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Prévia do material em texto

ISBN 978-85-16-11085-7
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 an
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Ensino Fundamental 
Anos Iniciais
Componente curricular:
Geografia
GEOGRAFIA
ano3o 
ano
Rogério Martinez
Wanessa Garcia
Novo 
Pitanguá
g19_3pmg_capa_prof.indd 1 12/30/17 9:10 AM
1a edição
São Paulo, 2017
MANUAL DO PROFESSOR
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
3o 
ano
Componente curricular: 
Geografia
GEOGRAFIA
Rogério Martinez
Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília.
Professor da rede pública de ensino básico.
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
Wanessa Garcia 
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia : manual do professor /
Rogério Martinez, Wanessa Garcia. -- 1. ed. --
São Paulo : Moderna, 2017.
 Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11213 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Ana Paula Felippe
Revisão: Fernanda Rizzo Sanchez
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
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O conhecimento de Geografia é essencial para a formação de 
cidadãos com uma postura participativa na sociedade, capazes de 
interagir de forma crítica e consciente.
Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um 
material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma 
abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos 
são agentes participativos do processo de aprendizagem.
Durante o desenvolvimento dos assuntos, procurou-se estabelecer 
relações entre os conteúdos e as situações cotidianas dos alunos, 
respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas 
vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o 
aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça 
relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade.
Diante dessas perspectivas do ensino de Geografia, o professor deixa 
de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, 
orientando os alunos na construção de seus conhecimentos.
Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em 
seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, 
encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e 
atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos 
conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção.
APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
Conhecendo a coleção ............... V
Estrutura da coleção ........................................................ V
Estrutura do livro do aluno ............................................. V
Estrutura do manual do professor ................... IX
A Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) .......XI
A estrutura da BNCC .......................................................XI
Competências da BNCC ....................................................XII
Competências gerais ..........................................................XIII
Competências específicas 
de área .......................................................................................................XIV
Competências específicas 
de Ciências Humanas ........................................................XIV
Competências específicas 
de Geografia ...................................................................................... XV
Os objetos de conhecimento e as 
habilidades da BNCC ..........................................................XVI
Tipos de atividades que 
favorecem o trabalho com 
as competências da BNCC ............................ XVI
O trabalho com os Temas 
contemporâneos ...............................................................XIX
Relações entre 
as disciplinas ............................. XX
A prática docente ................... XXI
Procedimentos de pesquisa ...................XXII
Definição do tema ................................................................XXII
Objetivo da pesquisa.......................................................XXII
Cronograma .................................................................................XXIII
Coleta de informações ..............................................XXIII
Análise das informações ........................................XXIII
Produção ..........................................................................................XXIII
Divulgação ....................................................................................XXIV
Espaços não formais 
de aprendizagem ....................................................... XXIV
Procedimentos para visitas a espaços 
não formais de aprendizagem ....................... XXV
A tecnologia como ferramenta 
pedagógica ...............................................................................XXV
Competência leitora .......................................... XXVI
Avaliação ............................. XXVIII
Três etapas avaliativas ............................XXVIII
Avaliação inicial ou diagnóstica .......... XXVIII
Avaliação formativa ............................................... XXVIII
Avaliação somatória .............................................. XXVIII
Fichas de avaliação 
e autoavaliação..............................................................XXIX
Proposta teórico-metodológica 
da coleção ............................... XXX
O ensino de Geografia 
escolar na atualidade .......................................... XXX
Os conceitos básicos 
e os conteúdos no ensino 
de Geografia .....................................................................XXXII
Os conceitos e conteúdos 
geográficos na coleção ..............................XXXV
Geografia e Cartografia ...................................XXXVI
O raciocínio geográfico ............................... XXXVIII
Os objetivos do ensino de 
Geografia nos anos iniciais ..............XXXIX
Os conteúdos e suas categorias ...........XL
Conteúdos conceituais ................................................... XLI
Conteúdos procedimentais ..................................... XLI
Conteúdos atitudinais....................................................XLIIO trabalho com os conteúdos ............XLIII
As atividades e o desenvolvimento 
de habilidades ........................................................................... XLIII 
Distribuição dos 
conteúdos de Geografia .....XLIV
Material para reprodução ..XLVI
Bibliografia .......................... XLVIII
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77
 1. Qual trabalho a obra de arte 
está representando?
 2. Qual produto é obtido por 
esse tipo de trabalho?
 3. Pense em outros tipos de 
trabalho que fazem parte do 
seu dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
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O trabalho e 
seus produtos
Nosso dia a dia está repleto de 
muitos produtos feitos por meio do 
trabalho de muitas pessoas. Você já 
havia pensado sobre isso?
Arrastão, de Cordeiro do Maranhão. 
Monumento em homenagem aos 
pescadores, em São Luís, Maranhão, 
em 2015.
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11
 1. Onde Chico Bento estava quando acordou?
 2. O que ele fez depois de tomar café?
 3. Você já esteve em lugares semelhantes ao lugar que Chico Bento 
foi? Se sim, faça um desenho sobre um deles em uma folha de 
papel e mostre aos colegas.
Chico Bento em: Cenas de domingo, de Mauricio de Sousa. Chico Bento. 
São Paulo, Globo, n. 407, p. 31-32, ago. 2002. (Turma da Mônica.)
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Os lugares do nosso dia a dia
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11
As pessoas costumam ir a lugares diferentes a todo momento. Assim 
como elas, você também frequenta outros lugares além da sua moradia? 
Vamos conhecer os lugares que o personagem da história em quadrinhos 
frequenta.
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V
Páginas de abertura
As duas páginas espelhadas de 
abertura apresentam uma imagem, 
um pequeno texto e questões no 
boxe Conectando ideias, que 
abrem espaço para que se inicie a 
abordagem dos conteúdos da 
unidade. As questões têm como 
objetivo levar o aluno a refletir sobre 
a situação apresentada na imagem, 
explorar seus conhecimentos 
prévios acerca dos conteúdos e 
aproximar o assunto da realidade 
da criança.
Conteúdo
Nos cinco volumes (1o ao 5o ano) os 
conteúdos serão iniciados por 
temas e subtemas que exploram e 
aprofundam os conteúdos 
geográficos. Esses conteúdos são 
iniciados preferencialmente por 
situações contextualizadas e com 
recursos editoriais diversificados. 
Ao longo deles, são propostas 
questões a fim de tornar a aula 
dinâmica e estimular a participação 
dos alunos.
Conhecendo a coleção
Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Funda-
mental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um 
deles subdividido em quatro unidades temáticas. As unidades são formadas por duas 
páginas de abertura, nas quais uma imagem e algumas questões têm o objetivo de 
levar os alunos a realizarem reflexões iniciais sobre o tema abordado. As páginas 
de conteúdos, as seções especiais e as atividades apresentam imagens, tabelas, qua-
dros e outros tipos de recursos que favorecem a compreensão dos assuntos estudados 
e instigam o desenvolvimento de um olhar crítico para os temas.
 Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
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127
Na floresta que cobre a terra tem
caça, remédios, frutas.
Tem madeira para construir a casa.
E madeira para construir a canoa.
Tem materiais para fabricar
os objetos da casa,
os brinquedos e os enfeites,
as tintas para pintar.
Tem materiais para fazer a festa,
as máscaras e os instrumentos musicais,
para fazer música.
Da floresta vêm as histórias para contar
e os espíritos que ajudam a curar.
Nossa vida anda junto com a floresta.
[...]
 1. De acordo com o texto, a natureza é importante para 
os povos indígenas? Por quê?
 2. Para você, a natureza também é importante? Por quê?
O livro das árvores, organizado por Jussara Gomes Gruber. 
2. ed. Amazonas: Organização Geral dos Professores 
Ticuna Bilíngues, 1997. p. 70.
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CIDADÃO 
DO MUNDO
Os povos indígenas e a natureza
Os povos indígenas também fazem uso da natureza e dela exploram 
os recursos necessários para obter seus alimentos, construir suas moradias 
e realizar suas atividades. 
Porém, de acordo com seu modo de vida, eles sabem que a 
sobrevivência do seu povo depende diretamente da natureza e, por isso, 
fazem uso de seus recursos, procurando conservá-la.
O texto a seguir descreve como alguns povos indígenas aproveitam 
os recursos da natureza.
Vida junto com a floresta
A nossa riqueza está na terra.
Na terra podemos formar nossas aldeias.
Podemos cultivar nossas roças.
Nos rios, igarapés e lagos podemos pescar.
 •Com a madeira das árvores alguns povos 
indígenas constroem casas, canoas, arcos, 
flechas e utensílios domésticos.
 •Com os cipós retirados das árvores, os 
indígenas fazem redes de dormir, esteiras, 
cestos e adornos, como pulseiras e colares.
 •Das plantas, os indígenas também extraem 
as tintas naturais usadas para pintar o 
corpo e decorar objetos.
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Fazendo um bilboquê
MATERIAIS
 •garrafa PET
 •tampa de garrafa PET
 •barbante (cerca de 40 centímetros)
 •tesoura com pontas arredondadas
 •tinta, canetas ou adesivos coloridos
 •restos de papéis coloridos
PASSO A PASSO
Cortar a parte 
superior da garrafa.
1
Amarrar uma ponta 
do barbante no 
gargalo da garrafa.
2
Embrulhar a tampa da 
garrafa PET e amarrar 
a outra ponta do 
barbante nela.
3
Pintar o bilboquê com 
tinta, canetas ou 
adesivos coloridos.
4
Bilboquê feito 
de garrafa PET.
Siga os passos anteriores e construa um porta-lápis para guardar 
seus lápis, canetas e outros materiais escolares, e depois um bilboquê 
para você brincar.
 •Agora observe os materiais que você construiu. O que eles têm em 
comum?
AGORA É COM VOCÊ!
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PARA SABER FAZER
136
Vamos reutilizar!
Existem várias maneiras de reutilizar os materiais que seriam 
descartados, dando a eles uma nova utilidade. Usando a criatividade 
podemos fazer brinquedos, porta-lápis, vasos, objetos decorativos, etc. 
Veja a seguir.
Fazendo um porta-lápis
MATERIAIS
 •recipiente para fazer o porta-lápis (latinha de alimento, 
pote de plástico, caixa de leite, garrafa PET, etc.)
 •cartolinas, restos de papéis coloridos e barbantes ou 
fitas de cetim
 •canetas coloridas
 •cola branca
 •tesoura com pontas arredondadas
PASSO A PASSO
Colar o papel na superfície 
do recipiente, encapando-o. 
2
Cortar o papel na medida 
para encapar o recipiente.
1
Decorar o porta-lápis com 
laços de barbantes, fitas de 
cetim ou desenhos.
O porta-lápis já está pronto!
3
Porta-lápis 
feito de latinha 
de alimento.
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VI
Cidadão do mundo
Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do 
cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática 
levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto.
No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os 14 temas 
contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; 
educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e 
tecnologia; direitos das crianças e dos adolescentes; educação em direitos 
humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde; 
educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do 
idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é 
destacado nos comentários do manual do professor.Para saber fazer
São apresentadas atividades 
práticas, lúdicas, jogos 
individuais ou em grupo, que 
permitem a interação entre os 
alunos, com o objetivo de 
problematizar ou despertar o 
interesse para o estudo sobre 
um tema. Nessa proposta, o 
aluno é orientado, passo a 
passo, a realizar uma 
determinada atividade, 
contribuindo para a ampliação 
eficaz de seu conhecimento.
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53
 •Agora, anote as palavras do texto de acordo com o quadro abaixo.
 3. Marque a letra C para os elementos culturais e a letra N para os 
elementos naturais dos quadros abaixo.
 Vegetação.
 Lavoura.
 Indústria.
 Estrada.
 Oceano.
 Montanha.
 Ponte.
 Rio.
 Cidade.
Elementos criados 
pela natureza
Elementos construídos 
pelo ser humano
 2. O texto abaixo se refere ao que os moradores de uma cidade 
viram do alto de uma montanha. 
Leia-o.
[...] lá do alto, viram um riacho 
de águas cristalinas, árvores cheias de 
frutos, pássaros que não paravam de 
cantar e uma cidade pequena e muito 
linda, cheia de casinhas coloridas, 
com uma casa maior no meio que era 
onde trabalhava o prefeito.
Depois da montanha azul, de Christiane Gribel. Ilustrações de Bebel 
Callage. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. p. 40
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52
ATIVIDADES
 1. Observe as paisagens das fotos abaixo.
B
A
a. Escreva o nome de dois elementos que se destacam:
 •na paisagem A: 
 •na paisagem B: 
b. Marque um X na foto que mostra:
Paisagem de parte 
do município de 
Ouro Preto, Minas 
Gerais, em 2017.
Paisagem de parte 
do município de 
Cavalcante, Goiás, 
em 2017. 
c. Na paisagem do lugar onde você vive, predominam elementos 
naturais ou elementos culturais? Dê exemplos.
 •uma paisagem cultural.
 Foto A. Foto B.
 •uma paisagem natural.
 Foto A. Foto B.
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Cuidando do nosso patrimônio
No Brasil, o órgão responsável pela conservação e divulgação do 
nosso patrimônio é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
(Iphan).
É muito importante que todas as pessoas colaborem com a 
conservação dos patrimônios que existem em nosso país, pois eles 
pertencem a todas as pessoas.
Em muitas cidades, no entanto, podemos encontrar exemplos de 
patrimônios históricos, culturais e também bens públicos, como praças, 
monumentos, etc., depredados e malcuidados, ou sem a devida manutenção.
Veja a foto abaixo. 
• No lugar onde você mora, os patrimônios da nossa cultura e também 
os bens públicos estão bem conservados? Em sua opinião, de que 
maneira esses patrimônios podem ser mais bem cuidados?
Após vários roubos dos óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade, um famoso 
escritor brasileiro, a população colocou esse cartaz ao lado da estátua, em protesto a 
essas atitudes de depredação do bem público, na cidade do Rio de Janeiro, Rio de 
Janeiro, em 2015.
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Artesanato
107
O artesanato é a arte e a técnica de produzir objetos 
manualmente, em alguns casos, com o auxílio de ferramentas simples.
A atividade do artesanato é muito praticada no Brasil. Existem 
vários tipos de produtos artesanais feitos com as mais diferentes 
matérias-primas, como argila, madeira, fibras e couro. Veja.
A argila, geralmente retirada da margem 
dos rios, é utilizada na arte de 
confeccionar cerâmica para compor 
esculturas, como estátuas e bonecos em 
miniatura, e outros objetos, como vasos e 
utensílios domésticos.
Na foto, vasos de argila em Manaus, 
Amazonas, em 2015.
Plantas como o cipó e fibras extraídas de 
palmeiras e do agave (sisal) são utilizadas 
como matéria-prima por diversos 
artesãos. Com essas fibras são 
produzidos cestos, tapetes, cordas, 
peças de vestuário, entre outros objetos.
Na foto, artesanato com capim dourado 
em Mateiros, Tocantins, em 2015.
As rendas e os bordados são feitos 
com o entrelaçamento de fios em um 
fundo de tecido. Para realizar esse 
trabalho, o artesão utiliza instrumentos, 
como agulhas.
Na foto, artesanato de rendas em 
Caruaru, Pernambuco, em 2015.
Argila
Fibras
Rendas e bordados
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VII
Boxe complementar
Apresenta informações 
complementares e curiosidades a 
respeito dos assuntos tratados no 
conteúdo, despertando o interesse 
do aluno e contribuindo para a 
contextualização dos conteúdos.
Atividades
Essa seção explora e aprofunda os 
conteúdos, buscando conexões 
com outras disciplinas, sempre que 
possível. As atividades são 
apresentadas em níveis gradativos, 
do mais básico ao mais complexo, 
e são exploradas situações 
contextualizadas e diferentes 
recursos editoriais.
O que você estudou sobre...
Essa seção tem como objetivo o fechamento 
da unidade, uma oportunidade para o aluno 
realizar uma autoavaliação de sua 
aprendizagem e retomar os conhecimentos 
aprendidos. Nela, são apresentadas 
questões com os principais temas, noções e 
conceitos trabalhados. 
Para isso, nesse manual são propostas 
dinâmicas para o trabalho com essa seção, 
de modo que o professor avalie a 
aprendizagem dos alunos, além de 
estimulá-los a construir colaborativamente 
uma síntese dela.
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Resposta oral: indica que 
a atividade ou o item da 
atividade deve ser 
respondido oralmente.
Resposta no caderno: 
indica que a atividade ou 
o item da atividade deve 
ser respondido no 
caderno.
Tecnologia: indica que a realização da atividade envolve o 
uso de algum recurso tecnológico digital, como o 
computador, o celular ou outras ferramentas.
Atitude legal: indica um breve momento de reflexão a 
respeito de atitudes que envolvem valores ou competências 
socioemocionais relacionados ao assunto tratado.
Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os 
alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de 
determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse 
soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando 
a socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e 
vivências.
Cartografia: indica 
conceitos, noções ou 
habilidades relacionadas à 
aprendizagem de 
Cartografia.
Cor: indica que as cores 
utilizadas na imagem 
não são reais.
Proporção: indica que as 
imagens não estão 
proporcionais entre si.
Em grupo: indica que a 
atividade deverá ser 
realizada em duplas ou 
grupos.
VIII
Ícones
No decorrer das unidades diversos ícones auxiliam a organização e a condução do 
trabalho. Veja o significado de cada um deles.
Para saber mais
Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser 
explorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por 
sua sinopse.
Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas 
para consulta e como referência na produção das unidades 
do livro do aluno.
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A unidade aborda o estudo do lugar, 
destacando as relações das pessoas 
em seus lugares de vivência, assim 
como as características naturais e 
culturais que dão identidade e distin-
guem os diferentes lugares.
O lugar é um dos principais conceitos 
de estudo da Geografia, representan-
do uma porção do espaço geográfico 
onde as pessoas desenvolvem rela-
ções de afeto e estabelecem vínculos. 
A presente unidade também estuda 
semelhanças e diferenças entre os 
lugares.
• Inicie o estudo pedindo que os alunos 
observem a imagem de abertura e 
descrevam a cena mostrada.
• Estimule a participação de todos os 
alunos para que seja possível explorar 
o conhecimentoprévio sobre o tema.
Mais atividades
• Realize um momento de diálogo com 
os alunos como abordagem inicial do 
estudo desta unidade.
• Pergunte quais lugares de convivên-
cia pública existem próximo à escola 
ou no município. Escreva na lousa 
os possíveis lugares conforme a re-
alidade do município, como parque, 
campo de futebol, quadra de espor-
tes, lago, praia, etc.
• Após escrever a lista de exemplos, 
questione quais alunos frequentam 
tais lugares. Investigue o conheci-
mento deles em relação ao assunto 
e, consequentemente, à frequência 
deles nos referidos lugares. 
• Por fim, solicite que façam um de-
senho do lugar que mais gostam de 
frequentar diariamente ou eventual-
mente. Relacione este desenho com 
a atividade 3 da página 9.
• O texto a seguir explica a importância de estudar o conceito de lugar na ciência geográfica.
[...]
Na literatura geográfica, o lugar está pre-
sente de diversas formas. Estudá-lo é funda-
mental, pois ao mesmo tempo que o mundo 
é global, as coisas da vida, as relações so-
ciais se concretizam nos lugares específi-
cos. E como tal a compreensão da realidade 
do mundo atual se dá a partir dos novos sig-
nificados que assume a dimensão do espaço 
local. A globalização e a localização, frag-
mentando o espaço, exigem que se pense 
dialeticamente esta relação [...].
Estudar e compreender o lugar, em Geo-
grafia, significa entender o que acontece no 
espaço onde se vive para além das suas con-
dições naturais ou humanas. Muitas vezes as 
explicações podem estar fora, sendo neces-
sário buscar motivos tanto internos quanto 
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O nosso lugar e 
os outros lugares
Crianças brincando nas águas do mar, no 
litoral de Guarujá, São Paulo, em 2014.
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Você já observou que todos os dias 
frequentamos diferentes lugares? Nossa casa, 
a escola, parques e praias são alguns exemplos.
 1. Que lugar está sendo mostrado na foto?
 2. Você costuma frequentar lugares como 
esse? Nesse caso, o que você costuma 
fazer quando os visita?
 3. Conte aos colegas sobre outros lugares 
que você frequenta em seu dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
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• Comente com os alunos que os luga-
res que frequentamos no nosso dia a 
dia não estão relacionados somente 
com os lugares públicos, mas tam-
bém com os particulares, ou seja, 
que pertencem a alguém.
• Cite exemplos como a casa onde 
cada um vive, os estabelecimentos 
comerciais, as propriedades rurais, 
os clubes recreativos, etc.
externos para se compreender o que aconte-
ce em cada lugar. 
[...]
Compreender o lugar em que vive permite 
ao sujeito conhecer a sua história e conseguir 
entender as coisas que ali acontecem. Ne-
nhum lugar é neutro, pelo contrário, é reple-
to de história e com pessoas historicamente 
situadas num tempo e num espaço, que pode 
ser recorte de um espaço maior, mas por hi-
pótese alguma é isolado, independente. [...]
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender 
o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) e 
outros. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no 
cotidiano. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 84-85.
Conectando ideias
 1. O lugar mostrado na foto é no 
litoral. Espera-se que os alunos 
comentem que é uma praia com 
base na leitura da legenda da 
imagem, o que também pode 
ser observado nas característi-
cas do lugar.
 2. Resposta pessoal. Espera-se 
que os alunos respondam que, 
ao frequentar lugares semelhan-
tes ao da foto, eles brincam na 
água, brincam na areia, etc.
 3. Resposta pessoal. Incentive os 
alunos a citarem os lugares que 
frequentam no dia a dia.
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O nosso lugar e 
os outros lugares
Crianças brincando nas águas do mar, no 
litoral de Guarujá, São Paulo, em 2014.
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Você já observou que todos os dias 
frequentamos diferentes lugares? Nossa casa, 
a escola, parques e praias são alguns exemplos.
 1. Que lugar está sendo mostrado na foto?
 2. Você costuma frequentar lugares como 
esse? Nesse caso, o que você costuma 
fazer quando os visita?
 3. Conte aos colegas sobre outros lugares 
que você frequenta em seu dia a dia.
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Resposta da seção 
Conectando ideias
Respostas das 
perguntas propostas na 
seção.
No início de cada unidade são 
apresentados os principais 
conceitos e conteúdos que 
serão trabalhados.
As informações complementares para o 
trabalho com as atividades, teorias ou 
seções, assim como sugestões de condução 
e curiosidades, são organizadas e 
apresentadas em tópicos em toda a unidade.
Mais atividades
Além das atividades presentes no livro do aluno, novas 
propostas são feitas nessa seção. Para a realização de 
algumas dessas atividades, é necessário que sejam 
organizados alguns materiais com antecedência.
No decorrer das unidades, sempre 
que oportuno, são apresentadas 
citações que enriquecem e 
fundamentam o trabalho proposto.
IX
Estrutura do manual do professor
O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é 
composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, 
pela descrição e pelas orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, 
bem como suas relações com a BNCC, pelos quadros de distribuição dos conteúdos 
de Geografia, pelo material para reprodução e pela bibliografia.
A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para 
isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho redu-
zido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de quase 
todas as atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os de-
mais comentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés.
Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece sub-
sídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências 
didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos 
por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades 
recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões.
Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual 
impresso.
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Destaques da BNCC
• A análise do texto trata da questão 
do lixo e da maneira como muitas 
pessoas descartam o que não utili-
zam mais, permitindo um trabalho 
com parte da habilidade EF03GE08, 
da BNCC.
• Introduza o assunto com uma con-
versa. Explique que temos estudado 
as paisagens e vimos que existem 
muitos tipos de paisagens. Questio-
ne os alunos:
A. Uma paisagem é sempre igual as 
outras? Será que ela muda com o 
tempo? 
R: Espera-se que os alunos res-
pondam que uma paisagem é 
diferente da outra e que uma 
mesma paisagem muda com 
o passar do tempo. 
B. E existe algum tipo de passagem 
que não muda nunca?
R: Não, pois mesmo as paisa-
gens naturais são alteradas 
pelas ações da natureza, como 
estudaremos mais adiante.
• Explore o texto, auxiliando-os com 
o significado de alguma palavra que 
desconheçam. Incentive-os a recor-
rer ao dicionário.
• Conduza a exploração do texto de 
modo que eles concluam que as 
pessoas que jogam lixo nas ruas não 
medem as graves consequências 
que isso pode causar, com danos so-
bre o meio ambiente e ao próprio ser 
humano. O lixo jogado indevidamen-
te nas ruas e nas vias públicas atrai 
animais transmissores de doenças 
(baratas e ratos, por exemplo), além 
de ser carregado pelas águas das 
chuvas até rios, córregos e lagos.
Objetivos
• Compreender que a paisagem é 
transformada ao longo do tempo, 
seja de maneira rápida,seja de 
maneira lenta.
• Identificar as ações humanas 
como transformadoras das 
paisagens.
• Permita aos alunos que exemplifiquem e debatam sobre como eles têm sido agentes transfor-
madores do lugar onde vivem. Oriente para que reconheçam tanto ações positivas, que devem 
ser mantidas, como as negativas, que precisam ser corrigidas, como o exemplo dado no texto.
Ideias para compartilhar
• EF03GE08: Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados 
pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a 
ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em 
casa, na escola e/ou no entorno.
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A transformação da paisagem12
De que maneira você 
transforma o lugar 
onde você vive?
O ser humano modifica o lugar onde vive. 
Muitas vezes, essas transformações são realizadas 
com a finalidade de melhorar esse lugar.
O rio que nasceu de novo
Era uma vez um rio muito bonito de água tão clara que 
dava para ver as pedrinhas lá no fundo.
Era gostoso brincar de barquinho, de bola, de boiar em 
câmara de pneus.
Mas alguém que não queria mais um velho sofá e não 
tinha onde colocar, jogou-o no rio. Nesse rio tão lindo!
E aos poucos, o rio foi ficando cheio de lixo de 
todo o tipo e tamanho: garrafas de vidro e de 
O texto a seguir relata como alguns moradores que viviam perto de 
um rio modificaram a paisagem do lugar. Leia-o.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
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plástico, latas, restos de alimentos, caixa de papelão. Tinha de tudo!
[...]
Vendo tudo isso acontecer, um vizinho pediu ajuda para os outros 
e começaram a tirar o lixo. Primeiro o lixo miúdo, depois, o entulho 
das margens.
Tiraram tanto lixo que foi preciso um caminhão para fazer o 
serviço todo. 
[...]
Agora sim! As ruas estão limpas, as pessoas com saúde e o nosso 
rio voltou a ser como antes, ou até mais bonito.
Olhe em volta do rio, parece um jardim!
As borboletas coloridas parece que estão dançando.
Fizeram até uma ponte!
Que legal!
O rio que nasceu de novo, de Vera M. C. Casarini. São Paulo: Cetesb, 1998. p. 1-9.
 3. Numere a sequência correta das frases a seguir, de acordo com 
a ordem dos acontecimentos descritos no texto.
 O rio era muito bonito, de águas claras.
 Alguns moradores se uniram e retiraram o lixo 
que havia sido jogado no rio.
 Ele ficou sujo, pois as pessoas passaram a 
jogar lixo nele.
 O rio voltou a ficar bonito, ganhou até 
uma ponte.
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Destaques da BNCC
• O trabalho de análise do texto pro-
move a consciência socioambiental, 
mobilizando a Competência espe-
cífica de Geografia para o ensino 
fundamental 6, da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
• Distribua folhas de papel sulfite para 
os alunos.
• Peça que dividam a folha em três 
partes.
• Oriente-os para realizar três dese-
nhos sobre o texto lido: o rio como 
era no começo, como ficou com o 
lixo e como ficou após as pessoas 
terem feito a sua limpeza.
• Avalie se os alunos compreenderam 
bem o processo de poluição e des-
poluição do rio.
Saberes integrados
• O lixo espalhado pelas ruas e rios, 
além de contaminar o solo e poluir as 
águas, também atrai insetos e roedo-
res, que podem passar diversas do-
enças, como a dengue, a chikun-
gunya e a zika. Esse assunto permite 
uma articulação com a disciplina de 
Ciências. 
• Para mais informações sobre essas 
doenças, acesse o site Prevenção e 
combate: Dengue, chikungunya e zika. 
Disponível em: <http://combateaedes.
saude.gov.br/pt/sintomas>. Acesso 
em: 19 dez. 2017.
• Competência específica de Geografia para o ensino fundamental 6: Construir argumen-
tos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que 
respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, 
sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, 
convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.
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A transformação da paisagem12
De que maneira você 
transforma o lugar 
onde você vive?
O ser humano modifica o lugar onde vive. 
Muitas vezes, essas transformações são realizadas 
com a finalidade de melhorar esse lugar.
O rio que nasceu de novo
Era uma vez um rio muito bonito de água tão clara que 
dava para ver as pedrinhas lá no fundo.
Era gostoso brincar de barquinho, de bola, de boiar em 
câmara de pneus.
Mas alguém que não queria mais um velho sofá e não 
tinha onde colocar, jogou-o no rio. Nesse rio tão lindo!
E aos poucos, o rio foi ficando cheio de lixo de 
todo o tipo e tamanho: garrafas de vidro e de 
O texto a seguir relata como alguns moradores que viviam perto de 
um rio modificaram a paisagem do lugar. Leia-o.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
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plástico, latas, restos de alimentos, caixa de papelão. Tinha de tudo!
[...]
Vendo tudo isso acontecer, um vizinho pediu ajuda para os outros 
e começaram a tirar o lixo. Primeiro o lixo miúdo, depois, o entulho 
das margens.
Tiraram tanto lixo que foi preciso um caminhão para fazer o 
serviço todo. 
[...]
Agora sim! As ruas estão limpas, as pessoas com saúde e o nosso 
rio voltou a ser como antes, ou até mais bonito.
Olhe em volta do rio, parece um jardim!
As borboletas coloridas parece que estão dançando.
Fizeram até uma ponte!
Que legal!
O rio que nasceu de novo, de Vera M. C. Casarini. São Paulo: Cetesb, 1998. p. 1-9.
 3. Numere a sequência correta das frases a seguir, de acordo com 
a ordem dos acontecimentos descritos no texto.
 O rio era muito bonito, de águas claras.
 Alguns moradores se uniram e retiraram o lixo 
que havia sido jogado no rio.
 Ele ficou sujo, pois as pessoas passaram a 
jogar lixo nele.
 O rio voltou a ficar bonito, ganhou até 
uma ponte.
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Ideias para compartilhar
Orientações e sugestões para o 
trabalho com o boxe Ideias 
para compartilhar.
Acompanhando a 
aprendizagem
Sugere estratégias para 
que o professor realize a 
avaliação da 
aprendizagem dos 
alunos em momentos 
oportunos.
Saberes integrados
São apresentadas 
relações do conteúdo 
abordado com outras 
disciplinas e áreas do 
conhecimento, assim 
como sugestões de 
trabalho com esses 
conteúdos.
Objetivo do tema
No início de cada tema são 
apresentados os objetivos de 
aprendizagem.
A primeira vez que uma 
competência ou habilidade da 
BNCC é citada na unidade, seu 
texto é apresentado na íntegra.
Destaques da BNCC
No decorrer das unidades são destacadas e comentadas 
algumas relações entre o que está sendo abordado no 
livro do aluno e o que é proposto na BNCC.
X
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
Respostas
Respostas das atividades e questões que não 
estão nas páginas reduzidas do livro do aluno.
Apresenta sugestões de condução para a seção, levando em 
consideração as peculiaridades de cada conteúdo.
Atitude legal: Orientações e 
sugestões para o trabalho com o 
boxe Atitude legal.
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XI
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um 
documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensi-
no e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da 
Educação Básica.
Nesse sentido, nas últimas décadas, algumas publicações e legislações contribuí-
ram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formaçãocidadã. 
Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 
(2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 
tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos indíge-
nas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma educação 
voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural.
[...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e 
para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhe-
cimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionali-
dade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, 
indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democrá-
ticos e igualitários.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: <http://www.
acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf>. 
Acesso em: 17 nov. 2017.
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa-
ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, 
Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela-
ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie-
dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão 
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi-
nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu-
nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” 
(BRASIL, 2017).
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási-
ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva” (BRASIL, 2017).
 A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o 
Ensino Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específi-
cas de área e de componentes curriculares.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
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XII
Competências da BNCC
Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competên-
cias têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendiza-
gem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações 
cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar 
hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia.
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos 
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de 
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências 
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais 
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber 
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas 
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de 
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/
perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um 
repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e 
justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de 
conflitos e de problemas.
De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de deci-
sões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vi-
vidas diariamente.
Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das 
aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilida-
de de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar 
decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em si-
tuação se dá o nome de competência.
[...]
No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobili-
zação e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (con-
ceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser 
capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento 
construído.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
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XIII
Competências gerais
A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudan-
tes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas 
cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autôno-
mo e preocupados com os desafios contemporâneos.
Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Cur-
riculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Compe-
tências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares.
Competências gerais da BNCC
1 Valorizar e utilizar os conhecimentos 
historicamente construídos sobre o mundo 
físico, social e cultural para entender e explicar a 
realidade (fatos, informações, fenômenos e 
processos linguísticos, culturais, sociais, 
econômicos, científicos, tecnológicos e 
naturais), colaborando para a construção de 
uma sociedade solidária.
6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências 
culturais e apropriar-se de conhecimentos e 
experiências que lhe possibilitem entender as 
relações próprias do mundo do trabalho e fazer 
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida 
pessoal, profissional e social, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade.
2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a 
imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e inventar soluções com 
base nos conhecimentos das diferentes áreas.
7 Argumentar com base em fatos, dados e 
informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões 
comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos e a consciência socioambiental em 
âmbito local, regional e global, com 
posicionamento ético em relação ao cuidado de 
si mesmo, dos outros e do planeta.
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 
valorizar e fruir as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também para participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural.
8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde 
física e emocional, reconhecendo suas 
emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas e com a 
pressão do grupo.4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal 
(oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), 
corporal, multimodal, artística, matemática, 
científica, tecnológica e digital para expressar- 
-se e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e, com 
eles, produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo.
9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de 
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro, com 
acolhimento e valorização da diversidade de 
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, 
habilidade/necessidade, convicção religiosa ou 
de qualquer outra natureza, reconhecendo-se 
como parte de uma coletividade com a qual 
deve se comprometer.
5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e 
informação de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas diversas práticas do 
cotidiano (incluindo as escolares) ao se 
comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos e resolver problemas.
10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões, com base 
nos conhecimentos construídos na escola, 
segundo princípios éticos democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho 
com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades.
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XIV
Competências específicas de área
Segundo a BNCC, as Competências gerais podem ser abordadas de forma variada 
de acordo com cada área de conhecimento. Assim, o documento apresenta também, 
de maneira mais específica, as competências referentes a cada uma dessas áreas.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Área do conhecimento Componentes curriculares
Linguagens
• Língua Portuguesa
• Arte
• Educação Física
• Língua Inglesa
Matemática • Matemática
Ciências da Natureza • Ciências
Ciências Humanas
• Geografia
• História
1 Reconhecer a si e ao outro como identidades 
diferentes, de forma a exercitar o respeito à 
diferença em uma sociedade plural.
5 Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, 
no mesmo espaço e em espaços variados e 
eventos ocorridos em tempos diferentes no 
mesmo espaço e em espaços variados.
2 Compreender eventos cotidianos e suas 
variações de significado no tempo e no espaço.
6 Compreender os conceitos históricos e 
geográficos para explicar e analisar situações 
do cotidiano e problemas mais complexos do 
mundo contemporâneo e propor soluções.
3 Identificar, comparar e explicar a intervenção do 
ser humano na natureza e na sociedade, 
propondo ideias e ações que contribuam para a 
transformação espacial, social e cultural.
7 Reconhecer e fazer uso das linguagens 
cartográfica, gráfica e iconográfica e de 
diferentes gêneros textuais no desenvolvimento 
do raciocínio espaço-temporal relacionado a 
localização, distância, direção, duração, 
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
4 Interpretar e expressar sentimentos, crenças e 
dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e 
às diferentes culturas, com base nos 
instrumentos de investigação das Ciências 
Humanas.
Competências específicas de Ciências Humanas
A área de Ciências Humanas na BNCC apresenta como objetivo principal desenvol-
ver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua realidade 
e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É pos-
sível observar essas competências no quadro a seguir.
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XV
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: 
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Competências específicas de Geografia
Algumas áreas do conhecimento apresentam mais de um componente curricular, 
como as áreas das Linguagens e das Ciências Humanas. Sendo assim, a BNCC esta-
belece também as Competências específicas a serem atingidas pelos alunos.
Competências específicas de Geografia
1 Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o 
interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
2 Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e entre distintas áreas do 
currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas 
como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
3 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na 
análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, 
diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
4 Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de representações diversas 
(mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a utilização de geotecnologias para a 
resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o 
mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e 
propor perguntas e soluções para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6 Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de 
vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, 
sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de 
qualquer outro tipo.
7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos 
democráticos, sustentáveis e solidários.
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XVI
Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem 
desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são for-
mados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendi-
zagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades.
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão 
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades 
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para 
verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diver-
sos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC.
Tipos de atividades que favorecem o trabalho 
com as competências da BNCC 
Ativação de conhecimento prévio
São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. 
Elas resgatam e exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua 
participação e despertando seu interesse pelos assuntos que estão sendoestudados.
Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar 
opiniões divergentes e valorizar o conhecimento do outro.
Debate
Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em 
conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e 
desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o 
respeito a opiniões diferentes.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões 
distintas. 
Interpretação
Atividade que, por meio da exploração de imagens, textos, tabelas, gráficos, mapas, etc., 
estimula o aluno a buscar informações, assim como analisar e emitir opiniões. As princi-
pais habilidades desenvolvidas são: leitura, observação, interpretação.
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XVII
Pesquisa
Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus 
conhecimentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de 
leituras, cujas informações devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a 
troca de ideias entre os alunos.
Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e 
registro.
Realidade próxima
Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam 
o aluno a buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos 
prévios.
Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de 
opinião.
Desenho
Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o 
aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia 
útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização.
Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de 
ideias.
Entrevista
Atividade que pode auxiliar na ampliação do conhecimento, buscando respostas fora do 
ambiente da sala de aula. Visa à elaboração de questionamentos pertinentes 
relacionados aos conteúdos estudados. Permite a integração com a comunidade e o 
desenvolvimento da oralidade. O registro da atividade pode ser escrito ou gravado e 
posteriormente transcrito.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, análise, expressão de ideias e respeito a 
opiniões.
Atividade de associação
Nesse tipo de atividade, o aluno compara diferentes elementos, textuais e/ou imagéticos. 
Trata-se de atividade de contextualização entre texto e imagens, mobilizando os 
conhecimentos dos alunos para responder questões ou buscar soluções para 
problemas.
Principais habilidades desenvolvidas: comparação, classificação e interpretação.
Atividade de ordenação
Esse tipo de atividade é fundamental para a compreensão dos conteúdos, por meio de 
noções temporais de anterioridade, simultaneidade e posterioridade.
Principais habilidades desenvolvidas: interpretação e inferência.
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XVIII
Atividade em grupo
Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e 
pode ser realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar 
entre si, buscando informações.
Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, 
comparação e trabalho em equipe.
Observação
Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o 
olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando 
na comparação de resultados.
Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.
Atividade de reflexão 
São atividades sugeridas para que o aluno reflita individualmente ou em grupo. Nesse tipo 
de atividade, são apresentadas questões sobre sociedade, cultura, cidadania, etc. O pa-
pel do professor como mediador nas atividades de reflexão é fundamental.
Principais habilidades desenvolvidas: debate, reflexão, expressão de opinião e respeito às 
diferentes opiniões.
Atividade prática
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber 
científico. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de 
construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos 
distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos.
Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, 
comparação e expressão de opiniões.
Levantamento de hipóteses
Atividade que coloca o aluno em contato com um importante procedimento utilizado na 
construção do saber científico, o levantamento de hipóteses. Por meio desse tipo de ati-
vidade, o aluno terá condições de avaliar a importância da hipótese na construção do 
saber geográfico.
Principais habilidades desenvolvidas: reflexão, uso dos conhecimentos anteriores, análise 
crítica e expressão de opinião.
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XIX
 O trabalho com os Temas contemporâneos
A BNCC recomenda que todas as disciplinas escolares trabalhem conteúdos rela-
cionados aos Temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do 
mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos 
humanos.
Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possí-
vel observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis 
eles representam.
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida 
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades 
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, 
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma 
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes ma-
neiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções 
especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser aborda-
dos em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de 
maneira contextualizada às diferentes realidades escolares.
Direitos das crianças 
e dos adolescentes
Lei no 8.069/1990
Dispõe sobre o 
Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá 
outras providências.
Educação alimentar e nutricional
Lei no 11.947/2009
Dispõe sobre o atendimento da 
alimentação escolar e do Programa 
Dinheiro Direto na Escola aos alunos 
da Educação Básica e dá outras 
providências.
Educação para o 
trânsito
Lei no 9.503/1997
Institui o Código de 
Trânsito Brasileiro.
Preservação do meio ambiente
Lei no 9.795/1999
Dispõe sobre a educação 
ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental 
e dá outras providências.
Educação em direitos humanos
Lei no 7.037/2009
Aprova o Programa Nacional de 
Direitos Humanos – PNDH-3 e dá 
outras providências.
Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação 
financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural
Resolução no 7/2010
Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Processo de envelhecimento, 
respeito e valorização do idoso
Lei no 10.741/2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso 
e dá outras providências.
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XX
Relações entre as disciplinas
Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolasbusquem 
contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principal-
mente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de dife-
rentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da 
comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades 
deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favore-
ça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo.
Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade 
local, buscando, entre outras ações:
 [...] 
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando 
estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los 
e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos 
quais as aprendizagens estão situadas;
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri-
culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para 
adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à 
gestão do ensino e da aprendizagem; 
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi-
ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se 
necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu-
nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de 
socialização etc.
[...] 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estu-
dantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do 
professor.
A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní-
vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como 
das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. 
Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a 
proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, 
à sua autêntica vida cotidiana.
[...]
Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis-
tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de 
tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen-
volvidas através da unidade didática.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. 
Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.
Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem 
ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como 
trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar.
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XXI
A realidade é um banco de ideias
O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear 
em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por 
exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não signifi-
ca carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar 
permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro 
didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para 
que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais.
[...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alu-
nos percebem sua natureza e utilidade.
[Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem te-
mas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio 
que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos histó-
ricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. 
Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja 
trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você 
não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por 
não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o co-
nhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um 
curso atrás do outro, mas também [a] ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. 
Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que ten-
dem a ser produtivos se abordados de forma ampla.
[...]
Como ensinar relacionando disciplinas
• Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferra-
mentas para compreender detalhes.
 [...]
• Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos.
• Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia.
• Pesquise com os estudantes.
• Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser 
explorados por outras disciplinas.
• Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento 
anual para quem quiser fazer parcerias.
• Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho.
• Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes 
projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54.
Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes 
áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre 
eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que 
favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integra-
dos, cujas características foram apresentadas na página X.
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo 
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma 
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
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XXII
Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o 
papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e 
passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem.
Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indi-
car os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformula-
ções das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas.
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de 
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. 
Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.
Sendo assim, é papel do professor:
• tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, 
fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter 
sozinhos;
• conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autono-
mia dos alunos;
• estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar 
questões e trocar ideias com os colegas.
É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competên-
cias cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situa-
ções-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um 
mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de genera-
lização nos alunos.
 Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolverautonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e 
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é 
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas 
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os 
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de 
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema 
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, 
um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... 
Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: 
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XXIII
primeiro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesqui-
sa e a forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra 
verdadeiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é dis-
seminar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um 
contato restrito entre aluno e professor.
MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis>. Acesso em: 23 nov. 2017.
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, 
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, 
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega 
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto 
na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve-
rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do 
professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e 
enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, 
a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des-
sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante 
do grupo.
Análise das informações
É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações cole-
tadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados 
naquele momento e com as problemáticas propostas no início da pesquisa.
Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pes-
quisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de manei-
ra crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos 
em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada 
um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a 
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi-
nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides 
que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda 
de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.
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XXIV
De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elabo-
rar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo 
o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito.
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo-
mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís-
ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige 
postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não 
se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma 
capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que 
estudam.
 Espaços não formais de aprendizagem
A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendiza-
gem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece.
Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar 
a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar 
exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, 
pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços 
não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, con-
tribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos 
científicos.
Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Ins-
tituições e não Instituições.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques 
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, 
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem 
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, 
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da 
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não 
depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da 
realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orien-
tar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para regis-
trar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação 
e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas 
opiniões.
Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura 
humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na 
formação cidadã.
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XXV
Procedimentos para visitas a 
espaços não formais de aprendizagem
A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir mo-
mentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedorapara a apren-
dizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia.
É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento 
específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos 
que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser 
entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar 
algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a 
ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis so-
bre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado.
O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as con-
dições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combi-
nados com o motorista.
Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem 
ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, 
boné, protetor solar e repelente de insetos.
Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se 
possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir 
entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para anali-
sá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação 
da aprendizagem.
 A tecnologia como ferramenta pedagógica
O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade 
no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as 
práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecno-
logias ao trabalho escolar.
Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao 
mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovado-
ras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso 
dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique 
e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio 
considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em 
sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve-
-se adotar o seguinte critério:
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm 
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados 
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, 
ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
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XXVI
Com a presença cada vez maior de computadores nas escolas, bem como de alu-
nos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utiliza-
da na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, 
professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se 
bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
[...]
Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe-
ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas 
educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen-
ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi-
no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a 
voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs 
possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser 
compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso 
respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan-
tir que seu uso, realmente, faça diferença.
[...]
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios 
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, 
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na 
prática pedagógica.
• Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores 
que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...]
• Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de-
pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado 
deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...]
• Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as 
atividades que você irá realizar. [...]
• Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo 
que puder. [...]
• Limites: as regras de convivência são importantes em qual- quer aula e tam-
bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos 
quais programas e equipamentos podem ser usados. [...]
• Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A 
tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...]
COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, 
São Paulo: Fundação Victor Civita, edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33.
 Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] 
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais 
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais 
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos 
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
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XXVII
Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato 
com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Des-
se modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de 
leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, 
em diversos níveis de cognição.
Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapi-
tular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao 
que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê 
a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas 
atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura 
realizada pelo professor e da ajuda que proporciona.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173.
Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, con-
siderando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os 
objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o pro-
cesso de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, 
que permitirão ao aluno:
• Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens in-
cluídos nele.
• Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se 
adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta.
• Conectarnovos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incor-
porá-los a seu conhecimento.
SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: 
TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: 
Artmed, 2003. p. 36-37.
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo 
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é 
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização 
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões 
de questões de análise nas orientações ao professor.
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XXVIII
Avaliação
A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de 
ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode 
reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além 
disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando 
identificar seus avanços e suas dificuldades.
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária 
uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em considera-
ção os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em rela-
ção aos conteúdos.
A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expres-
sões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas 
e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desen-
volvimento dos alunos.
A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distin-
tos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir.
 Três etapas avaliativas
Avaliação inicial ou diagnóstica
Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando inte-
resses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de 
um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os 
conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situa-
ções que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as 
relações familiares, etc.
Avaliação formativa
Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por 
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos 
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse 
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das 
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos 
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, 
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de 
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico 
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção 
e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi 
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do 
conhecimento nos alunos.
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XXIX
 Fichas de avaliação e autoavaliação
Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da 
turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Participa de debates e discussões em sala de aula?
Realiza as tarefas propostas?
Demonstra interesse pela disciplina?
Tem bom relacionamento com os colegas de sala?
Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais 
ou escritos?
Consegue organizar o aprendizado?
É organizado com o material didático?
Tem facilidade para compreender os textos?
Respeita outras opiniões sem ser passivo?
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do pro-
fessor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifi-
quem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha 
condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse pro-
cesso é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimula-
dos a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de 
aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Compreendo os assuntos abordados pelo professor?
Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa?
Falo com o professor sobre minhas dúvidas?
Expresso minha opinião durante os trabalhos em 
sala de aula?
Participo das atividades em grupo?
Mantenho um bom relacionamento com meus 
colegas de sala?
Organizo meu material escolar?
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XXX
Proposta teórico-metodológica da coleção
O ensino de Geografia escolar na atualidade
Ao longo das últimas décadas, a Geografia escolar tem sido marcada por um 
processo de renovação que busca, em especial, romper com o caráter tradicional 
e essencialmente descritivo de seu ensino que, por muito tempo, foi calcado ape-
nas na memorização dos conteúdos.
Esse processo de renovação vem sendo impulsionado pelo surgimento de pro-
postas e abordagens inovadoras, mediante concepções pedagógicas contemporâ-
neas e avanços ocorridos nos campos da didática e da metodologia de ensino. 
Como exemplo, podemos destacar o ensino voltado para o domínio de conceitos, 
procedimentos, habilidades e competências, a ênfase no desenvolvimento de atitu-
des visando a formação integral dos alunos, a busca pela abordagem interdisciplinar 
e a diversificação e a valorização dos processos avaliativos colocados a serviço da 
aprendizagem e não como mera classificação dos alunos.
Parte desse processo de renovação também se insere no conjunto de reformas 
educacionais promovidas pelas políticas do Ministério da Educação. Entre elas, po-
demos destacar a instituição do Ensino Fundamental de 9 anos, com a inclusão da 
criança de 6 anos de idade no Ensino Fundamental (Lei no 11.274, de 2006), a insti-
tuição do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que, desde 
2012, constitui um compromisso assumido em conjunto com os governos federal, 
estadual e municipal, de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 
oito anos de idade, ao final do 3o ano do Ensino Fundamental. 
No conjunto dessas reformas, várias mudanças também estão sendo promovi-
das no campo dos currículos, como as orientações lançadas nas Diretrizes Curri-
culares Nacionais da Educação Básica (2013) e, mais recentemente, a instituição 
de uma Base Nacional Curricular Comum, a BNCC (2017), ainda que em fase de 
finalização.
O conjunto de todas essas mudanças, tanto nocampo acadêmico quanto nas 
políticas educacionais, tem contribuído para se repensar as práticas metodológi-
cas no ensino de Geografia, ancoradas na valorização do aluno e no papel do 
professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem e voltada também 
para um processo formativo, em que o aluno seja capaz de compreender e inter-
pretar o mundo em que vive em seu permanente processo de transformação. Nes-
se sentido:
Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em 
que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações 
humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regi-
ões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a 
formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na com-
preensão perceptiva da paisagem que ganha significado, à medida que, ao 
observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações 
com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social; 
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XXXI
na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, 
distintos uns dos outros e, por isso, convictos das nossas diferenças. 
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. 
Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 311. 
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
Nesse sentido, a Geografia escolar busca o desenvolvimento do pensamento 
espacial necessário para a análise e a interpretação dos fenômenos geográficos. 
Isso significa, por exemplo: promover o domínio de noções espaciais e topológi-
cas; desenvolver a alfabetização cartográfica; e compreender as interações entre 
a sociedade e o meio físico-natural, assim como, o papel do trabalho e das ativi-
dades econômicas na produção do espaço geográfico e os impactos provocados 
pelas atividades humanas no meio natural. Sendo assim, podemos identificar três 
razões fundamentais para ensinar Geografia na escola:
[...] Primeiro: para conhecer o mundo e obter informações, que há muito 
tempo é o motivo principal para estudar Geografia. Segundo: podemos 
acrescer que a Geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar (co-
nhecer) o espaço produzido pelo homem. Ao estudar certos tipos de organi-
zação do espaço, procura-se compreender as causas que deram origem às 
formas resultantes das relações entre sociedade e natureza. Para entendê-las, 
faz-se necessário compreender como os homens se relacionam entre si. Ter-
ceira razão: não é no conteúdo em si, mas num objetivo maior que dá conta de 
tudo o mais, qual seja a formação do cidadão. Instrumentalizar o aluno, for-
necer-lhe as condições para que seja realmente construída a sua cidadania é 
objetivo da escola, mas à Geografia cabe um papel significativo nesse proces-
so, pelos temas, pelos assuntos que trata.
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. 
In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 
Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. p. 57.
Diante disso, a proposta de trabalho desta coleção visa proporcionar aos edu-
candos um estudo mais significativo da ciência geográfica, de forma que eles re-
conheçam a presença dos conhecimentos geográficos em seu dia a dia e percebam 
de que maneira esses conhecimentos podem ser aplicados em suas vivências, 
com o propósito de transformar a realidade e o mundo em que vivem.
Assim, essa proposta de estudo busca a formação de cidadãos críticos e cons-
cientes, que sejam capazes de compreender, entre outros aspectos, as relações 
entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se assim, 
atuantes e integrantes desse processo. Dessa forma, os educandos poderão com-
preender que eles e as pessoas com quem convivem são sujeitos que “fazem e 
refazem o mundo”. Para Kaercher (2001):
[...]
Essa é uma ideia de fundamental importância para a Geografia, pois esta 
ciência trata do espaço, e este é carregado de [...] intencionalidade. Por onde 
andamos vemos nossa criação: casas, ruas, plantações, máquinas. Nossa es-
pécie, capaz de criar a riqueza e a pobreza, pode lutar por um espaço 
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XXXII
geográfico com menos contrastes sociais. Isso implica em considerar a reali-
dade mutável por obra nossa, dos homens, que não estão, assim, condenados 
por forças alienígenas a permanecerem nesta ou naquela situação.
Mas por que conscientizar é importante? Porque a conscientização implica 
em utopia. Qual? Comprometermos com um processo radical de transforma-
ção do mundo para que os homens possam realizar sua vocação ontológica, 
qual seja, serem mais. É aqui mais uma vez que se reafirma o caráter político 
da educação pois ela é uma tomada de decisão e, como tal, pode ser uma prá-
tica para a domesticação dos homens ou uma prática para a sua libertação.
[...]
KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. 
Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001. p. 56.
Os conceitos básicos e os conteúdos 
no ensino de Geografia
Entre os especialistas e estudiosos em ensino de Geografia existe certo con-
senso de que os conteúdos dessa disciplina escolar devam ser norteados com 
base nos conceitos essenciais dessa ciência. Entre esses conceitos, destacam-
-se: lugar, paisagem, território, região e o próprio conceito de espaço geográfico.
Como toda ciência, a Geografia possui alguns conceitos-chave, capazes de 
sintetizarem a sua objetivação, isto é, o ângulo específico com que a socieda-
de é analisada, ângulo que confere à Geografia a sua identidade e a sua auto-
nomia relativa no âmbito das ciências sociais. Como ciência social, a 
Geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetiva-
da via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, 
pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisa-
gem, região, espaço, lugar e território.
[...]
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. 
In: CASTRO, Iná Elias de. et al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 16.
Esses mesmos conceitos também são essenciais para o desenvolvimento das 
competências gerais de aprendizagem previstas na Base Nacional Curricular Co-
mum, que destaca:
[...] a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geogra-
fia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade. Embora o es-
paço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que 
os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressam as-
pectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e 
paisagem.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: 
Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 313. 
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
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XXXIII
A seguir, é apresentado um resumo explicativo sobre o significado de alguns dos 
principais conceitos da ciência geográfica.
Conceitos Elementos de aprofundamento
Espaço geográfico
É o conjunto indissociável de sistemas de objetos 
(redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de 
ações (organização do trabalho, produção, 
circulação, consumo de mercadorias, relações 
familiares e cotidianas) que procura revelar as 
práticas sociais dos diferentes grupos que nele 
produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida 
caminhar. (Milton Santos)
O espaço é perceptível e sensível, porém, é 
extremamente difícil de ser delimitado, quer por 
dinâmica, quer pela vivência de elementos novos e 
elementos de permanência. Apesar de sua 
complexidade, ele apresenta elementos de 
unicidade. Estes interferem nos mesmos valores 
que são atribuídos pelopróprio ser humano e que 
resultam numa distinção entre o espaço absoluto – 
cartesiano –, uma coisa em si mesma, 
independente; e um espaço relacional, que 
apresenta sentido (e valor) quando confrontado 
com outros espaços e outros objetos.
Paisagem
É a unidade visível do arranjo espacial, alcançada 
por nossa visão.
Contém elementos impostos pelo homem por 
meio de seu trabalho, de sua cultura e de sua 
emoção. Nela se desenvolve a vida social e, dessa 
forma, ela pode ser identificada de maneira 
informal, mediante a percepção, e também de 
maneira formal, de modo seletivo e organizado. 
É neste último sentido que a paisagem se compõe 
como um elemento conceitual de interesse da 
Geografia.
Lugar
É a porção do espaço apropriável para a vida, que 
é vivido, reconhecido e produtor de identidades.
O lugar guarda em si mesmo as noções de 
densidade técnica, comunicacional, informacional 
e normativa, além da dimensão da vida como 
tempo passado e presente. É nele que ocorrem as 
relações de consenso, conflito, dominação e 
resistência. É nele que se dá a recuperação da 
vida. É o espaço com o qual o indivíduo se 
identifica mais diretamente.
Território
É a porção do espaço definida pelas relações de 
poder, passando, assim, da delimitação natural e 
econômica para a de divisa social.
O grupo que se apropria de um território ou se 
organiza sobre ele cria relação de territorialidade, 
que se constitui em outro importante conceito da 
Geografia. Essa relação de territorialidade se define 
como a relação entre os agentes sociais, políticos e 
econômicos, interferindo na gestão do espaço.
A delimitação do território é a delimitação das 
relações de poder, domínio e apropriação nele 
instaladas. É, portanto, uma porção concreta. O 
território pode, assim, transcender uma unidade 
política, e o mesmo acontece com o processo de 
territorialidade, sendo que este não se traduz por 
uma simples expressão cartográfica, mas se 
manifesta sob as relações variadas, desde as mais 
simples até as mais complexas.
Região
Geralmente, este conceito está associado à 
localização e à extensão de certo fato ou 
fenômeno. É um conjunto de áreas que apresenta 
o domínio de determinadas características em 
comum, que as distinguem das demais áreas.
A região se articula com território, natureza e 
sociedade quando essas dimensões são 
consideradas em diferentes escalas de análise. Ela 
permite a apreensão das diferenças e 
particularidades no espaço geográfico.
Fontes de pesquisa: BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. 
Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. p. 56. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2017.
GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de. 
et al. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 53.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o Ensino Médio: 
Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006, p. 53. v. 3. 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_3pmg_030a048.indd 33 1/4/18 8:59 PM
XXXIV
Com base no domínio de tais conceitos, os alunos têm condições de se apropriar de 
maneira mais efetiva dos conhecimentos geográficos, elaborando novas formas de ver 
o mundo e de compreender, de maneira mais crítica e autônoma, suas complexas e 
múltiplas relações. Nos dizeres de Kaercher (2004):
[...]
Nosso desejo é de a partir do espaço e suas categorias, tais como região, 
paisagem, lugar, território, ambiente, etc., discutir nossa ontologia, nosso ser/
estar no mundo. Através das construções espaciais (o urbano, o rural, a rela-
ção entre nações, os conflitos entre os grupos sociais) podemos almejar a dis-
cussão/reflexão dos valores éticos, estéticos e políticos das sociedades e 
espaços a que pertencemos.
[...]
NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento. 
Mercator - Revista de Geografia UFC, ano 3, número 06, 2004, p. 56.
Sendo assim, nessa fase da escolarização, é fundamental que os alunos consigam 
responder a algumas questões a respeito de si e do mundo em que vivem: Onde ocorre 
ou se localiza certo fenômeno? Por que se localiza? Como se distribui? Como se 
manifesta? 
Ao utilizar corretamente os conceitos geográficos para responder a tais ques-
tões, os alunos são estimulados a pensar, refletir e propor soluções para os pro-
blemas gerados na vida cotidiana, o que se coloca como condição fundamental 
para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas na BNCC. Tais 
competências podem ser lidas no tópico Competências específicas de Geogra-
fia, citado anteriormente. 
Ao promover o desenvolvimento dessas competências, o ensino de Geografia 
permite aos alunos a apropriação de um conjunto de habilidades para construir 
novas formas de ver, pensar e agir no mundo em que vivem. É com esse desafio 
que a BNCC propõe a organização do componente curricular Geografia em cinco 
grandes unidades temáticas comuns, estabelecidas ao longo de todo o Ensino 
Fundamental. Conheça, a seguir, essas unidades temáticas e o que elas propõem 
para os anos iniciais do Ensino Fundamental:
O sujeito e seu lugar no mundo
Abrange as noções de pertencimento e de 
identidade, aprofundando o conhecimento sobre si 
mesmo e sua comunidade, valorizando, desse modo, 
as relações sociais dos alunos no lugar em que vivem 
e em diferentes contextos sociais. Busca-se então 
ampliar as experiências com o espaço e tempo 
vivenciadas pelas crianças. Para essa etapa de 
escolarização, o conceito de espaço está voltado 
para o desenvolvimento das relações espaciais 
topológicas, projetivas e euclidianas. Essas noções 
espaciais são importantes para o processo de 
alfabetização cartográfica.
Conexões e escalas
Voltada para a articulação de diferentes 
escalas de análise geográfica, por meio da 
qual os alunos possam compreender as 
relações entre o local e o global. O 
princípio da conexão, por sua vez, 
estimula a compreensão do que ocorre 
entre a sociedade e os elementos do meio 
físico natural. Tomados em conjunto, 
conexões e escalas ajudam a explicar os 
arranjos das paisagens, assim como a 
localização e a distribuição espacial de 
diferentes fenômenos geográficos.
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XXXV
Os conceitos e conteúdos geográficos na coleção
Esta coleção apresenta uma proposta de ensino organizada com base em cate-
gorias e conceitos geográficos básicos de lugar, paisagem, território, região e 
espaço geográfico, abordados de maneira acessível aos alunos que cursam os 
anos iniciais do Ensino Fundamental. Tais conceitos são apresentados, sempre que 
possível, com conteúdos e temas que fazem parte do cotidiano e do lugar em que os 
alunos vivem.
De maneira direta ou indireta, outras temáticas relevantes à compreensão e ao en-
tendimento dos fenômenos geográficos são paulatinamente incorporadas. Entre elas, 
são privilegiadas questões ligadas à natureza, ao meio ambiente, ao trabalho, à cultu-
ra, à cidadania e às relações econômicas e sociais.
Com esse trabalho, procura-se desenvolver nos alunos o entendimento das 
ações do ser humano e suas relações com o espaço, de modo que eles tenham 
subsídios para analisar e compreender, criticamente, a sociedade em que vivem, 
tornando-se cidadãos atuantes. A fim de que a aprendizagem desses conceitos e 
temas seja significativa, procura-se abordá-los respeitando o nível de desenvolvi-
mento cognitivo e afetivo dos alunos e ampliando, de maneira gradativa, a escala 
de análise geográfica.
Os conteúdos estão organizados na forma de espiral, ou seja, as temáticas apresen-
tadas vão se articulando com as categorias e conceitos geográficos, que vão sendo 
retomados no decorrer dos volumes.
No volume do 1o ano, são propostos estudos sobre o sujeito e seu lugar no mundo, 
com destaque para o desenvolvimento das noções espaciais e topológicas,sobre os 
Mundo do trabalho
Destaca os processos técnicos 
produzidos ao longo do tempo pela 
sociedade e seus impactos nas formas 
e na organização do trabalho. Por meio 
dessa temática, busca-se, portanto, 
conhecer as diferentes atividades 
econômicas, comparar as 
características do trabalho no campo e 
analisar as mudanças que o 
desenvolvimento tecnológico promove 
nas formas de trabalho e nas atividades 
econômicas. 
Formas de representação e pensamento 
espacial
Voltada para o desenvolvimento do pensamento 
espacial e da leitura cartográfica. Para isso, nela é 
enfatizado o processo de criação de representações 
espaciais, como da sala de aula, da escola e do 
bairro, a utilização de mapas, croquis, entre outras 
representações bidimensionais e tridimensionais, 
como as maquetes. Como ferramentas da análise 
espacial, o ensino dessas representações espaciais 
serve de suporte para o desenvolvimento do 
raciocínio geográfico, fugindo do ensino do mapa 
pelo mapa, como fim em si mesmo.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Aborda questões relacionadas aos processos físico-naturais do planeta, assim como aos impactos 
ambientais decorrentes das atividades humanas. Por meio dessa temática, os alunos podem reconhecer 
a importância da natureza para a vida, adotar atitudes visando à preservação dos recursos naturais, 
identificar a ocorrência de problemas ambientais diversos, além de buscar a solução de tais problemas. 
Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta 
preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 314-318. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 7 dez. 2017.
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XXXVI
lugares de vivência, como a moradia, a escola e seus respectivos espaços, e também 
sobre os caminhos do dia a dia , como foco no percurso casa-escola.
No volume do 2o ano, essas mesmas categorias são abordadas, com destaque para 
o lugar de vivência, o espaço da escola, as ruas e o trânsito, o bairro e suas histórias, 
a natureza e seus recursos.
No volume do 3o ano, os conteúdos privilegiam a análise do lugar, como espaço 
vivido, o estudo da paisagem e seus elementos, a construção da paisagem pelo tra-
balho humano e a exploração dos recursos naturais e os impactos ambientais decor-
rentes das atividades humanas.
No volume do 4o ano, os conteúdos tratam do estudo sobre o território brasileiro, 
incluindo sua divisão política e regional, as paisagens naturais e humanizadas do país 
e o estudo sobre as origens e a diversidade do nosso povo, das paisagens rurais e 
urbanas e das interações entre campo e cidade. 
No volume do 5o ano, é importante que os alunos desenvolvam estudos sobre essas 
categorias (lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico) articulados aos 
conteúdos que abordam temas sobre a população brasileira e os movimentos desta 
no território, as regiões brasileiras e as características naturais e socioeconômicas do 
nosso país.
Do ponto de vista didático-pedagógico, a elaboração desses conceitos e categorias 
depende do papel que professores e alunos assumem no processo de ensino-apren-
dizagem. De um lado, os professores têm a tarefa de atuar como sujeitos norteadores 
e motivadores, criando as condições necessárias para os alunos se apropriarem de 
maneira efetiva de novos conhecimentos. Os alunos, por sua vez, devem ser conside-
rados sujeitos criativos e autônomos, capazes de reelaborar novos conhecimentos 
com base nas diversas informações que já dispõem sobre o mundo em que vivem e 
nas trocas de experiências e conhecimentos realizadas mediante processos de socia-
lização e interação. 
Nesse sentido, a tarefa de ensinar deve privilegiar as dimensões subjetivas e, por-
tanto, singulares dos alunos, valorizando os conhecimentos que já possuem e as ex-
periências individuais adquiridas em sua vivência.
Geografia e Cartografia
A Cartografia é um dos mais importantes instrumentos que auxiliam nos estudos 
geográficos. Essa ferramenta adquire relevância por desenvolver nos alunos um con-
junto de habilidades e competências necessárias à leitura e à análise da organização 
do espaço geográfico, condição muito importante para entender melhor o mundo em 
que vivemos. Desse modo, a linguagem cartográfica deve ser explorada desde o início 
da escolaridade, desenvolvendo nos alunos noções de orientação e localização no 
espaço terrestre, de distribuição e ordenamento dos fenômenos na ocupação do es-
paço, de interpretação de símbolos (codificação e decodificação), entre outras.
A tarefa de ensinar Cartografia envolve do manuseio e elaboração de mapas e 
outras representações espaciais à compreensão das informações representadas 
(entender o traçado de rios e estradas; compreender o significado das cores e dos 
símbolos utilizados na representação de cidades, regiões de cultivo; analisar as 
áreas de influência dos climas, etc.). Assim, a construção de conhecimentos sobre 
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XXXVII
a linguagem cartográfica deve desempenhar uma dupla missão: a de formar alunos 
capazes de representar e codificar o espaço geográfico e, ao mesmo tempo, for-
mar leitores capazes de interpretar as informações expressas em diferentes tipos 
de representações.
[...]
A educação para a leitura de mapas deve ser entendida como o processo de 
aquisição, pelos alunos, de um conjunto de conhecimentos e habilidades para 
que consigam efetuar a leitura do espaço, representá-lo, e desta forma construir 
os conceitos das relações espaciais. Neste processo, a função simbólica desem-
penha um importante papel para o preparo de leitores eficazes de mapas.
[...]
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. 
Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 9.
Alguns recursos didáticos são importantes no trabalho com o desenvolvimento das 
noções cartográficas com os alunos. Seguem alguns exemplos:
Globo geográfico
Representação da Terra, como se 
fosse uma miniatura do nosso 
planeta, porém estilizado e 
generalizado. O manuseio dessa 
representação pelas crianças permite 
que elas se familiarizem com o globo 
e com as noções de redução.
Mapas em tamanho grande
Os mapas devem fazer parte das aulas de 
Geografia sempre que possível, a fim de que 
os alunos se familiarizem e manuseiem esse 
tipo de representação, mesmo que ainda não 
estejam alfabetizados, de modo que esses 
recursos estimulem sua curiosidade e suas 
indagações.
Maquete
A maquete pode ser tanto uma prática, tratando-se de sua 
construção, quanto um recurso, que fique disponível e acessível aos 
alunos para consultas e explorações nesse objeto tridimensional.
[...] O trabalho com a maquete corresponde a uma fase do aprendizado em que o 
aluno opera a mudança de ponto de vista do próprio corpo para outro corpo ou ob-
jeto e corresponde à fase intermediária entre a percepção egocêntrica do mundo e a 
representação projetada no plano de uma folha de papel. Assim, quando o aluno 
apresenta dificuldades para lidar com uma determinada noção, no papel, é necessá-
rio retomar o trabalho com a maquete. Na escola, a fase da construção da maquete, 
raramente é explorada na extensão de seu potencial didático.
[...]
LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. p. 139.
Portanto, o desenvolvimento das noções cartográficas também tem por objetivo 
fazer com que os alunos compreendam mais facilmente a dinâmica do espaço geo-
gráfico, contribuindo para a formação de indivíduos capazes de agirem, localizarem-se 
e deslocarem-se com autonomia.
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XXXVIII
[...] Espera-se que no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham do-
mínio da leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na alfabetização 
cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites, au-
diovisuais, gráficos,entre outras alternativas, são frequentemente utilizados no 
componente curricular. Quanto mais diversificado for o trabalho com lingua-
gens, maior o repertório construído pelos alunos, ampliando a produção de sen-
tidos na leitura de mundo. Compreender as particularidades de cada linguagem, 
em suas potencialidades e em suas limitações, conduz ao reconhecimento dos 
produtos dessas linguagens não como verdades, mas como possibilidades.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. p. 315. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 7 dez. 2017.
O raciocínio geográfico
Nos estudos de Geografia, os alunos são estimulados a compreender melhor o 
mundo em que vivem. Para facilitar essa compreensão, os estudos devem propor-
cionar oportunidades de pensar o espaço, de modo a desenvolver o raciocínio 
geográfico. 
Esse raciocínio acontece à medida que determinados princípios são exercitados, a 
fim de que o pensamento espacial seja compreendido em sua realidade. Veja o quadro 
a seguir. 
Princípio Descrição
Analogia
Um fenômeno geográfico sempre é comparável a 
outros. A identificação das semelhanças entre 
fenômenos geográficos é o início da compreensão 
da unidade terrestre.
Conexão
Um fenômeno geográfico nunca acontece 
isoladamente, mas sempre em interação com 
outros fenômenos próximos ou distantes.
Diferenciação
É a variação dos fenômenos de interesse da 
Geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o 
clima), resultando na diferença entre áreas.
Distribuição
Exprime como os objetos se repartem pelo 
espaço.
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XXXIX
Extensão
Espaço finito e contínuo delimitado pela 
ocorrência do fenômeno geográfico.
Localização
Posição particular de um objeto na superfície 
terrestre. A localização pode ser absoluta (definida 
por um sistema de coordenadas geográficas) ou 
relativa (expressa por meio de relações espaciais 
topológicas ou por interações espaciais).
Ordem
Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico 
de maior complexidade. Refere-se ao modo de 
estruturação do espaço de acordo com as regras 
da própria sociedade que o produziu.
Fontes de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. 
Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 312. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Dicionário de Geografia 
aplicada. Porto: Porto Editora, 2016. 
MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. 
GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999.
MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. 
São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.
Objetivos do ensino de Geografia 
nos anos iniciais
No decorrer dos anos iniciais do Ensino Fundamental, existem alguns objetivos im-
portantes que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, compõem um rol 
de conhecimentos que fazem parte da base nacional comum a que todos devem ter 
acesso, e que devem estar muito claros para a formação no ensino de Geografia. Veja 
a seguir alguns desses objetivos:
Desenvolver interesse e curiosidade pelo 
meio natural e social, buscando 
informações como forma de melhor 
compreendê-los.
Reconhecer e utilizar as informações 
contidas em imagens e representações 
gráficas.
Valorizar a importância das relações entre 
o meio ambiente e as formas de vida, para 
a preservação das espécies e para a 
qualidade da vida humana.
Conhecer e utilizar corretamente os 
elementos da linguagem cartográfica, além 
dos referenciais de localização, orientação 
e distância.
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XL
Observar a diversidade cultural existente 
entre os grupos sociais, verificando sua 
influência no modo como a natureza é 
transformada.
Compreender as diferenças existentes 
entre as atividades desenvolvidas nos 
espaços urbano e rural, além das relações 
mantidas entre eles.
Reconhecer a existência das técnicas e das 
tecnologias utilizadas pela sociedade na 
transformação do espaço e observar as 
consequências trazidas por muitas das interferências 
humanas na natureza.
Compreender que suas ações possuem 
grande importância para a sociedade da 
qual fazem parte, assim como para a 
preservação da natureza.
Identificar e compreender as diferenças 
existentes entre as paisagens e os 
elementos dos espaços urbano e rural e 
entre o modo de vida dos habitantes 
desses espaços.
Reconhecer os elementos existentes nas 
paisagens do lugar onde vivem e em 
outras paisagens, além de identificar nelas 
as diferentes formas da natureza e as 
transformações causadas pela sociedade.
Os conteúdos e suas categorias
Os conteúdos definidos para o ensino de Geografia e de qualquer outro componen-
te curricular devem levar em conta que:
[...] a história da escola está indissoluvelmente ligada ao exercício da cidadania; 
a ciência que a escola ensina está impregnada de valores que buscam promover 
determinadas condutas, atitudes e determinados interesses, como, por exemplo, 
a valorização e preservação do meio ambiente, os cuidados com a saúde, entre 
outros. [...] O acesso ao conhecimento escolar tem, portanto, dupla função: de-
senvolver habilidades intelectuais e criar atitudes e comportamentos necessários 
para a vida em sociedade.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB. 2013. p. 112.
Nesse sentido, os conteúdos propostos na coleção estão organizados na forma 
de textos, atividades e vasta variedade de recursos didáticos, como textos literários, 
histórias em quadrinhos, letras de músicas, charges, ilustrações, mapas, tabelas, 
gráficos, obras de arte, pinturas, entre outros. Com a exploração desses recursos, o 
processo de ensino e aprendizagem, orientado pelo professor, tende a se tornar 
mais dinâmico e atrativo para os alunos, além de serem mobilizados para o desen-
volvimento de conteúdos, atitudes e procedimentos. Veja a seguir.
Registrar, comparar e sintetizar 
informações, observando, descrevendo e 
analisando as paisagens.
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XLI
Conteúdos conceituais
Vários conteúdos trabalhados nesta coleção privilegiam os conceitos fundamen-
tais da disciplina de Geografia, que devem ser contemplados no decorrer dos anos 
iniciais do Ensino Fundamental. Nessa disciplina é possível citar o trabalho com os 
conceitos de natureza, lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico, além 
das noções espaciais e cartográficas.
Alguns conceitos são apresentados em várias etapas, a fim de respeitar as dife-
rentes fases do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A obra também promove 
um trabalho com esses conceitos por meio da troca de experiências e procura 
sistematizá-los de maneira que os alunos alcancem uma aprendizagem mais 
significativa.
Conteúdos procedimentais
O trabalho com os conteúdos procedimentais visa desenvolver nos alunos diver-
sas habilidades, as quais podem ser utilizadas em diferentes momentos da apren-
dizagem escolar. Entre esses procedimentos, destacam-se a observação, que 
consiste em examinar atentamente o que está à sua volta; a leitura de diferentes 
fontes de informações; a descrição detalhada dos elementos observados; a com-
paração entre as informações obtidas; e a explicação das relações existentes entre 
o que foi observado, lido, descrito e comparado.
É fundamental também que o educando desenvolva habilidades de registro, in-
terpretação, análise crítica, reflexão e síntese. É importante destacar que essas 
habilidades podem ser utilizadas pelos alunos, não somente em Geografia, mastambém nas outras disciplinas. Além disso, eles podem utilizar essas habilidades 
em várias situações de sua vivência diária. Essas habilidades estão contempladas 
no decorrer de todos os volumes, à medida que são propostos os trabalhos a seguir.
Observação
Olhar intencionalmente a fim de obter informações relevantes e 
buscar respostas para questionamentos propostos.
Descrição
Selecionar informações que possam caracterizar ou explicar o 
fenômeno ou a paisagem observados.
Classificação
Relacionar e agrupar conjuntos de elementos com características 
comuns.
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XLII
Conteúdos atitudinais
Também são trabalhados, nesta coleção, conteúdos que visam propiciar ao alu-
no o aperfeiçoamento de suas interações com o meio, a partir do desenvolvimento 
de atitudes como responsabilidade, solidariedade e socialização. Esses conteúdos 
colaboram também para o desenvolvimento das noções de identidade e de 
cidadania.
Nesse sentido, são propostas atividades — individuais e/ou coletivas — que es-
timulam nos alunos atitudes como a troca de ideias e opiniões, o respeito às dife-
renças e a convivência social. Para contemplar esses conteúdos, são propostos 
questionamentos e atividades que visam proporcionar aos educandos as atitudes 
a seguir.
A socialização, com o estímulo ao diálogo, de 
modo que os alunos desenvolvam atitudes de 
respeito mútuo, convivência em grupo e 
valorização das diferenças, muitas vezes expressas 
pelas ideias e opiniões dos membros do grupo.
O desenvolvimento da autonomia e da autoestima.
Representação
Construir desenhos, maquetes, plantas ou mapas de lugares 
diferentes.
Análise e comparação
Interpretar e comparar informações em contextos diversos, a fim 
de emitir opiniões com base na leitura de textos, imagens e 
representações gráficas.
Síntese
Reunir informações a fim de construir explicações estabelecendo 
comparações entre fatos e fenômenos.
Pesquisa, registro e documentação
Buscar informações novas em fontes diferentes, com base na 
reflexão, em questionamentos e pesquisas, organizando-as, 
sintetizando-as e registrando-as na forma de textos, gráficos, 
esquemas, desenhos, etc.
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XLIII
O trabalho com os conteúdos
As atividades e o desenvolvimento de habilidades
Ao longo da coleção, os alunos terão muitas oportunidades de desenvolver os 
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, seja por meio do trabalho 
com o texto principal, seja nos momentos de realização de atividades. Nesta cole-
ção, as atividades são bem diversificadas e procuram desenvolver nos alunos im-
portantes habilidades. Algumas dessas habilidades foram listadas no tópico Tipos 
de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC.
A adoção de atitudes responsáveis em relação 
às pessoas e ao ambiente.
O exercício da tomada de decisões, por meio do 
diálogo e do consenso.
A valorização de diferentes grupos étnico-sociais 
e de suas manifestações culturais.
A interatividade na construção do conhecimento, 
conscientizando os educandos de que são 
indivíduos que interagem a todo momento com 
a sociedade e com a natureza.
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XLIV
UNIDADE 1 O nosso lugar e os outros lugares
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• A cidade e o 
campo: 
aproximações e 
diferenças.
• EF03GE01
• EF03GE02
• EF03GE03
• Os lugares são diferentes. 1 , 2
• Frequentamos diferentes lugares de acordo 
com o lugar onde vivemos. 1 , 2
• Estabelecemos relações de afetividade com os 
lugares de vivência (espaço percebido). 3
• As pessoas vivem em diferentes lugares do 
Brasil e do mundo e têm modos de vida 
diferentes. 3 , 4
• Características de diferentes modos de vida 
(ribeirinhos, quilombolas, indígenas). 3 , 4
• Patrimônio histórico, cultural e artístico 
(valorização e conservação). 3 , 4
• Competência geral 3.
• Competência geral 4.
• Competência geral 6.
• Competência geral 9.
• Diversidade 
Cultural.
UNIDADE 2 Lugares e paisagens
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• Paisagens 
naturais e 
antrópicas em 
transformação. 
Representações 
cartográficas.
• Produção, 
circulação e 
consumo.
• Impactos das 
atividades 
humanas.
• EF03GE04
• EF03GE06
• EF03GE07
• EF03GE08
• EF03GE11
• Identificação dos elementos que a constituem 
diferentes paisagens. 1
• Percepção da paisagem a partir dos diferentes 
sentidos do corpo: visão, audição, olfato e tato. 1
• Diferentes paisagens naturais e paisagens 
humanizadas. 1
• Registro da paisagem por meio de croqui. 3 4
• Codificação e decodificação, uso de símbolos 
(legenda). 3 4
• Compreensão de que a paisagem se 
transforma ao longo do tempo, em processos 
rápidos ou mais lentos. 1 2
• Agentes transformadores das paisagens, 
diferenciando a ação da natureza e a ação 
humana na transformação das paisagens.
• Competência 
Específica de 
Geografia para o 
Ensino Fundamental 1.
• Competência 
Específica de 
Geografia para o 
Ensino Fundamental 3.
• Competência 
Específica de 
Geografia para o 
Ensino Fundamental 4.
• Competência 
Específica de 
Geografia para o 
Ensino Fundamental 6.
• Competência Geral 3.
• Preservação do 
meio ambiente.
• Educação em 
direitos humanos.
1 Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano).
2 Convivência e interações entre pessoas na comunidade (2o ano).
3 Experiências da comunidade no tempo e no espaço (2o ano).
4 Território e diversidade cultural (4o ano).
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Mudanças e permanências (2o ano). 3 – Localização, orientação e representação 
espacial (2o ano). 4 – Elementos constitutivos dos mapas (4o ano). 5 – Trabalho no campo e na cidade (4o ano).
Distribuição dos conteúdos de Geografia
Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacio-
nal Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação 
cidadã e integral dos estudantes. 
Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, com-
petências e temas contemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de 
conhecimentos. Além disso, apresentamos também relações entre alguns temas, no-
ções e conceitos trabalhados neste ano com objetos de conhecimento de anos ante-
riores ou posteriores, apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma 
indicação numérica.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_3pmg_030a048.indd 44 1/4/18 8:59 PM
XLV
UNIDADE 3 O trabalho e seus produtos
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos
Competências 
gerais
Temas 
contemporâneos
• Matéria-prima 
e indústria.
• EF03GE05 • Diferentes tipos de profissionais e as atividades que 
realizam. 1 , 2
• Importância do trabalho e o problema do desemprego.
• Reflexão e valorização do trabalho voluntário.
• Os direitos das crianças.
• Reflexão sobre o problema da exploração do trabalho 
de crianças.
• Características de algumas atividades econômicas do 
campo (agricultura, pecuária e extrativismo) e a 
importância de cada uma delas. 1 , 2 , 4
• Identificação dos produtos que consumimos ao natural, 
beneficiados e transformados ou industrializados. 3
• Características de algumas atividades econômicas da 
cidade: indústria, comércio e prestação de serviços, e a 
importância de cada uma delas. 1 , 2 , 4
• As matérias-primas utilizadas na produção de diferentes 
produtos. 3
• Principais produtos do nosso dia a dia e o trabalho das 
pessoas. 1 , 2 , 3
• O artesanato, a expressão cultural e o uso de diferentes 
matérias-primas. 3
• Competência 
geral 3.
• Competência 
geral 4.
• Competência 
geral 8.
• Competência 
geral 10.
• Trabalho.
• Direitos das 
crianças e dos 
adolescentes.
• Educação em 
direitos humanos
• Educação 
alimentare 
nutricional.
• Diversidade 
Cultural
• Direitos Humanos.
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Trabalho no campo e na cidade (4o ano). 3 – Produção, circulação e consumo (4o ano). 
4 – Relação campo e cidade (4o ano).
UNIDADE 4 A natureza e seus recursos
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos
Competências 
gerais
Temas 
contemporâneos
• Paisagens 
naturais e 
antrópicas em 
transformação.
• Produção, 
circulação e 
consumo.
• Impactos das 
atividades 
humanas.
• EF03GE04
• EF03GE08
• EF03GE09
• EF03GE10
• EF03GE11
• Atividades humanas atuam na exploração dos recursos 
naturais e, consequentemente, na transformação das 
paisagens. 1 , 4 , 5
• Alguns dos principais problemas ambientais 
provocados atualmente pelo ser humano (campo/
cidade). 3 , 4 , 5 , 7
• Reflexão sobre problemas ambientais da atualidade. 
3 , 6 , 7
• Os indígenas e sua relação com a natureza. 
2 , 6 , 7
• Reflexão sobre consumo e uso dos recursos naturais. 
3 , 6 , 7
• Reflexão sobre geração de lixo, reuso de materiais e 
reciclagem. 4 , 7
• Atitudes que devemos adotar em nosso dia a dia para 
contribuir com a preservação da natureza. 3 , 5
• Competência 
geral 7.
• Diversidade 
cultural.
• Preservação do 
meio ambiente.
• Educação para o 
consumo.
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Experiências da comunidade no tempo e no espaço. (2o ano). 3 – Os usos dos recursos 
naturais: solo e água no campo e na cidade (2o ano). 4 – Relação campo e cidade (4o ano). 5 – Trabalho no campo e na cidade (4o ano). 6 – Produção, 
circulação e consumo (4o ano). 7 – Preservação e degradação da natureza (4o ano).
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Rogério Martinez
Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília.
Professor da rede pública de ensino básico.
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
Wanessa Garcia 
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
1a edição
São Paulo, 2017
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
3o 
ano
Componente curricular: 
Geografia
GEOGRAFIA
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Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez,
Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna,
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11212 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
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 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
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Preparação de texto: Ana Paula Felippe
Revisão: Fernanda Rizzo Sanchez
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Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
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O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Geografia, você perceberá 
que é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez,
Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna,
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11212 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Ana Paula Felippe
Revisão: Fernanda Rizzo Sanchez
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: JoséVitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
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O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Geografia, você perceberá 
que é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
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4
4
O nosso lugar 
e os outros lugares ............... 8
1 Os lugares do 
nosso dia a dia .................................................. 10
Os lugares 
que frequentamos ......................................12
Atividades ....................................................................13
Gostar do lugar 
onde vivemos ......................................................15
Gostar do lugar 
é cuidar dele ........................................................ 16
Atividades ....................................................................17
2 As pessoas e os lugares ............... 18
 Cidadão do mundo
Lugares pelo mundo ...........................20
Atividades ....................................................................22
Os lugares e o dia 
a dia das pessoas ......................................... 24
Atividades ....................................................................26
4
SUMÁRIO
3 Lugares diferentes, 
modos de vida diferentes ........ 28
Atividades ................................................................... 30
As comunidades 
quilombolas........................................................... 31
Atividades ....................................................................35
As comunidades 
indígenas .................................................................... 36
 Cidadão do Mundo
Patrimônio histórico, cultural e 
artístico ................................................................38
Cuidando do 
nosso patrimônio ........................................40
O que você 
estudou sobre... ...............................................41
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55
Lugares e paisagens .......... 42
1 Diferentes lugares, 
diferentes paisagens..........................44
As paisagens ........................................................46
Atividades ....................................................................47
Como percebemos 
os elementos 
da paisagem ..........................................................48
Os elementos 
da paisagem .......................................................... 50
Atividades ....................................................................52
O registro da paisagem ................... 54
Desenhando a paisagem ................ 56
Atividades ....................................................................57
Criando uma legenda ........................... 58
2 A transformação 
da paisagem ..........................................................60
O ser humano transforma 
as paisagens ......................................................... 62
As paisagens ao longo do 
tempo ...............................................................................64
Atividades ................................................................... 66
3 Natureza e paisagem .........................68
A ação da natureza 
na transformação 
da paisagem .......................................................... 70
Atividades ....................................................................73
 Cidadão do mundo
Ocupação de morros e 
deslizamentos de terra ................... 74
O que você 
estudou sobre... ...............................................75
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O nosso lugar 
e os outros lugares ............... 8
1 Os lugares do 
nosso dia a dia .................................................. 10
Os lugares 
que frequentamos ......................................12
Atividades ....................................................................13
Gostar do lugar 
onde vivemos ......................................................15
Gostar do lugar 
é cuidar dele ........................................................ 16
Atividades ....................................................................17
2 As pessoas e os lugares ............... 18
 Cidadão do mundo
Lugares pelo mundo ...........................20
Atividades ....................................................................22
Os lugares e o dia 
a dia das pessoas ......................................... 24
Atividades ....................................................................26
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SUMÁRIO
3 Lugares diferentes, 
modos de vida diferentes ........ 28
Atividades ................................................................... 30
As comunidades 
quilombolas........................................................... 31
Atividades ....................................................................35
As comunidades 
indígenas .................................................................... 36
 Cidadão do Mundo
Patrimônio histórico, cultural e 
artístico ................................................................38
Cuidando do 
nosso patrimônio ........................................40
O que você 
estudou sobre... ...............................................41
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Lugares e paisagens .......... 42
1 Diferentes lugares, 
diferentes paisagens..........................44
As paisagens ........................................................46
Atividades ....................................................................47
Como percebemos 
os elementos 
da paisagem ..........................................................48
Os elementos 
da paisagem .......................................................... 50
Atividades ....................................................................52
O registro da paisagem ................... 54
Desenhando a paisagem ................ 56
Atividades ....................................................................57
Criando uma legenda ........................... 58
2 A transformação 
da paisagem ..........................................................60
O ser humano transforma 
as paisagens ......................................................... 62
As paisagens ao longo do 
tempo ...............................................................................64
Atividades ................................................................... 66
3 Natureza e paisagem .........................68
A ação da natureza 
na transformação 
da paisagem .......................................................... 70
Atividades ....................................................................73
 Cidadão do mundo
Ocupação de morros e 
deslizamentos de terra ................... 74
O que você 
estudou sobre... ...............................................75
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6
O trabalho e 
seus produtos ........................76
1 Trabalho e trabalhadores ......... 78
Por que as pessoas 
trabalham ..................................................................80
Atividades ....................................................................81
 Cidadão do mundo
O trabalho voluntário .......................82
Atividades ................................................................... 84
O trabalho infantil e os direitos 
das crianças ........................................................... 85
 Cidadão do mundo
Combatendo o 
trabalho infantil ........................................86
Atividades ....................................................................87
2 As atividades e os produtos 
do campo .....................................................................88
Atividades ................................................................... 90
Os produtos 
da agricultura .................................................... 92
Atividades ....................................................................93
Os produtos da pecuária ............... 94
Os produtos do extrativismo 95
Atividades ................................................................... 96
3 As atividades da cidade ............... 98
Indústria ...................................................................... 98
Matéria-prima 
e produtos................................................................99
Atividades ...............................................................100
Comércio .................................................................102
Prestação de serviços ....................102
Atividades ............................................................... 103
O trabalho e os produtos 
 do nosso dia a dia .................................105
Atividades ...............................................................106
Para saber fazer
Produzindo um 
artesanato ......................................................... 108
O que você 
estudou sobre... ..........................................109
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A natureza e 
seus recursos ...................... 110
1 Os recursos naturais ........................112
Atividades ................................................................114
2 Os problemas 
ambientais ............................................................ 116
Os problemas 
ambientais no campo ........................117
Atividades ............................................................... 120
Problemas ambientais 
nas cidades .........................................................122
Atividades ............................................................... 124
 Cidadão do mundo
Os povos indígenas 
e a natureza ................................................126
3 Consumo e 
meio ambiente .............................................128
O que podemos fazer 
para conservar os 
recursos naturais? .................................129
A água no nosso 
dia a dia .....................................................................130
Atividades ............................................................... 132
O lixo tem solução ................................134
Para saber fazer
Vamos reutilizar! ...................................... 136
Coleta seletiva 
e reciclagem .....................................................138
Atividades ............................................................... 139
Para saber fazer
Vamos fazer a 
coleta seletiva .............................................. 140
O que você 
estudou sobre... .......................................... 143
BIBLIOGRAFIA ................... 144
INDICA QUE AS 
IMAGENS NÃO ESTÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI.
INDICA QUE AS 
CORES UTILIZADAS 
NAS IMAGENS NÃO 
SÃO REAIS.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
RESPONDIDA 
NO CADERNO.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
REALIZADA EM 
DUPLAS OU 
GRUPOS.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
RESPONDIDA 
ORALMENTE.
A ATIVIDADE ESTÁ 
RELACIONADA AO USO DE 
TECNOLOGIAS, COMO O 
COMPUTADOR, O CELULAR 
OU OUTRAS FERRAMENTAS.
ÍCONES DA COLEÇÃO
NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES. 
VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA.
O ÍCONE DA BÚSSOLA REMETE A 
UM INSTRUMENTO DE 
ORIENTAÇÃO. NESTA COLEÇÃO, 
UTILIZAMOS ESSE ÍCONE PARA 
INDICAR CONCEITOS, NOÇÕES OU 
HABILIDADES DE CARTOGRAFIA.
INDICA UMA 
ATITUDE QUE SE 
PODE TER PARA 
VIVER MELHOR 
EM SOCIEDADE.
INDICA QUE PODERÁ 
COMPARTILHAR COM 
SEUS COLEGAS UMA 
IDEIA OU ALGUMA 
EXPERIÊNCIA 
INTERESSANTE.
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O trabalho e 
seus produtos ........................76
1 Trabalho e trabalhadores ......... 78
Por que as pessoas 
trabalham ..................................................................80
Atividades ....................................................................81
 Cidadão do mundo
O trabalho voluntário .......................82
Atividades ................................................................... 84
O trabalho infantil e os direitos 
das crianças ........................................................... 85
 Cidadão do mundo
Combatendo o 
trabalho infantil ........................................86
Atividades ....................................................................87
2 As atividades e os produtos 
do campo .....................................................................88
Atividades ................................................................... 90
Os produtos 
da agricultura .................................................... 92
Atividades ....................................................................93
Os produtos da pecuária ............... 94
Os produtos do extrativismo 95
Atividades ................................................................... 96
3 As atividades da cidade ............... 98
Indústria ...................................................................... 98
Matéria-prima 
e produtos................................................................99
Atividades ...............................................................100
Comércio .................................................................102
Prestação de serviços ....................102
Atividades ............................................................... 103
O trabalho e os produtos 
 do nosso dia a dia .................................105
Atividades ...............................................................106
Para saber fazer
Produzindo um 
artesanato ......................................................... 108
O que você 
estudou sobre... ..........................................109
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A natureza e 
seus recursos ...................... 110
1 Os recursos naturais ........................112
Atividades ................................................................114
2 Os problemas 
ambientais ............................................................ 116
Os problemas 
ambientais no campo ........................117
Atividades ............................................................... 120
Problemas ambientais 
nas cidades .........................................................122
Atividades ............................................................... 124
 Cidadão do mundo
Os povos indígenas 
e a natureza ................................................126
3 Consumo e 
meio ambiente .............................................128
O que podemos fazer 
para conservar os 
recursos naturais? .................................129A água no nosso 
dia a dia .....................................................................130
Atividades ............................................................... 132
O lixo tem solução ................................134
Para saber fazer
Vamos reutilizar! ...................................... 136
Coleta seletiva 
e reciclagem .....................................................138
Atividades ............................................................... 139
Para saber fazer
Vamos fazer a 
coleta seletiva .............................................. 140
O que você 
estudou sobre... .......................................... 143
BIBLIOGRAFIA ................... 144
INDICA QUE AS 
IMAGENS NÃO ESTÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI.
INDICA QUE AS 
CORES UTILIZADAS 
NAS IMAGENS NÃO 
SÃO REAIS.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
RESPONDIDA 
NO CADERNO.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
REALIZADA EM 
DUPLAS OU 
GRUPOS.
A ATIVIDADE 
DEVERÁ SER 
RESPONDIDA 
ORALMENTE.
A ATIVIDADE ESTÁ 
RELACIONADA AO USO DE 
TECNOLOGIAS, COMO O 
COMPUTADOR, O CELULAR 
OU OUTRAS FERRAMENTAS.
ÍCONES DA COLEÇÃO
NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES. 
VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA.
O ÍCONE DA BÚSSOLA REMETE A 
UM INSTRUMENTO DE 
ORIENTAÇÃO. NESTA COLEÇÃO, 
UTILIZAMOS ESSE ÍCONE PARA 
INDICAR CONCEITOS, NOÇÕES OU 
HABILIDADES DE CARTOGRAFIA.
INDICA UMA 
ATITUDE QUE SE 
PODE TER PARA 
VIVER MELHOR 
EM SOCIEDADE.
INDICA QUE PODERÁ 
COMPARTILHAR COM 
SEUS COLEGAS UMA 
IDEIA OU ALGUMA 
EXPERIÊNCIA 
INTERESSANTE.
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8
A unidade aborda o estudo do lugar, 
destacando as relações das pessoas 
em seus lugares de vivência, assim 
como as características naturais e 
culturais que dão identidade e distin-
guem os diferentes lugares.
O lugar é um dos principais conceitos 
de estudo da Geografia, representan-
do uma porção do espaço geográfico 
onde as pessoas desenvolvem rela-
ções de afeto e estabelecem vínculos. 
A presente unidade também estuda 
semelhanças e diferenças entre os 
lugares.
• Inicie o estudo pedindo que os alunos 
observem a imagem de abertura e 
descrevam a cena mostrada.
• Estimule a participação de todos os 
alunos para que seja possível explorar 
o conhecimento prévio sobre o tema.
Mais atividades
• Realize um momento de diálogo com 
os alunos como abordagem inicial do 
estudo desta unidade.
• Pergunte quais lugares de convivên-
cia pública existem próximo à escola 
ou no município. Escreva na lousa 
os possíveis lugares conforme a re-
alidade do município, como parque, 
campo de futebol, quadra de espor-
tes, lago, praia, etc.
• Após escrever a lista de exemplos, 
questione quais alunos frequentam 
tais lugares. Investigue o conheci-
mento deles em relação ao assunto 
e, consequentemente, à frequência 
deles nos referidos lugares. 
• Por fim, solicite que façam um de-
senho do lugar que mais gostam de 
frequentar diariamente ou eventual-
mente. Relacione este desenho com 
a atividade 3 da página 9.
• O texto a seguir explica a importância de estudar o conceito de lugar na ciência geográfica.
[...]
Na literatura geográfica, o lugar está pre-
sente de diversas formas. Estudá-lo é funda-
mental, pois ao mesmo tempo que o mundo 
é global, as coisas da vida, as relações so-
ciais se concretizam nos lugares específi-
cos. E como tal a compreensão da realidade 
do mundo atual se dá a partir dos novos sig-
nificados que assume a dimensão do espaço 
local. A globalização e a localização, frag-
mentando o espaço, exigem que se pense 
dialeticamente esta relação [...].
Estudar e compreender o lugar, em Geo-
grafia, significa entender o que acontece no 
espaço onde se vive para além das suas con-
dições naturais ou humanas. Muitas vezes as 
explicações podem estar fora, sendo neces-
sário buscar motivos tanto internos quanto 
8
O nosso lugar e 
os outros lugares
Crianças brincando nas águas do mar, no 
litoral de Guarujá, São Paulo, em 2014.
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9
Você já observou que todos os dias 
frequentamos diferentes lugares? Nossa casa, 
a escola, parques e praias são alguns exemplos.
 1. Que lugar está sendo mostrado na foto?
 2. Você costuma frequentar lugares como 
esse? Nesse caso, o que você costuma 
fazer quando os visita?
 3. Conte aos colegas sobre outros lugares 
que você frequenta em seu dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
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9
• Comente com os alunos que os luga-
res que frequentamos no nosso dia a 
dia não estão relacionados somente 
com os lugares públicos, mas tam-
bém com os particulares, ou seja, 
que pertencem a alguém.
• Cite exemplos como a casa onde 
cada um vive, os estabelecimentos 
comerciais, as propriedades rurais, 
os clubes recreativos, etc.
externos para se compreender o que aconte-
ce em cada lugar. 
[...]
Compreender o lugar em que vive permite 
ao sujeito conhecer a sua história e conseguir 
entender as coisas que ali acontecem. Ne-
nhum lugar é neutro, pelo contrário, é reple-
to de história e com pessoas historicamente 
situadas num tempo e num espaço, que pode 
ser recorte de um espaço maior, mas por hi-
pótese alguma é isolado, independente. [...]
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender 
o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) e 
outros. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no 
cotidiano. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 84-85.
Conectando ideias
 1. O lugar mostrado na foto é no 
litoral. Espera-se que os alunos 
comentem que é uma praia com 
base na leitura da legenda da 
imagem, o que também pode 
ser observado nas característi-
cas do lugar.
 2. Resposta pessoal. Espera-se 
que os alunos respondam que, 
ao frequentar lugares semelhan-
tes ao da foto, eles brincam na 
água, brincam na areia, etc.
 3. Resposta pessoal. Incentive os 
alunos a citarem os lugares que 
frequentam no dia a dia.
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O nosso lugar e 
os outros lugares
Crianças brincando nas águas do mar, no 
litoral de Guarujá, São Paulo, em 2014.
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9
Você já observou que todos os dias 
frequentamos diferentes lugares? Nossa casa, 
a escola, parques e praias são alguns exemplos.
 1. Que lugar está sendo mostrado na foto?
 2. Você costuma frequentar lugares como 
esse? Nesse caso, o que você costuma 
fazer quando os visita?
 3. Conte aos colegas sobre outros lugares 
que você frequenta em seu dia a dia.
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10
• Leia a história em quadrinhos das pá-
ginas 10 e 11 com os alunos. Explore 
a interpretação da história com o se-
guinte questionamento:
 .O título “Cenas de domingo” sugere 
que ideia?
R: Conduza a discussão para que 
eles percebam que a expressão 
alude a algo habitual, a uma rotina.
• Pergunte a eles se têm uma rotina no 
fim de semana.
• Converse com eles sobre os aspec-
tos positivos e negativos de se ter 
uma rotina.
• Explique que rotinas, especialmente 
aquelas dos fins de semana, alte-
ram-se com frequência, pois são os 
dias que a família costuma reservar 
para resolver o que não foi possível 
durante a semana e para os momen-
tos de lazer.
• Atente para destacar que os alunos 
podem ter rotinas muito diferentes, 
inclusive no que costumam fazer nos 
finais de semana.
• Incentive os alunos à leitura de histó-
rias em quadrinhos. Uma alternativa 
é promover momentos de leitura pre-
viamente organizados (hora do conto, 
sala de leitura, etc.) a fim de que os 
alunos possam utilizar o repertório de 
gibis disponíveis no acervo da escola.
Objetivos
• Identificar os lugares frequenta-
dos no dia adia.
• Associar o conceito de lugar de 
convivência com a afetividade em 
relação ao espaço vivido.
• Conscientizar os alunos quanto 
à importância de cuidar do meio 
onde vivem.
• O texto a seguir complementa o estudo sobre a importância dos quadrinhos na formação da 
competência leitora.
[...]
Os quadrinhos auxiliam no desenvolvi-
mento do hábito de leitura [...]. Hoje em dia 
sabe-se que, em geral, os leitores de histórias 
em quadrinhos são também leitores de ou-
tros tipos de revistas, de jornais e de livros. 
Assim, a ampliação da familiaridade com a 
leitura de histórias em quadrinhos, propicia-
da por sua aplicação em sala de aula, possi-
bilita que muitos estudantes se abram para 
os benefícios da leitura, encontrando menor 
dificuldade para concentrar-se nas leituras 
com finalidade de estudo.
[...]
RAMA, Angela; VERGUEIRO, Waldomiro (Orgs.). Como usar 
as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: 
Contexto, 2004. p. 23. (Como usar na sala de aula).
Os lugares do nosso dia a dia
10
11
As pessoas costumam ir a lugares diferentes a todo momento. Assim 
como elas, você também frequenta outros lugares além da sua moradia? 
Vamos conhecer os lugares que o personagem da história em quadrinhos 
frequenta.
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 1. Onde Chico Bento estava quando acordou?
No quarto, na casa dele.
 2. O que ele fez depois de tomar café?
Foi até o riacho pescar.
 3. Você já esteve em lugares semelhantes ao lugar que Chico Bento 
foi? Se sim, faça um desenho sobre um deles em uma folha de 
papel e mostre aos colegas.
Chico Bento em: Cenas de domingo, de Mauricio de Sousa. Chico Bento. 
São Paulo, Globo, n. 407, p. 31-32, ago. 2002. (Turma da Mônica.)
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
mostrarem seus desenhos aos colegas e comentarem o que desenharam.
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• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-
-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e 
digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Destaques da BNCC
• A interpretação das expressões 
como a da história em quadrinhos 
desenvolve o conhecimento da lin-
guagem corporal, conforme sugere 
a Competência geral 4 da BNCC. 
• Explore o conteúdo das páginas 10 
e 11 pedindo que os alunos analisem 
os quadrinhos. Faça as seguintes 
questões:
A. O que costuma acordar Chico 
Bento? 
R: O cocoricar do galo. 
B. E você? Quem costuma acordá-lo? 
R: Resposta pessoal. Os alunos 
podem responder que seus pais 
ou responsáveis os acordam, 
que acordam com o desperta-
dor tocando, acordam com o 
som de algum animal, etc. 
• Destaque que a história se passa em 
um domingo. Converse com os alu-
nos questionando-os se costumam 
acordar cedo ou dormir até mais tar-
de aos domingos. Sobre isso, peça 
que digam os pontos positivos e ne-
gativos, o que a capacidade de argu-
mentação.
• Peça aos alunos que analisem o res-
tante da história em quadrinhos. 
 .Após acordar, como está a expres-
são do Chico Bento nos quadrinhos 
seguintes?
R: Espera-se que os alunos perce-
bam que Chico Bento fica com 
expressão de animado, com 
pressa e, depois, de relaxamen-
to, uma vez que está cochilando.
• Esta é uma oportunidade de desen-
volver com os alunos a habilidade de 
interpretação das expressões.
Mais atividades
• Com base na história em quadrinhos, 
peça aos alunos que criem suas pró-
prias histórias.
• Oriente-os a contar, por meio de uma 
história em quadrinhos, como é a ro-
tina deles em um domingo.
• Auxilie-os na produção desta histó-
ria sugerindo que criem quadros se-
melhantes ao da história do persona-
gem Chico Bento.
• Ao término da produção, peça a cada 
aluno que conte sua história para os 
demais colegas.
Os lugares do nosso dia a dia
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As pessoas costumam ir a lugares diferentes a todo momento. Assim 
como elas, você também frequenta outros lugares além da sua moradia? 
Vamos conhecer os lugares que o personagem da história em quadrinhos 
frequenta.
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 1. Onde Chico Bento estava quando acordou?
No quarto, na casa dele.
 2. O que ele fez depois de tomar café?
Foi até o riacho pescar.
 3. Você já esteve em lugares semelhantes ao lugar que Chico Bento 
foi? Se sim, faça um desenho sobre um deles em uma folha de 
papel e mostre aos colegas.
Chico Bento em: Cenas de domingo, de Mauricio de Sousa. Chico Bento. 
São Paulo, Globo, n. 407, p. 31-32, ago. 2002. (Turma da Mônica.)
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
mostrarem seus desenhos aos colegas e comentarem o que desenharam.
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• Explore a primeira imagem pergun-
tando aos alunos:
A. O que a família está fazendo?
R: A família está preparando o 
almoço juntos.
B. Vocês ajudam seus familiares em 
alguma atividade cotidiana? 
R: Resposta pessoal. Permita que 
eles se expressem à vontade.
• Investigue junto aos alunos atividades 
prazerosas que eles realizam em casa.
• Destaque que os lugares que fre-
quentamos, especialmente a nossa 
moradia, são espaços com os quais 
temos vínculos de afeto. A imagem 
que temos da nossa moradia sempre 
será diferente da que os outros têm.
Mais atividades
• Aproveite a sugestão de atividade a 
seguir para complementar o estudo 
do tema que aborda os lugares que 
frequentamos em nosso dia a dia.
• Para isso, reflita com os alunos sobre 
as atividades que eles mais gostam 
de fazer em casa e peça a eles que 
desenhem essa atividade.
• Solicite a eles que representem o 
cômodo da casa onde fazem esta 
atividade.
• Para finalizar, peça aos alunos que 
apresentem seus desenhos e co-
mentem a respeito.
• Analise com os alunos a segunda 
imagem da página 12. Pergunte se 
eles costumam acompanhar os fa-
miliares nas compras do dia a dia.
A. Onde vocês costumam fazer as 
compras de alimentos e produtos 
para o dia a dia?
B. Você gosta de ir a essas com-
pras?
C. Além de mercados e supermer-
cados, sua família tem o hábito 
de comprar alimentos em outros 
lugares?
R: Respostas pessoais. Investi-
gue se os alunos conhecem 
o ambiente das feiras livres e 
dos mercados a céu aberto. 
Discuta com eles as diferen-
ças entre esses locais e os 
mercados fechados.
• Analise com os alunos a terceira imagem desta página. Questione-os se costumam ir a lugares 
destinados ao lazer. Diferencie a função principal de cada lugar. Explique que é possível se divertir 
em um centro de compras ou em um supermercado, mas há lugares que existem exclusivamente 
para o lazer.
• Pergunte a eles que outros lugares conhecem destinados ao lazer. Liste na lousa os lugares que 
forem citando e explique a finalidade dos lugares citados que nem todos conheçam.
A moradia é um lugar muito 
especial. Ela serve de abrigo e 
proteção, sendo o lugar onde 
nos alimentamos, descansamos, 
dormimos e nos reunimos com 
as pessoas com quem vivemos.
Para comprar alimentos e outros 
produtos de que precisamos 
temos que ir aos supermercados, 
padarias, farmácias, etc.
Praças e parques públicos são 
lugares destinados ao lazer e 
à recreação das pessoas. 
Nesses lugares, elas podem 
descansar, brincar, praticar 
atividades físicas, etc.
12
Os lugares que frequentamos
Como o personagem Chico Bento da história em quadrinhos, nós 
também vamos a diferentes lugares durante o nosso dia a dia. Nesses 
lugares podemos fazer ou encontraralgo de que necessitamos. Veja 
alguns exemplos.
Família preparando 
almoço na cozinha.
Família fazendo compras 
no supermercado.
Crianças brincando 
em um parque.
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Praça de alimentação.
Consultório.
Loja.
ATIVIDADES
 1. Ligue as atividades da coluna da esquerda aos lugares mostrados na 
coluna da direita.
 2. Escreva o nome de dois lugares que você frequenta em seu dia a dia. 
Resposta pessoal. Estimule os alunos a pensarem nos lugares que costumam 
frequentar. 
 3. O que você costuma fazer em cada um desses lugares?
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que costumam brincar, comer algo
de que gostam ou praticar algum esporte.
 
Comprar calçados.
Fazer refeições.
Cuidar da saúde.
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• Aproveite a realização desta primeira 
atividade e comente com os alunos 
que os lugares possuem funções di-
ferentes. Explique outros exemplos, 
questionando-os da seguinte ma-
neira:
A. Onde podemos comprar medica-
mentos? 
R: Na farmácia. 
B. Onde podemos comprar pães? 
R: Na padaria ou no mercado. 
C. Onde podemos comprar livros? 
R: Na livraria ou na papelaria. 
• Peça aos alunos que observem as 
imagens da página 13 e leiam as le-
gendas. Questione sobre quais ativi-
dades as pessoas praticam em cada 
um dos lugares representados na 
imagem. Com a identificação, peça 
que liguem as imagens às descri-
ções corretas de cada uma das ati-
vidades dos lugares representados, 
conforme solicita a atividade 1.
• A atividade 2 desta página estimula 
os alunos a refletirem sobre os lu-
gares que frequentam no dia a dia 
e sobre as atividades que realizam 
nesses diferentes lugares.
A moradia é um lugar muito 
especial. Ela serve de abrigo e 
proteção, sendo o lugar onde 
nos alimentamos, descansamos, 
dormimos e nos reunimos com 
as pessoas com quem vivemos.
Para comprar alimentos e outros 
produtos de que precisamos 
temos que ir aos supermercados, 
padarias, farmácias, etc.
Praças e parques públicos são 
lugares destinados ao lazer e 
à recreação das pessoas. 
Nesses lugares, elas podem 
descansar, brincar, praticar 
atividades físicas, etc.
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Os lugares que frequentamos
Como o personagem Chico Bento da história em quadrinhos, nós 
também vamos a diferentes lugares durante o nosso dia a dia. Nesses 
lugares podemos fazer ou encontrar algo de que necessitamos. Veja 
alguns exemplos.
Família preparando 
almoço na cozinha.
Família fazendo compras 
no supermercado.
Crianças brincando 
em um parque.
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Praça de alimentação.
Consultório.
Loja.
ATIVIDADES
 1. Ligue as atividades da coluna da esquerda aos lugares mostrados na 
coluna da direita.
 2. Escreva o nome de dois lugares que você frequenta em seu dia a dia. 
Resposta pessoal. Estimule os alunos a pensarem nos lugares que costumam 
frequentar. 
 3. O que você costuma fazer em cada um desses lugares?
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que costumam brincar, comer algo
de que gostam ou praticar algum esporte.
 
Comprar calçados.
Fazer refeições.
Cuidar da saúde.
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• A atividade 4 desta página destaca a 
apresentação de dois selos postais 
que estampam lugares com paisa-
gens bem distintas.
• Aproveite essas imagens e expli-
que aos alunos que selos postais 
são adesivos que comprovam o 
pagamento de um serviço postal. 
Explique que as imagens dos selos 
representam os mais variados te-
mas, como personalidades e fatos 
históricos, lugares que se destacam 
por sua beleza natural, cultural e ar-
tística, datas comemorativas, ma-
nifestações da cultura popular, etc. 
Comente que alguns são muito raros 
e, por isso, valiosos. Isso acontece 
porque existem pessoas que gostam 
muito de selos e os colecionam.
• Se possível, providencie alguns se-
los para levar para a aula e mostrar 
aos alunos. Os selos podem ser obti-
dos em correspondências recebidas 
pela própria escola. Os selos tam-
bém podem ser pesquisados no site 
dos Correios no endereço eletrônico 
disponível em: <http://www.correios.
com.br/para-voce/compra/selos-e-
colecoes>. Acesso em: 12 dez. 2017.
• Oriente os alunos na elaboração da 
pesquisa proposta na atividade 5. 
Explique a eles que podem pedir a 
ajuda de seus familiares para pro-
curarem selos em correspondên-
cias recebidas.
• Auxilie os alunos na colagem dos se-
los. Caso não consigam adquiri-los, 
oriente-os a pesquisar imagens de 
selos na internet ou desenhá-los. 
Mais atividades
• Distribua folhas de sulfite aos alunos.
• Peça que explorem a imaginação e 
criem um selo, desenhando-o.
• Depois, organize uma roda de con-
versa em que os alunos vão explicar 
o que os inspirou a fazer aquele de-
terminado selo.
Relato de Inácio Adalberto 
Meira Faustino Júnior, 25 anos, dez. 2017.
15
Gostar do lugar onde vivemos 
Nos lugares que frequentamos em nosso dia a dia, 
como a escola ou a moradia, convivemos com pessoas 
diferentes. Conviver com essas pessoas nos faz sentir 
parte desse lugar. 
Leia o relato de uma pessoa sobre o lugar onde ela vive.
Eu nasci em uma cidade bem 
pequena que fica no Cariri paraibano, 
chamada Gurjão.
O Cariri é um lugar que fica tão 
seco durante o ano que racha o chão, mas 
quando chove, as árvores ficam todas 
bem verdinhas.
A gente ficava esperando a chuva 
todo mês de janeiro. Minha avó falava que 
se chovesse em janeiro, podia plantar que a 
chuva ajudava as plantas nascerem.
Enquanto a chuva não chegava, eu brincava no 
mato, correndo atrás de sariema, uma ave que tem 
as pernas compridas, e desviando dos espinhos das 
palmas e dos chique-chiques.
O melhor era brincar na água do açude quando 
enchia com a chuva, e depois chegar em casa 
sentindo o cheiro da lenha queimando pra assar o 
bolo e o pão de queijo que minha avó fazia.
Foi muito bom ser menino no Cariri!
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecem. 
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Destaques da BNCC
• O assunto desta página reforça a va-
lorização do lugar de vivência como 
produto da cultura local, como tra-
balhado na habilidade EF03GE02 da 
BNCC. 
• Aproveite o texto desta página e faça 
uma dinâmica de leitura com os alu-
nos. Peça a alguns alunos que leiam 
os parágrafos do texto enquanto os 
demais acompanham a leitura.
• Sugira aos alunos que questionem o 
significado das palavras do texto que 
não conhecem. Anote as palavras na 
lousa, escrevendo os seus significa-
dos, o que pode ser feito com base 
na consulta do dicionário.
• Auxilie-os durante a consulta do 
dicionário.
• Se possível, pesquise imagens do 
Cariri paraibano para mostrar aos 
alunos as características paisagís-
ticas dessa região. Apresente as 
imagens e leve um mapa político do 
Brasil para mostrar aos alunos a lo-
calização dessa área. 
• Aproveite a oportunidade para ex-
plicar as dificuldades que a falta de 
água provoca no cotidiano das pes-
soas que vivem no semiárido.
• EF03GE02: Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econô-
mica degrupos de diferentes origens.
Relato de Inácio Adalberto 
Meira Faustino Júnior, 25 anos, dez. 2017.
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Gostar do lugar onde vivemos 
Nos lugares que frequentamos em nosso dia a dia, 
como a escola ou a moradia, convivemos com pessoas 
diferentes. Conviver com essas pessoas nos faz sentir 
parte desse lugar. 
Leia o relato de uma pessoa sobre o lugar onde ela vive.
Eu nasci em uma cidade bem 
pequena que fica no Cariri paraibano, 
chamada Gurjão.
O Cariri é um lugar que fica tão 
seco durante o ano que racha o chão, mas 
quando chove, as árvores ficam todas 
bem verdinhas.
A gente ficava esperando a chuva 
todo mês de janeiro. Minha avó falava que 
se chovesse em janeiro, podia plantar que a 
chuva ajudava as plantas nascerem.
Enquanto a chuva não chegava, eu brincava no 
mato, correndo atrás de sariema, uma ave que tem 
as pernas compridas, e desviando dos espinhos das 
palmas e dos chique-chiques.
O melhor era brincar na água do açude quando 
enchia com a chuva, e depois chegar em casa 
sentindo o cheiro da lenha queimando pra assar o 
bolo e o pão de queijo que minha avó fazia.
Foi muito bom ser menino no Cariri!
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecem. 
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Destaques da BNCC
• O relato dos problemas enfrentados 
em espaços públicos, proposto a 
seguir, exercita a oralidade, confor-
me prevê a Competência geral 4 da 
BNCC, citada anteriormente. 
• Aproveite o estudo do tema para pro-
mover uma conversa sobre o lugar 
onde os alunos vivem.
• Permita que eles falem sobre os 
problemas enfrentados nos lugares 
públicos de sua vivência, como ruas, 
praças, parques, etc.
• É preciso que esteja bem clara, para 
essa faixa etária, a diferença entre 
espaço público e privado. Se ain-
da houver dúvidas a respeito, pare 
a discussão e retome as definições 
dos conceitos.
Acompanhando a aprendizagem
• Divida a classe em grupos e peça a 
eles que conversem sobre os pro-
blemas dos lugares públicos que 
frequentam.
• Peça aos grupos que elejam o(s) 
problema(s) que mais os inco mo-
da(m).
• Abra a roda com toda a classe e peça 
que cada grupo exponha os proble-
mas que escolheram.
• A exposição dos alunos não se limita 
a citar o problema escolhido. O gru-
po deve expor o problema, fornecen-
do exemplos de situações em que tal 
problema os incomodou.
• Ao final das apresentações, indague 
os alunos sobre a seguinte questão: 
agora que já levantamos os proble-
mas dos nossos espaços públicos 
de vivência, que atitudes poderíamos 
tomar para resolvê-los?
R: Resposta pessoal. Permita que os 
alunos proponham todas as solu-
ções que imaginarem. Oriente a 
conversa com as seguintes ques-
tões: É possível fazer isso? O que 
vocês acham? • Convide os alunos para um momento de reflexão sobre os devidos cuidados com os lugares 
frequentados por eles.
• Estimule-os a refletir sobre como seriam esses lugares se as pessoas não os conservassem e 
não os utilizassem corretamente.
• Peça que relatem quais atitudes eles tomam para colaborar com a manutenção dos lugares 
com os quais se familiarizam.
Ideias para compartilhar
16
Gostar do lugar é cuidar dele
Cuidar dos lugares que frequentamos é uma maneira de demonstrar 
que gostamos deles.
Alguns desses lugares enfrentam problemas, 
como ruas esburacadas e sem iluminação, calçadas 
e praças malconservadas.
Podemos cuidar desses lugares buscando 
soluções para esses problemas com atitudes 
simples, que podemos adotar no dia a dia. Veja 
alguns exemplos.
Como você 
demonstra seu 
carinho pelos 
lugares que 
frequenta? 
Como cuida 
desses lugares?
• Pense no lugar onde você vive. Em sua opinião, o que é preciso 
fazer para melhorá-lo?
Ajudar a manter ruas e 
praças limpas, depositando 
o lixo no local correto.
Reivindicar 
melhorias aos 
governantes.
Plantar e cuidar 
de árvores e 
outros tipos de 
vegetação em 
praças e calçadas.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que o lugar onde moram precisa de mais árvores, asfaltamento, energia elétrica, 
ou opções de lazer.
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ATIVIDADES
 1. Proponha uma solução para cada problema mostrado nas fotos.
Trecho do rio Brandoas poluído por lixo e esgoto, no 
município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, em 2017.
Asfalto deteriorado em Dianópolis, 
Tocantins, em 2017.
Lixo jogado na calçada na cidade 
de São Paulo, São Paulo, em 2017.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que o córrego precisa passar por tratamento de 
despoluição e que as pessoas precisam parar 
de jogar lixo e despejar esgoto nele.
 
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que as pessoas devem jogar o lixo no local 
adequado, que a coleta de lixo deve ser feita e 
que as ruas deviam ter mais lixeiras.
 
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que a rua precisa de melhorias no asfalto e que 
os governantes precisam melhorar a manutenção
da rua.
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Destaques da BNCC
• A atividade a seguir visa promo-
ver um ambiente mais harmônico e 
de diálogo, conforme orientado na 
Competência geral 9 da BNCC. 
• Organize novamente os alunos em 
grupos e peça que discutam as ati-
vidades da página 17.
• Para cada imagem, o grupo deverá:
 .Identificar o problema;
 .Pensar em soluções;
 .Listar no caderno as soluções apre-
sentadas;
 .Debater as soluções fornecidas pelo 
grupo;
 .Selecionar as melhores sugestões;
 .Elaborar um texto-resposta.
• Aproveite a atividade proposta na 
página para explicar que, além dos 
lugares públicos de convivência, ou-
tros lugares, como a nossa moradia, 
precisam de cuidados.
• Peça a eles que relatem problemas 
na moradia deles que poderiam re-
solver. Oriente a conversa propondo 
as seguintes questões:
A. Eu cuido sempre das minhas coi-
sas, como meus brinquedos, meu 
material escolar?
B. Arrumo o meu quarto?
C. Deixo a casa organizada para fi-
car mais agradável para as outras 
pessoas que moram comigo?
D. Procuro ajudar as pessoas com 
quem moro nas atividades do dia 
a dia?
E. Falo de uma forma respeitosa e 
simpática com as pessoas da mi-
nha casa?
R: Resposta pessoal. Ao final, 
peça a eles que façam uma 
produção de texto sobre o as-
sunto, apontando as medidas 
que vão tomar para resolver os 
problemas no lugar privado de 
vivência.• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da 
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-
lidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/ne-
cessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte 
de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
16
Gostar do lugar é cuidar dele
Cuidar dos lugares que frequentamos é uma maneira de demonstrar 
que gostamos deles.
Alguns desses lugares enfrentam problemas, 
como ruas esburacadas e sem iluminação, calçadas 
e praças malconservadas.
Podemos cuidar desses lugares buscando 
soluções para esses problemas com atitudes 
simples, que podemos adotar no dia a dia. Veja 
alguns exemplos.
Como você 
demonstra seu 
carinho pelos 
lugares que 
frequenta? 
Como cuida 
desses lugares?
• Pense no lugar onde você vive. Em sua opinião, o que é preciso 
fazer para melhorá-lo?
Ajudar a manter ruas e 
praças limpas, depositando 
o lixo no local correto.
Reivindicar 
melhorias aos 
governantes.
Plantare cuidar 
de árvores e 
outros tipos de 
vegetação em 
praças e calçadas.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que o lugar onde moram precisa de mais árvores, asfaltamento, energia elétrica, 
ou opções de lazer.
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ATIVIDADES
 1. Proponha uma solução para cada problema mostrado nas fotos.
Trecho do rio Brandoas poluído por lixo e esgoto, no 
município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, em 2017.
Asfalto deteriorado em Dianópolis, 
Tocantins, em 2017.
Lixo jogado na calçada na cidade 
de São Paulo, São Paulo, em 2017.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que o córrego precisa passar por tratamento de 
despoluição e que as pessoas precisam parar 
de jogar lixo e despejar esgoto nele.
 
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que as pessoas devem jogar o lixo no local 
adequado, que a coleta de lixo deve ser feita e 
que as ruas deviam ter mais lixeiras.
 
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 
que a rua precisa de melhorias no asfalto e que 
os governantes precisam melhorar a manutenção
da rua.
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Destaques da BNCC
• O tema desta e das próximas pági-
nas busca desenvolver o respeito 
aos valores culturais dos diferentes 
espaços de vivência, conforme re-
comenda a habilidade EF03GE01 da 
BNCC. 
• Para iniciar o estudo do tema, sugeri-
mos que o professor explore o conhe-
cimento prévio dos alunos. Para isso, 
promova uma roda de conversa, per-
guntando aos alunos se eles conhe-
cem pessoas que vivem em um lugar 
muito diferente do local da escola.
• Se sua escola se localiza em uma ci-
dade grande, pergunte a eles sobre 
cidades pequenas, zonas rurais, ci-
dades litorâneas, etc. Questione os 
alunos a respeito de espaços mais 
distintos do que os que eles estão 
acostumados a viver.
• Essa conversa pode ser complemen-
tada com algumas questões, como:
A. Você já visitou uma pessoa que 
vive em um lugar muito diferente 
de onde você mora?
B. Como era esse lugar? Como as 
pessoas viviam nesse lugar? Em 
que elas trabalhavam? Como as 
crianças brincavam?
R: Respostas pessoais. Estimule 
os alunos a exporem suas res-
postas. Aproveite o momento 
para comparar as diferenças e 
semelhanças entre os modos 
de vida citados pelos alunos.
Objetivos
• Conhecer diferentes modos de vida.
• Reconhecer a importância de cada 
lugar e valorizar as culturas locais.
• Compreender as diferenças nos 
costumes e tradições nos mais 
variados lugares do Brasil.
• EF03GE01: Identificar e comparar 
aspectos culturais dos grupos so-
ciais de seus lugares de vivência, 
seja na cidade, seja no campo.
Mais atividades
• Organize a turma em grupos e distribua uma 
cópia do mapa político do Brasil para cada 
equipe. Peça a cada grupo que escolha um 
dos lugares descritos nos textos das páginas 
18 e 19: (Belém, no estado do Pará; São Miguel 
das Missões, no estado do Rio Grande do Sul, 
ou Mucajaí, no estado de Roraima).
• Com auxílio de um atlas ou da internet, os alu-
nos vão localizar o município que estão pes-
quisando.
• Peça a eles que localizem o município no mapa 
político que receberam. Essa localização será 
aproximada.
• Posteriormente, os alunos vão pintar o estado 
do qual o município que estão estudando faz 
parte.
12 As pessoas e os lugares
Cidades, sítios, fazendas, perto do mar ou em florestas... as pessoas 
vivem em lugares diferentes.
Valorize os costumes 
dos diferentes 
lugares que você 
frequenta ou visita.
Vista de parte da cidade 
de Belém, capital do Pará, 
em 2015.
Em cada lugar, as pessoas também são 
diferentes em seu modo de vida, costumes e 
tradições.
Conheça o cotidiano de algumas crianças 
que vivem em diferentes lugares do Brasil.
18
Fátima mora em Belém, capital do Pará.
[...]
A rua onde ela mora é cheia de árvores, de mangueiras, 
algumas com mais de cem anos!
Você gosta de manga?
Em Belém, de dezembro a maio, costuma chover quase todos os 
dias, por volta das duas horas da tarde.
Por isso as pessoas podem marcar encontros antes ou depois da 
chuva.
[...]
Todo O Brasil: parte III, de Cristina Von. São Paulo: Callis, 1999. p. 8-11.
Durante a leitura dos textos, oriente os alunos a procurarem 
no dicionário as palavras que desconhecem.
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• Qual dos lugares retratados nos textos das páginas 18 e 19 você 
achou mais interessante? O que existe nesse lugar que chamou 
sua atenção?
[...]
Frederico, ou melhor, Fred, é loirinho como seu bisavô alemão, 
que se casou com uma italiana quando chegou ao Rio Grande do 
Sul. [...] Fred mora em São Miguel das Missões. 
Seu pai tem uma pequena 
fazenda onde cria gado. 
Ele gosta de se vestir como 
um gaúcho tradicional. 
Fred sabe andar a cavalo. 
[...]
Todo O Brasil: parte IV, de Cristina Von. 
São Paulo: Callis, 1999. p. 5-10.
[...]
Cauê gosta de comer mandioca, milho, batata-doce e muitas 
frutas. Ele tem um arco e muitas flechas pequenas, e já sabe pescar.
Mas quando pesca um peixe, não come sozinho.
Divide com os outros, 
porque para os índios é 
importante dividir.
[...]
Todo O Brasil: parte III, de Cristina Von. 
São Paulo: Callis, 1999. p. 11-12.
Ruínas de uma igreja na área rural 
de São Miguel das Missões, Rio 
Grande do Sul, em 2017.
Crianças do povo Yanomami, 
brincando com arco e flecha em 
Mucajaí, Roraima, em 2010.
Frederico mora em São Miguel das 
Missões, no Rio Grande do Sul.
Cauê mora em uma aldeia indígena, no 
estado de Roraima.
Resposta pessoal. Os alunos podem destacar os elementos 
do lugar ou o modo de vida das pessoas que moram nele.
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• Faça a leitura dos textos e peça que 
os alunos interpretem a que os textos 
estão se referindo.
• Questione-os sobre as diferenças 
apresentadas entre os textos. Inves-
tigue se os alunos compreenderam 
os diferentes modos de vida, princi-
palmente pelos costumes e identida-
des culturais.
• Após o diálogo, peça aos alunos 
que descrevam o lugar onde moram, 
destacando aspectos semelhantes 
aos mencionados nos exemplos das 
crianças citadas, como as caracte-
rísticas físicas e culturais do lugar, as 
atividades realizadas pelos pais ou 
responsáveis, entre outros aspectos.
• Se possível, providencie o livro Todo 
o Brasil, do qual foram retirados os 
textos citados nesta página. Com 
esse livro é possível ter acesso a ou-
tros relatos de crianças que vivem 
em outros lugares do Brasil. Esses 
relatos poderão ser apresentados 
aos alunos para, assim, ampliar o 
conhecimento deles em relação aos 
diferentes modos de vida conforme 
os lugares.
Mais atividades
• Oriente-os a pesquisar mais imagens que mostrem o modo de vida 
relatado no texto. Nas imagens, podem aparecer paisagem, pesso-
as, trabalho, construções, etc.
• Depois, peça aos alunos que pesquisem imagens do município 
trabalhado que sejam contrastantes com o que foi exposto no 
texto. Por exemplo, em Mucajaí eles devem procurar imagens de 
outras comunidades que não indígenas ou da paisagem urbana.
• Oriente-os a selecionar as melhores imagens, que mostrem o con-
traste, e a colá-las no mapa.
• Conclua a atividade com uma roda de avaliação.
 .Foi difícil localizar o município que vocês receberam no mapa?
 .Vocês encontraram imagens que comprovam o modo de vida rela-
tado no texto?
 .O município que vocês trabalharam apresenta apenas esse modo 
de viver? Que outras formas de viver e paisagens vocês encontra-ram lá?
12 As pessoas e os lugares
Cidades, sítios, fazendas, perto do mar ou em florestas... as pessoas 
vivem em lugares diferentes.
Valorize os costumes 
dos diferentes 
lugares que você 
frequenta ou visita.
Vista de parte da cidade 
de Belém, capital do Pará, 
em 2015.
Em cada lugar, as pessoas também são 
diferentes em seu modo de vida, costumes e 
tradições.
Conheça o cotidiano de algumas crianças 
que vivem em diferentes lugares do Brasil.
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Fátima mora em Belém, capital do Pará.
[...]
A rua onde ela mora é cheia de árvores, de mangueiras, 
algumas com mais de cem anos!
Você gosta de manga?
Em Belém, de dezembro a maio, costuma chover quase todos os 
dias, por volta das duas horas da tarde.
Por isso as pessoas podem marcar encontros antes ou depois da 
chuva.
[...]
Todo O Brasil: parte III, de Cristina Von. São Paulo: Callis, 1999. p. 8-11.
Durante a leitura dos textos, oriente os alunos a procurarem 
no dicionário as palavras que desconhecem.
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• Qual dos lugares retratados nos textos das páginas 18 e 19 você 
achou mais interessante? O que existe nesse lugar que chamou 
sua atenção?
[...]
Frederico, ou melhor, Fred, é loirinho como seu bisavô alemão, 
que se casou com uma italiana quando chegou ao Rio Grande do 
Sul. [...] Fred mora em São Miguel das Missões. 
Seu pai tem uma pequena 
fazenda onde cria gado. 
Ele gosta de se vestir como 
um gaúcho tradicional. 
Fred sabe andar a cavalo. 
[...]
Todo O Brasil: parte IV, de Cristina Von. 
São Paulo: Callis, 1999. p. 5-10.
[...]
Cauê gosta de comer mandioca, milho, batata-doce e muitas 
frutas. Ele tem um arco e muitas flechas pequenas, e já sabe pescar.
Mas quando pesca um peixe, não come sozinho.
Divide com os outros, 
porque para os índios é 
importante dividir.
[...]
Todo O Brasil: parte III, de Cristina Von. 
São Paulo: Callis, 1999. p. 11-12.
Ruínas de uma igreja na área rural 
de São Miguel das Missões, Rio 
Grande do Sul, em 2017.
Crianças do povo Yanomami, 
brincando com arco e flecha em 
Mucajaí, Roraima, em 2010.
Frederico mora em São Miguel das 
Missões, no Rio Grande do Sul.
Cauê mora em uma aldeia indígena, no 
estado de Roraima.
Resposta pessoal. Os alunos podem destacar os elementos 
do lugar ou o modo de vida das pessoas que moram nele.
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• Na seção das páginas 20 e 21 são 
apresentados alguns exemplos de di-
ferentes modos de vida pelo mundo, 
o que propicia o desenvolvimento do 
Tema contemporâneo Diversidade 
cultural da BNCC.
• Leia o texto com os alunos e peça 
que observem as imagens. Em se-
guida, discuta com eles sobre o que 
observaram. Questione-os sobre 
como são as paisagens e o modo de 
vida das pessoas que moram nesses 
lugares. Peça que detalhem as prin-
cipais características das imagens.
• Explique aos alunos que a região dos 
Andes está localizada na porção oes-
te da América do Sul, estendendo-se 
pelo território de vários países, entre 
eles o Peru, onde o clima nas altas 
altitudes é frio. Já o país africano do 
Quênia, que também é citado nesta 
página, possui um clima quente, com 
temperaturas elevadas o ano todo.
• Comente que os fatores climáticos 
dos lugares influenciam no modo 
de vida, nos costumes e na cultura 
das pessoas.
• Se considerar oportuno, apresente 
um planisfério político para os alu-
nos localizarem os países citados 
nesta página. 
Lugares pelo mundo
Você conheceu diferentes lugares do nosso país. Veja, agora, 
exemplos de diferentes lugares do mundo e conheça também alguns 
costumes de seus moradores.
A região dos Andes, no Peru, é 
formada por montanhas muito altas. 
Nessas áreas, as pessoas cultivam as 
lavouras em terraços, que são 
terrenos muito inclinados, onde são 
preparados grandes canteiros em 
forma de degraus. Nessa região, as 
mulheres costumam tecer roupas 
coloridas de lã para proteger as 
pessoas do frio, que é intenso.
20
CIDADÃO 
DO MUNDO
Paisagem de terraços 
no Peru, em 2016.
Paisagem de vegetação de 
savana no Quênia, país 
africano, em 2016.
Nas savanas africanas 
vivem muitos animais, como girafas, 
zebras e leões. As crianças que 
vivem nas aldeias dessa região 
gostam de brincar com barro 
fazendo seus animais de 
brinquedo.
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 1. Com os colegas, comparem e apontem semelhanças 
ou diferenças entre os lugares mostrados e algumas 
características específicas do lugar onde vivem.
 2. Converse com os colegas sobre a importância de 
valorizar os diferentes tipos de culturas existentes em 
outros lugares do mundo.
Na região do Oriente Médio, algumas 
pessoas, que vivem em meio ao 
deserto, costumam morar em tendas 
próximas aos oásis. Os oásis são áreas 
de vegetação que crescem em torno de 
pequenas nascentes. Essas pessoas 
cuidam da criação de camelos e 
ovelhas, levando esses animais onde 
eles podem pastar e beber água.
Em certas regiões da Europa faz 
muito frio. No inverno há precipitação 
de neve e muitas crianças que vivem 
em áreas montanhosas, por exemplo, 
aproveitam para esquiar, patinar e 
andar de trenó na neve. Para se 
proteger do frio intenso, as pessoas 
precisam usar roupas muito grossas, 
botas, luvas e toucas.
Paisagem com neve na Suíça, 
um país europeu, em 2017.
Fonte de pesquisa: Adivinhe o que estou fazendo!. Livro infantil 
ilustrado publicado por ocasião do Ano Internacional da 
Alfabetização. Tradução de Rachel Holzhacker. 
São Paulo: Textonovo, 1994. 
Paisagem do Iêmen, país do Oriente Médio, em 2013.
21
Paisagem de oásis em Israel, 
no Oriente Médio, em 2016.
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21
• Dê sequência ao estudo solicitan-
do aos alunos que observem as 
demais imagens e façam a leitura 
dos textos que apresentam outros 
lugares do mundo, assim como di-
ferentes modos de vida.
• Nesta ocasião são apresentados 
exemplos da região do Oriente Mé-
dio e da região europeia.
• Assim como na página anterior, 
peça aos alunos que comparem as 
as paisagens e o modo de vida das 
pessoas que moram nesses luga-
res, comentando as principais di-
ferenças, citando as características 
de ambas as imagens.
• Explique que a região do Oriente Mé-
dio é marcada pelo clima desértico 
e por populações que apresentam 
grande contraste econômico e so-
cial. Alguns países sofrem com guer-
ras civis, além do acentuado nível 
de pobreza e miséria da população, 
como é o caso da Síria, enquanto ou-
tros países possuem enormes rique-
zas e excelente infraestrutura, como 
os Emirados Árabes Unidos. Comen-
te também que nos países dessa re-
gião existe grande influência religio-
sa, com a maioria de muçulmanos 
que praticam a religião islâmica.
• Em relação à Europa, explique aos 
alunos que grande parte dela é 
cercada por montanhas, apresen-
tando regiões muito frias, como a 
Suíça e a Rússia, exemplos citados 
nesta página.
• Comente que a Rússia possui enor-
me extensão territorial e, devido a 
isso, algumas pessoas vivem em 
lugares isolados, longe das gran-
des cidades.
Respostas 
 1. Resposta pessoal. Os alunos podem citar semelhanças e diferenças em relação ao modo de se 
vestir, às construções das moradias, aos modo de brincar, etc. 
 2. Resposta pessoal. Estimule os alunos a refletirem que o respeito e a valorização cultural dos 
diferentes povos contribuem para um mundo melhor, com paz e acolhimento ao próximo,além 
do fato de preservar raízes históricas que contribuíram com o processo de civilização.
Lugares pelo mundo
Você conheceu diferentes lugares do nosso país. Veja, agora, 
exemplos de diferentes lugares do mundo e conheça também alguns 
costumes de seus moradores.
A região dos Andes, no Peru, é 
formada por montanhas muito altas. 
Nessas áreas, as pessoas cultivam as 
lavouras em terraços, que são 
terrenos muito inclinados, onde são 
preparados grandes canteiros em 
forma de degraus. Nessa região, as 
mulheres costumam tecer roupas 
coloridas de lã para proteger as 
pessoas do frio, que é intenso.
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CIDADÃO 
DO MUNDO
Paisagem de terraços 
no Peru, em 2016.
Paisagem de vegetação de 
savana no Quênia, país 
africano, em 2016.
Nas savanas africanas 
vivem muitos animais, como girafas, 
zebras e leões. As crianças que 
vivem nas aldeias dessa região 
gostam de brincar com barro 
fazendo seus animais de 
brinquedo.
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 1. Com os colegas, comparem e apontem semelhanças 
ou diferenças entre os lugares mostrados e algumas 
características específicas do lugar onde vivem.
 2. Converse com os colegas sobre a importância de 
valorizar os diferentes tipos de culturas existentes em 
outros lugares do mundo.
Na região do Oriente Médio, algumas 
pessoas, que vivem em meio ao 
deserto, costumam morar em tendas 
próximas aos oásis. Os oásis são áreas 
de vegetação que crescem em torno de 
pequenas nascentes. Essas pessoas 
cuidam da criação de camelos e 
ovelhas, levando esses animais onde 
eles podem pastar e beber água.
Em certas regiões da Europa faz 
muito frio. No inverno há precipitação 
de neve e muitas crianças que vivem 
em áreas montanhosas, por exemplo, 
aproveitam para esquiar, patinar e 
andar de trenó na neve. Para se 
proteger do frio intenso, as pessoas 
precisam usar roupas muito grossas, 
botas, luvas e toucas.
Paisagem com neve na Suíça, 
um país europeu, em 2017.
Fonte de pesquisa: Adivinhe o que estou fazendo!. Livro infantil 
ilustrado publicado por ocasião do Ano Internacional da 
Alfabetização. Tradução de Rachel Holzhacker. 
São Paulo: Textonovo, 1994. 
Paisagem do Iêmen, país do Oriente Médio, em 2013.
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Paisagem de oásis em Israel, 
no Oriente Médio, em 2016.
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22
Destaques da BNCC
• O trabalho de reconhecimento das 
demais culturas mobiliza as habilida-
des EF03GE01, EF03GE02, descri-
tas anteriormente, e EF03GE03, da 
BNCC, e a Competência geral 6, do 
mesmo documento.
• Explique aos alunos que um dos as-
pectos culturais importante dos po-
vos é a culinária.
• Diga a eles que às vezes é possível 
reconhecer um país apenas pela sua 
culinária típica.
• Faça uma brincadeira com a classe:
A. Mostre a foto de uma pizza ou de 
uma macarronada e pergunte: 
que país costuma ter essas co-
midas? 
R: Itália.
B. Mostre a foto de um prato com 
sushi e sashimi e pergunte: que 
país costuma ter essas comidas? 
R: Japão.
C. Mostre a foto de cheeseburguer e 
batatas fritas e pergunte: que país 
costuma ter essas comidas?
R: Estados Unidos.
• É possível que os alunos questionem 
dizendo que esses alimentos também 
existem no Brasil. Explique que o Bra-
sil incorporou hábitos alimentares de 
povos vindos de vários outros países.
• Pergunte a eles qual seria o prato 
tipicamente brasileiro por meio do 
qual todo mundo reconheceria o 
Brasil. Permita que eles conversem 
a respeito.
• EF03GE03: Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos 
lugares.
• Competência geral 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se 
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mun-
do do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, 
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
22
ATIVIDADES
 1. O modo de vida, os costumes e as tradições também variam de um 
lugar para outro. Substitua os códigos pelas letras correspondentes e 
complete as frases a seguir.
a b c d e f h i n r s t u v
a. Omar Guerrero Salazar tem oito anos e mora com a 
família perto da cidade de Cancun, no sudeste do 
México. [...]
b. Meena tem sete anos e vive em Nova Delhi, a 
capital da Índia. [...]
O prato predileto de Meena é grão-de-bico, 
e
Também consomem muita fruta, especialmente melão.[...]
Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley. 
6. ed. Tradução de Mário Vilela Filho. São Paulo: Ática, 2004. p. 16-17.
e couve-flor com roti, um pão 
Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley. 6. ed. 
Tradução de Mário Vilela Filho. São Paulo: Ática, 2004. p. 56-57.
indiano feito de de trigo. [...]
.
Omar e sua família costumam comer tacos que são tortilhas com
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c a n er v e d ur r a
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 2. Escreva o nome de alguns alimentos que você costuma consumir em 
seu dia a dia.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder alimentos como frutas ou 
verduras, ou ainda sanduíches de frango ou de carne bovina.
 3. Qual o tipo de comida que você mais gosta? Conte aos colegas.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que gostam de carnes, ou legumes, 
ou um tipo de comida regional, como comida italiana ou japonesa.
 4. Nas páginas 20 e 21 você conheceu a rotina de algumas pessoas de 
diferentes lugares do mundo. Agora é você quem vai contar como é o 
lugar onde você vive! Para isso, escreva um pequeno texto com as 
principais características desse lugar.
Resposta pessoal. Os alunos podem descrever características das paisagens, 
dos hábitos e costumes dos moradores ou ainda afetivas sobre o lugar onde 
moram.
 
 
 
 
 
 
 
 
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• As atividades desta página levam 
os alunos a responderem sobre os 
tipos de alimentos que consomem 
diariamente.
• Aproveite a oportunidade para res-
saltar a importância de uma alimen-
tação saudável. Questione-os se 
possuem o hábito de comer frutas, 
verduras e legumes. Destaque a ne-
cessidade de consumirmos esses 
alimentos para evitarmos doenças e 
demais problemas de saúde.
Mais atividades
• Sugira aos alunos uma pesquisa sobre 
pratos típicos das regiões brasileiras.
• Escolha alguns pratos da culinária 
brasileira e solicite a pesquisa em li-
vros ou na internet. Peça que colham 
informações como os principais in-
gredientes e qual o lugar de origem.
• Peça que, se possível, pesquisem 
imagens do prato típico junto às in-
formações. Caso não seja viável to-
dos os alunos obterem as imagens, 
providencie algumas e leve à sala de 
aula para exibição no dia em que os 
alunos retornarem a pesquisa.
• Organize um momento de apresen-
tação da atividade, relacionando as 
imagens com as informações colhi-
das, incentivando os alunos a expo-
rem seus comentários sobre o que 
aprenderam e o que mais acharam 
curioso.
22
ATIVIDADES
 1. O modo de vida, os costumes e as tradições também variam de um 
lugar para outro. Substitua os códigos pelas letras correspondentes e 
complete as frases a seguir.
a b c d e f h i n r s t u v
a. Omar Guerrero Salazar tem oito anos e mora com a 
família perto da cidade de Cancun, no sudeste do 
México. [...]
b. Meena tem sete anos e vive em Nova Delhi, a 
capital da Índia. [...]
O prato predileto de Meena é grão-de-bico, 
eTambém consomem muita fruta, especialmente melão.[...]
Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley. 
6. ed. Tradução de Mário Vilela Filho. São Paulo: Ática, 2004. p. 16-17.
e couve-flor com roti, um pão 
Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley. 6. ed. 
Tradução de Mário Vilela Filho. São Paulo: Ática, 2004. p. 56-57.
indiano feito de de trigo. [...]
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Omar e sua família costumam comer tacos que são tortilhas com
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 2. Escreva o nome de alguns alimentos que você costuma consumir em 
seu dia a dia.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder alimentos como frutas ou 
verduras, ou ainda sanduíches de frango ou de carne bovina.
 3. Qual o tipo de comida que você mais gosta? Conte aos colegas.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que gostam de carnes, ou legumes, 
ou um tipo de comida regional, como comida italiana ou japonesa.
 4. Nas páginas 20 e 21 você conheceu a rotina de algumas pessoas de 
diferentes lugares do mundo. Agora é você quem vai contar como é o 
lugar onde você vive! Para isso, escreva um pequeno texto com as 
principais características desse lugar.
Resposta pessoal. Os alunos podem descrever características das paisagens, 
dos hábitos e costumes dos moradores ou ainda afetivas sobre o lugar onde 
moram.
 
 
 
 
 
 
 
 
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24
• Leia com os alunos as legendas das 
imagens da página 24. Faça pergun-
tas de interpretação: 
 .A história que foi narrada é de um 
dia especial ou de um dia comum na 
vida de Carolina?
R: Explique aos alunos que as pes-
soas têm hábitos que se repetem 
na maioria dos dias. Explique 
que os termos “cotidianas”, “dia 
a dia”, “habituais” são emprega-
das como sinônimos.
• Pergunte aos alunos:
A. Sua rotina é parecida com a de 
Carolina?
B. O que você faz de parecido com 
ela?
C. O que no seu dia a dia é diferente 
do cotidiano de Carolina?
R: Respostas pessoais. É impor-
tante que os alunos façam as 
relações entre o que está sen-
do aprendido e as suas vivên-
cias para tornar o novo saber 
mais significativo.
Acompanhando a aprendizagem
• Mostre novamente a história narrada 
na página 24 e chame a atenção dos 
alunos para o fato de que um dia típi-
co na vida da personagem foi narra-
do em quatro cenas.
• Peça a eles que escrevam no cader-
no as atividades que fazem durante 
um dia normal da semana.
• Oriente que eles selecionem quatro 
cenas significativas.
• Explique que o conjunto dessas qua-
tro cenas precisa ser suficiente para 
contar para alguém que não os co-
nhece como é a sua rotina.
• Distribua folhas de papel sulfite.
• Peça que os alunos dividam a folha 
em quatro partes.
• Em cada quadrículo que se formou 
eles deverão desenhar uma cena da 
sua rotina.
• Ao final, exponha os desenhos 
no mural.
• É interessante os alunos observarem 
essa “exposição” de modo a compa-
rar as rotinas dos colegas.
Pela manhã, Carolina faz as lições da 
escola com a ajuda de sua avó Nina, 
enquanto seus pais estão no trabalho.
Quando precisam comprar alimentos, elas 
vão até a feira, que fica perto de sua casa.
24
Os lugares e o dia a dia das pessoas
No lugar em que vivemos realizamos diferentes atividades 
durante o nosso dia a dia.
Conheça o cotidiano de duas crianças que vivem em 
lugares diferentes.
Carolina tem sete anos e vive em 
uma grande cidade com a família.
Depois do jantar, ela e os pais brincam, se 
reúnem na sala e conversam sobre o que 
aconteceu durante o dia de cada um. 
Antes de dormir, ela gosta de ouvir 
histórias infantis.
No período da tarde, Carolina vai para a 
escola de carro, com seus pais.
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Pedro também tem sete 
anos e vive em um sítio 
com a família.
Pedro acorda bem cedo e, depois de tomar 
café da manhã, gosta de acompanhar seu 
pai para cuidar dos animais do sítio. Depois 
ele se prepara para ir à escola.
Pedro vai caminhando para a escola, que 
fica próxima de sua casa.
No período da tarde, depois de fazer as 
lições da escola, ele vai ao pomar pegar 
frutas e brincar de pião com seus irmãos.
Após o jantar, Pedro se reúne com a 
família no quintal próximo de sua casa. 
Antes de dormir, ele gosta de admirar a 
lua e as estrelas ouvindo sua mãe cantar.
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25
• Leia com os alunos a história da pági-
na 25. Faça perguntas simples sobre 
o texto para ter certeza de que eles 
o compreenderam bem. Questione:
A. Pedro e Carolina têm a mesma 
idade e moram em lugares dife-
rentes. Sendo assim, de acordo 
com o texto, você acha que os 
dois possuem rotinas parecidas? 
B. Por que eles têm rotinas tão dife-
rentes?
 R: Espera-se que os alunos iden-
tifiquem as diferenças entre os 
meios em que eles vivem para 
que se introduzam os concei-
tos de rural e urbano.
C. Seu dia a dia parece mais com o 
de Carolina ou com o de Pedro? 
Por quê?
 R: Resposta pessoal. Os alunos 
podem responder o modo 
como acordam ou vão para a 
escola, quando e como brin-
cam, etc.
• Em seguida, com base na última ima-
gem, peça aos alunos que descre-
vam como é a rotina em família quan-
do todos estão reunidos. Instigue-os 
a falar sobre o que eles costumam 
fazer nesses momentos de confra-
ternização familiar.
Pela manhã, Carolina faz as lições da 
escola com a ajuda de sua avó Nina, 
enquanto seus pais estão no trabalho.
Quando precisam comprar alimentos, elas 
vão até a feira, que fica perto de sua casa.
24
Os lugares e o dia a dia das pessoas
No lugar em que vivemos realizamos diferentes atividades 
durante o nosso dia a dia.
Conheça o cotidiano de duas crianças que vivem em 
lugares diferentes.
Carolina tem sete anos e vive em 
uma grande cidade com a família.
Depois do jantar, ela e os pais brincam, se 
reúnem na sala e conversam sobre o que 
aconteceu durante o dia de cada um. 
Antes de dormir, ela gosta de ouvir 
histórias infantis.
No período da tarde, Carolina vai para a 
escola de carro, com seus pais.
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Pedro também tem sete 
anos e vive em um sítio 
com a família.
Pedro acorda bem cedo e, depois de tomar 
café da manhã, gosta de acompanhar seu 
pai para cuidar dos animais do sítio. Depois 
ele se prepara para ir à escola.
Pedro vai caminhando para a escola, que 
fica próxima de sua casa.
No período da tarde, depois de fazer as 
lições da escola, ele vai ao pomar pegar 
frutas e brincar de pião com seus irmãos.
Após o jantar, Pedro se reúne com a 
família no quintal próximo de sua casa. 
Antes de dormir, ele gosta de admirar a 
lua e as estrelas ouvindo sua mãe cantar.
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• A atividade desta página está rela-
cionada com os textos estudados 
nas páginas 24 e 25.
• Os alunos vão assinalar as respostas 
conforme a interpretação dos textos, 
assimilando as atividades do dia a 
dia realizadas por cada personagem.
• Auxilie-os a assinalar corretamente 
as alternativas. Em seguida, leia em 
voz alta as questões com suas res-
pectivas respostas.
• A cada resposta, converse com os 
alunos perguntando se eles fazem 
atividades parecidas com as que fo-
ram realizadas por Pedro e Carolina. 
Exemplo: Vocês também vão à feira 
com a avó? Vocês também vêm à 
escola caminhando? Vocês também 
brincam na sala de casa? Reserve 
este momento de descontraçãocom 
os alunos deixando-os livres para co-
mentar sobre suas rotinas.
• Tomar alguns cuidados no dia a dia contribui para uma rotina de vida saudável. Veja o texto a 
seguir, que tem como objetivo orientar os alunos sobre alguns desses cuidados. 
1. Incentive as crianças a se preocupar 
com a saúde. Converse com elas sobre 
a importância de lavar as mãos, princi-
palmente antes das refeições e depois 
de ir ao banheiro.
2. Torne a higiene mais interessante escolhen-
do sabonetes de diferentes cores, formatos 
e perfumes. Produtos que fazem espuma 
também deixam o banho mais divertido.
3. Experimentem fazer bolhas de sabão. Co-
loquem água morna numa vasilha, acres-
centem um pouco de detergente e agitem 
até formar espuma. Mergulhem a ponta 
de um canudinho ou caneta vazia na água 
com sabão e assoprem para ver quem 
consegue fazer a bolha maior!
4. Incentive as crianças a cuidar da higiene 
dos alimentos. Mostre a elas como sepa-
26
 1. Nas páginas 24 e 25, você conheceu a rotina de Carolina e Pedro, 
crianças que moram em lugares diferentes. Agora, marque um X nas 
alternativas, de acordo com o dia a dia de cada criança.
ATIVIDADES
a. Lugar onde Carolina vai com sua avó, quando precisam comprar 
alimentos.
 Mercado. X Feira.
h. Lugar onde Pedro se reúne com a família para admirar as estrelas e 
ouvir a mãe cantar.
 Perto do pomar. No quintal.
g. Lugar onde Carolina se reúne com os pais para brincar e conversar.
 Quarto. Sala.
f. Período do dia em que Pedro estuda.
 Manhã. Tarde. Noite.
e. Período do dia em que Carolina estuda.
 Manhã. Tarde. Noite.
d. Modo como Pedro vai para a escola.
 De bicicleta. Caminhando.
c. Modo como Carolina vai para a escola.
 De carro. De ônibus escolar.
b. Lugar onde Pedro vai para brincar com seus irmãos.
 Rio. Pomar.X
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 2. Na página 23 você escreveu um texto sobre o lugar onde mora. Dessa 
vez escolha um lugar que você costuma frequentar no dia a dia e 
escreva um pequeno texto sobre como ele é. Depois, faça um desenho 
para representar o que você escreveu. 
Resposta pessoal. Os alunos podem escrever sobre a escola ou outro lugar que 
costumam frequentar diariamente, como parque, praça, clube, shopping, escola de 
idiomas ou música, ou a casa de algum familiar.
 
 
 
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e 
comentarem o que desenharam.
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• Nesta página são sugeridas novas 
atividades nas quais os alunos po-
dem apresentar um pouco de si.
• Na primeira atividade os alunos vão 
compor uma espécie de história pes-
soal, escrevendo um pouco sobre os 
lugares que costumam frequentar no 
dia a dia.
• Auxilie-os na produção do texto, pois 
às vezes os alunos podem se lembrar 
de um determinado lugar, mas não 
saber exatamente seu nome ou loca-
lização. Ajude-os também a escrever 
palavras que apresentam maior difi-
culdade, como shopping center, se 
porventura algum deles frequentar 
este lugar.
• Após produzirem seus textos, peça 
que façam a atividade seguinte, que 
consiste na produção de um dese-
nho que represente exatamente o 
que foi descrito no texto anterior.
• Ao término das atividades, organi-
ze um momento de apresentações, 
solicitando a cada aluno que leia sua 
história e mostre seu desenho para 
os demais colegas. Com isso, torna-
-se possível a comparação de dife-
renças e semelhanças de rotina entre 
os alunos.
rar um pedaço de carne crua, por exem-
plo, dos outros alimentos que estão na 
geladeira. Ensine as crianças a conferir 
a data de validade dos alimentos, como 
iogurtes e sucos industrializados, antes 
de consumi-los.
5. Lave ou descasque frutas e legumes, como 
maçãs e cenouras, antes de dar às crian-
ças. Peça ajuda a elas para lavar uvas, 
ameixas, morangos e outras frutas.
6. Fale sobre os germes e como eles são 
pequenos. Se vocês forem a algum pi-
quenique ou outro lugar onde não seja 
possível lavar as mãos antes de comer, 
usem álcool em gel.
HEWITT, Sally; ROYSTON, Angela. Meu primeiro livro sobre 
o corpo humano. Tradução de Valéria Ramiro. Barueri: 
Girassol, 2010. p. 146.
26
 1. Nas páginas 24 e 25, você conheceu a rotina de Carolina e Pedro, 
crianças que moram em lugares diferentes. Agora, marque um X nas 
alternativas, de acordo com o dia a dia de cada criança.
ATIVIDADES
a. Lugar onde Carolina vai com sua avó, quando precisam comprar 
alimentos.
 Mercado. X Feira.
h. Lugar onde Pedro se reúne com a família para admirar as estrelas e 
ouvir a mãe cantar.
 Perto do pomar. No quintal.
g. Lugar onde Carolina se reúne com os pais para brincar e conversar.
 Quarto. Sala.
f. Período do dia em que Pedro estuda.
 Manhã. Tarde. Noite.
e. Período do dia em que Carolina estuda.
 Manhã. Tarde. Noite.
d. Modo como Pedro vai para a escola.
 De bicicleta. Caminhando.
c. Modo como Carolina vai para a escola.
 De carro. De ônibus escolar.
b. Lugar onde Pedro vai para brincar com seus irmãos.
 Rio. Pomar.X
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 2. Na página 23 você escreveu um texto sobre o lugar onde mora. Dessa 
vez escolha um lugar que você costuma frequentar no dia a dia e 
escreva um pequeno texto sobre como ele é. Depois, faça um desenho 
para representar o que você escreveu. 
Resposta pessoal. Os alunos podem escrever sobre a escola ou outro lugar que 
costumam frequentar diariamente, como parque, praça, clube, shopping, escola de 
idiomas ou música, ou a casa de algum familiar.
 
 
 
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e 
comentarem o que desenharam.
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• Faça uma abordagem inicial do es-
tudo, explicando aos alunos que, no 
Brasil, existem comunidades com 
diferentes modos de vida. 
• Pergunte aos alunos:
A. Vocês já ouviram falar em comu-
nidades ribeirinhas?
B. O que são ribeirinhos?
C. Em que lugar eles vivem?
 R: Faça a leitura introdutória des-
ta página e oriente os alunos a 
encontrarem as respostas.
• Após o diálogo, leia com os alunos o 
texto das páginas 28 e 29, onde a per-
sonagem Ivaneide conta como é a sua 
vida em uma comunidade ribeirinha.
• Em meio ao texto é citado que o pai 
da personagem exerce a atividade 
profissional de seringueiro. Portanto, 
vale apresentar aos alunos o que é 
essa atividade e como ela é exercida. 
Se possível, pesquise na internet ima-
gens, além de informações, que pos-
sam ser apresentadas para que eles 
conheçam essa importante atividade 
praticada na Região Norte do Brasil.
Objetivos
• Conhecer o modo de vida de 
povos tradicionais, como ribeiri-
nhos, indígenas e quilombolas.
• Valorizar e respeitar os diferentes 
modos de vida.
• Compreender a importância da 
valorização do patrimônio histó-
rico, cultural e artístico.
• Conscientizar sobre a conserva-
ção dos patrimônios de nosso país.
Mais atividades
• Aproveite a temática e monte uma exposi-
ção chamada “O mundo dos ribeirinhos”.
• Para essa atividade, serão necessárias 
pesquisas em internet, livros, revistas, etc.
• Divida a classe em quatro grupos. Cada 
grupo ficará responsável por um elemento 
relacionado ao modo de vida dos ribeirinhos.
• O resultado final do trabalho será uma 
exposição de cartazes no mural da escola.
• Para a organização dos trabalhos, sugeri-
mos os seguintes temas para cada grupo:
• Grupo 1: Deverá pesquisar sobre o estado 
de Rondônia, elaborando o cartaz com as 
seguintes informações: .uma imagem do mapa do Brasil com a lo-
calização do estado; .informações básicas que o grupo conside-
rar relevantes;
 .uma imagem da capital de Rondônia, Por-
to Velho; .imagens da área de floresta onde Ivaneide 
mora.
• Grupo 2: Deverá pesquisar sobre a casa 
chamada tapiri, elaborando o cartaz com 
as seguintesinformações: .imagens de tapiri por fora; .imagens de tapiri por dentro; .informações básicas sobre essa construção.
28
Lugares diferentes, modos 
de vida diferentes
13
As pessoas vivem de maneiras diferentes de acordo com o lugar 
onde moram. O dia a dia de quem vive no campo, por exemplo, costuma 
ser bem diferente daqueles que vivem nas cidades.
[...] passamos a morar na 
beira do rio Jaci, perto da terra 
dos índios Uru-Eu-Wau-Wau, 
aqui mesmo, em Rondônia. 
Agora já tenho 11 anos.
O meu pai virou seringueiro, 
fica no mato trabalhando, e 
minha mãe cuida da gente, de 
mim e de minha irmã.
A gente mora em uma casa 
chamada tapiri. Tapiri é assim: 
são quatro pedaços de madeira 
comprida cobertos com palha.
Veja como é o modo de vida de Ivaneide, 
uma menina ribeirinha, que vive em uma 
área da Floresta Amazônica, na porção norte 
do estado de Rondônia.
ribeirinha: pessoa que vive 
nas margens ou proximidades 
de rios, de onde retira boa par-
te de seu sustento
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Dentro do tapiri só tem as 
redes e as panelas. Não tem 
móvel, não tem coisa nenhuma.
No mato a gente não tem 
brinquedo, tem bichos para 
brincar. Os brinquedos da gente 
são a paca, a cotia, o macaco.
E aparecem muitas aves 
como o maracanã, o periquito, o 
gavião, a arara. Os animais vêm 
no quintal de casa. Eles não têm 
medo nenhum.
Morar aqui é ótimo: a gente 
come bacuri e cacau no mato, 
brinca com os bichos. [...]
Crianças do Brasil – Suas histórias, seus brinquedos, seus sonhos, de José Santos. 
Ilustrações de Cláudio Martins. São Paulo: Peirópolis: Museu da Pessoa, 2008. p. 67.
ILUSTRAÇÕES: KLEBER MAURÍCIO COELHO
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• Dê continuidade à leitura do texto e 
peça aos alunos que prestem atenção 
nos nomes de animais e aves citados.
• Explique que a fauna e a flora da 
região Amazônica possuem uma 
enorme biodiversidade, ou seja, são 
muito ricas em espécies de animais 
e vegetação.
• As espécies citadas no texto farão 
parte do trabalho de pesquisa soli-
citado na seção Mais atividades das 
páginas 28 e 29 deste manual do pro-
fessor.
• Se possível, apresente em um mapa 
do Brasil a região da floresta Amazô-
nica para que os alunos observem a 
sua localização em nosso país.
Destaques da BNCC
• A proposta do trabalho reconhece os 
diferentes modos de vida das popu-
lações tradicionais em distintos luga-
res, conforme orienta a EF03GE03, 
da BNCC, citada anteriormente. 
• Grupo 3: Deverá pesquisar sobre os mamífe-
ros que vivem na região da floresta Amazô-
nica, elaborando o cartaz com as seguintes 
informações:
 .imagens de paca;
 .imagens de cutia;
 .imagens de macacos da região.
• Grupo 4: Deverá pesquisar sobre as aves da 
região, elaborando o cartaz com as seguintes 
informações:
 .imagens de maracanã;
 .imagens de arara;
 .imagens de periquito;
 .imagens de gavião.
28
Lugares diferentes, modos 
de vida diferentes
13
As pessoas vivem de maneiras diferentes de acordo com o lugar 
onde moram. O dia a dia de quem vive no campo, por exemplo, costuma 
ser bem diferente daqueles que vivem nas cidades.
[...] passamos a morar na 
beira do rio Jaci, perto da terra 
dos índios Uru-Eu-Wau-Wau, 
aqui mesmo, em Rondônia. 
Agora já tenho 11 anos.
O meu pai virou seringueiro, 
fica no mato trabalhando, e 
minha mãe cuida da gente, de 
mim e de minha irmã.
A gente mora em uma casa 
chamada tapiri. Tapiri é assim: 
são quatro pedaços de madeira 
comprida cobertos com palha.
Veja como é o modo de vida de Ivaneide, 
uma menina ribeirinha, que vive em uma 
área da Floresta Amazônica, na porção norte 
do estado de Rondônia.
ribeirinha: pessoa que vive 
nas margens ou proximidades 
de rios, de onde retira boa par-
te de seu sustento
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Dentro do tapiri só tem as 
redes e as panelas. Não tem 
móvel, não tem coisa nenhuma.
No mato a gente não tem 
brinquedo, tem bichos para 
brincar. Os brinquedos da gente 
são a paca, a cotia, o macaco.
E aparecem muitas aves 
como o maracanã, o periquito, o 
gavião, a arara. Os animais vêm 
no quintal de casa. Eles não têm 
medo nenhum.
Morar aqui é ótimo: a gente 
come bacuri e cacau no mato, 
brinca com os bichos. [...]
Crianças do Brasil – Suas histórias, seus brinquedos, seus sonhos, de José Santos. 
Ilustrações de Cláudio Martins. São Paulo: Peirópolis: Museu da Pessoa, 2008. p. 67.
ILUSTRAÇÕES: KLEBER MAURÍCIO COELHO
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• As atividades desta página têm como 
proposta uma análise comparativa 
do modo de vida dos alunos com a 
vida apresentada pela personagem 
Ivaneide no texto das páginas 28 e 29.
• Incentive os alunos a responderem às 
questões b, d e f com o maior núme-
ro de detalhes possível que possam 
enriquecer as informações descritas 
por eles. Se for preciso, auxilie-os na 
descrição das informações que pre-
tendem inserir em suas respostas.
• Esta é outra oportunidade de os alunos 
da turma trocarem informações pesso-
ais, desenvolvendo o respeito e a em-
patia pelo modo de vida dos colegas.
• Aproveite essa troca de informações 
pessoais para explicitar que cada 
pessoa possui um jeito diferente de 
viver. Leve-os a um novo momento 
de reflexão sobre as diferenças e a 
importância da tolerância no com-
bate às formas de discriminação e 
preconceito que podem se manifes-
tar em relação a costumes, hábitos, 
tradições e/ou crenças das pessoas.
30
ATIVIDADES
 1. Leia novamente o texto das páginas 28 e 29 que descreve o modo de 
vida da menina Ivaneide e responda às questões a seguir.
a. Sublinhe o trecho do texto que descreve como é a moradia de 
Ivaneide e o que tem dentro dela.
b. Sua moradia se parece com a de Ivaneide? Escreva como é o lugar 
onde você mora.
Resposta pessoal. Para descrever as características de sua moradia, os alunos
podem citar materiais utilizados na construção, os cômodos e os móveis,
ou sensações e sentimentos que têm em relação ao lugar onde moram.
c. Com que Ivaneide costuma brincar?
Ivaneide brinca com os animais.
d. Você costuma brincar com animais como Ivaneide? Se não, com o 
que você brinca?
Resposta pessoal. Caso os alunos respondam positivamente, peça que contem
aos colegas com quais animais costumam brincar e em que lugar.
e. Por que Ivaneide gosta de morar na floresta, próxima ao rio?
Porque ela gosta de comer bacuri e cacau do mato, e brincar com os animais.
f. Você gosta do lugar onde mora? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder positiva ou negativamente, 
justificando sensações e sentimentos que possuem sobre o lugar onde vivem.
A resposta está indicada no texto.
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As comunidades quilombolas
Em várias partes do nosso país existem pessoas que vivem em 
comunidades quilombolas. Nessas comunidades, seus integrantes 
mantêm diversas tradições e costumes herdados de seus antepassados.
Essas comunidades tiveram origem nos chamados quilombos, 
antigos povoados formados por africanos e seus descendentes que 
fugiam das fazendas onde eram escravizados, na época em que havia 
escravidão no Brasil.
Com o fim da escravidão, essas comunidades também passaram a 
abrigar escravos recém-libertos e pessoas pobres que não encontravam 
meios para sobreviver nas cidades.
As fotos a seguir mostram exemplos de comunidades quilombolas 
existentes atualmente em nosso país.
Comunidade 
quilombola Dendê, 
em Cachoeira, 
Bahia, em 2016.
Comunidade 
quilombola 
Kalunga de Vão 
de Almas, em 
Cavalcante, 
Goiás, em 2016. 
herdados: recebem algo que pertenceu a outras pessoas, geralmente antepassados
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• Inicie o estudo do tema explorando 
o conhecimento prévio dos alunos. 
Para isso, pergunte a eles: 
A. Vocês já ouviram falar ou conhe-
cem alguma comunidade quilom-
bola? 
B. Qual a origem dessas comunida-
des? 
C. Como as pessoas vivem nessas 
comunidades? 
 R: Respostas pessoais. Caso os 
alunos não conheçam comuni-
dades quilombolas, pesquise 
em livros ou na internet outros 
exemplos de quilombos e mos-
tre a eles, comparando os mo-
dos de vida de cada uma delas.
• Faça a leitura do texto e oriente os 
alunos a observarem as imagens 
mostradas nesta página.
• Pergunte a eles quais são as carac-
terísticas apresentadas em ambas 
as imagens. Peça que notem os ma-
teriais utilizados na construção das 
casas dessas comunidades.
• Investigue se na turma ou na escola 
há algum aluno que vive em uma co-
munidade quilombola ou que tenha 
ascendência, ainda que não more 
em uma comunidade. Caso tenha 
algum aluno, peça a ele que relate 
como é a sua comunidade ou então 
explique o que são os quilombolas 
para os demais alunos conhecerem 
melhor a sua cultura.
• Aproveite o tema sobre as comuni-
dades quilombolas para falar sobre 
as condições de vida dos africanos 
que foram escravizados no Brasil.
• Explique que os africanos trazidos 
ao Brasil eram capturados por tribos 
inimigas e enviados para o trabalho 
escravo nas fazendas.
• Se possível, utilize as imagens da 
matéria disponível em: <https://
mundoestranho.abril.com.br/historia/
como-era-um-navio-negreiro-da-
epoca-da-escravidao/#>. Acesso em: 
26 nov. 2017. Essas imagens podem 
ser utilizadas para mostrar como era a 
terrível viagem dos escravos a bordo 
dos navios negreiros.
Mais atividades
• Pesquise informações sobre comunidades quilombolas no município da escola. Em caso de ine-
xistência, faça uma pesquisa sobre as comunidades quilombolas existentes no estado.
• Providencie imagens dessas comunidades e colha informações como localização, número de 
moradores, atividades econômicas de seus habitantes, manifestações culturais e artísticas, etc.
• Apresente o resultado desta pesquisa para os alunos e aprofunde o conhecimento deles sobre 
este conteúdo auxiliando-os no que diz respeito ao reconhecimento de comunidades próximas 
ao lugar onde vivem.
30
ATIVIDADES
 1. Leia novamente o texto das páginas 28 e 29 que descreve o modo de 
vida da menina Ivaneide e responda às questões a seguir.
a. Sublinhe o trecho do texto que descreve como é a moradia de 
Ivaneide e o que tem dentro dela.
b. Sua moradia se parece com a de Ivaneide? Escreva como é o lugar 
onde você mora.
Resposta pessoal. Para descrever as características de sua moradia, os alunos
podem citar materiais utilizados na construção, os cômodos e os móveis,
ou sensações e sentimentos que têm em relação ao lugar onde moram.
c. Com que Ivaneide costuma brincar?
Ivaneide brinca com os animais.
d. Você costuma brincar com animais como Ivaneide? Se não, com o 
que você brinca?
Resposta pessoal. Caso os alunos respondam positivamente, peça que contem
aos colegas com quais animais costumam brincar e em que lugar.
e. Por que Ivaneide gosta de morar na floresta, próxima ao rio?
Porque ela gosta de comer bacuri e cacau do mato, e brincar com os animais.
f. Você gosta do lugar onde mora? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder positiva ou negativamente, 
justificando sensações e sentimentos que possuem sobre o lugar onde vivem.
A resposta está indicada no texto.
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As comunidades quilombolas
Em várias partes do nosso país existem pessoas que vivem em 
comunidades quilombolas. Nessas comunidades, seus integrantes 
mantêm diversas tradições e costumes herdados de seus antepassados.
Essas comunidades tiveram origem nos chamados quilombos, 
antigos povoados formados por africanos e seus descendentes que 
fugiam das fazendas onde eram escravizados, na época em que havia 
escravidão no Brasil.
Com o fim da escravidão, essas comunidades também passaram a 
abrigar escravos recém-libertos e pessoas pobres que não encontravam 
meios para sobreviver nas cidades.
As fotos a seguir mostram exemplos de comunidades quilombolas 
existentes atualmente em nosso país.
Comunidade 
quilombola Dendê, 
em Cachoeira, 
Bahia, em 2016.
Comunidade 
quilombola 
Kalunga de Vão 
de Almas, em 
Cavalcante, 
Goiás, em 2016. 
herdados: recebem algo que pertenceu a outras pessoas, geralmente antepassados
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• Faça a leitura do texto e explique que 
nessas comunidades os moradores 
praticam atividades de subsistência, 
como o artesanato, o cultivo de ali-
mentos, a criação de animais para o 
sustento da comunidade, entre ou-
tras atividades.
• Comente as dificuldades enfrenta-
das por essas comunidades para 
permanecerem em suas terras, uma 
vez que muitos defendem a sua utili-
zação para outros fins. 
• Ressalte que essa é uma importan-
te resistência para a conservação 
do patrimônio histórico e cultural de 
nosso país.
Amplie seus conhecimentos
• Para obter informações históricas e atuais sobre a formação e o dia a dia dos povos quilombolas 
no Brasil, acesse o site a seguir. 
Fundação Cultural Palmares. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/>. Acesso em: 18 dez. 
2017. 
32
A cultura quilombola
Nos antigos quilombos a vida era diferente. De acordo com os seus 
costumes, seus moradores caçavam, pescavam, criavam animais e 
cultivavam lavouras para garantir o sustento. Assim, conseguiram se 
manter nessas terras mesmo após o fim da escravidão.
Hoje, os descendentes desses africanos escravizados que conquistaram 
a liberdade, chamados quilombolas, ainda vivem nessas áreas e lutam 
pelo direito de continuar morando nelas.
Em todo o Brasil existem mais de 2 mil comunidades quilombolas, 
sendo que algumas já garantiram seus direitos sobre as terras onde 
vivem. Essas comunidades preservam seus costumes e tradições, 
mantendo a riqueza de sua cultura, como danças, músicas, manifestações 
artísticas e religiosas.
Veja alguns exemplos.
Moradora de comunidade 
quilombola de Engenho 2, 
coletando ervas medicinais, 
em Alto Paraíso de Goiás, 
Goiás, em 2016.
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PULSAR IMAGENS
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Comunidade quilombola 
Chacrinha dos Pretos, em Belo 
Vale, Minas Gerais, em 2016.
33
Cestas feitas de artesanato em 
palha na comunidade quilombola 
da Fazenda Picinguaba, em 
Ubatuba, São Paulo, em 2016.
Crianças jogando capoeira em 
comunidade quilombola de 
Sobara, em Araruama, Rio de 
Janeiro, em 2016.
Festa quilombola na 
Comunidade Negra 
dos Arturos, em 
Contagem, Minas 
Gerais, em 2017.
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• Oriente os alunos a observarem as 
imagens desta página. Questione-os 
sobre o que está sendo apresentado.
• Explique que nas comunidades qui-
lombolas são realizadas festas tradi-
cionais da cultura africana e também 
são produzidos objetos artesanais.
• Pergunte quem já brincou de capoeira. 
Após as respostas, comente que essa 
é uma atividade de origem africana 
muito praticada por crianças e adultos 
nas comunidades quilombolas.
• Ressalte que todas essas ações 
possuem raízes culturais africanas 
que são conservadas em nossa cul-
tura.
• Comente que essas são maneiras de 
manter viva a cultura desses povos 
que, apesar da enorme contribuição 
para a formação da cultura brasileira, 
nem sempre têm recebidoa devida 
valorização.
Mais atividades
• Se possível, convide um mestre de capoeira para um momento de interação com os alunos.
• Organize um momento para que os alunos pratiquem com ele esta atividade.
• Antes de jogarem, peça ao convidado que comente sobre a história da capoeira, destacando sua 
origem, chegada ao Brasil, etc.
32
A cultura quilombola
Nos antigos quilombos a vida era diferente. De acordo com os seus 
costumes, seus moradores caçavam, pescavam, criavam animais e 
cultivavam lavouras para garantir o sustento. Assim, conseguiram se 
manter nessas terras mesmo após o fim da escravidão.
Hoje, os descendentes desses africanos escravizados que conquistaram 
a liberdade, chamados quilombolas, ainda vivem nessas áreas e lutam 
pelo direito de continuar morando nelas.
Em todo o Brasil existem mais de 2 mil comunidades quilombolas, 
sendo que algumas já garantiram seus direitos sobre as terras onde 
vivem. Essas comunidades preservam seus costumes e tradições, 
mantendo a riqueza de sua cultura, como danças, músicas, manifestações 
artísticas e religiosas.
Veja alguns exemplos.
Moradora de comunidade 
quilombola de Engenho 2, 
coletando ervas medicinais, 
em Alto Paraíso de Goiás, 
Goiás, em 2016.
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Comunidade quilombola 
Chacrinha dos Pretos, em Belo 
Vale, Minas Gerais, em 2016.
33
Cestas feitas de artesanato em 
palha na comunidade quilombola 
da Fazenda Picinguaba, em 
Ubatuba, São Paulo, em 2016.
Crianças jogando capoeira em 
comunidade quilombola de 
Sobara, em Araruama, Rio de 
Janeiro, em 2016.
Festa quilombola na 
Comunidade Negra 
dos Arturos, em 
Contagem, Minas 
Gerais, em 2017.
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• Com a apresentação de um texto, 
esta página possibilita que os alu-
nos percebam os diferentes modos 
de vida dos moradores quilombolas 
e das pessoas que vivem nas áreas 
urbanas das cidades.
• Leia com os alunos a história con-
tada por uma pessoa moradora de 
uma comunidade quilombola no es-
tado do Maranhão.
• Explique o significado de algumas 
palavras que são citadas no texto, 
como babaçu. Explique que babaçu 
é uma espécie de palmeira comum 
da Mata dos Cocais, que se estende 
por áreas dos estados do Maranhão, 
Piauí e Ceará.
• Saliente que a palmeira de babaçu 
é fundamental para a região, sendo 
chamada de “árvore da providên-
cia”, pois dela tudo se aproveita, e a 
população da região a utiliza como 
matéria-prima para a fabricação de 
vários produtos.
• Comente que da frutose é extraído 
o óleo para consumo, e da árvore, 
palhas e fibras que são utilizadas na 
produção de artesanato.
• Se considerar oportuno, providencie 
imagens do babaçu e de áreas de 
várzea que também são citadas no 
texto para serem apresentadas aos 
alunos em sala de aula.
34
A vida em uma comunidade quilombola
O dia a dia das pessoas que vivem em comunidades quilombolas pode 
ser bem diferente do cotidiano de muitas pessoas que vivem nas cidades. 
Leia o texto e conheça o cotidiano de uma pessoa que vive no Quilombo 
de Frechal, localizado no município de Mirinzal, Maranhão.
[...]
Somos homens livres e donos de uma terra 
preciosa: a terra de Frechal. Preciosa porque 
tudo aqui é de todos.
Nossa gente trabalha livre, sem patrão, para 
benefício de toda a comunidade. As mulheres 
extraem o coco-babaçu do babaçuzal que é 
nativo daqui da região. Os campos são cheios 
dessas palmeiras. Tem também o açaí, que é 
outra palmeira que dá fruto e também o 
palmito do tronco.
Mas é quebrando o coco do babaçu e 
vendendo no mercado que as mulheres 
conseguem um bom dinheiro pras famílias 
comprarem as coisas que faltam. As roças 
são individuais, de cada família, feitas em 
áreas rotativas de plantio, mas a terra é de 
uso comum – de toda a comunidade.
Os homens trabalham nas lavouras de 
arroz (que ficam nas várzeas inundadas), 
feijão, milho e mandioca.
[...]
Quilombo de Frechal, de Paula Saldanha. Ilustrações de Regina 
Yolanda e Paula Saldanha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. p. 16.
várzea: área com terreno pla-
no próximo às margens de um 
rio, que fica inundada por água 
na época das cheias 
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
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 1. De acordo com o que você estudou nas páginas anteriores, responda 
às questões a seguir.
a. Quem foram os formadores dos primeiros quilombos?
Foram os africanos escravizados que conquistaram a liberdade e seus 
descendentes.
b. Por que essas pessoas formaram os quilombos?
Para se abrigarem distantes das fazendas onde eram escravizados e de onde 
fugiram.
c. Como viviam os quilombolas no passado?
Os quilombolas caçavam, pescavam, criavam animais e cultivavam lavouras para 
garantir o sustento.
 2. Responda às questões a seguir de acordo com o texto da página 34.
a. Que atividade as mulheres do quilombo de Frechal costumam realizar?
Extração de coco-babaçu.
b. Que atividades os homens dessa comunidade costumam realizar?
Os homens trabalham nas lavouras de arroz, feijão, milho e mandioca.
c. Como as mulheres conseguem dinheiro para comprarem as coisas 
que faltam?
Quebrando coco-babaçu e vendendo no mercado.
d. As mulheres e os homens do lugar onde você vive têm atribuições 
diferentes no dia a dia? Converse com os colegas sobre isso.
Resposta pessoal. Oriente-os a descreverem a divisão do trabalho entre homens e 
mulheres no lugar onde vivem. Solicite que analisem e reflitam sobre essa divisão 
de tarefas.
ATIVIDADES
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• As atividades da página 35 têm como 
objetivo a investigação do conheci-
mento obtido em relação aos povos 
quilombolas e sua maneira de con-
viver com as raízes culturais de seus 
antepassados.
• A página apresenta questões que os 
alunos deverão responder com base 
na leitura dos textos e nas ilustrações 
apresentadas anteriormente.
• Auxilie os alunos na interpretação do 
texto de onde vão retirar as respostas 
das questões propostas nesta página.
• Destaque as questões que ressaltam 
o papel das mulheres na organização 
da comunidade. Comente que elas 
são tão importantes quanto os ho-
mens na execução de suas tarefas e 
que contribuem diretamente para o 
andamento da comunidade e a so-
brevivência dos moradores.
• Aproveite a oportunidade para valo-
rizar a importância da participação 
da mulher na sociedade.
• Outro ponto que vale destaque é a 
maneira que os quilombolas traba-
lham, sem a existência de patrões, 
com o trabalho livre, ao contrário de 
todo o sofrimento vivido por seus an-
tepassados escravizados.
34
A vida em uma comunidade quilombola
O dia a dia das pessoas que vivem em comunidades quilombolas pode 
ser bem diferente do cotidiano de muitas pessoas que vivem nas cidades. 
Leia o texto e conheça o cotidiano de uma pessoa que vive no Quilombo 
de Frechal, localizado no município de Mirinzal, Maranhão.
[...]
Somos homens livres e donos de uma terra 
preciosa: a terra de Frechal. Preciosa porque 
tudo aqui é de todos.
Nossa gente trabalha livre, sem patrão, para 
benefício de toda a comunidade. As mulheres 
extraem o coco-babaçu do babaçuzal que é 
nativo daqui da região. Os campos são cheios 
dessas palmeiras. Tem também o açaí, que é 
outra palmeira que dá fruto e também o 
palmito do tronco.
Mas é quebrando o coco do babaçu e 
vendendo no mercado que as mulheres 
conseguem um bom dinheiro pras famílias 
comprarem as coisas que faltam. As roças 
são individuais, de cada família, feitas em 
áreas rotativas de plantio, mas a terra é de 
uso comum – de toda a comunidade.Os homens trabalham nas lavouras de 
arroz (que ficam nas várzeas inundadas), 
feijão, milho e mandioca.
[...]
Quilombo de Frechal, de Paula Saldanha. Ilustrações de Regina 
Yolanda e Paula Saldanha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. p. 16.
várzea: área com terreno pla-
no próximo às margens de um 
rio, que fica inundada por água 
na época das cheias 
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
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 1. De acordo com o que você estudou nas páginas anteriores, responda 
às questões a seguir.
a. Quem foram os formadores dos primeiros quilombos?
Foram os africanos escravizados que conquistaram a liberdade e seus 
descendentes.
b. Por que essas pessoas formaram os quilombos?
Para se abrigarem distantes das fazendas onde eram escravizados e de onde 
fugiram.
c. Como viviam os quilombolas no passado?
Os quilombolas caçavam, pescavam, criavam animais e cultivavam lavouras para 
garantir o sustento.
 2. Responda às questões a seguir de acordo com o texto da página 34.
a. Que atividade as mulheres do quilombo de Frechal costumam realizar?
Extração de coco-babaçu.
b. Que atividades os homens dessa comunidade costumam realizar?
Os homens trabalham nas lavouras de arroz, feijão, milho e mandioca.
c. Como as mulheres conseguem dinheiro para comprarem as coisas 
que faltam?
Quebrando coco-babaçu e vendendo no mercado.
d. As mulheres e os homens do lugar onde você vive têm atribuições 
diferentes no dia a dia? Converse com os colegas sobre isso.
Resposta pessoal. Oriente-os a descreverem a divisão do trabalho entre homens e 
mulheres no lugar onde vivem. Solicite que analisem e reflitam sobre essa divisão 
de tarefas.
ATIVIDADES
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• Para iniciar o estudo sobre as co-
munidades indígenas, sugerimos ao 
professor que organize com os alunos 
uma roda de conversa sobre o tema. 
• Pergunte à classe o que conhece 
sobre o modo de vida dos povos in-
dígenas. Conforme os alunos forem 
citando, liste o que eles disserem na 
lousa, como forma de registrar o co-
nhecimento prévio que possuem so-
bre o tema.
• Na sequência, peça que acompa-
nhem a leitura do texto e, em seguida, 
pergunte a eles: 
 .Falamos sempre em “indígenas”, 
como se fossem todos iguais. Será 
que vivem do mesmo jeito, perten-
cem todos à mesma cultura, ao 
mesmo povo?
R: Espera-se que os alunos relatem 
que não. Para encontrar as res-
postas, ofereça meios (internet, 
livros) para que os alunos pes-
quisem as características dos 
povos indígenas presentes em 
nosso país atualmente.
• Conduza a discussão para os pon-
tos que os povos indígenas têm em 
comum quanto à sua forma de viver.
• Após o levantamento das informa-
ções, peça a eles que apresentem os 
resultados obtidos na pesquisa. Eles 
vão perceber que existem muitos 
povos de origens, línguas e culturas 
distintas.
• Aproveite a oportunidade para co-
mentar que a maior concentração de 
povos indígenas encontra-se loca-
lizada na região da floresta Amazô-
nica, embora existam comunidades 
indígenas espalhadas por todos os 
estados brasileiros.
• Para auxiliá-lo, segue um texto com informações sobre a atual distribuição indígena no território 
brasileiro.
A atual população indígena brasileira, segundo dados do Censo Demográfico realizado 
pelo IBGE em 2010, é de 896,9 mil indígenas. De acordo com a pesquisa, foram identificadas 
305 etnias [...].
Também foram reconhecidas 274 línguas. Dos indígenas com 5 anos ou mais de idade, 37,4% 
falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.
36
As comunidades indígenas
Atualmente, no Brasil, existem cerca de 200 povos indígenas vivendo 
em diferentes estados.
Os povos indígenas que vivem no Brasil apresentam muitas 
diferenças entre si, por exemplo, na língua que falam, nas atividades que 
praticam, festas que realizam e também em suas crenças.
Muitos desses povos vivem em aldeias, localizadas nas florestas, e 
retiram da natureza grande parte do que necessitam para viver. 
Em geral, os povos indígenas que vivem atualmente no Brasil 
conservam vários costumes que herdaram de seus antepassados. Entre 
esses costumes estão a maneira de construir as moradias e organizar a 
aldeia, de preparar os alimentos, realizar festas, plantar e colher, caçar, 
pescar, coletar os frutos e as raízes, extraindo da natureza somente aquilo 
de que necessitam para viver. Observe as imagens a seguir.
Nesta foto, podemos observar homens e mulheres do 
povo LKpeng, participando da pescaria com timbó, feita 
na lagoa da Ariranha. Os homens são encarregados de 
bater o timbó na água e as mulheres encarregadas da 
coleta, no município de Feliz Natal, Mato Grosso, em 2016. 
timbó: planta jogada na água 
dos rios para deixar os peixes 
atordoados, mais fáceis de 
serem pescados com as mãos
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Homem do povo indígena Paresí, caçando 
animais em meio à floresta, na aldeia Wazare, em 
Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, em 2017. 
clareiras: área no interior de uma flo-
resta ou bosque, que apresenta poucas 
árvores
O trabalho em comunidade
Por meio do trabalho, os 
povos indígenas constroem 
suas casas, obtêm os 
alimentos e vários materiais 
que utilizam no dia a dia.
O trabalho nas aldeias 
indígenas é dividido entre os 
homens e as mulheres. Em 
algumas aldeias, os homens 
são encarregados da caça e 
da pesca.
Também são eles que 
retiram as árvores das matas, 
abrindo clareiras onde, 
geralmente, constroem 
moradias ou formam roças. 
Com a madeira das árvores, 
eles fazem canoas, arcos, 
flechas e outros instrumentos.
As mulheres são 
encarregadas do preparo dos 
alimentos, do cuidado com 
os filhos pequenos e da 
criação de alguns animais.
Em algumas aldeias, 
também são elas que cultivam 
a roça e fazem a colheita.
Mulher indígena do povo Kayapó, da 
Aldeia Moikarakô, transportando 
lenha para cozinhar alimentos, em 
São Felix do Xingu, Pará, em 2016. 
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• Oriente os alunos a primeiramente 
observarem as imagens desta pági-
na. Questione-os sobre o que iden-
tificam nelas. Conclua dizendo que 
em ambas as imagens são mostra-
dos indígenas exercendo atividades 
de trabalho.
• Oriente os alunos a perceberem 
que, assim como nas comunidades 
quilombolas, as mulheres também 
têm importante papel na sociedade 
indígena. Aproveite o diálogo para 
destacar que ambas as comunida-
des possuem suas organizações 
nas atividades de trabalho, o que 
garante a sobrevivência de todos os 
membros.
• Peça aos alunos que comparem o 
modo de trabalho das pessoas do 
lugar onde vivem com o modo de tra-
balho das comunidades indígenas.
• Auxilie-os nessa comparação, ressal-
tando que nas comunidades indíge-
nas tanto os homens quanto as mu-
lheres exercem suas atividades em 
meio a florestas, extraindo produtos 
e também plantando alimentos em 
pequenas roças, como é o caso de 
algumas aldeias.
Os Povos Indígenas estão presentes nas cinco regiões do Brasil, sendo que a região Norte 
é aquela que concentra o maior número de indivíduos, 342,8 mil, e o menor no Sul, 78,8 mil. 
Do total de indígenas no País, 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas 
brasileiras. 
Segundo o censo, 36,2% dos indígenas vivem em área urbana e 63,8% na área rural. [...]
BRASIL. No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-
indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil>. Acesso em: 16 dez. 2017.
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As comunidades indígenas
Atualmente, no Brasil, existem cerca de 200 povosindígenas vivendo 
em diferentes estados.
Os povos indígenas que vivem no Brasil apresentam muitas 
diferenças entre si, por exemplo, na língua que falam, nas atividades que 
praticam, festas que realizam e também em suas crenças.
Muitos desses povos vivem em aldeias, localizadas nas florestas, e 
retiram da natureza grande parte do que necessitam para viver. 
Em geral, os povos indígenas que vivem atualmente no Brasil 
conservam vários costumes que herdaram de seus antepassados. Entre 
esses costumes estão a maneira de construir as moradias e organizar a 
aldeia, de preparar os alimentos, realizar festas, plantar e colher, caçar, 
pescar, coletar os frutos e as raízes, extraindo da natureza somente aquilo 
de que necessitam para viver. Observe as imagens a seguir.
Nesta foto, podemos observar homens e mulheres do 
povo LKpeng, participando da pescaria com timbó, feita 
na lagoa da Ariranha. Os homens são encarregados de 
bater o timbó na água e as mulheres encarregadas da 
coleta, no município de Feliz Natal, Mato Grosso, em 2016. 
timbó: planta jogada na água 
dos rios para deixar os peixes 
atordoados, mais fáceis de 
serem pescados com as mãos
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Homem do povo indígena Paresí, caçando 
animais em meio à floresta, na aldeia Wazare, em 
Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, em 2017. 
clareiras: área no interior de uma flo-
resta ou bosque, que apresenta poucas 
árvores
O trabalho em comunidade
Por meio do trabalho, os 
povos indígenas constroem 
suas casas, obtêm os 
alimentos e vários materiais 
que utilizam no dia a dia.
O trabalho nas aldeias 
indígenas é dividido entre os 
homens e as mulheres. Em 
algumas aldeias, os homens 
são encarregados da caça e 
da pesca.
Também são eles que 
retiram as árvores das matas, 
abrindo clareiras onde, 
geralmente, constroem 
moradias ou formam roças. 
Com a madeira das árvores, 
eles fazem canoas, arcos, 
flechas e outros instrumentos.
As mulheres são 
encarregadas do preparo dos 
alimentos, do cuidado com 
os filhos pequenos e da 
criação de alguns animais.
Em algumas aldeias, 
também são elas que cultivam 
a roça e fazem a colheita.
Mulher indígena do povo Kayapó, da 
Aldeia Moikarakô, transportando 
lenha para cozinhar alimentos, em 
São Felix do Xingu, Pará, em 2016. 
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• A seção Cidadão do mundo desta 
página tem como principal objetivo a 
valorização dos patrimônios históri-
co, cultural e artístico do nosso país, 
desenvolvendo o tema comtemporâ-
neo Diversidade cultural, da BNCC.
• Comente com os alunos que no 
Brasil há uma enorme diversidade 
cultural, ou seja, nos mais diversos 
lugares existem peculiaridades da 
cultura.
• Explique que essas peculiaridades 
estão representadas por elemen-
tos como danças, ritmos musicais, 
comidas típicas, festas populares, 
construções históricas, manifesta-
ções religiosas, etc.
• Pergunte aos alunos se existe algu-
ma manifestação cultural no muni-
cípio ou no estado onde eles vivem. 
Anote na lousa os exemplos citados 
para posterior explicação sobre 
cada um desses exemplos.
• Aproveite o estudo para investigar a 
opinião dos alunos em relação aos 
patrimônios brasileiros. 
• Ajude-os a opinar, questionando-os 
se consideram necessário que as 
tradições e a conservação do patri-
mônio sejam passadas de geração 
para geração.
• Conclua o questionamento enfati-
zando que a diversidade cultural que 
observamos em nosso país é uma 
enorme riqueza do povo brasileiro.
Destaques da BNCC
• O estudo sobre patrimônio cultural 
valoriza as manifestações culturais, 
conforme determina a Competência 
geral 3 da BNCC. 
• Competência geral 3: Desenvol-
ver o senso estético para reco-
nhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, 
e também para participar de prá-
ticas diversificadas da produção 
artístico‐cultural.
Saberes integrados
• O estudo desta seção possibilita a realização de uma atividade integrada com a disciplina de 
Educação Física.
• A proposta é organizar e executar um momento de interação entre professores e alunos com a 
dança do frevo. 
• Será necessário planejamento para providenciar materiais e organizar o espaço onde será rea-
lizada a atividade.
• Providencie minissombrinhas coloridas, que são características dessa dança pernambucana.
• Pesquise em canais de vídeos da internet algum passo a passo da dança para os alunos apren-
derem como segui-la. 
CIDADÃO 
DO MUNDO
Patrimônio histórico, cultural e artístico
O povo brasileiro apresenta uma enorme diversidade cultural. A 
riqueza de nossa cultura pode ser observada de várias maneiras: em 
nossas manifestações artísticas (danças e ritmos musicais), nas 
construções históricas de nossas cidades, nos pratos típicos da nossa 
culinária, em nossas festas populares, etc.
Para proteger essa riqueza cultural e assegurar que ela seja 
conservada para as próximas gerações, passamos a considerar muitas 
dessas manifestações culturais do nosso povo como parte do patrimônio 
cultural. 
Nesta foto, podemos observar uma parte do 
centro histórico da cidade de Salvador, capital do 
estado da Bahia, em 2016, que conserva 
construções portuguesas do período colonial, 
com destaque para igrejas e os sobrados em 
cores vivas, ruas estreitas e ladeiras de 
chão de pedra. 
Veja exemplos de alguns desses 
patrimônios.
38
Nesta foto de 2014, podemos observar o Conjunto 
Arquitetônico da Pampulha, na cidade de Belo 
Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Esse 
conjunto faz parte do patrimônio cultural brasileiro. 
Construído na década de 1940, o conjunto se destaca 
pelos prédios do arquiteto Oscar Niemeyer, os 
jardins de Burle Max, e o painel da 
fachada da igreja em azulejos, 
de Cândido Portinari.
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A roda de capoeira é uma mistura de 
dança e luta criada no Brasil por 
africanos escravizados. Ela é praticada 
ao som da música cantada pelos 
capoeiristas, acompanhada de palmas 
e de instrumentos musicais, entre eles 
o berimbau e o atabaque. Na foto, roda 
de capoeira em Ruy Barbosa, Bahia, 
em 2014.
 1. Em sua opinião, como as pessoas devem cuidar do patrimônio 
histórico, cultural e artístico?
 2. O que você faz para cuidar do patrimônio da sua cidade?
39
O frevo é uma manifestação artística da cultura popular 
brasileira composta por dança e música original dos 
municípios de Olinda e Recife, no estado de Pernambuco. 
Surgiu há mais de cem anos e é atualmente o principal 
ritmo do carnaval pernambucano. 
Na foto, pessoas dançando frevo em Recife, 
Pernambuco, em 2016.
A arte gráfica do povo indígena Wajãpi faz 
parte do patrimônio da cultura brasileira. 
Essa pintura é uma tradição ancestral em 
que os Wajãpi pintam o corpo e outros 
objetos com desenhos geométricos feitos 
com tinturas vegetais, como vemos nesta 
foto em Manaus, Amazonas, em 2015. 
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Respostas
 1. Resposta pessoal. Estimule os alu-
nos a responderem que é necessá-
ria a conservação das construções 
históricas, para evitar que sejam 
danificadas ou demolidas. Também 
é necessário manter as tradições 
culturais e artísticas, passando-as 
de geração em geração e apresen-
tando-as para as pessoas que as 
desconhecem, sempre valorizando 
e enaltecendo os elementos que en-
riquem o lugar e o país.
 2. Resposta pessoal.Estimule a parti-
cipação dos alunos e oriente o res-
peito por opiniões divergentes.
• Comente que, na primeira imagem, 
uma indígena se pinta conforme as 
tradições de seu povo, os Wajapis, 
que vive na Região Norte do Brasil.
• A segunda imagem mostra uma 
roda de capoeira. Comente que ela 
é praticada em todo o Brasil, como 
no estado da Bahia, que é o exemplo 
mostrado nesta página.
• Explique que as pessoas da terceira 
imagem estão dançando frevo e que 
essa é uma importante manifestação 
do estado de Pernambuco. É comum 
as pessoas desse estado, principal-
mente da capital Recife e dos muni-
cípios do entorno, dançarem frevo 
durante todo o ano, mas é na época 
do carnaval que a dança ganha ainda 
mais destaque, sendo reconhecida 
até mesmo internacionalmente, fato 
que valoriza a cultura local.
Saberes integrados
• Este vídeo deverá ser exibido para os alunos com antecedência, para, assim, ensaiarem o ritmo.
• Verifique um espaço amplo na escola onde se possa realizar a atividade. Sugerimos realizá-la na 
quadra de esportes ou no pátio da escola.
• O professor de Educação Física pode ser escolhido para ser o passista principal. Os alunos 
deverão seguir os passos do frevo no dia da atividade e acompanhar o ritmo tendo como guia o 
professor.
• Estimule a participação de todos no dia da dança, inclusive dos demais profissionais da escola, 
para que possam interagir nesse momento de aprendizagem e descontração dos alunos.
CIDADÃO 
DO MUNDO
Patrimônio histórico, cultural e artístico
O povo brasileiro apresenta uma enorme diversidade cultural. A 
riqueza de nossa cultura pode ser observada de várias maneiras: em 
nossas manifestações artísticas (danças e ritmos musicais), nas 
construções históricas de nossas cidades, nos pratos típicos da nossa 
culinária, em nossas festas populares, etc.
Para proteger essa riqueza cultural e assegurar que ela seja 
conservada para as próximas gerações, passamos a considerar muitas 
dessas manifestações culturais do nosso povo como parte do patrimônio 
cultural. 
Nesta foto, podemos observar uma parte do 
centro histórico da cidade de Salvador, capital do 
estado da Bahia, em 2016, que conserva 
construções portuguesas do período colonial, 
com destaque para igrejas e os sobrados em 
cores vivas, ruas estreitas e ladeiras de 
chão de pedra. 
Veja exemplos de alguns desses 
patrimônios.
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Nesta foto de 2014, podemos observar o Conjunto 
Arquitetônico da Pampulha, na cidade de Belo 
Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Esse 
conjunto faz parte do patrimônio cultural brasileiro. 
Construído na década de 1940, o conjunto se destaca 
pelos prédios do arquiteto Oscar Niemeyer, os 
jardins de Burle Max, e o painel da 
fachada da igreja em azulejos, 
de Cândido Portinari.
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A roda de capoeira é uma mistura de 
dança e luta criada no Brasil por 
africanos escravizados. Ela é praticada 
ao som da música cantada pelos 
capoeiristas, acompanhada de palmas 
e de instrumentos musicais, entre eles 
o berimbau e o atabaque. Na foto, roda 
de capoeira em Ruy Barbosa, Bahia, 
em 2014.
 1. Em sua opinião, como as pessoas devem cuidar do patrimônio 
histórico, cultural e artístico?
 2. O que você faz para cuidar do patrimônio da sua cidade?
39
O frevo é uma manifestação artística da cultura popular 
brasileira composta por dança e música original dos 
municípios de Olinda e Recife, no estado de Pernambuco. 
Surgiu há mais de cem anos e é atualmente o principal 
ritmo do carnaval pernambucano. 
Na foto, pessoas dançando frevo em Recife, 
Pernambuco, em 2016.
A arte gráfica do povo indígena Wajãpi faz 
parte do patrimônio da cultura brasileira. 
Essa pintura é uma tradição ancestral em 
que os Wajãpi pintam o corpo e outros 
objetos com desenhos geométricos feitos 
com tinturas vegetais, como vemos nesta 
foto em Manaus, Amazonas, em 2015. 
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• No estudo desta página há a exibi-
ção da imagem da estátua de Carlos 
Drummond de Andrade.
• Explique aos alunos que a estátua do 
poeta Carlos Drummond de Andra-
de foi idealizada pelo artista plástico 
Leo Santana para ser posicionada 
em um banco no calçadão da famosa 
praia de Copacabana, na cidade do 
Rio de Janeiro (RJ), em homenagem 
ao poeta. Comente que Drummond 
costumava se sentar nesses bancos.
• Explore a mensagem colocada junto 
à estatua, onde se lê “não roubem 
meus óculos, leiam meus livros!”.
• Pergunte aos alunos: 
A. Qual o significado dessa mensa-
gem? 
B. Com qual objetivo ela foi escrita?
 R: Verifique se os alunos com-
preenderam que a mensagem 
foi escrita com o objetivo de 
impedir a depredação do patri-
mônio público.
• Oriente-os na resposta da atividade 
desta página que questiona a situ-
ação da conservação dos patrimô-
nios públicos no município onde os 
alunos moram. Este é um novo mo-
mento de reflexão para que os alunos 
possam compreender a importância 
do patrimônio para a memória de um 
determinado lugar.
• Aproveite a oportunidade para apre-
sentar aos alunos algumas obras 
de Carlos Drummond de Andrade. 
Drummond não escrevia poesia es-
pecificamente para crianças, mas 
alguns poemas podem ser trabalha-
dos nas séries iniciais, como “Brin-
car na Rua”, pertencente ao livro Boi-
tempo – menino antigo. 
40
Cuidando do nosso patrimônio
No Brasil, o órgão responsável pela conservação e divulgação do 
nosso patrimônio é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
(Iphan).
É muito importante que todas as pessoas colaborem com a 
conservação dos patrimônios que existem em nosso país, pois eles 
pertencem a todas as pessoas.
Em muitas cidades, no entanto, podemos encontrar exemplos de 
patrimônios históricos, culturais e também bens públicos, como praças, 
monumentos, etc., depredados e malcuidados, ou sem a devida manutenção.
Veja a foto abaixo. 
• No lugar onde você mora, os patrimônios da nossa cultura e também 
os bens públicos estão bem conservados? Em sua opinião, de que 
maneira esses patrimônios podem ser mais bem cuidados?
Após vários roubos dos óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade, um famoso 
escritor brasileiro, a população colocou esse cartaz ao lado da estátua, em protesto a 
essas atitudes de depredação do bem público, na cidade do Rio de Janeiro, Rio de 
Janeiro, em 2015.
Espera-se que os alunos comentem que ajudar com atitudes de cuidado para preservar 
os patrimônios e também participar de campanhas que valorizem o patrimônio.
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41
Amplie seus conhecimentos
• UNESCO. Lista do Patrimônio Mun-
dial no Brasil. Disponível em: <http://
www.unesco.org/new/pt/brasilia/
culture/world-heritage/>. Acesso 
em: 18 dez. 2017.
• BRASIL. Ministério Público Federal. 
Territórios de povos tradicionais e as 
Unidades de Conservação de Prote-
ção Integral. 2014.
• NASCIMENTO, Lisângela K. O lugar 
do Lugar no ensino de Geografia. 
São Paulo: USP, 2012.
• OLIVEIRA, Lívia de. O sentido do lu-
gar. In: MARANDOLA JR., Eduardo; 
HOLZER, Werther; OLIVEIRA, Lívia 
de (Orgs.). Qual o espaço do lugar. 
São Paulo: Perspectiva, 2012.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE 
• Finalize esta unidade realizando 
uma conversa com os alunos, a 
fim de investigar o que aprende-
ram ao longo dos estudos.
• Inicie questionando a diferença 
entre os lugares que frequentam. 
Peça que relembrem suas rotinas 
diárias, comentando as principais 
diferenças e semelhanças entre 
os lugares que frequentam, como 
a escola ou algum outro lugar do 
dia a diado aluno.
• Incentive-os a lembrar do modo 
de vida das crianças da região do 
Oriente Médio e peça que citem as 
principais diferenças entre eles e 
essas crianças.
• Investigue o que aprenderam em 
relação ao modo de vida dos qui-
lombolas e dos povos indígenas, 
suas principais características: 
modo de vida, costumes e tradi-
ções, atividades que praticam, etc.
• Por fim, estimule os alunos a re-
fletirem sobre a conservação dos 
patrimônios histórico e público. 
Peça que apresentem ideias de 
como evitar a depredação desses 
patrimônios.
40
Cuidando do nosso patrimônio
No Brasil, o órgão responsável pela conservação e divulgação do 
nosso patrimônio é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
(Iphan).
É muito importante que todas as pessoas colaborem com a 
conservação dos patrimônios que existem em nosso país, pois eles 
pertencem a todas as pessoas.
Em muitas cidades, no entanto, podemos encontrar exemplos de 
patrimônios históricos, culturais e também bens públicos, como praças, 
monumentos, etc., depredados e malcuidados, ou sem a devida manutenção.
Veja a foto abaixo. 
• No lugar onde você mora, os patrimônios da nossa cultura e também 
os bens públicos estão bem conservados? Em sua opinião, de que 
maneira esses patrimônios podem ser mais bem cuidados?
Após vários roubos dos óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade, um famoso 
escritor brasileiro, a população colocou esse cartaz ao lado da estátua, em protesto a 
essas atitudes de depredação do bem público, na cidade do Rio de Janeiro, Rio de 
Janeiro, em 2015.
Espera-se que os alunos comentem que ajudar com atitudes de cuidado para preservar 
os patrimônios e também participar de campanhas que valorizem o patrimônio.
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Conectando ideias
 1. Espera-se que os alunos respon-
dam que existem prédios, casas, 
árvores, gramado, pessoas, céu, 
nuvens, etc. Analise junto com 
os alunos a imagem de abertura. 
Peça que eles descrevam tudo o 
que veem, escrevendo na lousa 
cada item que for citado.
 2. Resposta pessoal. Estimule os 
alunos a citarem paisagens que 
possam ser semelhantes à ima-
gem da página, como parques, 
praças ou área urbana. 
 3. Resposta pessoal. A intenção 
é que os alunos troquem expe-
riências relacionadas às dife-
rentes paisagens, distinguindo 
inicialmente paisagens naturais, 
rurais e urbanas, por exemplo.
[...] 
O estudo do lugar pode se estender para 
muito além do texto. E podem-se utilizar 
outros recursos como a observação de uma 
paisagem ao vivo ou uma figura desta mes-
ma paisagem, fotografias, vídeos, filmes etc. 
[...]. É sempre conveniente reafirmar que os 
conteúdos em si são mais do que simples in-
formações a serem aprendidas, eles devem 
significar a possibilidade de se aprender a 
pensar. [...]
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) e outros. Ensino 
de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 2. ed. 
Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 89.
O estudo desta unidade tem por ob-
jetivo desenvolver o conceito de pai-
sagem, dos elementos que a com-
põem, compreendendo que está em 
constante transformação, tanto pela 
ação da natureza quanto pela inter-
venção humana.
• Escreva na lousa o título da unidade: 
“Lugares e paisagens”.
• Peça aos alunos que observem a 
imagem de abertura e questione-os: 
a imagem que vocês estão vendo é 
um lugar ou uma paisagem? Qual é 
a diferença entre lugar e paisagem?
• Com essas questões, espera-se que 
os alunos iniciem um levantamento 
de hipóteses para explicar as dife-
renças entre os conceitos de lugar e 
paisagem.
• Como esta unidade trata de concei-
tos fundamentais do saber geográfi-
co, é importante esse tipo de reflexão 
com os alunos. O domínio desses 
conceitos faz parte dos estudos 
geográficos com os quais o aluno vai 
se deparar até o final do Ensino Fun-
damental e também no Ensino Médio. 
• O texto a seguir trata da importância do estudo do lugar.
42
Lugares e paisagens
Existem diversos tipos de 
paisagens em diferentes lugares pelo 
mundo. Vamos conhecer algumas delas?
 1. Que elementos você observa na 
paisagem da foto?
 2. No lugar onde você vive existem 
paisagens semelhantes a esta?
 3. Conte para os colegas sobre 
outras paisagens que você observa 
nos lugares que frequenta.
CONECTANDO IDEIAS
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Pessoas observando uma 
paisagem do município de 
Belém, no Pará, em 2017.
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• É importante retomar o conceito de 
lugar, trabalhado na unidade 1, como 
o que necessariamente envolve a re-
lação afetiva entre o ser humano e o 
espaço de vivência. 
• Pergunte aos alunos: 
 .Será que nessa paisagem há ele-
mentos que não podemos ver?
R: Resposta pessoal. Alguns alunos 
poderão responder negativa-
mente. Neste caso, instigue-os 
a pensar nos sons e nos cheiros 
que as pessoas da foto podem 
ouvir e sentir no lugar onde estão, 
como o barulho dos automóveis 
e o cheiro das árvores. 
• Deixe que os alunos respondam li-
vremente. A detecção desse conhe-
cimento prévio será muito importan-
te para o estudo da unidade.
42
Lugares e paisagens
Existem diversos tipos de 
paisagens em diferentes lugares pelo 
mundo. Vamos conhecer algumas delas?
 1. Que elementos você observa na 
paisagem da foto?
 2. No lugar onde você vive existem 
paisagens semelhantes a esta?
 3. Conte para os colegas sobre 
outras paisagens que você observa 
nos lugares que frequenta.
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Pessoas observando uma 
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Objetivos
• Compreender o conceito de 
paisagem.
• Identificar os elementos que 
constituem as paisagens.
• Perceber a paisagem pelos dife-
rentes sentidos do corpo: visão, 
audição, olfato, tato e paladar.
• Distinguir paisagens naturais e 
paisagens culturais.
• Analisar registros históricos de 
paisagens.
• Representar paisagens por meio 
de croquis.
Destaques da BNCC
• O estudo da paisagem utiliza os co-
nhecimentos geográficos em rela-
ção à interação sociedade-natureza, 
conforme orienta a Competência es-
pecífica de Geografia para o ensino 
fundamental 1, da BNCC.
• Peça que os alunos analisem a ima-
gem de Londres, listando os elemen-
tos presentes nela. 
• Escreva na lousa: “Paisagem de Lon-
dres” e, em seguida, escreva os ele-
mentos citados pelos alunos. 
• É importante que os elementos 
da paisagem e sua classificação 
estejam registrados para facili-
tar a compreensão.
• Explore também as demais imagens, 
analisando os diferentes elementos 
que as compõem.
• Competência específica de Geografia para o ensino fundamental 1: Utilizar os conheci-
mentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o 
espírito de investigação e de resolução de problemas.
44
No lugar onde vivemos podemos observar paisagens com 
características bem diferentes. Você já observou com atenção como é a 
paisagem do lugar onde vive? Você sabia que essa paisagem é única, ou 
seja, ela não se repete em outros lugares?
As fotos a seguir mostram paisagens de diferentes lugares.
11 Diferentes lugares, 
diferentes paisagens
Árvores, postes de iluminação, 
asfalto e automóveis estão 
presentes na paisagem desta 
avenida em Londres, capital 
da Inglaterra, em 2017.
Árvores, bancos, brinquedos e 
aparelhos de ginástica fazem parte 
da paisagem desta praça, na cidade 
de Holambra, São Paulo, em 2017.
Rio, casas e árvores fazem parte 
da paisagem desta comunidade 
ribeirinha localizada no municípiode Almeririm, Pará, em 2017.
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Areia da praia, mar, 
moradias e vegetação 
fazem parte desta 
paisagem da cidade de 
Florianópolis, Santa 
Catarina, em 2017.
Cercado com criação de 
animais, moradias e 
vegetação fazem parte desta 
área rural, no município de 
São Roque de Minas, Minas 
Gerais, em 2017.
Rio, rochas e vegetação 
fazem parte desta paisagem 
das proximidades do Monte 
Roraima, localizado no 
município de Uiramutã, 
Roraima, em 2017.
 1. Descreva para os colegas como é a paisagem que você observa 
no lugar onde vive. Resposta pessoal. Incentive os alunos a dialogarem sobre 
o assunto e contarem detalhes dos elementos que podem ser observados.
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• Peça que os alunos analisem a ima-
gem de São Roque de Minas.
• Realize o mesmo procedimento fei-
to para a primeira imagem da página 
anterior. Nesse momento, escreva na 
lousa os elementos presentes nela 
citados pelos alunos.
• Estimule os alunos a conversarem 
sobre a diversidade de paisagens. 
Explique que as cidades têm mui-
tos elementos diferentes e que cada 
parte da cidade compõe uma paisa-
gem diferente.
• Peça que os alunos analisem a ima-
gem de Uiramutã.
• Repita o procedimento feito com as 
imagens anteriores, levantando os 
elementos presentes na imagem ci-
tados pelos alunos e escrevendo-os 
na lousa.
• Analise a imagem, realizando as 
questões a seguir. 
A. Por que essa paisagem é tão dife-
rente das anteriores?
R: Espera-se que a turma perceba 
que há predomínio de elemen-
tos da natureza nessa imagem 
em relação às demais. 
B. Comparem a imagem de Uiramutã 
com a de Holambra, na página an-
terior. Qual das duas imagens apre-
senta mais elementos da natureza?
R: Auxilie os alunos a concluírem 
que na imagem de Uiramutã 
há mais elementos da nature-
za não transformados pelo ser 
humano, enquanto na praça de 
Holambra a vegetação é planta-
da (jardinagem e paisagismo).
• Repita a atividade com outras ima-
gens das páginas 44 e 45.
Mais atividades
• Peça que os alunos tragam fotos de paisagens 
recortadas de revistas, da internet ou do acer-
vo disponibilizado pela escola. 
• Organize a montagem de um painel com a 
turma.
• Classifique as paisagens de acordo com os 
seus tipos: rurais, urbanas, litorâneas, monta-
nhosas, desérticas, etc. 
• Mantenha esse painel na classe para poste-
riormente aproveitá-lo para dar exemplos dos 
tipos de paisagens existentes.
• Estimule os alunos a conversarem sobre a di-
versidade de paisagens dos municípios. Ex-
plique que no campo e na cidade têm muitos 
elementos diferentes e que cada parte do muni-
cípio compõe uma paisagem também diferente.
44
No lugar onde vivemos podemos observar paisagens com 
características bem diferentes. Você já observou com atenção como é a 
paisagem do lugar onde vive? Você sabia que essa paisagem é única, ou 
seja, ela não se repete em outros lugares?
As fotos a seguir mostram paisagens de diferentes lugares.
11 Diferentes lugares, 
diferentes paisagens
Árvores, postes de iluminação, 
asfalto e automóveis estão 
presentes na paisagem desta 
avenida em Londres, capital 
da Inglaterra, em 2017.
Árvores, bancos, brinquedos e 
aparelhos de ginástica fazem parte 
da paisagem desta praça, na cidade 
de Holambra, São Paulo, em 2017.
Rio, casas e árvores fazem parte 
da paisagem desta comunidade 
ribeirinha localizada no município 
de Almeririm, Pará, em 2017.
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Areia da praia, mar, 
moradias e vegetação 
fazem parte desta 
paisagem da cidade de 
Florianópolis, Santa 
Catarina, em 2017.
Cercado com criação de 
animais, moradias e 
vegetação fazem parte desta 
área rural, no município de 
São Roque de Minas, Minas 
Gerais, em 2017.
Rio, rochas e vegetação 
fazem parte desta paisagem 
das proximidades do Monte 
Roraima, localizado no 
município de Uiramutã, 
Roraima, em 2017.
 1. Descreva para os colegas como é a paisagem que você observa 
no lugar onde vive. Resposta pessoal. Incentive os alunos a dialogarem sobre 
o assunto e contarem detalhes dos elementos que podem ser observados.
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Destaques da BNCC
• O trabalho com o conceito de paisa-
gem, que propõe a análise de dife-
renciadas imagens e o estudo dos 
elementos, contempla a habilidade 
EF03GE04, da BNCC. 
• Escreva na lousa Paisagem. Peça 
aos alunos que digam o que vem à 
cabeça quando pensam no significa-
do dessa palavra.
• Permita que os alunos falem à von-
tade e sistematize na lousa todas as 
menções ao conceito de paisagem 
que fizerem.
• Ao final, selecione os trechos que 
podem fazer parte da definição do 
conceito de paisagem e comparem 
com o texto apresentado no livro. 
• É importante complementar com os 
alunos o que eventualmente ficou fal-
tando à definição do termo.
• EF03GE04: Explicar como os 
processos naturais e históricos 
atuam na produção e na mudança 
das paisagens naturais e antrópi-
cas nos seus lugares de vivência, 
comparando-os a outros lugares.
46
Grupo de pessoas observando uma 
paisagem na Itália, em 2017.
As paisagens
A paisagem é tudo o que podemos ver em um lugar. Além disso, os 
cheiros, o frio ou o calor que sentimos e os sons que ouvimos também 
nos auxiliam a perceber a paisagem de um lugar.
Observe a paisagem retratada na foto desta página.
 2. Esta paisagem se parece com alguma paisagem que você 
conhece? Conte aos colegas.
 3. O que mais lhe chama a atenção na paisagem desta foto? 
Procure saber o que mais chamou a atenção dos colegas.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
contarem sobre as paisagens que já observaram.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem os diferentes elementos 
presentes na paisagem da foto.
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ATIVIDADES
 1. Imagine que você é uma das pessoas da foto da página 46 e responda 
às perguntas a seguir.
a. O que você poderia observar nessa paisagem?
Os alunos podem citar a vegetação, as montanhas, o céu, etc.
b. Que cheiros você poderia sentir?
Espera-se que os alunos respondam que podem sentir o cheiro da vegetação 
(flores, mato, árvores).
c. Que sons você poderia ouvir?
Espera-se que os alunos respondam que podem ouvir o som de algum animal
vindo da vegetação, como pássaros, e da vegetação agitada pelo vento (se houver). 
 2. Escolha uma paisagem do lugar onde você vive. Perceba os elementos 
pela observação e também os cheiros, sons e sensações. Depois, 
desenhe a paisagem no espaço abaixo.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem o que desenharam.
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Acompanhando a aprendizagem
• Proponha aos alunos que imaginem 
uma paisagem.
• Peça que listem os elementos pre-
sentes na paisagem que eles imagi-
naram.
• Distribua folhas de papel sulfite para 
os alunos.
• Peça que eles desenhem essa paisa-
gem imaginária. 
• Estimule-os a pensar no que seria 
possível sentir caso estivessem pre-
sentesnessa paisagem, como sons 
ou cheiros.
• Exponha as produções dos alunos 
no mural da classe.
• O texto a seguir trata da importância do desenho na construção da representação pelas crianças.
[...]
A partir do momento em que a criança 
percebe que seus rabiscos servem para 
representar objetos, e que é ela quem es-
tabelece a relação entre ambos, inicia-se a 
construção de um amplo sistema gráfico de 
representação, no qual se engendram a es-
crita e outras formas de representação grá-
fica, como os mapas.
[...] Desde bem pequenas, as crianças perce-
bem que desenho e escrita são formas de di-
zer coisas. Por esses meios elas podem “dizer” 
algo, podem representar elementos da reali-
dade que observam e, com isso, ampliar seu 
domínio e influência sobre o ambiente. [...]
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: 
iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. 
p. 27 (Caminhos da Geografia).
46
Grupo de pessoas observando uma 
paisagem na Itália, em 2017.
As paisagens
A paisagem é tudo o que podemos ver em um lugar. Além disso, os 
cheiros, o frio ou o calor que sentimos e os sons que ouvimos também 
nos auxiliam a perceber a paisagem de um lugar.
Observe a paisagem retratada na foto desta página.
 2. Esta paisagem se parece com alguma paisagem que você 
conhece? Conte aos colegas.
 3. O que mais lhe chama a atenção na paisagem desta foto? 
Procure saber o que mais chamou a atenção dos colegas.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
contarem sobre as paisagens que já observaram.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem os diferentes elementos 
presentes na paisagem da foto.
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ATIVIDADES
 1. Imagine que você é uma das pessoas da foto da página 46 e responda 
às perguntas a seguir.
a. O que você poderia observar nessa paisagem?
Os alunos podem citar a vegetação, as montanhas, o céu, etc.
b. Que cheiros você poderia sentir?
Espera-se que os alunos respondam que podem sentir o cheiro da vegetação 
(flores, mato, árvores).
c. Que sons você poderia ouvir?
Espera-se que os alunos respondam que podem ouvir o som de algum animal
vindo da vegetação, como pássaros, e da vegetação agitada pelo vento (se houver). 
 2. Escolha uma paisagem do lugar onde você vive. Perceba os elementos 
pela observação e também os cheiros, sons e sensações. Depois, 
desenhe a paisagem no espaço abaixo.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem o que desenharam.
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• Introduza o assunto perguntando 
aos alunos quais são os cinco senti-
dos dos seres humanos.
• Reforce com a turma que a paisagem 
deve ser analisada utilizando nossos 
cinco sentidos. Além disso, na paisa-
gem estão presentes a história e os 
afetos relacionados a ela.
• Pergunte à turma se eles conhecem 
algum deficiente físico (visual ou com 
outro tipo de deficiência).
• Questione: Você já percebeu se a 
deficiência dessa pessoa que você 
conhece faz com que os demais 
sentidos dela sejam mais apurados 
do que em pessoas sem deficiências 
físicas? 
R: Resposta pessoal. Explique que 
isso ocorre pois, na falta de um 
dos sentidos, os outros se desen-
volvem mais pelo maior uso que o 
indivíduo faz de cada um deles.
• Permita que os alunos relatem os ca-
sos que quiserem. Os relatos da tur-
ma serão muito necessários para a 
consolidação da interpretação com-
pleta das paisagens.
Mais atividades
• Peça que os alunos produzam fotos de uma 
paisagem com uma câmera fotográfica 
(pode ser a de um aparelho celular).
• Essa atividade pode sugerir o auxílio e a parti-
cipação de pais ou responsáveis pelos alunos.
• Explique que eles poderão fotografar a pai-
sagem que quiserem. Reforce que eles já 
conhecem a definição de paisagem.
• No dia marcado para a realização da ati-
vidade, organize a turma em roda e peça 
a cada aluno que observe a própria foto e 
produza um texto em que constem os ele-
mentos presentes naquela paisagem e a 
identificação de elementos naturais e cul-
turais. Peça também que descrevam ou-
tras sensações que tiveram ao tirar a foto, 
como cheiros e sons.
• Depois de produzidos os textos, organize 
os alunos em roda. Cada aluno deverá pas-
sar a própria foto para o colega à esquerda.
• Oriente os alunos a fazerem a mesma ativi-
dade com a foto que receberam. 
• Ao final da segunda produção de texto, cole 
a foto e os dois textos produzidos em uma 
cartolina.
48
Como percebemos os elementos da paisagem
A paisagem é algo visível e que se destaca aos nossos olhos. No 
entanto, a paisagem também pode ser percebida por outros sentidos do 
corpo, como o olfato, o tato e a audição.
Leia a história em quadrinhos a seguir, que mostra como a 
personagem Dorinha, que é deficiente visual, consegue perceber a 
paisagem do lugar por onde passeia, guiada pelo seu cão-guia.
cão-guia: cachorro treinado para guiar pessoas cegas em diversos ambientes, aumentando a 
segurança de seu deslocamento
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Dorinha em: Cheiro de quê?, de Mauricio de Sousa. Mônica. 
São Paulo, Globo, n. 232, p. 60-1. out. 2005. (Turma da Mônica). 
 1. Dorinha e seu cão estão passeando em que lugar?
 2. Marque um X no sentido que Dorinha usou para perceber a paisagem.
 Visão. Tato. Olfato. Audição.
 3. Quais elementos Dorinha identificou no parque?
X
Em um parque.
Colmeia, pé de laranjeira, rosas, grama, hortelã, manjerona, salame, cachorro- 
-quente, queijo, chocolate, bolo de limão. 
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Destaques da BNCC
• A atividade envolve análise da ocu-
pação humana e produção do espa-
ço, presentes na Competência Es-
pecífica de Geografia para o Ensino 
Fundamental 3, da BNCC.
• Exponha todos os trabalhos no mural da sala 
de aula.
• Converse com os alunos sobre o resultado.
A. As duas análises da imagem são iguais? 
R: Provavelmente não.
B. Mas por que são diferentes se a imagem é 
a mesma e os alunos estudaram juntos 
como analisá-la?
R: Espera-se que os alunos percebam que 
a observação da paisagem é subjetiva; 
cada pessoa se volta para aspectos que 
mais lhe chamam a atenção ou devido 
aos conhecimentos prévios de cada um, 
que são diferentes.
• Competência Específica de 
Geografia para o Ensino Funda-
mental 3: Desenvolver autonomia 
e senso crítico para compreensão 
e aplicação do raciocínio geo-
gráfico na análise da ocupação 
humana e produção do espaço, 
envolvendo os princípios de ana-
logia, conexão, diferenciação, 
distribuição, extensão, localiza-
ção e ordem.
48
Como percebemos os elementos da paisagem
A paisagem é algo visível e que se destaca aos nossos olhos. No 
entanto, a paisagem também pode ser percebida por outros sentidos do 
corpo, como o olfato, o tato e a audição.
Leia a história em quadrinhos a seguir, que mostra como a 
personagem Dorinha, que é deficiente visual, consegue perceber a 
paisagem do lugar por onde passeia, guiada pelo seu cão-guia.
cão-guia: cachorro treinado para guiar pessoas cegas em diversos ambientes, aumentando a 
segurança de seu deslocamento
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Dorinha em: Cheiro de quê?, de Mauricio de Sousa. Mônica. 
São Paulo, Globo, n. 232, p. 60-1. out. 2005. (Turma da Mônica). 
 1. Dorinha e seu cão estão passeando em que lugar?
 2. Marque um X no sentido que Dorinha usou para perceber a paisagem.
 Visão. Tato. Olfato. Audição.
 3. Quais elementos Dorinha identificou no parque?
X
Em um parque.
Colmeia, pé de laranjeira, rosas, grama, hortelã, manjerona, salame, cachorro- 
-quente, queijo, chocolate,bolo de limão. 
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50
• Investigue com os alunos o que eles 
imaginam que constitui as paisagens 
naturais, antes de lerem o texto. Ano-
te na lousa os comentários.
• Explore com os alunos os elemen-
tos que compõem as paisagens 
mostradas.
• Permita que eles citem o máximo de 
elementos e registre as informações 
na lousa. 
• Leia com os alunos as legendas das 
imagens e, se possível, realize a lo-
calização do estado onde se situam 
os municípios.
• Sobre paisagens culturais ou humanizadas, leia o texto a seguir.
[...]
Inicialmente o embate acerca da conceituação da Paisagem deu-se na dicotomia estabele-
cida pelos geógrafos que diferenciavam entre paisagem natural e paisagem cultural. A pai-
sagem natural refere-se aos elementos combinados de geologia, geomorfologia, vegetação, 
rios e lagos, enquanto a paisagem cultural, humanizada, inclui todas as modificações feitas 
pelo homem, como nos espaços urbano e rural. Esses conceitos se atrelam a abordagens filo-
sóficas e a uma questão de método de análise. [...] Os estudos de paisagem inicialmente foram 
50
Os elementos da paisagem
A paisagem de cada lugar se diferencia pelos elementos que a 
compõem. Esses elementos podem ser naturais ou podem ser criados 
pelos seres humanos. Por isso, podemos dizer que existem paisagens 
naturais e paisagens culturais.
Paisagens naturais
As paisagens naturais são compostas apenas por elementos que 
foram criados pela natureza, como rios, lagos, cachoeiras, florestas, 
montanhas e praias.
Observe exemplos de paisagens naturais nas fotos abaixo.
Paisagem 
natural da 
Floresta 
Amazônica, no 
município de 
Parauapebas, 
Pará, em 2017.
Paisagem 
natural de uma 
das ilhas de 
Fernando de 
Noronha, 
Pernambuco, 
em 2017.
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Paisagem 
cultural em uma 
área rural no 
município de 
Santa Rita do 
Sapucaí, Minas 
Gerais, em 2017.
Paisagem 
cultural em 
uma área 
urbana do 
município de 
Osasco, São 
Paulo, em 2017.
Paisagens culturais 
Nas paisagens culturais há a presença de elementos que foram criados 
ou construídos pelo ser humano. As construções, as ruas e as avenidas de 
uma cidade, as lavouras, as indústrias e as estradas são exemplos de 
elementos culturais. Nas fotos a seguir estão retratados alguns desses 
exemplos.
C
D
Mar. Ruas. Floresta.Praia. Lavoura. Construções.
 4. Observe as fotos das páginas 50 e 51 e pinte os quadrinhos a 
seguir com a cor verde para os elementos das paisagens A e B e 
com a cor azul para os elementos das paisagens C e D.
Verde. Verde. Verde.Azul. Azul. Azul.
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51
• Pergunte aos alunos: o que é cultura?
R: Provavelmente os alunos respon-
derão com exemplos de produ-
ção artística. 
• Esse é o momento em que você 
deve explicar que cultura engloba 
variados aspectos da produção 
humana, concebida pelos diferen-
tes povos, grupos, comunidades, 
etc., como vestimentas, código de 
conduta, cumprimentos, demons-
tração de afeto, culinária, compor-
tamento à mesa, crenças, danças, 
músicas, e que todos esses aspec-
tos devem ser respeitados.
• Então, oriente os alunos a relaciona-
rem as paisagens culturais às produ-
ções humanas. 
A. Pergunte: que elementos estão 
presentes na paisagem da foto c? 
R: Ponte, prédios, casas, ruas, 
céu e árvores. 
B. Continue, então: essa é uma pai-
sagem cultural? 
R: Espera-se que respondam 
que sim. 
C. Questione nesse momento que, 
se eles citaram a presença de 
elementos naturais, como céu e 
árvores, que não são elementos 
criados pelo homem, como pode 
ser uma paisagem cultural?
R: Auxilie os alunos a compreen-
derem que paisagem cultural 
é aquela em que há elementos 
criados pelo ser humano, não 
precisando haver predomínio 
desses elementos. 
• Desenvolva a mesma dinâmica em 
relação à segunda imagem da página.
• Atente que é provável que haja mais 
dificuldade em os alunos aceitarem 
que essa é uma paisagem cultural 
pelo fato de haver muitas plantas. 
Explique que essas plantas são áre-
as de cultivo, portanto plantadas 
pelo ser humano, por isso se trata de 
uma paisagem cultural. Ainda assim, 
mesmo que houvesse apenas uma 
casa em meio à floresta, a paisagem 
seria cultural.
focados na descrição das formas físicas da superfície terrestre, sendo que progressivamente 
foram sendo incorporadas as ações do homem no transcurso do tempo, com a individualiza-
ção das paisagens culturais frente às naturais. 
[...]
SILVEIRA, Emerson L. D. Paisagem: um conceito chave na Geografia. In: 12º Encontro de Geógrafos da América Latina, 
Montevidéu, 2009. Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Teoriaymetodo/
Conceptuales/23.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2017.
50
Os elementos da paisagem
A paisagem de cada lugar se diferencia pelos elementos que a 
compõem. Esses elementos podem ser naturais ou podem ser criados 
pelos seres humanos. Por isso, podemos dizer que existem paisagens 
naturais e paisagens culturais.
Paisagens naturais
As paisagens naturais são compostas apenas por elementos que 
foram criados pela natureza, como rios, lagos, cachoeiras, florestas, 
montanhas e praias.
Observe exemplos de paisagens naturais nas fotos abaixo.
Paisagem 
natural da 
Floresta 
Amazônica, no 
município de 
Parauapebas, 
Pará, em 2017.
Paisagem 
natural de uma 
das ilhas de 
Fernando de 
Noronha, 
Pernambuco, 
em 2017.
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Paisagem 
cultural em uma 
área rural no 
município de 
Santa Rita do 
Sapucaí, Minas 
Gerais, em 2017.
Paisagem 
cultural em 
uma área 
urbana do 
município de 
Osasco, São 
Paulo, em 2017.
Paisagens culturais 
Nas paisagens culturais há a presença de elementos que foram criados 
ou construídos pelo ser humano. As construções, as ruas e as avenidas de 
uma cidade, as lavouras, as indústrias e as estradas são exemplos de 
elementos culturais. Nas fotos a seguir estão retratados alguns desses 
exemplos.
C
D
Mar. Ruas. Floresta.Praia. Lavoura. Construções.
 4. Observe as fotos das páginas 50 e 51 e pinte os quadrinhos a 
seguir com a cor verde para os elementos das paisagens A e B e 
com a cor azul para os elementos das paisagens C e D.
Verde. Verde. Verde.Azul. Azul. Azul.
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• Em relação à resposta da questão 1 
do item c, caso os alunos sintam di-
ficuldade em responder, peça que 
citem os elementos que observam na 
paisagem do lugar onde vivem, e de-
pois conduza uma reflexão para que 
eles concluam se a maioria desses 
elementos é natural ou cultural.
• O texto destaca a importância da leitura da paisagem na análise geográfica. As informações apre-
sentadas orientam sobre os procedimentos que podem ser tomados no estudo das paisagens.
A análise das paisagens
Aceitando-se a ideia de que a Geografia estuda a realidade, o mundo, através da leitura da 
paisagem, deve-se reconhecer que a paisagem é a imagem, a representação do espaço em um 
determinado momento. Não é o espaço em si, é a fotografia do espaço, e como tal expressa 
tudo o que existe por detrás dela, quer dizer, sua história, seu movimento, que é resultado 
do jogo deforças dos homens entre si e desses com a natureza. Dependendo do modo que é 
olhada, percebe-se tudo o que existe por detrás dela. A paisagem é tudo aquilo que se vê, que 
a nossa visão alcança, e a nossa visão depende da localização em que se está. Daí decorre que 
52
ATIVIDADES
 1. Observe as paisagens das fotos abaixo.
B
A
a. Escreva o nome de dois elementos que se destacam:
 •na paisagem A: 
 •na paisagem B: 
b. Marque um X na foto que mostra:
Paisagem de parte 
do município de 
Ouro Preto, Minas 
Gerais, em 2017.
Paisagem de parte 
do município de 
Cavalcante, Goiás, 
em 2017. 
c. Na paisagem do lugar onde você vive, predominam elementos 
naturais ou elementos culturais? Dê exemplos.
 
 •uma paisagem cultural.
 Foto A. Foto B.
 •uma paisagem natural.
 Foto A. Foto B.
Vegetação e casas.
Rio e vegetação.
Resposta pessoal. Caso os alunos sintam dificuldade para responder a essa 
questão, peça que citem os elementos que observam na paisagem do lugar onde 
vivem, e depois conduza uma reflexão para que eles concluam se a maioria desses 
elementos é natural ou cultural.
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 •Agora, anote as palavras do texto de acordo com o quadro abaixo.
 3. Marque a letra C para os elementos culturais e a letra N para os 
elementos naturais dos quadros abaixo.
 Vegetação.
 Lavoura.
 Indústria.
 Estrada.
 Oceano.
 Montanha.
 Ponte.
 Rio.
 Cidade.
Elementos criados 
pela natureza
Elementos construídos 
pelo ser humano
 2. O texto abaixo se refere ao que os moradores de uma cidade 
viram do alto de uma montanha. 
Leia-o.
[...] lá do alto, viram um riacho 
de águas cristalinas, árvores cheias de 
frutos, pássaros que não paravam de 
cantar e uma cidade pequena e muito 
linda, cheia de casinhas coloridas, 
com uma casa maior no meio que era 
onde trabalhava o prefeito.
Depois da montanha azul, de Christiane Gribel. Ilustrações de Bebel 
Callage. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. p. 40
Riacho.
Pássaros.
Cidade.
Árvores.
Casa maior.
N
N N
N
C
C
C
C
C
Casinhas coloridas.
2. Durante a 
leitura do texto, 
oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
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• Leia o texto literário com os alunos e 
auxilie-os com a explicação de algu-
ma palavra que porventura não co-
nheçam o significado.
• Peça que grifem os elementos da 
paisagem no texto e depois os clas-
sifiquem nos quadros.
• Utilize outros trechos de livros infan-
to-juvenis para realizar trabalhos de 
análise de descrição de paisagens 
como o apresentado nesta página. 
Além de treinar o olhar para a com-
posição das paisagens e a interpre-
tação de textos, é possível estimular 
e conduzir os alunos para o mundo 
da leitura.
ela pode ser observada de escalas diferentes e que se apreende o que ela expressa de formas 
diferenciadas, dependendo da perspectiva do olhar. É fundamental que se ultrapasse a visu-
alização da paisagem para encontrar o seu significado, as suas histórias. É preciso entender 
que a paisagem não se cria por acaso, mas que é resultado da vida dos homens, dos processos 
de produção, dos movimentos da natureza.
[...]
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino 
de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. p. 110-111.
52
ATIVIDADES
 1. Observe as paisagens das fotos abaixo.
B
A
a. Escreva o nome de dois elementos que se destacam:
 •na paisagem A: 
 •na paisagem B: 
b. Marque um X na foto que mostra:
Paisagem de parte 
do município de 
Ouro Preto, Minas 
Gerais, em 2017.
Paisagem de parte 
do município de 
Cavalcante, Goiás, 
em 2017. 
c. Na paisagem do lugar onde você vive, predominam elementos 
naturais ou elementos culturais? Dê exemplos.
 
 •uma paisagem cultural.
 Foto A. Foto B.
 •uma paisagem natural.
 Foto A. Foto B.
Vegetação e casas.
Rio e vegetação.
Resposta pessoal. Caso os alunos sintam dificuldade para responder a essa 
questão, peça que citem os elementos que observam na paisagem do lugar onde 
vivem, e depois conduza uma reflexão para que eles concluam se a maioria desses 
elementos é natural ou cultural.
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 •Agora, anote as palavras do texto de acordo com o quadro abaixo.
 3. Marque a letra C para os elementos culturais e a letra N para os 
elementos naturais dos quadros abaixo.
 Vegetação.
 Lavoura.
 Indústria.
 Estrada.
 Oceano.
 Montanha.
 Ponte.
 Rio.
 Cidade.
Elementos criados 
pela natureza
Elementos construídos 
pelo ser humano
 2. O texto abaixo se refere ao que os moradores de uma cidade 
viram do alto de uma montanha. 
Leia-o.
[...] lá do alto, viram um riacho 
de águas cristalinas, árvores cheias de 
frutos, pássaros que não paravam de 
cantar e uma cidade pequena e muito 
linda, cheia de casinhas coloridas, 
com uma casa maior no meio que era 
onde trabalhava o prefeito.
Depois da montanha azul, de Christiane Gribel. Ilustrações de Bebel 
Callage. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. p. 40
Riacho.
Pássaros.
Cidade.
Árvores.
Casa maior.
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Casinhas coloridas.
2. Durante a 
leitura do texto, 
oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
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54
Destaques da BNCC
• O estudo proposto pela análise das 
representações artísticas de paisa-
gens desenvolve o senso estético 
por meio de diversas manifestações 
artísticas, conforme orienta a Com-
petência geral 3, da BNCC.
• Explore as obras de arte apresenta-
das nas páginas 54 e 55.
• Pergunte aos alunos que lugar está 
sendo retratado.
• Peça que eles comparem as duas 
obras artísticas:
A. Em que época foram feitas?
R: Paisagem natural, começo do 
século XIX; avenida Paulista, 
2009.
B. Quem as produziu?
R: Johan Moritz Rugendas e Erico 
Santos, respectivamente.
C. O que cada uma delas mostra?
R: Uma floresta com um peque-
no grupo de indígenas e uma 
avenida de uma grande cidade, 
respectivamente.
D. O que elas têm em comum? E em 
que elas são diferentes?
R: Permita que os alunos debatam 
livremente sobre as obras es-
tudadas e citem os elementos 
semelhantes e os diferentes.
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de 
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
54
O registro da paisagem
Você comumente observa paisagens pessoalmente ou por fotos. Mas 
muitas paisagens também são registradas por pinturas em telas. 
Artistas que viveram em diferentes épocas retrataram em suas telas 
paisagens do Brasil. Veja as obras de dois desses artistas.
 •Paisagem natural, pintada por Johan Moritz Rugendas, um artista 
alemão que viajou pelo Brasil no começo do século 19.
Paisagem na mata virgem do Brasil, com figuras, de Johann 
Moritz Rugendas. Óleo sobre tela, 62,5 cm ≥ 49,5 cm. 1830.
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55
 •Paisagem cultural, pintada por Erico Santos, um dos importantes 
artistas da pintura brasileira atualmente.
• Agora, escolha uma paisagem de que você goste e registre-a com 
um desenho no caderno ou em uma folha de papel.
No seu desenho, procure registrar as principais características da 
paisagem escolhida, como plantas, rochas, rio, animais, ruas, 
casas, prédios e praça.
Depois de pronto, apresente seu desenhoaos colegas.
Avenida Paulista, de Erico Santos. Acrílica sobre tela, 
70 cm ≥ 50 cm. 2009.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos 
colegas e comentarem o que desenharam.
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Saberes integrados
• Proponha uma atividade aos alunos. 
Peça que eles se imaginem como 
um pintor e que vão representar 
uma paisagem que conhecem e de 
que gostem.
• Leve para a sala de aula algumas 
imagens de pinturas que tenham 
paisagens retratadas. Ou então, 
convide os alunos a visitarem uma 
exposição de pinturas pessoalmen-
te (caso haja museus ou galerias no 
município onde vivem) ou virtual-
mente (visita virtual por meio de um 
site da internet).
• Peça ajuda ao professor de Arte para 
definir os materiais e técnicas mais 
adequados.
• Distribua folhas de papel sulfite ou 
cartolinas. Se possível, use telas.
• Leve os alunos a alguma área exter-
na, para que eles possam observar 
e rascunhar as características das 
plantas, do solo e dos animais mais 
detalhadamente.
• Explique a eles que a intenção desse 
tipo de obra é fazer o retrato mais fiel 
possível da paisagem.
• O importante nessa atividade não é a 
avaliação da qualidade artística das 
produções, e, sim, verificar o grau de 
compreensão da importância do re-
gistro da paisagem nesses desenhos 
e a valorização da expressão artísti-
ca pelos alunos.
54
O registro da paisagem
Você comumente observa paisagens pessoalmente ou por fotos. Mas 
muitas paisagens também são registradas por pinturas em telas. 
Artistas que viveram em diferentes épocas retrataram em suas telas 
paisagens do Brasil. Veja as obras de dois desses artistas.
 •Paisagem natural, pintada por Johan Moritz Rugendas, um artista 
alemão que viajou pelo Brasil no começo do século 19.
Paisagem na mata virgem do Brasil, com figuras, de Johann 
Moritz Rugendas. Óleo sobre tela, 62,5 cm ≥ 49,5 cm. 1830.
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55
 •Paisagem cultural, pintada por Erico Santos, um dos importantes 
artistas da pintura brasileira atualmente.
• Agora, escolha uma paisagem de que você goste e registre-a com 
um desenho no caderno ou em uma folha de papel.
No seu desenho, procure registrar as principais características da 
paisagem escolhida, como plantas, rochas, rio, animais, ruas, 
casas, prédios e praça.
Depois de pronto, apresente seu desenho aos colegas.
Avenida Paulista, de Erico Santos. Acrílica sobre tela, 
70 cm ≥ 50 cm. 2009.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos 
colegas e comentarem o que desenharam.
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56
Destaques da BNCC
• O estudo sobre croquis desenvolve 
o pensamento espacial e exercita a 
leitura e a produção de representa-
ções cartográficas, conforme orienta 
a Competência específica de Geo-
grafia para o ensino fundamental 4, 
e auxilia no desenvolvimento da ha-
bilidade EF03GE06, da BNCC.
• Pergunte aos alunos: a imagem da 
página 56 representa uma paisagem 
natural ou cultural?
R: Explique que se trata de uma pai-
sagem cultural, pois apresenta 
elementos produzidos pelos se-
res humanos (moradias), ainda 
que seja marcada pela forte pre-
sença de elementos naturais (rio 
e floresta).
• Explique aos alunos que paisagens 
como essas são comuns na região 
dominada pela presença da flores-
ta Amazônica. Explique a eles que o 
transporte de um lugar para o outro, 
nessa região, é feito basicamente por 
barcos pelos rios, pois a floresta é 
muito fechada e há poucas estradas.
• Peça que os alunos analisem a for-
ma como o croqui foi produzido, 
com traços simples, destacando os 
elementos principais.
• Competência específica de 
Geografia para o ensino funda-
mental 4: Desenvolver o pensa-
mento espacial, exercitando a lei-
tura e produção de representações 
diversas (mapas temáticos, mapas 
mentais, croquis e percursos) e a 
utilização de geotecnologias para 
a resolução de problemas que en-
volvam informações geográficas.
• EF03GE06: Identificar e interpre-
tar imagens bidimensionais e tridi-
mensionais em diferentes tipos de 
representação cartográfica.
56
Desenhando a paisagem
Os elementos que observamos em uma paisagem também podem 
ser representados com desenhos ou esboços feitos à mão livre. Esse tipo 
de representação é chamado croqui.
Observe os elementos que existem na paisagem da foto abaixo.
Veja como os elementos dessa paisagem foram representados 
no croqui a seguir.
Paisagem de comunidade ribeirinha localizada próxima ao município de Manaus, 
Amazonas, em 2017.
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ATIVIDADES
 1. Observe a paisagem da foto abaixo.
Paisagem do município de São Joaquim, Santa Catarina, em 2017.
 •Agora, faça um croqui dessa paisagem, como o exemplo da página 
anterior.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e 
comentarem o que desenharam.
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Saberes integrados
• Peça auxílio do professor de Arte 
para o desenvolvimento da técnica 
do croqui junto aos alunos.
• O texto a seguir fundamenta o trabalho com a produção do croqui.
[...]
Croqui é uma representação esquemática dos fatos geográficos. Não é um mapa, não se 
destina a ser publicado, tem um valor interpretativo de expor questões, não sendo obra de 
um especialista em cartografia. Não é uma acumulação de signos, mas a escolha amadure-
cida dos elementos essenciais que se articulam na questão tratada. A dificuldade está em se 
conseguir chegar a uma representação que dê clareza de conjunto, complexidade e número 
de fatos legíveis. É uma arte simples e de difícil expressão figurativa.
[...]
SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, Ana Fani A. (Org.). A Geografia em 
sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. p. 105. (Repensando o ensino).
56
Desenhando a paisagem
Os elementos que observamos em uma paisagem também podem 
ser representados com desenhos ou esboços feitos à mão livre. Esse tipo 
de representação é chamado croqui.
Observe os elementos que existem na paisagem da foto abaixo.
Veja como os elementos dessa paisagem foram representados 
no croqui a seguir.
Paisagem de comunidade ribeirinha localizada próxima ao município de Manaus, 
Amazonas, em 2017.
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ATIVIDADES
 1. Observe a paisagem da foto abaixo.
Paisagem do município de São Joaquim, Santa Catarina, em 2017.
 •Agora, faça um croqui dessa paisagem, como o exemplo da página 
anterior.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e 
comentarem o que desenharam.
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Destaques da BNCC
• O estudo sobre representação es-
pacial por meio de uma planta de-
senvolve o pensamento espacial e 
exercita a leitura e a produção de 
representações cartográficas, con-
forme orienta a Competência espe-
cífica de Geografia para o ensino 
fundamental 4, da BNCC, já citada 
anteriormente.
• Peça que os alunos observem a re-
presentação da página 58 e respon-
dam à questão com base na análise 
da imagem.
• Conduza o trabalho de modo que os 
alunos façam uma leitura compara-
tiva e em conjunto entre as imagensdas páginas 58 e 59. Peça que es-
tabeleçam a relação entre os ele-
mentos vistos pela visão oblíqua (de 
frente e do alto) e os elementos vistos 
pela visão vertical (do alto e de cima 
para baixo).
• Solicite que eles reconheçam cada 
um deles entre as plantas e, depois, 
peça que imaginem como seria ob-
servar essa imagem da página 59 
sozinha, sem a imagem anterior. 
Seria possível reconhecer todos os 
elementos facilmente? O que pode-
ria ajudar na leitura dessa imagem?
R: Espera-se que depois de alguma 
discussão os alunos concluam 
que eles necessitariam de uma 
legenda. 
• É importante que eles percebam como 
a legenda é um elemento fundamental 
em uma representação cartográfica.
• Mostre outro mapa e peça que eles 
analisem a legenda.
58
Criando uma legenda
A legenda é uma parte importante das representações, 
principalmente de croquis, plantas e mapas. Ela traz o significado dos 
elementos de uma representação, auxiliando o leitor na compreensão e 
interpretação.
Observe a imagem de parte de um bairro visto de frente e do alto, ou 
seja, em uma visão oblíqua.
 1. Escreva o nome de cinco elementos que você pode observar 
nessa imagem.
Praça, escola, casas, prédios e quadra de esportes.
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Veja a seguir o mesmo lugar visto do alto e de cima para baixo, isto é, 
em uma visão vertical.
 2. Agora, observando as imagens das páginas 58 e 59 elabore uma 
legenda com desenhos que representem os principais elementos 
desse lugar. Veja o exemplo de dois elementos já representados.
Escola.
Rua.
Árvores.
Praça.
Quadra de esportes.
Casas.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e 
comentarem o que desenharam.
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Destaques da BNCC
• O estudo do tema trabalha as visões 
oblíqua e vertical na representação 
espacial e promove o trabalho com o 
uso de símbolos e legendas nas repre-
sentações, contemplando a habilidade 
EF03GE07, da BNCC.
• Relembre aos alunos que a legen-
da apresenta o significado de cores 
e símbolos, como figuras e letras 
presentes nas representações. Elas 
servem para auxiliar na identificação 
de desenhos, plantas, mapas, etc. A 
legenda é uma importante parte da 
representação que auxilia em sua 
interpretação. Realize outras ativi-
dades de representação e leitura de 
legendas com os alunos.
Mais atividades
• Organize uma saída com os alunos 
pelo entorno da escola.
• Peça que eles observem toda a paisa-
gem ao redor e que façam um esboço 
para a elaboração de um croqui.
• De volta à sala de aula, oriente-os a 
elaborar um croqui da paisagem do 
entorno, com base nos registros fei-
tos durante o estudo de meio.
• Depois do croqui pronto, peça para 
que eles transformem o croqui de 
uma visão horizontal para uma visão 
vertical. Essa etapa é complexa, e 
eles necessitarão da sua ajuda. A 
transposição não tem necessidade 
de ser precisa. A ideia é que haja 
uma representação vertical do en-
torno da escola.
• Depois de realizado o mapa, oriente 
os alunos a elaborarem uma legenda 
para ele.
• Avalie a adequação da legenda e 
corrija possíveis erros.
• EF03GE07: Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representa-
ções em diferentes escalas cartográficas.
Resposta
 2. Espera-se que o aluno elabore uma legenda com desenho para representar cada um dos ele-
mentos a seguir: árvores, quadra de esportes, praça e casas. A resposta é pessoal. Incentive 
os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e comentarem o que desenharam.
58
Criando uma legenda
A legenda é uma parte importante das representações, 
principalmente de croquis, plantas e mapas. Ela traz o significado dos 
elementos de uma representação, auxiliando o leitor na compreensão e 
interpretação.
Observe a imagem de parte de um bairro visto de frente e do alto, ou 
seja, em uma visão oblíqua.
 1. Escreva o nome de cinco elementos que você pode observar 
nessa imagem.
Praça, escola, casas, prédios e quadra de esportes.
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Veja a seguir o mesmo lugar visto do alto e de cima para baixo, isto é, 
em uma visão vertical.
 2. Agora, observando as imagens das páginas 58 e 59 elabore uma 
legenda com desenhos que representem os principais elementos 
desse lugar. Veja o exemplo de dois elementos já representados.
Escola.
Rua.
Árvores.
Praça.
Quadra de esportes.
Casas.
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Destaques da BNCC
• A análise do texto trata da questão 
do lixo e da maneira como muitas 
pessoas descartam o que não utili-
zam mais, permitindo um trabalho 
com parte da habilidade EF03GE08, 
da BNCC.
• Introduza o assunto com uma con-
versa. Explique que temos estudado 
as paisagens e vimos que existem 
muitos tipos de paisagens. Questio-
ne os alunos:
A. Uma paisagem é sempre igual as 
outras? Será que ela muda com o 
tempo? 
R: Espera-se que os alunos res-
pondam que uma paisagem é 
diferente da outra e que uma 
mesma paisagem muda com 
o passar do tempo. 
B. E existe algum tipo de passagem 
que não muda nunca?
R: Não, pois mesmo as paisa-
gens naturais são alteradas 
pelas ações da natureza, como 
estudaremos mais adiante.
• Explore o texto, auxiliando-os com 
o significado de alguma palavra que 
desconheçam. Incentive-os a recor-
rer ao dicionário.
• Conduza a exploração do texto de 
modo que eles concluam que as 
pessoas que jogam lixo nas ruas não 
medem as graves consequências 
que isso pode causar, com danos so-
bre o meio ambiente e ao próprio ser 
humano. O lixo jogado indevidamen-
te nas ruas e nas vias públicas atrai 
animais transmissores de doenças 
(baratas e ratos, por exemplo), além 
de ser carregado pelas águas das 
chuvas até rios, córregos e lagos.
Objetivos
• Compreender que a paisagem é 
transformada ao longo do tempo, 
seja de maneira rápida, seja de 
maneira lenta.
• Identificar as ações humanas 
como transformadoras das 
paisagens.
• Permita aos alunos que exemplifiquem e debatam sobre como eles têm sido agentes transfor-
madores do lugar onde vivem. Oriente para que reconheçam tanto ações positivas, que devem 
ser mantidas, como as negativas, que precisam ser corrigidas, como o exemplo dado no texto.
Ideias para compartilhar
• EF03GE08: Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados 
pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a 
ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em 
casa, na escola e/ou no entorno.
60
A transformação da paisagem12
De que maneira você 
transforma o lugar 
onde você vive?
O ser humano modifica o lugar onde vive. 
Muitas vezes, essas transformações são realizadas 
com a finalidade de melhorar esse lugar.
O rio que nasceu de novo
Era uma vez um rio muito bonito de água tão clara que 
dava para ver as pedrinhas lá no fundo.
Era gostoso brincar de barquinho, de bola, de boiar em 
câmara de pneus.
Mas alguém que não queria mais um velho sofá e não 
tinha onde colocar, jogou-o no rio. Nesse rio tão lindo!
E aos poucos, o rio foi ficando cheio de lixo de 
todo o tipo e tamanho: garrafas de vidro e de 
O texto a seguir relata como alguns moradores que viviam perto de 
um rio modificaram a paisagem do lugar. Leia-o.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
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plástico, latas, restos de alimentos, caixa de papelão. Tinha de tudo!
[...]
Vendo tudo isso acontecer, um vizinho pediu ajuda para os outros 
e começaram atirar o lixo. Primeiro o lixo miúdo, depois, o entulho 
das margens.
Tiraram tanto lixo que foi preciso um caminhão para fazer o 
serviço todo. 
[...]
Agora sim! As ruas estão limpas, as pessoas com saúde e o nosso 
rio voltou a ser como antes, ou até mais bonito.
Olhe em volta do rio, parece um jardim!
As borboletas coloridas parece que estão dançando.
Fizeram até uma ponte!
Que legal!
O rio que nasceu de novo, de Vera M. C. Casarini. São Paulo: Cetesb, 1998. p. 1-9.
 3. Numere a sequência correta das frases a seguir, de acordo com 
a ordem dos acontecimentos descritos no texto.
 O rio era muito bonito, de águas claras.
 Alguns moradores se uniram e retiraram o lixo 
que havia sido jogado no rio.
 Ele ficou sujo, pois as pessoas passaram a 
jogar lixo nele.
 O rio voltou a ficar bonito, ganhou até 
uma ponte.
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Destaques da BNCC
• O trabalho de análise do texto pro-
move a consciência socioambiental, 
mobilizando a Competência espe-
cífica de Geografia para o ensino 
fundamental 6, da BNCC.
Acompanhando a aprendizagem
• Distribua folhas de papel sulfite para 
os alunos.
• Peça que dividam a folha em três 
partes.
• Oriente-os para realizar três dese-
nhos sobre o texto lido: o rio como 
era no começo, como ficou com o 
lixo e como ficou após as pessoas 
terem feito a sua limpeza.
• Avalie se os alunos compreenderam 
bem o processo de poluição e des-
poluição do rio.
Saberes integrados
• O lixo espalhado pelas ruas e rios, 
além de contaminar o solo e poluir as 
águas, também atrai insetos e roedo-
res, que podem passar diversas do-
enças, como a dengue, a chikun-
gunya e a zika. Esse assunto permite 
uma articulação com a disciplina de 
Ciências. 
• Para mais informações sobre essas 
doenças, acesse o site Prevenção e 
combate: Dengue, chikungunya e zika. 
Disponível em: <http://combateaedes.
saude.gov.br/pt/sintomas>. Acesso 
em: 19 dez. 2017.
• Competência específica de Geografia para o ensino fundamental 6: Construir argumen-
tos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que 
respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, 
sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, 
convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.
60
A transformação da paisagem12
De que maneira você 
transforma o lugar 
onde você vive?
O ser humano modifica o lugar onde vive. 
Muitas vezes, essas transformações são realizadas 
com a finalidade de melhorar esse lugar.
O rio que nasceu de novo
Era uma vez um rio muito bonito de água tão clara que 
dava para ver as pedrinhas lá no fundo.
Era gostoso brincar de barquinho, de bola, de boiar em 
câmara de pneus.
Mas alguém que não queria mais um velho sofá e não 
tinha onde colocar, jogou-o no rio. Nesse rio tão lindo!
E aos poucos, o rio foi ficando cheio de lixo de 
todo o tipo e tamanho: garrafas de vidro e de 
O texto a seguir relata como alguns moradores que viviam perto de 
um rio modificaram a paisagem do lugar. Leia-o.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
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plástico, latas, restos de alimentos, caixa de papelão. Tinha de tudo!
[...]
Vendo tudo isso acontecer, um vizinho pediu ajuda para os outros 
e começaram a tirar o lixo. Primeiro o lixo miúdo, depois, o entulho 
das margens.
Tiraram tanto lixo que foi preciso um caminhão para fazer o 
serviço todo. 
[...]
Agora sim! As ruas estão limpas, as pessoas com saúde e o nosso 
rio voltou a ser como antes, ou até mais bonito.
Olhe em volta do rio, parece um jardim!
As borboletas coloridas parece que estão dançando.
Fizeram até uma ponte!
Que legal!
O rio que nasceu de novo, de Vera M. C. Casarini. São Paulo: Cetesb, 1998. p. 1-9.
 3. Numere a sequência correta das frases a seguir, de acordo com 
a ordem dos acontecimentos descritos no texto.
 O rio era muito bonito, de águas claras.
 Alguns moradores se uniram e retiraram o lixo 
que havia sido jogado no rio.
 Ele ficou sujo, pois as pessoas passaram a 
jogar lixo nele.
 O rio voltou a ficar bonito, ganhou até 
uma ponte.
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Mais atividades
• Peça que os alunos entrevistem al-
gum familiar ou amigo mais velho da 
família e que more há muito tempo 
no município do aluno. O ideal é que 
a pessoa tenha, no mínimo, 50 anos.
• Oriente com o roteiro:
A. Como é seu nome?
B. Quantos anos tem?
C. Há quantos anos mora nesse lugar?
D. Quais foram as principais mudan-
ças que você viu nesse lugar?
E. Algumas mudanças melhoraram 
esse lugar? Quais?
F. Algumas mudanças pioraram esse 
lugar? Quais?
• Os alunos deverão trazer os registros 
para a sala no dia previamente mar-
cado pelo professor.
• Peça que eles discutam e comparem 
as respostas.
• Ao final, peça que eles elejam e ano-
tem as principais mudanças positiva 
e negativa ocorridas no lugar.
• Ao final, organize a turma em grupos 
e distribua cartolinas . Peça que eles 
representem, de um lado, a mudan-
ça positiva e, de outro, a mudança 
negativa em seu município.
• Explique que as fotos ou desenhos 
deverão ter legendas para facilitar a 
comunicação com quem observá-los.
• Exponha os cartazes em algum es-
paço movimentado da escola.
• Pergunte aos alunos se eles identi-
ficam alguma semelhança entre as 
mudanças apresentadas no livro e 
aquelas relatadas por seus entrevis-
tados. Deixe que eles reflitam e esta-
beleçam essas relações.
62
O ser humano transforma as paisagens
O ser humano modifica as paisagens do lugar onde vive para atender 
às suas necessidades e interesses. Essas modificações podem ser 
observadas tanto no campo quanto nas cidades.
Transformações nas paisagens das cidades
O ser humano transforma as paisagens das cidades quando:
abre novos bairros 
para a construção 
de moradias ou 
indústrias;
substitui construções 
antigas por outras 
novas;
constrói, revitaliza 
ou amplia ruas e 
avenidas para 
melhorar o trânsito.
Manutenção de 
avenida na cidade 
de Campinas, São 
Paulo, em 2015.
Construção de 
área industrial, no 
município de 
Ubajara, Ceará, 
em 2017.
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constrói usinas 
hidrelétricas no 
curso dos rios.
Transformações nas paisagens do campo
O ser humano modifica as paisagens do campo quando:
retira florestas para 
plantar lavouras ou 
formar pastagens;
explora recursos minerais, como metais ou pedras preciosas abaixo do solo;
Vista do canteiro de obras da barragem 
da hidrelétrica de Belo Monte, próximo 
ao município de Altamira, Pará, em 2014.
Vista de área agrícola, em 
Varna, Bulgária, em 2016.
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Destaques da BNCC
• O assunto desta página trata da pro-
dução do espaço, contemplando a 
Competência específica de Geo-
grafia para o ensino fundamental 
3, da BNCC, já citada anteriormente.
• Pergunte aos alunos:
A. Estudamos que os ambientes ur-
banos passam por muitas mudan-
ças (se a escola se localizar no 
espaço rural, inverta as questões). 
Será que as áreas de campo tam-
bém sofrem mudanças?
B. Que tipo de mudanças?
R: Respostas pessoais. Permita 
que os alunos exponham todas 
as suas hipóteses. Anote as 
respostas deles na lousa.
• Verifique com os alunos se as hipóte-
ses que eles levantaram, e que estão 
anotadasna lousa, coincidem com 
os textos da página 63.
62
O ser humano transforma as paisagens
O ser humano modifica as paisagens do lugar onde vive para atender 
às suas necessidades e interesses. Essas modificações podem ser 
observadas tanto no campo quanto nas cidades.
Transformações nas paisagens das cidades
O ser humano transforma as paisagens das cidades quando:
abre novos bairros 
para a construção 
de moradias ou 
indústrias;
substitui construções 
antigas por outras 
novas;
constrói, revitaliza 
ou amplia ruas e 
avenidas para 
melhorar o trânsito.
Manutenção de 
avenida na cidade 
de Campinas, São 
Paulo, em 2015.
Construção de 
área industrial, no 
município de 
Ubajara, Ceará, 
em 2017.
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constrói usinas 
hidrelétricas no 
curso dos rios.
Transformações nas paisagens do campo
O ser humano modifica as paisagens do campo quando:
retira florestas para 
plantar lavouras ou 
formar pastagens;
explora recursos minerais, como metais ou pedras preciosas abaixo do solo;
Vista do canteiro de obras da barragem 
da hidrelétrica de Belo Monte, próximo 
ao município de Altamira, Pará, em 2014.
Vista de área agrícola, em 
Varna, Bulgária, em 2016.
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Destaques da BNCC
• A atividade de comparação de 
imagens de um mesmo lugar ana-
lisa mudanças e permanências, 
contemplando o estudo das paisa-
gens conforme sugere a habilidade 
EF03GE04, da BNCC, já citada an-
teriormente.
• Peça que os alunos explorem as fo-
tos da página 64.
• Investigue se eles já viram pessoalmen-
te alguma lavoura de trigo. Deixe que 
eles exponham as suas experiências.
• Pergunte se eles sabem para que ser-
ve o trigo. Peça que deem exemplos 
de alimentos que usam o trigo como 
matéria-prima. Se eles não consegui-
rem, auxilie-os dando dicas.
• Peça que eles observem a segunda 
imagem e respondam o que ela retrata.
• Pergunte se eles já viram alguma 
plantação de soja e para que serve 
a soja.
• Destaque a importância da soja 
nas exportações brasileiras, espe-
cialmente para a produção de óleo 
vegetal e ração para animais, como 
bovinos, aves e suínos.
• Surpreenda os alunos dizendo que 
as duas imagens são do mesmo lu-
gar, e que o intervalo entre as duas 
fotos é de apenas poucos meses.
• Conclua perguntando se essa paisa-
gem mudou de uma foto para outra e 
se essa mudança foi rápida.
• Pergunte a eles se a rua onde moram 
ou alguma rua da vizinhança já pas-
sou por uma mudança de paisagem 
que eles tenham observado ou per-
cebido. Considere várias alterações 
como: novas construções, realização 
de obras nas vias públicas, plantio ou 
retirada de árvores, etc. 64
Na imagem acima, você observou uma plantação de trigo pronta para 
ser colhida. Poucos meses depois, o agricultor já havia realizado uma nova 
plantação, dessa vez, de soja. Observe abaixo como a paisagem foi 
transformada.
As paisagens ao longo do tempo
As transformações que o ser humano promove nas paisagens podem 
acontecer em ritmos diferentes, ou seja, podem ocorrer em pouco tempo 
ou ao longo de muitos anos.
Transformações rápidas
Algumas paisagens passam por transformações rápidas, são 
modificadas em pouco tempo. Observe as imagens a seguir, de diferentes 
paisagens de um mesmo lugar, na área rural do município de Pardinho, 
estado de São Paulo, obtidas entre os anos de 2016 e 2017.
Lavoura de trigo 
em ponto de 
colheita, em 
outubro de 2016, 
no município de 
Pardinho, São 
Paulo.
Lavoura de soja 
em janeiro de 
2017, no município 
de Pardinho, 
São Paulo.FO
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Transformações lentas
Algumas paisagens são transformadas lentamente, ou seja, as 
modificações são promovidas pelo ser humano ao longo de muitos anos. 
Observe um exemplo nas imagens a seguir.
 4. Converse com os colegas, 
sobre as transformações 
que ocorreram na 
paisagem da Avenida 
Paulista, ao longo do 
tempo. 
Paisagem da avenida Paulista no dia 
de sua inauguração, na cidade de 
São Paulo, em 1891. 
Avenida Paulista no dia de sua 
inauguração, de Jules Victor André 
Martin. Aquarela em papel, 
80 cm × 59 cm. 1891.
Paisagem da avenida 
Paulista em 1911, na 
cidade de São Paulo.
Paisagem da avenida 
Paulista na cidade de 
São Paulo, em 2017.
Resposta nas 
orientações ao professor.
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• Explore as imagens da página, pe-
dindo aos alunos que verifiquem, 
primeiramente, o tempo transcorrido 
entre cada uma delas. 
• Em seguida, aponte com eles os ele-
mentos que podem ser observados 
e que caracterizam bem cada mo-
mento histórico, como a rua sem pa-
vimentação, os meios de transporte 
na primeira imagem, o asfaltamento e 
os postes de eletricidade na segunda 
imagem e o grande número de edifí-
cios e o trânsito na terceira imagem.
• O texto a seguir fundamenta o estu-
do da transformação das paisagens.
[...]
A paisagem não se cria de uma 
só vez, mas por acréscimos, subs-
tituições; a lógica pela qual se fez 
um objeto no passado era a lógica 
da produção daquele momento. 
Uma paisagem é uma escrita sobre 
a outra, é um conjunto de objetos 
que têm idades diferentes, é uma 
herança de muitos diferentes mo-
mentos. Daí vem a anarquia das 
cidades capitalistas. Se juntos se 
mantêm elementos de idades di-
ferentes, eles vão responder dife-
rentemente às demandas sociais. 
A cidade é essa heterogeneidade 
de formas, mas subordinada a um 
movimento global. O que se cha-
ma desordem é apenas a ordem do 
possível, já que nada é desordena-
do. Somente uma parte dos obje-
tos geográficos não mais atende 
aos fins de quando foi construída. 
Assim, a paisagem é uma herança 
de muitos momentos, já passados, 
[...].
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço 
habitado. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 66.
Resposta
Verifique se os alunos observaram que muitas árvores foram plantadas e várias residências foram 
construídas entre 1891 e 1911. Constate com eles que entre 1911 e 2017 grande parte das árvores 
foi retirada e foram construídos muitos prédios comerciais, que substituíram as construções resi-
denciais. O trânsito também se modificou nesta avenida.
64
Na imagem acima, você observou uma plantação de trigo pronta para 
ser colhida. Poucos meses depois, o agricultor já havia realizado uma nova 
plantação, dessa vez, de soja. Observe abaixo como a paisagem foi 
transformada.
As paisagens ao longo do tempo
As transformações que o ser humano promove nas paisagens podem 
acontecer em ritmos diferentes, ou seja, podem ocorrer em pouco tempo 
ou ao longo de muitos anos.
Transformações rápidas
Algumas paisagens passam por transformações rápidas, são 
modificadas em pouco tempo. Observe as imagens a seguir, de diferentes 
paisagens de um mesmo lugar, na área rural do município de Pardinho, 
estado de São Paulo, obtidas entre os anos de 2016 e 2017.
Lavoura de trigo 
em ponto de 
colheita, em 
outubro de 2016, 
no município de 
Pardinho, São 
Paulo.
Lavoura de soja 
em janeiro de 
2017, no município 
de Pardinho, 
São Paulo.FO
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Transformações lentas
Algumas paisagens são transformadas lentamente, ou seja, as 
modificações são promovidas pelo ser humano ao longo de muitos anos. 
Observe um exemplo nas imagens a seguir.
 4. Converse com os colegas,sobre as transformações 
que ocorreram na 
paisagem da Avenida 
Paulista, ao longo do 
tempo. 
Paisagem da avenida Paulista no dia 
de sua inauguração, na cidade de 
São Paulo, em 1891. 
Avenida Paulista no dia de sua 
inauguração, de Jules Victor André 
Martin. Aquarela em papel, 
80 cm × 59 cm. 1891.
Paisagem da avenida 
Paulista em 1911, na 
cidade de São Paulo.
Paisagem da avenida 
Paulista na cidade de 
São Paulo, em 2017.
Resposta nas 
orientações ao professor.
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• O trabalho com a atividade 1 per-
mite que os alunos se familiarizem 
com sistemas de coordenadas de 
maneira lúdica e em diferentes con-
textos, exercitando esse raciocínio 
de encontrar um determinado ponto 
na imagem. Para isso, é necessário 
utilizar a orientação de uma linha e de 
uma coluna, por exemplo, 3A (linha 3 
e coluna A) e no encontro dessas co-
ordenadas encontrar um quadrante. 
Nesse caso, no quadrante determi-
nado pela coordenada, o aluno en-
contrará uma transformação ocor-
rendo na paisagem.
• Essa é uma noção cartográfica ele-
mentar que, por meio de uma ativi-
dade lúdica, permite familiarizar os 
alunos com sistemas de coordena-
das para que, posteriormente, esse 
raciocínio os auxilie na leitura de ma-
pas com coordenadas geográficas. 
66
ATIVIDADES
 1. Observe a imagem a seguir. Ela apresenta uma paisagem sendo 
transformada pelo trabalho das pessoas.
 •De acordo com as transformações retratadas na imagem acima, 
marque a letra V para as alternativas verdadeiras e a letra F para as 
alternativas falsas.
 No quadrante 3C a colheitadeira está colhendo a lavoura.
 No quadrante 2B está sendo construída uma ponte sobre o lago.
 No quadrante 1C os trabalhadores estão construindo uma casa.
 No quadrante 2A os trabalhadores estão asfaltando uma rua.
 No quadrante 2C os trabalhadores estão construindo uma 
indústria.
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 2. Observe as fotos a seguir.
a. Qual dessas paisagens está sendo transformada pela atividade 
agrícola e com qual finalidade?
A paisagem da foto B. Com a finalidade de produzir alimentos.
b. Qual dessas paisagens está sendo transformada para a duplicação 
de estrada e com qual finalidade?
A paisagem da foto A. Com a finalidade de melhorar as vias de transporte.
 3. Nos espaços abaixo, desenhe uma transformação lenta e uma 
transformação rápida, causadas pelos seres humanos no lugar onde 
você vive.
BA
Obras de duplicação de rodovia, 
na cidade de Luziânia, Goiás, 2015. 
Colheita de arroz realizada no 
município de Tremembé, São 
Paulo, em 2017.
Transformação rápida: Transformação lenta:
Resposta pessoal. Os alunos podem 
representar os efeitos da poda de uma 
árvore ou pintura de uma casa.
Resposta pessoal. Os alunos podem 
representar a construção de uma casa 
ou de um prédio.
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• O texto a seguir fundamenta o trabalho 
com a transformação da paisagem.
O conceito de transformação 
está presente em todo estudo do 
espaço, uma vez que a sociedade 
humana, ao satisfazer as necessi-
dades que ela mesma cria, atua so-
bre a natureza e modifica o seu es-
paço. Essa intervenção se dá com 
apropriação da natureza, ou seja, o 
homem não se submete ao espaço 
natural; cada vez mais ele o altera 
por meio do trabalho.
[...]
É a intervenção dos grupos hu-
manos que constrói formas es-
paciais características, como as 
cidades e os campos de cultivo, 
em lugar da natureza selvagem ou 
primitiva, anterior à ação humana.
A industrialização, por exemplo, 
promoveu uma grande transforma-
ção no espaço, porque é uma ativi-
dade que provoca a concentração 
de pessoas e requer o desenvolvi-
mento de outras atividades secun-
dárias. A partir da Revolução Indus-
trial, portanto, as cidades passaram 
a atrair a população para trabalhar 
nas fábricas, e a urbanização cres-
cente requeria a ampliação do co-
mércio e dos serviços, para atender 
à necessidade de transporte, ener-
gia, abastecimento de água, coleta 
de lixo, comunicação.
Esse conceito está presente a todo 
momento nas atividades de obser-
vação e análise do espaço, e o traba-
lho com a classe, desde as primeiras 
séries, irá ampliando a percepção 
do aluno, até que ele se veja como 
um agente transformador, e não 
mais como um mero observador.
KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática 
de Geografia: memórias da terra: o espaço 
vivido. São Paulo: FTD, 1996. p. 28-29. 
(Conteúdo e Metodologia).
66
ATIVIDADES
 1. Observe a imagem a seguir. Ela apresenta uma paisagem sendo 
transformada pelo trabalho das pessoas.
 •De acordo com as transformações retratadas na imagem acima, 
marque a letra V para as alternativas verdadeiras e a letra F para as 
alternativas falsas.
 No quadrante 3C a colheitadeira está colhendo a lavoura.
 No quadrante 2B está sendo construída uma ponte sobre o lago.
 No quadrante 1C os trabalhadores estão construindo uma casa.
 No quadrante 2A os trabalhadores estão asfaltando uma rua.
 No quadrante 2C os trabalhadores estão construindo uma 
indústria.
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 2. Observe as fotos a seguir.
a. Qual dessas paisagens está sendo transformada pela atividade 
agrícola e com qual finalidade?
A paisagem da foto B. Com a finalidade de produzir alimentos.
b. Qual dessas paisagens está sendo transformada para a duplicação 
de estrada e com qual finalidade?
A paisagem da foto A. Com a finalidade de melhorar as vias de transporte.
 3. Nos espaços abaixo, desenhe uma transformação lenta e uma 
transformação rápida, causadas pelos seres humanos no lugar onde 
você vive.
BA
Obras de duplicação de rodovia, 
na cidade de Luziânia, Goiás, 2015. 
Colheita de arroz realizada no 
município de Tremembé, São 
Paulo, em 2017.
Transformação rápida: Transformação lenta:
Resposta pessoal. Os alunos podem 
representar os efeitos da poda de uma 
árvore ou pintura de uma casa.
Resposta pessoal. Os alunos podem 
representar a construção de uma casa 
ou de um prédio.
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• Inicie o assunto pedindo aos alunos 
exemplos de paisagens naturais. 
Existem muitos tipos, completamente 
diferentes entre si. Instigue os alunos 
para que apresentem uma grande di-
versidade de paisagens.
• Peça que os alunos observem a ima-
gem A da página 68.
• Pergunte: essa é uma paisagem na-
tural? Por quê?
R: Espera-se que os alunos identi-
fiquem rapidamente tratar-se de 
uma paisagem natural pelo fato 
de apresentar apenas elementos 
da natureza (floresta e rio).
Objetivos
• Identificar a natureza como agen-
te transformador das paisagens.
• Compreender a ação de diferen-
tes elementos naturais na trans-
formação da paisagem.
68
Natureza e paisagem13
As montanhas, os rios, as florestas, os mares e os desertos são 
alguns exemplos de elementos da natureza que tornam uma paisagem 
diferente de outra. Veja as paisagens das fotos a seguir.
Vegetação de floresta 
Amazônica no estado 
do Mato Grosso, 
Brasil, em 2016.
Parte das 
montanhas dos 
Alpes localizadas na 
França, em 2015.
Parte do deserto da 
Arábia localizado em 
Dubai, em 2017.
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Animais emmeio à 
vegetação da Savana, na 
Tanzânia, África, em 2015.
Vegetação de Coníferas 
na Rússia, em 2015.
Placas de gelo em 
lagoa parcialmente 
congelada na 
Islândia, em 2016.
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 1. Observe novamente as 
fotos das páginas 68 e 
69 e identifique qual é o 
elemento natural que 
mais se destaca em cada 
uma das paisagens.
1. Foto A: vegetação, Foto B: areia, Foto 
C: montanhas, Foto D: gelo, Foto E: 
vegetação, Foto F: montanhas. 
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• Para complementar o conteúdo, se 
considerar oportuno, leve imagens 
de outras paisagens e mostre aos 
alunos. Realize a exploração das 
imagens buscando detectar o prin-
cipal elemento natural ou cultural de 
cada paisagem.
68
Natureza e paisagem13
As montanhas, os rios, as florestas, os mares e os desertos são 
alguns exemplos de elementos da natureza que tornam uma paisagem 
diferente de outra. Veja as paisagens das fotos a seguir.
Vegetação de floresta 
Amazônica no estado 
do Mato Grosso, 
Brasil, em 2016.
Parte das 
montanhas dos 
Alpes localizadas na 
França, em 2015.
Parte do deserto da 
Arábia localizado em 
Dubai, em 2017.
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Animais em meio à 
vegetação da Savana, na 
Tanzânia, África, em 2015.
Vegetação de Coníferas 
na Rússia, em 2015.
Placas de gelo em 
lagoa parcialmente 
congelada na 
Islândia, em 2016.
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 1. Observe novamente as 
fotos das páginas 68 e 
69 e identifique qual é o 
elemento natural que 
mais se destaca em cada 
uma das paisagens.
1. Foto A: vegetação, Foto B: areia, Foto 
C: montanhas, Foto D: gelo, Foto E: 
vegetação, Foto F: montanhas. 
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• Retome com os alunos a discussão 
sobre a transformação das paisagens.
• Pergunte a eles quais elementos 
transformam as paisagens. 
• Ressalte o momento em que eles ci-
tarem elementos naturais.
• Explique que vocês vão estudar os 
elementos naturais como agentes 
das mudanças na paisagem.
• Pergunte aos alunos:
A. Como a água pode transformar as 
paisagens?
R: É provável que os alunos res-
pondam por meio da chuva.
B. Como a chuva pode alterar as pai-
sagens naturais? 
R: Destaque a ação da água na 
natureza, escavando o leito dos 
rios, carregando sedimentos 
com enxurradas, etc. 
• Questione os alunos sobre como é 
uma paisagem onde não chove. O 
que a falta de água pode causar.
• Então, faça a comparação com as 
imagens da página 70. Analise as 
duas imagens e explique a eles que 
se trata do mesmo lugar.
• Explique aos alunos que a Caatinga 
retratada nas imagens é a vegetação 
típica do Sertão nordestino. Como 
essa região fica muito tempo sem 
chuvas, a Caatinga resseca, as plan-
tas perdem as folhas. No entanto, as-
sim que chove, a vegetação volta a fi-
car verde, como na primeira imagem.
Mais atividades
• Reúna os alunos em duplas e entregue uma cópia da letra da canção “Planeta Água”, de Guilher-
me Arantes, para cada aluno.
• Coloque a música para eles ouvirem.
• A reprodução dessa música pode ser encontrada no site oficial do cantor.
• Peça que os alunos destaquem três trechos da canção em que a água está transformando a 
paisagem.
70
A ação da natureza na transformação 
da paisagem
As paisagens também são transformadas e diferenciadas pela ação 
dos elementos da natureza, como a luz e o calor do Sol, o vento, a água 
das chuvas, dos rios e dos mares. Veja os exemplos a seguir. 
A ação das águas das chuvas
Nas fotos a seguir, é possível observar duas paisagens diferentes, embora 
elas apresentem o mesmo tipo de vegetação: a Caatinga. Veja, nesse 
exemplo, como a água das chuvas pode modificar a paisagem de um lugar.
 2. Como é possível perceber a ação da água das chuvas? Justifique 
sua resposta.
Caatinga: vegetação 
adaptada à falta de 
água, típica da região 
Nordeste do Brasil
Paisagem da 
vegetação de 
Caatinga, no município 
de São Raimundo 
Nonato, Piauí, durante 
o período de chuvas, 
em abril de 2015.
Paisagem da 
vegetação de 
Caatinga no mesmo 
local da imagem 
acima durante o 
período de seca, em 
outubro 2015.
Espera-se que os alunos respondam, pela presença de vegetação 
mais verde na primeira imagem e a falta de água na vegetação seca, na segunda imagem.
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71
A ação das águas dos rios
As águas dos rios também podem transformar as paisagens. O nível 
das águas de um rio, por exemplo, pode aumentar na época das chuvas e 
diminuir na época mais seca.
Os rios também se deslocam, naturalmente, em direção às partes 
mais baixas do terreno. Nesse movimento, a força das águas remove 
A ação da água do mar
As águas do mar são responsáveis por transformar grande parte das 
paisagens litorâneas. Muitas praias, por exemplo, são formadas pelos 
grãos de areia trazidos pelas águas do mar.
Paisagem de 
cânion nos Estados 
Unidos, em 2015.
Paisagem de falésias no 
litoral da Itália, em 2017.
pequenas partículas 
de solo que podem, 
ao longo do tempo, 
formar vales 
profundos no relevo, 
chamados cânions.
O movimento e a 
força das ondas do mar, 
por sua vez, ao baterem 
constantemente nas 
rochas, provocam o 
desgaste dessas 
formações, dando 
origem a paredões, 
chamados falésias.
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Destaques da BNCC
• As conversas em aula visam explicar 
como processos naturais atuam na 
mudança das paisagens, contem-
plando a habilidade EF03GE04, da 
BNCC, já citada anteriormente. 
• Explique aos alunos que também há 
outros elementos da natureza que 
transformam a paisagem.
• Colete todo o conhecimento prévio 
dos alunos sobre agentes naturais 
que transformam as paisagens. So-
licite que exponham o que observam 
em seu dia a dia.
• Peça que os alunos citem os rios que 
conhecem e que já passaram por 
perto. Pergunte a eles como é a pai-
sagem no entorno desses rios. 
• Explique que as águas oceânicas 
também atuam como agente modifi-
cador das paisagens. Isso ocorre pela 
ação das ondas que batem contra o 
relevo litorâneo e também pela ação 
das correntes marítimas que trans-
portam sedimentos de um lugar, de-
positando-os em outros lugares.
70
A ação da natureza na transformação 
da paisagem
As paisagens também são transformadas e diferenciadas pela ação 
dos elementos da natureza, como a luz e o calor do Sol, o vento, a água 
das chuvas, dos rios e dos mares. Veja os exemplos a seguir. 
A ação das águas das chuvas
Nas fotos a seguir, é possível observar duas paisagens diferentes, embora 
elas apresentem o mesmo tipo de vegetação: a Caatinga. Veja, nesse 
exemplo, como a água das chuvas pode modificar a paisagem de um lugar.
 2. Como é possível perceber a ação da água das chuvas? Justifique 
sua resposta.
Caatinga: vegetação 
adaptada à falta de 
água, típica da região 
Nordeste do Brasil
Paisagem da 
vegetação de 
Caatinga, no município 
de São Raimundo 
Nonato, Piauí, durante 
o período de chuvas, 
em abril de 2015.
Paisagem da 
vegetação de 
Caatinga no mesmo 
local da imagem 
acima durante o 
período de seca, em 
outubro 2015.
Espera-se que os alunos respondam, pela presença de vegetação 
mais verde na primeira imagem e a falta de água na vegetação seca, na segundaimagem.
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A ação das águas dos rios
As águas dos rios também podem transformar as paisagens. O nível 
das águas de um rio, por exemplo, pode aumentar na época das chuvas e 
diminuir na época mais seca.
Os rios também se deslocam, naturalmente, em direção às partes 
mais baixas do terreno. Nesse movimento, a força das águas remove 
A ação da água do mar
As águas do mar são responsáveis por transformar grande parte das 
paisagens litorâneas. Muitas praias, por exemplo, são formadas pelos 
grãos de areia trazidos pelas águas do mar.
Paisagem de 
cânion nos Estados 
Unidos, em 2015.
Paisagem de falésias no 
litoral da Itália, em 2017.
pequenas partículas 
de solo que podem, 
ao longo do tempo, 
formar vales 
profundos no relevo, 
chamados cânions.
O movimento e a 
força das ondas do mar, 
por sua vez, ao baterem 
constantemente nas 
rochas, provocam o 
desgaste dessas 
formações, dando 
origem a paredões, 
chamados falésias.
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• Explique a ação do vento na trans-
formação da paisagem. Comente 
que o vento carrega sedimentos que 
colidem com as paredes rochosas e 
que eles promovem o desgaste das 
rochas, aliados ao trabalho do sol, da 
chuva e da variação da temperatura 
do ambiente.
• Pergunte se eles já viram uma duna. 
Se for possível, apresente aos alunos 
vídeos que mostrem o movimento 
das dunas, acessando o site: <http://
g1.globo.com/rj/regiao-serrana/
rjintertv-1edicao/videos/v/temporada-
de-ventos-for tes-movimentam-
dunas-de-cabo-frio-no-rj/4412697/>, 
que apresenta uma reportagem 
sobre a fragilidade das dunas de 
Cabo Frio (RJ).
Ação da natureza ao longo do tempo
72
A ação dos ventos
Os ventos podem transportar uma grande quantidade de materiais, 
como areia e poeira.
Em lugares onde existem dunas, a força dos ventos carrega os finos 
grãos de areia, deslocando-as constantemente de um lugar para o outro. 
Veja o exemplo abaixo.
dunas: montes de areia 
que se formam pela 
ação dos ventos
Paisagem de dunas no 
Parque Nacional dos 
Lençóis Maranhenses, 
no estado do 
Maranhão, em 2016.
Paisagem da taça do Parque Estadual 
de Vila Velha, no município de Ponta 
Grossa, Paraná, em 2017.
Em alguns lugares, é possível 
perceber como o vento e a água 
atuam sobre a paisagem ao longo do 
tempo.
Um exemplo é o Parque Estadual 
de Vila Velha, no estado do Paraná, 
onde algumas formações rochosas 
foram esculpidas pelo vento e pela 
água ao longo de muitos anos. O 
parque se destaca por suas esculturas 
rochosas, como a da foto ao lado, que 
se parece com a forma de uma taça.
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 1. Marque um X em um ou mais elementos naturais que você observa 
atuando na transformação da paisagem do lugar onde você vive.
 Rios.
 2. Escreva sobre alguma transformação provocada pela ação da natureza 
no lugar onde você vive, seja rápida ou lenta.
a. Qual elemento da natureza foi responsável pela alteração da 
paisagem?
b. Que transformação ocorreu?
Peça aos alunos que descrevam os elementos que se modificaram.
c. A transformação que você observou ocorreu de maneira lenta ou 
rápida? Como você chegou a essa conclusão?
d. Faça um desenho para mostrar a transformação da paisagem que 
você observou.
 Água do mar. Ventos. Chuvas.
ATIVIDADES
Resposta pessoal. Os alunos podem identificar um ou mais elementos.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos 
reconheçam a ação dos elementos da natureza na modificação 
da paisagem do lugar onde vivem.
Oriente os alunos a 
descreverem se a transformação foi observada de um dia para outro (rápida), 
ou ao longo de muitos dias, meses ou anos (lenta).
Resposta pessoal. Oriente os alunos a comentarem com os 
colegas o que desenharam.
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Mais atividades
• Explique aos alunos que a maior par-
te da eletricidade produzida e consu-
mida no Brasil vem de usinas hidrelé-
tricas, ou seja, é produzida pela força 
das águas.
• Explique que no Brasil há muitos 
rios propícios para essa atividade. 
No entanto, para haver volume de 
água suficiente para provocar muita 
força na queda-d’água, é preciso re-
presar as águas do rio, isto é, formar 
um lago artificial.
• Distribua para os alunos a letra da 
canção “Sobradinho”, de Luiz Car-
los Pereira de Sá e Guttemberg Nery 
Guarabyra. Essa letra e reprodução 
da música podem ser encontradas 
no site: <https://www.vagalume.com.
br/sa-e-guarabyra/sobradinho.html>. 
Acesso em: 16 dez. 2017.
• Peça que os alunos expliquem a mu-
dança na paisagem narrada na música.
• Localize com os alunos o rio São 
Francisco e a represa de Sobradinho 
em um mapa.
Ação da natureza ao longo do tempo
72
A ação dos ventos
Os ventos podem transportar uma grande quantidade de materiais, 
como areia e poeira.
Em lugares onde existem dunas, a força dos ventos carrega os finos 
grãos de areia, deslocando-as constantemente de um lugar para o outro. 
Veja o exemplo abaixo.
dunas: montes de areia 
que se formam pela 
ação dos ventos
Paisagem de dunas no 
Parque Nacional dos 
Lençóis Maranhenses, 
no estado do 
Maranhão, em 2016.
Paisagem da taça do Parque Estadual 
de Vila Velha, no município de Ponta 
Grossa, Paraná, em 2017.
Em alguns lugares, é possível 
perceber como o vento e a água 
atuam sobre a paisagem ao longo do 
tempo.
Um exemplo é o Parque Estadual 
de Vila Velha, no estado do Paraná, 
onde algumas formações rochosas 
foram esculpidas pelo vento e pela 
água ao longo de muitos anos. O 
parque se destaca por suas esculturas 
rochosas, como a da foto ao lado, que 
se parece com a forma de uma taça.
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 1. Marque um X em um ou mais elementos naturais que você observa 
atuando na transformação da paisagem do lugar onde você vive.
 Rios.
 2. Escreva sobre alguma transformação provocada pela ação da natureza 
no lugar onde você vive, seja rápida ou lenta.
a. Qual elemento da natureza foi responsável pela alteração da 
paisagem?
b. Que transformação ocorreu?
Peça aos alunos que descrevam os elementos que se modificaram.
c. A transformação que você observou ocorreu de maneira lenta ou 
rápida? Como você chegou a essa conclusão?
d. Faça um desenho para mostrar a transformação da paisagem que 
você observou.
 Água do mar. Ventos. Chuvas.
ATIVIDADES
Resposta pessoal. Os alunos podem identificar um ou mais elementos.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos 
reconheçam a ação dos elementos da natureza na modificação 
da paisagem do lugar onde vivem.
Oriente os alunos a 
descreverem se a transformação foi observada de um dia para outro (rápida), 
ou ao longo de muitos dias, meses ou anos (lenta).
Resposta pessoal. Oriente os alunos a comentarem com os 
colegas o que desenharam.
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Destaques da BNCC
• A análise dos fatores que influenciam 
a ocorrência de deslizamentos de 
terra permite aos alunos relacionar 
a atuação de agentes naturais e an-
trópicos na transformação das pai-
sagens, contemplando a habilidade 
EF03GE11, da BNCC.
• O assunto trabalhado nesta pági-
na propicia o desenvolvimento dos 
temas contemporâneos da BNCC, 
Preservação do meio ambiente e 
Educação em direitos humanos, 
uma vez que a ocupaçãoirregular de 
morros acontece devido à falta do 
direito a moradias adequadas, o que 
prejudica o meio ambiente.
• Explique o processo de deslizamen-
tos nas encostas dos morros.
• Com auxílio da internet ou material 
previamente separado, peça que os 
alunos pesquisem casos de desliza-
mentos de terras no Brasil.
• Conduza a discussão para que eles 
percebam que esses casos ocorrem 
geralmente nos meses de maior inci-
dência de chuvas no território brasileiro.
Respostas
 1. Resposta pessoal. Incentive os alunos a refletirem sobre os noticiários a que já tenham assis-
tido sobre o assunto. 
 2. Resposta pessoal. Explique aos alunos que as pessoas moram nesses locais, pois possuem 
poucos recursos e não têm como morar em lugares onde os terrenos e as moradias são mais 
valorizados.
 3. A não ocupação de áreas íngremes, a conservação da vegetação em áreas de encostas para 
que a água da chuva não tenha força e carregue os sedimentos superficiais do solo descoberto 
e as raízes auxiliem a conter a terra quando da ocorrência de chuvas intensas.
• EF03GE11: Reconhecer a impor-
tância do solo e da água para a 
vida, identificando seus diferen-
tes usos (plantação e extração 
de materiais, entre outras possi-
bilidades) e os impactos desses 
usos no cotidiano da cidade e do 
campo.
74
CIDADÃO 
DO MUNDO
Deslizamento de terra na cidade de 
Mairiporã, São Paulo, em 2016. 
Ocupação de morros e deslizamentos de terra
Em algumas cidades do Brasil, onde predominam formas de relevo 
com morros, é possível observar a derrubada de árvores para a construção 
de moradias em encostas.
Na época, em que as chuvas 
ocorrem com mais intensidade, 
as encostas ficam muito 
encharcadas. Como não há raízes 
de árvores que ajudam a fixar o 
solo, a água penetra, aumentando 
os riscos de deslizamentos de 
terra. Quando isso ocorre, porções 
pesadas de terra escorregam 
morro abaixo levando tudo o que 
encontram pela frente. Além de 
grandes perdas materiais, essas 
tragédias provocam a morte de 
pessoas que acabam soterradas 
pelos escombros.
encosta: terreno inclinado
 1. Você já tomou conhecimento 
de algum deslizamento de 
terra?
 2. Em sua opinião, o que leva as 
pessoas a morarem em 
encostas de morros?
 3. Como os problemas dos 
deslizamentos poderiam ser 
evitados? Verifique a opinião 
dos colegas.
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PARA SABER MAIS
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O QUE VOCÊ 
ESTUDOU SOBRE...
 • As diferenças entre as 
paisagens?
 • As transformações das 
paisagens ao longo do tempo?
 • A natureza e a paisagem?
 •Rio. Direção de Carlos Saldanha. Estados 
Unidos: 20th Century Fox, 2011 (96 min).
O filme conta uma aventura vivida por uma 
ararinha azul que descobre novos lugares e 
suas paisagens.
 •Aventuras de uma gota d’água, de 
Samuel Murgel Branco. 3. ed. 
Ilustrações de Weberson Santiago. 
São Paulo: Moderna, 2011.
Conheça os caminhos percorridos 
pela água, de sua nascente até se 
tornar um rio e chegar ao mar, narrada 
por uma gota d’água.
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Amplie seus conhecimentos
• CAVALCANTI, Agostinho; VIADANA, 
Adler Guilherme. Organização do es-
paço e análise da paisagem. Rio Cla-
ro: Unesp, 2007.
• LEITE, Maria Ângela Faggin Perei-
ra. Destruição ou desconstrução? 
Questões da paisagem e tendên-
cias de regionalização. São Paulo: 
Hucitec, 1994. 
• SANTOS, Milton. Metamorfose do 
espaço habitado. São Paulo: Edusp, 
2008.
• CORRÊA, Roberto Lobato; RO-
SENDAHL, Zeny. Paisagem, tem-
po e cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Eduerj, 2004.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
• Imprima imagens de antes e de-
pois de transformações de paisa-
gens, todas do mesmo tamanho e 
com o mesmo verso.
• Produza um jogo da memória para 
que os alunos tenham de encon-
trar o par da imagem. São duplas 
de imagens de antes e depois.
• A cada vez que o aluno virar a 
imagem, peça que analise todos 
os detalhes, para auxiliar a reco-
nhecer o seu par. Nesse momen-
to, identifique o lugar que a ima-
gem representa.
• Quando o aluno conseguir fazer 
o par, pergunte a ele que mudan-
ças ocorreram entre uma imagem 
e outra.
• Pergunte se essa foi uma transfor-
mação rápida ou lenta.
• Esse tipo de imagem pode ser en-
contrado nos seguintes sites: 
 .<https://g1.globo.com/mundo/
noticia/imagens-de-antes-e-
depois-do-terremoto-no-
mexico-revelam-destruicao-
causada-pelo-tremor.ghtml>; 
 .<https://www.megacurioso.com.
br/historia-e-geografia/71476-
confira-27-imagens-
impressionantes-de-cidades-
antes-e-depois.htm>. Acessos 
em: 16 dez. 2017.
74
CIDADÃO 
DO MUNDO
Deslizamento de terra na cidade de 
Mairiporã, São Paulo, em 2016. 
Ocupação de morros e deslizamentos de terra
Em algumas cidades do Brasil, onde predominam formas de relevo 
com morros, é possível observar a derrubada de árvores para a construção 
de moradias em encostas.
Na época, em que as chuvas 
ocorrem com mais intensidade, 
as encostas ficam muito 
encharcadas. Como não há raízes 
de árvores que ajudam a fixar o 
solo, a água penetra, aumentando 
os riscos de deslizamentos de 
terra. Quando isso ocorre, porções 
pesadas de terra escorregam 
morro abaixo levando tudo o que 
encontram pela frente. Além de 
grandes perdas materiais, essas 
tragédias provocam a morte de 
pessoas que acabam soterradas 
pelos escombros.
encosta: terreno inclinado
 1. Você já tomou conhecimento 
de algum deslizamento de 
terra?
 2. Em sua opinião, o que leva as 
pessoas a morarem em 
encostas de morros?
 3. Como os problemas dos 
deslizamentos poderiam ser 
evitados? Verifique a opinião 
dos colegas.
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PARA SABER MAIS
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O QUE VOCÊ 
ESTUDOU SOBRE...
 • As diferenças entre as 
paisagens?
 • As transformações das 
paisagens ao longo do tempo?
 • A natureza e a paisagem?
 •Rio. Direção de Carlos Saldanha. Estados 
Unidos: 20th Century Fox, 2011 (96 min).
O filme conta uma aventura vivida por uma 
ararinha azul que descobre novos lugares e 
suas paisagens.
 •Aventuras de uma gota d’água, de 
Samuel Murgel Branco. 3. ed. 
Ilustrações de Weberson Santiago. 
São Paulo: Moderna, 2011.
Conheça os caminhos percorridos 
pela água, de sua nascente até se 
tornar um rio e chegar ao mar, narrada 
por uma gota d’água.
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Acompanhando a aprendizagem
• Competência geral 3: Desenvol-
ver o senso estético para reco-
nhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, 
e também para participar de prá-
ticas diversificadas da produção 
artístico-cultural.
Esta unidade apresenta conteúdos 
relacionados aos tipos de trabalho 
exercidos no campo e na cidade. 
Espera-se que os alunos associem 
os produtos às suas respectivas 
matérias-primas e ao local de onde 
estas foram extraídas ou produzidas. 
A unidade também contempla outros 
temas, como o trabalho infantil, o de-
semprego e o trabalho voluntário.
Destaques da BNCC
• A imagem de abertura da unidade 
possibilita o acesso a novas formas 
de expressão artística, além do diá-
logo com o conhecimento geográ-
fico. A estrutura do monumento em 
homenagem aos pescadores pode 
estimular a reflexão sobre a socieda-
de e seu meio, suas formas de traba-
lho, e instigar a curiosidade dos alu-
nos para os estudos a que a unidade 
se propõe, contemplando a Compe-
tência geral 3 da BNCC.
• Verifique os conhecimentos prévios a respeito dos conteúdos que serão desenvolvidos nesta uni-
dade pedindo aos alunos que, com base em uma análise dos lugares que costumam frequentar, 
identifiquem os profissionais que trabalham nesses lugares.
• Faça umtrabalho com noções de escala com base na imagem: peça que imaginem o tamanho 
da escultura em relação aos elementos ao redor. 
• Peça que descrevam a imagem e expliquem se, pelas dimensões e localização, a estrutura valoriza 
os pescadores. 
76
O trabalho e 
seus produtos
Nosso dia a dia está repleto de 
muitos produtos feitos por meio do 
trabalho de muitas pessoas. Você já 
havia pensado sobre isso?
Arrastão, de Cordeiro do Maranhão. 
Monumento em homenagem aos 
pescadores, em São Luís, Maranhão, 
em 2015.
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 1. Qual trabalho a obra de arte 
está representando?
 2. Qual produto é obtido por 
esse tipo de trabalho?
 3. Pense em outros tipos de 
trabalho que fazem parte do 
seu dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
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Acompanhando a aprendizagem
Conectando ideias
 1. O trabalho de pescadores arras-
tando uma rede de pesca.
 2. Os alunos podem responder 
peixes, camarões, lulas, etc.
 3. Resposta pessoal. Espera-se 
que os alunos comentem sobre 
momentos em que observaram 
outros trabalhadores realizando 
suas atividades.
• Os pescadores foram caracterizados como magros, altos, com chapéus e roupas. Verifique se os 
alunos percebem que uma rede de pesca é arrastada.
• Se possível, localize o município de São Luís no mapa do Brasil. Pergunte qual será a importância 
dos pescadores para a economia local. Pergunte aos alunos se a notável obra poderia ser um 
indicativo dos hábitos alimentares da cultura local.
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O trabalho e 
seus produtos
Nosso dia a dia está repleto de 
muitos produtos feitos por meio do 
trabalho de muitas pessoas. Você já 
havia pensado sobre isso?
Arrastão, de Cordeiro do Maranhão. 
Monumento em homenagem aos 
pescadores, em São Luís, Maranhão, 
em 2015.
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 1. Qual trabalho a obra de arte 
está representando?
 2. Qual produto é obtido por 
esse tipo de trabalho?
 3. Pense em outros tipos de 
trabalho que fazem parte do 
seu dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
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78
• A entrada das mulheres no mercado de trabalho vem se mostrando uma conquista ao longo dos 
anos, mas, em nosso país, ainda existe uma grande diferença na renda entre os gêneros, como 
aponta o texto a seguir. 
Destaques da BNCC
• Os assuntos desta e das próximas 
páginas destacam o tema contem-
porâneo Trabalho.
• Se possível, promova a realização de 
entrevista em sala de aula com um 
profissional que trabalhe no bairro. 
Leve os alunos a conhecerem a ativi-
dade desse profissional, onde traba-
lha, qual o horário de trabalho, o que 
faz, do que mais gosta na profissão, 
etc. O profissional pode ser escolhido 
de acordo com o interesse dos alunos.
Mais atividades
• Oriente os alunos a fazerem uma 
entrevista com seus pais ou respon-
sáveis sobre as profissões que eles 
exercem. Os alunos deverão fazer 
perguntas sobre a escolha dessa 
profissão e as atividades que reali-
zam. Peça que tragam o registro da 
entrevista (em forma de perguntas e 
respostas ou de um texto) e, se pos-
sível, fotos ou desenhos dos entre-
vistados trabalhando, para mostrar 
aos colegas.
Objetivos
• Relacionar o trabalho ao atendi-
mento das necessidades do ser 
humano.
• Valorizar o trabalho realizado por 
diferentes profissionais.
• Verificar e refletir sobre o proble-
ma do desemprego e do trabalho 
informal.
• Ampliar o repertório a respeito 
dos tipos de trabalho, como o 
trabalho voluntário.
• Refletir sobre as causas e as solu-
ções do problema da exploração 
do trabalho infantil.
Nos últimos 50 anos, as mulheres têm deixado de atuar apenas no ambiente privado para 
também se lançarem no mercado de trabalho. Os avanços nas leis trabalhistas permitiram 
o crescimento dessa mão de obra. Em 2007, as mulheres representavam 40,8% do mercado 
formal de trabalho; em 2016, passaram a ocupar 44% das vagas.
78
Trabalho e trabalhadores11
Você sabia que tudo o que consumimos em nosso dia a dia é 
produzido pelo trabalho de diferentes pessoas? Chamamos de trabalho 
todas as atividades realizadas pelas pessoas com o objetivo de suprir 
alguma necessidade.
Podemos observar o trabalho das pessoas nos mais variados lugares, 
como lojas do comércio, escolas, hospitais, restaurantes, bancos, fábricas 
e fazendas. Veja alguns exemplos.
DC
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FE
 1. Relacione as fotos das páginas 78 e 79 com o nome de cada 
profissão que elas representam.
 Professor.
 Policial.
 Costureira.
 Agricultor.
 Mecânico.
 Enfermeira.
 2. Complete corretamente as frases com o nome das profissões 
acima.
a. O cuida da segurança das pessoas. 
b. O orienta a aprendizagem de crianças, 
jovens e adultos. 
c. A produz e ajusta roupas. 
d. O cultiva diversos tipos de alimentos. 
e. A cuida da saúde das pessoas. 
f. O conserta vários tipos de automóveis. 
 3. Converse com os colegas sobre a importância do trabalho de 
cada profissional mostrado nessas fotos.
A
F
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policial
professor
costureira
agricultor
enfermeira
mecânico
Resposta pessoal. 
É importante que os alunos percebam como o trabalho realizado por esses e 
por outros profissionais está presente em nosso dia a dia e reflitam sobre o 
que aconteceria com a ausência desses trabalhos.
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• É importante mencionar que todas 
as profissões podem ser exercidas 
tanto por homens como por mu-
lheres. Explique, por exemplo, que 
hoje em dia algumas profissões que 
eram exercidas tradicionalmente por 
homens também são realizadas por 
mulheres (atualmente as mulheres 
trabalham nas mais diversas fun-
ções, como motoristas, mecânicas, 
policiais, bombeiras, pilotas de aviões, 
empresárias e políticas). Destaque 
também que algumas atividades 
realizadas tipicamente por mulhe-
res hoje também são exercidas por 
homens (costureiros, chefes de co-
zinha, enfermeiros, secretários, etc.).
• Explique que, em geral, os homens 
são mais bem remunerados do que 
as mulheres, e isso é uma injustiça, 
pois deve haver igualdade salarial e 
de oportunidades de empregos en-
tre os gêneros. Espera-se despertar 
a consciência de cidadania pela jus-
tiça, equidade de direitos e acesso 
ao mercado de trabalho.
Mais atividades
• Peça que os alunos recortem de re-
vistas ou pesquisem na internet ima-
gens de diferentes profissionais, ou 
imagens de diferentes pessoas, e 
colem-nas no caderno. Deverão criar 
uma narrativa para uma dessas pes-
soas, imaginando o tipo de atividade 
que realiza e como deve ser sua rotina. 
Deixe-os se expressarem livremente, 
e, se julgar conveniente, pergunte qual 
profissional gostariam de ser.
Essa diferença tende a ser reduzida. Não faz sentido que mulheres capacitadas e em idade 
produtiva sejam preteridas no mercado de trabalho pelo único fato de serem mulheres.[...]
Apesar dessas melhoras, as mulheres ainda ganham em média menos do que os homens, 
mesmo tendo mais tempo de estudo e qualificação. [...]
BRASIL. Mulheres ganham espaço no mercado de trabalho. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/economia-e-
emprego/2017/03/mulheres-ganham-espaco-no-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 25 nov. 2017.
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Você sabia que tudo o que consumimos em nosso dia a dia é 
produzido pelo trabalho de diferentes

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