algumas delas. .Fazer as refeições em um ambiente tranquilo. .Fazer um lanche no meio da tarde, caso o intervalo entre o almoço e o jantar ultrapasse seis horas. .Evitar ingerir alimentos no meio da noite. .Evitar comer em excesso. .Procurar fazer as refeições sempre nos mesmos horários. 26 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Leia abaixo o trecho de uma história em quadrinhos. Dudu em: Mastigando, de Mauricio de Sousa. Magali. São Paulo: Globo, n. 393, p. 32, fev. 2006. a. De que maneira Cebolinha está se alimentando nos dois primeiros quadrinhos? Espera-se que os alunos respondam que Cebolinha está se alimentando rapidamente, sem mastigar adequadamente os alimentos. b. Durante as refeições você mastiga bem os alimentos? Você deveria mudar seus hábitos relacionados à mastigação? Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos avaliem suas atitudes, valorizando aquelas que trazem benefício à saúde e verificando se precisam mudar alguns de seus hábitos. c. Explique por que é importante seguir as recomendações dadas pelo pai de Cebolinha, como comer devagar e mastigar bem os alimentos. Espera-se que os alunos respondam que a digestão se inicia na boca, e mastigar bem os alimentos contribui para facilitar as outras etapas da digestão, colaborando para melhorar a absorção de nutrientes. [...] © M A U R IC IO D E S O U S A E D IT O R A L T D A . g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 26 1/27/18 10:18 AM 27 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Observe a imagem ao lado. a. Qual é o nome do órgão em destaque nesta radiografia? Intestino grosso. b. Escreva duas funções desse órgão. Os alunos podem dizer que é nesse órgão que ocorre a etapa final da absorção de substâncias durante a digestão. Além disso, é no intestino grosso que se formam as fezes. Radiografia de um órgão do sistema digestório do ser humano. 3. Numere, em ordem crescente, os órgãos do sistema digestório de acordo com o caminho que o alimento faz durante a digestão. esôfago reto intestino delgado faringe estômago boca intestino grosso ânus 4. Complete as sentenças sobre a digestão dos alimentos. Para isso, utilize as palavras abaixo. a. O alimento é triturado pelos e misturado à , formando uma massa mole e úmida chamada bolo . b. No o bolo alimentar é misturado ao suco e se transforma em quimo. c. No intestino ocorre a absorção de nutrientes que são levados pelo sangue e no intestino ocorre a absorção de água e sais minerais e a formação das fezes. delgado saliva estômago dentes gástrico alimentar grosso dentes saliva alimentar estômago gástrico delgado grosso 1 2 3 4 5 6 7 8 K A LI N G 2 10 0/ S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 27 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 26 30/01/18 7:08 PM 27 Destaque da BNCC • A atividade 2 envolve a análise de uma ilustração científica e a inter- pretação dela com base nos conhe- cimentos estudados, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Retome com os alunos os órgãos do sistema digestório e sua posição no corpo. Em seguida, oriente-os na rea lização das atividades. Acompanhando a aprendizagem • Utilize as atividades desta página para verificar se os objetivos em rela- ção ao aprendizado sobre o sistema digestório foram atingidos. Verifique os pontos em que mais explicações são necessárias. 26 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Leia abaixo o trecho de uma história em quadrinhos. Dudu em: Mastigando, de Mauricio de Sousa. Magali. São Paulo: Globo, n. 393, p. 32, fev. 2006. a. De que maneira Cebolinha está se alimentando nos dois primeiros quadrinhos? Espera-se que os alunos respondam que Cebolinha está se alimentando rapidamente, sem mastigar adequadamente os alimentos. b. Durante as refeições você mastiga bem os alimentos? Você deveria mudar seus hábitos relacionadosà mastigação? Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos avaliem suas atitudes, valorizando aquelas que trazem benefício à saúde e verificando se precisam mudar alguns de seus hábitos. c. Explique por que é importante seguir as recomendações dadas pelo pai de Cebolinha, como comer devagar e mastigar bem os alimentos. Espera-se que os alunos respondam que a digestão se inicia na boca, e mastigar bem os alimentos contribui para facilitar as outras etapas da digestão, colaborando para melhorar a absorção de nutrientes. [...] © M A U R IC IO D E S O U S A E D IT O R A L T D A . g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 26 1/27/18 10:18 AM 27 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Observe a imagem ao lado. a. Qual é o nome do órgão em destaque nesta radiografia? Intestino grosso. b. Escreva duas funções desse órgão. Os alunos podem dizer que é nesse órgão que ocorre a etapa final da absorção de substâncias durante a digestão. Além disso, é no intestino grosso que se formam as fezes. Radiografia de um órgão do sistema digestório do ser humano. 3. Numere, em ordem crescente, os órgãos do sistema digestório de acordo com o caminho que o alimento faz durante a digestão. esôfago reto intestino delgado faringe estômago boca intestino grosso ânus 4. Complete as sentenças sobre a digestão dos alimentos. Para isso, utilize as palavras abaixo. a. O alimento é triturado pelos e misturado à , formando uma massa mole e úmida chamada bolo . b. No o bolo alimentar é misturado ao suco e se transforma em quimo. c. No intestino ocorre a absorção de nutrientes que são levados pelo sangue e no intestino ocorre a absorção de água e sais minerais e a formação das fezes. delgado saliva estômago dentes gástrico alimentar grosso dentes saliva alimentar estômago gástrico delgado grosso 1 2 3 4 5 6 7 8 K A LI N G 2 10 0/ S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 27 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 27 30/01/18 7:08 PM 28 Ler e compreender • Cartum é um gênero jornalístico em que se critica assuntos polêmicos por meio do grafismo e humor. Antes da leitura • Peça aos alunos que observem a imagem e identifiquem qual é o as- sunto abordado. Solicite que identifi- quem a crítica apresentada. • Deixe que se expressem livremente e verifique se identificam que o fu- mante está acendendo uma bomba no seu corpo ao acender um cigarro. Durante a leitura • Pergunte aos alunos se conseguem identificar o prejuízo que o fumo cau- sa ao organismo. Nesse caso, pare- ce se destacar o câncer de pulmão e doenças do coração. • Diga-lhes que, além desses prejuízos, o fumo pode acarretar outros ma- les menos divulgados à saúde do ser humano. Alguns deles são: perda de cabelo; catarata; formação de rugas prematuramente; perda de audição; câncer de pele; deterioração dos den- tes; enfisema pulmonar; osteoporose; úlcera gástrica; descoloração dos den- tes; câncer uterino e abortamento; de- formação dos espermatozoides; pso- ríase (afecção inflamatória cutânea); doença de Buerger (inflamação das artérias, veias e nervos das pernas). Após a leitura • No item b os alunos terão de obser- var a imagem de um cartum e elabo- rar uma questão. Com isso, terão de interpretar um registro figural para poderem elaborar na língua ma- terna uma questão para um colega responder. Nesse sentido, é preciso que a questão seja bem-elaborada e sem erros gramaticais. Além disso, ela deve ser coerente com a imagem apresentada para a outra pessoa ob- servar, compreender e responder. • No áudio Por que fumar prejudica a saúde?, apresentado no objeto edu- cacional digital, discute-se os efeitos que o cigarro produz no pulmão e em outros órgãos do corpo humano. Além disso, aborda os componentes químicos que constituem o cigarro. Verifique a possibilidade de levar para a sala de aula esse áudio e apresentá- -lo aos alunos. Disponível em: <http:// objetoseducacionais2.mec.gov.br/ handle/mec/14369>. Acesso em: 20 jan. 2018. • Retome os órgãos do sistema respiratório e suas posições no corpo humano. Além disso, peça aos alunos que relacionem sistema digestório e respiratório, buscando revisar a integração entre os sistemas fisiológicos. Mais atividades • Caso seja possível, providencie a visita de um médico especializado em pneumologia para falar sobre a asma e outras doenças do sistema respiratório. Oriente os alunos a elaborarem um roteiro de perguntas a serem feitas a ele. 28 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 5. A criança que aparece na foto está utilizando um aparelho conhecido como inalador. Esse aparelho geralmente é utilizado no tratamento de problemas respiratórios, no qual são colocados medicamentos para que a pessoa os inale, chegando diretamente ao sistema respiratório. a. Em que etapa da respiração ocorre a inalação do medicamento nessa situação? Durante a inspiração. b. Você já utilizou um inalador? Por quê? Resposta pessoal. A resposta depende da vivência dos alunos. 6. Observe o cartum apresentado abaixo. Criança fazendo inalação. inalador Só dói quando eu respiro, de Caulos. Porto Alegre: L&PM, 1976. p. 81. a. De acordo com seus conhecimentos, explique a mensagem abordada no cartum. Espera-se que os alunos respondam que o cartum aborda o tabagismo, que é uma das principais causas de diversas doenças do sistema respiratório. Por isso, o autor do cartum compara o ato de acender um cigarro ao ato de acender uma bomba. Utilize medicamentos somente sob orientação médica e sob a supervisão de um adulto. T H A N Y A W A T R A C H T IW A /S H U T T E R S TO C K © C A U LO S g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 28 1/27/18 10:18 AM 29 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . b. Pesquise sobre os problemas causados pelo tabagismo. Em seguida, elabore uma questão com base no cartum apresentado na página anterior e peça a um colega que a responda. Corrija as respostas dadas por seu colega à questão que você elaborou. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos elaborem uma questão relacionada ao tabagismo e aos prejuízos que ele pode causar ao sistema respiratório. O cigarro faz mal para a saúde? Fumar é como acender uma bomba? 7. O mergulhador que aparece na foto ao lado está usando um equipamento de mergulho que apresenta um cilindro contendo gás oxigênio. Mergulhador usando um equipamento de mergulho. a. Por que é necessário o uso desse cilindro contendo gás oxigênio? Espera-se que os alunos respondam que o sistema respiratório do ser humano é adequado para obter o gás oxigênio do ar atmosférico, não conseguindo absorvê-lo da água. b. O que pode acontecer a uma pessoa que, por algum motivo, permaneça dentro da água por alguns minutos, sem equipamento adequado? Espera-se que os alunos respondam que essa pessoa poderá morrer afogada, pois no período em que ela ficar dentro da água, não conseguirá respirar. 8. Utilize as palavras do quadro para completar as frases a seguir. a. A é o processo no qual o ar entra em nosso corpo e chega aos pulmões. b. O nariz, a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões são órgãos relacionados à nossa . c. A é o processo no qual o ar sai dos pulmões. d. Os pelos do nariz contribuem para o ar que entra em nosso corpo. inspiração respiração expiração filtrar inspiração respiração filtrar expiração B LU E -S E A .C Z /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 29 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 28 30/01/18 7:08 PM 29 Destaque da BNCC • O item b da atividade 6 desta página aprofunda a questão do tabagismo,conscientizando os alunos sobre seu papel na manutenção da própria saúde, o que contribui para o desen- volvimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Utilize as atividades 7 e 8 para veri- ficar se os objetivos relacionados ao sistema respiratório foram atingidos. Mais atividades • Caso na escola exista um laboratório de informática com computadores conectados à internet, visite o site disponível em: <https://www.cancer. org.br/sobre-o-cancer/prevencao/ tabagismo/>. Acesso em: 20 jan. 2018. Esse site permite que os alu- nos entrem em contato com mais informações a respeito do que o fumo pode causar aos seres huma- nos. Com isso, eles constroem uma postura mais crítica com relação a esse vício, presente na vida de mui- tas pessoas. Além de apresentar aos alunos os males que o fumo provoca, essa seção tem como objetivo for- mar nos alunos uma posição crítica com relação ao tabagismo. 28 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 5. A criança que aparece na foto está utilizando um aparelho conhecido como inalador. Esse aparelho geralmente é utilizado no tratamento de problemas respiratórios, no qual são colocados medicamentos para que a pessoa os inale, chegando diretamente ao sistema respiratório. a. Em que etapa da respiração ocorre a inalação do medicamento nessa situação? Durante a inspiração. b. Você já utilizou um inalador? Por quê? Resposta pessoal. A resposta depende da vivência dos alunos. 6. Observe o cartum apresentado abaixo. Criança fazendo inalação. inalador Só dói quando eu respiro, de Caulos. Porto Alegre: L&PM, 1976. p. 81. a. De acordo com seus conhecimentos, explique a mensagem abordada no cartum. Espera-se que os alunos respondam que o cartum aborda o tabagismo, que é uma das principais causas de diversas doenças do sistema respiratório. Por isso, o autor do cartum compara o ato de acender um cigarro ao ato de acender uma bomba. Utilize medicamentos somente sob orientação médica e sob a supervisão de um adulto. T H A N Y A W A T R A C H T IW A /S H U T T E R S TO C K © C A U LO S g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 28 1/27/18 10:18 AM 29 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . b. Pesquise sobre os problemas causados pelo tabagismo. Em seguida, elabore uma questão com base no cartum apresentado na página anterior e peça a um colega que a responda. Corrija as respostas dadas por seu colega à questão que você elaborou. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos elaborem uma questão relacionada ao tabagismo e aos prejuízos que ele pode causar ao sistema respiratório. O cigarro faz mal para a saúde? Fumar é como acender uma bomba? 7. O mergulhador que aparece na foto ao lado está usando um equipamento de mergulho que apresenta um cilindro contendo gás oxigênio. Mergulhador usando um equipamento de mergulho. a. Por que é necessário o uso desse cilindro contendo gás oxigênio? Espera-se que os alunos respondam que o sistema respiratório do ser humano é adequado para obter o gás oxigênio do ar atmosférico, não conseguindo absorvê-lo da água. b. O que pode acontecer a uma pessoa que, por algum motivo, permaneça dentro da água por alguns minutos, sem equipamento adequado? Espera-se que os alunos respondam que essa pessoa poderá morrer afogada, pois no período em que ela ficar dentro da água, não conseguirá respirar. 8. Utilize as palavras do quadro para completar as frases a seguir. a. A é o processo no qual o ar entra em nosso corpo e chega aos pulmões. b. O nariz, a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões são órgãos relacionados à nossa . c. A é o processo no qual o ar sai dos pulmões. d. Os pelos do nariz contribuem para o ar que entra em nosso corpo. inspiração respiração expiração filtrar inspiração respiração filtrar expiração B LU E -S E A .C Z /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p022a029.indd 29 1/27/18 10:18 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 29 30/01/18 7:08 PM 30 Destaque da BNCC • Nesta página, são relacionados o sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes e a eliminação dos re- síduos, de forma a mostrar a integra- ção entre os sistemas fisiológicos, contribuindo para o desenvolvimen- to da habilidade EF05CI07 da BNCC. • As questões desta página estimulam os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu pró- prio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos de higiene, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC, des- crita anteriormente. • Explique aos alunos que o corpo pre- cisa incorporar algumas substâncias, como foi estudado anteriormente, mas também precisa eliminar outras. Pergunte qual substância é eliminada na respiração (gás carbônico). • Diga-lhes que o sangue equivale a cerca de 8% da massa corpórea de uma pessoa adulta ou cerca de 5 li- tros. Explique-lhes que um indivíduo do sexo masculino tem, em média, de 5 a 6 litros de sangue, já uma mulher adulta tem de 4 a 5 litros de sangue. Objetivos • Compreender as principais fun- ções do sistema circulatório san- guíneo. • Identificar e localizar os órgãos que fazem parte do sistema cir- culatório sanguíneo. • Relacionar algumas característi- cas do sangue, do coração e dos vasos sanguíneos. • Identificar os componentes do sangue e suas principais funções. • Conhecer os componentes do sistema urinário. • Compreender as principais fun- ções do sistema urinário. Atitude legal • Informe aos alunos que durante a prática de atividades físicas, o corpo libera água do organis- mo por meio do suor. A reposição da água deve ser feita para não causar danos ao organismo. • EF05CI07: Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos. 30 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Circulação e excreção no corpo humano 13 Adesivo de campanha de doação de sangue veiculada pelo Ministério da Saúde, em 2017. Muitas vezes ouvimos falar de campanhas que esti- mulam a doação de sangue, ou de pessoas que precisa- ram realizar uma transfusão sanguínea. 1. Em sua opinião, por que o sangue é tão importante para nosso corpo? Como vimos, os nutrientes provenientes da digestão e o gás oxigênio obtido por meio da respiração precisam chegar a todas as células do corpo humano. 2. Como você acha que o gás oxigênio e os nutrientes chegam até as células? Quando os nutrientes e o gás oxigênio chegam às célu- las do corpo humano, são for- madas algumas substâncias que podem ser tóxicas e que precisam ser eliminadas. Uma delas é o gás car bônico, que é eliminado pela respiração. Al- gumas subs tâncias são elimi- nadas com a urina e outras, por meio do suor. 3. Em que momentos você transpira mais? Para que essas substâncias sejam eliminadas, elas são transferidas das células para a corrente sanguínea, que as transporta até os sistemas que as eliminarão. O pro- cesso de eliminação de substâncias tóxicas do corpo humano é chamado excreção. Criança suada bebendo água. Ao praticar atividade física, beba água para manter o corpo hidratado. Espera-se que os alunos relacionem o sangue ao transporte de substâncias pelo corpo. Espera-se que os alunos respondam que o transporte dessas substâncias é realizado por meio do sangue. 3. Espera-se que os alunos respondam que transpiram quando faz muito calor e quando realizam esforço físico. A C E R V O D O M IN IS T É R IO D A S A Ú D E /G O V E R N O F E D E R A L T R A V E L V IIE W /S H U T T E R S TO C K 31 • Diga aos alunos que o coração divi- de-se em quatro câmaras, que são as cavidadesque recebem e bom- beiam sangue. As duas câmaras superiores são os átrios direito e esquerdo. Os átrios são separados por um septo — o interatrial. As duas câmaras inferiores são os ventrículos direito e esquerdo. Um sulco coro- nário separa externamente os átrios dos ventrículos. • Leve para a sala de aula um livro de Anatomia Humana e mostre aos alu- nos a imagem da caixa torácica. Além disso, peça a eles que toquem o pró- prio tórax e sintam os ossos das cos- telas. • Pergunte se já sofreram algum aci- dente no qual se machucaram, e se no ferimento formou-se um coágulo. Deixe que falem sobre isso com os colegas. Verifique se concluem que, em muitos casos, uma marca fica no local do ferimento — a cicatriz. Ex- plique que o sangramento resulta do corte de vasos sanguíneos e que o sangue possui mecanismos de “fe- chamento” do corte, que ocorre pela formação de coágulos. • Na coagulação, ocorre a formação de uma estrutura de proteínas se- melhante a uma rede, denominada coágulo, em que células sanguíneas ficam aderidas. Dessa forma, o coá- gulo fecha a abertura causada pela lesão no vaso sanguíneo e interrom- pe a perda de sangue. A coagulação é um processo complexo e envolve várias reações químicas. • Além de participarem da formação do coágulo, as plaquetas auxiliam na formação de tampões, que, em caso de ferimentos, ajudam nos processos iniciais do bloqueio da perda de sangue. Muitas vezes, nos casos de vasos e lesões pequenos, o tampão de plaquetas é suficiente para bloquear a perda de sangue. Ao entrar em contato com a parede do vaso lesado, as plaquetas aumentam de tamanho, tornam-se viscosas e aderem umas às outras, formando, dessa maneira, o tampão de plaquetas. Ele se liga à camada interna do vaso, interrompendo a perda de sangue. 30 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Circulação e excreção no corpo humano 13 Adesivo de campanha de doação de sangue veiculada pelo Ministério da Saúde, em 2017. Muitas vezes ouvimos falar de campanhas que esti- mulam a doação de sangue, ou de pessoas que precisa- ram realizar uma transfusão sanguínea. 1. Em sua opinião, por que o sangue é tão importante para nosso corpo? Como vimos, os nutrientes provenientes da digestão e o gás oxigênio obtido por meio da respiração precisam chegar a todas as células do corpo humano. 2. Como você acha que o gás oxigênio e os nutrientes chegam até as células? Quando os nutrientes e o gás oxigênio chegam às célu- las do corpo humano, são for- madas algumas substâncias que podem ser tóxicas e que precisam ser eliminadas. Uma delas é o gás car bônico, que é eliminado pela respiração. Al- gumas subs tâncias são elimi- nadas com a urina e outras, por meio do suor. 3. Em que momentos você transpira mais? Para que essas substâncias sejam eliminadas, elas saem das células e são devol- vidas à corrente sanguínea, que as transporta até os sistemas que as eliminarão. O pro- cesso de eliminação de substâncias tóxicas do corpo humano é chamado excreção. Criança suada bebendo água. Ao praticar atividade física, beba água para manter o corpo hidratado. Espera-se que os alunos relacionem o sangue ao transporte de substâncias pelo corpo. Espera-se que os alunos respondam que o transporte dessas substâncias é realizado por meio do sangue. 3. Espera-se que os alunos respondam que transpiram quando faz muito calor e quando realizam esforço físico. A C E R V O D O M IN IS T É R IO D A S A Ú D E /G O V E R N O F E D E R A L T R A V E L V IIE W /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 30 1/27/18 10:26 AM 31 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 4. Observe seus braços ou mãos e verifique se você consegue perceber alguns vasos sanguíneos. Qual é a importância dessas estruturas? 5. Coloque sua mão direita aberta no centro do peito. O que você sentiu? O sistema circulatório sanguíneo é responsável por bombear o sangue e transportá-lo por todo o corpo humano. O sangue transporta nutrientes, células, gás oxigênio, gás carbônico, entre outras substâncias no organismo. Ele é bombeado pelo coração e percorre todas as partes do corpo por meio dos vasos sanguíneos. O coração, o sangue e os vasos sanguíneos fa- zem parte do sistema circulatório sanguíneo. Ob- serve o esquema ao lado. Os vasos sanguíneos se ramificam no corpo humano. Alguns desses vasos são microscópi- cos e são denominados capilares. Representação artística, sem escala, do sistema circulatório sanguíneo. Representação artística, sem escala, do coração humano. coração coração vasos sanguíneos As artérias transportam o sangue do coração para os pulmões e para outras partes do corpo. As veias transportam o sangue das diferentes partes do corpo para o coração. O coração está ligado tanto a artérias quanto a veias. O coração é um órgão que bombeia sangue para todo o corpo. Esse órgão localiza-se entre os pulmões e é pro- tegido pela caixa torácica, formada pelas costelas. 4. Espera-se que os alunos respondam que é direcionar o sangue para diversas partes do corpo humano. Espera-se que os alunos percebam os batimentos cardíacos. H E LO ÍS A P IN TA R E LL I M A R Y N A M A IB O R O D A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 31 1/27/18 5:18 PM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 31 30/01/18 7:08 PM 32 Destaque da BNCC • O estudo das células do sangue rela- ciona o sistema circulatório e outros sistemas fisiológicos, contribuindo para o desenvolvimento da habili- dade EF05CI07 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que digam o que sabem sobre o sangue. Pergunte se acham que há células no sangue. • Explique as partes do sangue com auxílio das imagens desta página. Saberes integrados • A questão 6 favorece uma relação com a disciplina de Matemática. Ao iniciar esse tópico, foi apresentada uma questão para que os alunos identifiquem a quantidade aproxi- mada, em litros, de sangue existente no corpo de um ser humano adulto. Deixe que eles se expressem livre- mente, estimando a resposta. Se possível, sugira que realizem uma pesquisa em livros sobre o corpo humano. Após chegarem a uma con- clusão, diga-lhes que a quantidade de sangue existente no corpo de um ser humano adulto é de, aproxima- damente, 5 litros. Represente essa quantidade utilizando água. • Para isso, utilize uma garrafa plásti- ca descartável de dois litros e uma garrafa plástica descartável de um litro. Pergunte aos alunos como eles podem representar a quantidade de 5 litros com esse material, ou seja, encheriam duas vezes a garrafa de 2 litros e uma vez a de 1 litro e despe- jariam em um recipiente com capaci- dade mínima de 5 litros. Mais atividades • Outra abordagem pode ser realizada usando dois baldes — um de 7 litros e outro de 3 litros. Peça aos alunos que, com esses baldes, representem a capacidade de 5 litros. Essa é uma atividade de raciocínio lógico em que os alunos terão de encher três vezes o balde de 3 litros, e despejar o conteúdo no balde de 7 litros até enchê-lo. Ao fazer isso, sobrarão 2 litros no balde de 3 litros. Oriente-os a esvaziar o balde de 7 litros e adicionar nele o conteúdo que sobrou no balde de 3 litros. Novamente devem encher o balde de 3 litros. O conteúdo agora deve ser despejado no balde de 7 litros, totalizando 5 litros no interior do balde. • Após realizar essa representação, utilize a água para regar vegetais ou para outra atividade, evi- tando o desperdício. 32 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 6. Quantos litros de sangue, aproximadamente, você acha que existem no corpo de uma pessoa adulta? 1 litro 5 litros 50 litros O sanguetransporta substâncias por todo o corpo humano, como nutrien- tes, resíduos e gases. Ele também contém células que protegem o corpo huma- no de agentes causadores de doenças. O sangue é composto de um líquido chamado plasma, de plaquetas e de células, como os glóbulos vermelhos e os glóbulos brancos. Os glóbulos vermelhos, ou hemácias, são células responsáveis pelo transporte de gás oxigênio e de gás carbônico por todo o corpo humano. Os glóbulos brancos, ou leucócitos são células relacionadas às defesas do corpo humano. Eles protegem o organismo de invasores, como vírus e bactérias. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares que auxiliam na coagulação do sangue, isto é, formam substâncias que evitam a perda de sangue. O plasma é um líquido amarelado que constitui cerca de metade do volume do sangue do corpo humano. Nele, há substâncias como água, proteínas, nutrientes e hormônios. Plasma obtido por meio de um processo que o separa dos outros componentes do sangue. Sangue humano ampliado cerca de 2 500 vezes por microscópio eletrônico. X N A T IO N A L C A N C E R IN S T IT U T E /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y /L A T IN S TO C K S T B A R T H O LO M E W 'S H O S P IT A L / S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y/ L A TI N S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 32 1/27/18 10:26 AM 33 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Como vimos, o sangue transporta substâncias, inclusive as substâncias tóxi- cas. Para que elas sejam retiradas do sangue, ele precisa ser filtrado. Esse papel é realizado pelo sistema urinário. Veja a seguir os componentes do sistema urinário do ser humano. uretrabexiga urinária ureteres rins uretra bexiga urinária ureteres rins O sangue chega aos rins, que retêm as substâncias tóxicas. Com o excesso de água, essas substâncias formam a urina. 7. Complete o esquema a seguir com o caminho da urina no corpo humano. Rins Meio externo Representação artística, sem escala, do sistema urinário masculino. Representação artística, sem escala, do sistema urinário feminino. ureteres bexiga urinária uretra IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 33 1/27/18 4:40 PM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 32 30/01/18 7:08 PM 33 Destaque da BNCC • A análise dos esquemas, que ex- pressam informações sobre a po- sição dos órgãos, e a comparação do sistema urinário entre os gêneros contribuem para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem as imagens com os dois esquemas de sistema urinário — o de um menino e o de uma menina. Eles podem ob- servar semelhanças e diferenças en- tre os sistemas urinários, de acordo com o sexo. • Cada rim mede de 10 a 13 centíme- tros de altura, de 5 a 7,5 centímetros de largura, de 2,5 a 3 centímetros de espessura e tem massa de 120 a 180 gramas. Os rins recebem cerca de 1,2 litro de sangue por minuto, o que equivale a um quarto do sangue que é bombeado pelo coração. Todo o sangue do corpo de uma pessoa é filtrado cerca de 12 vezes em uma hora. • Além da função de filtrar o sangue, os rins desempenham outras impor- tantes funções, como a secreção de duas importantes substâncias: a eritropoetina e a renina. A eritro- poetina interfere na maturação dos glóbulos vermelhos no sangue e na medula óssea. Uma produção insu- ficiente de eritropoetina pode levar o ser humano a uma anemia grave. E a renina auxilia no controle do volume dos líquidos e da pressão arterial do organismo humano. Além disso, os rins também participam na síntese de vitamina D, que controla a absor- ção de cálcio pelo organismo. • Diga-lhes que a bexiga urinária é um órgão muscular que funciona como local de armazenamento temporário da urina. • A camada mucosa, que reveste a bexiga, apresenta pregas que permitem a ela aumentar seu volume. A bexiga também é formada por camadas musculares que auxiliam na contração e na distensão do órgão e no controle da eliminação da urina para o meio externo. A bexiga é capaz de armazenar cerca de 800 mililitros de urina. No entanto, quando a quantidade de urina na bexiga está em torno de 300 mililitros, geralmente a pessoa sente vontade de urinar. 32 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 6. Quantos litros de sangue, aproximadamente, você acha que existem no corpo de uma pessoa adulta? 1 litro 5 litros 50 litros O sangue transporta substâncias por todo o corpo humano, como nutrien- tes, resíduos e gases. Ele também contém células que protegem o corpo huma- no de agentes causadores de doenças. O sangue é composto de um líquido chamado plasma, de plaquetas e de células, como os glóbulos vermelhos e os glóbulos brancos. Os glóbulos vermelhos, ou hemácias, são células responsáveis pelo transporte de gás oxigênio e de gás carbônico por todo o corpo humano. Os glóbulos brancos, ou leucócitos são células relacionadas às defesas do corpo humano. Eles protegem o organismo de invasores, como vírus e bactérias. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares que auxiliam na coagulação do sangue, isto é, formam substâncias que evitam a perda de sangue. O plasma é um líquido amarelado que constitui cerca de metade do volume do sangue do corpo humano. Nele, há substâncias como água, proteínas, nutrientes e hormônios. Plasma obtido por meio de um processo que o separa dos outros componentes do sangue. Sangue humano ampliado cerca de 2 500 vezes por microscópio eletrônico. X N A T IO N A L C A N C E R IN S T IT U T E /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y /L A T IN S TO C K S T B A R T H O LO M E W 'S H O S P IT A L / S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y/ L A TI N S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 32 1/27/18 10:26 AM 33 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Como vimos, o sangue transporta substâncias, inclusive as substâncias tóxi- cas. Para que elas sejam retiradas do sangue, ele precisa ser filtrado. Esse papel é realizado pelo sistema urinário. Veja a seguir os componentes do sistema urinário do ser humano. uretrabexiga urinária ureteres rins uretra bexiga urinária ureteres rins O sangue chega aos rins, que retêm as substâncias tóxicas. Com o excesso de água, essas substâncias formam a urina. 7. Complete o esquema a seguir com o caminho da urina no corpo humano. Rins Meio externo Representação artística, sem escala, do sistema urinário masculino. Representação artística, sem escala, do sistema urinário feminino. ureteres bexiga urinária uretra IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 33 1/27/18 4:40 PM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 33 30/01/18 7:08 PM 34 • Se achar conveniente, informe aos alunos que o sistema urinário do ser humano pode apresentar alguns problemas: .Cálculos renais: também conheci- dos como pedras nos rins, são cris- tais que se formam por causa do acúmulo de certas substâncias nos rins. Esses cristais alojam-se nes- ses órgãos ou em qualquer outra parte do sistema urinário. Quando os cristais são pequenos, podem ser eliminados com a urina, muitas vezes ferindo os ureteres ou a ure- tra. Isso pode causar fortes dores. Em alguns casos, em razão do ta- manho dos cristais, pode ocorrer o bloqueio dos canais pelos quais a urina passa. Esse bloqueio, além de causar dor, pode prejudicar as fun- ções renais. .Insuficiência renal: consiste na dimi- nuição ou na perda da função de filtração do sangue. Com isso, as substâncias tóxicas começam a se acumular no sangue, comprome- tendoa saúde do organismo. Geral- mente, a insuficiência renal é causa- da pelo agravamento de doenças como diabetes, hipertensão arterial (pressão alta), cálculos renais e também pela ocorrência constante de infecções urinárias. Os principais sintomas da insuficiência renal são: cansaço, náusea, vômito, perda de apetite, palidez e pressão arterial elevada. • De forma geral, em crianças meno- res de dois anos de idade, os me- canismos de controle voluntário do sistema nervoso ainda não estão completamente desenvolvidos. Esse é um dos motivos de a criança não conseguir controlar a vontade de uri- nar. A falta de controle voluntário da micção é chamada incontinência. Mais atividades • Represente na prática a capacidade de armazenamento e a quantidade de urina no interior da be- xiga que faz a pessoa sentir vontade de urinar. Para tanto, providencie um balão, um funil e água. • Encaixe o funil na boca do balão e despeje cerca de 300 mililitros de água. Isso representará o ta- manho aproximado da bexiga urinária quando uma pessoa sente vontade de urinar. Em seguida, acrescente mais 500 mililitros de água no balão para que os alunos percebam a quantidade de urina que a bexiga urinária é capaz de armazenar. Realize essa atividade em um local que possa ser molhado, como uma pia, por exemplo. 34 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8. Coloque os números em ordem crescente e descubra os nomes das estruturas em destaque. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. , responsáveis pela filtração do sangue. Nesse processo, são retirados do organismo o excesso de água e outras substâncias que precisam ser eliminadas. A água e as substâncias que ficam retidas nos rins formam a urina. e fica armazenada na bexiga urinária. Em um adulto, quando a quantidade de urina armazenada na bexiga urinária está entre 200 mL e 400 mL, surge a vontade de urinar. 2 4 1 3 I S R N 5 4 1 3 6 2 R T U E A R 1 4 7 6 5 8 3 2 U T E R E S E R e, em seguida, para o meio externo. O ser humano tem dois A urina sai dos rins, passa pelos A urina é conduzida da bexiga urinária até a R I N S U U R E T R A R E T E R E S IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 34 1/27/18 10:26 AM NA PRÁTICA 35 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Você já percebeu como os batimentos do seu coração mudam de ritmo, acelerando ou diminuindo conforme a atividade que você realiza ou as emoções que está sentindo? Vamos verificar como o coração se comporta quando realizamos diferentes tipos de atividades. Para verificar a frequência cardíaca, mediremos a pulsação. •relógio ou cronômetro MATERIAIS •caneta •papel para anotar os dados a. O que você percebeu ao comparar sua frequência cardíaca em cada ati- vidade realizada? b. Construa, em seu caderno, um gráfico de colunas com os resultados que você obteve. Depois de pronto, compare seu gráfico com os dos colegas. O que você percebeu? Ao acordar, ainda deitado. Depois de caminhar. Depois de correr. Trinta minutos após o almoço. Ao assistir à televisão. Fique em repouso du- rante 10 minutos e depois realize os seguintes proce- dimentos. Coloque as pontas dos dedos indicador e médio, de uma das mãos, sobre o pulso da outra mão. Veja a foto ao lado. Conte a pulsação durante 15 segun- dos. Em seguida, multiplique o valor encontrado por 4. O valor obtido equivale à quantidade de batimentos cardíacos, em repouso, em 1 minuto. Para observar as variações de sua frequência cardíaca, meça seus bati- mentos em diferentes momentos do dia e ao realizar diferentes atividades. Veja algumas sugestões. Pessoa medindo a pulsação. Resposta desta questão nas orientações para o professor. Resposta destas questões nas orientações para o professor. B U T S A Y A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 35 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 34 30/01/18 7:08 PM 35 Destaque da BNCC • A atividade desta página estimula os alunos a elaborar hipóteses, realizar experimentos e interpretar resulta- dos, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Para o desenvolvimento da ativida- de, peça ajuda ao professor de Edu- cação Física para orientar os alunos na realização dos diferentes exercí- cios físicos e na medição da frequên- cia cardíaca. Oriente-os a anotarem as medidas em uma folha. • Com o professor de Matemática, auxi- lie os alunos a construir um gráfico de colunas. Se preciso, forneça a eles pa- pel quadriculado para que construam o gráfico. Oriente-os na construção desse registro. Observe as medidas feitas pelos alunos e siga procedimen- tos como os apresentados a seguir. • Sejam as medidas da frequência car- díaca: .ao acordar: 64 batimentos por minuto. .depois de caminhar até a escola: 84 batimentos por minuto. .depois de correr: 150 batimentos por minuto. .trinta minutos após o almoço: 75 ba- timentos por minuto. .ao assistir à televisão: 70 batimen- tos por minuto. • Oriente os alunos a desenharem o plano cartesiano no caderno ou no papel quadriculado. A reta horizontal representa as atividades A, B, C, D e E e a reta vertical as frequências cardíacas. Oriente os alunos a de- marcarem valores na reta horizontal – pode-se utilizar 1 cm para cada 10 batimentos cardíacos ou um quadri- nho do papel quadriculado para cada 10 batimentos. Eles podem destacar os valores de 50 em 50. Por exemplo, para construir a coluna da atividade A, os alunos terão de considerar uma altura aproximada de 6,4 cm. A largu- ra da coluna pode ser de 2 cm ou um quadrinho. Respostas • Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem seus conhecimentos prévios sobre os batimentos cardíacos, com base em sua vivência. a. Espera-se que os alunos respondam que sua frequência cardíaca variou de acordo com a ativi- dade que eles realizaram. Em atividades que exigem maior esforço físico, a frequência cardíaca é maior. b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que a frequência cardíaca varia de uma pessoa para outra, mas que ela aumenta quando realizam esforço físico. 34 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8. Coloque os números em ordem crescente e descubra os nomes das estruturas em destaque. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. Representação artística, sem escala, de parte do sistema urinário. , responsáveis pela filtração do sangue. Nesse processo, são retirados do organismo o excesso de água e outras substâncias que precisam ser eliminadas. A água e as substâncias que ficam retidas nos rins formam a urina. e fica armazenada na bexiga urinária. Em um adulto, quando a quantidade de urina armazenada na bexiga urinária está entre 200 mL e 400 mL, surge a vontade de urinar. 2 4 1 3 I S R N 5 4 1 3 6 2 R T U E A R 1 4 7 6 5 8 3 2 U T E R E S E R e, em seguida, para o meio externo. O ser humano tem dois A urina sai dos rins, passa pelos A urina é conduzida da bexiga urinária até a R I N S U U R E T R A R E T E R E S IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 34 1/27/18 10:26 AM NA PRÁTICA 35 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Você já percebeu como os batimentos do seu coração mudamde ritmo, acelerando ou diminuindo conforme a atividade que você realiza ou as emoções que está sentindo? Vamos verificar como o coração se comporta quando realizamos diferentes tipos de atividades. Para verificar a frequência cardíaca, mediremos a pulsação. •relógio ou cronômetro MATERIAIS •caneta •papel para anotar os dados a. O que você percebeu ao comparar sua frequência cardíaca em cada ati- vidade realizada? b. Construa, em seu caderno, um gráfico de colunas com os resultados que você obteve. Depois de pronto, compare seu gráfico com os dos colegas. O que você percebeu? Ao acordar, ainda deitado. Depois de caminhar. Depois de correr. Trinta minutos após o almoço. Ao assistir à televisão. Fique em repouso du- rante 10 minutos e depois realize os seguintes proce- dimentos. Coloque as pontas dos dedos indicador e médio, de uma das mãos, sobre o pulso da outra mão. Veja a foto ao lado. Conte a pulsação durante 15 segun- dos. Em seguida, multiplique o valor encontrado por 4. O valor obtido equivale à quantidade de batimentos cardíacos, em repouso, em 1 minuto. Para observar as variações de sua frequência cardíaca, meça seus bati- mentos em diferentes momentos do dia e ao realizar diferentes atividades. Veja algumas sugestões. Pessoa medindo a pulsação. Resposta desta questão nas orientações para o professor. Resposta destas questões nas orientações para o professor. B U T S A Y A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 35 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 35 30/01/18 7:08 PM 36 Destaque da BNCC • A atividade desta página envolve a interpretação de recurso verbo-vi- sual, um trecho de história em qua- drinhos, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. Ler e compreender • História em quadrinhos é um tipo de narrativa que alia de forma simultâ- nea a leitura de textos verbal e vi sual, mas que também pode trabalhar apenas com elementos visuais. Antes da leitura • Pergunte aos alunos se conhecem os personagens Bocão e Maluquinho da história em quadrinhos apresen- tada e seu autor, Ziraldo. • Peça a eles que observem as imagens e tentem identificar o que acontece nessa história em quadrinhos antes da leitura. Verifique se eles identificam que os personagens conversam so- bre o sistema circulatório sanguíneo. Durante a leitura • Pergunte aos alunos o que os perso- nagens estão fazendo. Verifique se comentam que o Menino Maluqui- nho se machucou e Bocão aprovei- tou para explicar, por meio de uma analogia, a importância do sangue no transporte de substâncias para o organismo. Diga aos alunos que essa comparação foi feita para simplificar o entendimento do processo de cir- culação do sangue. • Reforce para os alunos que eles não devem manipular objetos pontiagu- dos que possam causar acidentes. No entanto, caso um acidente ocorra, devem procurar a ajuda de um adulto. Depois da leitura • Sugira aos alunos que desenhem o caminho que, na opinião deles, o sangue percorreu de dentro do cor- po até a liberação pelo ferimento. • Pergunte o que acontecerá com o ferimento do Menino Maluquinho depois de um período de tempo. Verifique se eles respondem que o ferimento vai parar de sangrar por- que o sangue vai coagular no local do ferimento. • De forma geral, na educação, esse gênero literário pode fornecer subsídios para o desenvolvi- mento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor. Como as histórias em quadri- nhos apresentam uma linguagem mista, verbal e não verbal, ela pode proporcionar o desenvolvi- mento da criatividade por parte dos alunos, pois as figuras são mais interativas do que os textos. Isso desenvolve maior desempenho da memória. 36 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. O Menino Maluquinho estava mexendo em uma lata e se machucou. Veja. a. O sistema do corpo humano responsável pelo transporte de sangue é o: sistema respiratório. sistema circulatório sanguíneo. sistema urinário. sistema digestório. b. Cite o nome de um órgão que faz parte desse sistema. Os alunos podem citar o coração ou os vasos sanguíneos. c. Quais são os nomes dos vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte do sangue no corpo humano? Espera-se que os alunos respondam artérias, veias e capilares. d. Converse com seus colegas sobre o que o Menino Maluquinho poderia ter feito para evitar o acidente. As descobertas do Lúcio, de Ziraldo. O Menino Maluquinho. São Paulo, Abril, n. 2, p. 34, out. 1994. Não mexa em objetos pontiagudos ou cortantes, para evitar ferimentos. Em caso de acidente, peça ajuda a um adulto. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que o Menino Maluquinho não deveria manipular objetos pontiagudos e/ ou cortantes. X © Z IR A LD O g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 36 1/27/18 10:26 AM 37 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Veja a foto abaixo. a. Marque um X no quadro que melhor descreve a legenda dessa foto. Pessoa tomando soro. Pessoa doando sangue. b. Converse com seus colegas sobre a importância desse ato. c. Em seu município há locais em que é possível realizar o procedimento mostrado acima? Se necessário, realize uma pesquisa. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos pesquisem sobre a existência de hemocentros no município onde moram. 3. O ser humano precisa beber de 1,5 L a 2 L de líquido por dia. O líquido ingerido ajuda a prevenir problemas que afetam o sistema urinário. a. Você costuma ingerir líquidos com frequência? b. Por que a ingestão de líquidos ajuda a prevenir problemas no sistema urinário? Espera-se que os alunos respondam que os líquidos ajudam na formação da urina, que é um processo que contribui para eliminar substâncias tóxicas do organismo. Criança bebendo água. X 2. b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que esse ato pode ajudar a salvar vidas. A legenda da foto não foi inserida para não comprometer a realização da atividade. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação de seus hábitos relacionados à ingestão de água. E S B P R O FE S S IO N A L /S H U T T E R S TO C K R IC C A R D O M A Y E R /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 37 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 36 30/01/18 7:08 PM 37 Destaques da BNCC • A atividade 2 incentiva a ação soli- dária de doar sangue, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 10 da BNCC. • A atividade 3 estimula os alunos a com- preender seu papel na manutenção da saúde de seu próprio corpo ao convi- dá-los a refletir sobre a ingestão diária de água, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Informe aos alunos que quando uma pessoa sofre um acidente e perde muito sangue, sua vida corre perigo. Nesse caso, os médicos podem inje- tar na vítima o sangue de uma pes- soa saudável, através de um proces- so chamado transfusão sanguínea. A transfusão sanguínea também pode ser necessária quando as pessoas passam por certos tipos de cirurgia ou têm determinado tipo de doença. • O sangue usado nas transfusões é recolhido em postos médicos espe- ciais, chamados bancos de sangue. Depois de recolhido, o sangue é ana- lisado e, se apresentar condições ideais, fica armazenado sob refrige- ração até ser solicitado pelos hospi- tais. Porém, nem sempre os bancos de sangue têm estoque suficiente para suprir as necessidades da co- munidade. Por isso, é muito impor- tante que as pessoas doem sangue. • Observe a reação dos alunos na con- versa sugerida no item b da atividade 3. Verifique qual é a postura deles em relação ao tema proposto.Diga-lhes que se reúnam em grupos de três ou quatro pessoas e apresentem sua opi- nião a respeito do tema. Explique que cada um tem o seu modo de pensar a respeito do assunto, mas todas as opi- niões devem ser respeitadas. O que importa é que entendam que o ato de doar sangue é importante, pois ajuda a salvar a vida de muitas pessoas. • Competência geral 10: Agir pes- soal e coletivamente com auto- nomia, responsabilidade, flexibili- dade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, susten- táveis e solidários. • Explique que não pode doar sangue a pessoa que: .tenha menos de 16 anos e mais de 60 anos; .tenha massa corpórea menor do que 50 kg; .esteja com gripe ou febre; .esteja grávida ou amamentando; .tenha se submetido a uma cirurgia de grande porte há menos de 6 meses; .tenha comportamento de risco em relação à Aids; .teve hepatite após os 10 anos de idade. 36 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. O Menino Maluquinho estava mexendo em uma lata e se machucou. Veja. a. O sistema do corpo humano responsável pelo transporte de sangue é o: sistema respiratório. sistema circulatório sanguíneo. sistema urinário. sistema digestório. b. Cite o nome de um órgão que faz parte desse sistema. Os alunos podem citar o coração ou os vasos sanguíneos. c. Quais são os nomes dos vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte do sangue no corpo humano? Espera-se que os alunos respondam artérias, veias e capilares. d. Converse com seus colegas sobre o que o Menino Maluquinho poderia ter feito para evitar o acidente. As descobertas do Lúcio, de Ziraldo. O Menino Maluquinho. São Paulo, Abril, n. 2, p. 34, out. 1994. Não mexa em objetos pontiagudos ou cortantes, para evitar ferimentos. Em caso de acidente, peça ajuda a um adulto. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que o Menino Maluquinho não deveria manipular objetos pontiagudos e/ ou cortantes. X © Z IR A LD O g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 36 1/27/18 10:26 AM 37 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Veja a foto abaixo. a. Marque um X no quadro que melhor descreve a legenda dessa foto. Pessoa tomando soro. Pessoa doando sangue. b. Converse com seus colegas sobre a importância desse ato. c. Em seu município há locais em que é possível realizar o procedimento mostrado acima? Se necessário, realize uma pesquisa. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos pesquisem sobre a existência de hemocentros no município onde moram. 3. O ser humano precisa beber de 1,5 L a 2 L de líquido por dia. O líquido ingerido ajuda a prevenir problemas que afetam o sistema urinário. a. Você costuma ingerir líquidos com frequência? b. Por que a ingestão de líquidos ajuda a prevenir problemas no sistema urinário? Espera-se que os alunos respondam que os líquidos ajudam na formação da urina, que é um processo que contribui para eliminar substâncias tóxicas do organismo. Criança bebendo água. X 2. b. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que esse ato pode ajudar a salvar vidas. A legenda da foto não foi inserida para não comprometer a realização da atividade. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação de seus hábitos relacionados à ingestão de água. E S B P R O FE S S IO N A L /S H U T T E R S TO C K R IC C A R D O M A Y E R /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 37 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 37 30/01/18 7:08 PM 38 Ler e compreender • O texto da atividade 5 faz parte de um artigo científico de autoria da So- ciedade Brasileira de Nefrologia. Um artigo científico é um gênero textual de autoria declarada que apresenta relato de resultados de pesquisas. Antes da leitura • Oriente os alunos a ler o título do tex- to e apresentar seus conhecimentos sobre o assunto tratado. Anote na lousa as respostas deles. • Peça a eles que procurem o signifi- cado da palavra “transplante”. Leve para a sala de aula um dicionário e oriente-os a consultá-lo sempre que precisarem. Aproveite para trabalhar como se procura uma palavra no di- cionário. • Pergunte se conhecem alguém que já passou por esse procedimento. • Além disso, oriente-os a identificar a autoria do texto, que se encontra ao final do mesmo. Verifique se perce- bem que trata de um texto produzido por uma sociedade de nefrologia. Oriente os alunos a procurarem o significado da palavra “nefrologia”. Durante a leitura • Oriente os alunos na leitura do texto, auxiliando-os caso não conheçam alguma palavra. • Peça aos alunos que analisem o que responderam antes de iniciar a lei- tura para confrontar seus conheci- mentos prévios com o conhecimento científico. Depois da leitura • Pergunte aos alunos qual é o assunto tratado no texto. Verifique se perce- bem que se trata da caracterização do transplante renal. • Verifique se compreenderam as in- formações, perguntando se esse procedimento melhora a qualidade de vida da pessoa e quando ele é in- dicado. Resposta 5. Deixe que os alunos se expressem livremente sobre essa questão, verifique se destacam a importância de a pessoa transplantada ter uma melhora na qualidade de vida, pois o novo rim realizará as funções de filtração do sangue e a eliminação de líquidos e toxinas. 39 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 6. Nena realiza um tratamento periódico por causa de problemas no rim. Veja seu depoimento. Meu nome é Maria Aparecida, mas todos me conhecem por Nena. Eu tenho 71 anos e há 9 anos descobri que tenho problema de rim. Realizo um tratamento para poder filtrar meu sangue. Para fazer esse tratamento, preciso ir ao hospital três vezes por semana, na segunda, na quarta e na sexta-feira. Em cada sessão, que dura 3 horas e 30 mi- nutos, são aplicadas duas agulhas. Em uma de- las sai o sangue “impuro” do meu corpo e é en- caminhado para uma máquina, que filtra o meu sangue. O sangue filtrado volta para meu corpo pela outra agulha que entra em uma veia. Durante esse processo, não sinto dor, eu até durmo. Após o trata- mento, sinto muita fraqueza e preciso da ajuda das pessoas para poder me locomover. Diariamente, preciso tomar alguns medicamentos para manter mi- nha pressão arterial equilibrada e cuidar de meu coração. Eu me sinto bem realizando esse tra- tamento, pois as pessoas que me atendem são muito atenciosas e carinhosas. Depoimento de Maria Aparecida Cascales Aragão, 71 anos, jan. 2007. Maria Aparecida (Nena). a. Pesquise o nome do tratamento realizado por Nena. Espera-se que os alunos respondam hemodiálise. b. Como é conhecida a máquina que auxilia no tratamento do problema de saúde de Nena? Hemodialisador, rim artificial ou máquina de hemodiálise. c. O que pode ser feito para que Nena não precise mais realizar esse tratamento? Ela precisaria receber um transplante de rim. d. As pessoas que atendem Nena são profissionais da área de saúde. Qual é a importância do trabalho desses profissionais? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem sobre a importância do trabalho dos profissionais da saúde e sobre a importância dos cuidados que eles Ouça os depoimentos das pessoas idosas. Elas têm muitas experiências para nos contar. têm com os pacientes , destacando que as atribuições desses profissionais contribuem para o monitoramento e a recuperação dos pacientes. A R Q U IV O P E S S O A L g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 39 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 38 30/01/18 7:08 PM 39 Destaque daBNCC • A questão 6 evidencia a importância do bom atendimento por parte dos profissionais de saúde, promovendo a empatia, o que contribui para o de- senvolvimento da Competência ge- ral 9 da BNCC. Ler e compreender • Depoimento é um gênero textual no qual são narrados fatos vividos por uma pessoa. Atualmente, é muito uti- lizado em redes sociais. Antes da leitura • Pergunte aos alunos se já escreve- ram um depoimento e com que fina- lidade. • Oriente-os a identificar a autora do depoimento. Solicite que associem o nome à pessoa apresentada na foto. Durante a leitura • Faça uma roda de leitura do depoi- mento, em que cada aluno lê uma parte do texto. • Peça que leiam o texto e destaque algumas informações, como as apre- sentadas a seguir. Eles podem grifar no texto: .Qual é a idade de Nena? .Há quanto tempo ela faz o trata- mento que consta no depoimento? .Com qual idade começou a realizar o tratamento? .Quantas vezes, por semana, ela rea- liza esse tratamento? .Qual é o local em que o tratamento é feito? .Quanto tempo demora cada sessão do tratamento? .O que ela sente durante o tratamento? .Como ela se sente após o tratamento? .Como são as pessoas que atendem Nena neste tratamento? Depois da leitura • Pergunte aos alunos se conhecem alguém que realizou o mesmo trata- mento que Nena. • Caso conheçam, oriente-os a con- versar com essa pessoa e a regis- trar o depoimento dela. Eles podem gravar com o celular ou gravador o depoimento e depois transcrever. Com a transcrição, irão organizar as informações que coletaram com a entrevista e elaborar um texto. • Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da di- versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali- dades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 39 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 6. Nena realiza um tratamento periódico por causa de problemas no rim. Veja seu depoimento. Meu nome é Maria Aparecida, mas todos me conhecem por Nena. Eu tenho 71 anos e há 9 anos descobri que tenho problema de rim. Realizo um tratamento para poder filtrar meu sangue. Para fazer esse tratamento, preciso ir ao hospital três vezes por semana, na segunda, na quarta e na sexta-feira. Em cada sessão, que dura 3 horas e 30 mi- nutos, são aplicadas duas agulhas. Em uma de- las sai o sangue “impuro” do meu corpo e é en- caminhado para uma máquina, que filtra o meu sangue. O sangue filtrado volta para meu corpo pela outra agulha que entra em uma veia. Durante esse processo, não sinto dor, eu até durmo. Após o trata- mento, sinto muita fraqueza e preciso da ajuda das pessoas para poder me locomover. Diariamente, preciso tomar alguns medicamentos para manter mi- nha pressão arterial equilibrada e cuidar de meu coração. Eu me sinto bem realizando esse tra- tamento, pois as pessoas que me atendem são muito atenciosas e carinhosas. Depoimento de Maria Aparecida Cascales Aragão, 71 anos, jan. 2007. Maria Aparecida (Nena). a. Pesquise o nome do tratamento realizado por Nena. Espera-se que os alunos respondam hemodiálise. b. Como é conhecida a máquina que auxilia no tratamento do problema de saúde de Nena? Hemodialisador, rim artificial ou máquina de hemodiálise. c. O que pode ser feito para que Nena não precise mais realizar esse tratamento? Ela precisaria receber um transplante de rim. d. As pessoas que atendem Nena são profissionais da área de saúde. Qual é a importância do trabalho desses profissionais? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem sobre a importância do trabalho dos profissionais da saúde e sobre a importância dos cuidados que eles Ouça os depoimentos das pessoas idosas. Elas têm muitas experiências para nos contar. têm com os pacientes , destacando que as atribuições desses profissionais contribuem para o monitoramento e a recuperação dos pacientes. A R Q U IV O P E S S O A L g19_5pmc_lt_u1_p030a039.indd 39 1/27/18 10:26 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 39 30/01/18 7:08 PM 40 Destaque da BNCC • Nesta página, os alunos são convida- dos a refletir sobre as mudanças que ocorrem no cardápio ao longo do de- senvolvimento, de acordo com as ne- cessidades individuais ligadas à idade, para a manutenção da saúde do orga- nismo, contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF05CI08 da BNCC. • Inicie, solicitando aos alunos que es- crevam no caderno algumas das ati- vidades que realizaram em uma par- te do dia (ou do dia anterior), antes de ir para a escola e quais alimentos ingeriram nesse período. • Pergunte se a alimentação deles mu- dou ao longo dos anos. Incentive-os a contar as próprias experiências. • Apresente as imagens e solicite que descrevam as mudanças que ocorrem na alimentação dos bebês. Complemente o que eles já sabem com informações do texto, ressal- tando que as necessidades nutricio- nais variam com a idade. Essa mu- dança ocorre tanto em quantidade como em qualidade. • Aproveite a foto da mãe amamentan- do para dizer aos alunos que, des- de o primeiro dia de vida até os seis meses, o leite materno é o melhor alimento para o bebê, pois supre as suas necessidades alimentares. Veja algumas vantagens da amamenta- ção com leite materno: .é um alimento que não necessita de preparo; .é facilmente absorvido e digerido pelo organismo do bebê; .possui nutrientes que protegem a criança contra infecções; .estabelece vínculo afetivo entre mãe e filho. Objetivos • Reconhecer a importância de uma alimentação equilibrada. • Conhecer os principais nutrientes e os alimentos que os possuem. • Conhecer como os alimentos são agrupados. • Identificar os malefícios que a in- gestão em excesso de doces e alimentos gordurosos pode cau- sar ao organismo. • Para mais informações sobre nutrição infantil, consulte a cartilha disponível no link: <http://ftp. medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf>. Aces- so em: 20 jan. 2018. • EF05CI08: Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos ali- mentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo, etc.) para a manutenção da saúde do organismo. 40 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Alimentação equilibrada14 Para que o ser humano cresça e se desenvolva adequadamente, é necessária uma alimentação nutritiva e variada. Os alimentos são necessários para que possamos sobreviver e rea lizar diversas atividades, como estu dar, trabalhar, brincar e praticar exer cícios físicos. No período da gestação, a mãe fornece ao embrião e ao feto os nu trientes de que ele necessita para crescer e se desenvolver. Após o nascimento, pelo menos nos primeiros seis meses de vida, o bebê necessita do leite materno, que é o alimento mais indicado para seu crescimento e desenvolvimento. Conforme o bebê cresce, dife rentes alimentos devem ser inseridos e ofertados em maior quantidade e variedade. Após cerca de seis meses, o bebê já pode ingerir, aos poucos, algus alimentos. Quanto maior for a variedade de alimentos, mais nutrientes serão ingeridos, contri buindo para o crescimento e desenvolvimento do bebê. Como a dentição ainda está se formando, os bebês ingerem alimentos na forma pastosa, por meio de papinhas. Bebê sendo alimentado com papinha. Mãe amamentando bebê. 1. Você já viu um bebê sendo alimentado? Que alimento ele estava ingerindo? Conforme a criança cres ce, são inseridos alimentos só lidosvariados, o que deve se manter durante a infância e adolescência. 1. Resposta pessoal. Os alunos podem citar leite materno, papinhas, sucos, frutas raspadas ou esmagadas, entre outros alimentos. S IX N IN E P IX E LS /S H U T T E R S TO C K A N TO N IO D IA Z /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 40 1/27/18 10:34 AM 41 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Os alimentos ingeridos pelo ser humano podem ter origem animal ou vegetal. As carnes, os ovos e o leite são alimentos de origem animal. Muitas vezes, esses alimentos podem ser transformados em outros produtos, que são chamados derivados. O queijo, por exemplo, é um alimento feito à base de leite. Ele é, portanto, um alimento derivado do leite, assim como o iogurte e a coalhada. Alimentos como frutas, verduras e legumes têm origem vegetal. Entre os nutrientes encontrados nos alimentos estão as proteínas, as gordu- ras, os carboidratos, as vitaminas e os sais minerais. Precisamos, diariamente, desses nutrientes em quantidades suficientes e equilibradas. As funções dos nutrientes Os nutrientes presentes nos alimentos exercem uma ou mais funções em nosso organismo. No quadro abaixo são apresentadas as principais funções de cada um dos nutrientes. Nutrientes Principais funções Proteínas Participam da multiplicação das células, permitindo o crescimento e o desenvolvimento do corpo humano. Carboidratos Fornecem a energia necessária para a realização de diversas atividades. Gorduras Fornecer e armazenar energia. Vitaminas Ajudam no crescimento do corpo humano e na manutenção das células. Sais minerais Participam da constituição e formação dos ossos, dos dentes e das células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento das células do corpo humano. Alimentos de origem animal e alimentos de origem vegetal. Fonte de pesquisa: A saúde de nossos filhos, de Publifolha e Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Publifolha, 2002. FO TO S : P U H H H A /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 41 1/27/18 10:34 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 40 30/01/18 7:08 PM 41 Destaque da BNCC • Nesta página, os alunos são apre- sentados às características dos gru- pos alimentares, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI08 da BNCC, descrita ante- riormente. • Peça aos alunos que observem a imagem e digam quais são os ali- mentos de origem vegetal e quais são os alimentos de origem animal. Corrija-os quando necessário. • Explique a eles que o nosso corpo utiliza os nutrientes existentes nos alimentos para obter a energia de que necessita. A obtenção dos nu- trientes dos alimentos pelo corpo hu- mano ocorre por meio da digestão. • Apresente os nutrientes citados na seção, explicando suas funções para o funcionamento do corpo. Aprovei- te essa seção para dizer aos alunos que os alimentos são compostos por mais de um tipo de nutriente, em diferentes proporções. No entanto, não existe alimento que contenha sozinho todos os nutrientes neces- sários para o bom funcionamento do organismo. Por isso, nossa alimenta- ção deve ser composta por um car- dápio variado e equilibrado, que ga- ranta a ingestão de diferentes tipos de nutrientes. • Informe aos alunos que o leite ma- terno é o único alimento que contém todos os nutrientes necessários ao bebê durante os primeiros meses de vida. Por isso, até completar seis me- ses, os bebês não precisam de outro alimento que não seja o leite materno. • Diga que um problema que atinge o nosso país é o desperdício de ali- mentos. Peça que observem em uma de suas refeições quanto alimento é descartado, da casca de vegetais aos alimentos que o próprio aluno ou as pessoas de sua casa deixam no prato. Oriente-os a listarem o que observa- ram e a conversarem com os colegas sobre as pessoas que passam fome, abordando também àqueles que se alimentam de restos de alimentos jo- gados no lixo. Relacione esses fatos ao desperdício de alimentos. • Informe que existem receitas simples, nas quais são usados alimentos, ou parte deles, que se- riam descartados. Em alguns sites é possível encontrar muitas receitas. Por exemplo, o Projeto Apoema – Educação Ambiental apresenta em sua página na internet receitas econômicas que nos ajudam a aproveitar os alimentos. Essas receitas estão disponíveis em: <http://www.apoema. com.br/receitas.htm>. Acesso em: 20 jan. 2018. 41 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Os alimentos ingeridos pelo ser humano podem ter origem animal ou vegetal. As carnes, os ovos e o leite são alimentos de origem animal. Muitas vezes, esses alimentos podem ser transformados em outros produtos, que são chamados derivados. O queijo, por exemplo, é um alimento feito à base de leite. Ele é, portanto, um alimento derivado do leite, assim como o iogurte e a coalhada. Alimentos como frutas, verduras e legumes têm origem vegetal. Entre os nutrientes encontrados nos alimentos estão as proteínas, as gordu- ras, os carboidratos, as vitaminas e os sais minerais. Precisamos, diariamente, desses nutrientes em quantidades suficientes e equilibradas. As funções dos nutrientes Os nutrientes presentes nos alimentos exercem uma ou mais funções em nosso organismo. No quadro abaixo são apresentadas as principais funções de cada um dos nutrientes. Nutrientes Principais funções Proteínas Participam da multiplicação das células, permitindo o crescimento e o desenvolvimento do corpo humano. Carboidratos Fornecem a energia necessária para a realização de diversas atividades. Gorduras Fornecem e armazenam energia. Vitaminas Ajudam no crescimento do corpo humano e na manutenção das células. Sais minerais Participam da constituição e formação dos ossos, dos dentes e das células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento das células do corpo humano. Alimentos de origem animal e alimentos de origem vegetal. Fonte de pesquisa: A saúde de nossos filhos, de Publifolha e Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Publifolha, 2002. FO TO S : P U H H H A /S H U T T E R S TO C K 42 Destaque da BNCC • Nesta página, os alunos são apre- sentados às características dos gru- pos alimentares, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI08 da BNCC, descrita ante- riormente. • As questões desta página estimulam os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu pró- prio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimentares, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC, des- crita anteriormente. • Após a leitura das informações con- tidas no quadro, relacione na lousa outros alimentos e peça aos alunos que os agrupem de acordo com o quadro. Cite alimentos como: .Grupo A: polenta, cereal matinal, amido de milho, farinha de milho, farinha de mandioca, pipoca e torra- das. .Grupo B: acelga, berinjela, couve- -flor, pepino, pimentão, rúcula, va- gem, chuchu, abobrinha, broto de bambu e espinafre. .Grupo C: acerola, abacate, abacaxi, goiaba, jabuticaba, melão, uva, tan- gerina, carambola, limão, caqui e caju. .Grupo D: requeijão, ricota, coalhada e creme de leite. .Grupo E: lentilha, atum enlatado, bife grelhado, linguiça, omelete e salsicha. .Grupo F: azeite de oliva, azeite de dendê, banha de porco, glucose de milho e mel. Grupo Principais nutrientes Exemplos de alimentos A Carboidratos. B Vitaminas e sais minerais. C Carboidratos, vitaminas e sais minerais. D Carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais. E Proteínas. F Carboidratos e gorduras. 42 Para uma alimentação equilibrada, é fundamental ingerir alimentos naturais, frescos, variados e em quantidades adequadas. Apenasum tipo de alimento não é capaz de fornecer todos os nutrientes de que precisamos. Por isso, devemos ingerir alimentos variados. Para facilitar a esco lha dos alimentos, eles podem ser reunidos em grupos. Observe no quadro abaixo alguns desses grupos. Pão, milho, macarrão e arroz. Cenoura, abóbora, beterraba, tomate, alface, brócolis e repolho. Mamão, laranja, maçã, pera, morango, manga e banana. Carne bovina, carne de peixe, ovo, feijão, soja, grãodebico e ervilha. Chocolate, bala, sorvete, açúcar, manteiga e óleo. Iogurte, leite e queijo. Fonte de pesquisa: A saúde de nossos filhos, de Publifolha e Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Publifolha, 2002. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 FO TO S : 1 .H A R M P E T I/ S H U T T E R S TO C K , 2 .J IA N G H O N G Y A N /S H U T T E R S TO C K , 3 .T IM M A R Y /S H U T T E R S TO C K , 4 .P IC S FI V E /S H U T T E R S TO C K , 5 .N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K , 6 .O K S A N A S T E P A N O VA /S H U T T E R S TO C K , 7 .V A LE N T IN A R A Z U M O VA /S H U T T E R S TO C K , 8 .O FC P IC T U R E S /S H U T T E R S TO C K , 9 .A K E P O N G S R IC H A IC H A N A /S H U T T E R S TO C K , 1 0. N IK M E R K U LO V/ S H U T T E R S TO C K , 1 1. JA M A K O S Y /S H U T T E R S TO C K , 1 2. B IN H T H A N H B U I/ S H U T T E R S TO C K , 1 3. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TO C K , 1 4. T IM U R /S H U T T E R S TO C K , 1 5. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TO C K , 1 6. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TO C K , 1 7. FI R S T_ E M O T IO N /S H U T T E R S TO C K , 1 8. IA N 2 01 0/ S H U T T E R S TO C K , 1 9. B A IB A Z / S H U T T E R S TO C K , 2 0. A N D R E Y _K U Z M IN /S H U T T E R S TO C K , 2 1. G R E S E I/ S H U T T E R S TO C K , 2 2. T IM U R /S H U T T E R S TO C K , 2 3. IN D IG O LO TO S /S H U T T E R S TO C K , 2 4. N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K , 2 5. D E B B I S M IR N O FF /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 2 6. P O P O VA P H O TO /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 2 7. A P E R T U R E S O U N D /S H U T T E R S TO C K , 2 8. R A V L /S H U T T E R S TO C K , 2 9. B A IB A Z /S H U T T E R S TO C K , 3 0. M A D LE N /S H U T T E R S TO C K , 3 1. M . U N A L O Z M E N /S H U T T E R S TO C K , 32 .C O P R ID /S H U T T E R S TO C K , 3 3. V IN A P /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 3 4. A LE N K A D R /S H U T T E R S TO C K 12 13 14 15 16 17 18 19 22 23 24 26 25 28 27 29 30 31 32 33 34 20 21 g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 42 1/27/18 10:34 AM 43 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Observe dois exemplos de refeições e escreva a letra correspondente ao grupo a que pertence cada alimento indicado. Para isso, utilize as letras do quadro apresentado na página 42. 3. Liste abaixo os alimentos que você geralmente ingere no almoço e indique o grupo a que pertence cada um deles. Alimento Grupo 4. A partir das informações que você anotou, é possível afirmar que seu almoço é variado, isto é, contém grande variedade de alimentos? CAFÉ DA MANHÃ ALMOÇO suco de laranja alface repolho cenoura carne bovina laranja maçã manteiga tomate salsinha arroz feijão pão leite ovo Alimentos presentes em um café da manhã. Alimentos presentes em um almoço. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos realizem uma autoavaliação de seus hábitos alimentares, verificando se precisam alterar algum deles. C B B B E C C F B B A E A D E Resposta pessoal. M A R G O U IL L A T P H O TO S /I S TO C K P H O TO S /G E T T Y IM A G E S DIOGO PPR/ISTOCK PHOTO/GETTY IM AGES g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 43 1/27/18 11:58 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 42 30/01/18 7:08 PM 43 Destaque da BNCC • Nesta página, os alunos são convi- dados a analisar um cardápio equi- librado de acordo com as carac- terísticas dos grupos alimentares, contribuindo para o desenvolvi- mento da habilidade EF05CI08 da BNCC, descrita anteriormente. • As questões desta página estimulam os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu pró- prio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimentares, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC, des- crita anteriormente. • Retome as funções dos nutrientes e os grupos alimentares. • Oriente os alunos a fazer em duplas a questão 4. Auxilie-os quando ne- cessário. • Diga aos alunos que o café da manhã é a primeira refeição do dia. Como há um período longo de jejum desde a última refeição até o café da manhã, essa refeição fornece os nutrientes para que possamos retomar as ati- vidades. Além disso, durante o sono, há gasto de energia. Dessa forma, todas as refeições são importantes, mas o café da manhã é indispensável para a nutrição do corpo. • Pergunte a eles qual é o horário da úl- tima refeição que geralmente fazem e que alimentos costumam ingerir no café da manhã. • Discuta a questão 5, comentando os relatos dos alunos e valorizando a diversidade de hábitos alimentares no almoço, que varia de acordo com a cultura local e tradições familiares. Mais atividades • Proponha aos alunos que escolham um colega que não seja da sala de aula e realize uma en- trevista, perguntando quais alimentos ele geralmente come no café da manhã, no almoço e no jantar. Para isso, oriente-os a fazer um quadro no qual vão inserir os alimentos de cada refeição e classificá-los de acordo com o grupo de alimentos. Grupo Principais nutrientes Exemplos de alimentos A Carboidratos. B Vitaminas e sais minerais. C Carboidratos, vitaminas e sais minerais. D Carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais. E Proteínas. F Carboidratos e gorduras. 42 Para uma alimentação equilibrada, é fundamental ingerir alimentos naturais, frescos, variados e em quantidades adequadas. Apenas um tipo de alimento não é capaz de fornecer todos os nutrientes de que precisamos. Por isso, devemos ingerir alimentos variados. Para facilitar a esco lha dos alimentos, eles podem ser reunidos em grupos. Observe no quadro abaixo alguns desses grupos. Pão, milho, macarrão e arroz. Cenoura, abóbora, beterraba, tomate, alface, brócolis e repolho. Mamão, laranja, maçã, pera, morango, manga e banana. Carne bovina, carne de peixe, ovo, feijão, soja, grãodebico e ervilha. Chocolate, bala, sorvete, açúcar, manteiga e óleo. Iogurte, leite e queijo. Fonte de pesquisa: A saúde de nossos filhos, de Publifolha e Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Publifolha, 2002. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 FO TO S : 1 .H A R M P E T I/ S H U T T E R S TO C K , 2 .J IA N G H O N G Y A N /S H U T T E R S TO C K , 3 .T IM M A R Y /S H U T T E R S TO C K , 4 .P IC S FI V E /S H U T T E R S TO C K , 5 .N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K , 6 .O K S A N A S T E P A N O VA /S H U T T E R S TO C K , 7 .V A LE N T IN A R A Z U M O VA /S H U T T E R S TO C K , 8 .O FC P IC T U R E S /S H U T T E R S TO C K , 9 .A K E P O N G S R IC H A IC H A N A /S H U T T E R S TO C K , 1 0. N IK M E R K U LO V/ S H U T T E R S TO C K , 1 1. JA M A K O S Y /S H U T T E R S TO C K , 1 2. B IN H T H A N H B U I/ S H U T T E R S TO C K , 1 3. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TOC K , 1 4. T IM U R /S H U T T E R S TO C K , 1 5. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TO C K , 1 6. M A K S N A R O D E N K O /S H U T T E R S TO C K , 1 7. FI R S T_ E M O T IO N /S H U T T E R S TO C K , 1 8. IA N 2 01 0/ S H U T T E R S TO C K , 1 9. B A IB A Z / S H U T T E R S TO C K , 2 0. A N D R E Y _K U Z M IN /S H U T T E R S TO C K , 2 1. G R E S E I/ S H U T T E R S TO C K , 2 2. T IM U R /S H U T T E R S TO C K , 2 3. IN D IG O LO TO S /S H U T T E R S TO C K , 2 4. N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K , 2 5. D E B B I S M IR N O FF /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 2 6. P O P O VA P H O TO /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 2 7. A P E R T U R E S O U N D /S H U T T E R S TO C K , 2 8. R A V L /S H U T T E R S TO C K , 2 9. B A IB A Z /S H U T T E R S TO C K , 3 0. M A D LE N /S H U T T E R S TO C K , 3 1. M . U N A L O Z M E N /S H U T T E R S TO C K , 32 .C O P R ID /S H U T T E R S TO C K , 3 3. V IN A P /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S , 3 4. A LE N K A D R /S H U T T E R S TO C K 12 13 14 15 16 17 18 19 22 23 24 26 25 28 27 29 30 31 32 33 34 20 21 g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 42 1/27/18 10:34 AM 43 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. Observe dois exemplos de refeições e escreva a letra correspondente ao grupo a que pertence cada alimento indicado. Para isso, utilize as letras do quadro apresentado na página 42. 3. Liste abaixo os alimentos que você geralmente ingere no almoço e indique o grupo a que pertence cada um deles. Alimento Grupo 4. A partir das informações que você anotou, é possível afirmar que seu almoço é variado, isto é, contém grande variedade de alimentos? CAFÉ DA MANHÃ ALMOÇO suco de laranja alface repolho cenoura carne bovina laranja maçã manteiga tomate salsinha arroz feijão pão leite ovo Alimentos presentes em um café da manhã. Alimentos presentes em um almoço. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos realizem uma autoavaliação de seus hábitos alimentares, verificando se precisam alterar algum deles. C B B B E C C F B B A E A D E Resposta pessoal. M A R G O U IL L A T P H O TO S /I S TO C K P H O TO S /G E T T Y IM A G E S DIOGO PPR/ISTOCK PHOTO/GETTY IM AGES g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 43 1/27/18 11:58 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 43 30/01/18 7:08 PM 44 Destaque da BNCC • Nestas páginas, os alunos são apre- sentados ao Guia Alimentar para a População Brasileira, que orienta um cardápio equilibrado de acordo com as características dos grupos alimen- tares, contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF05CI08 da BNCC, descrita anteriormente. • O estudo do Guia Alimentar para a População Brasileira estimula os alu- nos a compreender seu papel na ma- nutenção da saúde do próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimentares, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Explique que a alimentação é parte da cultura e pode ser bastante diferen- te entre as famílias. O Guia Alimentar para a População Brasileira, no en- tanto, serve para orientar na hora de escolher a quantidade e os tipos de alimentos a serem incorporados no cardápio. Chame a atenção para o fato de o guia ser dividido de acordo com o processamento dos alimentos. • Deixe claro que os alimentos in natu- ra devem ser consumidos em maior quantidade e que os alimentos ultra- processados podem ser ingeridos ocasionalmente. • Oriente os alunos a identificarem os alimentos in natura, alimentos pro- cessados e alimentos ultraproces- sados que listaram na questão 3 da página 43. Oriente-os a escrever na frente dos alimentos a letra N para os alimentos in natura, a letra P para os processados e U para os ultrapro- cessados. Oriente-os a analisar os alimentos que mais gostam de inge- rir e verificar se está de acordo com o que é proposto no Guia Alimentar para a População Brasileira. • Reforce a importância da ingestão de água para o bom funcionamento dos sistemas fisiológicos. 44 Não há uma dieta considerada a mais saudável. O importante é que as refei ções sejam compostas por alimentos variados, ricos em nutrientes, nas quantida des adequadas. Atualmente, muitos dos alimentos que ingerimos são produzidos em indústrias. No entanto, devemos ter alguns cuidados na escolha dos alimentos, pois alguns Abacaxi. Milho. Peixe. Prefira os alimentos in natura ou minimamente processados. Esses alimentos são obtidos diretamente de plantas e animais, sem ter passado por processos que alteram seus nutrientes. Frutas, legumes, verduras, raízes, ovos, carnes, mandioca, arroz, feijão, são alguns exemplos desses alimentos. Óleos vegetais, gorduras, sal e açúcar são produzidos pelas indústrias a partir da extração de substâncias presentes em alimentos in natura. Geralmente, esses alimentos são utilizados no preparo das refeições. Eles devem ser utilizados com moderação, evitandose seu excesso. processos industriais podem al terar a quantidade de nutrientes. Para orientar os brasileiros na escolha dos alimentos, o Mi nistério da Saúde publicou uma cartilha chamada Guia Alimentar para a População Brasileira. Nela, entre outras informações, você encontra orientações so bre como podemos escolher os alimentos analisando a maneira como eles são produzidos. Veja a seguir algumas orien tações desse guia. Alimentos in natura g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 44 1/27/18 10:34 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 44 30/01/18 7:08 PM 45 • Veja a seguir um texto sobre a alimen- tação das crianças na fase escolar. [...] A fase escolar compreende crian- ças de 7 anos a 10 anos incomple- tos e é caracterizada por um perío- do de crescimento e demandas nutricionais elevadas. O cardápio das crianças nessa faixa etária já está adaptado às disponibilidades e costumes dietéticos da família. Assim, é importante reforçar às famílias a importância de uma ali- mentação saudável e equilibrada, pois isso irá refletir na saúde da criança da mesma forma. Nessa fase é comum a criança ter um alto gasto energético devido ao metabolismo que é mais intenso que o do adulto. Além disso, há nessa faixa etária intensa ativida- de física e mental. Assim, a falta de apetite comum à fase pré-escolar é substituída por um apetite voraz. É comum, nessa idade, também, a diminuição da ingestão de leite e, consequentemente, limitação do suprimento de cálcio. As mães de- vem estar atentas a fim de com- pensar a falta de ingestão de leite por meio de outros alimentos ricos em cálcio. [...] FERNANDES, B. S. et al. Cartilha de orientação nutricional infantil. Disponível em: <http://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/ cartilhas/Cartilha_Orientacao_ Nutricional_12_03_13.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018. 44 Não há uma dieta considerada a mais saudável. O importante é que as refei ções sejam compostas por alimentos variados, ricos em nutrientes, nas quantida des adequadas. Atualmente, muitos dos alimentos que ingerimos são produzidos em indústrias. No entanto, devemos ter alguns cuidados na escolha dos alimentos, pois alguns Abacaxi. Milho. Peixe. Prefira os alimentos in natura ou minimamente processados. Esses alimentos são obtidos diretamente de plantas e animais, sem ter passado por processos que alteram seus nutrientes. Frutas, legumes, verduras, raízes, ovos, carnes, mandioca, arroz, feijão, são alguns exemplos desses alimentos. Óleos vegetais, gorduras, sal e açúcar são produzidos pelas indústrias a partir da extração de substâncias presentes em alimentosin natura. Geralmente, esses alimentos são utilizados no preparo das refeições. Eles devem ser utilizados com moderação, evitandose seu excesso. processos industriais podem al terar a quantidade de nutrientes. Para orientar os brasileiros na escolha dos alimentos, o Mi nistério da Saúde publicou uma cartilha chamada Guia Alimentar para a População Brasileira. Nela, entre outras informações, você encontra orientações so bre como podemos escolher os alimentos analisando a maneira como eles são produzidos. Veja a seguir algumas orien tações desse guia. Alimentos in natura g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 44 1/27/18 10:34 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 45 30/01/18 7:08 PM 46 Destaque da BNCC • As questões das páginas 46 e 47 es- timulam os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos em rela- ção aos alimentos, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anterior- mente. Além disso, envolvem ob- servação e análise de imagem, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem a imagem e, em duplas, levantem os cuidados apresentados. Observe- -os enquanto realizam a atividade, ajudando-os se necessário. Ao final da atividade, retome os cuidados, escrevendo-os na lousa com o au- xílio dos alunos. • Explique a importância de cada cui- dado. A. Alguns alimentos, principalmente os industrializados, têm indica- ção do período de tempo no qual eles devem ser consumidos. Se a data estiver vencida, é provável que o produto não esteja em boas condições para ser consumido, podendo causar danos à saúde de quem ingeri-lo. Além disso, uma embalagem deformada ou violada pode alterar a qualidade do produto e prejudicar a saúde de quem o consumir. B. O filtro retém grande parte das impurezas e dos microrganismos causadores de doenças exis- tentes na água. Muitos desses microrganismos não resistem a altas temperaturas; por isso, po- de-se também ferver a água. C. Mastigar bem os alimentos auxilia na digestão. D. A qualidade de alimentos guarda- dos em ambiente limpo e seco se conserva por mais tempo, evitan- do que sejam contaminados e pre- judiquem a saúde do ser humano. E. Alimentos naturais não contêm conservantes, ao contrário dos industrializados, e são, portan- to, mais saudáveis. No entanto, deve-se ficar atento ao prazo de validade, que geralmente é menor do que os industrializados. F. É importante manter a higiene do ambiente, principalmente daquele onde nos alimentamos. Dessa forma, evitamos a propagação de seres prejudiciais à nossa saúde. G. Lavar os alimentos, principalmente os que serão consumidos crus e com casca, remove im- purezas que podem causar danos à saúde do ser humano. H. É importante manter a higiene do ambiente e dos objetos utilizados na cozinha. I. Lavar as mãos antes de preparar os alimentos e de se alimentar contribui para evitar doenças. J. Cozinhar bem os alimentos, como a carne, evita que doenças causadas por vermes sejam transmitidas ao ser humano. K. A fim de evitar sua contaminação, é importante proteger os alimentos da poeira, dos insetos e de outros animais. 46 5. Que cuidados você e as pessoas que moram em sua residência têm com os alimentos antes de ingeri-los? Antes de ingerir os alimentos, devemos ter alguns cuidados. Veja alguns deles. Alimentarse em locais limpos. Preferir alimentos naturais e frescos. Conservar os alimentos em lugares limpos e frescos. Mastigar bem os alimentos. Tomar água filtrada ou fervida. D C B E F Verificar a data de validade dos produtos alimentícios e o estado de conservação de suas embalagens. A Cuidado com os alimentos 5. Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos façam uma autoavaliação com relação aos cuidados que eles têm com os alimentos ao se alimentar, a fim de que avaliem possíveis atitudes que precisam mudar ou passar a ter. W E R LL E N H O L A N D A g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 46 1/27/18 10:34 AM 47 6. O que a falta desses cuidados pode causar ao ser humano? 7. Marque um X nos cuidados apresentados na cena que você e as pessoas que moram em sua residência geralmente têm. Lavar, cuidadosamente, alimentos como frutas, legumes e verduras, principalmente os que serão ingeridos crus e com casca. Lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos e de se alimentar. Cozinhar bem os alimentos. Proteger os alimentos de poeira, insetos e outros animais. Lavar a louça e limpar o ambiente. G I J K H A G B H C I D J E K F Representação de uma cozinha. 6. Resposta esperada: a falta desses cuidados pode causar doenças ao ser humano, como as verminoses. Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 47 1/27/18 10:34 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 46 30/01/18 7:08 PM 47 • Explique que os cuidados com os ali- mentos são ainda mais importantes em viagens, pela dificuldade de saber a procedência dos alimentos. • Veja a seguir o trecho de um texto sobre algumas doenças de viajantes. As doenças transmitidas através da ingestão de água e alimentos contaminados estão entre os prin- cipais riscos para a saúde durante as viagens. Mais de 250 doenças podem ser transmitidas desta for- ma, causadas por agentes infec- ciosos (incluindo príons), toxinas (produzidas por agentes infeccio- sos ou por organismos marinhos) e contaminantes químicos. Estas doenças podem ocorrer em qual- quer país do mundo, inclusive nos mais desenvolvidos. Em países em desenvolvimento, onde a infraes- trutura de saneamento básico é inadequada ou inexistente, o risco de transmissão é ainda maior, vis- to ser relativamente comum a con- taminação das fontes de água e de alimentos com resíduos fecais. [...] Doenças transmitidas através da água e alimentos Cólera Diarreia dos viajantes Doença de Chagas Encefalopatia espongiforme transmissível (“doença da vaca louca”) Febre tifoide Hepatite A Hepatite E Leptospirose Poliomielite Toxoplasmose Verminoses Cives – Centro de Informação em Saúde para Viajantes. Disponível em: <http://www.cives. ufrj.br/informacao/viagem/protecao/dta-iv. html>. Acesso em: 20 jan. 2018. 46 5. Que cuidados você e as pessoas que moram em sua residência têm com os alimentos antes de ingeri-los? Antes de ingerir os alimentos, devemos ter alguns cuidados. Veja alguns deles. Alimentarse em locais limpos. Preferir alimentos naturais e frescos. Conservar os alimentos em lugares limpos e frescos. Mastigar bem os alimentos. Tomar água filtrada ou fervida. D C B E F Verificar a data de validade dos produtos alimentícios e o estado de conservação de suas embalagens. A Cuidado com os alimentos 5. Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos façam uma autoavaliação com relação aos cuidados que eles têm com os alimentos ao se alimentar, a fim de que avaliem possíveis atitudes que precisam mudar ou passar a ter. W E R LL E N H O L A N D A g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 46 1/27/18 10:34 AM 47 6. O que a falta desses cuidados pode causar ao ser humano? 7. Marque um X nos cuidados apresentados na cena que você e as pessoas que moram em sua residência geralmente têm. Lavar, cuidadosamente, alimentos como frutas, legumes e verduras, principalmente os que serão ingeridos crus e com casca. Lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos e de se alimentar. Cozinhar bem os alimentos. Proteger os alimentos de poeira, insetos e outros animais. Lavar a louça e limpar o ambiente. G I J K H A G B H C I D J E K F Representação de uma cozinha. 6. Resposta esperada: a falta desses cuidados pode causar doenças ao ser humano, como as verminoses. Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p040a047.indd 47 1/27/18 10:34 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 47 30/01/18 7:08 PM 48 Destaque daBNCC • Nesta seção, é possível trabalhar o tema contemporâneo Saúde, pois discute fatores que determinam a condição de saúde de indivíduos e coletividades, mostrando que as situações de saúde são produzidas nas relações sociais e culturais. • Nesta seção, os alunos são convida- dos a refletir sobre a ocorrência de distúrbios nutricionais entre crianças e jovens, mediante a análise de seus hábitos, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF05CI09 da BNCC. • Esta seção apresenta aos alunos problemas sociais relacionados à alimentação, conscientizando-os sobre a aquisição de novos hábitos na nossa sociedade e seu reflexo na saúde da população, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 10 da BNCC, descrita anteriormente. • Estimula os alunos a compreender seu papel na manutenção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimen- tares, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. Ler e compreender • Reportagem é um texto jornalístico considerado um gênero textual não literário. Como texto jornalístico, a reportagem é veiculada por meios de comunicação, como jornais, revis- tas, televisão, internet, entre outros. Objetivos • Conhecer alguns distúrbios nutri- cionais. • Relacionar distúrbios nutricionais e hábitos comportamentais. Antes da leitura • Explique aos alunos o que é reportagem e em qual meio de comunicação a apresen- tada nesta página foi veiculada. Verifique se eles identificaram que se trata de uma reportagem obtida de um site. • Pergunte aos alunos se sabem o que sig- nifica obesidade e má nutrição. Caso não saibam, oriente-os a procurar o significado em um dicionário. Aproveite para trabalhar como se procura uma palavra no dicionário. • Solicite que leiam o título da reportagem e apresente seus conhecimentos sobre o assunto tratado. Anote na lousa as respos- tas dadas pelos alunos. Durante a leitura • Oriente os alunos na leitura do texto, au- xiliando-os, caso não conheçam alguma palavra. • Promova uma discussão sobre os dados apresentados, ajudando os alunos a per- ceber as grandezas. Em seguida, faça um levantamento das possíveis causas des- ses problemas, escrevendo na lousa as ideias deles. • Peça que leiam o texto e compare as res- postas dadas pelo texto com as ideias le- vantadas pelos alunos, corrigindo-as. Depois da leitura • Pergunte aos alunos qual é o assunto tra- tado no texto. g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 48 30/01/18 7:08 PM 49 • Caso ache interessante, aprofunde o estudo sobre desnutrição, informan- do os alunos que o Brasil esteve até pouco tempo no mapa mundial da fome, que aponta os países com grau importante de insegurança alimentar. Ainda assim, muitas famílias têm difi- culdade de garantir o aporte neces- sário de nutrientes na alimentação por falta de recursos financeiros. • Diga aos alunos que, no Brasil, exis- tem diversas entidades que desenvol- vem projetos para diminuir o número de casos de desnutrição, principal- mente entre as crianças. Algumas dessas entidades são: Pastoral da Criança, Projeto Nutrir, Projeto Nutri- centro e Sociedade de Assistência à Criança. Alguns dos serviços que as entidades desenvolvem são a pesa- gem das crianças e o acompanha- mento de seu crescimento. • Além dos diversos serviços prestados pelas entidades, há a distribuição da multimistura, que é um alimento com aparência de farinha, que contém vá- rios nutrientes e deve ser inserida na alimentação das crianças. • O Ministério da Saúde distribui uma caderneta que é utilizada para regis- trar o crescimento e o desenvolvi- mento da criança até os 10 anos de idade. Ela é conhecida como Cader- neta de Saúde da Criança. Essa ca- derneta auxilia o acompanhamento da saúde da criança, ajudando a evi- tar a desnutrição e a reduzir a morta- lidade infantil. • Verifique a possibilidade de desen- volver essa seção, articulando com algumas das informações a respeito de como identificar a desnutrição e como tratá-la. Há também nesse site diversos volumes dos manuais Ven- cendo a desnutrição, que podem ser explorados durante esse trabalho. Disponível em: <http://www.cren. org.br/>. Acesso em: 20 jan. 2018. Respostas 1. Esta questão tem como objetivo fazer com que os alunos avaliem sua alimentação e verifiquem a necessidade de mudar algum hábito alimentar. 2. Resposta pessoal. Os alunos podem citar doenças como hipertensão, diabetes, câncer, déficit de crescimento, anemia, entre outras doenças. • EF05CI09: Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como a obesidade) entre crianças e jovens, a partir da análise de seus hábitos (tipos de alimento ingerido, prática de atividade física etc.). g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 49 30/01/18 7:08 PM 50 Destaque da BNCC • A atividade 1 retoma o conhecimento sobre as características dos grupos alimentares e a atividade 2 o aplica na avaliação de um cardápio equili- brado, contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF05CI08 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 2 estimula os alunos a compreender seu papel na manuten- ção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimentares, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Retome os grupos alimentares estu- dados no capítulo. • Oriente os alunos a fazer, individual- mente, a atividade 1, corrigindo-a na sequência. • Oriente-os a fazer a atividade 2 e pro- mova uma discussão sobre as res- postas dos alunos, incentivando-os a se expressar. 50 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. A atenção e o cuidado com a alimentação são importantes para o desenvolvimento do corpo humano. Responda às questões a seguir sobre os seus hábitos, analisando se contribuem ou não para uma vida saudável. a. Liste no caderno os alimentos que você comeu nos últimos três dias: hoje, ontem e anteontem. b. Analisando os alimentos que você listou no caderno, verifique se você come, diariamente, alimentos de todos os grupos apresentados na página 42. Quais deles você ingere em maior quantidade? E em menor quantidade? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos confrontem a lista que fizeram com os alimentos citados no quadro da página 42. c. Existe algum grupo de alimento que não faz parte da sua alimentação? Se existe, que grupo é esse? O que você pode fazer para melhorar sua alimentação nesse aspecto? Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação de seus hábitos alimentares e verifiquem se precisam inserir alimentos de algum grupo em suas refeições. ATIVIDADES Participam do crescimento do corpo humano e da manutenção das células. Participam da formação dos ossos e das células. Fornecem energia para o organismo. Participam da multiplicação das células, do crescimento e do desenvolvimento do corpo. 1. Associe os nutrientes à sua importância. Para isso, escreva na coluna da direita as letras correspondentes. Vitaminas.D A Carboidratos e gorduras. B Proteínas. C Sais minerais. D C A B Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 50 1/27/18 10:42 AM 51 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Qual dos dois pratos apresenta uma refeição variada? Por quê? O prato B ilustra uma refeição variada, porque tem alimentos de vários grupos e maior variedade de nutrientes. 3. Identifique o momento no qual os cuidados com os alimentos devem ser tomados: antes, durante ou após a refeição. Para isso, escreva a letra correspondente a cada cuidado. A A B D G B C E H F I Antes A C D E F G H I Durante B E Após C G H I 4. Observe as imagens a seguir. Macarrão com molho de tomate e manjericão. Arroz,feijão, carne bovina, cebola, couve, tomate e ovos. Verificar a data de validade dos produtos alimentícios e o estado de conservação de suas embalagens. Mastigar bem os alimentos. Conservar os alimentos em lugares limpos e frescos. Preferir alimentos naturais e frescos. Alimentar-se em locais limpos. Lavar, cuidadosamente, alimentos como frutas, legumes e verduras, principalmente os que serão ingeridos crus e com casca. Lavar a louça e limpar o ambiente. Lavar bem as mãos. Proteger os alimentos de poeira e de insetos. M A K T U B 24 99 / S H U T T E R S TO C K G U S TA V O M E LL O S S A / S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 51 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 50 30/01/18 7:08 PM 51 Destaque da BNCC • A atividade 3 estimula os alunos a compreender seu papel na manuten- ção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábi- tos em relação aos cuidados com os alimentos, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 4 envolve a observação e a análise da realidade, com base nos conhecimentos adquiridos durante o estudo da unidade, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça a cada aluno que leia um dos hábitos citados na atividade 3, ex- plicando-o. Em seguida, oriente-os a preencher o quadro, corrigindo-os na sequência. • Solicite que analisem os alimentos contidos nos pratos da atividade 4, com base nos grupos alimentares estudados, e respondam à atividade. 50 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. A atenção e o cuidado com a alimentação são importantes para o desenvolvimento do corpo humano. Responda às questões a seguir sobre os seus hábitos, analisando se contribuem ou não para uma vida saudável. a. Liste no caderno os alimentos que você comeu nos últimos três dias: hoje, ontem e anteontem. b. Analisando os alimentos que você listou no caderno, verifique se você come, diariamente, alimentos de todos os grupos apresentados na página 42. Quais deles você ingere em maior quantidade? E em menor quantidade? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos confrontem a lista que fizeram com os alimentos citados no quadro da página 42. c. Existe algum grupo de alimento que não faz parte da sua alimentação? Se existe, que grupo é esse? O que você pode fazer para melhorar sua alimentação nesse aspecto? Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação de seus hábitos alimentares e verifiquem se precisam inserir alimentos de algum grupo em suas refeições. ATIVIDADES Participam do crescimento do corpo humano e da manutenção das células. Participam da formação dos ossos e das células. Fornecem energia para o organismo. Participam da multiplicação das células, do crescimento e do desenvolvimento do corpo. 1. Associe os nutrientes à sua importância. Para isso, escreva na coluna da direita as letras correspondentes. Vitaminas.D A Carboidratos e gorduras. B Proteínas. C Sais minerais. D C A B Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 50 1/27/18 10:42 AM 51 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Qual dos dois pratos apresenta uma refeição variada? Por quê? O prato B ilustra uma refeição variada, porque tem alimentos de vários grupos e maior variedade de nutrientes. 3. Identifique o momento no qual os cuidados com os alimentos devem ser tomados: antes, durante ou após a refeição. Para isso, escreva a letra correspondente a cada cuidado. A A B D G B C E H F I Antes A C D E F G H I Durante B E Após C G H I 4. Observe as imagens a seguir. Macarrão com molho de tomate e manjericão. Arroz, feijão, carne bovina, cebola, couve, tomate e ovos. Verificar a data de validade dos produtos alimentícios e o estado de conservação de suas embalagens. Mastigar bem os alimentos. Conservar os alimentos em lugares limpos e frescos. Preferir alimentos naturais e frescos. Alimentar-se em locais limpos. Lavar, cuidadosamente, alimentos como frutas, legumes e verduras, principalmente os que serão ingeridos crus e com casca. Lavar a louça e limpar o ambiente. Lavar bem as mãos. Proteger os alimentos de poeira e de insetos. M A K T U B 24 99 / S H U T T E R S TO C K G U S TA V O M E LL O S S A / S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 51 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 51 30/01/18 7:08 PM 52 Destaque da BNCC • A atividade 5 retoma o conhecimento sobre as características dos grupos alimentares e a elaboração de um cardápio equilibrado, contribuindo para o desenvolvimento da habili- dade EF05CI08 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem a foto da atividade 5 e cite os alimen- tos representados. Essa estratégia estimula os alunos a localizar infor- mações na leitura das legendas das fotos. • Cite aos alunos a frase “Combine ali- mentos naturais de forma criativa e colorida”. Peça para que expliquem o que entenderam sobre essa frase. Verifique se eles compreendem que se trata de inserir na alimentação va- riedade de alimentos. • Peça que representem com um de- senho uma alimentação que se apro- xime da frase “Combine alimentos naturais de forma criativa e colorida”. Acompanhando a aprendizagem • Utilize a atividade 5 para verificar se os alunos compreenderam os gru- pos de alimentos. 52 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Classifique os alimentos apresentados na foto de acordo com os grupos que eles fazem parte. a. Grupo A: b. Grupo B: c. Grupo E: 6. Observe os alimentos apresentados nas fotos e contorne aqueles que devem ser conservados na geladeira. 5. Observe a foto a seguir. DCBA Manteiga. Leite em pó. Refeição contendo arroz, feijão, alface, frango grelhado e tomate. Arroz cru. Carne. •Em que local as pessoas de sua família conservam os alimentos que não são conservados em geladeira? Resposta pessoal. Essa questão permite aos alunos analisar se os locais onde os alimentos são armazenados estão adequados. arroz tomate e alface carne de frango e feijão S T U D IO T R IN D A D E 5 1/ S H U T T E R S TO C K O R IN O C O A R T/ S H U T T E R S TO C K M E LO D IA P LU S P H O TO S / S H U T T E R S TO C K G U LY A S H /S H U T T E R S TO C K VA LD IS O S IN S /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 52 1/27/18 10:42 AM Carboidratos Proteínas Carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais Carboidratos, vitaminas e sais minerais Vitaminas e sais minerais 53 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Compare seus desenhos com os dos colegas. Que semelhanças vocês notaram? E quais são as diferenças? 7. Desenhe nos espaços abaixo os alimentos que você mais gosta de comer, de acordo com o grupo aos quais cada um pertence. Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 53 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 52 30/01/18 7:08 PM 53 Destaque da BNCC • A atividade 7 retoma o conhecimen- to das características dos grupos alimentares e a elaboração de um cardápio equilibrado, contribuindo para o desenvolvimento da habili- dade EF05CI08 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 7 auxilia os alunos a com- preender seu papel na manutenção da saúde de seu próprio corpo ao exerci- tar a elaboração de um cardápio equi- librado, contribuindo para o desenvol- vimento daCompetência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Esta atividade também promove a elaboração de recurso gráfico que expressa informações de caráter científico, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que citem outros alimentos que geralmente devemos conservar na geladeira. Diga aos alunos que, na geladeira, os alimen- tos mantêm-se a uma temperatura que os conserva adequados por um perío do maior de tempo para serem ingeridos. Além disso, na geladeira os alimentos também ficam protegi- dos de insetos que possam contami- ná-los. • Na atividade 7, em vez de desenhar, os alunos podem escrever ou colar imagens de alimentos que gostam de comer. Veja se os alimentos perten- cem aos referidos grupos. Oriente-os a consultar o quadro da página 42. Acompanhando a aprendizagem • Utilize a atividade 7 para verificar se os alunos conseguem aplicar os co- nhecimentos sobre os grupos de ali- mentos e cardápio balanceado. 52 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Classifique os alimentos apresentados na foto de acordo com os grupos que eles fazem parte. a. Grupo A: b. Grupo B: c. Grupo E: 6. Observe os alimentos apresentados nas fotos e contorne aqueles que devem ser conservados na geladeira. 5. Observe a foto a seguir. DCBA Manteiga. Leite em pó. Refeição contendo arroz, feijão, alface, frango grelhado e tomate. Arroz cru. Carne. •Em que local as pessoas de sua família conservam os alimentos que não são conservados em geladeira? Resposta pessoal. Essa questão permite aos alunos analisar se os locais onde os alimentos são armazenados estão adequados. arroz tomate e alface carne de frango e feijão S T U D IO T R IN D A D E 5 1/ S H U T T E R S TO C K O R IN O C O A R T/ S H U T T E R S TO C K M E LO D IA P LU S P H O TO S / S H U T T E R S TO C K G U LY A S H /S H U T T E R S TO C K VA LD IS O S IN S /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 52 1/27/18 10:42 AM Carboidratos Proteínas Carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais Carboidratos, vitaminas e sais minerais Vitaminas e sais minerais 53 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . •Compare seus desenhos com os dos colegas. Que semelhanças vocês notaram? E quais são as diferenças? 7. Desenhe nos espaços abaixo os alimentos que você mais gosta de comer, de acordo com o grupo aos quais cada um pertence. Resposta pessoal. g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 53 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 53 30/01/18 7:08 PM 54 Destaque da BNCC • A atividade 8 estimula os alunos a compreender seu papel na manuten- ção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre seus hábitos alimentares, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Esta atividade envolve a análise de uma situação e sua interpretação com base nos conhecimentos ad- quiridos no estudo da unidade, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a si- tuação e que a descreva. Verifique a compreensão, corrigindo-os se ne- cessário. Oriente-os a observar os alimentos que estão sobre a mesa e que o pai da menina está utilizando para preparar a refeição. • Em seguida, divida-os em grupos e solicite que compartilhem as respos- tas e discutam o último item. 54 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8. Veja a situação apresentada a seguir e dê sua opinião. Ariele gosta de comer sanduíche. No almoço e no jantar ela deixa de comer os alimentos preparados por seu pai para comer sanduíche. Papai, não precisa se preocupar. Vou comer sanduíche. Filha, você precisa comer outros tipos de alimentos, para não ficar doente. Ariele e seu pai conversando na cozinha. a. A refeição que Ariele quer comer é mais variada do que a que o pai dela está preparando? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que não, pois a refeição que o pai de Ariele está preparando tem maior variedade de alimentos e, consequentemente, maior b. O pai de Ariele tem razão em dizer que ela poderá ficar doente? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que sim, porque na alimentação de Ariele há excesso de alguns nutrientes e falta de outros, podendo comprometer o bom funcionamento de seu organismo. c. A desnutrição é a falta de qualquer um dos nutrientes no organismo do ser humano. Ela é causada, principalmente, por uma alimentação pobre em nutrientes. Se Ariele comer apenas sanduíche, ela poderá ter desnutrição? O que ela deve fazer para evitar que isso ocorra? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que ela poderá ter desnutrição. Para que isso não ocorra ela deve comer alimentos variados e em quantidades adequadas. d. Os principais ingredientes dos sanduíches geralmente são alimentos ultraprocessados. Você considera esse tipo de alimento benéfico para a saúde? Converse sobre isso com os colegas. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a alimentação deve ser baseada em alimentos nutritivos e, preferencialmente, naturais. variedade de nutrientes. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 54 1/27/18 10:42 AM 55 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . PARA SABER MAIS •Meu primeiro atlas dobra e desdobra do corpo humano. Vários autores. Yoyo Books. Dobre e desdobre as páginas desse livro e descubra fatos interessantes sobre o corpo humano que você nem imaginava. •Uma viagem pelo corpo humano, de John Haslam e Steve Parker. Queen Books. Faça uma viagem com os alimentos no interior do sistema digestório. Esse e outros segredos do corpo humano são desvendados nesse livro. •O grande livro do corpo humano, de Minna Lacey. Usborne. Você tem muitas perguntas sobre o corpo humano? Nesse livro você achará as respostas para algumas de suas perguntas. O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • a organização estrutural do corpo humano? • a nutrição do corpo humano? • a circulação e a excreção do corpo humano? • a alimentação equilibrada? •O que Ana sabe sobre... alimentos saudáveis, de Simeon Marinkovic. Nova Alexandria. Nesse livro você verá a importância de uma alimentação equilibrada com muito bom humor e aprenderá a importância de uma alimentação variada para sua saúde. R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O CAM ILA CARM ONA R E P R O D U Ç Ã O g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 55 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 54 30/01/18 7:08 PM 55 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • Para revisar o conteúdo sobre organização do corpo humano, peça aos alunos que escolham um órgão dos sistemas estudados na unidade e, no laboratório de in- formática, pesquisem na internet uma foto de secção anatômica desse órgão, apresentando um de seus tecidos. Na foto, eles devem identificar as células e o núcleo delas, se for o caso. Auxilie-os na pesquisa e escolha da foto. • Para revisar os sistemas fisiológi- cos, sugira que desenhem quatro silhuetas em cartolina. Em uma delas, eles devem desenhar os órgãos do sistema digestório e o caminho percorrido pelo alimen- to. Na segunda silhueta, devem desenhar os órgãos do sistema respiratório e o caminho percorri- do pelo ar, na inspiração e na expi- ração. Na terceira silhueta, devem representar o coração e os pul- mões, assim como o caminho que o sangue percorre dentro do cor- po. Por fim, na última das silhue- tas devem representar o sistemaurinário feminino ou masculino e o caminho da urina. Verifique e cor- rija os desenhos e, em seguida, promova uma discussão sobre a relação entre os quatro sistemas. • Para revisar o último item, solicite aos alunos que recortem fotos de alimentos e façam uma colagem que represente todas as refeições de um dia. Amplie seus conhecimentos • CAMPBELL, N.; REECE, J. Biologia. Porto Alegre: Artmed, 2010. • JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica – texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. • WEFFORT, V. R. S.; LAMOUNIER, J.A. Nutrição em pediatria – da neonatologia à adolescência. Barueri: Manole, 2017. 54 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8. Veja a situação apresentada a seguir e dê sua opinião. Ariele gosta de comer sanduíche. No almoço e no jantar ela deixa de comer os alimentos preparados por seu pai para comer sanduíche. Papai, não precisa se preocupar. Vou comer sanduíche. Filha, você precisa comer outros tipos de alimentos, para não ficar doente. Ariele e seu pai conversando na cozinha. a. A refeição que Ariele quer comer é mais variada do que a que o pai dela está preparando? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que não, pois a refeição que o pai de Ariele está preparando tem maior variedade de alimentos e, consequentemente, maior b. O pai de Ariele tem razão em dizer que ela poderá ficar doente? Por quê? Espera-se que os alunos respondam que sim, porque na alimentação de Ariele há excesso de alguns nutrientes e falta de outros, podendo comprometer o bom funcionamento de seu organismo. c. A desnutrição é a falta de qualquer um dos nutrientes no organismo do ser humano. Ela é causada, principalmente, por uma alimentação pobre em nutrientes. Se Ariele comer apenas sanduíche, ela poderá ter desnutrição? O que ela deve fazer para evitar que isso ocorra? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que ela poderá ter desnutrição. Para que isso não ocorra ela deve comer alimentos variados e em quantidades adequadas. d. Os principais ingredientes dos sanduíches geralmente são alimentos ultraprocessados. Você considera esse tipo de alimento benéfico para a saúde? Converse sobre isso com os colegas. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a alimentação deve ser baseada em alimentos nutritivos e, preferencialmente, naturais. variedade de nutrientes. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 54 1/27/18 10:42 AM 55 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . PARA SABER MAIS •Meu primeiro atlas dobra e desdobra do corpo humano. Vários autores. Yoyo Books. Dobre e desdobre as páginas desse livro e descubra fatos interessantes sobre o corpo humano que você nem imaginava. •Uma viagem pelo corpo humano, de John Haslam e Steve Parker. Queen Books. Faça uma viagem com os alimentos no interior do sistema digestório. Esse e outros segredos do corpo humano são desvendados nesse livro. •O grande livro do corpo humano, de Minna Lacey. Usborne. Você tem muitas perguntas sobre o corpo humano? Nesse livro você achará as respostas para algumas de suas perguntas. O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • a organização estrutural do corpo humano? • a nutrição do corpo humano? • a circulação e a excreção do corpo humano? • a alimentação equilibrada? •O que Ana sabe sobre... alimentos saudáveis, de Simeon Marinkovic. Nova Alexandria. Nesse livro você verá a importância de uma alimentação equilibrada com muito bom humor e aprenderá a importância de uma alimentação variada para sua saúde. R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O CAM ILA CARM ONA R E P R O D U Ç Ã O g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 55 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 55 30/01/18 7:08 PM 56 Destaque da BNCC • A confecção de um livro de receitas envolve análise, organização criterio- sa e manipulação de materiais, o que contribui para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC, des- crita anteriormente. • Leia com os alunos o processo de confecção de um livro de receitas e forneça os materiais necessários. • No laboratório de informática, orien- te-os a pesquisar receitas em sites especializados. • Chame a atenção deles para o formato de uma receita: há uma lista de ingre- dientes e, em seguida, um texto que explica como preparar o prato. Faça uma analogia com a descrição de ati- vidades experimentais deste livro. • Para ilustrar o livro, oriente os alunos a colar fotos dos pratos ou a dese- nhar alguns dos ingredientes ao lado das listas. Se o livro de receitas for digital, podem ser inseridas fotos en- contradas na internet ou mesmo do alimento feito por um adulto respon- sável pelo aluno. • Essa atividade é uma oportunidade de envolver os familiares na vida es- colar dos alunos. Peça que conver- sem com os responsáveis para que ajudem a realizar a pesquisa e coleta das imagens sobre o tema. Além dis- so, receitas tradicionais de família po- dem ser inseridas no livro. • Receitas com reaproveitamento de alimentos também podem ser inse- ridas no livro de receitas. Relembre os alunos de que no site do projeto Apoema – Educação Ambiental exis- tem sugestões de receitas. Disponí- vel em: <http://www.apoema.com. br/receitas.htm>. Acesso em: 20 jan. 2018. Objetivos • Realizar pesquisas em fontes di- versas para a construção do livro de receitas. • Construir um livro de receitas. • Com o objetivo de trabalhar com a regionalização, pergunte aos alunos qual é o alimento típico da região em que moram. Caso não saibam, sugira que realizem uma pesquisa e escrevam no livro uma receita do alimento. Os alunos também podem pesquisar receitas típicas de outras regiões do Brasil e de outros países. Chame a atenção para o fato de os ingredientes serem acessíveis. Mais atividades • Caso ache interessante, convide um cozinheiro para dar uma aula de culinária para os alunos, apresentando os métodos para melhor organização na hora de preparar um prato, bem como os cuidados na cozinha. 56 2 Pesquise receitas em revistas, em jornais e na internet e separe as mais interessantes para fazerem parte de seu livro. 3 Organize as receitas de acordo com a classificação feita anteriormente. 4 Copie as receitas no livro ou em um programa de edição de texto no computador, imprima e cole-as nas folhas do livro. 1 Primeiramente deve-se pensar quais tipos de receitas farão parte do livro. Você pode fazer um livro temático, com um tipo de prato, por exemplo, salgados. Ou você pode misturar receitas de pratos, como salgados, massas, saladas e sobremesas. Livro de receitas Os livros podem trazer diversos tipos de histórias, informações e instruções. Um livro de receitas guarda as receitas de que você mais gosta, ou que são pre- paradas por sua família há muito tempo, além de trazer as instruções para o pre- paro dos alimentos. PARA SABER FAZER Imagem referente à etapa 3. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 56 1/27/18 10:42 AM 57 Vamos colocar essas dicas em prática e montar um livro de receitas que o au- xiliarão a manter uma alimentação saudável. Pesquise receitas que apresentem variedade de ingredientes e proporcionem uma alimentação balanceada. Associe as receitas às principais refeições, café da manhã, almoço, jantar e receitas para os lanches que podemos realizar entre essas refeições. Lembre-se de que, ao preparar as receitas do seu livro, é necessária a ajuda de um adulto. AGORA É COM VOCÊ! 5 Utilize imagens para decorar seu livro de receitas. Recorte fotosou ilustrações que mostrem elementos da receita ou os utensílios da cozinha que serão usados no preparo da receita. 6 Coloque dicas e cuidados nas receitas, como substituições de ingredientes e avisos para ter cuidado com fogo ou facas. 7 Também é possível fazer um livro de receitas digital. Utilizando programas de edição de textos e de imagens, você pode organizar as páginas do livro e montar um arquivo de computador com a compilação de receitas que você fez e ainda compartilhar seu livro de receitas com seus colegas. Imagem referente às etapas 5 e 6. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 57 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 56 30/01/18 7:08 PM 57 • Veja a seguir um texto sobre uma in- fluência da ciência na culinária e na conservação dos alimentos. A culinária e a ciência [...] Entre o final do século XVII e o início do XVIII, o cientista francês Denis Papin empreendeu numero- sas experiências sobre a conserva- ção dos alimentos. Em 1783, o quí- mico francês Antoine-Laurent de Lavoisier avaliou a qualidade da preparação de caldos medindo a densidade do produto final. No iní- cio do século XIX, Nicolas Appert, um confeiteiro francês, conseguiu aperfeiçoar um sistema de conser- vação que antecipava as ideias e as descobertas de Louis Pasteur, ba- seado na esterilização das substân- cias a serem conservadas, a fim de matar não só os microrganismos vivos (os fermentos), mas também seus germes, obtendo, inclusive, em escala industrial. Décadas depois Pasteur revolu- cionou a ciência com a técnica de pasteurização, que está agora ge- neralizada na indústria de conser- vas e utilizada com os mais diver- sos objetivos, tais como a conser- vação do vinho e do leite. Técnicas para preparar e conser- var os alimentos foram essenciais para garantir alimentos à popula- ção ao longo da nossa evolução. A partir do século XIX, para aumen- tar a sua produtividade, a indús- tria se viu obrigada a adaptar anti- gas técnicas artesanais, sem pre- judicar a higiene dos alimentos, como a conserva de produtos de origem animal. [...] COELHO, Natalia Barreto. Ciência que dá gosto: a relação entre a culinária e o ensino de ciências na educação de jovens e adultos. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde. 2017. 97 p. Rio de Janeiro: NUTES/UFRJ, 2017. Disponível em: <http://www.nutes.ufrj.br/mestrado/arquivos/ Dis.Natalia%20Barreto%20Coelho.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2018.56 2 Pesquise receitas em revistas, em jornais e na internet e separe as mais interessantes para fazerem parte de seu livro. 3 Organize as receitas de acordo com a classificação feita anteriormente. 4 Copie as receitas no livro ou em um programa de edição de texto no computador, imprima e cole-as nas folhas do livro. 1 Primeiramente deve-se pensar quais tipos de receitas farão parte do livro. Você pode fazer um livro temático, com um tipo de prato, por exemplo, salgados. Ou você pode misturar receitas de pratos, como salgados, massas, saladas e sobremesas. Livro de receitas Os livros podem trazer diversos tipos de histórias, informações e instruções. Um livro de receitas guarda as receitas de que você mais gosta, ou que são pre- paradas por sua família há muito tempo, além de trazer as instruções para o pre- paro dos alimentos. PARA SABER FAZER Imagem referente à etapa 3. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 56 1/27/18 10:42 AM 57 Vamos colocar essas dicas em prática e montar um livro de receitas que o au- xiliarão a manter uma alimentação saudável. Pesquise receitas que apresentem variedade de ingredientes e proporcionem uma alimentação balanceada. Associe as receitas às principais refeições, café da manhã, almoço, jantar e receitas para os lanches que podemos realizar entre essas refeições. Lembre-se de que, ao preparar as receitas do seu livro, é necessária a ajuda de um adulto. AGORA É COM VOCÊ! 5 Utilize imagens para decorar seu livro de receitas. Recorte fotos ou ilustrações que mostrem elementos da receita ou os utensílios da cozinha que serão usados no preparo da receita. 6 Coloque dicas e cuidados nas receitas, como substituições de ingredientes e avisos para ter cuidado com fogo ou facas. 7 Também é possível fazer um livro de receitas digital. Utilizando programas de edição de textos e de imagens, você pode organizar as páginas do livro e montar um arquivo de computador com a compilação de receitas que você fez e ainda compartilhar seu livro de receitas com seus colegas. Imagem referente às etapas 5 e 6. J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u1_p048a057.indd 57 1/27/18 10:42 AM g19_5pmc_mp_u01_p008a057.indd 57 30/01/18 7:08 PM 58 Água e saneamento básico são os as- suntos-chave desta unidade. Primeiro, os alunos serão apresentados ao ciclo da água e ao problema de sua escas- sez. Em seguida, conhecerão os servi- ços de distribuição de água e de coleta de esgoto e resíduos sólidos, com foco na reutilização e na reciclagem. Destaques da BNCC • O trabalho com estas páginas en- volve a observação da realidade, analisando-a e explicando-a sob a luz dos conhecimentos científicos sobre a natureza, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a foto e a descrevam. Em seguida, solicite a cada um que relate um dia de chuva que presenciou: se a chuva era inten- sa, se haviam raios, como estavam as ruas, se houve queda de energia elé- trica, se outros fatos fora do comum aconteceram. • Explique que a chuva faz parte do ciclo hidrológico da água, que será estudado nesta unidade. • Caso ache interessante, apresen- te o caso da reportagem citada nas orientações da página 59, que ocor- reu durante as fortes chuvas de ja- neiro de 2018, em Santa Catarina. Discuta com os alunos a importância da solidariedade e da cooperação em situações de desastres naturais. Conectando ideias • Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe- nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 1. Resposta pessoal. Esta questão tem como objetivo verificar se os alunos percebem que a chuva é tema de músicas e filmes. Deixe que se expressem. Caso men- cionem alguma música, solicite que cantem para os colegas. 2. A chuva é importante para repor a quantidade de água que é li- berada pelos seres vivos e pelo ambiente por meio da evapora- ção e transpiração. 3. A chuva auxilia na reposição da água e umidade no ambiente, além de ser fundamental para a agricultura. 4. Resposta pessoal. Os alunos podem citar situações que en- volvem alagamentos, desmoro- namento de terra por causa do excesso de chuvas, entre outras. 58 A chuva já foi tema de músicas e de filmes, como do musical Cantando na chuva, que é um clássico do cinema. A cena mais conhecida desse filme é do ator Gene Kelly (1912-1996) dançando e cantando na chuva. Mas não é só no cinema que a chuva é importante. Ela é essencial para a vida na Terra. CONECTANDO IDEIAS 1. Você conhece alguma música ou filme cujo tema é a chuva? 2. Qual é a importância da chuva para o ambiente? 3. Explique a importância da ocorrência das chuvas para o ser humano. 4. Você já presenciou situações em que a chuva causou danos? Comente com seus colegas. O ser humano e o ambiente g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 58 1/27/18 11:07 AM 59 Cena do filme Cantando na chuva. Direção de Stanley Donen e Gene Kelly. Estados Unidos: MGM, 1952 (103 min). E V E R E T T C O LL E C T IO N /E A S Y P IX g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 59 1/27/18 11:07 AMg19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 58 30/01/18 7:12 PM 59 • O texto a seguir apresenta uma no- tícia sobre as consequências de um alagamento. […] Vizinhos ajudam protetora a salvar 14 cães e gatos A assessora parlamentar Maria- na Garcia, 28, perdeu toda mobí- lia e os eletrodomésticos de sua casa. Mas não se queixa: conse- guiu salvar seus 11 cães e três ga- tos. Um resgate possível graças à colaboração de seus vizinhos. Mariana mora há 15 anos no bairro Rio Tavares, no sul da ilha, um dos mais destruídos pelo tem- poral que atingiu Florianópolis. […] Na manhã seguinte, os mesmos vizinhos se distribuíram para cuidar dos bichos de Mariana, que atua voluntariamente como protetora dos animais. Apesar do desespero, todos fo- ram salvos. […] TORRES, Aline. Chuvas em SC tiram quase 1.900 pessoas de suas casas, diz Defesa Civil. UOL, São Paulo, 12 jan. 2018. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ ultimas-noticias/2018/01/12/chuvas-em-sc- tiram-quase-1900-pessoas-de-suas-casas-diz- defesa-civil.htm>. Acesso em: 25 jan. 2018. Mais atividades • Peça aos alunos que imaginem como seria se a água que utilizamos em nosso dia a dia se es- gotasse completamente. Peça a eles que imaginem como seria não ter água para saciar a sede, preparar os alimentos, tomar banho, limpar o ambiente, regar os vegetais, saciar a sede dos animais, entre outras atividades nas quais a água é essencial. • Deixe que conversem sobre isso entre si e percebam as consequências que as atitudes humanas que provocam a devastação do ambiente podem causar ao próprio ser humano. Para tanto, pode ser abordada a questão da distribuição de água por regiões do Brasil por meio da animação e simulação presente no objeto educacional digital. Disponível em: <http://objetoseducacionais2. mec.gov.br/handle/mec/19963>. Acesso em: 25 jan. 2018. 58 A chuva já foi tema de músicas e de filmes, como do musical Cantando na chuva, que é um clássico do cinema. A cena mais conhecida desse filme é do ator Gene Kelly (1912-1996) dançando e cantando na chuva. Mas não é só no cinema que a chuva é importante. Ela é essencial para a vida na Terra. CONECTANDO IDEIAS 1. Você conhece alguma música ou filme cujo tema é a chuva? 2. Qual é a importância da chuva para o ambiente? 3. Explique a importância da ocorrência das chuvas para o ser humano. 4. Você já presenciou situações em que a chuva causou danos? Comente com seus colegas. O ser humano e o ambiente g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 58 1/27/18 11:07 AM 59 Cena do filme Cantando na chuva. Direção de Stanley Donen e Gene Kelly. Estados Unidos: MGM, 1952 (103 min). E V E R E T T C O LL E C T IO N /E A S Y P IX g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 59 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 59 30/01/18 7:12 PM 60 Destaques da BNCC • Os alunos são convidados a pensar em usos da água nas atividades co- tidianas, contribuindo com o desen- volvimento da habilidade EF05CI04 da BNCC. • Ao pensarem e estruturarem uma atividade prática, eles desenvolvem a experimentação como uma ativida- de investigativa, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC. • Na atividade prática, é solicitado que os alunos elaborem um texto em conjunto, valorizando o trabalho em grupo. Isso contribui para o desen- volvimento da Competência geral 9 da BNCC. • Diga aos alunos que as cisternas podem ser de alvenaria ou construí- das com material plástico. A água da chuva é captada por calhas e dutos do telhado, enchendo assim a cis- terna. Em geral, as cisternas devem ser enterradas, pois isso controla a variação de temperatura em seu in- terior e mantém a qualidade da água e dos materiais com que a cisterna foi produzida. Ela deve ser mantida fechada para evitar que animais te- nham acesso à água. • Diga aos alunos que existem outras formas de coletar água da chuva para posterior utilização, como uso de tonéis e baldes. Durante a chu- va, esses recipientes são colocados próximos às calhas de onde escorre a água. • EF05CI04: Identificar os principais usos da água e de outros ma- teriais nas atividades cotidianas e discutir os possíveis problemas decorrentes desses usos. • Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar cau- sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e in- ventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. • Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. Objetivos • Reconhecer a importância da água na vida cotidiana. • Reconhecer a importância da água no meio ambiente. cisterna encanamento 60 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . A água e o ser humano15 NA PRÁTICA Reúna-se a quatro colegas e elaborem uma atividade prática que permite inves- tigar a importância da água para a sobrevivência e o desenvolvimento de uma planta. Vocês devem descrever as etapas e sugerir um roteiro de observação dos resulta- dos. Ao final, vocês devem entregar a atividade prática para outro grupo realizá-la. Ao sugerir a atividade prática acima, você e seus colegas perceberam que a água é um componente do ambiente essencial à vida na Terra. A chuva é fundamen- tal na reposição da água no ambiente. 1. Observando os encanamentos mostrados na foto, de onde você acha que provém a água que abastece essa cisterna? 2. Em sua opinião, por que as pessoas coletam essa água? Além de ser essencial para a vida na Terra, a água também é utilizada em di- versas atividades que o ser humano realiza em seu cotidiano. Muitas pessoas coletam a água proveniente das chuvas para o consumo do- méstico. Em alguns locais, as pessoas captam a água da chuva e a armazenam em caixas chamadas cisternas, como é o caso mostrado na foto acima. 3. Observando a foto acima, explique com suas palavras como a água da chuva é coletada em uma cisterna. 4. O que uma pessoa que utiliza a água de cisternas para ingerir ou preparar alimentos deve fazer antes de realizar essas atividades? A água proveniente das chuvas, coletada em cisternas, pode ser utilizada em atividades como regar as plantas e lavar o quintal. Cisterna caseira em Tucano, na Bahia, em 2015. 1. Espera-se que os alunos respondam que a água coletada nesta cisterna é proveniente da chuva que cai no telhado da casa. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que elas a utilizam em suas residências. Espera-se que os alunos expliquem que a 4. Espera-se que os alunos água da chuva que cai no telhado é direcionada por meio de canos até o reservatório da cisterna. respondam que a pessoa deve filtrar e ferver a água, para eliminar agentes que podem provocar doenças. S É R G IO P E D R E IR A /P U LS A R IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 60 1/27/18 11:07 AM 61 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Usina hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo, em 2015. Parte dessa usina localiza-se no estado do Paraná. O ser humano também neces- sita da água para gerar energia elétri- ca, irrigar plantações, fabricar pro- dutos, entre outras atividades. 5. Como você acha que a água contribui para gerar energia elétrica nas usinas hidrelétricas? A água também é fundamentalnas atividades agrícolas, tanto em plantações quanto na criação de animais. Quando a quantidade de chuva não é suficiente, é ne- cessário irrigar o solo para que algumas plantas se desenvolvam adequadamente. 6. Você já regou alguma planta? 7. De onde provém a água que você utiliza para regar as plantas? Irrigação em uma plantação de alface, São Paulo, em 2015. Gado bebendo água em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, em 2013. ALFACE pode atingir cerca de 40 cm de altura. GADO pode atingir cerca de 1,3 m de altura. 7. Resposta pessoal. É possível que os alunos respondam que a água provém da rede de distribuição de água, de poços ou de cisternas. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem sua vivência e percebam a importância da água para as plantas. ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS JA B O T IC A B A F O TO S /S H U T T E R S TO C K M A R C O S A N D R É /O P Ç Ã O B R A S IL IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 61 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 60 30/01/18 7:12 PM 61 Destaques da BNCC • As questões desta página orientam os alunos a perceber a importância da água para a vida, estimulando a consciência de preservação dos re- cursos hídricos, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC. • Peça aos alunos que citem usos da água em situações diversas do co- tidiano. Deixe que se expressem e anote na lousa as ideias que surgi- rem. Complete com usos que não foram citados. • Apresente as imagens da página e pergunte como a água está sendo utilizada em cada caso. Ao apresen- tar a usina hidrelétrica, mostre aos alunos, em um mapa do Brasil, a lo- calização do estado do Paraná. • Diga aos alunos que a usina hidre- létrica de Itaipu é a maior usina hi- drelétrica do mundo. Ela é binacio- nal, pois se localiza no rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, e foi construída em conjunto entre os dois países. Iniciou sua operação em 1984. É a usina hidrelétrica líder mun- dial em produção de energia elétri- ca limpa e renovável. É considerada uma das sete maravilhas da enge- nharia moderna. Mais informações sobre essa usina hidrelétrica podem ser encontradas no site Itaipu Bina- cional, disponível em: <https://www. itaipu.gov.br/energia /geracao>. Acesso em: 25 jan. 2018. Resposta 5. Espera-se que os alunos respondam que a água represada desce pelas turbinas. O movimento da água faz as turbinas girarem, movimentando também os geradores, que geram a energia elétrica. • Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro- movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. cisterna encanamento 60 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . A água e o ser humano15 NA PRÁTICA Reúna-se a quatro colegas e elaborem uma atividade prática que permite inves- tigar a importância da água para a sobrevivência e o desenvolvimento de uma planta. Vocês devem descrever as etapas e sugerir um roteiro de observação dos resulta- dos. Ao final, vocês devem entregar a atividade prática para outro grupo realizá-la. Ao sugerir a atividade prática acima, você e seus colegas perceberam que a água é um componente do ambiente essencial à vida na Terra. A chuva é fundamen- tal na reposição da água no ambiente. 1. Observando os encanamentos mostrados na foto, de onde você acha que provém a água que abastece essa cisterna? 2. Em sua opinião, por que as pessoas coletam essa água? Além de ser essencial para a vida na Terra, a água também é utilizada em di- versas atividades que o ser humano realiza em seu cotidiano. Muitas pessoas coletam a água proveniente das chuvas para o consumo do- méstico. Em alguns locais, as pessoas captam a água da chuva e a armazenam em caixas chamadas cisternas, como é o caso mostrado na foto acima. 3. Observando a foto acima, explique com suas palavras como a água da chuva é coletada em uma cisterna. 4. O que uma pessoa que utiliza a água de cisternas para ingerir ou preparar alimentos deve fazer antes de realizar essas atividades? A água proveniente das chuvas, coletada em cisternas, pode ser utilizada em atividades como regar as plantas e lavar o quintal. Cisterna caseira em Tucano, na Bahia, em 2015. 1. Espera-se que os alunos respondam que a água coletada nesta cisterna é proveniente da chuva que cai no telhado da casa. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que elas a utilizam em suas residências. Espera-se que os alunos expliquem que a 4. Espera-se que os alunos água da chuva que cai no telhado é direcionada por meio de canos até o reservatório da cisterna. respondam que a pessoa deve filtrar e ferver a água, para eliminar agentes que podem provocar doenças. S É R G IO P E D R E IR A /P U LS A R IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 60 1/27/18 11:07 AM 61 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . Usina hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo, em 2015. Parte dessa usina localiza-se no estado do Paraná. O ser humano também neces- sita da água para gerar energia elétri- ca, irrigar plantações, fabricar pro- dutos, entre outras atividades. 5. Como você acha que a água contribui para gerar energia elétrica nas usinas hidrelétricas? A água também é fundamental nas atividades agrícolas, tanto em plantações quanto na criação de animais. Quando a quantidade de chuva não é suficiente, é ne- cessário irrigar o solo para que algumas plantas se desenvolvam adequadamente. 6. Você já regou alguma planta? 7. De onde provém a água que você utiliza para regar as plantas? Irrigação em uma plantação de alface, São Paulo, em 2015. Gado bebendo água em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, em 2013. ALFACE pode atingir cerca de 40 cm de altura. GADO pode atingir cerca de 1,3 m de altura. 7. Resposta pessoal. É possível que os alunos respondam que a água provém da rede de distribuição de água, de poços ou de cisternas. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem sua vivência e percebam a importância da água para as plantas. ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS JA B O T IC A B A F O TO S /S H U T T E R S TO C K M A R C O S A N D R É /O P Ç Ã O B R A S IL IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 61 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 61 30/01/18 7:12 PM 62 Destaques da BNCC • Os alunos são convidados a pensar em usos da água na indústria e na vida humana, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF05CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • As questões desta página orientam os alunos a perceberem a importân- cia da água para a vida, estimulando a consciência de preservação dos recursos hídricos, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC, descrita anterior- mente. • Explique que a água, além de ser importante para as plantas e os ani- mais, é também muito utilizada em indústrias, na produção dos objetos e dos alimentos que consumimos. • A pegada hídrica é uma forma eficaz de contabilizar a água gasta na pro- dução. • Explique que os seres humanos, como os demais animais, também precisam de água para sobreviver. Parte dela encontra-se nos alimen- tos, mas ainda assim devemos tomar cerca de dois litros de água por dia. Atitude legal • Reforce com os alunos a impor- tância de ingerir água filtrada e/ou fervida com o objetivo de evitar doenças. 62 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve reiro d e 19 98 . A água é essencial em diversos processos industriais, para transformar a ma- téria-prima em produtos. Durante esses processos, muitas vezes, ocorre a poluição da água de rios, de ma- res, de lagos e de lençóis subterrâneos. Algumas indústrias se preocupam com a poluição e, por isso, tratam e reapro- veitam parte da água utilizada em suas atividades. Indústria de granito em Guarulhos, São Paulo, em 2015. Geralmente, nesse tipo de indústria, a água utilizada nas serras que cortam os blocos de rocha passa por um tratamento e é reaproveitada. Criança bebendo água. 8. A água coletada da chuva pode ser utilizada diretamente para beber? Por quê? 9. Por que precisamos beber água? Os seres vivos necessitam de água para viver. Recomenda-se que uma pessoa adulta ingira pelo menos um litro e meio de água por dia, ou cerca de seis copos cheios de água. A água que o ser humano bebe e utiliza para lavar os alimentos deve ser potá- vel, ou seja, ela deve estar limpa, livre de impurezas e de agentes que podem causar danos à saúde. Uma maneira de tornar a água potável é filtrá-la e fervê-la antes de ser utilizada. Essas medidas são capazes de eliminar seres mi- croscópicos presentes na água, que podem causar doenças. Beba água filtrada e fervida. 9. Espera-se que os alunos respondam que a água é fundamental à Espera-se que os alunos respondam que a água da chuva não pode ser utilizada diretamente para beber, sem antes passar por um tratamento. sobrevivência dos seres vivos, pois ela participa de diversos processos que ocorrem no organismo dos seres vivos. FE R N A N D O F A V O R E T TO /C R IA R IM A G E M S U C H T B K Y /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 62 1/27/18 11:07 AM 63 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . O desafio do acesso à água potável •Você acha que todas as pessoas têm acesso à água potável? Converse com seus colegas sobre esse assunto. Quando se imagina pessoas que vivem na Amazônia, é comum achar que elas têm acesso ilimitado à água. No entanto, viver na maior bacia hidrográfica do planeta não garante às comunidades ribeirinhas acesso à água potável. Os povos ribeirinhos são conhecidos como povos das águas. Eles estão habituados ao ritmo dos rios, e é nele que a vida ribeirinha se baseia. Entretanto, em muitos casos, não há saneamento básico adequado. Por causa disso, a água não é tratada, sendo imprópria para consumo humano. A ausência de tratamento da água interfere na qualidade de vida das comu- nidades. Uma das consequências é a disseminação de doenças, como vermino- ses e viroses, que ocorrem principalmente nas crianças. O saneamento básico e o acesso à água potável estão entre os principais desafios para melhorar a qualidade de vida das pessoas e também reduzir a poluição da água. A água é um direito básico, essencial à vida e à saúde. Moradias de povo ribeirinho encontradas no Rio Amazonas, em Almeririm, Pará, em 2017. Não desperdice água. bacia hidrográfica: refere-se à região onde ocorre a drenagem de um rio e seus afluentes disseminação: espalhamento, dispersão *Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reflitam sobre notícias que, possivelmente, já ouviram sobre pessoas que não têm acesso à água potável. * LU C IA N A W H IT A K E R /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 63 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 62 30/01/18 7:12 PM 63 Destaques da BNCC • O texto desta página estimula os alu- nos a compreender a relação entre saneamento básico e prevenção de doenças, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 8 da BNCC. • Peça aos alunos que leiam o texto e discutam em duplas a conclusão re- tirada dessa leitura. • Converse com eles sobre a impor- tância do saneamento básico e do trabalho realizado pelos sanitaristas. Diga que esses profissionais são trei- nados para elaborar e realizar ações que diminuam a contaminação do ambiente e, consequentemente, a proliferação de doenças transmiti- das por parasitas. É de responsabi- lidade dos sanitaristas, por exemplo, localizar e combater animais, como mosquitos, caramujos e ratos, que podem transmitir diversas doenças aos seres humanos. • Apresente aos alunos informações sobre algumas doenças relaciona- das à falta de saneamento básico: .Disenteria: pode ser causada por bactérias ou protozoários. Os sin- tomas frequentes são: febre, diar- reia e dor abdominal. .Cólera: é uma infecção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae. Na maioria dos casos, os portadores não apresentam sinto- mas, no entanto, pode causar diar- reia, desidratação grave e diminui- ção da pressão sanguínea. Em casos mais graves, a cólera pode levar a óbito. .Hepatites A e E: transmitidas pelos vírus da hepatite. Causa icterícia, mal-estar, perda do apetite, febre baixa, dor abdominal, náuseas, vô- mitos e urina escura. .Leptospirose: é causada pela bac- téria Leptospira interrogans. Pode causar os seguintes sintomas: febre alta, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios, náuseas, vômi- tos e diarreias frequentes, podendo levar à desidratação, olhos averme- lhados, tosse e faringite. Em casos mais graves, pode apresentar icterí- cia, hemorragia, diminuição ou au- sência de urina e até coma. • Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. Atitude legal • Levando em consideração o assunto abordado no texto, conscientize os alunos a evitar des- perdício de água tratada. • Diga-lhes que o desperdício de água tratada é um mau uso de recursos naturais e financeiros, pois há um alto gasto com os procedimentos adotados nas estações de tratamento de água. 62 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . A água é essencial em diversos processos industriais, para transformar a ma- téria-prima em produtos. Durante esses processos, muitas vezes, ocorre a poluição da água de rios, de ma- res, de lagos e de lençóis subterrâneos. Algumas indústrias se preocupam com a poluição e, por isso, tratam e reapro- veitam parte da água utilizada em suas atividades. Indústria de granito em Guarulhos, São Paulo, em 2015. Geralmente, nesse tipo de indústria, a água utilizada nas serras que cortam os blocos de rocha passa por um tratamento e é reaproveitada. Criança bebendo água. 8. A água coletada da chuva pode ser utilizada diretamente para beber? Por quê? 9. Por que precisamos beber água? Os seres vivos necessitam de água para viver. Recomenda-se que uma pessoa adulta ingira pelo menos um litro e meio de água por dia, ou cerca de seis copos cheios de água. A água que o ser humano bebe e utiliza para lavar os alimentos deve ser potá- vel, ou seja, ela deve estar limpa, livre de impurezas e de agentes que podem causar danos à saúde. Uma maneira de tornar a água potável é filtrá-la e fervê-la antes de ser utilizada. Essas medidas são capazes de eliminar seres mi- croscópicos presentes na água, que podem causar doenças. Beba água filtrada e fervida. 9. Espera-se que os alunos respondam que a água é fundamental à Espera-se que os alunos respondam que a água da chuva não pode ser utilizada diretamente para beber, sem antes passar por um tratamento. sobrevivência dos seres vivos, pois ela participa de diversos processos que ocorrem no organismo dos seres vivos. FE R N A N D O F A V O R E T TO /C R IA R IM A G E M S U C H T B K Y /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 62 1/27/18 11:07 AM 63 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó dig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . O desafio do acesso à água potável •Você acha que todas as pessoas têm acesso à água potável? Converse com seus colegas sobre esse assunto. Quando se imagina pessoas que vivem na Amazônia, é comum achar que elas têm acesso ilimitado à água. No entanto, viver na maior bacia hidrográfica do planeta não garante às comunidades ribeirinhas acesso à água potável. Os povos ribeirinhos são conhecidos como povos das águas. Eles estão habituados ao ritmo dos rios, e é nele que a vida ribeirinha se baseia. Entretanto, em muitos casos, não há saneamento básico adequado. Por causa disso, a água não é tratada, sendo imprópria para consumo humano. A ausência de tratamento da água interfere na qualidade de vida das comu- nidades. Uma das consequências é a disseminação de doenças, como vermino- ses e viroses, que ocorrem principalmente nas crianças. O saneamento básico e o acesso à água potável estão entre os principais desafios para melhorar a qualidade de vida das pessoas e também reduzir a poluição da água. A água é um direito básico, essencial à vida e à saúde. Moradias de povo ribeirinho encontradas no Rio Amazonas, em Almeririm, Pará, em 2017. Não desperdice água. bacia hidrográfica: refere-se à região onde ocorre a drenagem de um rio e seus afluentes disseminação: espalhamento, dispersão *Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reflitam sobre notícias que, possivelmente, já ouviram sobre pessoas que não têm acesso à água potável. * LU C IA N A W H IT A K E R /S H U T T E R S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 63 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 63 30/01/18 7:12 PM 64 Destaques da BNCC • As letras b e c da atividade 1 traba- lham os usos da água e em quais deles pode ser utilizada a água da chuva, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF05CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • A letra a envolve a interpretação de um recurso verbo-visual, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 4 da BNCC. Além disso, apresenta uma tecnologia que promove a economia de água, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC, des- crita anteriormente. Ler e compreender • Tirinha é um gênero textual que envol- ve uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais. A tirinha apresentada é de autoria de Alexandre Beck, cujo per- sonagem principal é Armandinho. Ou- tras tirinhas do mesmo autor são apre- sentadas neste volume. Mais tirinhas podem ser encontradas no site, dis- ponível em: <https://tirasarmandinho. tumblr.com/>. Acesso em: 25 jan. 2018. Antes da leitura • Pergunte aos alunos quem é o Ar- mandinho e qual deve ser o tema da tirinha apresentada. Peça que levem em consideração o que tem sido tra- balhado nesta unidade. Durante a leitura • Peça aos alunos que observem as imagens e imaginem a história sem ler os balões. Em seguida, peça que leiam as falas. Após a leitura • Pergunte aos alunos se a história se passa como eles haviam imaginado e se o tema que propuseram estava correto. • Pergunte qual o motivo pelo qual Ar- mandinho diz que a água caiu do céu (chuva). Discuta o significado desta expressão em uso comum (a expres- são é utilizada para falar de algo ines- perado que apareceu e pode ajudar, como se fosse um “presente divino”). Explique que o uso da expressão em outro sentido na tirinha é uma ideia criativa do autor. • Peça aos alunos que discutam e res- pondam às questões em duplas. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo- -visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 64 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Observe a tirinha a seguir. Armandinho Sete, de Alexandre Beck. Florianópolis: A. C. Beck, 2015. p. 43. 1 2 3 4 5 A E D R U M B N H O V T C G A C B S C5 A1 A5 S E M C3 B2 A4 B4 C2 C H U V A B5 A3 C2 B5 C2 A5 A1 B1 B5 B3 T R A T A M E N T O A2 C2 D A B1 C2 B3 N A O C4 A1 C4 A1 A3 B E B E R C2 C1 A4 C2 A G U A a. Por que o personagem diz que a solução para a falta de água caiu do céu? Porque na casa do personagem existe um sistema que armazena a água proveniente da chuva, por meio de cisternas. b. Captar e armazenar a água da chuva contribui para a economia de água. Assinale para quais fins podemos utilizar a água da chuva. Lavar ambientes externos, como calçadas e pisos. Lavar carros e máquinas. Irrigar de jardins e hortas. Dar descarga em vasos sanitários. c. Agora siga o código e descubra um cuidado que devemos ter em relação à água da chuva. X X X X © A LE X A N D R E B E C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 64 1/27/18 11:07 AM 65 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. A água é uma das principais substâncias presentes no corpo humano. Ela participa de diversos processos do nosso organismo. Organize as sílabas das palavras a seguir e descubra a importância da água para o corpo humano. C B A 3. Marque um X nas atividades humanas que devem ser realizadas somente com água potável. Irrigar plantas. Preparar alimentos. Beber. 4. Podemos encontrar água nos seres vivos. A quantidade de água presente em cada ser vivo varia de uma espécie para outra. a. Qual das partes das plantas apresentadas acima tem mais água em sua composição? Melancia. b. Como você faria para investigar, na prática, qual delas tem mais água? Melancia. Nozes. por xí cias di te au tân tão trans la gu ção re lio subs ra tem tu pe ra ges de da na Lavar roupas. Dar descarga. Lavar a calçada. Tomar banho. Lavar alimentos. Transporte de substâncias. Regulação da temperatura. Auxílio na digestão. X X X Resposta pessoal. Os alunos podem responder que espremeriam duas porções de mesmo volume desses alimentos para verificar a quantidade de água que sairia de cada uma delas ou bateriam essas porções no liquidificador. A LE X A N D R Z A G IB A LO V/ S H U T T E R S TO C K IR IN -K /S H U TT ER S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 65 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 64 30/01/18 7:12 PM 65 Destaques da BNCC • As atividades desta página traba- lham os diversos usos da água nas atividades cotidianas, contribuindo para o desenvolvimento da habili- dade EF05CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 4 envolve a explicação da realidade com base na observação e em conhecimentos prévios, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Antes de pedir aos alunos que desen- volvam as atividades, retome a im- portância da água na vida dos seres vivos, incluindo seres humanos, na agricultura, na pecuária e na indústria. Acompanhando a aprendizagem • Peça aos alunos que respondam in- dividualmente às questões. Aprovei- te essas atividades para verificar se os alunos compreenderam os assun- tos estudados até o momento. 64 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . ATIVIDADES 1. Observe a tirinha a seguir. Armandinho Sete, de Alexandre Beck. Florianópolis: A. C. Beck, 2015. p. 43. 1 2 3 4 5 A E D R U M B N H O V T C G A C B S C5 A1 A5 S E M C3 B2 A4 B4 C2 C H U V A B5 A3 C2 B5 C2 A5 A1 B1 B5 B3 T R A T A M E N T O A2 C2 D A B1 C2 B3 N A O C4 A1 C4 A1 A3 B E B E R C2 C1 A4 C2 A G U A a. Por que o personagem diz que a solução para a falta de água caiudo céu? Porque na casa do personagem existe um sistema que armazena a água proveniente da chuva, por meio de cisternas. b. Captar e armazenar a água da chuva contribui para a economia de água. Assinale para quais fins podemos utilizar a água da chuva. Lavar ambientes externos, como calçadas e pisos. Lavar carros e máquinas. Irrigar de jardins e hortas. Dar descarga em vasos sanitários. c. Agora siga o código e descubra um cuidado que devemos ter em relação à água da chuva. X X X X © A LE X A N D R E B E C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 64 1/27/18 11:07 AM 65 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ó d ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2. A água é uma das principais substâncias presentes no corpo humano. Ela participa de diversos processos do nosso organismo. Organize as sílabas das palavras a seguir e descubra a importância da água para o corpo humano. C B A 3. Marque um X nas atividades humanas que devem ser realizadas somente com água potável. Irrigar plantas. Preparar alimentos. Beber. 4. Podemos encontrar água nos seres vivos. A quantidade de água presente em cada ser vivo varia de uma espécie para outra. a. Qual das partes das plantas apresentadas acima tem mais água em sua composição? Melancia. b. Como você faria para investigar, na prática, qual delas tem mais água? Melancia. Nozes. por xí cias di te au tân tão trans la gu ção re lio subs ra tem tu pe ra ges de da na Lavar roupas. Dar descarga. Lavar a calçada. Tomar banho. Lavar alimentos. Transporte de substâncias. Regulação da temperatura. Auxílio na digestão. X X X Resposta pessoal. Os alunos podem responder que espremeriam duas porções de mesmo volume desses alimentos para verificar a quantidade de água que sairia de cada uma delas ou bateriam essas porções no liquidificador. A LE X A N D R Z A G IB A LO V/ S H U T T E R S TO C K IR IN -K /S H U TT ER S TO C K g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 65 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 65 30/01/18 7:12 PM 66 Destaques da BNCC • A atividade destas páginas trabalha os usos da água em movimento nas atividades cotidianas, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF05CI04 da BNCC, descrita anterior- mente. • Esta atividade estimula a formula- ção e o teste de hipóteses, assim como a manipulação de materiais e a discussão de resultados, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Comece esta atividade discutindo a questão inicial com os alunos. Caso julgue necessário, apresente fotos de moinhos de água. • Forneça os materiais necessários e divida os alunos em duplas. Peça a eles que observem as imagens e leiam cada procedimento. • Os quadrados de plástico devem ser recortados por um adulto, a fim de evitar acidentes. Os quadrados feitos com garrafa plástica podem ser subs- tituídos por outro material plástico resistente e que possa ser recortado. O palito de churrasco pode ser subs- tituído por um lápis, assim como a rolha pode ser substituída por massa de modelar, que deve ser distribuída de maneira uniforme em volta do lápis. • O funcionamento da roda-d’água será melhor se todos os quadrados ficarem posicionados de modo que a água caia sobre o lado dos quadra- dos, que fica no interior da garrafa. • Para realizar essa atividade, não abra demais a torneira, pois um jato forte de água pode danificar a roda- -d’água, além de espirrar água nos alunos. Tome cuidado também com o desperdício de água: utilize apenas o necessário para a verificação dos resultados. Se possível, coloque um balde embaixo da roda-d’água para que a água seja reaproveitada. • Caso os resultados da atividade não tenham sido satisfatórios, questione os alunos sobre o que pode ter ocorrido. • Caso não exista uma torneira por perto disponível para a realização da atividade, utilizar uma jarra com água. Despeje a água de maneira contínua, como se estivesse sendo utilizada uma torneira. • Caso ache interessante, conte um pouco da história dos moinhos de água no Brasil, com base no texto citado na página 67. Objetivos • Conhecer o processo de funcio- namento de uma roda-d’água. • Construir um modelo que repre- senta o funcionamento de uma roda-d’água. Apenas o adulto deve manusear a tesoura. INVESTIGAR E COMPARTILHAR 66 MATERIAIS Peça ao adulto que corte a rolha ao meio e atravesse o centro dela com o palito de churrasco. Fixe as pás ao redor da rolha, de modo que formem uma cruz. C Quebre os palitos de dente ao meio. Com fita adesiva, prenda um quadrado na extremidade de cada palito, formando quatro pás. B A Peça a um adulto que corte a garrafa plástica ao meio. Em seguida, peça a ele que recorte, da parte superior, quatro quadrados com três centímetros de lado. •Você já observou uma roda-d’água em movimento? Como você explica seu funcionamento? •garrafa plástica de 2 litros •4 palitos de dente •palito de churrasco •rolha •fita adesiva •tesoura com pontas arredondadas •régua Imagem referente à etapa C. Imagem referente às etapas A e B. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que a água atinge as pás, fazendo a roda girar. JO S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S JO S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 66 1/27/18 11:07 AM 67 1. O que aconteceu com a roda-d’água quando você a colocou embaixo da torneira aberta? 2. Explique com suas palavras o funcionamento da roda-d’água. 3. Como o ser humano pode utilizar o movimento de uma roda-d’água? Se necessário, realize uma pesquisa. REGISTRE O QUE OBSERVOU E Encaixe a roda-d’água na garrafa. Posicione-a sob uma torneira e abra-a, deixando a água tocar uma das pás. Peça ao adulto que faça cortes nas laterais da base da garrafa, em formato de “V”. Eles servirão de apoio para a roda-d’água. D Imagem que representa a etapa D. Não desperdice água. Para isso, abra a torneira somente o tempo necessário para verificar o funcionamento de sua roda-d’água. Você pode pedir a um adulto ou a um colega que despeje vagarosamente, com uma jarra, a água necessária para observar o resultado de sua atividade. corte em V JO S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_5pmc_lt_u2_p058a067.indd 67 1/27/18 11:07 AM g19_5pmc_mp_u02_p058a075.indd 66 30/01/18 7:12 PM 67 Respostas 1. Espera-se que os alunos respondam que ela começou a girar. 2. O movimento da água empurra as pás da roda-d’água, fazendo-a girar. 3. Espera-se que os alunos respondam que é utilizada para bombear água em propriedades ru- rais, gerar energia elétrica, moer grãos, entre outros. A presença dos moinhos hidráulicos no Brasil O velho moinho hidráulico eu- ropeu, cujas origens remontam ao Mediterrâneo helenístico, foi um dos elementos mais marcan- tes nas paisagens rurais de quase todos os estados do Centro-Sul do Brasil. Sua presença desde há muito é notada nessa ampla re- gião, seja em grandes fazendas ou em pequenos sítios mais próspe- ros. Na realidade, os moinhos se fizeram presentes desde o início do povoamento dessa vasta área, excetuando algumas poucas zo- nas de ocupação mais precoce, como a orla litorânea. […] E se no Sul do país, a forte pre- sença do trigo – que nunca deixou de ser cultivado pelos imigrantes e seus descendentes – fez com que seus moinhos fossem capazes de moer tanto o cereal europeu quanto o milho americano, o mes- mo não se deu no Sudeste. Em São Paulo, onde também não se co- nheceu moinhos verticais até en- tão, as azenhas quase nunca moe- ram qualquer outro cereal que não o milho. A razão para tanto deve-se à maior presença em São Paulo de imigrantes italianos, já habituados ao consumo do milho e à raridade da triticultura no es- tado no período. […] ANDRADE, Francisco de Carvalho Dias