Prévia do material em texto
ISBN 978-85-16-11097-0 9 7 8 8 5 1 6 1 1 0 9 7 0 C o m p o ne nt e cu rr ic ul ar : C iê nc ia s C IÊ N C IA S 2 o an o Karina Pessôa Leonel Favalli CIÊNCIAS Novo Pitanguá 2o ano g19_2pmc_capa_prof.indd 1 12/23/17 4:52 PM 1a edição São Paulo, 2017 MANUAL DO PROFESSOR Ensino Fundamental • Anos Iniciais 2o ano Componente curricular: Ciências CIÊNCIAS Karina Pessôa Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Autora de livros didáticos para o ensino básico. Leonel Favalli Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autor de livros didáticos para o ensino básico. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 1 23/12/17 16:29 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências : manual do professor / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11211 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Gislaine Maria da Silva Revisão: Ana Paula Felippe, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 2 23/12/17 16:29 O conhecimento de Ciências é essencial para a formação de cidadãos com uma postura participativa na sociedade, capazes de interagir de forma crítica e consciente. Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos são agentes participativos do processo de aprendizagem. Durante o desenvolvimento dos conteúdos, procurou-se estabelecer relações entre os assuntos e as situações cotidianas dos alunos, respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade. Diante dessas perspectivas do ensino de Ciências, o professor deixa de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, orientando os alunos na construção de seus conhecimentos. Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção. APRESENTAÇÃO 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 3 23/12/17 16:29 SUMÁRIO Conhecendo a coleção ............... V Estrutura da coleção ........................................................ V Estrutura do livro do aluno ............................................. V Estrutura do manual do professor ..............VIII A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ........ X A estrutura da BNCC ..........................................................X Competências da BNCC ...................................................... XI Competências gerais .............................................................XII Competências específicas de Ciências da Natureza................................................XIII Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC ...........................................................XIII Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC .............................XIV O trabalho com os Temas contemporâneos ................................................................. XV Relações entre as disciplinas ............................XVI A prática docente ..................XVII Procedimentos de pesquisa ................XVIII Definição do tema ............................................................ XVIII Objetivo da pesquisa................................................... XVIII Cronograma ...................................................................................... XIX Coleta de informações ................................................... XIX Análise das informações ............................................. XIX Produção ............................................................................................... XIX Divulgação .............................................................................................XX Espaços não formais de aprendizagem .................................................................XX Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem ..................................................................... XXI A tecnologia como ferramenta pedagógica ...................................................................................XXI Competência leitora ..............................................XXII Avaliação ................................ XXIV Três etapas avaliativas ................................. XXIV Avaliação inicial ou diagnóstica ................XXIV Avaliação formativa .....................................................XXIV Avaliação somatória ....................................................XXIV Fichas de avaliação e autoavaliação................................................................XXV O ensino de Ciências ...........XXVI Fundamentos teórico-metodológicos ................................ XXVI Proposta pedagógica da coleção ............XXVI Problematização .............................XXIX Observação ....................................XXIX Atividades de experimentação investigativa ....................................XXX Trabalho em grupo .........................XXX Distribuição dos conteúdos de Ciências ........ XXXI Bibliografia ...........................XXXII 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 4 23/12/17 16:29 58 Animais Ácaro. Imagem ampliada cerca de 300 vezes. g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 58 21/12/17 16:26 59 Eles estão por toda parte. Em sua residência, inclusive no seu corpo e no ar que você respira. Você já ouviu falar em seres vivos microscópicos? 1. Há animais que são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu, como o ácaro. Você já ouviu falar em ácaro? 2. Sabe onde os ácaros podemser encontrados? Caso saiba, comente com os colegas. CONECTANDO IDEIAS E Y E O F S C IE N C E /S C IE N C E S O U R C E /L A T IN S T O C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 59 21/12/17 16:26 V Páginas de abertura As duas páginas espelhadas de abertura apresentam uma imagem, um pequeno texto e questões no boxe Conectando ideias, que abrem espaço para que se inicie a abordagem dos conteúdos da unidade. As questões têm como objetivo levar o aluno a refletir sobre a situação apresentada na imagem, explorar seus conhecimentos prévios acerca dos conteúdos e aproximar o assunto da realidade da criança. Conhecendo a coleção Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Funda- mental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um deles dividido em quatro unidades que, por sua vez, são subdivididas em temas. As unidades se iniciam com duas páginas de abertura que apresentam uma imagem e algumas questões, com o objetivo de levar os alunos a realizarem reflexões iniciais sobre o tema abordado. As páginas de conteúdos, as seções especiais e as atividades apresentam imagens, tabelas, quadros e outros tipos de recursos que favorecem a compreensão dos assuntos estudados e contribuem para o desenvolvimento de um olhar crítico para os temas. Estrutura da coleção Estrutura do livro do aluno Conteúdo Em cada tema, os conteúdos se iniciam, preferencialmente, com debates ou situações contextualizadas. Os recursos e as atividades sugeridos ao longo das unidades procuram abordar assuntos relacionados ao cotidiano dos alunos, permitindo a eles formular trocar ideias e estabelecer relações entre os conhecimentos científicos e seu cotidiano. Em vários momentos ao longo da leitura dos textos, os alunos são estimulados a expressarem seus conhecimentos prévios, de modo a incentivá-los a participar ativamente do processo de aprendizagem. De acordo com a BNCC, a habilidade que envolve letras maiúsculas e minúsculas é trabalhada com os alunos de maneira mais aprofundada no 2o ano. Assim, essa coleção foi estruturada de modo a acompanhar essa transição nas formas de escrita e de leitura dos alunos. Boxe complementar Apresenta informações complementares e curiosidades a respeito dos assuntos tratados no conteúdo, despertando o interesse do aluno e contribuindo para a complementação dos conteúdos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 5 23/12/17 16:29 88 NA PRÁTICA •Como as diferentes posições aparentes do Sol no céu interferem na formação das sombras? Apague as lâmpadas e feche as cortinas da sala de aula. Coloque o tubo de cola no centro de uma mesa. Aponte a lanterna levemente inclinada à esquerda do tubo de cola e acenda-a. Observe como ficou a sombra que se formou (A). Depois, posicione a lanterna acesa acima do tubo de cola e, novamente, observe a sombra (B). Por último, aponte a lanterna acesa à direita do tubo de cola e observe a sombra formada (C). • lanterna •tubo de cola MATERIAIS Considere que a lanterna representa o Sol ao longo do dia. 1. O que ocorre com a sombra do tubo de cola quando você alterou a posição da lanterna? 2. Com base no que você observou nesta atividade, explique com suas palavras o que acontece com a sombra de um objeto na superfície da Terra com a movimentação aparente do Sol no céu, ao longo do dia. Fotos que representam as etapas da atividade. A B C FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 88 21/12/17 16:27 118 CIDADÃO DO MUNDO Utilizar a faixa de pedestre para atravessar as ruas. Olhar várias vezes para os dois lados e atravessar em linha reta. Os semáforos indicam tanto para os motoristas como para os pedestres o momento certo de atravessar um cruzamento e a rua. Educação no trânsito para as crianças Aprender as regras de trânsito é uma questão de cidadania e de segurança e pode contribuir para gentileza no trânsito. Logo pela manhã, o pai de Amanda a leva para a escola, todos os dias. Durante o caminho de casa até a escola, seu pai relembra da importância de conhecer e respeitar as leis de trânsito. Ao entrar no veículo, as crianças devem sentar no banco de trás e colocar o cinto de segurança para a sua proteção. Além disso, elas devem usar cadeirinhas apropriadas. Representação de parte de uma cidade.Amanda g19_2pmc_lt_u4_p118a124.indd 118 21/12/17 16:33 38 INVESTIGAR E COMPARTILHAR •QUE OUTROS LOCAIS, ALÉM DOS ESTUDADOS, PODEMOS CULTIVAR PLANTAS? •GARRAFA PET DE 2 LITROS •TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS •CASCALHO •TERRA VEGETAL ADUBADA •SEMENTES DE SALSINHA •ÁGUA MATERIAIS A PEÇA AO ADULTO QUE FAÇA UMA ABERTURA RETANGULAR NA PARTE LATERAL DA GARRAFA E TRÊS FUROS NA PARTE OPOSTA AO CORTE. B COLOQUE CASCALHO DENTRO DA GARRAFA. C CUBRA O CASCALHO COM TERRA VEGETAL, ATÉ ATINGIR O GARGALO DA GARRAFA. LAVE BEM SUAS MÃOS APÓS MANUSEAR O SOLO E PLANTAR AS SEMENTES. APENAS O ADULTO DEVE MANUSEAR A TESOURA. FUROS ABERTURA LATERAL g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 38 21/12/17 16:24 122 PARA SABER FAZER Cartaz Os cartazes são publicações geralmente expostas em locais públicos, com a finalidade de disseminar, alertar, anunciar ou relembrar informações importantes. Podem estar presentes em campanhas, por exemplo. Eles podem ter tamanhos variados, apresentar imagens, textos curtos, com informações claras e de fácil visualização. Veja a seguir como fazer um cartaz. 1 Escolha o assunto, o objetivo do cartaz e sua finalidade (publicidade, comunicação ou informação). Exemplo de assunto: prevenção de acidentes no trânsito. Exemplo de objetivo: cuidados para evitar acidentes no trânsito. 2 Selecione os textos e as imagens do cartaz. Faça um rascunho, revise o texto e depois escreva-o no cartaz. 3 Lembre-se de que as imagens escolhidas devem ilustrar o tema escolhido. Exemplo: imagem de pessoas atravessando na faixa de pedestres. O cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, inclusive os passageiros do banco traseiro. Se beber, não dirija. Volte para casa de táxi, ônibus ou de carona. O pedestre deve ser respeitado e deve atravessar sobre a faixa de pedestres. Lembre-se: você também é pedestre. Bicicleta também é veículo e deve respeitar a sinalização. Motorista, mantenha 1,5 m de distância das bicicletas. g19_2pmc_lt_u4_p118a124.indd 122 21/12/17 16:33 119 1. Você pratica alguns desses cuidados e regras de trânsito? 2. Converse com seus colegas sobre como os motoristas e os pedestres podem fazer do trânsito um local mais seguro. 3. Você acredita que as crianças podem ajudar a diminuir os problemas de trânsito? Comente com os colegas. Crianças não devem andar nas ruas sozinhas. Somente acompanhadas de um adulto. Não jogar objetos para fora do veículo. Ao atravessar a rua, espere o sinal ficar verde para o pedestre. Devemos respeitar as placas e sinalização. W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u4_p118a124.indd 119 21/12/17 16:33 39 1. AS PLANTAS CULTIVADAS SE DESENVOLVERAM ADEQUADAMENTE? O QUE CONTRIBUIU PARA ISSO? 2. QUAIS CUIDADOS VOCÊ TEVE COM AS PLANTAS DEPOIS QUE ELAS COMEÇARAM A SE DESENVOLVER? 3. QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS FUROS NA GARRAFA? 4. VOCÊS UTILIZARAM A SALSINHA COMO ALIMENTO? 5. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE O RESULTADOS OBTIDOS. COMPARE SEUS RESULTADOS COM OS RESULTADOS DE SEUS COLEGAS. REGISTRE O QUE OBSERVOU F D ESPALHE AS SEMENTES SOBRE O SOLO E, EM SEGUIDA, CUBRA-AS COM UMA PEQUENA CAMADA DE TERRA. E COLOQUE A GARRAFA EM UM LOCAL QUE RECEBA LUZ SOLAR DIRETAMENTE EM UM PERÍODO DO DIA. REGUE O SOLO DIARIAMENTE, EVITANDO ENCHARCÁ-LO. AS SEMENTES DE SALSINHA PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR SEMENTES DE CEBOLINHA, ALFACE, ALMEIRÃO OU MANJERICÃO. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 3921/12/17 16:24 4 7 6 5 123 Respeite as vagas reservadas para idosos e deficientes físicos. As crianças devem estar protegidas por equipamentos de proteção adequados (cadeirinhas ou assentos de elevação). Respeite os limites de velocidade, reduza a velocidade próximo a escolas e lugares com muitas pessoas. Não use aparelhos celulares enquanto dirige ou caminha. A distração pode causar acidentes. Motociclistas devem utilizar os equipamentos de segurança: luvas, botas, jaqueta e capacete. As letras devem ser legíveis, grandes e as frases, curtas e de fácil entendimento. Utilize diferentes imagens para compor o cartaz, como desenho, colagem, pintura e foto. Use cores diferentes e que chamem a atenção. Tome cuidado para que a cor do texto não se confunda com a cor do fundo do cartaz. Organize os elementos do cartaz, título, textos e imagens de modo a facilitar a leitura e o entendimento do tema. Vamos colocar essas dicas em prática e elaborar um cartaz sobre os cuidados que devemos ter para evitar acidentes em casa! Pesquise os tipos de acidentes que podem ocorrer nas residências e os cuidados necessários a fim de evitá-los. Você pode separar as situações de acordo com os cômodos da residência, inserindo os riscos que existem na cozinha, no banheiro e na sala, por exemplo. Deixe seu cartaz exposto em um local onde várias pessoas passem, para que todos se conscientizem da importância da prevenção de acidentes domésticos. AGORA É COM VOCÊ! LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u4_p118a124.indd 123 21/12/17 16:33 VI Investigar e compartilhar Nessa seção são propostas atividades práticas que permitem aos alunos levantar hipóteses, manipular materiais, investigar, organizar as observações e trocar ideias sobre os resultados obtidos. Dessa forma, os alunos se tornam um agente ativo no processo de aprendizagem. Para saber fazer Seção que apresenta um roteiro para orientar o aluno a realizar, passo a passo, atividades frequentemente trabalhadas na escola ou construir ferramentas importantes para o desenvolvimento de cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Além disso, a seção também contribui para o desenvolvimento da empatia e da cooperação ao propor trabalhos em grupo. Atividades Nessa seção são propostas atividades que aprofundam os conteúdos abordados, despertando nos alunos a curiosidade intelectual, estimulando-os a recorrer aos conhecimentos científicos para analisar, investigar, formular e resolver problemas. Além disso, as atividades dessa seção procuram estabelecer conexões com outras áreas do conhecimento, favorecendo a integração de saberes. Cidadão do mundo Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto. No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os temas contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e tecnologia; direitos da criança e do adolescente; direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde; educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é destacado apenas nos comentários do manual do professor. Na prática Essa seção apresenta atividades práticas de execução rápida e que não exigem muitos recursos para serem desenvolvidas. Com elas, procura-se levar os estudantes a investigar, na prática, alguns conceitos e propriedades. O objetivo dessa seção é que o professor realize as atividades na própria sala, pois são de fácil execução, e que as utilize como situação-problema para iniciar a abordagem de alguns conteúdos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 6 23/12/17 16:29 Resposta oral: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido oralmente. Resposta no caderno: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido no caderno. Em grupo: indica que a atividade deverá ser realizada em duplas ou grupos. Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando a socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e vivências. Ler e compreender: indica que a atividade envolve a leitura e a interpretação de textos e imagens, uma oportunidade de trabalho com a competência leitora. Além das questões de interpretação sugeridas, há orientações no manual do professor que auxiliam o desenvolvimento dessa competência. Atitude legal: indica um breve momento de reflexão a respeito de atitudes que envolvem valores ou competências socioemocionais relacionados ao assunto tratado. Dica: indica uma informação que pode ser utilizada para facilitar o desenvolvimento e a resolução de uma atividade ou item. Proporção: indica que as imagens não estão proporcionais entre si. Cor: indica que as cores utilizadas na imagem não correspondem às reais. Quadro medida: indica a medida de alguns seres vivos adultos. Para saber mais Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser explorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por sua sinopse. Glossário Apresenta o significado e as informações complementares relacionados a termos que os alunos possam desconhecer ou não compreender. Eles são destacados no momento em que aparecem pela primeira vez nos textos do livro do aluno. Bibliografia Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas para consulta e como referência na produção das unidades do livro do aluno. VII O que você estudou sobre... Essa seção tem como objetivo sistematizar os principais conceitos trabalhados na unidade, uma oportunidade para o aluno realizar uma autoavaliação de sua aprendizagem e retomar os conceitos estudados. Nela, são apresentados tópicos com os principais conceitos trabalhados. Para isso, nesse manual são propostas dinâmicas para o trabalho com essa seção, de modo que o professor avalie a aprendizagem dos alunos, além de estimulá-los a construir colaborativamente uma síntese dela. Ícones No decorrer das unidades, diversos ícones auxiliam a organização e a condução do trabalho. Veja o significado de cada um deles. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 7 23/12/17 16:29 8 Nesta unidade, os alunos estudarão as diferenças entre seres vivos e ele- mentos não vivos. Em seguida, serão abordados vários assuntos relaciona- dos às plantas, como suas caracterís- ticas, seu ciclo de vida, suas partes e suas relações com os seres humanos e outros animais. Ao longo de toda a unidade, os estudantes serão con- vidados a refletir sobre os cuidados para a preservação do ambiente, com foco nas plantas. Destaques da BNCC • O trabalho com esta abertura de- senvolve o senso estético para reco- nhecer e valorizar uma manifestação artística, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 3 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a ima- gem e digam a situação representada em primeiro plano (um pintor produ- zindo um quadro). Chame a atenção deles para os objetos nas mãos do artista: pincel e pano. Pergunte se eles já viram esses objetos neste con- texto e se sabem que outros objetos são necessários para pintar um qua- dro (tinta, lápis, borracha, espátula). Em seguida, peça que descrevam o ambiente em segundo plano: quais são os elementos visíveis (água, gra- ma, monumento). Por fim, solicite que examinem atentamente a tela e comparem-na com o ambiente des- crito. Explique que o artista observa o ambiente e o representa, à sua ma- neira, na tela. • Cuidado para que os alunos não fa- çam julgamentos do tipo certo ou errado em relação à cópia exatada natureza. • Leia o texto com os alunos e explique que o artista se chama Carlos Bra- cher e é mineiro. Diga que ele nasceu em 1940 e já pintou diversas paisa- gens. Em seguida, discuta as ques- tões com os alunos. • Carlos Bracher é um pintor e escultor brasileiro, nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 19 de dezembro de 1940. Sua obra é caracterizada pela representação dramática de paisagens, especialmente de cidades mineiras. Bracher ganhou projeção internacional em 1990, ao pintar paisagens por onde passou Vincent van Gogh (1853-1890), em homenagem ao centenário da morte deste artista. 8 OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 8 21/12/17 16:22 9 OLHE QUE LEGAL! O PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER ESTÁ REPRESENTANDO O AMBIENTE POR MEIO DE UMA PINTURA. VOCÊ JÁ FEZ UMA PINTURA? CONECTANDO IDEIAS PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER CRIANDO UMA TELA, EM 2007. 1. O QUE O ARTISTA ESTÁ REPRESENTANDO? 2. EXISTEM SERES VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? 3. EXISTEM ELEMENTOS NÃO VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? S É R G IO P E R E IR A D A S IL VA /A R Q U IV O P E S S O A L D E B R A C H E R g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 9 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 8 12/23/17 2:10 PM 9 • O texto a seguir aborda a utilização das cores nas obras. [...] Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores con vencionais como as únicas cor retas. Por vezes, as crianças pen sam que as estrelas devem ter o formato estelar, embora não o tenham naturalmente. As pes soas que insistem em que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde, não são muito di ferentes dessas crianças. Indig namse se veem outras cores num quadro, mas se tentarmos es quecer tudo o que ouvimos a res peito de grama verde e céu azul, e olharmos o mundo como se ti véssemos acabado de chegar de outro planeta numa viagem de descoberta e o víssemos pela pri meira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais sur preendentes. Ora, os pintores sen tem, às vezes, como se estives sem empreendendo tal viagem de descoberta. Querem ver o mun do como se fosse uma novidade e rejeitar todas as noções acei tas e todos os preconceitos so bre a carne ser rosada e as ma çãs amarelas ou vermelhas. Não é fácil libertarmonos dessas ideias preconcebidas, mas os artistas que melhor conseguem fazêlo pro duzem frequentemente as obras mais excitantes. São eles quem nos ensinam a ver na natu reza novas belezas de cuja exis tência nunca havíamos sonhado. Se os acompanharmos e apren dermos através deles, até mes mo um relance de olhos para fora de nossa própria janela po derá converterse numa aventu ra emocionante. [...] GOMBRICH, E. H. A história da arte. São Paulo: LTC, 2000. Acompanhando a aprendizagem • Anote as respostas das questões 2 e 3, pois elas visam verificar os co- nhecimentos prévios dos alunos so- bre os seres vivos e elementos não vivos. Verifique se eles já compreen- dem que as plantas são seres vivos e que elementos como a água não são vivos, ainda que apresentem movi- mento. Considere essas respostas durante o trabalho com a unidade. Conectando ideias 1. O artista está representando alguns ele- mentos do ambiente. 2. Sim, a grama representada em verde é um ser vivo. 3. Sim, a água, as nuvens, a rodovia, o mo- numento. • Competência geral 3: Desenvolver o sen- so estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam- bém para participar de práticas diversifica- das da produção artístico-cultural. 8 OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 8 21/12/17 16:22 9 OLHE QUE LEGAL! O PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER ESTÁ REPRESENTANDO O AMBIENTE POR MEIO DE UMA PINTURA. VOCÊ JÁ FEZ UMA PINTURA? CONECTANDO IDEIAS PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER CRIANDO UMA TELA, EM 2007. 1. O QUE O ARTISTA ESTÁ REPRESENTANDO? 2. EXISTEM SERES VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? 3. EXISTEM ELEMENTOS NÃO VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? S É R G IO P E R E IR A D A S IL VA /A R Q U IV O P E S S O A L D E B R A C H E R g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 9 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 9 12/23/17 2:10 PM VIII Estrutura do manual do professor O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, a descrição e as orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, bem como suas relações com a BNCC, os quadros de distribuição dos conteúdos de Ciên- cias, as sugestões de livros, sites e artigos e a bibliografia do manual. A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho redu- zido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de muitas atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os demais co- mentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés. Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece sub- sídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões. Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual impresso. No início de cada unidade são apresentados os principais conceitos e conteúdos que serão trabalhados. Destaques da BNCC No decorrer das unidades são destacadas e comentadas algumas relações entre o que está sendo abordado no livro do aluno e o que é proposto na BNCC. No decorrer das unidades, sempre que oportuno, são apresentadas citações que enriquecem e fundamentam o trabalho com o conteúdo proposto. A primeira vez que uma competência ou habilidade da BNCC é citada na unidade, seu texto é apresentado na íntegra. Resposta da seção Conectando ideias Respostas das perguntas propostas na seção. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 8 23/12/17 16:29 10 Objetivos • Diferenciar seres vivos de ele- mentos não vivos no ambiente. • Reconhecer que o ambiente e os seres vivos precisam de cuidados. • Conhecer atitudes que favore- cem a preservação do ambiente. • Peça aos alunos que comparem a pintura com o ambiente e, em du- plas, conversem sobre os elementos representados na obra. Verifique se eles diferenciam seres vivos de ele- mentos não vivos. • Em seguida, trabalhe a percepção do próprio ambiente da sala de aula com auxílio das questões propostas. • Explique que o ambiente é compos- to de seres vivos, como as plantas, os seres humanos e outros animais, e também de elementos não vivos, como os objetos, o ar e a água. Mais atividades • Explore outros sentidos dos alunos na percepção do ambiente, com as seguintes questões: A. Respire fundo e tente identificar um cheiro que você está sentin- do neste momento. Que cheiro é esse? R: Resposta pessoal. Caso os alunos tenham dificuldade em realizar esta atividade, auxilie- -os na tentativa de identificar os cheiros que podem ser per- cebidos no ambiente. B. Ainda com os olhos fechados, preste atenção aos sons. Des- creva-os. Eles fazem parte do ambiente em que você está ou de um ambiente externo? R: Resposta pessoal. É possível que eles relatem barulhos da sala, como o do ventilador ou do movimento de outros alu- nos, mas também barulhos da rua, como o de carros, de obras de construção civil, entre outros. 10 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS 11 NA PINTURA DAS PÁGINAS ANTERIORES, VIMOS QUE O PINTOR RETRATA UM AMBIENTE. VEJA NA FOTO AO LADO O AMBIENTE RETRATADO NA TELAE COMPARE COM A IMAGEM DA TELA, MOSTRADA NAS PÁGINAS ANTERIORES. TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR FAZ PARTE DO AMBIENTE EM QUE ESTAMOS. AS PLANTAS, A ÁGUA, O AR, O SOLO, AS PESSOAS E OS OUTROS ANIMAIS FAZEM PARTE DO AMBIENTE. NO AMBIENTE, PODEMOS VER O QUE NOS RODEIA, OUVIR OS MAIS VARIADOS SONS E SENTIR DIVERSOS CHEIROS. 4. CITE UM SOM QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO NESTE MOMENTO. MEMORIAL JK, BRASÍLIA, EM 2017. 1. VOCÊ ACHA QUE A TELA FICOU PARECIDA COM O AMBIENTE? 2. EM QUE AMBIENTE VOCÊ ESTÁ NESSE MOMENTO? 3. OLHE AO SEU REDOR. CITE ALGO QUE VOCÊ ESTÁ VENDO. 1. Espera-se que os alunos digam que sim. 2. Espera-se que os alunos digam que estão na sala de aula. 3. Espera-se que os alunos digam que veem colegas, carteiras, cadeiras, lousa, janelas, porta, paredes, entre outros elementos. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos fiquem em silêncio e identifiquem alguns sons que conseguem ouvir no ambiente em que estão. P A T R IC IA P E C E G U IN I V IA N A /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 10 21/12/17 16:22 11 5. AGORA, DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO UM AMBIENTE EM QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTAR NESSE MOMENTO. A. QUE AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? CONTE AOS COLEGAS. B. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? C. MOSTRE O DESENHO AOS SEUS COLEGAS. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem o porquê de terem escolhido esse ambiente para ser representado. B. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem seres vivos e elementos não vivos que representaram no ambiente escolhido. Espera-se que os alunos exponham os desenhos que fizeram para os colegas da sala. g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 11 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 10 12/23/17 2:10 PM 11 Destaques da BNCC • A atividade desta página convida o aluno a utilizar um recurso gráfico, o desenho, para expressar suas pre- ferências, mas também seu conhe- cimento, em relação aos ambientes, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC. • Explique a atividade e incentive os alu- nos a representarem, com o máximo de detalhes, os locais desenhados. • Enfatize aos alunos que os seres humanos e outros animais também fazem parte do ambiente. Dessa for- ma, o ambiente que eles representa- rem pode igualmente conter esses elementos. • Caso ache interessante, promova uma exposição dos desenhos. Saberes Integrados • Esta atividade enfatiza a relação entre as disciplinas de Ciências e Arte, pois solicita a interpretação de imagens e o registro por meio de desenho. • Caso ache interessante, peça ajuda do professor de Arte, para que dê ideias aos alunos de como repre- sentar o espaço entre os elementos do ambiente (por sobreposição, por exemplo), já que se trata de uma pai- sagem ou um desenho de interior. Mais atividades • Oriente os alunos para que escolham dois cômodos da residência em que moram e citem alguns elementos existentes nesse ambiente. Eles de- verão fazer um desenho que repre- sente cada cômodo escolhido com a disposição dos elementos citados por eles. • Solicite aos alunos que comparem os objetos existentes em cada cômodo observado e que relacionem esses objetos às principais utilizações que as pessoas da residência fazem de- les. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo- -visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 10 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS 11 NA PINTURA DAS PÁGINAS ANTERIORES, VIMOS QUE O PINTOR RETRATA UM AMBIENTE. VEJA NA FOTO AO LADO O AMBIENTE RETRATADO NA TELA E COMPARE COM A IMAGEM DA TELA, MOSTRADA NAS PÁGINAS ANTERIORES. TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR FAZ PARTE DO AMBIENTE EM QUE ESTAMOS. AS PLANTAS, A ÁGUA, O AR, O SOLO, AS PESSOAS E OS OUTROS ANIMAIS FAZEM PARTE DO AMBIENTE. NO AMBIENTE, PODEMOS VER O QUE NOS RODEIA, OUVIR OS MAIS VARIADOS SONS E SENTIR DIVERSOS CHEIROS. 4. CITE UM SOM QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO NESTE MOMENTO. MEMORIAL JK, BRASÍLIA, EM 2017. 1. VOCÊ ACHA QUE A TELA FICOU PARECIDA COM O AMBIENTE? 2. EM QUE AMBIENTE VOCÊ ESTÁ NESSE MOMENTO? 3. OLHE AO SEU REDOR. CITE ALGO QUE VOCÊ ESTÁ VENDO. 1. Espera-se que os alunos digam que sim. 2. Espera-se que os alunos digam que estão na sala de aula. 3. Espera-se que os alunos digam que veem colegas, carteiras, cadeiras, lousa, janelas, porta, paredes, entre outros elementos. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos fiquem em silêncio e identifiquem alguns sons que conseguem ouvir no ambiente em que estão. P A T R IC IA P E C E G U IN I V IA N A /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 10 21/12/17 16:22 11 5. AGORA, DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO UM AMBIENTE EM QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTAR NESSE MOMENTO. A. QUE AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? CONTE AOS COLEGAS. B. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? C. MOSTRE O DESENHO AOS SEUS COLEGAS. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem o porquê de terem escolhido esse ambiente para ser representado. B. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem seres vivos e elementos não vivos que representaram no ambiente escolhido. Espera-se que os alunos exponham os desenhos que fizeram para os colegas da sala. g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 11 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 11 12/23/17 2:10 PM IX Saberes integrados São apresentadas relações do conteúdo abordado com outras disciplinas e áreas do conhecimento, assim como sugestões de trabalho com esses conteúdos. Mais atividades Além das atividades presentes no livro do aluno, novas propostas são feitas nessa seção. Para a realização de algumas dessas atividades, é necessário que sejam organizados alguns materiais com antecedência. Objetivos do tema No início de cada tema são apresentados seus objetivos. Acompanhando a aprendizagem Ideias para compartilhar Ler e compreender O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... Respostas Atitude legal Sugere estratégias para que o professor realize a avaliação da aprendizagem dos alunos em momentos oportunos. Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Atitude legal. Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Ideias para compartilhar. Respostas das atividades e questões que não estão nas páginas reduzidas do livro do aluno. Apresenta orientações e sugestões para o trabalho com a leitura de textos e imagens, contribuindo com o desenvolvimento da competência leitora dos alunos. As orientações são organizadas em três momentos: antes da leitura, durante a leitura e depois da leitura. Apresenta sugestões de condução para a seção, levando em consideração as peculiaridades de cada conteúdo. As informações complementares para o trabalho com as atividades, teorias ou seções, assim como sugestões de condução e curiosidades, são organizadas e apresentadas em tópicos em toda a unidade. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 9 23/12/17 16:29 X A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensi- no e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da Educação Básica. Nesse sentido, nas últimas décadas, algumas publicações e legislações contribuí- ram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formação cidadã. Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 (2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educa- ção, tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileirae dos povos in- dígenas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma educação voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural. [...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhe- cimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionali- dade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democrá- ticos e igualitários. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais. pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017. Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa- ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela- ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental. Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie- dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi- nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu- nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017). Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási- ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo- crática e inclusiva” (BRASIL, 2017). A estrutura da BNCC A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o Ensi- no Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específicas. Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti- cas, objetos de conhecimento e habilidades. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 10 23/12/17 16:29 XI Competências da BNCC Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competên- cias têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendiza- gem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia. [...] Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá- cia uma série de situações. Três exemplos: • Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa- beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências geográficas. • Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se- guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera- pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos. • Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti- cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas democráticas, etc. [...] GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/ perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017. Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de conflitos e de problemas. De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de deci- sões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vi- vidas diariamente. Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilida- de de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em si- tuação se dá o nome de competência. [...] No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobili- zação e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (con- ceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 11 23/12/17 16:29 XII Competências gerais A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudan- tes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autôno- mo e preocupados com os desafios contemporâneos. Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Cur- riculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Compe- tências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares. Competências gerais da BNCC 1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar- -se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextose, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017. Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_001a012.indd 12 23/12/17 16:29 XIII BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. 1 Compreender as ciências como empreendimento humano, reconhecendo que o conhecimento científico é provisório, cultural e histórico. 3 Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas e buscar respostas. 5 Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 2 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e socioambientais e do mundo do trabalho. 4 Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e da tecnologia e propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 6 Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza. Competências específicas de Ciências da Natureza A área de Ciências da Natureza na BNCC apresenta como objetivo principal desen- volver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua reali- dade e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É possível observar essas competências no quadro a seguir. Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são for- mados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendi- zagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades. [...] Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo- nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con- teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diver- sos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_013a014.indd 13 23/12/17 16:30 XIV Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC Ativação de conhecimento prévio São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. Elas resgatam e exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua participação e despertando seu interesse pelos assuntos que estão sendo estudados. Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar opiniões divergentes e valorizar o conhecimento do outro. Atividade em grupo Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e pode ser realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar entre si, buscando informações. Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, comparação e trabalho em equipe. Debate Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o respeito a opiniões diferentes. Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões distintas. Atividade prática Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber científico. Inicia-se com o levantamento de hipóteses, que serão testadas para serem validadas ou refutadas de acordo com os resultados alcançados. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos. Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, comparação e expressão de opiniões. Relatório Esse tipo de atividade pode estar relacionada às atividades práticas ou projetos, com a finalidade de analisar e comparar resultados. Contribui para a organização dos resultados e para concluir hipóteses testadas. Principais habilidades desenvolvidas: análise, associação, comparação e registro. Observação Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando na comparação de resultados. Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação. Pesquisa Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de leituras, cujas informações devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos. Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e registro. Realidade próxima Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam o aluno a buscar respostas e soluçõesem sua vivência e nos seus conhecimentos prévios. Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de opinião. Desenho Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização. Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de ideias. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_013a014.indd 14 23/12/17 16:30 XV O trabalho com os Temas contemporâneos A BNCC recomenda que todas as disciplinas escolares trabalhem conteúdos rela- cionados aos temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos humanos. Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possí- vel observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis eles representam. [...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res- pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro- postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver- sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma contextualizada. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes ma- neiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser aborda- dos em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de maneira contextualizada às diferentes realidades escolares. Direitos das crianças e dos adolescentes Lei no 8.069/1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Educação alimentar e nutricional Lei no 11.947/2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica e dá outras providências. Educação para o trânsito Lei no 9.503/1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Preservação do meio ambiente Lei no 9.795/1999 Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Educação em direitos humanos Lei no 7.037/2009 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências. Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural Resolução no 7/2010 Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso Lei no 10.741/2003 Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 15 23/12/17 16:30 XVI Relações entre as disciplinas Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolas busquem contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principal- mente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de dife- rentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favore- ça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo. Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade local, buscando, entre outras ações: [...] • contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando es- tratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas; • decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri- culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem; • selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi- ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu- nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.; [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor. A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní- vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, à sua autêntica vida cotidiana. [...] Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis- tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen- volvidas através da unidade didática. SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226. Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar. A realidade é um banco de ideias O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 16 23/12/17 16:30 XVII em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não signifi- ca carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. [...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alu- nos percebem sua natureza e utilidade. [Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem te- mas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos histó- ricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o co- nhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um curso atrás do outro, mas também [a]ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que ten- dem a ser produtivos se abordados de forma ampla. [...] Como ensinar relacionando disciplinas • Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferra- mentas para compreender detalhes. [...] • Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos. • Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia. • Pesquise com os estudantes. • Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser explorados por outras disciplinas. • Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento anual para quem quiser fazer parcerias. • Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho. • Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho. CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54. Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integra- dos, cujas características foram apresentadas na página IX. A prática docente As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma crítica e dinâmica o ambiente que o cerca. Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 17 23/12/17 16:30 XVIII Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indi- car os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformula- ções das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas. Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa- zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen- to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos. MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255. Sendo assim, é papel do professor: • tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter sozinhos; • conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autono- mia dos alunos; • estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar questões e trocar ideias com os colegas. É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competên- cias cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situa- ções-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de genera- lização nos alunos. Procedimentos de pesquisa As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci- dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é orientada e de qual será o seu produto final. Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes- quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto. Definição do tema É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de estudo que desperte o interesse dos alunos. Objetivo da pesquisa Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó- picos secundários dentro do tema geral. Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: primei- ro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesquisa e a 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 18 23/12/17 16:30 XIX forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra verda- deiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é dissemi- nar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um contato restrito entre aluno e professor. MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: <https:// novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis>. Acesso em: 23 nov. 2017. Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes- quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li- vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil- mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo. Cronograma Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá- vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba- lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe. Coleta de informações Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve- rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des- sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante do grupo. Análise das informações É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações cole- tadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados naquele momento e com as problemáticas propostas no início da pesquisa. Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pes- quisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de manei- ra crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas. Produção Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba- lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi- nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda de leitura, nessa etapa é importante treiná-la. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 19 23/12/17 16:30XX De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elabo- rar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito. Divulgação Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo- mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís- ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que estudam. Espaços não formais de aprendizagem A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendiza- gem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece. Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, con- tribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos científicos. Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Ins- tituições e não Instituições. [...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula- mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa- das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en- globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu- tebol, entre outros inúmeros espaços. [...] JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/ revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017. É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orien- tar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para regis- trar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas opiniões. Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na formação cidadã. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 20 23/12/17 16:30 XXI Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir mo- mentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedora para a apren- dizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia. É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis so- bre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado. O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as con- dições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combi- nados com o motorista. Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, boné, protetor solar e repelente de insetos. Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para anali- sá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação da aprendizagem. A tecnologia como ferramenta pedagógica O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecno- logias ao trabalho escolar. Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovado- ras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve- -se adotar o seguinte critério: [...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú- dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor- nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja- mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co- laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...] POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 21 23/12/17 16:30 XXII Com a presença cada vez maior de computadores nas escolas, bem como de alu- nos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utiliza- da na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. [...] Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe- ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen- ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi- no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan- tir que seu uso, realmente, faça diferença. [...] KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46. É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazeruma boa utilização des- se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na prática pedagógica. • Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...] • Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de- pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...] • Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as atividades que você irá realizar. [...] • Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo que puder. [...] • Limites: as regras de convivência são importantes em qualquer aula e tam- bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos quais programas e equipamentos podem ser usados. [...] • Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...] COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita, edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33. Competência leitora Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei- tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...] RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 22 23/12/17 16:30 XXIII Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Des- se modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, em diversos níveis de cognição. Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapi- tular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura realizada pelo professor e da ajuda que proporciona. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173. Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, con- siderando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o pro- cesso de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, que permitirão ao aluno: • Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens in- cluídos nele. • Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta. • Conectar novos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incor- porá-los a seu conhecimento. SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 36-37. Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex- tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo o cuidado de: • escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária; • selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados; • preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos; • garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten- tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda- dos sempre os mesmos; • apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al- guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é realizada por diversão, por exemplo; • orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc. Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re- cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões de questões de análise nas orientações ao professor. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 23 23/12/17 16:30 XXIV Avaliação A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando identificar seus avanços e suas dificuldades. Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em considera- ção os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em rela- ção aos conteúdos. A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expres- sões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desen- volvimento dos alunos. A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distin- tos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir. Três etapas avaliativas Avaliação inicial ou diagnóstica Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando inte- resses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situa- ções que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as relações familiares, etc. Avaliação formativa Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de ensino. Avaliação somatória Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha- dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi- zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi- nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do conhecimento nos alunos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 24 23/12/17 16:30 XXV Fichas de avaliaçãoe autoavaliação Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação. Nome: Sim Às vezes Não Participa de debates e discussões em sala de aula? Realiza as tarefas propostas? Demonstra interesse pela disciplina? Tem bom relacionamento com os colegas de sala? Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais ou escritos? Consegue organizar o aprendizado? É organizado com o material didático? Tem facilidade para compreender os textos? Respeita outras opiniões sem ser passivo? O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do pro- fessor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifi- quem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse pro- cesso é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimula- dos a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação. Nome: Sim Às vezes Não Compreendo os assuntos abordados pelo professor? Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa? Falo com o professor sobre minhas dúvidas? Expresso minha opinião durante os trabalhos em sala de aula? Participo das atividades em grupo? Mantenho um bom relacionamento com meus colegas de sala? Organizo meu material escolar? 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_015a025.indd 25 23/12/17 16:30 XXVI O ensino de Ciências Fundamentos teórico-metodológicos Proposta pedagógica da coleção A curiosidade faz parte do ser humano desde seus primeiros anos de vida. As Ciên- cias Naturais (Biologia, Física, Química, Astronomia, Geologia) ajudam a despertar essa curiosidade e a responder às questões que aparecem durante o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Assim, a base para o ensino de Ciências relaciona-se à realidade próxima e aos questionamentos naturais dos alunos sobre os fenômenos naturais que os cercam. Os alunos buscam explicações para os fenômenos naturais e as conquistas tecno- lógicas baseando-se no conhecimento que constituíram em sua vivência. Muitas ve- zes, esses conhecimentos são insuficientes ou até mesmo equivocados, exigindo que busquem outras informações para suprir suas necessidades. Dessa forma, o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham essas informações e esta- beleçam as relações necessárias para a construção do conhecimento científico. Quan- do o aluno conhece o mundo que o cerca, torna-se capaz de opinar e intervir na realidade, modificando-a de maneira consciente. Para se familiarizarem com os procedimentos e o raciocínio científico, os alunos precisam ser alfabetizados cientificamente. Além de conhecerem a terminologia científica apropriada e os conceitos estruturantes, eles devem reconhecer a impor- tância disso no contexto em que vivem. Com base nisso, os alunos podem estabe- lecer relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Saúde e verificar como isso influencia os seres vivos, os elementos não vivos e todo o futuro do planeta. Além disso, o ensino de Ciências é fundamental para desenvolver o pensamento lógico, assim como para a resolução de situações práticas. É importante ressaltar que o conhecimento científico contribui para o desenvolvimento tecnológico, que promove diversos avanços e está presente nos diferentes meios de comunicação diariamente. Isso exige dos alunos conhecimento científico suficiente para interpretar tais informações. [...] Sob essa perspectiva, o ensino de Ciências pode contribuir para que os alu- nos sejam inseridos em uma nova cultura, a cultura científica, que lhes possibili- tará ver e compreender o mundo com maior criticidade e com conhecimentos para discernir, julgar e fazer escolhas conscientes em seu cotidiano, com vistas a uma melhor qualidade de vida. Entende-se que esse processo, aqui denominado de alfabetização científica, é uma construção que se prolonga por toda a vida, contudo, ressalta-se que seu desenvolvimento é fundamental desde a fase inicial da escolarização (Lorenzetti & Delizoicov, 2001; Tenreiro-Vieira & Vieira, 2011). [...] VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia Regina. Iniciação à alfabetização científica nos anos iniciais: contribuições de uma sequência didática. Investigações em Ensino de Ciências, v. 18, n. 3, 2013. p. 526. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76>. Acesso em: 20 nov. 2017. Diante das exigências da sociedade atual, os conhecimentos científico e tecnológi- co são essenciais na formação de um cidadão crítico e capaz de compreender o 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p026a030.indd 26 23/12/17 16:30 XXVII mundo e suas transformações. Segundo Krasilchick e Marandino (2004), na formação de cidadãos críticos, algumas competências são necessárias: [...] • ter consciência da importância de sua função no aperfeiçoamento individual e das relações sociais; • ser capaz de expressar seus julgamentos de valor; • justificar suas decisões referindo-se aos princípios e conceitos em que se basearam; • diferenciar entre decisões pessoais de âmbito individual e decisões coletivas de âmbito público; • reconhecer e aceitar direitos, deveres e oportunidades em uma sociedade pluralista; • ouvir e aceitar diferenças de opiniões. [...] KRASILCHICK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. p. 8-9. (Coleção Cotidiano escolar). O ensino de Ciências deve pautar-se nas necessidades dos alunos e em sua formação cidadã. Para isso, o professor deve agir como mediador da aprendiza- gem e desenvolver neles uma postura crítica e ativa na construção do conhecimen- to. Rompe-se, assim, a ideia de um professor detentor de conhecimentos e alunos como receptores passivos dessas informações. O professor deve oportunizar questionamentos, apresentação de ideias, expressão de opiniões e análise de situações. [...] No ensino tradicional, o saber era transmitido principalmente pelo professor, pelo texto e pela eventual realização de um experimento “mostrado” aos alunos. Os conteúdos ocupavam um lugar de destaque, e a qualidade do ensino depen- dia do domínio que o professor tinha dos conhecimentos e da clareza de sua ex- posição. Essa concepção enciclopédica do ensino foi mudando à medida que se começou a compreender a necessidade de uma participação mais ativa do aluno, que se passou a vê-lo como agente da própria aprendizagem. Compartilhamos da convicção de que para aprender – construir conhecimento – é preciso ofere- cer aos alunos situações em que possam se posicionar de maneira intelectual- mente ativa, situações em que possam refletir, fazer novas descobertas, formular perguntas, discordar, elaborar possíveis respostas etc. Essa postura nos leva a analisar quais conteúdos têm mais potencial para se tornar objeto de ensino e como a maneira pela qual são apresentados em classe interfere na aprendizagem. [...] SPINOZA, Ana. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2010. Além de auxiliar na ampliação de conhecimentos, o ensino de Ciências pode ajudar na formação integral do indivíduo, o que justifica sua abordagem desde os anos ini- ciais do Ensino Fundamental I. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p026a030.indd 27 23/12/17 16:30 XXVIII [...] O ensino de Ciências nos anos iniciais também pode auxiliar na construção de valores e habilidades que possibilitarão aos alunos continuar aprendendo. Cabe ressaltar que atitudes e valores se constroem desde cedo e quando a escola proporciona momentos para debates, questionamentos, reflexões, exposição e confronto de ideias, abre a oportunidade de ensinar valores essenciais ao exercí- cio da cidadania, como respeito pelas diferentes ideias, tolerância, cooperação, respeitoà diversidade, às regras combinadas em grupo, capacidade de se comu- nicar, de ouvir e esperar sua vez para se expressar, responsabilidade, senso críti- co e inclusão social. [...] VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, mai-ago. 2013. p. 223. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/viewFile/1638/1046>. Acesso em: 20 nov. 2017. A formação integral dos alunos é uma das metas do ensino de Ciências. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, alguns objetivos são necessários, entre eles: • reconhecer que todos têm direito de acesso ao conhecimento científico; • compreender o ser humano como parte integrante da natureza e agente transfor- mador do mundo em que vive; • relacionar os conhecimentos científicos à produção tecnológica e condições de vida no mundo atual e ao longo da história; • desenvolver leitura e interpretação de textos de divulgação científica; • consultar diversas fontes de informações sobre ciência e tecnologia; • discutir fatos e informações com base em leituras, observações, experimentações e registros; • propor maneiras de investigar hipóteses levantadas; • basear-se na vivência para coletar dados, como entrevistas e pesquisas em sites, livros, jornais, etc.; • ordenar, nomear e classificar; • praticar os conceitos das Ciências Naturais para solucionar problemas reais; • desenvolver o pensamento crítico, a cooperação e a construção coletiva do conhecimento; • identificar interações do ser humano com o ambiente; • reconhecer a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva; • compreender a tecnologia como necessária ao ser humano; • argumentar, explicar e se posicionar por meio da aprendizagem em Ciências; • relatar os conteúdos de Ciências por meio de desenhos, representações, teatros, música, dança, poemas e outras formas de expressão. Além disso, o ensino de Ciências deve oportunizar aos alunos o contato com dife- rentes materiais, para que possam estabelecer ideias, levantar e testar hipóteses, ana- lisar os resultados, comparar dados, questionar o que acontece ao redor e confrontar suas ideias com as dos colegas, vivenciando o saber científico. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p026a030.indd 28 23/12/17 16:30 XXIX Um ponto importante que merece destaque no ensino de Ciências são os conheci- mentos prévios trazidos pelos alunos dos conteúdos relacionados a Ciências obtidos fora da escola, que não devem ser descartados pelo professor, pois podem servir de base para a construção da compreensão dos fenômenos naturais. [...] Os conhecimentos prévios formam-se a partir de concepções espontâneas e intuitivas acerca de situações e fenômenos da vida cotidiana, de representações sociais transmitidas culturalmente e a partir de analogias: quando o aluno não possui imagens concretas para determinado conhecimento, faz determinadas associações, cria modelos para entendê-lo. [...] HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 87-88. Quando o professor identifica os conhecimentos prévios, pode prever as próxi- mas ações pedagógicas, adaptando seu planejamento. Com base nisso, ele pode utilizar estratégias que o auxiliam no desenvolvimento didático do conteúdo, como: problematização, observação, trabalhos em grupo e atividades de experimentação investigativa. Problematização Quando não estão na escola, geralmente, os alunos buscam explicações pró- prias para os conteúdos científicos de seu interesse, baseando-se nos conheci- mentos prévios. De certa maneira, esses modelos satisfazem as necessidades momentâneas dos alunos, embora nem sempre apresentem fundamentação científica. O professor pode basear-se nessas situações cotidianas, identificando problemas a serem respondidos pelos alunos em uma situação chamada problematização. Quando um aluno percebe que seus modelos são inadequados e que seus conhe- cimentos prévios são insuficientes para estabelecer explicações satisfatórias, ele sen- te a necessidade de buscar novos conhecimentos que possam responder aos seus questionamentos. Os conteúdos científicos a serem trabalhados devem ser significativos para os alunos e próximos de sua realidade. Caso contrário, eles não se sentirão motivados a adequar ou reconstruir seus modelos, o que pode levá-los a criar obstáculos à aprendizagem. O professor tem um papel importante como mediador nessa relação. Ao deses- tabilizar os modelos trazidos pelos alunos e mostrar a ausência de embasamento científico, ele mobiliza os conhecimentos, estabelecendo um conflito, que exigirá o levantamento de novas hipóteses e a reconstrução de modelos. Observação Por meio da observação, os alunos obtêm informações com os próprios sentidos, destacando os aspectos mais importantes do que está sendo observado. A observação pode ocorrer de forma direta ou indireta. Na observação direta, os alunos entram em contato com os objetos de estudo, vivenciando diferentes situa- ções, como cheiros, gostos, texturas e outras sensações. Esse tipo de observação ocorre em atividades que envolvem a manipulação de objetos e materiais e também atividades de visitação, como a que acontece nos arredores da escola ou em ambientes externos. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p026a030.indd 29 23/12/17 16:30 XXX A observação indireta é feita por meio de recursos técnicos, como microscópio, te- lescópio, fotografias e filmes. Tanto a observação direta quanto a indireta devem ser previamente planejadas pelo professor para orientar os alunos durante sua execução. Além disso, as atividades de observação só atingem seu objetivo quando os estudan- tes se comunicam oralmente e/ou por meio de registros escritos ou desenhos, a fim de mostrarem os resultados de sua observação. Atividades de experimentação investigativa A experimentação investigativa é uma estratégia fundamental no ensino de Ciên- cias. Ela envolve a manipulação de diferentes materiais, o uso de técnicas científicas e o levantamento de hipóteses. No teste de suas hipóteses, os alunos observam, ano- tam e comparam resultados, tendo a oportunidade de compreender e utilizar o que aprenderam. Trata-se de uma ferramenta fundamental para a construção do conheci- mento científico. As atividades de experimentação não devem ser encaradas apenas como uma estratégia para demonstrar conhecimentos já apresentados aos alunos ou verificar leis já estruturadas. Com o auxílio do professor e dos conhecimentos prévios dos estudantes, elas devem ampliar o conhecimento dos alunos e fazer com que eles as relacionem aos fenômenos naturais, investigando-as e elaborando explicações sobre elas. As atividades práticas podem gerar uma situação-problema, que exija dos estudan- tes ações para resolvê-la ou compreendê-la. Além de motivar, esse desafio desperta o interesse deles, gerando discussões. Os resultados das atividades de experimentação investigativas podem ser dife- rentes do esperado. Durante a montagem de um experimento, por exemplo, podem ocorrer dificuldades na realização de alguns procedimentos. Essas situações de- vem ser aproveitadas pelo professor para gerar discussões sobre o que pode ter ocorrido, incentivando os alunos a trocarem ideias para buscar soluções, identifi- carem os problemas e, até mesmo, proporem novas formas ou alternativas para os alguns procedimentos. Essas situações mostram aos estudantes que o conhecimento científico conti- nua em constante construção, com base nos problemas, insucessos, avanços e incertezas. Trabalho em grupo A interação entre os alunos, além de desenvolver a cooperação e as noções de coletividade, também contribui para a construção do conhecimento. Muitas pes- quisas já demonstraram que a oportunidade de discussão e de argumentação au- menta a capacidade de compreensão dos temas ensinados e os processos de raciocínio envolvidos.Deve-se oportunizar momentos de comunicação, reflexão, argumentação e a troca de ideias entre os alunos. O diálogo entre eles estimula-os a reconhecer a necessida- de de obter novas informações, assim como de reorganizar e reconceituar as ideias preexistentes. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p026a030.indd 30 23/12/17 16:30 XXXI UNIDADE 1 OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Seres vivos no ambiente. • Plantas. • EF02CI04 • EF02CI05 • EF02CI06 • Seres vivos e elementos não vivos. • Componentes do ambiente. • Ciclo de vida dos seres vivos. • Preservação e cuidados com o ambiente. • Necessidades básicas dos seres vivos. • Características das plantas. • Partes das plantas. • Ciclo de vida das plantas. • Ambientes onde as plantas são encontradas. • Locais e métodos de cultivo das plantas. • Relações das plantas com outros seres vivos. • Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 10. • Competências específicas: 1, 2, 3, 5, 6 e 7. • Preservação do meio ambiente. • Diversidade cultural. UNIDADE 2 MANUTENÇÃO DA SAÚDE Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdos Competências Temas contemporâneos • Seres vivos no ambiente. • Plantas. • EF02CI04 • Características dos animais. 1 • Diversidade de animais. 2 • Camuflagem dos animais. • Animais silvestres e animais domesticados. • Cuidados com os animais domesticados. • Ambientes onde vivem os animais silvestres. 3 • Tráfico de animais silvestres. • Competências gerais: 1, 2, 3, 4 e 7. • Competências específicas: 1, 2, 3 e 5. • Preservação do ambiente. • Diversidade cultural. 1 , 2 e 3 - Características e desenvolvimento dos animais (3o ano). Distribuição dos conteúdos de Ciências Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacio- nal Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação cidadã e integral dos estudantes. Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, competências e temas contemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de conhecimento. Além disso, apresentamos também relações entre alguns conteú- dos trabalhados neste ano com objetos de conhecimento de anos anteriores ou posteriores, apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma indica- ção numérica. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p031a032.indd 31 23/12/17 16:30 XXXII 4 Características da Terra (3o ano) / Observação do céu (3o ano) / Escalas de tempo (1o ano) 5 e 6 Efeitos da luz nos materiais (3o ano) 7 Características dos materiais (1o ano) 8 Características dos materiais (1o ano) / Efeitos da luz nos materiais (3o ano) Bibliografia ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999. ASTOLFI, Jean-Pierre. A didática das Ciências. 12. ed. Campinas: Papirus, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Co- mum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017. BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CAMPOS, Maria C. da Cunha; NIGRO, Rogério G. Di- dática de Ciências: o ensino-aprendizagem como in- vestigação. São Paulo: FTD, 1999. KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Campinas: Pontes, 2013. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996. MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimentos e inteligência e a prá- tica docente. São Paulo: Cortez, 1995. MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e mediação pedagógi- ca. Campinas: Papirus, 2000. SCHIEl, D.; ORLANDI, A. S. Ensino de Ciências por investigação. Centro de Divulgação Científica e Cultu- ral. São Paulo: USP, 2009. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. UNIDADE 3 ATIVIDADES QUE REALIZO Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdo Competências Temas contemporâneos • Movimento do Sol no céu. • O sol como fonte de luz e calor. • EF02CI07 • EF02CI08 • Componentes do ambiente. • Luz e calor fornecidos pelo Sol. • Intensidade da luz solar que atinge a superfície terrestre. • Movimento aparente do Sol no céu (movimento de rotação). 4 • Interação da luz solar com os objetos na superfície terrestre. 5 • Importância da luz solar para os seres vivos. • Aquecedores solares. 6 • Painéis fotovoltaicos. • Cuidados com a luz solar. • Competências gerais: 1, 2, 3, 7 e 8. • Competências específicas: 1, 2, 3, 5 e 6. • Preservação do meio ambiente. • Saúde. UNIDADE 4 OBJETOS QUE UTILIZO Objetos de conhecimento Habilidades Conteúdo Competências Temas contemporâneos • Propriedades e usos dos materiais. • Prevenção de acidentes domésticos. • EF01CI01 • EF01CI02 • EF01CI03 • Diferentes materiais de que são feitos os objetos. 7 • Como eram feitos alguns objetos do passado. • Desenvolvimento de novos materiais. • Modernização dos produtos e processos industriais . • Propriedades dos materiais. 8 • Prevenção de acidentes domésticos. • Cuidados no trânsito. • Competências gerais: 1, 4, 8, 9 e 10. • Competências específicas: 1, 6 e 7. • Educação para o trânsito. 1_g19_mdn_mp_parte_geral_2pmc_p031a032.indd 32 23/12/17 16:30 Karina Pessôa Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Autora de livros didáticos para o ensino básico. Leonel Favalli Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autor de livros didáticos para o ensino básico. 1a edição São Paulo, 2017 Ensino Fundamental • Anos Iniciais 2o ano Componente curricular: Ciências CIÊNCIAS g19_2pmc_lt_frontis_p001.indd 1 22/12/17 16:42 g19_mdn_mp_2pmc_u1_001a003.indd 1 12/23/17 2:09 PM 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11210 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Gislaine Maria da Silva Revisão: Ana Paula Felippe, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: AlaídeStein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: g19_2pmc_lt_p002.indd 2 22/12/17 16:42 O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MELHORAR O MUNDO EM QUE VIVE? PLANTAR UMA ÁRVORE, NÃO DESPERDIÇAR ÁGUA, CUIDAR BEM DOS LUGARES PÚBLICOS E RESPEITAR OPINIÕES DIFERENTES DA SUA SÃO APENAS ALGUMAS DAS AÇÕES QUE TODOS PODEMOS PRATICAR NO DIA A DIA. AO ESTUDAR CIÊNCIAS, VOCÊ PERCEBERÁ QUE É POSSÍVEL APLICAR SEUS CONHECIMENTOS EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO, ENFRENTANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS DE MANEIRA AUTÔNOMA E RESPONSÁVEL. ESTE LIVRO AJUDARÁ VOCÊ A COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA CIDADANIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA, DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA. VOCÊ, CIDADÃO DO MUNDO! g19_2pmc_lt_p003.indd 3 21/12/17 15:48 g19_mdn_mp_2pmc_u1_001a003.indd 2 12/23/17 2:09 PM 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pessôa, Karina Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa, Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano. Componente curricular: Ciências. 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli, Leonel. II. Título. 17-11210 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Maira Renata Dias Balestri Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Leonardo de Moura Amaral Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Gislaine Maria da Silva Revisão: Ana Paula Felippe, Viviane Teixeira Mendes Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento: g19_2pmc_lt_p002.indd 2 22/12/17 16:42 O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MELHORAR O MUNDO EM QUE VIVE? PLANTAR UMA ÁRVORE, NÃO DESPERDIÇAR ÁGUA, CUIDAR BEM DOS LUGARES PÚBLICOS E RESPEITAR OPINIÕES DIFERENTES DA SUA SÃO APENAS ALGUMAS DAS AÇÕES QUE TODOS PODEMOS PRATICAR NO DIA A DIA. AO ESTUDAR CIÊNCIAS, VOCÊ PERCEBERÁ QUE É POSSÍVEL APLICAR SEUS CONHECIMENTOS EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO, ENFRENTANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS DE MANEIRA AUTÔNOMA E RESPONSÁVEL. ESTE LIVRO AJUDARÁ VOCÊ A COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA CIDADANIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA, DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA. VOCÊ, CIDADÃO DO MUNDO! g19_2pmc_lt_p003.indd 3 21/12/17 15:48 g19_mdn_mp_2pmc_u1_001a003.indd 3 12/23/17 2:09 PM 4 LI S LL E Y G O M E S F E IG E 4 SUMÁRIO OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR ................ 8 1 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS ............................................................. 10 CUIDANDO DO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS ...................................................14 ATIVIDADES..............................................................16 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ...............................................20 2 OBSERVANDO AS PLANTAS ......................................................... 22 ATIVIDADES..............................................................27 ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS ........................................................ 29 ATIVIDADES..............................................................35 INVESTIGAR E COMPARTILHAR .............................................. 38 4 PARTE DAS PLANTAS .........................40 ATIVIDADES..............................................................43 PARA SABER FAZER HERBÁRIO ................................................................ 46 AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS .....................48 CIDADÃO DO MUNDO OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS .........................................52 ATIVIDADES............................................................. 54 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 57 PARA SABER MAIS ................................. 57 g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 4 21/12/17 15:47 5 ANIMAIS.................................. 58 3 OBSERVANDO OS ANIMAIS ..........................................................60 NA PRÁTICA .............................................................63 ATIVIDADES............................................................. 64 4 ANIMAIS SILVESTRES E ANIMAIS DOMESTICADOS ......................................... 66 NA PRÁTICA .............................................................69 CIDADÃO DO MUNDO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES .........................74 ATIVIDADES..............................................................76 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 79 PARA SABER MAIS ................................. 79 5 LI S LL E Y G O M E S F E IG E R O M M /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 5 21/12/17 15:47 g19_mdn_mp_2pmc_u1_004a007.indd 4 12/23/17 2:09 PM 5 LI S LL E Y G O M E S F E IG E 4 SUMÁRIO OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR ................ 8 1 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS ............................................................. 10 CUIDANDO DO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS ...................................................14 ATIVIDADES..............................................................16 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ...............................................20 2 OBSERVANDO AS PLANTAS ......................................................... 22 ATIVIDADES..............................................................27 ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS ........................................................ 29 ATIVIDADES..............................................................35 INVESTIGAR E COMPARTILHAR .............................................. 38 4 PARTE DAS PLANTAS .........................40 ATIVIDADES..............................................................43 PARA SABER FAZER HERBÁRIO ................................................................ 46 AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS .....................48 CIDADÃO DO MUNDO OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS .........................................52 ATIVIDADES............................................................. 54 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 57 PARA SABER MAIS ................................. 57 g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 4 21/12/17 15:47 5 ANIMAIS.................................. 58 3 OBSERVANDO OS ANIMAIS ..........................................................60 NA PRÁTICA .............................................................63 ATIVIDADES............................................................. 64 4 ANIMAIS SILVESTRES E ANIMAIS DOMESTICADOS ......................................... 66 NA PRÁTICA .............................................................69CIDADÃO DO MUNDO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES .........................74 ATIVIDADES..............................................................76 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 79 PARA SABER MAIS ................................. 79 5 LI S LL E Y G O M E S F E IG E R O M M /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 5 21/12/17 15:47 g19_mdn_mp_2pmc_u1_004a007.indd 5 12/23/17 2:09 PM 6 6 OUTROS COMPONENTES DO AMBIENTE ..................... 80 5 ESTUDANDO A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL ............. 82 PERCEBENDO A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL...................................................................84 NA PRÁTICA .............................................................85 NA PRÁTICA ............................................................ 88 ATIVIDADES............................................................. 90 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ...............................................92 LUZ E CALOR FORNECIDOS PELO SOL E OS SERES VIVOS.................................... 94 CUIDADOS COM A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL ................ 97 CIDADÃO DO MUNDO A LUZ DO SOL E OS CUIDADOS COM A PELE ................ 98 ATIVIDADES............................................................. 99 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ............................101 PARA SABER MAIS .............................101 LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 6 21/12/17 15:47 77 DO QUE SÃO FEITOS ALGUNS OBJETOS ........... 102 6 METAIS, MADEIRA, VIDRO... ......................................................................104 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ..........................................108 ATIVIDADES..........................................................110 7 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS .........................................111 NA PRÁTICA .........................................................112 ATIVIDADES..........................................................113 8 EVITANDO ACIDENTES ..............114 CIDADÃO DO MUNDO EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO PARA AS CRIANÇAS .........................118 GLOSSÁRIO ......................... 125 BIBLIOGRAFIA ................... 128 INDICA QUE AS CORES UTILIZADAS NAS IMAGENS NÃO SÃO REAIS. A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA NO CADERNO. A ATIVIDADE DEVERÁ SER REALIZADA EM DUPLAS OU GRUPOS. A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA ORALMENTE. ÍCONES DA COLEÇÃO NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES. VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA. INDICA QUE AS IMAGENS NÃO ESTÃO EM TAMANHO REAL DE PROPORÇÃO. INDICA UM CUIDADO QUE SE DEVE TER PARA REALIZAR UMA ATIVIDADE PRÁTICA OU UMA DICA PARA FACILITAR O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE. INDICA QUE ESSA ATIVIDADE ENVOLVE A LEITURA E A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS. TODA VEZ QUE ENCONTRAR ESSE ÍCONE, PROCURE O TERMO NO GLOSSÁRIO A PARTIR DA PÁGINA 125. INDICA QUE PODERÁ COMPARTILHAR COM SEUS COLEGAS UMA IDEIA OU ALGUMA EXPERIÊNCIA INTERESSANTE. INDICA UMA ATITUDE QUE SE PODE TER PARA VIVER MELHOR EM SOCIEDADE. ATIVIDADES......................................................... 120 PARA SABER FAZER CARTAZ .................................................................... 122 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ............................124 PARA SABER MAIS .............................124 g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 7 21/12/17 15:47 g19_mdn_mp_2pmc_u1_004a007.indd 6 12/23/17 2:09 PM 7 6 OUTROS COMPONENTES DO AMBIENTE ..................... 80 5 ESTUDANDO A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL ............. 82 PERCEBENDO A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL...................................................................84 NA PRÁTICA .............................................................85 NA PRÁTICA ............................................................ 88 ATIVIDADES............................................................. 90 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ...............................................92 LUZ E CALOR FORNECIDOS PELO SOL E OS SERES VIVOS.................................... 94 CUIDADOS COM A LUZ E O CALOR FORNECIDOS PELO SOL ................ 97 CIDADÃO DO MUNDO A LUZ DO SOL E OS CUIDADOS COM A PELE ................ 98 ATIVIDADES............................................................. 99 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ............................101 PARA SABER MAIS .............................101 LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 6 21/12/17 15:47 77 DO QUE SÃO FEITOS ALGUNS OBJETOS ........... 102 6 METAIS, MADEIRA, VIDRO... ......................................................................104 INVESTIGAR E COMPARTILHAR ..........................................108 ATIVIDADES..........................................................110 7 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS .........................................111 NA PRÁTICA .........................................................112 ATIVIDADES..........................................................113 8 EVITANDO ACIDENTES ..............114 CIDADÃO DO MUNDO EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO PARA AS CRIANÇAS .........................118 GLOSSÁRIO ......................... 125 BIBLIOGRAFIA ................... 128 INDICA QUE AS CORES UTILIZADAS NAS IMAGENS NÃO SÃO REAIS. A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA NO CADERNO. A ATIVIDADE DEVERÁ SER REALIZADA EM DUPLAS OU GRUPOS. A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA ORALMENTE. ÍCONES DA COLEÇÃO NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES. VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA. INDICA QUE AS IMAGENS NÃO ESTÃO EM TAMANHO REAL DE PROPORÇÃO. INDICA UM CUIDADO QUE SE DEVE TER PARA REALIZAR UMA ATIVIDADE PRÁTICA OU UMA DICA PARA FACILITAR O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE. INDICA QUE ESSA ATIVIDADE ENVOLVE A LEITURA E A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS. TODA VEZ QUE ENCONTRAR ESSE ÍCONE, PROCURE O TERMO NO GLOSSÁRIO A PARTIR DA PÁGINA 125. INDICA QUE PODERÁ COMPARTILHAR COM SEUS COLEGAS UMA IDEIA OU ALGUMA EXPERIÊNCIA INTERESSANTE. INDICA UMA ATITUDE QUE SE PODE TER PARA VIVER MELHOR EM SOCIEDADE. ATIVIDADES......................................................... 120 PARA SABER FAZER CARTAZ .................................................................... 122 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ............................124 PARA SABER MAIS .............................124 g19_2pmc_lt_p004a007_sumario.indd 7 21/12/17 15:47 g19_mdn_mp_2pmc_u1_004a007.indd 7 12/23/17 2:09 PM 8 Nesta unidade, os alunos estudarão as diferenças entre seres vivos e ele- mentos não vivos. Em seguida, serão abordados vários assuntos relaciona- dos às plantas, como suas caracterís- ticas, seu ciclo de vida, suas partes e suas relações com os seres humanos e outros animais. Ao longo de toda a unidade, os estudantes serão con- vidados a refletir sobre os cuidados para a preservação do ambiente, com foco nas plantas. Destaques da BNCC • O trabalho com esta abertura de- senvolve o senso estético para reco- nhecer e valorizar uma manifestação artística, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 3 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a ima- gem e digam a situação representada em primeiro plano (um pintor produ- zindo um quadro). Chame a atenção deles para os objetos nas mãos do artista: pincel e pano. Pergunte se eles já viram esses objetos neste con- texto e se sabem que outros objetos são necessários para pintar um qua- dro (tinta, lápis, borracha, espátula). Em seguida, peça que descrevam o ambiente em segundo plano: quais são os elementos visíveis (água, gra- ma, monumento). Por fim, solicite que examinem atentamente a tela e comparem-na com o ambiente des- crito. Explique que o artista observa o ambiente e o representa, à sua ma- neira, na tela. • Cuidadopara que os alunos não fa- çam julgamentos do tipo certo ou errado em relação à cópia exata da natureza. • Leia o texto com os alunos e explique que o artista se chama Carlos Bra- cher e é mineiro. Diga que ele nasceu em 1940 e já pintou diversas paisa- gens. Em seguida, discuta as ques- tões com os alunos. • Carlos Bracher é um pintor e escultor brasileiro, nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 19 de dezembro de 1940. Sua obra é caracterizada pela representação dramática de paisagens, especialmente de cidades mineiras. Bracher ganhou projeção internacional em 1990, ao pintar paisagens por onde passou Vincent van Gogh (1853-1890), em homenagem ao centenário da morte deste artista. 8 OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 8 21/12/17 16:22 9 OLHE QUE LEGAL! O PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER ESTÁ REPRESENTANDO O AMBIENTE POR MEIO DE UMA PINTURA. VOCÊ JÁ FEZ UMA PINTURA? CONECTANDO IDEIAS PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER CRIANDO UMA TELA, EM 2007. 1. O QUE O ARTISTA ESTÁ REPRESENTANDO? 2. EXISTEM SERES VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? 3. EXISTEM ELEMENTOS NÃO VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? S É R G IO P E R E IR A D A S IL VA /A R Q U IV O P E S S O A L D E B R A C H E R g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 9 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 8 12/23/17 2:10 PM 9 • O texto a seguir aborda a utilização das cores nas obras. [...] Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores con vencionais como as únicas cor retas. Por vezes, as crianças pen sam que as estrelas devem ter o formato estelar, embora não o tenham naturalmente. As pes soas que insistem em que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde, não são muito di ferentes dessas crianças. Indig namse se veem outras cores num quadro, mas se tentarmos es quecer tudo o que ouvimos a res peito de grama verde e céu azul, e olharmos o mundo como se ti véssemos acabado de chegar de outro planeta numa viagem de descoberta e o víssemos pela pri meira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais sur preendentes. Ora, os pintores sen tem, às vezes, como se estives sem empreendendo tal viagem de descoberta. Querem ver o mun do como se fosse uma novidade e rejeitar todas as noções acei tas e todos os preconceitos so bre a carne ser rosada e as ma çãs amarelas ou vermelhas. Não é fácil libertarmonos dessas ideias preconcebidas, mas os artistas que melhor conseguem fazêlo pro duzem frequentemente as obras mais excitantes. São eles quem nos ensinam a ver na natu reza novas belezas de cuja exis tência nunca havíamos sonhado. Se os acompanharmos e apren dermos através deles, até mes mo um relance de olhos para fora de nossa própria janela po derá converterse numa aventu ra emocionante. [...] GOMBRICH, E. H. A história da arte. São Paulo: LTC, 2000. Acompanhando a aprendizagem • Anote as respostas das questões 2 e 3, pois elas visam verificar os co- nhecimentos prévios dos alunos so- bre os seres vivos e elementos não vivos. Verifique se eles já compreen- dem que as plantas são seres vivos e que elementos como a água não são vivos, ainda que apresentem movi- mento. Considere essas respostas durante o trabalho com a unidade. Conectando ideias 1. O artista está representando alguns ele- mentos do ambiente. 2. Sim, a grama representada em verde é um ser vivo. 3. Sim, a água, as nuvens, a rodovia, o mo- numento. • Competência geral 3: Desenvolver o sen- so estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam- bém para participar de práticas diversifica- das da produção artístico-cultural. 8 OBSERVANDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 8 21/12/17 16:22 9 OLHE QUE LEGAL! O PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER ESTÁ REPRESENTANDO O AMBIENTE POR MEIO DE UMA PINTURA. VOCÊ JÁ FEZ UMA PINTURA? CONECTANDO IDEIAS PINTOR BRASILEIRO CARLOS BRACHER CRIANDO UMA TELA, EM 2007. 1. O QUE O ARTISTA ESTÁ REPRESENTANDO? 2. EXISTEM SERES VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? 3. EXISTEM ELEMENTOS NÃO VIVOS REPRESENTADOS NESSA PINTURA? S É R G IO P E R E IR A D A S IL VA /A R Q U IV O P E S S O A L D E B R A C H E R g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 9 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 9 12/23/17 2:10 PM 10 Objetivos • Diferenciar seres vivos de ele- mentos não vivos no ambiente. • Reconhecer que o ambiente e os seres vivos precisam de cuidados. • Conhecer atitudes que favore- cem a preservação do ambiente. • Peça aos alunos que comparem a pintura com o ambiente e, em du- plas, conversem sobre os elementos representados na obra. Verifique se eles diferenciam seres vivos de ele- mentos não vivos. • Em seguida, trabalhe a percepção do próprio ambiente da sala de aula com auxílio das questões propostas. • Explique que o ambiente é compos- to de seres vivos, como as plantas, os seres humanos e outros animais, e também de elementos não vivos, como os objetos, o ar e a água. Mais atividades • Explore outros sentidos dos alunos na percepção do ambiente, com as seguintes questões: A. Respire fundo e tente identificar um cheiro que você está sentin- do neste momento. Que cheiro é esse? R: Resposta pessoal. Caso os alunos tenham dificuldade em realizar esta atividade, auxilie- -os na tentativa de identificar os cheiros que podem ser per- cebidos no ambiente. B. Ainda com os olhos fechados, preste atenção aos sons. Des- creva-os. Eles fazem parte do ambiente em que você está ou de um ambiente externo? R: Resposta pessoal. É possível que eles relatem barulhos da sala, como o do ventilador ou do movimento de outros alu- nos, mas também barulhos da rua, como o de carros, de obras de construção civil, entre outros. 10 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS 11 NA PINTURA DAS PÁGINAS ANTERIORES, VIMOS QUE O PINTOR RETRATA UM AMBIENTE. VEJA NA FOTO AO LADO O AMBIENTE RETRATADO NA TELA E COMPARE COM A IMAGEM DA TELA, MOSTRADA NAS PÁGINAS ANTERIORES. TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR FAZ PARTE DO AMBIENTE EM QUE ESTAMOS. AS PLANTAS, A ÁGUA, O AR, O SOLO, AS PESSOAS E OS OUTROS ANIMAIS FAZEM PARTE DO AMBIENTE. NO AMBIENTE, PODEMOS VER O QUE NOS RODEIA, OUVIR OS MAIS VARIADOS SONS E SENTIR DIVERSOS CHEIROS. 4. CITE UM SOM QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO NESTE MOMENTO. MEMORIAL JK, BRASÍLIA, EM 2017. 1. VOCÊ ACHA QUE A TELA FICOU PARECIDA COM O AMBIENTE? 2. EM QUE AMBIENTE VOCÊ ESTÁ NESSE MOMENTO? 3. OLHE AO SEU REDOR. CITE ALGO QUE VOCÊ ESTÁ VENDO. 1. Espera-se que os alunos digam que sim. 2. Espera-se que os alunos digam que estão na sala de aula. 3. Espera-se que os alunos digam que veem colegas, carteiras, cadeiras, lousa, janelas, porta, paredes, entre outros elementos. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos fiquem em silêncio e identifiquem alguns sons que conseguem ouvir no ambiente em que estão. P A T R IC IA P E C E G U IN I V IA N A /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 10 21/12/17 16:22 11 5. AGORA, DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO UM AMBIENTE EM QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTAR NESSE MOMENTO. A. QUE AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? CONTE AOS COLEGAS. B. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? C. MOSTRE O DESENHO AOS SEUS COLEGAS. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem o porquê de terem escolhido esse ambiente para ser representado. B. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem seres vivos e elementos não vivos que representaram no ambiente escolhido. Espera-se que os alunos exponham os desenhos que fizeram para os colegas da sala. g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 11 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 10 12/23/17 2:10 PM 11 Destaques da BNCC • A atividade desta página convida o aluno a utilizar um recurso gráfico, o desenho, para expressar suas pre- ferências,mas também seu conhe- cimento, em relação aos ambientes, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC. • Explique a atividade e incentive os alu- nos a representarem, com o máximo de detalhes, os locais desenhados. • Enfatize aos alunos que os seres humanos e outros animais também fazem parte do ambiente. Dessa for- ma, o ambiente que eles representa- rem pode igualmente conter esses elementos. • Caso ache interessante, promova uma exposição dos desenhos. Saberes Integrados • Esta atividade enfatiza a relação entre as disciplinas de Ciências e Arte, pois solicita a interpretação de imagens e o registro por meio de desenho. • Caso ache interessante, peça ajuda do professor de Arte, para que dê ideias aos alunos de como repre- sentar o espaço entre os elementos do ambiente (por sobreposição, por exemplo), já que se trata de uma pai- sagem ou um desenho de interior. Mais atividades • Oriente os alunos para que escolham dois cômodos da residência em que moram e citem alguns elementos existentes nesse ambiente. Eles de- verão fazer um desenho que repre- sente cada cômodo escolhido com a disposição dos elementos citados por eles. • Solicite aos alunos que comparem os objetos existentes em cada cômodo observado e que relacionem esses objetos às principais utilizações que as pessoas da residência fazem de- les. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo- -visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 10 SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS 11 NA PINTURA DAS PÁGINAS ANTERIORES, VIMOS QUE O PINTOR RETRATA UM AMBIENTE. VEJA NA FOTO AO LADO O AMBIENTE RETRATADO NA TELA E COMPARE COM A IMAGEM DA TELA, MOSTRADA NAS PÁGINAS ANTERIORES. TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR FAZ PARTE DO AMBIENTE EM QUE ESTAMOS. AS PLANTAS, A ÁGUA, O AR, O SOLO, AS PESSOAS E OS OUTROS ANIMAIS FAZEM PARTE DO AMBIENTE. NO AMBIENTE, PODEMOS VER O QUE NOS RODEIA, OUVIR OS MAIS VARIADOS SONS E SENTIR DIVERSOS CHEIROS. 4. CITE UM SOM QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO NESTE MOMENTO. MEMORIAL JK, BRASÍLIA, EM 2017. 1. VOCÊ ACHA QUE A TELA FICOU PARECIDA COM O AMBIENTE? 2. EM QUE AMBIENTE VOCÊ ESTÁ NESSE MOMENTO? 3. OLHE AO SEU REDOR. CITE ALGO QUE VOCÊ ESTÁ VENDO. 1. Espera-se que os alunos digam que sim. 2. Espera-se que os alunos digam que estão na sala de aula. 3. Espera-se que os alunos digam que veem colegas, carteiras, cadeiras, lousa, janelas, porta, paredes, entre outros elementos. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos fiquem em silêncio e identifiquem alguns sons que conseguem ouvir no ambiente em que estão. P A T R IC IA P E C E G U IN I V IA N A /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 10 21/12/17 16:22 11 5. AGORA, DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO UM AMBIENTE EM QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTAR NESSE MOMENTO. A. QUE AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? CONTE AOS COLEGAS. B. QUAIS ELEMENTOS DO AMBIENTE VOCÊ REPRESENTOU? C. MOSTRE O DESENHO AOS SEUS COLEGAS. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem o porquê de terem escolhido esse ambiente para ser representado. B. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem seres vivos e elementos não vivos que representaram no ambiente escolhido. Espera-se que os alunos exponham os desenhos que fizeram para os colegas da sala. g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 11 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 11 12/23/17 2:10 PM 12 Destaques da BNCC • As questões das páginas 12 e 13 fo- mentam a observação e a curiosida- de pela natureza dos elementos de um ambiente cotidiano, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 2 da BNCC. • Conduza os alunos a observarem a imagem e a descrevê-la de forma geral: trata-se de um parque com adultos e crianças envolvidos em di- versas atividades, além de plantas e animais. • Leia o texto com eles e instigue-os a encontrar Marina. Auxilie-os somen- te se necessário. • Realize com os alunos uma ativida- de de observação direta. Para isso, leve os alunos para o pátio da escola e peça que registrem no caderno os seres vivos e os elementos não vivos que encontrarem nesse ambiente. 12 6. LOCALIZE MARINA NA IMAGEM ACIMA E CONTORNE-A DE AZUL. 7. DESCREVA O AMBIENTE EM QUE MARINA ESTÁ. ÁRVORE BALANÇO TELEFONE PÚBLICO GANGORRA BANCO MARINA ESTÁ PASSEANDO COM SEU CACHORRO NO PARQUE DO BAIRRO EM QUE MORA. NO AMBIENTE EM QUE MARINA ESTÁ EXISTEM SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS. CACHORRO JORNAL AVES que é um parque, onde há brinquedos, como bola, escorregador, balanço, banco, telefone público, entre outros elementos; existem pessoas, aves e plantas. vermelho azul vermelho vermelho vermelho vermelho verde verde verde Espera-se que os alunos respondam g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 12 21/12/17 16:22 13 PESSOAS PASSEANDO EM UM PARQUE. GRAMA VEGETAIS COM FLORES AREIA LIXEIRA ARBUSTO OS SERES VIVOS SÃO AQUELES QUE NASCEM, CRESCEM, PODEM SE REPRODUZIR E MORREM. AS PESSOAS SÃO EXEMPLOS DE SERES VIVOS. OS ELEMENTOS NÃO VIVOS SÃO AQUELES QUE NÃO NASCEM, NÃO CRESCEM, NÃO SE REPRODUZEM E NÃO MORREM. O BANCO DA PRAÇA É UM EXEMPLO DE ELEMENTO NÃO VIVO. 8. PINTE DE VERDE OS QUADROS QUE INDICAM SERES VIVOS E DE VERMELHO OS QUE INDICAM ELEMENTOS NÃO VIVOS. BOLA CADEIRA DE RODAS CARRINHO DE BEBÊ ESCORREGADOR vermelho vermelho vermelho vermelho verde verde verde vermelho vermelho W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 13 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 12 12/23/17 2:10 PM 13 • Verifique se os alunos conseguem diferenciar os seres vivos de elemen- tos não vivos na imagem. • Leia o texto com os alunos e oriente- -os a fazer a atividade 8 em duplas. • Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Acompanhando a aprendizagem • Escreva na lousa os componentes do ambiente que os alunos listaram na atividade sugerida anteriormente e peça aos alunos que verifiquem se houve equívocos ao classificar esses componentes em seres vivos e ele- mentos não vivos. 12 6. LOCALIZE MARINA NA IMAGEM ACIMA E CONTORNE-A DE AZUL. 7. DESCREVA O AMBIENTE EM QUE MARINA ESTÁ. ÁRVORE BALANÇO TELEFONE PÚBLICO GANGORRA BANCO MARINA ESTÁ PASSEANDO COM SEU CACHORRO NO PARQUE DO BAIRRO EM QUE MORA. NO AMBIENTE EM QUE MARINA ESTÁ EXISTEM SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS. CACHORRO JORNAL AVES que é um parque, onde há brinquedos, como bola, escorregador, balanço, banco, telefone público, entre outros elementos; existem pessoas, aves e plantas. vermelho azul vermelho vermelho vermelho vermelho verde verde verde Espera-se que os alunos respondam g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 12 21/12/17 16:22 13 PESSOAS PASSEANDO EM UM PARQUE. GRAMA VEGETAIS COM FLORES AREIA LIXEIRA ARBUSTO OS SERES VIVOS SÃO AQUELES QUE NASCEM, CRESCEM, PODEM SE REPRODUZIR E MORREM. AS PESSOAS SÃO EXEMPLOS DE SERES VIVOS. OS ELEMENTOS NÃO VIVOS SÃO AQUELES QUE NÃO NASCEM, NÃO CRESCEM, NÃO SE REPRODUZEM E NÃO MORREM. O BANCO DA PRAÇA É UM EXEMPLO DE ELEMENTO NÃO VIVO. 8. PINTE DE VERDE OS QUADROS QUE INDICAM SERES VIVOS E DE VERMELHO OS QUE INDICAM ELEMENTOS NÃO VIVOS. BOLA CADEIRA DE RODAS CARRINHO DE BEBÊ ESCORREGADOR vermelho vermelho vermelho vermelho verde verde verde vermelho vermelho W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 13 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 13 12/23/17 2:10 PM14 Destaques da BNCC • O assunto abordado nestas pági- nas está relacionado ao tema con- temporâneo Preservação do meio ambiente, permitindo o desenvolvi- mento de noções de cuidados com o ambiente e posicionando o aluno como integrante ativo do seu am- biente cotidiano. • Pergunte aos alunos se o parque em que Marina estava passeando está bem cuidado e se eles sabem citar por qual motivo isso ocorre. Espera- -se que eles percebam que não há sujeira ou bagunça, provavelmen- te porque tanto os frequentadores quanto o poder público cuidam do local. Solicite que os estudantes comparem esse parque com outros que eles conhecem. • Peça-lhes que, em duplas, discutam o que é necessário fazer para manter um parque como este, bem cuidado. Em seguida, convide-os a refletir so- bre cuidados para preservar outros ambientes, como a sala de aula ou o próprio quarto. • Solicite aos alunos que observem as imagens desta página e da próxima e descrevam as situações. E, em se- guida, que preencham os espaços. 14 LIXEIRA CAMA CACHORRO PLANTAS CASA DE CARLA.LEILA JOGA O LIXO NA . CARLA CUIDA DE SEU . ELA COLOCA ÁGUA E COMIDA PARA SEU ANIMAL TODOS OS DIAS. CUIDANDO DO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS O PARQUE EM QUE MARINA ESTÁ PASSEANDO ESTÁ LIMPO E ORGANIZADO. DEVEMOS CUIDAR DOS AMBIENTES EM QUE VIVEMOS E DOS QUE VISITAMOS. 9. NA CASA DE CARLA TODOS AJUDAM A CUIDAR DO AMBIENTE. VEJA A ATITUDE DE CADA PESSOA A SEGUIR E COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO QUADRO. CACHORRO LIXEIRA g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 14 21/12/17 16:22 15 JOÃO AJUDA SEU IRMÃO A ARRUMAR A TODAS AS MANHÃS. O PAI DE CARLA REGA AS DO JARDIM DA CASA DELES UMA VEZ AO DIA. AS PESSOAS QUE APARECEM NESSA CENA TÊM ATITUDES QUE AJUDAM A CUIDAR DO AMBIENTE EM QUE VIVEM. 10. O QUE VOCÊ FAZ PARA MANTER O AMBIENTE DE SUA CASA LIMPO E ORGANIZADO? 11. QUE CUIDADOS VOCÊ TEM COM O AMBIENTE QUANDO REALIZA PASSEIOS EM PRAÇAS, PARQUES E OUTROS LOCAIS? AJUDE NA LIMPEZA E NA ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EM QUE VOCÊ VIVE. CAMA PLANTAS 10. Resposta pessoal. Os alunos podem citar que jogam o lixo na lixeira, mantêm os brinquedos e outros objetos guardados e organizados, evitam entrar com os calçados sujos, ajudam na limpeza, entre outros cuidados. 11. Resposta pessoal. Os alunos podem citar cuidados como jogar o lixo nas lixeiras, não danificar as plantas, caminhar sempre nas trilhas e não pisar na grama, não danificar as construções, entre outros. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 15 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 14 12/23/17 2:10 PM 15 Destaques da BNCC • As questões desta página levam à reflexão sobre os hábitos em relação ao ambiente, promovendo a cons- ciência ambiental, e assim contribui para o desenvolvimento da Compe- tência geral 7 da BNCC. • Discuta as questões com a turma. Elas permitem que os alunos com- partilhem seus conhecimentos pré- vios e suas experiências, além de incentivá-los a fazer uma autoavalia- ção de suas atitudes. • Diga aos estudantes que jardim é um local destinado ao cultivo de plantas e que geralmente tem flores. Indague se eles já visitaram jardins e peça que relatem qual foi sua experiência. • Oriente os alunos a ajudarem na manutenção da limpeza e organi- zação do ambiente em que vivem e que frequentam com atitudes adequadas à sua faixa etária, como guardar os brinquedos após brincar, arrumar o quarto, colocar as roupas sujas em um cesto ou local destinado para elas, guar- dar as roupas limpas no guarda- -roupa, ajudar a levar os resíduos domésticos orgânicos e recicla- dos nas lixeiras correspondentes, evitar deixar seus pertences fora do lugar, entre outras atitudes que podem se tornar hábitos para cui- dar do ambiente em que vivem. Atitude legal • Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro- movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 14 LIXEIRA CAMA CACHORRO PLANTAS CASA DE CARLA.LEILA JOGA O LIXO NA . CARLA CUIDA DE SEU . ELA COLOCA ÁGUA E COMIDA PARA SEU ANIMAL TODOS OS DIAS. CUIDANDO DO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS O PARQUE EM QUE MARINA ESTÁ PASSEANDO ESTÁ LIMPO E ORGANIZADO. DEVEMOS CUIDAR DOS AMBIENTES EM QUE VIVEMOS E DOS QUE VISITAMOS. 9. NA CASA DE CARLA TODOS AJUDAM A CUIDAR DO AMBIENTE. VEJA A ATITUDE DE CADA PESSOA A SEGUIR E COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO QUADRO. CACHORRO LIXEIRA g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 14 21/12/17 16:22 15 JOÃO AJUDA SEU IRMÃO A ARRUMAR A TODAS AS MANHÃS. O PAI DE CARLA REGA AS DO JARDIM DA CASA DELES UMA VEZ AO DIA. AS PESSOAS QUE APARECEM NESSA CENA TÊM ATITUDES QUE AJUDAM A CUIDAR DO AMBIENTE EM QUE VIVEM. 10. O QUE VOCÊ FAZ PARA MANTER O AMBIENTE DE SUA CASA LIMPO E ORGANIZADO? 11. QUE CUIDADOS VOCÊ TEM COM O AMBIENTE QUANDO REALIZA PASSEIOS EM PRAÇAS, PARQUES E OUTROS LOCAIS? AJUDE NA LIMPEZA E NA ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EM QUE VOCÊ VIVE. CAMA PLANTAS 10. Resposta pessoal. Os alunos podem citar que jogam o lixo na lixeira, mantêm os brinquedos e outros objetos guardados e organizados, evitam entrar com os calçados sujos, ajudam na limpeza, entre outros cuidados. 11. Resposta pessoal. Os alunos podem citar cuidados como jogar o lixo nas lixeiras, não danificar as plantas, caminhar sempre nas trilhas e não pisar na grama, não danificar as construções, entre outros. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 15 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 15 12/23/17 2:10 PM 16 Destaques da BNCC • A atividade desta página convida o aluno a utilizar o desenho para parti- lhar informações, contribuindo para o desenvolvimento da Competên- cia geral 4 da BNCC, descrita an te- riormente. • Solicite aos alunos que observem e descrevam as fotos. Se o ambiente no qual o estudante mora não for pa- recido com o dos lugares apresenta- dos, ele pode descrever seu próprio ambiente. • Ao trabalhar a questão C, instrua os alunos a representarem o ambiente da casa onde moram, destacando alguns elementos característicos do local. Diga a eles que comparem seu desenho com o de um colega e que citem diferenças existentes entre es- ses ambientes. Se possível, realize uma exposição com os desenhos feitos pelos alunos. 16 ATIVIDADES 1. OBSERVE OS AMBIENTES EM QUE MARTA E RENAN MORAM. A. O AMBIENTE NO QUAL VOCÊ MORA É MAIS PARECIDO COM: O DE MARTA. O DE RENAN. B. CITE UM SOM QUE VOCÊ GERALMENTE OUVE NO AMBIENTE EM QUE MORA. CITE TAMBÉM UM CHEIRO QUE VOCÊ GERALMENTE SENTE. SOM: CHEIRO: C. EM UMA FOLHA DE PAPEL, FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE O AMBIENTE ONDE VOCÊ MORA. B A AMBIENTE EM QUE MARTA MORA. ÁREA RURAL EM CAÇAPAVA DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, EM 2016. AMBIENTE EM QUE RENAN MORA. CIDADE DE CURITIBA, PARANÁ, EM 2017. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos observem características do ambiente para assinalar aquele que representa o ambiente em que vivem. G E R S O N G E R LO FF /P U LS A R IM A G E N S D O N A TA S D A B R A V O LS K A S /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 16 21/12/17 16:22 17 2. O QUADRO ABAIXO APRESENTA OS NOMES DE ALGUNS ELEMENTOS QUE PODEM ESTAR PRESENTES NA SALA DA RESIDÊNCIA DE LUCIANA. B. OBSERVE OS ELEMENTOS EXISTENTES NO AMBIENTE EM QUE VOCÊ ESTÁ NESTE MOMENTO E ELABORE NO CADERNO UM QUADRO COMO O DO ITEM A. SERES VIVOS ELEMENTOS NÃO VIVOS pessoas sofá gato televisão mosquito telefone cachorro tapete plantas com flores jornal mesa livro A. LUCIANA VAI FAZER DUAS LISTAS COM OS NOMES DOS ELEMENTOS DE SUA SALA, SEPARANDO-OS EM SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS. AJUDELUCIANA A FAZER ESSA LISTA. PESSOAS SOFÁ TELEFONE TELEVISÃO CACHORRO TAPETE PLANTAS COM FLORES GATO MOSQUITO MESA LIVRO JORNAL Resposta pessoal. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 17 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 16 12/23/17 2:10 PM 17 Destaques da BNCC • A atividade desta página trabalha a in- vestigação dos elementos de um am- biente cotidiano e o registro de modo organizado, contribuindo para o de- senvolvimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que leiam e descre- vam os objetos e seres vivos da lista. • Oriente-os a fazer a atividade indivi- dualmente e que, depois, discutam as listas em duplas. Observe a discus- são e corrija-os quando necessário. • A última atividade será realizada na sala de aula ou em casa. Caso seja na sala, os alunos devem ao menos citar as pessoas como seres vivos e as carteiras, a lousa, os materiais es- colares como elementos não vivos. Se for feita em casa, as respostas dependerão do ambiente no qual o aluno estará. 16 ATIVIDADES 1. OBSERVE OS AMBIENTES EM QUE MARTA E RENAN MORAM. A. O AMBIENTE NO QUAL VOCÊ MORA É MAIS PARECIDO COM: O DE MARTA. O DE RENAN. B. CITE UM SOM QUE VOCÊ GERALMENTE OUVE NO AMBIENTE EM QUE MORA. CITE TAMBÉM UM CHEIRO QUE VOCÊ GERALMENTE SENTE. SOM: CHEIRO: C. EM UMA FOLHA DE PAPEL, FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE O AMBIENTE ONDE VOCÊ MORA. B A AMBIENTE EM QUE MARTA MORA. ÁREA RURAL EM CAÇAPAVA DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, EM 2016. AMBIENTE EM QUE RENAN MORA. CIDADE DE CURITIBA, PARANÁ, EM 2017. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos observem características do ambiente para assinalar aquele que representa o ambiente em que vivem. G E R S O N G E R LO FF /P U LS A R IM A G E N S D O N A TA S D A B R A V O LS K A S /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 16 21/12/17 16:22 17 2. O QUADRO ABAIXO APRESENTA OS NOMES DE ALGUNS ELEMENTOS QUE PODEM ESTAR PRESENTES NA SALA DA RESIDÊNCIA DE LUCIANA. B. OBSERVE OS ELEMENTOS EXISTENTES NO AMBIENTE EM QUE VOCÊ ESTÁ NESTE MOMENTO E ELABORE NO CADERNO UM QUADRO COMO O DO ITEM A. SERES VIVOS ELEMENTOS NÃO VIVOS pessoas sofá gato televisão mosquito telefone cachorro tapete plantas com flores jornal mesa livro A. LUCIANA VAI FAZER DUAS LISTAS COM OS NOMES DOS ELEMENTOS DE SUA SALA, SEPARANDO-OS EM SERES VIVOS E ELEMENTOS NÃO VIVOS. AJUDE LUCIANA A FAZER ESSA LISTA. PESSOAS SOFÁ TELEFONE TELEVISÃO CACHORRO TAPETE PLANTAS COM FLORES GATO MOSQUITO MESA LIVRO JORNAL Resposta pessoal. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 17 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 17 12/23/17 2:10 PM 18 Destaques da BNCC • Os itens da atividade desta página provocam a reflexão sobre os hábitos em relação ao ambiente, promoven- do a consciência ambiental, e assim contribuem para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. • Além disso, a investigação do ambien- te representado provoca a curiosida- de científica, contribuindo para o de- senvolvimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Conduza os alunos a observarem e descreverem a imagem, distinguindo seres vivos de elementos não vivos. Em seguida, solicite que analisem, em duplas, esse ambiente e decidam se ele está conservado ou não e por quê. • Na questão C, leia cada item para os alunos e peça que assinalem aqueles que correspondem ao que, na opi- nião de cada um, as pessoas devem fazer para cuidar de um ambiente. Caso assinalem um item com atitu- des que prejudicam o ambiente, con- verse com eles para que percebam que o item assinalado não é adequa- do, além das consequências de se ter essa atitude. Ao final, pergunte se o que eles assinalaram corresponde às atitudes que ajudam a cuidar do ambiente, e que expliquem por quê. 18 3. SABRINA E SUA FAMÍLIA VÃO FAZER UM PIQUENIQUE NO AMBIENTE APRESENTADO A SEGUIR. A. COMO ESTÁ O AMBIENTE NO QUAL SABRINA E SUA FAMÍLIA VÃO LANCHAR? MAL CUIDADO CONSERVADO B. CITE ORALMENTE UMA CARACTERÍSTICA QUE VOCÊ OBSERVOU PARA RESPONDER À ESTA QUESTÃO. C. MARQUE UM X NOS QUADRINHOS QUE APRESENTAM AS ATITUDES QUE SABRINA E SUA FAMÍLIA DEVEM TER APÓS LANCHAREM. JOGAR AS SOBRAS DE ALIMENTOS E AS EMBALAGENS DOS PRODUTOS NO RIO. COLOCAR RESTOS DE ALIMENTOS E EMBALAGENS NA LIXEIRA. RECOLHER OS UTENSÍLIOS UTILIZADOS PARA SEREM LEVADOS PARA CASA. DESCARTAR OS UTENSÍLIOS NO AMBIENTE. RECOLHER OS BRINQUEDOS PARA SEREM LEVADOS PARA CASA. SABRINA E SUA FAMÍLIA FAZENDO PIQUENIQUE EM UM PARQUE. SABRINA B. Espera-se que os alunos percebam que não há lixo espalhado pelo ambiente e os elementos naturais não se encontram degradados. X X X X W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 18 21/12/17 16:22 19 A. A ATITUDE DA FAMÍLIA DE TALITA AJUDA A CUIDAR DO AMBIENTE? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA ATITUDE? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que sim. Separar o lixo para reciclagem pode contribuir para reduzir a retirada de recursos do ambiente, além de diminuir a quantidade de lixo em lixões e aterros sanitários. B. VOCÊ E SUA FAMÍLIA SEPARAM O LIXO? SIM NÃO C. VOCÊ ACHA QUE SUA FAMÍLIA DEVERIA MODIFICAR OS HÁBITOS PARA CONTRIBUIR COM O CUIDADO COM O AMBIENTE? DE QUE MANEIRA? 4. A FAMÍLIA DE TALITA SEPARA O LIXO DA SEGUINTE FORMA: •CASCAS DE FRUTAS, RESTOS DE ALIMENTOS, CASCAS DE OVOS, SEMENTES, ENTRE OUTROS RESÍDUOS, SÃO COLOCADOS NA LIXEIRA DE LIXO ORGÂNICO; •PAPÉIS, PAPELÃO, LATAS, VIDROS QUEBRADOS, GARRAFAS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS SÃO COLOCADOS NA LIXEIRA DE LIXO RECICLÁVEL. SEPARE O LIXO PARA RECICLAGEM. TALITA SEPARANDO LIXO RECICLÁVEL. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem cuidados relacionados à conservação do ambiente como: depositar lixo na Resposta pessoal. lixeira, realizar a separação do lixo para a coleta seletiva, procurar reaproveitar os materiais antes de serem descartados, utilizar restos de alimentos como adubo, entre outras atitudes. A LF A P H O TO S T U D IO /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 19 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 18 12/23/17 2:10 PM 19 Destaques da BNCC • Os itens da atividade desta página estimulam a reflexão sobre os há- bitos em relação ao ambiente, pro- movendo a consciência ambiental, e assim contribui para o desenvol- vimento da Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. • Instrua os alunos que observem a imagem e pergunte a eles o que a menina está fazendo. • Em seguida, leia o texto com a tur- ma e promova um debate sobre a importância de separar o lixo para reciclagem. Relembre que a quan- tidade de resíduos produzida pelos seres humanos é um grave problema ambiental, e que a reciclagem ajuda a reduzir o volume desses resíduos descartados. Além disso, para pro- duzir as coisas que consumimos, é necessário retirar recursos do am- biente, e a reciclagem minimiza essa atividade, ajudando a preservar o ambiente. • Informe aos alunos que a sepa- ração do lixo para reciclagem contribui com a preservação do ambiente, pois diminui a quan- tidade de lixo destinada a lixões e aterros sanitários e minimiza a retirada de recursos do ambiente para a fabricação de papel, vidro e plástico, por exemplo. Se esses resíduos forem separados corre- tamente e destinados às usinas de reciclagem, eles serão pro- cessados e transformados nos mesmos materiais que poderão ser utilizados novamente. Essa atividade da reciclagem também oferece emprego a muitas pessoas que mantêm suas famílias com esse trabalho. Atitude legal • Após a realização da atividade C, peça aos alunos que façam um cartaz mostrando a importância de separar os resíduos por tipos de materiais para a coleta seletivae que mostrem esse cartaz aos familiares, na tentati- va de conscientizá-los sobre a impor- tância dessa atitude. 18 3. SABRINA E SUA FAMÍLIA VÃO FAZER UM PIQUENIQUE NO AMBIENTE APRESENTADO A SEGUIR. A. COMO ESTÁ O AMBIENTE NO QUAL SABRINA E SUA FAMÍLIA VÃO LANCHAR? MAL CUIDADO CONSERVADO B. CITE ORALMENTE UMA CARACTERÍSTICA QUE VOCÊ OBSERVOU PARA RESPONDER À ESTA QUESTÃO. C. MARQUE UM X NOS QUADRINHOS QUE APRESENTAM AS ATITUDES QUE SABRINA E SUA FAMÍLIA DEVEM TER APÓS LANCHAREM. JOGAR AS SOBRAS DE ALIMENTOS E AS EMBALAGENS DOS PRODUTOS NO RIO. COLOCAR RESTOS DE ALIMENTOS E EMBALAGENS NA LIXEIRA. RECOLHER OS UTENSÍLIOS UTILIZADOS PARA SEREM LEVADOS PARA CASA. DESCARTAR OS UTENSÍLIOS NO AMBIENTE. RECOLHER OS BRINQUEDOS PARA SEREM LEVADOS PARA CASA. SABRINA E SUA FAMÍLIA FAZENDO PIQUENIQUE EM UM PARQUE. SABRINA B. Espera-se que os alunos percebam que não há lixo espalhado pelo ambiente e os elementos naturais não se encontram degradados. X X X X W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 18 21/12/17 16:22 19 A. A ATITUDE DA FAMÍLIA DE TALITA AJUDA A CUIDAR DO AMBIENTE? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA ATITUDE? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que sim. Separar o lixo para reciclagem pode contribuir para reduzir a retirada de recursos do ambiente, além de diminuir a quantidade de lixo em lixões e aterros sanitários. B. VOCÊ E SUA FAMÍLIA SEPARAM O LIXO? SIM NÃO C. VOCÊ ACHA QUE SUA FAMÍLIA DEVERIA MODIFICAR OS HÁBITOS PARA CONTRIBUIR COM O CUIDADO COM O AMBIENTE? DE QUE MANEIRA? 4. A FAMÍLIA DE TALITA SEPARA O LIXO DA SEGUINTE FORMA: •CASCAS DE FRUTAS, RESTOS DE ALIMENTOS, CASCAS DE OVOS, SEMENTES, ENTRE OUTROS RESÍDUOS, SÃO COLOCADOS NA LIXEIRA DE LIXO ORGÂNICO; •PAPÉIS, PAPELÃO, LATAS, VIDROS QUEBRADOS, GARRAFAS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS SÃO COLOCADOS NA LIXEIRA DE LIXO RECICLÁVEL. SEPARE O LIXO PARA RECICLAGEM. TALITA SEPARANDO LIXO RECICLÁVEL. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem cuidados relacionados à conservação do ambiente como: depositar lixo na Resposta pessoal. lixeira, realizar a separação do lixo para a coleta seletiva, procurar reaproveitar os materiais antes de serem descartados, utilizar restos de alimentos como adubo, entre outras atitudes. A LF A P H O TO S T U D IO /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p008a019.indd 19 21/12/17 16:22 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 19 12/23/17 2:10 PM 20 Objetivos • Reconhecer a importância de ele- mentos não vivos para os seres vivos, como luz, solo e água. • Conhecer os procedimentos ge- rais necessários para o plantio de mudas. Destaques da BNCC • A atividade desenvolvida envolve a elaboração de hipóteses, análise experimental e discussão de resul- tados, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Com a atividade desta seção, é pos- sível levar os alunos a perceberem que a luz e a água são condições necessárias para a vida das plantas, contribuindo para o desenvolvimen- to da habilidade EF02CI05 da BNCC. • Traga os materiais para os alunos. Entre as plantas indicadas para culti- vo estão as samambaias, as avencas, as begônias, os musgos, as fitônias, as peperômias, pequenas orquídeas e violetas-africanas. Essas plantas devem possuir raízes ou rizoides, para se fixar no substrato. Para que o ecossistema seja mais durável, lave bem as garrafas plásticas, seque-as e limpe-as com álcool 70%. • Solicite aos alunos que discutam, em duplas, a questão inicial. A mes- ma dupla deve fazer o experimento sugerido. Auxilie-os na montagem. Quando os vasos estiverem prontos, peça que conversem sobre os resul- tados esperados. • Ao final das observações, discuta as questões com a turma e replante os vegetais em local apropriado, com cuidado para não danificar as raízes ou os rizoides. • EF02CI05: Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência de água e luz. 20 INVESTIGAR E COMPARTILHAR •2 GARRAFAS PLÁSTICAS TRANSPARENTES DE 2,5 LITROS •TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS •RÉGUA •CASCALHO •AREIA •TERRA VEGETAL •BORRIFADOR COM ÁGUA MATERIAIS PEÇA AO ADULTO QUE CORTE AS GARRAFAS PLÁSTICAS, DEIXANDO-AS COM CERCA DE 25 CENTÍMETROS DE ALTURA. INDIQUE UMA GARRAFA COM O NÚMERO 1 E A OUTRA, COM O NÚMERO 2. NO FUNDO DE CADA GARRAFA CORTADA, COLOQUE UMA CAMADA DE CASCALHO E, EM SEGUIDA, UMA DE AREIA, AMBAS COM CERCA DE 3 CENTÍMETROS DE ALTURA. •O QUE PODE ACONTECER COM UMA PLANTA SE ELA NÃO RECEBER ALGUM DOS COMPONENTES ESSENCIAIS PARA SUA SOBREVIÊNCIA? APENAS O ADULTO DEVE MANUSEAR A TESOURA. A B IMAGEM QUE REPRESENTA A PRIMEIRA PARTE DA ETAPA B. IMAGEM QUE REPRESENTA A ETAPA B. •PÁ DE JARDINAGEM OU COLHER GRANDE •MUDAS DE PLANTAS PEQUENAS •FILME DE PVC •ELÁSTICO Espera-se que os alunos troquem ideias sobre essa questão e concluam que a planta pode morrer ou não terá um desenvolvimento adequado. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S 21 Respostas 1. Espera-se que os alunos respon- dam que somente a garrafa 1 ficou úmida, pois o filme de PVC preso à borda da garrafa impediu a saída do vapor de água. 2. Espera-se que os estudantes res- pondam que a planta da garrafa 2 teve seu desenvolvimento prejudi- cado, quando comparado à planta da garrafa 1, pois ela não recebeu água e luz solar em quantidade su- ficiente. 3. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos percebam que a luz solar e a água são essen- ciais para o desenvolvimento das plantas. 4. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que o am- biente fornece condições necessá- rias à vida, como luz e umidade. Mais atividades • Após o experimento, podem ser realizadas variações desta atividade representando outros ambientes. Em uma garrafa, pode ser simulado um ambiente mais úmido e, em ou- tra, um ambiente mais seco. Nesse caso, escolha as plantas adequadas para cada tipo de ambiente, simu- lando uma floresta tropical úmida ou uma savana. 20 INVESTIGAR E COMPARTILHAR •2 GARRAFAS PLÁSTICAS TRANSPARENTES DE 2,5 LITROS •TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS •RÉGUA •CASCALHO •AREIA •TERRA VEGETAL •BORRIFADOR COM ÁGUA MATERIAIS PEÇA AO ADULTO QUE CORTE AS GARRAFAS PLÁSTICAS, DEIXANDO-AS COM CERCA DE 25 CENTÍMETROS DE ALTURA. INDIQUE UMA GARRAFA COM O NÚMERO 1 E A OUTRA, COM O NÚMERO 2. NO FUNDO DE CADA GARRAFA CORTADA, COLOQUE UMA CAMADA DE CASCALHO E, EM SEGUIDA, UMA DE AREIA, AMBAS COM CERCA DE 3 CENTÍMETROS DE ALTURA. •O QUE PODE ACONTECER COM UM PLANTA SE ELA NÃO RECEBER ALGUM DOS COMPONENTES ESSENCIAIS PARA SUA SOBREVIÊNCIA? APENAS O ADULTO DEVE MANUSEAR A TESOURA. A B IMAGEM QUE REPRESENTA A PRIMEIRA PARTE DA ETAPA B. IMAGEM QUE REPRESENTA A ETAPA B. •PÁ DE JARDINAGEM OU COLHER GRANDE •MUDAS DE PLANTAS PEQUENAS •FILME DE PVC •ELÁSTICO Espera-se que os alunos troquem ideias sobre essa questão e concluam que a planta pode morrer ou não terá um desenvolvimento adequado. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 20 21/12/17 16:23 21 1. O INTERIOR DAS DUAS GARRAFAS SE MANTEVE ÚMIDO? DESCREVA O QUE ACONTECEU. 2. O QUE OCORREU COM A PLANTA DA GARRAFA 2? 3. RETOME A QUESTÃO QUE VOCÊ RESPONDEU ANTES DE INICIAR ESSA ATIVIDADE E VERIFIQUE SE PRECISA COMPLEMENTAR SUA RESPOSTA APÓS OS RESULTADOS OBTIDOS NESSA ATIVIDADE. 4. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE OS RESULTADOS OBTIDOS. REGISTRE O QUE OBSERVOU F G CUBRA A AREIA COM UMA CAMADA DE 8 CENTÍMETROS DE TERRA VEGETAL. UTILIZANDO A PÁ, PLANTE AS MUDAS, COM CUIDADO, NA TERRA VEGETAL. BORRIFE ÁGUA NO SOLO APENAS DA GARRAFA 1, ATÉ QUE ELE FIQUE ÚMIDO, MAS NÃO ENCHARCADO. CUBRA A GARRAFA 1 COM FILME DE PVC, PRENDENDO-O COM O ELÁSTICO. A GARRAFA 1 DEVERÁ SER MANTIDA EM UM LOCAL COM LUMINOSIDADE, MAS SEM A INCIDÊNCIA DIRETA DE LUZ SOLAR, POR CERCADE 20 DIAS. JÁ A GARRAFA 2 DEVERÁ FICAR EM UM LOCAL ESCURO, QUE NÃO RECEBE LUZ SOLAR. LAVE BEM SUAS MÃOS APÓS MANUSEAR A TERRA E PLANTAR AS MUDAS. IMAGEM QUE REPRESENTA A ETAPA F. C D E IMAGEM QUE REPRESENTA A ETAPA C. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 21 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 21 12/23/17 2:10 PM 22 Objetivos • Conhecer algumas característi- cas das plantas. • Reconhecer as etapas do ciclo de vida das plantas. • Conhecer noções sobre o cultivo de plantas. • Distinguir as partes de uma planta. • Conhecer as relações entre as plantas e outros seres vivos. Destaques da BNCC • As questões desta página convidam os alunos a observarem as plantas de forma analítica e a descreverem suas características, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC. • O texto a seguir aborda a importân- cia de uma ligação afetiva com a na- tureza, visando à conservação. [...] Percebese que a construção de um Saber Ambiental exige mais do que o simples desenvol vimento da Inteligência Natura lista. Primeiramente, o próprio desenvolvimento desta inteligên cia parece estar relacionado di retamente ao desenvolvimento das inteligências visuoespacial e cinestésicocorporal; segundo, uma compreensão da Natureza como preconizam os objetivos da Educação Ambiental vai muito além do simples conhecimento biológico, requerendo a empatia do sujeito com os elementos da Natureza, a predisposição para amar e respeitar os seres vivos e proteger o ambiente natural. Is to nos sugere que a origem da capacidade humana de estabele cer uma ligação afetiva com o meio ambiente está na interação entre a Inteligência Naturalista e as inteligências emocionais. [...] NICOLLIER, V.; VELASCO, F. G. C. A Inteligência Naturalista: um novo caminho para a educação ambiental. REDE – Revista Eletrônica do Prodema, Fortaleza, v. 2, n. 1, p 19-44, jun. 2008. Disponível em: <http://www. revistarede.ufc.br/revista/index.php/rede/ article/download/9/9>. Acesso em: 7 dez. 2017. • Oriente os alunos a fazerem uma observação minuciosa da planta, acrescentando o máximo de deta- lhes possível. Chame a atenção de- les para mais detalhes da planta que está sendo desenhada. • Se não for possível realizar com os alunos esta atividade, sugira que observem uma planta existente na casa deles ou em outro local que frequentam. • É muito importante que os estudantes obser- vem plantas reais para esse desenho. Sem- pre que possível, apresente a eles diferentes espécies, de forma que desenvolvam o olhar para a observação de plantas. • EF02CI04: Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à vida cotidiana. 22 DESENHO DE ELAINE. OBSERVANDO AS PLANTAS12 ELAINE OBSERVOU UMA PLANTA DO JARDIM DE SUA CASA E A DESENHOU. 1. OBSERVE UMA PLANTA DO PÁTIO DA ESCOLA E DESENHE-A NO CADERNO. 2. QUAIS SÃO AS CORES DA PLANTA QUE VOCÊ DESENHOU? 3. COMPARE A PLANTA QUE VOCÊ DESENHOU COM A DE UM COLEGA. ELAS POSSUEM AS MESMAS CORES? O MESMO FORMATO? O MESMO TAMANHO? AS PLANTAS, TAMBÉM CHAMADAS VEGETAIS, SÃO SERES VIVOS. ENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS, ELAS NASCEM, CRESCEM, PODEM SE REPRODUZIR E MORREM. DIFERENTE DOS ANIMAIS, AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO. NO PLANETA TERRA EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE DE ESPÉCIES DE PLANTAS. ELAS PODEM APRESENTAR DIFERENTES CORES E FORMAS. Resposta pessoal. 2. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é orientar os alunos na observação e identificação das características das plantas. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que as plantas apresentam diferentes formatos, cores e tamanhos. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 22 21/12/17 16:23 SEQUOIAS-GIGANTES 23 AS SEQUOIAS-GIGANTES ESTÃO ENTRE OS MAIORES SERES VIVOS DO PLANETA. ESSAS ÁRVORES PODEM ATINGIR 84 METROS DE ALTURA. A BASE PRÓXIMA AO SOLO PODE TER CERCA DE 30 METROS DE CIRCUNFERÊNCIA. ESSA ESPÉCIE É ENCONTRADA PRINCIPALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS E PODE VIVER CERCA DE 3 500 ANOS. A. QUAIS SÃO AS ÁRVORES MAIS COMUNS NA REGIÃO ONDE VOCÊ MORA? SE NECESSÁRIO, REALIZE UMA PESQUISA. B. PESQUISE A ALTURA QUE AS ÁRVORES DE SUA REGIÃO PODEM ATINGIR E COMPARE COM A ALTURA DA SEQUOIA- -GIGANTE. ÁRVORE CONHECIDA COMO TARUMÃ, CERCADA DE GRAMA. SEQUOIA–GIGANTE. ALÉM DE CORES E FORMAS VARIADAS, AS PLANTAS TAMBÉM PODEM APRESENTAR DIFERENTES TAMANHOS. 4. NA FOTO AO LADO, IDENTIFIQUE A PLANTA QUE TEM O MAIOR TAMANHO. SEQUOIA-GIGANTE PODE ATINGIR CERCA DE 84 METROS DE ALTURA. TARUMÃ PODE ATINGIR CERCA DE 20 METROS DE ALTURA. TARUMÃ GRAMA Resposta pessoal. Resposta nas orientações para o professor. Tarumã. P E D R O H E LD E R /A L A M Y /F O TO A R E N A R U B E N M A R T IN E Z B A R R IC A R T E /A L A M Y /F O TO A R E N A g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 23 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 22 12/23/17 2:10 PM 23 Destaques da BNCC • Os itens da questão 4 desta página chamam a atenção dos alunos para as características morfológicas das plantas, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Ao observar a primeira foto desta pá- gina e responder à questão 4, espe- ra-se que os alunos identifiquem, por meio das indicações, que a grama é uma planta rasteira e o tarumã, uma árvore. • Em seguida, leia com a turma o tex- to “Sequoias-gigantes”. Mostre aos alunos, em um mapa-múndi, a locali- zação dos Estados Unidos. Aprovei- te esta seção para estabelecer uma relação com a disciplina de Matemá- tica, pois trata de medida de altura e circunferência e de comparação entre medidas. Verifique o que os alunos já conhecem sobre o assunto. • Leve para a sala de aula imagens de outros vegetais, para que os alunos observem a forma e a cor deles e percebam a diversidade de formatos e cores existentes entre os vegetais. • Se possível, escolha um vídeo ade- quado à faixa etária que apresente as sequoias (pode ser do Parque das Sequoias), e reproduza-o para os alunos para que eles entendam a grandiosidade dessas árvores. 22 DESENHO DE ELAINE. OBSERVANDO AS PLANTAS12 ELAINE OBSERVOU UMA PLANTA DO JARDIM DE SUA CASA E A DESENHOU. 1. OBSERVE UMA PLANTA DO PÁTIO DA ESCOLA E DESENHE-A NO CADERNO. 2. QUAIS SÃO AS CORES DA PLANTA QUE VOCÊ DESENHOU? 3. COMPARE A PLANTA QUE VOCÊ DESENHOU COM A DE UM COLEGA. ELAS POSSUEM AS MESMAS CORES? O MESMO FORMATO? O MESMO TAMANHO? AS PLANTAS, TAMBÉM CHAMADAS VEGETAIS, SÃO SERES VIVOS. ENTRE OUTRAS CARACTERÍSTICAS, ELAS NASCEM, CRESCEM, PODEM SE REPRODUZIR E MORREM. DIFERENTE DOS ANIMAIS, AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO. NO PLANETA TERRA EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE DE ESPÉCIES DE PLANTAS. ELAS PODEM APRESENTAR DIFERENTES CORES E FORMAS. Resposta pessoal. 2. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é orientar os alunos na observação e identificação das características das plantas. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que as plantas apresentam diferentes formatos, cores e tamanhos. LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 22 21/12/17 16:23 SEQUOIAS-GIGANTES 23 AS SEQUOIAS-GIGANTES ESTÃO ENTRE OS MAIORES SERES VIVOS DO PLANETA. ESSAS ÁRVORES PODEM ATINGIR 84 METROS DE ALTURA. A BASE PRÓXIMA AO SOLO PODE TER CERCA DE 30 METROS DE CIRCUNFERÊNCIA. ESSA ESPÉCIE É ENCONTRADA PRINCIPALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS E PODE VIVER CERCA DE 3 500 ANOS. A. QUAIS SÃO AS ÁRVORES MAIS COMUNS NA REGIÃO ONDE VOCÊ MORA? SE NECESSÁRIO, REALIZE UMA PESQUISA. B. PESQUISE A ALTURA QUE AS ÁRVORES DE SUA REGIÃO PODEM ATINGIR E COMPARE COM A ALTURA DA SEQUOIA- -GIGANTE. ÁRVORE CONHECIDA COMO TARUMÃ, CERCADA DE GRAMA. SEQUOIA–GIGANTE. ALÉM DE CORES E FORMAS VARIADAS,AS PLANTAS TAMBÉM PODEM APRESENTAR DIFERENTES TAMANHOS. 4. NA FOTO AO LADO, IDENTIFIQUE A PLANTA QUE TEM O MAIOR TAMANHO. SEQUOIA-GIGANTE PODE ATINGIR CERCA DE 84 METROS DE ALTURA. TARUMÃ PODE ATINGIR CERCA DE 20 METROS DE ALTURA. TARUMÃ GRAMA Resposta pessoal. Resposta nas orientações para o professor. Tarumã. P E D R O H E LD E R /A L A M Y /F O TO A R E N A R U B E N M A R T IN E Z B A R R IC A R T E /A L A M Y /F O TO A R E N A g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 23 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 23 12/23/17 2:10 PM 24 Destaques da BNCC • As questões desta página chamam a atenção dos alunos para os locais onde as plantas se desenvolvem, contribuindo para o desenvolvimen- to da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Pergunte aos alunos em que locais eles esperam encontrar plantas. Questione-os sobre a presença de plantas em ambientes aquáticos ou sobre outra planta. • Peça a eles que observem as plan- tas aquáticas mostradas nas fotos. Depois, abra uma roda de conversa sobre as questões desta página. Mais atividades • Solicite aos alunos que tragam uma foto de uma planta terrestre e outra de uma planta aquática que achem bonitas recortadas de jornais e revistas ou obtidas em sites. Solicite também que façam uma pesquisa sobre essas plantas e compartilhem as informações e fotos com os colegas. 24 AS PLANTAS PODEM SER ENCONTRADAS NOS MAIS VARIADOS AMBIENTES. EXISTEM PLANTAS QUE VIVEM SOBRE O SOLO, OUTRAS QUE VIVEM NA ÁGUA. HÁ TAMBÉM PLANTAS QUE VIVEM SOBRE OUTRAS PLANTAS, COMO AS ORQUÍDEAS E AS BROMÉLIAS. 6. VOCÊ CONHECE OUTRA PLANTA AQUÁTICA? QUAL? AS PLANTAS QUE VIVEM SOBRE O SOLO SÃO CHAMADAS TERRESTRES. ELÓDEA. ELÓDEA PODE ATINGIR CERCA DE 85 CENTÍMETROS DE ALTURA. AGUAPÉ. AGUAPÉ PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. AS PLANTAS QUE VIVEM NA ÁGUA SÃO CHAMADAS AQUÁTICAS. ELAS PODEM VIVER TOTALMENTE DENTRO DA ÁGUA, COMO A ELÓDEA, OU NA SUPERFÍCIE DA ÁGUA, SEM AFUNDAR, COMO O AGUAPÉ. 5. DIGA O NOME DE UMA PLANTA TERRESTRE QUE VOCÊ CONHECE. 6. Os alunos podem citar nenúfar ou ninfeia, vitória-régia, alface-d’água, entre outros. 5. Resposta pessoal. Esta atividade tem o objetivo de fazer um levantamento da variedade de plantas terrestres conhecidas pelos alunos. V IN IC IU S B A C A R IN /S H U T T E R S TO C K E R D E G G IN G E R /S C IE N C E S O U R C E /G E T T Y IM A G E S LU C IA N E M O R I g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 24 21/12/17 16:23 ORQUÍDEAS 25 ÁRVORE COM BARBA-DE-VELHO SOBRE SEUS GALHOS. BARBA-DE-VELHO PODE ATINGIR CERCA DE 5 METROS DE ALTURA. ORQUÍDEA PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. ORQUÍDEAS. AS ORQUÍDEAS SÃO EXEMPLOS DE PLANTAS QUE PODEM VIVER SOBRE OUTRAS PLANTAS, MAS NÃO AS PREJUDICAM. ELAS UTILIZAM AS OUTRAS PLANTAS COMO SUPORTE RECEBENDO LUZ E UMIDADE. ESSAS PLANTAS SÃO CONHECIDAS PELA BELEZA E AS CORES DE SUAS FLORES. ALÉM DAS PLANTAS TERRESTRES E DAS AQUÁTICAS, EXISTEM AS QUE VIVEM FIXAS EM OUTRAS PLANTAS. É O CASO DA BARBA-DE-VELHO. M S P O LI /S H U T T E R S TO C K T H IA N T H A I/ S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 25 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 24 12/23/17 2:10 PM 25 • Mostre a foto da barba-de-velho e da orquídea e pergunte o que essas duas plantas têm em comum. Explique que ambas vivem sobre outras plan- tas. Reflita com os alunos sobre os desafios que uma planta enfrenta por não estar fixada ao solo (falta de água e de nutrientes). Explique que algu- mas plantas, como o cipó-chumbo, são parasitas, pois elas vivem sobre outras plantas, mas retiram água e nutrientes delas. • Leia o texto sobre as orquídeas com os alunos. Caso seja possível, leve algumas plantas dessa espécie para que eles possam realizar uma ativi- dade de observação direta, ou então leve-os a um orquidário. 24 AS PLANTAS PODEM SER ENCONTRADAS NOS MAIS VARIADOS AMBIENTES. EXISTEM PLANTAS QUE VIVEM SOBRE O SOLO, OUTRAS QUE VIVEM NA ÁGUA. HÁ TAMBÉM PLANTAS QUE VIVEM SOBRE OUTRAS PLANTAS, COMO AS ORQUÍDEAS E AS BROMÉLIAS. 6. VOCÊ CONHECE OUTRA PLANTA AQUÁTICA? QUAL? AS PLANTAS QUE VIVEM SOBRE O SOLO SÃO CHAMADAS TERRESTRES. ELÓDEA. ELÓDEA PODE ATINGIR CERCA DE 85 CENTÍMETROS DE ALTURA. AGUAPÉ. AGUAPÉ PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. AS PLANTAS QUE VIVEM NA ÁGUA SÃO CHAMADAS AQUÁTICAS. ELAS PODEM VIVER TOTALMENTE DENTRO DA ÁGUA, COMO A ELÓDEA, OU NA SUPERFÍCIE DA ÁGUA, SEM AFUNDAR, COMO O AGUAPÉ. 5. DIGA O NOME DE UMA PLANTA TERRESTRE QUE VOCÊ CONHECE. 6. Os alunos podem citar nenúfar ou ninfeia, vitória-régia, alface-d’água, entre outros. 5. Resposta pessoal. Esta atividade tem o objetivo de fazer um levantamento da variedade de plantas terrestres conhecidas pelos alunos. V IN IC IU S B A C A R IN /S H U T T E R S TO C K E R D E G G IN G E R /S C IE N C E S O U R C E /G E T T Y IM A G E S LU C IA N E M O R I g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 24 21/12/17 16:23 ORQUÍDEAS 25 ÁRVORE COM BARBA-DE-VELHO SOBRE SEUS GALHOS. BARBA-DE-VELHO PODE ATINGIR CERCA DE 5 METROS DE ALTURA. ORQUÍDEA PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. ORQUÍDEAS. AS ORQUÍDEAS SÃO EXEMPLOS DE PLANTAS QUE PODEM VIVER SOBRE OUTRAS PLANTAS, MAS NÃO AS PREJUDICAM. ELAS UTILIZAM AS OUTRAS PLANTAS COMO SUPORTE RECEBENDO LUZ E UMIDADE. ESSAS PLANTAS SÃO CONHECIDAS PELA BELEZA E AS CORES DE SUAS FLORES. ALÉM DAS PLANTAS TERRESTRES E DAS AQUÁTICAS, EXISTEM AS QUE VIVEM FIXAS EM OUTRAS PLANTAS. É O CASO DA BARBA-DE-VELHO. M S P O LI /S H U T T E R S TO C K T H IA N T H A I/ S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 25 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 25 12/23/17 2:10 PM 26 Destaques da BNCC • A questão desta página trabalha as fases da vida das plantas, contri- buindo para o desenvolvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, des- crita anteriormente. • Leia a situação vivenciada por João para a turma. Explique que úmida quer dizer levemente molhada, ou seja, que contém um pouco de água. Instigue os estudantes a observarem as imagens e narrarem o que aconteceu. Resposta • Espera-se que os alunos comentem que na etapa 1, após o feijoeiro germinar, surgiram as raízes, um pequeno caule e pequenas folhas. Da etapa 1 para a 2, o feijoeiro cresceu e se desenvolveu, o caule cresceu e apareceram mais folhas. Da etapa 2 para a 3, surgiram flores, frutos e sementes, que auxiliam na reprodução da planta. Da etapa 3 para a 4, o feijoeiro morreu. 26 7. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES QUE OCORRERAM COM O FEIJOEIRO DURANTE SEU DESENVOLVIMENTO. ANOTE SUAS OBSERVAÇÕES NO CADERNO. 4 3 2 1 VEJA A SEGUIR PARTE DO CICLO DE VIDA DO FEIJOEIRO PLANTADO POR JOÃO. JOÃO PLANTOU TRÊS GRÃOS DE FEIJÃO EM UM RECIPIENTE COM TERRA ÚMIDA. DURANTE 7 DIAS, JOÃO MANTEVE A TERRA ÚMIDA E PERCEBEU QUE OS GRÃOS SE DESENVOLVERAM. JOÃO PLANTANDO GRÃOS DE FEIJÃO. PARTE DO CICLO DE VIDA DO FEIJOEIRO. OUÇA E RESPEITE A OPINIÃO DOS COLEGAS. SE O AMBIENTE TIVER CONDIÇÕES ADEQUADAS, AS PLANTAS CRESCEM E SE DESENVOLVEM. AS ETAPAS DE CRESCIMENTO E DE DESENVOLVIMENTO FAZEM PARTE DO CICLO DE VIDA DA PLANTA. Resposta nas orientações para o professor. As legendas de cada imagem não foram inseridas para não comprometerem a realização da atividade. LI S LL E Y G O M E S F E IG E H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 26 21/12/17 16:23 27 ATIVIDADES 1. VEJA ALGUNS DOS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. A. MARQUE UM X NAS PLANTAS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. B. CITE OUTROS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. Espera-se que os alunos citem seres humanos, peixes, gato, cachorro, pardal, seres vivos microscópicos, entre outros. C. CITE DOIS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA RESIDÊNCIA ONDEVOCÊ MORA. CASA DE VALÉRIA. RAUL MANGUEIRA ALFACE GRAMA CACHORRO PEIXES VALÉRIA PLANTAS AQUÁTICAS VIOLETA GATO COMIGO-NINGUÉM-PODE PARDAL Resposta pessoal. O objetivo da questão é estimular os alunos a aplicarem o que aprenderam na escola em seu cotidiano. A. Espera-se que os alunos assinalem com um X a mangueira, a grama, a alface, o comigo-ninguém-pode, a violeta e as plantas aquáticas. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 27 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 26 12/23/17 2:10 PM 27 Destaques da BNCC • A atividade 1 trabalha a investigação dos elementos de um ambiente co- tidiano representado em desenho, contribuindo para o desenvolvimen- to da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Esta atividade também trabalha o conhecimento a respeito do que ca- racteriza um ser vivo, contribuindo para o desenvolvimento da habili- dade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Retome com a turma as característi- cas das plantas estudadas antes de iniciar as atividades. • Solicite aos alunos que observem e descrevam as imagens e, em segui- da, respondam às questões. No item B, caso os alunos não citem os seres vivos microscópicos, informe a eles que, além dos seres vivos que po- dem ser observados na casa de Valé- ria, existem outros que só podem ser vistos com a ajuda de microscópio. 26 7. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES QUE OCORRERAM COM O FEIJOEIRO DURANTE SEU DESENVOLVIMENTO. ANOTE SUAS OBSERVAÇÕES NO CADERNO. 4 3 2 1 VEJA A SEGUIR PARTE DO CICLO DE VIDA DO FEIJOEIRO PLANTADO POR JOÃO. JOÃO PLANTOU TRÊS GRÃOS DE FEIJÃO EM UM RECIPIENTE COM TERRA ÚMIDA. DURANTE 7 DIAS, JOÃO MANTEVE A TERRA ÚMIDA E PERCEBEU QUE OS GRÃOS SE DESENVOLVERAM. JOÃO PLANTANDO GRÃOS DE FEIJÃO. PARTE DO CICLO DE VIDA DO FEIJOEIRO. OUÇA E RESPEITE A OPINIÃO DOS COLEGAS. SE O AMBIENTE TIVER CONDIÇÕES ADEQUADAS, AS PLANTAS CRESCEM E SE DESENVOLVEM. AS ETAPAS DE CRESCIMENTO E DE DESENVOLVIMENTO FAZEM PARTE DO CICLO DE VIDA DA PLANTA. Resposta nas orientações para o professor. As legendas de cada imagem não foram inseridas para não comprometerem a realização da atividade. LI S LL E Y G O M E S F E IG E H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 26 21/12/17 16:23 27 ATIVIDADES 1. VEJA ALGUNS DOS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. A. MARQUE UM X NAS PLANTAS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. B. CITE OUTROS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA CASA DE VALÉRIA. Espera-se que os alunos citem seres humanos, peixes, gato, cachorro, pardal, seres vivos microscópicos, entre outros. C. CITE DOIS SERES VIVOS QUE EXISTEM NA RESIDÊNCIA ONDE VOCÊ MORA. CASA DE VALÉRIA. RAUL MANGUEIRA ALFACE GRAMA CACHORRO PEIXES VALÉRIA PLANTAS AQUÁTICAS VIOLETA GATO COMIGO-NINGUÉM-PODE PARDAL Resposta pessoal. O objetivo da questão é estimular os alunos a aplicarem o que aprenderam na escola em seu cotidiano. A. Espera-se que os alunos assinalem com um X a mangueira, a grama, a alface, o comigo-ninguém-pode, a violeta e as plantas aquáticas. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 27 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 27 12/23/17 2:10 PM 28 Destaques da BNCC • A atividade 2 trabalha as fases da vida das plantas, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita ante- riormente. • A atividade 3 privilegia a autonomia e o trabalho coletivo, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 10 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a foto e digam qual fase da vida da planta é mostrada. • Na atividade 3, as respostas depen- derão das pessoas que forem entre- vistadas pelos alunos. Oriente-os a entrevistar pelo menos três pessoas, para que possam aprender a se co- municar e conheçam uma quantida- de maior de espécies de plantas. • Oriente os alunos para que, se pos- sível, levem um gravador de voz na entrevista e, com a autorização do entrevistado, gravem em áudio as respostas às questões. Em seguida, peça aos alunos que transcrevam as respostas no caderno. • Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 28 2. OBSERVE A FOTO ABAIXO. FEIJOEIRO PODE ATINGIR CERCA DE 49 CENTÍMETROS DE ALTURA. FEIJOEIRO APÓS SEIS DIAS DE GERMINAÇÃO. AGORA COMPLETE AS PALAVRAS DAS FRASES ABAIXO COM AS VOGAIS QUE ESTÃO FALTANDO. CONHEÇA ALGUMAS TRANSFORMAÇÕES QUE, POSSIVELMENTE, VÃO OCORRER COM O FEIJOEIRO DURANTE SEU CICLO DE VIDA. A. O FEIJOEIRO VAI CR SC R. B. APARECERÃO MAIS F LH S. C. COM O TEMPO, SURGIRÃO FL R S E FR T S. D. DENTRO DOS FRUTOS, ESTARÃO AS S M NT S DE FEIJÃO. 3. COM A AJUDA DE UM ADULTO, ENTREVISTE UM MORADOR DE SEU BAIRRO SOBRE AS PLANTAS QUE ELE POSSUI. SIGA O ROTEIRO DE PERGUNTAS AO LADO E ANOTE AS RESPOSTAS NO CADERNO. SE POSSÍVEL, PEÇA À PESSOA ENTREVISTADA QUE MOSTRE A PLANTA CITADA PARA VOCÊ CONHECER. NÃO SE ESQUEÇA DE AGRADECER PELA ENTREVISTA! •VOCÊ TEM PLANTAS EM SUA CASA? QUANTAS? •QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANTAS QUE VOCÊ TEM EM SUA CASA? •COMO VOCÊ CUIDA DESSAS PLANTAS? E E E E E E U O O O A A R K A 38 /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 28 21/12/17 16:23 29 ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS VEJA A CENA A SEGUIR. 1. NA CENA FORAM APRESENTADOS NOMES DE DOIS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS. CONTORNE-OS. 2. QUAL É O NOME DO LOCAL ONDE, GERALMENTE, SE CULTIVAM PLANTAS COM FLORES? 3. QUAL É O NOME DO LOCAL ONDE, GERALMENTE, SE CULTIVAM PLANTAS QUE PRODUZEM FRUTAS? LUCAS, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? VENHA ME AJUDAR A CUIDAR DO JARDIM. ESTOU AQUI NO POMAR. JÁ ESTOU INDO! JARDIM E POMAR DA CASA DO LUCAS. Pomar ou plantação. Jardim ou plantação. Jardim e pomar. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 29 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 28 12/23/17 2:10 PM 29 Destaques da BNCC • As questões desta página trabalham os locais onde as plantas se desen- volvem, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04, da BNCC, descrita anteriormente. • Solicite aos alunos que observem a imagem e leiam os balões de fala. Em seguida, pergunte a diferença entre jardim e pomar. Explique que a diferença está no tipo de planta e leve-os a perceber que no jardim as plantas geralmente têm flores colo- ridas, pois o objetivo é ornamental; no pomar, as plantas geralmente dão frutos comestíveis, pois o objetivo é a coleta de frutas. 28 2. OBSERVE A FOTO ABAIXO. FEIJOEIRO PODE ATINGIR CERCA DE 49 CENTÍMETROS DE ALTURA. FEIJOEIRO APÓS SEIS DIAS DE GERMINAÇÃO. AGORA COMPLETE AS PALAVRAS DAS FRASES ABAIXO COM AS VOGAIS QUE ESTÃO FALTANDO. CONHEÇA ALGUMAS TRANSFORMAÇÕES QUE, POSSIVELMENTE, VÃO OCORRER COM O FEIJOEIRO DURANTE SEU CICLO DE VIDA. A. O FEIJOEIRO VAI CR SC R. B. APARECERÃO MAIS F LH S. C. COM O TEMPO, SURGIRÃO FL R S E FR T S. D. DENTRO DOS FRUTOS, ESTARÃO AS S M NT S DE FEIJÃO. 3. COM A AJUDA DE UM ADULTO, ENTREVISTE UM MORADOR DE SEU BAIRRO SOBRE AS PLANTAS QUE ELE POSSUI. SIGA O ROTEIRO DE PERGUNTAS AO LADO E ANOTE AS RESPOSTAS NO CADERNO. SE POSSÍVEL, PEÇA À PESSOA ENTREVISTADA QUE MOSTRE A PLANTA CITADA PARA VOCÊ CONHECER. NÃO SE ESQUEÇA DE AGRADECER PELA ENTREVISTA! •VOCÊ TEM PLANTAS EM SUA CASA? QUANTAS? •QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANTAS QUE VOCÊ TEM EM SUA CASA? •COMO VOCÊ CUIDA DESSAS PLANTAS? E E E E E E U O O O A A R K A 38 /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 28 21/12/17 16:23 29 ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS VEJA A CENA A SEGUIR. 1. NA CENA FORAM APRESENTADOS NOMES DE DOIS LOCAIS ONDE AS PLANTASSÃO CULTIVADAS. CONTORNE-OS. 2. QUAL É O NOME DO LOCAL ONDE, GERALMENTE, SE CULTIVAM PLANTAS COM FLORES? 3. QUAL É O NOME DO LOCAL ONDE, GERALMENTE, SE CULTIVAM PLANTAS QUE PRODUZEM FRUTAS? LUCAS, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? VENHA ME AJUDAR A CUIDAR DO JARDIM. ESTOU AQUI NO POMAR. JÁ ESTOU INDO! JARDIM E POMAR DA CASA DO LUCAS. Pomar ou plantação. Jardim ou plantação. Jardim e pomar. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 29 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 29 12/23/17 2:10 PM 30 Destaques da BNCC • As questões desta página trabalham os locais onde as plantas se desen- volvem, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Pergunte aos alunos o que o pomar e o jardim têm em comum. Explique que ambos contêm plantas escolhi- das pelos seres humanos. São plan- tas cultivadas. • Leve os alunos a observarem as plantas na foto e diga a eles que se trata de um outro tipo de cultivo. Per- gunte se eles sabem o nome desse tipo de cultivo (horta). • Leia o texto com a turma e discuta as questões. • Liste na lousa o nome das plantas que os alunos citarem na resposta da questão 5. Em seguida, peça a eles que identifiquem a parte da planta que é utilizada na alimentação. • Frutas, verduras e legumes são fontes de vitaminas e minerais e devem ser ingeridos diariamente para a manutenção da saúde. • Incentive os alunos a incluírem frutas, verduras e legumes em sua alimentação e a provarem fru- tas, verduras e legumes que ainda não tenham degustado. Pode ha- ver alunos que já têm esse hábito alimentar e outros que podem não gostar de ingerir esses alimentos, por isso é importante essa con- versa com eles. Atitude legal É IMPORTANTE INSERIR FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES EM SUA ALIMENTAÇÃO. 30 AS PLANTAS PODEM SER CULTIVADAS EM DIFERENTES LOCAIS, COMO O JARDIM E O POMAR. ALÉM DESSES LOCAIS, AS PLANTAS PODEM SER CULTIVADAS EM HORTAS E PLANTAÇÕES. A HORTA É UM LOCAL EM QUE SÃO CULTIVADAS PLANTAS UTILIZADAS COMO ALIMENTOS OU TEMPEROS, COMO ALFACE, ALMEIRÃO, COUVE, TOMATE, PIMENTÃO E ABÓBORA. O ESPAÇO OCUPADO PELAS HORTAS GERALMENTE É MENOR DO QUE O DAS PLANTAÇÕES. 4. VOCÊ JÁ VIU UMA HORTA? ONDE? 5. CITE OS NOMES DE DUAS OUTRAS PLANTAS QUE SÃO CULTIVADAS EM HORTAS. 6. VOCÊ COSTUMA COMER PLANTAS QUE SÃO CULTIVADAS EM HORTAS? QUAIS? ALMEIRÃO PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE ALTURA. COUVE PODE ATINGIR CERCA DE 1,2 METRO DE ALTURA. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. CEBOLINHA PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE ALTURA HORTA NA CHAPADA DOS GUIMARÃES, MATO GROSSO, EM 2016. COUVEALMEIRÃO CEBOLINHA ALFACE Resposta pessoal. Esta questão tem como objetivo Os alunos podem citar plantas, como repolho, cenoura, rabanete, beterraba, entre outras. Resposta pessoal. evidenciar se os alunos identificam plantas que são utilizadas na alimentação, bem como conhecer hábitos alimentares dos mesmos. A R T U R K E U N E C K E /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 30 21/12/17 16:23 31 CANA-DE-AÇÚCAR PODE ATINGIR CERCA DE 6 METROS DE ALTURA. LARANJEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 9 METROS DE ALTURA. NAS PLANTAÇÕES, GERALMENTE, SÃO CULTIVADAS PLANTAS COMO ARROZ, CAFÉ, SOJA, MILHO, FEIJÃO, MANDIOCA E CANA-DE-AÇÚCAR. 7. CITE UMA PLANTA QUE É CULTIVADA EM PLANTAÇÕES NO MUNICÍPIO EM QUE VOCÊ MORA. EXISTEM PLANTAÇÕES EM QUE SÃO CULTIVADAS ÁRVORES FRUTÍFERAS DE MESMA ESPÉCIE EM GRANDE QUANTIDADE. O BRASIL É UM GRANDE PRODUTOR DE FRUTAS, COMO LARANJA, BANANA, COCO, LIMÃO, MAÇÃ, MANGA, TANGERINA E UVA. PARTE DESSA PRODUÇÃO É VENDIDA A OUTROS PAÍSES. 8. VOCÊ JÁ VIU UMA PLANTAÇÃO DE ÁRVORES FRUTÍFERAS? QUE PLANTAÇÃO ERA ESSA? PLANTAÇÕES DE ÁRVORES FRUTÍFERAS DE DIFERENTES ESPÉCIES E EM PEQUENAS QUANTIDADES SÃO CONHECIDAS COMO POMARES. PLANTAÇÃO DE LARANJEIRAS EM SANTA CRUZ DO RIO PARDO, SÃO PAULO, EM 2015. PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM JACI, SÃO PAULO, EM 2015. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem sua vivência com relação ao conteúdo abordado na unidade. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos relacionem o conteúdo estudado ao cotidiano deles. JA C E K /K IN O .C O M .B R E R N E S TO R E G H R A N /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 31 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 30 12/23/17 2:10 PM 31 Destaques da BNCC • As questões desta página trabalham os locais onde as plantas se desen- volvem, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Explique aos alunos que existe outro tipo de cultivo de plantas que é vol- tado para o comércio. Nesse caso, a quantidade de vegetais cultivados é bem grande. Mostre as fotos e per- gunte se eles sabem do que se tra- tam. Informe que são plantações, es- pecificamente, de cana-de-açúcar e de laranjeiras. • Leia o texto com a turma e informe, na questão 8, que árvore frutífera é a árvore que produz frutas. É IMPORTANTE INSERIR FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES EM SUA ALIMENTAÇÃO. 30 AS PLANTAS PODEM SER CULTIVADAS EM DIFERENTES LOCAIS, COMO O JARDIM E O POMAR. ALÉM DESSES LOCAIS, AS PLANTAS PODEM SER CULTIVADAS EM HORTAS E PLANTAÇÕES. A HORTA É UM LOCAL EM QUE SÃO CULTIVADAS PLANTAS UTILIZADAS COMO ALIMENTOS OU TEMPEROS, COMO ALFACE, ALMEIRÃO, COUVE, TOMATE, PIMENTÃO E ABÓBORA. O ESPAÇO OCUPADO PELAS HORTAS GERALMENTE É MENOR DO QUE O DAS PLANTAÇÕES. 4. VOCÊ JÁ VIU UMA HORTA? ONDE? 5. CITE OS NOMES DE DUAS OUTRAS PLANTAS QUE SÃO CULTIVADAS EM HORTAS. 6. VOCÊ COSTUMA COMER PLANTAS QUE SÃO CULTIVADAS EM HORTAS? QUAIS? ALMEIRÃO PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE ALTURA. COUVE PODE ATINGIR CERCA DE 1,2 METRO DE ALTURA. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. CEBOLINHA PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE ALTURA HORTA NA CHAPADA DOS GUIMARÃES, MATO GROSSO, EM 2016. COUVEALMEIRÃO CEBOLINHA ALFACE Resposta pessoal. Esta questão tem como objetivo Os alunos podem citar plantas, como repolho, cenoura, rabanete, beterraba, entre outras. Resposta pessoal. evidenciar se os alunos identificam plantas que são utilizadas na alimentação, bem como conhecer hábitos alimentares dos mesmos. A R T U R K E U N E C K E /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 30 21/12/17 16:23 31 CANA-DE-AÇÚCAR PODE ATINGIR CERCA DE 6 METROS DE ALTURA. LARANJEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 9 METROS DE ALTURA. NAS PLANTAÇÕES, GERALMENTE, SÃO CULTIVADAS PLANTAS COMO ARROZ, CAFÉ, SOJA, MILHO, FEIJÃO, MANDIOCA E CANA-DE-AÇÚCAR. 7. CITE UMA PLANTA QUE É CULTIVADA EM PLANTAÇÕES NO MUNICÍPIO EM QUE VOCÊ MORA. EXISTEM PLANTAÇÕES EM QUE SÃO CULTIVADAS ÁRVORES FRUTÍFERAS DE MESMA ESPÉCIE EM GRANDE QUANTIDADE. O BRASIL É UM GRANDE PRODUTOR DE FRUTAS, COMO LARANJA, BANANA, COCO, LIMÃO, MAÇÃ, MANGA, TANGERINA E UVA. PARTE DESSA PRODUÇÃO É VENDIDA A OUTROS PAÍSES. 8. VOCÊ JÁ VIU UMA PLANTAÇÃO DE ÁRVORES FRUTÍFERAS? QUE PLANTAÇÃO ERA ESSA? PLANTAÇÕES DE ÁRVORES FRUTÍFERAS DE DIFERENTES ESPÉCIES E EM PEQUENAS QUANTIDADES SÃO CONHECIDAS COMO POMARES. PLANTAÇÃO DE LARANJEIRAS EM SANTA CRUZ DO RIO PARDO, SÃO PAULO, EM 2015. PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM JACI, SÃO PAULO, EM 2015. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos expressem sua vivência com relação ao conteúdo abordado na unidade. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos relacionem o conteúdo estudado ao cotidiano deles. JA C E K /K IN O .C O M .B R E R N E S TO R E G H R A N /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 31 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 31 12/23/17 2:10 PM 32 Destaques da BNCC • A questão desta página valoriza a profissão de agricultor, apresentan- do técnicas de cultivo, contribuindo para o desenvolvimento daCompe- tência geral 6 da BNCC, descrita na próxima página. • Explique aos alunos que a agricultu- ra se desenvolveu de modo indepen- dente em diversas partes do mundo, incluindo a América, há milhares de anos. • Caso ache interessante, compartilhe alguns fatos do texto abaixo. Protoagricultura e domesticação No Oriente Médio, os primeiros surgimentos de trigo einkorn (Triticum monococum) e de trigo amidoreiro (Triticum dicoccum), completamente domesticados, da tam de 9.500 anos antes da pre sente Era. A domesticação da cevada, da ervilha, da lentilha, do grãodebico, da ervilhaça, do cizirão (ervilhadecheiro) e do li nho parece ter sido conseguida há cerca de 9.000 anos. No que se refere aos animais, a domes ticação do cachorro remonta há 16.000 antes da presente Era, sendo a cabra 9.500 anos, o por co 9.200 anos, a ovelha 9.000 anos, os bovinos 8.400 anos e o asno 5.500 anos. Para que tives sem sido domesticados nesses períodos, foi preciso que a pro tocultura e a protocriação de formas ainda selvagens dessas plantas e desses animais tives sem começado anteriormente, há dezenas ou até mesmo mui tas centenas de anos. Em geral admitese que as pri meiras semeaduras aconteceram de forma acidental, próximas às moradias, em lugares de debu lha e de preparo culinário dos cereais nativos. A protocultura teria se desenvolvido nesses mes mos terrenos, já desmatados, enriquecidos de dejetos domés ticos, e sobre terrenos regular mente inundados pelas cheias dos rios por sedimentos de aluvião, que não exigiam nem desmata mento nem preparo do solo. [...] MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das agriculturas do mundo: do Neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Ed. Unesp, 2010. • Peça aos alunos que observem cada um dos quadros e os descrevam. Em seguida, peça que contem a história que se passa, em duplas. Verifique se eles compreenderam que se trata de técnicas de plantio. • Informe aos alunos que irrigar, nesse caso, significa regar, molhar com água, e que encharcar, nesse caso, quer dizer colocar água em excesso. 32 VÍTOR PLANTA RABANETES. VEJA COMO ELE PLANTOU ALGUMAS SEMENTES DE RABANETE E OS CUIDADOS QUE TEVE PARA QUE ESSA PLANTA CRESCESSE E SE DESENVOLVESSE. 9. AGORA, ESCREVA ABAIXO OS NÚMEROS REFERENTES A CADA CUIDADO QUE VÍTOR TEVE COM AS PLANTAS. VÍTOR IRRIGOU DIARIAMENTE O SOLO NO QUAL PLANTOU AS SEMENTES, TENDO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA NÃO ENCHARCÁ-LO. VÍTOR PLANTOU ALGUMAS SEMENTES DE RABANETE EM SOLO FOFO E ADUBADO. DEPOIS DE UM MÊS DO PLANTIO, VÍTOR COLHEU OS RABANETES. APÓS ALGUNS DIAS, VÍTOR RETIROU AS PLANTAS QUE NASCERAM ENTRE OS RABANETES E QUE ESTAVAM PREJUDICANDO O DESENVOLVIMENTO DELES. 1 3 2 4 2 1 4 3 As legendas das ilustrações não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. IL U S T R A Ç Õ E S : L E O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 32 21/12/17 16:23 33 10. VOCÊ JÁ CULTIVOU ALGUMA PLANTA? QUAL? 11. QUE CUIDADOS VOCÊ TEVE AO CULTIVAR ESSA PLANTA? HIDROPONIA EXISTE UMA TÉCNICA DE CULTIVO DE PLANTAS QUE NÃO UTILIZA O SOLO. ELA É CHAMADA HIDROPONIA. NESSA TÉCNICA, O SOLO É SUBSTITUÍDO POR ÁGUA E NUTRIENTES. O CULTIVO DE PLANTAS POR HIDROPONIA FAVORECE O CONTROLE DE DOENÇAS. UMA DAS PLANTAS MAIS CULTIVADAS COM ESSA TÉCNICA É A ALFACE. CULTIVO DE ALFACE HIDROPÔNICA EM ÁGUAS DA PRATA, SÃO PAULO, EM 2016. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. AS RAÍZES DESSAS PLANTAS FICAM EM CONTATO COM A ÁGUA E OS NUTRIENTES, QUE CIRCULAM PELOS CANOS. Resposta pessoal. O objetivo Resposta pessoal. Os alunos podem citar regar a planta, retirar pragas, deixá-la em local que recebe luz solar no período da manhã, adubar quando necessário, entre outros cuidados. desta questão é que os alunos exponham sua vivência com relação ao conteúdo abordado. JO Ã O P R U D E N T E /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 33 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 32 12/23/17 2:10 PM 33 Destaques da BNCC • O texto desta página valoriza a pro- fissão de agricultor, apresentando uma técnica de cultivo, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 6 da BNCC. • Inicie o estudo do assunto desta pá- gina com uma breve discussão sobre como cuidar das plantas, com auxílio das questões. Deixe que os alunos se expressem e ensinem uns aos ou- tros sobre os cuidados necessários. • Leia o texto com a turma e discuta por que o cultivo por hidroponia é interessante. Verifique se eles com- preendem que a hidroponia favorece o controle sobre os nutrientes ofere- cidos às plantas e controla algumas pragas que podem prejudicar as plantas cultivadas de forma conven- cional. Mais atividades • Caso ache interessante, realize a atividade de plantar grãos de feijão, com foco nos cuidados em relação à disponibilidade de água e à lumi- nosidade. Materiais .Grãos de feijão .Terra .Pote de plástico reutilizado Procedimentos .Peça a cada aluno que faça o se- guinte procedimento: Coloque um pouco de terra no reci- piente plástico e umedeça a terra. Coloque um feijão sobre a terra. Coloque o pote em local ensolara- do e mantenha a terra sempre úmida. .Oriente-os para que observem e anotem o que mudou a cada dia, durante uma semana. Os resultados devem ser discutidos em duplas. Eles devem inclusive avaliar os cui- dados que tiveram com a semente durante o processo de germinação. .Replante as mudas na escola ou entregue-as aos alunos. • Competência geral 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar‐se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 32 VÍTOR PLANTA RABANETES. VEJA COMO ELE PLANTOU ALGUMAS SEMENTES DE RABANETE E OS CUIDADOS QUE TEVE PARA QUE ESSA PLANTA CRESCESSE E SE DESENVOLVESSE. 9. AGORA, ESCREVA ABAIXO OS NÚMEROS REFERENTES A CADA CUIDADO QUE VÍTOR TEVE COM AS PLANTAS. VÍTOR IRRIGOU DIARIAMENTE O SOLO NO QUAL PLANTOU AS SEMENTES, TENDO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA NÃO ENCHARCÁ-LO. VÍTOR PLANTOU ALGUMAS SEMENTES DE RABANETE EM SOLO FOFO E ADUBADO. DEPOIS DE UM MÊS DO PLANTIO, VÍTOR COLHEU OS RABANETES. APÓS ALGUNS DIAS, VÍTOR RETIROU AS PLANTAS QUE NASCERAM ENTRE OS RABANETES E QUE ESTAVAM PREJUDICANDO O DESENVOLVIMENTO DELES. 1 3 2 4 2 1 4 3 As legendas das ilustrações não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. IL U S T R A Ç Õ E S : L E O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 32 21/12/17 16:23 33 10. VOCÊ JÁ CULTIVOU ALGUMA PLANTA? QUAL? 11. QUE CUIDADOS VOCÊ TEVE AO CULTIVAR ESSA PLANTA? HIDROPONIA EXISTE UMA TÉCNICA DE CULTIVO DE PLANTAS QUE NÃO UTILIZA O SOLO. ELA É CHAMADA HIDROPONIA. NESSA TÉCNICA, O SOLO É SUBSTITUÍDO POR ÁGUA E NUTRIENTES. O CULTIVO DE PLANTAS POR HIDROPONIA FAVORECE O CONTROLE DE DOENÇAS. UMA DAS PLANTAS MAIS CULTIVADAS COM ESSA TÉCNICA É A ALFACE. CULTIVO DE ALFACE HIDROPÔNICA EM ÁGUAS DA PRATA, SÃO PAULO, EM 2016. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. AS RAÍZES DESSAS PLANTAS FICAM EM CONTATO COM A ÁGUA E OS NUTRIENTES, QUE CIRCULAM PELOS CANOS. Resposta pessoal. O objetivo Resposta pessoal. Os alunos podem citar regar a planta, retirar pragas, deixá-la em local que recebe luz solar no período da manhã, adubar quando necessário, entre outros cuidados. desta questão é que os alunos exponham sua vivência com relação ao conteúdo abordado. JO Ã O P R U D E N T E /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p020a033.indd 33 21/12/17 16:23 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 33 12/26/17 5:13 PM 34 Destaques da BNCC • A visita virtual apresenta uma forma de uso das novas tecnologias paraa construção do conhecimento, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 5 da BNCC. • Além disso, a valorização dos jardins botânicos e de suas funções na pre- servação do meio ambiente e cons- trução do conhecimento contribuem para o desenvolvimento da Compe- tência geral 1 da BNCC. • A questão desta página apresenta locais onde as plantas se desenvol- vem, contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Pergunte aos alunos se eles já visita- ram um Jardim Botânico e, em caso afirmativo, incentive-os a contar a experiência. Leia o texto com a tur- ma. Mostre para eles, em um mapa- -múndi, a localização da Índia e, em um mapa do Brasil, a localização do estado do Rio de Janeiro. • Na sala de informática, apresente o site citado aos alunos e deixe que eles o explorem. Em seguida, pro- mova uma discussão sobre o que eles acharam mais interessante na visita virtual. Mais atividades • Caso ache interessante, apresente outros jardins botânicos que ofere- cem uma visita virtual: .Jardim Botânico da cidade de Bau- ru, disponível em: <http://jardimbotanicobauru.com. br/>. Acesso em: 5 dez. 2017. .Jardim Botânico da cidade de São Paulo, disponível em: <http://s.ambiente.sp.gov.br/ JardimBotanico/tourvirtual/index. html>. Acesso em: 5 dez. 2017. • Se possível, organize uma visita com os estudantes ao jardim botânico mais próximo. Resposta • Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que os jardins botâni- cos são importantes para a preser- vação das espécies e para a cons- trução do conhecimento, pois são centros de pesquisa e divulgação sobre as plantas. • Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe- nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. • Competência geral 5: Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escola- res) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 34 12/23/17 2:10 PM 35 Destaques da BNCC • As atividades desta página utilizam diferentes formas de linguagem visual para apresentar informações de natu- reza diversa, contribuindo para o de- senvolvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Além disso, a atividade 2 faz uso de uma obra de arte, valorizando a pro- dução artística-cultural global, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 3 da BNCC, descrita anteriormente. • As atividades desta página trabalham os locais onde as plantas se desen- volvem, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. Ler e compreender • A tirinha é uma história em quadri- nhos curta. Na questão, é utilizada uma tirinha da Turma da Mônica, criada por Mauricio de Sousa. Antes da leitura • Solicite aos alunos que observem os quadrinhos e, depois, nomeiem os personagens e descrevam cada um deles, investigando os conhecimen- tos prévios dos alunos. Verifique se eles sabem que a Magali é conhecida por gostar muito de comer, caracte- rística importante para se compreen- der o humor desta tirinha. • Em seguida, eles devem atentar para as ações e escolher uma palavra como tema da tirinha. Pode ser rega, agricultura, planta, entre outras. Durante a leitura • Oriente os alunos para que leiam os quadrinhos em sequência, indivi- dualmente. • Verifique se eles compreenderam o humor da tirinha, ou seja, que en- quanto Cebolinha e Mônica plantam flores, Magali planta couve-flor, pois é um alimento que ela poderá comer mais tarde. Após a leitura • Pergunte aos alunos se eles gostaram da tirinha e por quê. Solicite que res- pondam às questões individualmente. • Peça aos alunos que analisem a pintura da atividade 2 e a descrevam, identificando em qual período do dia a cena retratada na tela acontece, se eles estão na cidade ou no campo, o que as pessoas estão fazendo. • Pergunte qual o tipo de cultivo de plantas está representado e por que eles chegaram à essa conclusão (plantação, pois a quantidade de plantas é bem grande). • Chame a atenção para o título da pintura, A Colheita. Pergunte se eles sabem o que significa o termo e explique que se trata da retirada das partes das plantas que serão utilizadas como ali- mento. No caso, trata-se da colheita do trigo. Discuta com os alunos sobre o uso do trigo para a produção de pães, bolos e massas. g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 35 12/23/17 2:10 PM 36 Destaques da BNCC • A atividade 3 valoriza a construção do conhecimento sobre a agricultura ao utilizar uma pintura que represen- ta essa prática no Egito Antigo, con- tribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC, des- crita anteriormente. • As atividades desta página trabalham os locais onde as plantas se desen- volvem, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI04 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem as imagens de grãos e respondam ao item B. Caso ache interessante, tra- ga outros grãos para a sala de aula, como de feijão, grão-de-bico, milho, entre outros, para que os alunos ma- nipulem e conheçam diferentes tipos de grãos. • Mostre aos alunos, em um mapa- -múndi, a localização do Egito. • Solicite a eles que observem a pin- tura em geral e verifique se os estu- dantes reconhecem que se trata de uma pintura egípcia. Peça que citem uma característica da representação do corpo das pessoas (braços, per- nas e cabeça de perfil e peito frontal). Em seguida, diga a eles que prestem atenção às duas faixas de baixo e discutam sobre elas em duplas. Ex- plique que se trata da plantação do trigo. A faixa do meio representa a semeadura, enquanto a faixa de bai- xo representa a colheita e o transpor- te. Em seguida, solicite que discutam e respondam às questões. Saberes Integrados • O assunto desta atividade permite estabelecer relações entre as disci- plinas de Ciências, Arte e História, pois sugere a interpretação de uma obra de arte egípcia. Caso ache in- teressante, procure os professores de Arte e de História para auxiliar na contextualização da obra em termos de estilo e sociedade. 36 B. AS FOTOS ABAIXO MOSTRAM SEMENTES DE PLANTAS CULTIVADAS EM PLANTAÇÕES BRASILEIRAS. EM CADA FOTO ESCREVA O NOME DO GRÃO. 3. O CULTIVO DE PLANTAS É UMA ATIVIDADE PRATICADA HÁ MILHARES DE ANOS. NO ANTIGO EGITO, MUITAS PESSOAS REALIZAVAM O A. A COLHEITA ERA FEITA POR MÁQUINA OU DE FORMA MANUAL? Espera-se que os alunos respondam de forma manual. B. COMO ERA REALIZADO O TRANSPORTE DO TRIGO COLHIDO? Espera-se que os alunos respondam que o trigo era transportado por meio de cestos carregados por pessoas. PINTURA EGÍPCIA DA 18a DINASTIA, LOCALIZADA EM TEBAS, NO EGITO. NAQUELA ÉPOCA, OS EGÍPCIOS REGISTRAVAM, POR MEIO DE PINTURAS E DESENHOS, CENAS QUE REPRESENTAVAM O DIA A DIA DAS PESSOAS. OBSERVE, AO LADO, PARTE DE UMA PINTURA EGÍPCIA ANTIGA, QUE MOSTRA VÁRIAS ETAPAS DA COLHEITA DO TRIGO. CULTIVO DO TRIGO, POR EXEMPLO. DINASTIA: SUCESSÃO DE REIS OU RAINHAS DE UMA MESMA FAMÍLIA QUE ASSUMEM UM DETERMINADO TRONO. As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. Arroz. Feijão. Café. M AD LE N / SH U TT ER ST O C K O N AI R /S H U TT ER ST O C K D EN IS B EL YA EV SK IY / SH U TT ER ST O C K S . V A N N IN I/ D E A G O S T IN I/ G E T T Y IM A G E S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 36 21/12/17 16:24 SITUAÇÃO A SITUAÇÃO B 37 MÁRIO CUIDANDO DE SUA HORTA. LAURA REGANDO AS PLANTAS DO SEU JARDIM. 4. DÊ SUA OPINIÃO EM CADA SITUAÇÃO A SEGUIR. LAURA REGAAS PLANTAS DE SEU JARDIM UMA VEZ POR DIA, PELA MANHÃ OU NO FIM DA TARDE. MÁRIO RETIROU ALGUMAS PLANTAS QUE ESTAVAM PREJUDICANDO SUA HORTA. •A ATITUDE DE MÁRIO É ADEQUADA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS QUE CULTIVA EM SUA HORTA? POR QUÊ? Espera-se que os alunos respondam que sim, pois algumas plantas podem prejudicar a horta e podem ser eliminadas para que ocorra o bom desenvolvimento das plantas cultivadas. •A ATITUDE DE LAURA É ADEQUADA? POR QUÊ? Espera-se que os alunos respondam que sim, pois as plantas necessitam de água para crescer e se desenvolver. Além disso, esses são os melhores horários para regar as plantas, pois nesses horários a evaporação da água é menor. IL U S T R A Ç Õ E S : L IS LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 37 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 36 12/23/17 2:10 PM 37 Destaques da BNCC • As atividades desta página utilizam diferentes formas de linguagem vi- sual para apresentar informações de natureza diversa, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anterior- mente. • As atividades destacam a impor- tância de cuidados com as plantas, especialmente relacionados à água, contribuindo para o desenvolvimen- to da habilidade EF02CI05 da BNCC, descrita anteriormente. • Forme duplas. Em cada dupla, um aluno deve analisar e responder à questão da situação A e o outro de- verá fazer o mesmo com a questão da situação B. Verifique se ambos chegaram a conclusões corretas, individualmente. Em seguida, peça a cada um que explique para o colega da dupla a situação que ele analisou. 36 B. AS FOTOS ABAIXO MOSTRAM SEMENTES DE PLANTAS CULTIVADAS EM PLANTAÇÕES BRASILEIRAS. EM CADA FOTO ESCREVA O NOME DO GRÃO. 3. O CULTIVO DE PLANTAS É UMA ATIVIDADE PRATICADA HÁ MILHARES DE ANOS. NO ANTIGO EGITO, MUITAS PESSOAS REALIZAVAM O A. A COLHEITA ERA FEITA POR MÁQUINA OU DE FORMA MANUAL? Espera-se que os alunos respondam de forma manual. B. COMO ERA REALIZADO O TRANSPORTE DO TRIGO COLHIDO? Espera-se que os alunos respondam que o trigo era transportado por meio de cestos carregados por pessoas. PINTURA EGÍPCIA DA 18a DINASTIA, LOCALIZADA EM TEBAS, NO EGITO. NAQUELA ÉPOCA, OS EGÍPCIOS REGISTRAVAM, POR MEIO DE PINTURAS E DESENHOS, CENAS QUE REPRESENTAVAM O DIA A DIA DAS PESSOAS. OBSERVE, AO LADO, PARTE DE UMA PINTURA EGÍPCIA ANTIGA, QUE MOSTRA VÁRIAS ETAPAS DA COLHEITA DO TRIGO. CULTIVO DO TRIGO, POR EXEMPLO. DINASTIA: SUCESSÃO DE REIS OU RAINHAS DE UMA MESMA FAMÍLIA QUE ASSUMEM UM DETERMINADO TRONO. As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. Arroz. Feijão. Café. M AD LE N / SH U TT ER ST O C K O N AI R /S H U TT ER ST O C K D EN IS B EL YA EV SK IY / SH U TT ER ST O C K S . V A N N IN I/ D E A G O S T IN I/ G E T T Y IM A G E S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 36 21/12/17 16:24 SITUAÇÃO A SITUAÇÃO B 37 MÁRIO CUIDANDO DE SUA HORTA. LAURA REGANDO AS PLANTAS DO SEU JARDIM. 4. DÊ SUA OPINIÃO EM CADA SITUAÇÃO A SEGUIR. LAURA REGA AS PLANTAS DE SEU JARDIM UMA VEZ POR DIA, PELA MANHÃ OU NO FIM DA TARDE. MÁRIO RETIROU ALGUMAS PLANTAS QUE ESTAVAM PREJUDICANDO SUA HORTA. •A ATITUDE DE MÁRIO É ADEQUADA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS QUE CULTIVA EM SUA HORTA? POR QUÊ? Espera-se que os alunos respondam que sim, pois algumas plantas podem prejudicar a horta e podem ser eliminadas para que ocorra o bom desenvolvimento das plantas cultivadas. •A ATITUDE DE LAURA É ADEQUADA? POR QUÊ? Espera-se que os alunos respondam que sim, pois as plantas necessitam de água para crescer e se desenvolver. Além disso, esses são os melhores horários para regar as plantas, pois nesses horários a evaporação da água é menor. IL U S T R A Ç Õ E S : L IS LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 37 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 37 12/23/17 2:10 PM 38 Objetivos • Reconhecer os cuidados básicos para o cultivo de plantas. • Conhecer as etapas necessárias para o plantio de sementes. • Reconhecer que podemos utilizar materiais reutilizáveis para culti- var plantas. Destaques da BNCC • A atividade desenvolvida envolve a elaboração de hipóteses, análise experimental e discussão de resul- tados, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Com a atividade desta seção, é pos- sível levar os alunos a perceberem que a luz e a água são condições necessárias para a vida das plantas. Isso contribui para o desenvolvimen- to da habilidade EF02CI05 da BNCC, descrita anteriormente. • Solicite aos alunos que tragam as garrafas PET, bem como o restante dos materiais. • Discuta a questão inicial com eles, relembrando os cuidados necessá- rios para o cultivo de plantas vistos até o momento. • Auxilie os alunos, especialmente nas duas primeiras etapas da atividade. Deixe que eles façam as últimas eta- pas sozinhos. • Peça aos alunos que façam observa- ções diárias e, após duas semanas, discuta com eles as questões. 38 INVESTIGAR E COMPARTILHAR •QUE OUTROS LOCAIS, ALÉM DOS ESTUDADOS, PODEMOS CULTIVAR PLANTAS? •GARRAFA PET DE 2 LITROS •TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS •CASCALHO •TERRA VEGETAL ADUBADA •SEMENTES DE SALSINHA •ÁGUA MATERIAIS A PEÇA AO ADULTO QUE FAÇA UMA ABERTURA RETANGULAR NA PARTE LATERAL DA GARRAFA E TRÊS FUROS NA PARTE OPOSTA AO CORTE. B COLOQUE CASCALHO DENTRO DA GARRAFA. C CUBRA O CASCALHO COM TERRA VEGETAL, ATÉ ATINGIR O GARGALO DA GARRAFA. LAVE BEM SUAS MÃOS APÓS MANUSEAR O SOLO E PLANTAR AS SEMENTES. APENAS O ADULTO DEVE MANUSEAR A TESOURA. FUROS ABERTURA LATERAL Espera-se que os alunos respondam vasos e outros recipientes. g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 38 21/12/17 16:24 39 1. AS PLANTAS CULTIVADAS SE DESENVOLVERAM ADEQUADAMENTE? O QUE CONTRIBUIU PARA ISSO? 2. QUAIS CUIDADOS VOCÊ TEVE COM AS PLANTAS DEPOIS QUE ELAS COMEÇARAM A SE DESENVOLVER? 3. QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS FUROS NA GARRAFA? 4. VOCÊS UTILIZARAM A SALSINHA COMO ALIMENTO? 5. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE O RESULTADOS OBTIDOS. COMPARE SEUS RESULTADOS COM OS RESULTADOS DE SEUS COLEGAS. REGISTRE O QUE OBSERVOU F D ESPALHE AS SEMENTES SOBRE O SOLO E, EM SEGUIDA, CUBRA-AS COM UMA PEQUENA CAMADA DE TERRA. E COLOQUE A GARRAFA EM UM LOCAL QUE RECEBA LUZ SOLAR DIRETAMENTE EM UM PERÍODO DO DIA. REGUE O SOLO DIARIAMENTE, EVITANDO ENCHARCÁ-LO. AS SEMENTES DE SALSINHA PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR SEMENTES DE CEBOLINHA, ALFACE, ALMEIRÃO OU MANJERICÃO. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 39 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 38 12/23/17 2:10 PM 39 Respostas 1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que sim, pois o solo adubado, úmido e receben- do luz solar possibilitou o desen- volvimento das plantas. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que rega- ram as plantas diariamente e reti- raram as ervas daninhas, quando necessário. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que os fu- ros auxiliam a escoar o excesso de água para evitar que o solo fique encharcado. 4. Resposta pessoal. 5. Resposta pessoal. Espera-se que a maioria dos alunos obtenha re- sultados semelhantes, caso tenha tido os cuidados necessários para o desenvolvimento da salsinha. Resultados diferentes podem ter ocorrido em razão do cuidado du- rante o desenvolvimento do vegetal. 38 INVESTIGAR E COMPARTILHAR •QUE OUTROS LOCAIS, ALÉM DOS ESTUDADOS, PODEMOS CULTIVAR PLANTAS? •GARRAFA PET DE 2 LITROS •TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS •CASCALHO •TERRA VEGETAL ADUBADA •SEMENTES DE SALSINHA •ÁGUA MATERIAIS A PEÇA AO ADULTO QUE FAÇA UMA ABERTURA RETANGULAR NA PARTE LATERAL DA GARRAFA E TRÊS FUROS NA PARTE OPOSTA AO CORTE. B COLOQUE CASCALHO DENTRO DA GARRAFA. C CUBRA O CASCALHOCOM TERRA VEGETAL, ATÉ ATINGIR O GARGALO DA GARRAFA. LAVE BEM SUAS MÃOS APÓS MANUSEAR O SOLO E PLANTAR AS SEMENTES. APENAS O ADULTO DEVE MANUSEAR A TESOURA. FUROS ABERTURA LATERAL Espera-se que os alunos respondam vasos e outros recipientes. g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 38 21/12/17 16:24 39 1. AS PLANTAS CULTIVADAS SE DESENVOLVERAM ADEQUADAMENTE? O QUE CONTRIBUIU PARA ISSO? 2. QUAIS CUIDADOS VOCÊ TEVE COM AS PLANTAS DEPOIS QUE ELAS COMEÇARAM A SE DESENVOLVER? 3. QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS FUROS NA GARRAFA? 4. VOCÊS UTILIZARAM A SALSINHA COMO ALIMENTO? 5. CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE O RESULTADOS OBTIDOS. COMPARE SEUS RESULTADOS COM OS RESULTADOS DE SEUS COLEGAS. REGISTRE O QUE OBSERVOU F D ESPALHE AS SEMENTES SOBRE O SOLO E, EM SEGUIDA, CUBRA-AS COM UMA PEQUENA CAMADA DE TERRA. E COLOQUE A GARRAFA EM UM LOCAL QUE RECEBA LUZ SOLAR DIRETAMENTE EM UM PERÍODO DO DIA. REGUE O SOLO DIARIAMENTE, EVITANDO ENCHARCÁ-LO. AS SEMENTES DE SALSINHA PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR SEMENTES DE CEBOLINHA, ALFACE, ALMEIRÃO OU MANJERICÃO. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 39 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 39 12/23/17 2:10 PM 40 Destaques da BNCC • O texto desta página é voltado para o estudo de algumas das principais partes de uma planta (raiz e caule) e sua função. Isso contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02CI06 da BNCC. • Inicie a aula perguntando aos alunos quais são as partes das plantas e o que eles sabem sobre elas, verifican- do o conhecimento prévio deles so- bre o assunto. É possível que citem as raízes, as folhas e as flores. • Caso seja possível, traga partes de plantas para a sala de aula e utilize- -as para ilustrar o texto. Escolha plantas que os alunos possam ma- nipular sem perigo e utilize partes de vegetais caídas no chão, para não prejudicar os vegetais. • Peça aos alunos que observem a foto do aguapé e realizem a atividade. As raízes de vegetais aquáticos têm a função de retirar da água os sais minerais de que os vegetais necessi- tam. Em alguns casos, elas também servem para fixar o vegetal no fundo dos rios, como é o caso da vitória- -régia. • Se achar conveniente, realize com os alunos uma atividade de observação direta de algumas partes das plantas. Para isso, promova um passeio pelo pátio da escola e oriente-os a ob- servarem as partes das plantas que encontrarem, anotando no caderno as características de cada uma das partes. Enfatize que não esqueçam de anotar o nome de cada planta. • EF02CI06: Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos do ambiente. 40 PARTES DAS PLANTAS A MAIORIA DAS PLANTAS POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. 1. DESCREVA A RAIZ DO AGUAPÉ MOSTRADO NESTA FOTO. AGUAPÉ PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. AGUAPÉ. RAÍZES O CAULE É A PARTE DA PLANTA QUE GERALMENTE SUSTENTA AS FOLHAS, AS FLORES E OS FRUTOS. ALÉM DISSO, ELE TRANSPORTA ÁGUA E SAIS MINERAIS DA RAIZ ATÉ AS FOLHAS E TAMBÉM O ALIMENTO QUE É PRODUZIDO, PRINCIPALMENTE, NAS FOLHAS. A RAIZ É A PARTE DA PLANTA QUE ABSORVE ÁGUA E SAIS MINERAIS E TRANSPORTA ESSAS SUBSTÂNCIAS ATÉ O CAULE. EM MUITAS ESPÉCIES, A RAIZ FIXA A PLANTA NO SOLO. GERALMENTE, AS RAÍZES DAS PLANTAS SÃO SUBTERRÂNEAS, OU SEJA, ENCONTRAM-SE ABAIXO DA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO. EXISTEM RAÍZES QUE FICAM MERGULHADAS NA ÁGUA E RAÍZES QUE SE FIXAM EM OUTROS SUBSTRATOS, COMO OUTRAS PLANTAS E ROCHAS. 1. Os alunos podem comentar que o aguapé tem suas raízes mergulhadas na água e são bastante ramificadas. X X X X X FA B IO C O LO M B IN I H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 40 21/12/17 16:24 41 ABELHA POLINIZANDO UMA FLOR. 3. ASSINALE COM UM X OS FRUTOS QUE APARECEM NA IMAGEM AO LADO. 2. CONTORNE O INSETO QUE APARECE NA CENA. A FOLHA É A PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ALIMENTO NA PLANTA. ALÉM DISSO, A FOLHA REALIZA AS TROCAS GASOSAS (RESPIRAÇÃO) ENTRE A PLANTA E O AMBIENTE E ELIMINA ÁGUA POR MEIO DA TRANSPIRAÇÃO. O FRUTO É A PARTE DA PLANTA QUE ABRIGA E PROTEGE A(S) SEMENTE(S). ALÉM DISSO, ELE PODE CONTRIBUIR PARA ESPALHAR AS SEMENTES E, PARA QUE UMA NOVA PLANTA NASÇA EM OUTRO LOCAL. A SEMENTE POSSUI A FUNÇÃO DE ORIGINAR UMA NOVA PLANTA. GERALMENTE, ELA É ENCONTRADA DENTRO DO FRUTO. HÁ FRUTOS QUE POSSUEM VÁRIAS SEMENTES E FRUTOS QUE TÊM APENAS UMA SEMENTE (CAROÇO). A FLOR É A PARTE RESPONSÁVEL PELA REPRODUÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE PLANTAS. O FORMATO, A COR E O CHEIRO DE DIVERSAS FLORES ATRAEM ANIMAIS POLINIZADORES, PRINCIPALMENTE OS INSETOS. MUITOS DESSES ANIMAIS CONTRIBUEM PARA A REPRODUÇÃO DA PLANTA. MANGUEIRA. MANGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 30 METROS DE ALTURA. X X X X Resposta na cena. Resposta na cena. g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 41 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 40 12/23/17 2:10 PM 41 Destaques da BNCC • O texto desta página é voltado para a compreensão de algumas das prin- cipais partes de uma planta (folha, flor e fruto) e sua função, contribuin- do para o desenvolvimento da habi- lidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • Caso seja possível, traga folhas, flo- res e frutos diversos para a sala de aula e utilize essas partes para ilustrar o texto. Escolha plantas que os alunos possam manipular sem perigo. • Diga aos alunos que as trocas gaso- sas a que o texto se refere são a troca de gases entre o vegetal e o ambien- te. O gás oxigênio e o gás carbônico são exemplos desses gases. • O caule e a raiz também podem rea- lizar trocas gasosas entre o vegetal e o ambiente. Os assuntos respiração e transpiração serão estudados com mais detalhes no quarto volume des- ta coleção. • Informe aos alunos que, além da forma, das cores e do cheiro, as flo- res também possuem substâncias, como o néctar, que atraem animais, como abelhas, borboletas, besouros e moscas. 40 PARTES DAS PLANTAS A MAIORIA DAS PLANTAS POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. 1. DESCREVA A RAIZ DO AGUAPÉ MOSTRADO NESTA FOTO. AGUAPÉ PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. AGUAPÉ. RAÍZES O CAULE É A PARTE DA PLANTA QUE GERALMENTE SUSTENTA AS FOLHAS, AS FLORES E OS FRUTOS. ALÉM DISSO, ELE TRANSPORTA ÁGUA E SAIS MINERAIS DA RAIZ ATÉ AS FOLHAS E TAMBÉM O ALIMENTO QUE É PRODUZIDO, PRINCIPALMENTE, NAS FOLHAS. A RAIZ É A PARTE DA PLANTA QUE ABSORVE ÁGUA E SAIS MINERAIS E TRANSPORTA ESSAS SUBSTÂNCIAS ATÉ O CAULE. EM MUITAS ESPÉCIES, A RAIZ FIXA A PLANTA NO SOLO. GERALMENTE, AS RAÍZES DAS PLANTAS SÃO SUBTERRÂNEAS, OU SEJA, ENCONTRAM-SE ABAIXO DA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO. EXISTEM RAÍZES QUE FICAM MERGULHADAS NA ÁGUA E RAÍZES QUE SE FIXAM EM OUTROS SUBSTRATOS, COMO OUTRAS PLANTAS E ROCHAS. 1. Os alunos podem comentar que o aguapé tem suas raízes mergulhadas na água e são bastante ramificadas. X X X X X FA B IO C O LO M B IN I H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 40 21/12/17 16:24 41 ABELHA POLINIZANDO UMA FLOR. 3. ASSINALE COM UM X OS FRUTOS QUE APARECEM NA IMAGEM AO LADO. 2. CONTORNE O INSETO QUE APARECE NA CENA. A FOLHA É A PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ALIMENTO NA PLANTA. ALÉM DISSO, A FOLHA REALIZA AS TROCAS GASOSAS (RESPIRAÇÃO) ENTRE A PLANTA E O AMBIENTE E ELIMINA ÁGUA POR MEIO DA TRANSPIRAÇÃO. O FRUTO É A PARTE DA PLANTA QUE ABRIGA E PROTEGE A(S) SEMENTE(S). ALÉM DISSO, ELE PODE CONTRIBUIR PARA ESPALHAR AS SEMENTES E, PARA QUE UMA NOVA PLANTA NASÇA EM OUTRO LOCAL. A SEMENTE POSSUI A FUNÇÃO DE ORIGINAR UMA NOVA PLANTA. GERALMENTE, ELA É ENCONTRADA DENTRO DO FRUTO. HÁ FRUTOS QUE POSSUEM VÁRIAS SEMENTES E FRUTOS QUE TÊM APENAS UMA SEMENTE (CAROÇO). A FLOR É A PARTE RESPONSÁVEL PELA REPRODUÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIESDE PLANTAS. O FORMATO, A COR E O CHEIRO DE DIVERSAS FLORES ATRAEM ANIMAIS POLINIZADORES, PRINCIPALMENTE OS INSETOS. MUITOS DESSES ANIMAIS CONTRIBUEM PARA A REPRODUÇÃO DA PLANTA. MANGUEIRA. MANGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 30 METROS DE ALTURA. X X X X Resposta na cena. Resposta na cena. g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 41 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 41 12/23/17 2:10 PM 42 Destaques da BNCC • As questões desta página trabalham a compreensão sobre as principais par- tes de uma planta (raiz, caule, folha, flor e fruto), contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. Acompanhando a aprendizagem • Apresente fotos de angiospermas di- versas, com ou sem frutos ou flores, e, com os alunos, indique as partes estudadas. Dessa forma, verifique se eles compreenderam a separação do corpo das plantas nas suas partes principais. • Trabalhe o texto com a turma. Ex- plique que, além das avencas, ou- tras plantas, como as samambaias, também não possuem flor, fruto, ou semente. Outras, como a araucária e o pinheiro, possuem sementes, mas não produzem frutos nem flores. • Avencas e samambaias são pteridó- fitas, grupos basais das traqueófitas (plantas com vasos condutores). A semente está presente nas faneróga- mas (gimnospermas, como a araucá- ria, e angiospermas, como a laranjei- ra). Já flores e frutos estão presentes apenas nas angiospermas. • As briófitas, como os musgos, são plantas sem órgãos vegetais por de- finição, pois não possuem sistema vascular. • Veja ao lado um quadro comparativo entre briófitas, pteridófitas, gimnos- permas e angiospermas. Raiz Caule Folha Semente Flor Fruto Briófitas Pteridófitas X X X Gimnospermas X X X X Angiospermas X X X X X X 42 A LARANJEIRA É UM EXEMPLO DE PLANTA QUE POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. 4. LOCALIZE E ESCREVA O NOME DE CADA UMA DESSAS PARTES NA IMAGEM A SEGUIR. AVENCAS E SAMAMBAIAS ALGUMAS PLANTAS, COMO AS AVENCAS E AS SAMAMBAIAS, NÃO POSSUEM ALGUMAS DAS PARTES CITADAS ANTERIORMENTE. A AVENCA, POR EXEMPLO, NÃO POSSUI FLOR, FRUTO NEM SEMENTE. •QUE PARTES A AVENCA POSSUI? AVENCA. 5. CITE OUTRA PLANTA QUE POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. LARANJEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 9 METROS DE ALTURA. AVENCA PODE ATINGIR CERCA DE 49 CENTÍMETROS DE ALTURA. A E C C B F D D AB E F LARANJEIRA NA ÉPOCA DA FLORAÇÃO E DA FRUTIFICAÇÃO Raiz, caule e folhas. Os alunos podem citar jabuticabeira, limoeiro, folha flor caule raiz fruto semente mamoeiro, mangueira, pitangueira, goiabeira, entre outros. FA B IO C O LO M B IN I H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 42 21/12/17 16:24 43 A C B ATIVIDADES 1. ISABEL REALIZOU O SEGUINTE PROCEDIMENTO. A. POR QUE ISSO ACONTECEU? Espera-se que os alunos respondam que isso aconteceu porque a mistura de água e corante foi absorvida pelo caule, que a transportou até as pétalas. B. APÓS UMA SEMANA, ISABEL PERCEBEU QUE AS FLORES E AS FOLHAS ESTAVAM MURCHAS E O CAULE ESTAVA SECO. EM SUA OPINIÃO, POR QUE ISSO ACONTECEU? A flor se encontrava murcha e o caule secou porque ela foi destacada da planta original. C. REALIZE ESSA ATIVIDADE PRÁTICA COM UM COLEGA, COM O AUXÍLIO DE UM ADULTO. CRAVO BRANCO EM COPO COM CORANTE. CRAVO BRANCO EM COPO COM CORANTE, APÓS 5 HORAS. CRAVO PODE ATINGIR CERCA DE 60 CENTÍMETROS DE ALTURA. CINCO HORAS DEPOIS DEPOIS DE 5 HORAS, ISABEL PERCEBEU QUE AS PÉTALAS DO CRAVO FICARAM COM ALGUMAS PARTES AZUIS. EM SEGUIDA, COLOCOU UM CRAVO BRANCO COM A PARTE CORTADA DO CAULE MERGULHADA NA ÁGUA COM CORANTE. ELA MISTUROU ÁGUA E CORANTE AZUL EM UM COPO. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 43 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 42 12/23/17 2:10 PM 43 Destaques da BNCC • A atividade promove a construção de conhecimento com base na ob- servação da realidade, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Além disso, envolve análise de situa- ção, levantamento de hipóteses e proposta de solução, contribuindo para o desenvolvimento da Com- petência geral 2 da BNCC, descrita anteriormente. • Incentive os alunos a tentarem, com base na imagem e nas instruções, realizar o experimento. Discuta as questões com eles. • Faça o experimento com os alunos. O caule deve ser cortado com estile- te e mergulhado na água. • Caso não obtenham o resultado es- perado, possivelmente entrou ar nos vasos condutores do caule, dificul- tando a absorção da mistura água e corante. Nesse caso, a atividade de- verá ser refeita, observando se o corte do caule está sendo realizado com a extremidade mergulhada na mistura. 42 A LARANJEIRA É UM EXEMPLO DE PLANTA QUE POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. 4. LOCALIZE E ESCREVA O NOME DE CADA UMA DESSAS PARTES NA IMAGEM A SEGUIR. AVENCAS E SAMAMBAIAS ALGUMAS PLANTAS, COMO AS AVENCAS E AS SAMAMBAIAS, NÃO POSSUEM ALGUMAS DAS PARTES CITADAS ANTERIORMENTE. A AVENCA, POR EXEMPLO, NÃO POSSUI FLOR, FRUTO NEM SEMENTE. •QUE PARTES A AVENCA POSSUI? AVENCA. 5. CITE OUTRA PLANTA QUE POSSUI RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E SEMENTE. LARANJEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 9 METROS DE ALTURA. AVENCA PODE ATINGIR CERCA DE 49 CENTÍMETROS DE ALTURA. A E C C B F D D AB E F LARANJEIRA NA ÉPOCA DA FLORAÇÃO E DA FRUTIFICAÇÃO Raiz, caule e folhas. Os alunos podem citar jabuticabeira, limoeiro, folha flor caule raiz fruto semente mamoeiro, mangueira, pitangueira, goiabeira, entre outros. FA B IO C O LO M B IN I H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 42 21/12/17 16:24 43 A C B ATIVIDADES 1. ISABEL REALIZOU O SEGUINTE PROCEDIMENTO. A. POR QUE ISSO ACONTECEU? Espera-se que os alunos respondam que isso aconteceu porque a mistura de água e corante foi absorvida pelo caule, que a transportou até as pétalas. B. APÓS UMA SEMANA, ISABEL PERCEBEU QUE AS FLORES E AS FOLHAS ESTAVAM MURCHAS E O CAULE ESTAVA SECO. EM SUA OPINIÃO, POR QUE ISSO ACONTECEU? A flor se encontrava murcha e o caule secou porque ela foi destacada da planta original. C. REALIZE ESSA ATIVIDADE PRÁTICA COM UM COLEGA, COM O AUXÍLIO DE UM ADULTO. CRAVO BRANCO EM COPO COM CORANTE. CRAVO BRANCO EM COPO COM CORANTE, APÓS 5 HORAS. CRAVO PODE ATINGIR CERCA DE 60 CENTÍMETROS DE ALTURA. CINCO HORAS DEPOIS DEPOIS DE 5 HORAS, ISABEL PERCEBEU QUE AS PÉTALAS DO CRAVO FICARAM COM ALGUMAS PARTES AZUIS. EM SEGUIDA, COLOCOU UM CRAVO BRANCO COM A PARTE CORTADA DO CAULE MERGULHADA NA ÁGUA COM CORANTE. ELA MISTUROU ÁGUA E CORANTE AZUL EM UM COPO. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 43 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 43 12/23/17 2:10 PM 44 Destaques da BNCC • As atividades desta página convidam os alunos a observarem e explicarem a realidade com base nos conheci- mentos historicamente construídos trabalhados na unidade, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Comente brevemente sobre as es- pécies de plantas apresentadas na atividade 2. • Explique que a colonização de novos lugares pelas sementes depende da sua dispersão. Diga que a dispersão pode ser feita pela água, pelo vento ou pelos animais. Muitas vezes, os animais comem frutos e descartam as sementes em outro local, distante da planta que as originou. Peça aos alunos que observem a imagem e descubram outra forma de dispersar sementes por meio dos animais. So- licite que respondam à questão. • Diga que os carrapichos também se prendem às nossas roupas. 44 2. CLASSIFIQUE AS TRÊS PLANTAS ABAIXO DE ACORDO COM O TIPO DE CAULE. PARA ISSO, ESCREVA (AE) PARA OS AÉREOS, (SU) PARA OS SUBTERRÂNEOS E (AQ) PARA OS AQUÁTICOS.3. EXISTEM ESPÉCIES DE PLANTAS QUE TÊM FRUTOS COM ADAPTAÇÕES QUE AJUDAM A ESPALHAR AS SEMENTES. ALGUNS FRUTOS PODEM SER LEVADOS PELO VENTO, OUTROS PODEM PRENDER-SE À PELE OU AO PELO DE ANIMAIS. E HÁ AQUELES QUE PODEM LANÇAR AS SEMENTES PARA LONGE DA PLANTA. VEJA A FOTO ABAIXO. ARAUCÁRIA. VITÓRIA-RÉGIA. CAULE CAULE CAULE BATATA-INGLESA. ARAUCÁRIA PODE ATINGIR CERCA DE 35 METROS DE ALTURA. VITÓRIA-RÉGIA FOLHAS PODEM ATINGIR CERCA DE 2 METROS DE DIÂMETRO. BATATA-INGLESA PODE ATINGIR CERCA DE 60 CENTÍMETROS DE ALTURA. FRUTO DO CARRAPICHO PODE ATINGIR CERCA DE 1 CENTÍMETRO DE DIÂMETRO. VEADO-CATINGUEIRO PODE ATINGIR CERCA DE 1,4 METRO DE COMPRIMENTO. • DE QUE FORMA AS SEMENTES DO CARRAPICHO PODEM SER ESPALHADAS? Espera-se que os alunos respondam que os frutos do carrapicho poderão prender-se ao pelo do veado-catingueiro e ser transportados para outro local, espalhando as sementes. VEADO-CATINGUEIRO. FRUTOS DO CARRAPICHO PRESOS AO CORPO DO VEADO- -CATINGUEIRO. AE AQ SU C A S A D A P H O TO /S H U T T E R S TO C K S IM O N A F L A M IG N I/ S H U T T E R S TO C K D M IT R I M A LY S H E V/ S H U T T E R S TO C K FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 44 21/12/17 16:24 45 4. A BETERRABA É UM EXEMPLO DE RAIZ QUE, ALÉM DE FIXAR A PLANTA AO SOLO, ABSORVE SUBSTÂNCIAS E ARMAZENA NUTRIENTES. PESQUISE EXEMPLOS DE OUTRAS PLANTAS CUJAS RAÍZES ARMAZENAM NUTRIENTES. ALÉM DISSO, PESQUISE A IMPORTÂNCIA DE AS PLANTAS ARMAZENAREM NUTRIENTES. ESCREVA O RESULTADO DE SUA PESQUISA NO CADERNO. MELANCIA PODE ATINGIR CERCA DE 3 METROS DE COMPRIMENTO. ABACATEIRO PODE ATINGIR CERCA DE 20 METROS DE ALTURA. BETERRABA. ABACATE.MELANCIA. 5. LIGUE AS LEGENDAS “SEMENTES” DAS FOTOS ABAIXO ÀS SEMENTES DE CADA UM DOS FRUTOS. A. QUAL DESSES FRUTOS TEM: •UMA SEMENTE? •MAIS DE UMA SEMENTE? B. ESCREVA O NOME DE OUTRO FRUTO, DIFERENTE DOS APRESENTADOS ACIMA, QUE POSSUI: •UMA SEMENTE: •VÁRIAS SEMENTES: BETERRABA PODE ATINGIR CERCA DE 90 CENTÍMETROS DE ALTURA. SEMENTES SEMENTE ABACATE. MELANCIA. AÇAÍ, MANGA, ENTRE OUTROS. GOIABA, LIMÃO, ARAÇÁ, MAMÃO, ENTRE OUTROS. Respostas nas orientações para o professor. JO Ã O P R U D E N T E /P U LS A R IM A G E N S K O VA LE VA _K A /S H U T T E R S TO C K K Y S E LO VA IN N A / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p034a045.indd 45 21/12/17 16:24 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 44 12/23/17 2:10 PM 45 Destaques da BNCC • A atividade 4 envolve pesquisa em diferentes materiais, trabalhando a autonomia do aluno, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 10 da BNCC, descrita anteriormente. • Oriente os alunos a fazerem a pes- quisa sobre a beterraba em enciclo- pédias e sites de instituições reco- nhecidas. • Ao trabalhar a atividade 5, diga aos alunos que, no caso do abacate e da manga, a semente pode ser chama- da de caroço. • Se achar conveniente, leve para a sala de aula alguns frutos para os alunos identificarem as sementes. Resposta 4. Resposta pessoal. Os alunos podem citar: mandioca, batata-doce, cenoura e nabo. As raízes desses vegetais atuam como órgãos de reserva de nutrientes, especializados para essa função, diferentemente de outros vegetais que também possuem raízes capazes de armazenar nutrien- tes. Trata-se de uma adaptação. A reserva de nutrientes é muito importante para o desenvolvi- mento dos vegetais. 45 4. A BETERRABA É UM EXEMPLO DE RAIZ QUE, ALÉM DE FIXAR A PLANTA AO SOLO, ABSORVE SUBSTÂNCIAS E ARMAZENA NUTRIENTES. PESQUISE EXEMPLOS DE OUTRAS PLANTAS CUJAS RAÍZES ARMAZENAM NUTRIENTES. ALÉM DISSO, PESQUISE A IMPORTÂNCIA DE AS PLANTAS ARMAZENAREM NUTRIENTES. ESCREVA O RESULTADO DE SUA PESQUISA NO CADERNO. MELANCIA PODE ATINGIR CERCA DE 30 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. ABACATEIRO PODE ATINGIR CERCA DE 20 METROS DE ALTURA. BETERRABA. ABACATE.MELANCIA. 5. LIGUE AS LEGENDAS “SEMENTES” DAS FOTOS ABAIXO ÀS SEMENTES DE CADA UM DOS FRUTOS. A. QUAL DESSES FRUTOS TEM: •UMA SEMENTE? •MAIS DE UMA SEMENTE? B. ESCREVA O NOME DE OUTRO FRUTO, DIFERENTE DOS APRESENTADOS ACIMA, QUE POSSUI: •UMA SEMENTE: •VÁRIAS SEMENTES: BETERRABA PODE ATINGIR CERCA DE 90 CENTÍMETROS DE ALTURA. SEMENTES SEMENTE ABACATE. MELANCIA. AÇAÍ, MANGA, ENTRE OUTROS. GOIABA, LIMÃO, ARAÇÁ, MAMÃO, ENTRE OUTROS. Respostas nas orientações para o professor. JO Ã O P R U D E N T E /P U LS A R IM A G E N S K O VA LE VA _K A /S H U T T E R S TO C K K Y S E LO VA IN N A / S H U T T E R S TO C K 46 Objetivos • Conhecer as etapas da produção de uma exsicata. • Reconhecer a importância de um herbário. Destaques da BNCC • A produção de uma exsicata envolve conhecimento técnico historicamente construído, valorizando-o, bem como utilização do conhecimento construí- do, contribuindo para o desenvolvi- mento da Competência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Explique que uma forma de preser- var as plantas para estudos posterio- res é a produção de exsicatas. Leia o texto com os alunos e oriente-os nesta atividade. • Caso os estudantes não tenham con- dições de providenciar os materiais, verifique a possibilidade de a direção da escola fornecer esses materiais para que a atividade seja realizada. • Uma atividade interessante é apre- sentar à turma o herbário on-line, disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/ herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/ ConsultaPublicoHVUC.do>. Acesso em: 2 dez. 2017. Esse site contém exsicatas de plantas que se encontram no Brasil e em outros paí- ses. Explique aos alunos que muitas exsicatas de plantas brasileiras fo- ram feitas ao longo dos anos e várias delas estão localizadas em institui- ções europeias. Para mais informa- ções sobre a importância dos herbá- rios on-line, bem como os projetos atuais desenvolvidos nesse âmbito, leia o texto da próxima página. • Se possível, planeje uma visita a um herbário da região onde os alunos moram. PARA SABER FAZER 46 COLOQUE ALGUMAS PARTES DE PLANTAS ENTRE DUAS PÁGINAS DE UM JORNAL. DEIXE ALGUNS LIVROS PESADOS SOBRE OS JORNAIS, DURANTE APROXIMADAMENTE TRÊS SEMANAS. 2 APÓS ESSE PERÍODO, AS PARTES DAS PLANTAS ESTARÃO PRENSADAS E SECAS. 3 COLETE FOLHAS OU FLORES DE PLANTAS PARA O SEU HERBÁRIO. PROCURE COLETAR PARTES QUE SE ENCONTRAM CAÍDAS NO CHÃO E QUE NÃO ESTEJAM DANIFICADAS OU SECAS. ALÉM DISSO, COLETE PARTES DE PLANTAS DAS QUAIS VOCÊ SABE O NOME. 1 HERBÁRIO HERBÁRIO É UMA COLEÇÃO DE PLANTAS OU PARTES DE PLANTAS PRENSADAS E SECAS PARA PRESERVAR SUAS ESTRUTURAS. GERALMENTE, OS HERBÁRIOS SÃO UTILIZADOS PARA SE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE AS PLANTAS EM ESTUDOS E PESQUISAS CIENTÍFICAS. VEJA A SEGUIR COMO FAZER UM HERBÁRIO. CRIANÇA COLETANDO PARTES DE PLANTAS DO CHÃO. CRIANÇA COLOCANDO FOLHAS DE ÁRVORE EM UM JORNAL. EVITE RETIRAR FOLHAS E FLORES DOS VEGETAIS. IL U S T R A Ç Õ E S : S A U LO N U N E S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 46 21/12/17 16:25 47 VAMOS COLOCAR EM PRÁTICA ESSAS DICAS E MONTAR UM HERBÁRIO DAS PLANTAS QUE EXISTEM NA SUA CASA. RECOLHA FOLHAS DE PLANTAS QUE ESTÃO NA SUA CASA E PESQUISE INFORMAÇÕES SOBRE ELAS COMO NOME, MEDIDA, SE SÃO PLANTAS TERRESTRES, AQUÁTICAS, ENTRE OUTRAS INFORMAÇÕES. ORGANIZE, COM O PROFESSOR E OS COLEGAS, UMA EXPOSIÇÃO DOS HERBÁRIOS. COMPARE SEU HERBÁRIO COM OS DE SEUS COLEGAS E CITE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS FOLHAS RECOLHIDAS POR VOCÊS. AGORA É COM VOCÊ! RETIRE AS PARTES DAS PLANTAS DO JORNAL COM CUIDADO E COLE CADA UMA DELAS NA CARTOLINA. 4 ESCREVA O NOME DA PLANTA ABAIXO DE CADA PARTE QUE VOCÊ COLOU NA CARTOLINA. 5 CRIANÇA COLANDO FOLHAS DE ÁRVORE EM UMA CARTOLINA. FOLHA DA MANGUEIRA. FOLHA DA MAMONEIRA. FOLHA DA MANGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 31 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. FOLHA DA MAMONA PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. S A U LO N U N E S S H O W C A K E / S HU T T E R S TO C K O LE K S A N D R K O S T IU C H E N K O / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 47 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 46 12/23/17 2:11 PM 47 • Veja a seguir um texto sobre a impor- tância dos herbários virtuais para o estudo das plantas. [...] “Antes, tínhamos de fazer lon gas viagens para ver as cole ções em outros países, sem sa ber o que poderíamos encon trar”, diz Rafaela Forzza, pes quisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “Agora, com os herbários virtuais, podemos planejar melhor e selecionar o que queremos estudar antes de viajar.” Rafaela coordena o Re flora [...], programa de repatria ção de informações sobre plan tas brasileiras iniciado em 2010, com apoio do governo federal, fundações de apoio à pesquisa e empresas. O Reflora liberou pa ra acesso público on-line cerca de 100 mil imagens de plantas brasileiras do Jardim Botânico de Kew, próximo a Londres, e outras 75 mil do Museu de His tória Natural de Paris. [...] FIORAVANTI, Carlos. Milhões de plantas on-line. Revista Pesquisa FAPESP, mar. 2015. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp. br/2015/03/13/milhoes-de-plantas-on-line/>. Acesso em: 1 nov. 2017. PARA SABER FAZER 46 COLOQUE ALGUMAS PARTES DE PLANTAS ENTRE DUAS PÁGINAS DE UM JORNAL. DEIXE ALGUNS LIVROS PESADOS SOBRE OS JORNAIS, DURANTE APROXIMADAMENTE TRÊS SEMANAS. 2 APÓS ESSE PERÍODO, AS PARTES DAS PLANTAS ESTARÃO PRENSADAS E SECAS. 3 COLETE FOLHAS OU FLORES DE PLANTAS PARA O SEU HERBÁRIO. PROCURE COLETAR PARTES QUE SE ENCONTRAM CAÍDAS NO CHÃO E QUE NÃO ESTEJAM DANIFICADAS OU SECAS. ALÉM DISSO, COLETE PARTES DE PLANTAS DAS QUAIS VOCÊ SABE O NOME. 1 HERBÁRIO HERBÁRIO É UMA COLEÇÃO DE PLANTAS OU PARTES DE PLANTAS PRENSADAS E SECAS PARA PRESERVAR SUAS ESTRUTURAS. GERALMENTE, OS HERBÁRIOS SÃO UTILIZADOS PARA SE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE AS PLANTAS EM ESTUDOS E PESQUISAS CIENTÍFICAS. VEJA A SEGUIR COMO FAZER UM HERBÁRIO. CRIANÇA COLETANDO PARTES DE PLANTAS DO CHÃO. CRIANÇA COLOCANDO FOLHAS DE ÁRVORE EM UM JORNAL. EVITE RETIRAR FOLHAS E FLORES DOS VEGETAIS. IL U S T R A Ç Õ E S : S A U LO N U N E S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 46 21/12/17 16:25 47 VAMOS COLOCAR EM PRÁTICA ESSAS DICAS E MONTAR UM HERBÁRIO DAS PLANTAS QUE EXISTEM NA SUA CASA. RECOLHA FOLHAS DE PLANTAS QUE ESTÃO NA SUA CASA E PESQUISE INFORMAÇÕES SOBRE ELAS COMO NOME, MEDIDA, SE SÃO PLANTAS TERRESTRES, AQUÁTICAS, ENTRE OUTRAS INFORMAÇÕES. ORGANIZE, COM O PROFESSOR E OS COLEGAS, UMA EXPOSIÇÃO DOS HERBÁRIOS. COMPARE SEU HERBÁRIO COM OS DE SEUS COLEGAS E CITE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS FOLHAS RECOLHIDAS POR VOCÊS. AGORA É COM VOCÊ! RETIRE AS PARTES DAS PLANTAS DO JORNAL COM CUIDADO E COLE CADA UMA DELAS NA CARTOLINA. 4 ESCREVA O NOME DA PLANTA ABAIXO DE CADA PARTE QUE VOCÊ COLOU NA CARTOLINA. 5 CRIANÇA COLANDO FOLHAS DE ÁRVORE EM UMA CARTOLINA. FOLHA DA MANGUEIRA. FOLHA DA MAMONEIRA. FOLHA DA MANGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 31 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. FOLHA DA MAMONA PODE ATINGIR CERCA DE 50 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. S A U LO N U N E S S H O W C A K E / S H U T T E R S TO C K O LE K S A N D R K O S T IU C H E N K O / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 47 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 47 12/23/17 2:11 PM 48 Destaques da BNCC • As questões desta página utilizam uma história em quadrinhos com re- curso gráfico para apresentar infor- mações, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. • Além disso, o tema estimula os alu- nos a discutirem sobre questões am- bientais, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. Ler e compreender • A história em quadrinhos é uma for- ma de narração que envolve intera- ção entre imagem e fala. Antes da leitura • Peça aos alunos que observem e descrevam os quadrinhos. Solicite que, em duplas, discutam a história que se passa, sem ler os balões. • Em seguida, eles devem observar especialmente as ações e escolher uma palavra como tema da tirinha. Pode ser meio ambiente, árvore, desmatamento, entre outras. Durante a leitura • Oriente os alunos a lerem os quadri- nhos em sequência, individualmente. Após a leitura • Pergunte aos alunos se a história é parecida com a que eles haviam ima- ginado e se o tema escolhido está correto. • Discuta a questão ambiental implíci- ta na história em quadrinhos: o des- matamento significa perda de hábi- tats para muitos animais. • Solicite que discutam as questões em grupo. Incentive todos os alunos a participarem da discussão e verifi- que a que conclusões chegaram. 48 A AVE QUE APARECE NA HISTÓRIA A SEGUIR SE CHAMA SABIÁ. VEJA UMA SITUAÇÃO VIVIDA POR ELE. AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS VIDA DE PASSARINHO, DE CAULOS. PORTO ALEGRE: L&PM, 1989. P. 29. 1. POR QUE A ÁRVORE QUE APARECE NA HISTÓRIA ESTÁ CHEIA DE NINHOS DE AVE? 2. QUAL É O PROBLEMA AMBIENTAL MOSTRADO NESSA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? 3. QUEM É O RESPONSÁVEL PELO PROBLEMA AMBIENTAL QUE APARECE NESSA HISTÓRIA? 4. O QUE DEVE SER FEITO PARA EVITAR ESSE PROBLEMA AMBIENTAL? Espera-se que os alunos respondam que o ser humano deve evitar o desmatamento e plantar outros vegetais semelhantes aos que foram retirados dos ambientes. Espera-se que os alunos respondam que é o ser humano. Espera-se que os alunos respondam que é o desmatamento. Espera-se que os alunos respondam que é porque a maioria das árvores foi cortada e sobrou apenas aquela para as aves construírem seus ninhos. © C A U LO S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 48 21/12/17 16:25 49 AS PLANTAS SÃO IMPORTANTES PARA QUE OS OUTROS SERES VIVOS SOBREVIVAM. ALÉM DE SERVIR DE ABRIGO PARA MUITAS ESPÉCIES, COMO AS AVES, AS PLANTAS TAMBÉM SERVEM DE ALIMENTO E DE SUPORTE. O SABIÁ QUE APARECE NA HISTÓRIA DA PÁGINA ANTERIOR UTILIZA AS ÁRVORES COMO ABRIGO. ALÉM DISSO, PARA CONSTRUIR SEU NINHO, ELE UTILIZA PARTES SECAS DE PLANTAS. 5. VOCÊ JÁ VIU O NINHO DE ALGUMA AVE SOBRE UMA PLANTA? CONTE AOS COLEGAS COMO ELE ERA. EXISTEM ESPÉCIES DE ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE PLANTAS. A GIRAFA, APRESENTADA NA FOTO AO LADO, ESTÁ COMENDO PLANTAS. 6. CITE O NOME DE OUTRO ANIMAL QUE SE ALIMENTA DE PLANTAS. MUITAS PLANTAS TAMBÉM SERVEM DE SUPORTE PARA OUTRAS ESPÉCIES DE PLANTAS. AS BROMÉLIAS, POR EXEMPLO, FIXAM SUAS RAÍZES NO CAULE DAS ÁRVORES. SABIÁ PODE ATINGIR CERCA DE 25 CENTÍMETROS DE ALTURA. SABIÁ. GIRAFA PODE ATINGIR CERCA DE 5,7 METROS DE ALTURA. BROMÉLIA. GIRAFA. BROMÉLIA PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. Respostas nas orientações para o professor. FA B IO C O LO M B IN I T U N A R T/ IS TO C K /G E T T Y IM A G E S W IL D N E R D P IX /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 49 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 48 12/23/17 2:11 PM 49 Destaques da BNCC • Nesta página, os alunos são convi- dados a refletir sobre as relações entre as plantas e os demais seres vivos, contribuindo para o desenvol- vimento da habilidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • Pergunte aos alunos por que as plan- tas são importantes para os animais. Leve-os a perceber que os vegetais servem de alimento, mas também de abrigo para muitos animais, como o passarinho da página anterior. • Conduza-os à observação das duas primeiras fotos desta página, para que percebam como as plantas es- tão sendo utilizadas pelos animais. Em seguida, solicite que discutam as atividades em duplas. • Explique que as árvores são supor- tes para outras plantas como as bromélias, que, por sua vez, servem de abrigo a anfíbios. Caso ache inte- ressante, apresente as informações sobre a conservação da perereca- -de-alcatrazes do site do WWF, dis- ponível em: <https://www.wwf.org. br/natureza_brasileira/especiais/ biodiversidade/especie_do_mes/outubro_perereca.cfm>. Acesso em: 7 dez. 2017. 48 A AVE QUE APARECE NA HISTÓRIA A SEGUIR SE CHAMA SABIÁ. VEJA UMA SITUAÇÃO VIVIDA POR ELE. AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS VIDA DE PASSARINHO, DE CAULOS. PORTO ALEGRE: L&PM, 1989. P. 29. 1. POR QUE A ÁRVORE QUE APARECE NA HISTÓRIA ESTÁ CHEIA DE NINHOS DE AVE? 2. QUAL É O PROBLEMA AMBIENTAL MOSTRADO NESSA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? 3. QUEM É O RESPONSÁVEL PELO PROBLEMA AMBIENTAL QUE APARECE NESSA HISTÓRIA? 4. O QUE DEVE SER FEITO PARA EVITAR ESSE PROBLEMA AMBIENTAL? Espera-se que os alunos respondam que o ser humano deve evitar o desmatamento e plantar outros vegetais semelhantes aos que foram retirados dos ambientes. Espera-se que os alunos respondam que é o ser humano. Espera-se que os alunos respondam que é o desmatamento. Espera-se que os alunos respondam que é porque a maioria das árvores foi cortada e sobrou apenas aquela para as aves construírem seus ninhos. © C A U LO S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 48 21/12/17 16:25 49 AS PLANTAS SÃO IMPORTANTES PARA QUE OS OUTROS SERES VIVOS SOBREVIVAM. ALÉM DE SERVIR DE ABRIGO PARA MUITAS ESPÉCIES, COMO AS AVES, AS PLANTAS TAMBÉM SERVEM DE ALIMENTO E DE SUPORTE. O SABIÁ QUE APARECE NA HISTÓRIA DA PÁGINA ANTERIOR UTILIZA AS ÁRVORES COMO ABRIGO. ALÉM DISSO, PARA CONSTRUIR SEU NINHO, ELE UTILIZA PARTES SECAS DE PLANTAS. 5. VOCÊ JÁ VIU O NINHO DE ALGUMA AVE SOBRE UMA PLANTA? CONTE AOS COLEGAS COMO ELE ERA. EXISTEM ESPÉCIES DE ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE PLANTAS. A GIRAFA, APRESENTADA NA FOTO AO LADO, ESTÁ COMENDO PLANTAS. 6. CITE O NOME DE OUTRO ANIMAL QUE SE ALIMENTA DE PLANTAS. MUITAS PLANTAS TAMBÉM SERVEM DE SUPORTE PARA OUTRAS ESPÉCIES DE PLANTAS. AS BROMÉLIAS, POR EXEMPLO, FIXAM SUAS RAÍZES NO CAULE DAS ÁRVORES. SABIÁ PODE ATINGIR CERCA DE 25 CENTÍMETROS DE ALTURA. SABIÁ. GIRAFA PODE ATINGIR CERCA DE 5,7 METROS DE ALTURA. BROMÉLIA. GIRAFA. BROMÉLIA PODE ATINGIR CERCA DE 1 METRO DE ALTURA. Respostas nas orientações para o professor. FA B IO C O LO M B IN I T U N A R T/ IS TO C K /G E T T Y IM A G E S W IL D N E R D P IX /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 49 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 49 12/23/17 2:11 PM 50 Destaques da BNCC • Os itens da questão desta página re- capitulam o estudo sobre as princi- pais partes de uma planta (raiz, cau- le, folha, fruto, semente e flor), além de trabalhar a relação entre plantas e seres humanos, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF- 02CI06 da BNCC, descrita anterior- mente. • Peça aos alunos que observem as imagens. Caso seja possível, leve para a sala de aula alguns dos vegetais nelas indicados, para que os alunos possam examiná-los diretamente. • Ajude-os a perceber as partes des- sas plantas antes de questioná-los sobre quais delas são usadas na alimentação. 50 OS SERES HUMANOS UTILIZAM PARTES DE PLANTAS EM DIVERSAS SITUAÇÕES, COMO NA ALIMENTAÇÃO E NA FABRICAÇÃO DE DIVERSOS PRODUTOS. 7. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR E IDENTIFIQUE QUAL É A PARTE DE CADA UMA DAS PLANTAS APRESENTADAS QUE UTILIZAMOS EM NOSSA ALIMENTAÇÃO. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Fruto e semente. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Folha. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Raiz. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Semente. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Flor. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Caule. DC BA FE MANDIOCA PODE ATINGIR CERCA DE 3 METROS DE ALTURA. CANA-DE-AÇÚCAR PODE ATINGIR CERCA DE 6 METROS DE ALTURA. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. BRÓCOLIS PODE ATINGIR CERCA DE 45 CENTÍMETROS DE ALTURA. PEPINO PODE ATINGIR CERCA DE 23 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. SOJA PODE ATINGIR CERCA DE 1,1 METRO DE ALTURA. MANDIOCA. ALFACE. PEPINO. CANA-DE-AÇÚCAR. BRÓCOLIS. SOJA. FA B IO C O LO M B IN I JA B O T IC A B A F O TO S /S H U T T E R S TO C K R O D R IG O T O M IT A /S H U T T E R S TO C K R U U D M O R IJ N P H O TO G R A P H E R /S H U T T E R S TO C K TA M O T S U IT O /S H U T T E R S TO C K A N M B P H /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 50 21/12/17 16:25 51 O SER HUMANO UTILIZA PLANTAS OU PARTE DELAS PARA FABRICAR PRODUTOS. BA SERINGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 40 METROS DE ALTURA. HERANÇA INDÍGENA: FARINHA DE MANDIOCA A FARINHA DE MANDIOCA É UM ALIMENTO COMUM NAS RESIDÊNCIAS DE MUITOS BRASILEIROS. ELA TAMBÉM É UTILIZADA NO PREPARO DE ALIMENTOS, COMO O TUTU DE FEIJÃO E A FAROFA. MAS O QUE MUITOS NÃO SABEM É QUE A FARINHA DE MANDIOCA É DE ORIGEM INDÍGENA. NAS ALDEIAS, MULHERES SÃO RESPONSÁVEIS PELA COLHEITA E PELO PREPARO DA FARINHA DE MANDIOCA. APÓS A COLHEITA, A MANDIOCA É SECA E RALADA COM UMA ESTRUTURA FEITA DE MADEIRA E ROCHAS. ESSA RAIZ É REDUZIDA AO ASPECTO DE FARINHA. MULHER INDÍGENA PREPARANDO FARINHA DE MANDIOCA, NO AMAPÁ, EM 2015. PLANTA: SERINGUEIRA. PRODUTO OBTIDO: BORRACHA. PLANTA: BAMBU. PRODUTOS OBTIDOS: MÓVEIS E CESTAS. BAMBU PODE ATINGIR CERCA DE 35 METROS DE ALTURA. K H O B L A U N /I S TO C K /G E T T Y IM A G E S E R IC P A T T E R S O N /S H U T T E R S TO C K R E N A TO S O A R E S /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 51 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 50 12/23/17 2:11 PM 51 Destaques da BNCC • O assunto explorado nesta página tra- balha a relação entre plantas e seres humanos, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • O texto sobre a mandioca na nossa cultura apresenta o conhecimento historicamente construído sobre os alimentos e as técnicas envolvidas no seu preparo, contribuindo para o de- senvolvimento da Competência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • O texto apresentado permite o tra- balho com o tema contemporâneo Diversidade cultural, pois valoriza o saber tradicional indígena e eviden- cia a sua importância na cultura bra- sileira, contribuindo para a supera- ção da discriminação desses povos. • Questione os alunos se eles acham que as plantas são utilizadas apenas como alimento. Deixe que se expres- sem e chame a atenção deles para os objetos de madeira da sala de aula e os papéis dos cadernos e livros. Ex- plique que o papel e a madeira são provenientes de caules de plantas. • Antes de eles responderem à ques- tão, apresente as imagens da serin- gueira e do bambu. • Pergunte aos alunos se eles gostam de mandioca e se eles sabem quais pratos são preparados utilizando-se esse alimento. Explique que a man- dioca é uma raiz e leve-os a observar a foto que mostra o preparo da fari- nha de mandioca. Leia o texto com a turma, valorizando a presença desse alimento na culinária brasileira e a herança cultural indígena. Mais atividades • Caso ache interessante, promova uma feira de alimentos em que cada aluno deve trazer um prato que tem mandioca como ingrediente: farofa, bobó, tutu, paçoca nordestina, tapioca ou simples- mente mandioca frita ou cozida. Peça que tragam frutas também. 50 OS SERES HUMANOS UTILIZAM PARTES DE PLANTAS EM DIVERSAS SITUAÇÕES, COMO NA ALIMENTAÇÃO E NA FABRICAÇÃO DE DIVERSOS PRODUTOS. 7. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR E IDENTIFIQUE QUAL É A PARTE DE CADA UMA DAS PLANTAS APRESENTADAS QUE UTILIZAMOS EM NOSSA ALIMENTAÇÃO. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Fruto e semente. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Folha. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Raiz. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Semente. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Flor. PARTE UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO: Caule. DC BA FE MANDIOCA PODE ATINGIR CERCA DE 3 METROS DE ALTURA. CANA-DE-AÇÚCAR PODE ATINGIR CERCA DE 6 METROS DE ALTURA. ALFACE PODE ATINGIR CERCA DE 40 CENTÍMETROS DE ALTURA. BRÓCOLIS PODE ATINGIR CERCA DE 45 CENTÍMETROS DE ALTURA. PEPINOPODE ATINGIR CERCA DE 23 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO. SOJA PODE ATINGIR CERCA DE 1,1 METRO DE ALTURA. MANDIOCA. ALFACE. PEPINO. CANA-DE-AÇÚCAR. BRÓCOLIS. SOJA. FA B IO C O LO M B IN I JA B O T IC A B A F O TO S /S H U T T E R S TO C K R O D R IG O T O M IT A /S H U T T E R S TO C K R U U D M O R IJ N P H O TO G R A P H E R /S H U T T E R S TO C K TA M O T S U IT O /S H U T T E R S TO C K A N M B P H /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 50 21/12/17 16:25 51 O SER HUMANO UTILIZA PLANTAS OU PARTE DELAS PARA FABRICAR PRODUTOS. BA SERINGUEIRA PODE ATINGIR CERCA DE 40 METROS DE ALTURA. HERANÇA INDÍGENA: FARINHA DE MANDIOCA A FARINHA DE MANDIOCA É UM ALIMENTO COMUM NAS RESIDÊNCIAS DE MUITOS BRASILEIROS. ELA TAMBÉM É UTILIZADA NO PREPARO DE ALIMENTOS, COMO O TUTU DE FEIJÃO E A FAROFA. MAS O QUE MUITOS NÃO SABEM É QUE A FARINHA DE MANDIOCA É DE ORIGEM INDÍGENA. NAS ALDEIAS, MULHERES SÃO RESPONSÁVEIS PELA COLHEITA E PELO PREPARO DA FARINHA DE MANDIOCA. APÓS A COLHEITA, A MANDIOCA É SECA E RALADA COM UMA ESTRUTURA FEITA DE MADEIRA E ROCHAS. ESSA RAIZ É REDUZIDA AO ASPECTO DE FARINHA. MULHER INDÍGENA PREPARANDO FARINHA DE MANDIOCA, NO AMAPÁ, EM 2015. PLANTA: SERINGUEIRA. PRODUTO OBTIDO: BORRACHA. PLANTA: BAMBU. PRODUTOS OBTIDOS: MÓVEIS E CESTAS. BAMBU PODE ATINGIR CERCA DE 35 METROS DE ALTURA. K H O B L A U N /I S TO C K /G E T T Y IM A G E S E R IC P A T T E R S O N /S H U T T E R S TO C K R E N A TO S O A R E S /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 51 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 51 12/23/17 2:11 PM 52 Objetivos • Conhecer o que são alimentos transgênicos. • Discutir a importância da pesqui- sa sobre os impactos dos trans- gênicos na saúde e no ambiente. Destaques da BNCC • O assunto explorado nestas páginas trabalha a relação entre plantas e seres humanos, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • As atividades propostas convidam os alunos a pensarem sobre transgêni- cos, ambiente e segurança alimentar, o que fornece bases para a discussão sobre a ética envolvida nessas pes- quisas, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. • Tais atividades favorecem também a reflexão sobre o papel das escolhas alimentares na manutenção da saúde, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC. • Esta seção fornece as bases iniciais para a discussão da polêmica ques- tão sobre os alimentos transgênicos e o meio ambiente, favorecendo o trabalho com o tema contemporâneo Preservação do meio ambiente. • Pergunte aos alunos se eles já ou- viram falar sobre transgênicos. Dei- xe que se expressem, verificando o conhecimento prévio deles sobre o assunto. • Leia o texto com a turma. Explique que todo ser vivo tem certa informa- ção genética e que os transgênicos têm informação genética de outras espécies. • Peça aos alunos que discutam, em duplas, a respeito dos dados apre- sentados sobre o Brasil. Discuta o significado deles, mostrando que o Brasil tem uma grande produção de plantas transgênicas, especialmente a soja, mas também o milho e o algo- dão. Pergunte quais são os produtos que consumimos e que têm essas plantas como matéria-prima (leite e óleo de soja, cuscuz e doces de mi- lho, roupas de algodão). • Por fim, explique que há muitas organizações preocupadas com danos à saúde relaciona- dos ao consumo de transgênicos, e que há um debate intenso sobre a segurança desses alimentos. Oriente-os a discutir essas ques- tões em grupos. • Competência geral 8: Conhecer‐se, apreciar‐se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capaci- dade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 52 OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS AMANDA ESTAVA FAZENDO COMPRAS NO SUPERMERCADO E PERCEBEU QUE ALGUNS PRODUTOS CONTINHAM INDICAÇÕES DE QUE FORAM FEITOS COM INGREDIENTES TRANSGÊNICOS. AS PLANTAS CHAMADAS TRANSGÊNICAS SÃO MODIFICADAS PARA ADQUIRIR CARACTERÍSTICAS QUE NÃO TINHAM NATURALMENTE. O BRASIL TEM A SEGUNDA MAIOR ÁREA DO MUNDO CULTIVADA COM PLANTAS TRANSGÊNICAS. CIDADÃO DO MUNDO 52 ALIMENTO PRODUZIDO COM MILHO TRANSGÊNICO. DE CADA 100 METROS QUADRADOS DE ÁREA DE SOJA PLANTADA NO BRASIL, 96,5 É DE SOJA TRANSGÊNICA. SC H W AB EN B LI TZ / SH U TT ER ST O C K D O M N IT S K Y / S H U T T E R S TO C K FOTOKOSTIC/SHUTTERSTOCK JO SÉ VITO R ELO R ZA /ASC IM AG EN S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 52 12/26/17 5:20 PM g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 52 12/26/17 5:48 PM 53 • O objetivo da última questão é que os alunos reflitam sobre a pesquisa com alimentos transgênicos e sobre pesquisas científicas em geral, ana- lisando as consequências que elas podem trazer, visualizando os bene- fícios e malefícios da biotecnologia. • Os receios em relação à saúde são relacionados ao uso intenso de al- guns herbicidas em plantas modifi- cadas, como a soja, e a produção de inseticida para plantas como o mi- lho. Os efeitos dessas substâncias no corpo humano ainda estão sendo investigados. • Além disso, várias questões ambien- tais são associadas aos transgêni- cos, como contaminação de outras áreas pelos herbicidas e problemas tradicionais relacionados às mono- culturas, sistema agrícola escolhido pelos produtores de transgênicos (desmatamento, por exemplo). Respostas 1. Resposta pessoal. É possível que os alunos já tenham escutado falar sobre transgênicos em casa ou na televisão. Também é possível que eles tenham reparado em embalagens com a indicação da presença de transgênicos. 2. A pesquisa sobre os impactos dos transgênicos é importante para a preservação da saúde e da natureza, pois essas plantas influenciam a alimentação e o ambiente, podendo trazer prejuízos ainda desconhecidos. 52 OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS AMANDA ESTAVA FAZENDO COMPRAS NO SUPERMERCADO E PERCEBEU QUE ALGUNS PRODUTOS CONTINHAM INDICAÇÕES DE QUE FORAM FEITOS COM INGREDIENTES TRANSGÊNICOS. AS PLANTAS CHAMADAS TRANSGÊNICAS SÃO MODIFICADAS PARA ADQUIRIR CARACTERÍSTICAS QUE NÃO TINHAM NATURALMENTE. O BRASIL TEM A SEGUNDA MAIOR ÁREA DO MUNDO CULTIVADA COM PLANTAS TRANSGÊNICAS. CIDADÃO DO MUNDO 52 ALIMENTO PRODUZIDO COM MILHO TRANSGÊNICO. DE CADA 100 METROS QUADRADOS DE ÁREA DE SOJA PLANTADA NO BRASIL, 96,5 É DE SOJA TRANSGÊNICA. SC H W AB EN B LI TZ / SH U TT ER ST O C K D O M N IT S K Y / S H U T T E R S TO C K FOTOKOSTIC/SHUTTERSTOCK JO SÉ VITO R ELO R ZA /ASC IM AG EN S g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 52 12/26/17 5:20 PM g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 53 12/26/17 5:48 PM 54 Destaques da BNCC • A atividade 1 trabalha a relação entre plantas e seres humanos, contribuin- do para o desenvolvimento da habi- lidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 2 desperta a reflexão so- bre problemas ambientais específi- cos, a poluição e o desmatamento, sensibilizando os alunos e forne- cendo bases para o debate sobre a questão socioambiental, o que contribui para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC, des- crita anteriormente. • Antes de começar as atividades, peça aos alunos que citem exemplos de uso das plantas pelos humanos e outros animais. Espera-se que eles mencionem a alimentação, o abrigo e a produção de objetos do cotidiano. • Peça então que leiam as plantas ci- tadas na atividade 1 e certifique-se de que eles as conhecem, antes de iniciarem a atividade. • Leia o poema com os alunos e expli- que que a primeira parte dele mostra o ambiente em equilíbrio, enquanto a segunda parte mostra que algo não está bem. • Explique, simplificadamente, que poluição significa a presença de uma substância em quantidade suficiente para causar prejuízosao ambiente. Pergunte aos alunos se eles já tinham ouvido falar dessa palavra e em qual contexto. • Oriente-os a discutir, em duplas, as questões desta atividade. Ler e compreender • Poema é um gênero textual dividido em es- trofes, que, por sua vez, são formadas por versos. Os versos podem ou não ter rimas. Antes da leitura • Peça aos alunos que citem qual é o tema do poema apenas lendo o seu título. Estimule- -os a explicar o que entendem ao ler o título. • Em seguida, peça a eles que digam o que sabem sobre desmatamento, destacando suas principais consequências. Durante a leitura • Após a leitura da primeira estrofe, estimule os alunos a falarem sobre o que trata essa estro- fe e como está o ambiente relacionado a ela. • Após a leitura da segunda estrofe, estimule os alunos a falarem sobre o que trata essa estro- fe e como está o ambiente relacionado a ela. Após a leitura • Peça aos alunos que representem por meio de desenho, no caderno, a primeira estrofe e, em seguida, a segunda estrofe. 54 1. LIGUE CADA PRODUTO À PLANTA QUE PODE SER UTILIZADA NA SUA FABRICAÇÃO SERINGUEIRA ALGODÃO BAMBU ERVA-DOCE MATA-DESMATA MATA, VERDE MATA, MATA DO BRASIL. CANTA O PASSARINHO, DANÇA A BORBOLETA, FLORES COLORIDAS ENFEITANDO A VIDA, A MÃE NATUREZA PINCELANDO O CÉU COR AZUL-ANIL. MATA, MATA, MATA, DESMATA O BRASIL. CALA O PASSARINHO, FERE A BORBOLETA, FLORES RESSECADAS POLUEM O AR, A MÃE NATUREZA CHORA O CÉU CINZENTO E O DESMATAMENTO. POESIA PELA CIDADANIA, DE ODETE RODRIGUES BARAÚNA. SÃO PAULO: SCIPIONE, 2004. P. 10-11. (COLEÇÃO DÓ-RÉ-MI-FÁ). ATIVIDADES DCBA BORRACHA ESCOLAR. A. QUAIS SÃO OS PROBLEMAS AMBIENTAIS TRATADOS NO POEMA? Espera-se que os alunos respondam poluição e desmatamento. 2. LEIA O POEMA A SEGUIR. DESMATAMENTO: RETIRADA PERMANENTE DA VEGETAÇÃO DE UM AMBIENTE SABONETE. CESTA. CAMISETA. C A P T U R E P B / S H U T T E R S TO C K AJT/SHUTTERSTOCK S U K P A IB O O N W A T/ S H U T T E R S TO C K A FR IC A S T U D IO / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 54 21/12/17 16:25 55 B. EM SUA OPINIÃO, O QUE A AUTORA QUIS DIZER NO TRECHO SUBLINHADO NO POEMA? Espera-se que os alunos respondam que a autora quis dizer que a destruição das matas e das florestas prejudica os animais e as outras plantas. 3. A CELULOSE É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE PAPEL E OUTROS PRODUTOS. VEJA A SEGUIR ALGUMAS ETAPAS DA PRODUÇÃO DE PAPEL. A. DE QUE PARTE DA PLANTA É RETIRADA A CELULOSE PARA A PRODUÇÃO DO PAPEL? Espera-se que os alunos respondam que é do caule. B. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE QUAIS ATITUDES PODERIAM SER TOMADAS PARA DIMINUIR O USO DE PAPEL, CONTRIBUINDO PARA EVITAR O DESMATAMENTO, MUITAS VEZES REALIZADO PARA O PLANTIO DE PINHEIROS E EUCALIPTOS? BOBINA DE PAPEL. CORTE DE ÁRVORES PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL. MASSA QUE DARÁ ORIGEM AO PAPEL. Resposta nas orientações para o professor. T H O M A Z V IT A N E TO /P U LS A R IM A G E N S H U N T E R B LI S S /S H U T T E R S TO C K B U K H A N O V S K Y Y /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 55 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 54 12/23/17 2:11 PM 55 Destaques da BNCC • A atividade 3 trabalha a relação entre plantas e seres humanos, ao mostrar a utilização de árvores na produção de papel, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • A discussão sobre o desmatamento para o plantio de pinheiros e eucalip- tos promove a reflexão sobre a ques- tão ambiental, bem como a autoava- liação de hábitos de consumo, o que contribui para o desenvolvimento da Competência geral 7 da BNCC, des- crita anteriormente. • Solicite aos alunos que observem e descrevam as imagens. Em seguida, pergunte qual a relação entre elas. Explique que se trata de etapas da produção de papel. • Explique que as árvores mais utiliza- das para a produção de papel são os eucaliptos e pinheiros, e que, para o plantio desses vegetais, grandes áreas de vegetação nativa são des- matadas. Pergunte a eles por que isso é um problema. Espera-se que digam que o desmatamento diminui a diversidade de plantas nativas e compromete a vida dos animais que se alimentam delas ou as utilizam como abrigo. • Encaminhe para que respondam às questões em grupo. Mais atividades • Caso seja possível, promova uma roda de narração de história. Leia para a turma o livro A árvore generosa, de Shel Silverstein, apresentando as imagens. • Em seguida, peça aos alunos que comentem a relação do protagonista com a árvore, reforçando que se trata de uma metáfora sobre a disponibilidade de recursos oferecidos pelas plantas. • Por fim, proponha que façam um desenho inspirado na história. Resposta B. Espera-se que os alunos respon- dam que poderiam utilizar o papel mais de uma vez, usar frente e ver- so, aproveitar as folhas limpas de um caderno até preencher todo o espaço; separar os papéis usados para a coleta seletiva; evitar impri- mir imagens e textos que pode- mos ler e analisar na tela do com- putador; entre outras atitudes. 54 1. LIGUE CADA PRODUTO À PLANTA QUE PODE SER UTILIZADA NA SUA FABRICAÇÃO SERINGUEIRA ALGODÃO BAMBU ERVA-DOCE MATA-DESMATA MATA, VERDE MATA, MATA DO BRASIL. CANTA O PASSARINHO, DANÇA A BORBOLETA, FLORES COLORIDAS ENFEITANDO A VIDA, A MÃE NATUREZA PINCELANDO O CÉU COR AZUL-ANIL. MATA, MATA, MATA, DESMATA O BRASIL. CALA O PASSARINHO, FERE A BORBOLETA, FLORES RESSECADAS POLUEM O AR, A MÃE NATUREZA CHORA O CÉU CINZENTO E O DESMATAMENTO. POESIA PELA CIDADANIA, DE ODETE RODRIGUES BARAÚNA. SÃO PAULO: SCIPIONE, 2004. P. 10-11. (COLEÇÃO DÓ-RÉ-MI-FÁ). ATIVIDADES DCBA BORRACHA ESCOLAR. A. QUAIS SÃO OS PROBLEMAS AMBIENTAIS TRATADOS NO POEMA? Espera-se que os alunos respondam poluição e desmatamento. 2. LEIA O POEMA A SEGUIR. DESMATAMENTO: RETIRADA PERMANENTE DA VEGETAÇÃO DE UM AMBIENTE SABONETE. CESTA. CAMISETA. C A P T U R E P B / S H U T T E R S TO C K AJT/SHUTTERSTOCK S U K P A IB O O N W A T/ S H U T T E R S TO C K A FR IC A S T U D IO / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 54 21/12/17 16:25 55 B. EM SUA OPINIÃO, O QUE A AUTORA QUIS DIZER NO TRECHO SUBLINHADO NO POEMA? Espera-se que os alunos respondam que a autora quis dizer que a destruição das matas e das florestas prejudica os animais e as outras plantas. 3. A CELULOSE É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE PAPEL E OUTROS PRODUTOS. VEJA A SEGUIR ALGUMAS ETAPAS DA PRODUÇÃO DE PAPEL. A. DE QUE PARTE DA PLANTA É RETIRADA A CELULOSE PARA A PRODUÇÃO DO PAPEL? Espera-se que os alunos respondam que é do caule. B. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE QUAIS ATITUDES PODERIAM SER TOMADAS PARA DIMINUIR O USO DE PAPEL, CONTRIBUINDO PARA EVITAR O DESMATAMENTO, MUITAS VEZES REALIZADO PARA O PLANTIO DE PINHEIROS E EUCALIPTOS? BOBINA DE PAPEL. CORTE DE ÁRVORES PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL. MASSA QUE DARÁ ORIGEM AO PAPEL. Resposta nas orientações para o professor. T H O M A Z V IT A N E TO /P U LS A R IM A G E N S H U N T E R B LI S S /S H U T T E R S TO C K B U K H A N O V S K Y Y /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 55 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 55 12/23/17 2:11 PM 56 Destaques da BNCC • A atividade 4 trabalha as principais partes das plantas e seu uso na ali- mentação humana. Isso contribui para o desenvolvimento da habili- dade EF02CI06 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 4 promove a autoavalia- ção dos hábitos alimentares, forne- cendo bases para a reflexão sobre seu papel na manutenção da saúde do próprio corpo, o que contribui para o desenvolvimento da Com- petência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Solicite aos alunos que observem atentamente as fotos de alimentos e façam a atividade A. Pergunte se eles acham que consomem vegetais de maneira suficiente, combase nas respostas pessoais. • Questione-os sobre de quais par- tes de plantas são esses alimentos. Não se espera que os alunos saibam todos os casos apresentados. Ra- banetes, cenouras e beterrabas são raízes; couve e alface são folhas; bró- colis são flores (e seus pedúnculos); tomates e grãos de milho são frutos; batatas são caules. • O objetivo da questão é que os alu- nos identifiquem as partes das plan- tas presentes em sua alimentação aplicando os conhecimentos adqui- ridos na escola, e que desenvolvam o hábito de incluir os vegetais nas refeições diárias. 56 A. CONTORNE OS ALIMENTOS ACIMA QUE FAZEM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO. B. DURANTE UMA SEMANA, ANOTE NO QUADRO ABAIXO OS NOMES DE ALGUMAS PLANTAS QUE FIZERAM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO. IDENTIFIQUE QUAL PARTE DA PLANTA É INGERIDA. 4. VEJA A SEGUIR ALGUNS ALIMENTOS QUE SÃO PARTES DE PLANTAS. DIAS DA SEMANA ALIMENTOS PARTES DA PLANTA DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO RABANETES. BRÓCOLIS. TOMATES. BATATAS-INGLESA. ESPIGAS DE MILHO. BETERRABAS. ALFACE. CENOURAS. REPOLHO. Resposta pessoal. Resposta pessoal. N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K K Y S E LO VA IN N A / S H U T T E R S TO C K N IK M E R K U LO V/ S H U T T E R S TO C K A N N A K U C H E R O VA / S H U T T E R S TO C K FO TO M IR K /S H U T T E R S TO C K D M IT R IJ S K O R O B O G A TO V/ S H U T T E R S TO C K A N N A K U C H E R O VA / S H U T T E R S TO C K JI A N G H O N G Y A N / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 56 21/12/17 16:25 57 • OS SERES VIVOS E OS ELEMENTOS NÃO VIVOS? • OS CUIDADOS COM O AMBIENTE EM QUE VIVEMOS? • AS CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS? • ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS? • AS PARTES DAS PLANTAS? • AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS? O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... PARA SABER MAIS •PLANTAS DO BRASIL, DE GABRIELA BRIOSCHI. ODYSSEUS. ACOMPANHE FLORA, UMA MENINA APAIXONADA POR PLANTAS E QUE ADORA DEFENDER A NATUREZA. NESSA AVENTURA, CONHEÇA UMA PLANTA CUJO NOME COMEÇA COM CADA LETRA DO NOSSO ALFABETO! •AS PLANTAS, DE FELICITY BROOKS E CAROLINE YOUNG. USBORNE – NOBEL. APRENDA CURIOSIDADES SOBRE AS PLANTAS E SUAS PARTES COLANDO ADESIVOS. •POR QUE PROTEGER A NATUREZA?, DE JEN GREEN E MIKE GORDON. SCIPIONE. A PROFESSORA LEVOU SEUS ALUNOS A UM PASSEIO FORA DA ESCOLA, EXPLICANDO-LHES A IMPORTÂNCIA DE CONSERVAR O AMBIENTE E TUDO O QUE NELE EXISTE, MOSTRANDO A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL. CAM ILA CARM ONA R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 57 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 56 12/23/17 2:11 PM 57 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • Para trabalhar os dois primeiros itens, solicite aos alunos que tra- gam duas fotos (uma paisagem e um ambiente interior), recortadas de revistas ou jornais, que apre- sentem plantas e animais. Para cada uma das fotos, eles devem nomear os seres vivos e os ele- mentos não vivos. Em seguida, eles devem avaliar se cada um dos ambientes está bem cuidado ou não, e quais devem ser as ati- tudes para conservá-los. • Para trabalhar o quarto item, peça aos estudantes que planejem o cultivo de plantas em um terreno quadrado. Primeiro, eles devem escolher entre horta, pomar ou jardim. Em seguida, eles devem escolher quais plantas gostariam de plantar e em qual posição. Para isso, imprima para eles um qua- dro com 40 quadrinhos ao todo, distribuídos em 5 fileiras com 8 quadrinhos cada uma, que repre- senta o terreno. Os alunos devem escrever o nome das plantas nos quadradinhos onde gostariam de plantá-las. • Para trabalhar os demais itens, apresente a música As árvores, de Arnaldo Antunes. Providencie a letra impressa e uma mídia com essa música. Em seguida, solicite que citem trechos que mencio- nam características do corpo das plantas e suas partes, caracterís- ticas do ciclo de vida das plantas e de relações entre plantas e outros seres vivos. Amplie seus conhecimentos • MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das agriculturas do mundo: do Neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Ed. Unesp, 2010. • MORAN, E. F. Nós e a natureza: uma introdu- ção às relações homem- ambiente. São Paulo: Senac, 2008. • RAVEN, P. H. et al. Biologia vegetal. Rio de Ja- neiro: Guanabara Koogan, 2007. • PURVES, William K. et al. Vida: a ciência da biologia. Tradução Ana Paula Comer Vinagre et. al. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. • ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/>. Acesso em: 5 dez. 2017. 56 A. CONTORNE OS ALIMENTOS ACIMA QUE FAZEM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO. B. DURANTE UMA SEMANA, ANOTE NO QUADRO ABAIXO OS NOMES DE ALGUMAS PLANTAS QUE FIZERAM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO. IDENTIFIQUE QUAL PARTE DA PLANTA É INGERIDA. 4. VEJA A SEGUIR ALGUNS ALIMENTOS QUE SÃO PARTES DE PLANTAS. DIAS DA SEMANA ALIMENTOS PARTES DA PLANTA DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO RABANETES. BRÓCOLIS. TOMATES. BATATAS-INGLESA. ESPIGAS DE MILHO. BETERRABAS. ALFACE. CENOURAS. REPOLHO. Resposta pessoal. Resposta pessoal. N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K N A T T IK A /S H U T T E R S TO C K K Y S E LO VA IN N A / S H U T T E R S TO C K N IK M E R K U LO V/ S H U T T E R S TO C K A N N A K U C H E R O VA / S H U T T E R S TO C K FO TO M IR K /S H U T T E R S TO C K D M IT R IJ S K O R O B O G A TO V/ S H U T T E R S TO C K A N N A K U C H E R O VA / S H U T T E R S TO C K JI A N G H O N G Y A N / S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 56 21/12/17 16:25 57 • OS SERES VIVOS E OS ELEMENTOS NÃO VIVOS? • OS CUIDADOS COM O AMBIENTE EM QUE VIVEMOS? • AS CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS? • ALGUNS LOCAIS ONDE AS PLANTAS SÃO CULTIVADAS? • AS PARTES DAS PLANTAS? • AS PLANTAS E OS OUTROS SERES VIVOS? O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... PARA SABER MAIS •PLANTAS DO BRASIL, DE GABRIELA BRIOSCHI. ODYSSEUS. ACOMPANHE FLORA, UMA MENINA APAIXONADA POR PLANTAS E QUE ADORA DEFENDER A NATUREZA. NESSA AVENTURA, CONHEÇA UMA PLANTA CUJO NOME COMEÇA COM CADA LETRA DO NOSSO ALFABETO! •AS PLANTAS, DE FELICITY BROOKS E CAROLINE YOUNG. USBORNE – NOBEL. APRENDA CURIOSIDADES SOBRE AS PLANTAS E SUAS PARTES COLANDO ADESIVOS. •POR QUE PROTEGER A NATUREZA?, DE JEN GREEN E MIKE GORDON. SCIPIONE. A PROFESSORA LEVOU SEUS ALUNOS A UM PASSEIO FORA DA ESCOLA, EXPLICANDO-LHES A IMPORTÂNCIA DE CONSERVAR O AMBIENTE E TUDO O QUE NELE EXISTE, MOSTRANDO A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL. CAM ILA CARM ONA R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O g19_2pmc_lt_u1_p046a057.indd 57 21/12/17 16:25 g19_mdn_mp_2pmc_u1_008a057.indd 57 12/23/17 2:11 PM 58 O tema desta unidade são os animais. Nela serão estudados o formato do corpo dos animais, a relação do ser humano com os animais e os cuida- dos com os animais domesticados. Ao final da unidade, serão abordados os animais silvestres. Destaques da BNCC • A observação da imagem permite a interpretação de informações ex- pressas em linguagem verbo-visual, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 4 da BNCC. • Além disso, a abertura exercita a curiosidade intelectual, a análise e o levantamento de hipóteses, estimu- lando o desenvolvimento da Compe- tência geral 2 da BNCC. • Para iniciar o estudo da unidade, au- xilie os alunos na observação da foto apresentada nas páginas de aber- tura. Pergunte se eles já conheciam animais microscópicos como o áca- ro fotografado. • Explique que ver a olho nu quer dizer enxergar sem a ajuda de instrumen- tos como lupa, microscópio, teles- cópio. Como os ácaros são muito pequenos, a foto da abertura foi feita com aajuda de um microscópio. • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver- bo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife- rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. • Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 58 Animais Ácaro. Imagem ampliada cerca de 300 vezes. g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 58 21/12/17 16:26 59 Eles estão por toda parte. Em sua residência, inclusive no seu corpo e no ar que você respira. Você já ouviu falar em seres vivos microscópicos? 1. Há animais que são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu, como o ácaro. Você já ouviu falar em ácaro? 2. Sabe onde os ácaros podem ser encontrados? Caso saiba, comente com os colegas. CONECTANDO IDEIAS E Y E O F S C IE N C E /S C IE N C E S O U R C E /L A T IN S T O C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 59 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 58 12/23/17 2:11 PM 59 • Comente com a turma que os ácaros vivem em diversos locais, incluindo o corpo humano. O ácaro da poeira pode se alojar em colchões, tapetes, sofás, travesseiros, brinquedos de pelúcia, entre outros objetos. • Enfatize aos alunos que, para evi- tar problemas, é importante manter a higienização dos objetos citados acima. Recomenda-se trocar a fro- nha dos travesseiros e o lençol do colchão uma vez por semana; já o travesseiro, aconselha-se que seja trocado a cada dois anos. • Diga aos alunos que os ácaros não causam dano, a menos que a pes- soa seja alérgica a eles. Nesse caso, a pessoa pode apresentar tosse, dificuldade de respirar, constipação nasal e coriza, coceira na pele, en- tre outros sintomas, após arrumar a cama, por exemplo. Ao arrumar a cama, os ácaros presentes nela são lançados ao ar e podem ser inalados ou cair sobre a pele da pessoa, cau- sando a alergia. Conectando ideias 1. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levantar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito dos ácaros. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem que os ácaros podem ser encontra- dos nos seres vivos, nos objetos domésticos, no ar, na poeira doméstica, na água de rios, lagos ou mares, entre outros locais. 58 Animais Ácaro. Imagem ampliada cerca de 300 vezes. g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 58 21/12/17 16:26 59 Eles estão por toda parte. Em sua residência, inclusive no seu corpo e no ar que você respira. Você já ouviu falar em seres vivos microscópicos? 1. Há animais que são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu, como o ácaro. Você já ouviu falar em ácaro? 2. Sabe onde os ácaros podem ser encontrados? Caso saiba, comente com os colegas. CONECTANDO IDEIAS E Y E O F S C IE N C E /S C IE N C E S O U R C E /L A T IN S T O C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 59 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 59 12/23/17 2:11 PM 60 Objetivos • Descrever características dos animais, como o tamanho, o for- mato e as cores do corpo. • Diferenciar os animais de acordo com as suas características. Destaques da BNCC • O estudo deste tema permite aos alunos identificarem características dos animais, contemplando a habi- lidade EF02CI04. • Informe aos alunos que o compri- mento do tubarão-baleia (cerca de 20 metros) corresponde, aproxima- damente, à altura de um prédio de 6 andares. • Se possível, no pátio da escola, mostre aos estudantes a medida de 20 metros, traçando marcações no chão com a ajuda de uma trena ou fita métrica. • Aproveite o assunto e leve para a sala de aula fotos de outros animais, para que os alunos observem algumas se- melhanças e diferenças na cor e no formato do corpo desses animais. Mais atividades • Proponha aos alunos a construção de um álbum com fotos de animais de que eles gostam ou que conside- rem interessantes. • Peça a eles que coloquem o nome dos animais ao lado ou abaixo das fotos. Também podem indicar ca- racterísticas desses animais, como tamanho, quantidade de pernas, na- dadeiras, asas, entre outras. • Estimule os alunos a mostrarem seus álbuns para os colegas da turma e comentarem sobre por que eles es- colheram aqueles animais. • EF02CI04: Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionadas à sua vida cotidiana. 60 Observando os animais13 1. Identifique uma diferença entre o formato do corpo da aranha e o da cobra-cega. Tubarão-baleia. Cobra-cega. Aranha tarântula. Cobra-cega pode atingir cerca de 45 centímetros de comprimento. Tubarão-baleia pode atingir cerca de 20 metros de comprimento. Os animais são seres vivos, pois nascem, crescem, podem se reproduzir e morrem. No planeta Terra, existe uma grande variedade de espécies de animais. A professora de Hélio pediu aos alunos que fizessem um álbum com fotos de diferentes animais. Veja ao lado duas das páginas que Hélio fez. Os animais podem apresentar diferentes tamanhos. Alguns são bem pequenos, como o ácaro, visto nas páginas anteriores, e só podem ser vistos com ajuda do microscópio. Outros animais chegam a atingir vários metros de comprimento. É o caso do tubarão-baleia, que pode medir cerca de 20 metros de comprimento. O corpo dos animais tem cores e formatos diferentes. O corpo da aranha, por exemplo, tem formato e cor bastante diferentes do corpo da cobra-cega. Aranha tarântula pode atingir cerca de 25 centímetros de comprimento. pernas, enquanto a cobra-cega tem formato alongado e não tem pernas. os alunos respondam que a aranha tem um corpo pequeno em relação às Espera-se que M IK E V E IT C H /A L A M Y /G LO W IM A G E S G U E N T E R M A N A U S /S H U T T E R S TO C K FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 60 21/12/17 16:26 61 Casal de leões. Filhotes de leão. Girino de uma rã-touro. Rã-touro adulto. Em algumas espécies de animais, é possível diferenciar a fêmea do macho, de acordo com características, como o formato e a cor do corpo. No álbum de Hélio há uma foto de um casal de leões. Em algumas espécies de animais, os filhotes são bastante parecidos com os pais, como no caso do leão. Nessa fase da vida é mais difícil identificar diferenças entre machos e fêmeas. Em outras espécies de animais, os filhotes são diferentes dos adultos. É o caso da rã-touro. 2. Cite uma diferença que você pode observar entre o macho e a fêmea do casal de leões. Leão pode atingir cerca de 3,6 metros de comprimento. Rã-touro pode atingir cerca de 20 centímetros de comprimento. 2. Espera-se que os alunos respondam que o macho é maior do que a fêmea e possui pelos mais longos na cabeça e ao redor do pescoço. M IC U T/ IS TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S LO U IS _F R E E M A N /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S JA C E K /K IN O .C O M .B R LI S LL E Y G O M E S F E IG E FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 61 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 60 12/23/17 2:12 PM 61 • Aproveite e leve para a sala de aula fotos de casais de outros animais nas quais seja possível identificar o macho e a fêmea. Além disso, leve fotos de casais de animais em que não seja possível identificar o macho e a fêmea pelo formato e pela cor que apresentam. • Ao citar as diferenças entre os filho- tes e os adultos da rã-touro, comen- te que a transformação pela qualos filhotes passam até chegar à forma adulta se chama metamorfose. • Se achar interessante, leve para a sala de aula imagens mostrando os filhotes de rã-touro nas diferentes fa- ses da metamorfose. 60 Observando os animais13 1. Identifique uma diferença entre o formato do corpo da aranha e o da cobra-cega. Tubarão-baleia. Cobra-cega. Aranha tarântula. Cobra-cega pode atingir cerca de 45 centímetros de comprimento. Tubarão-baleia pode atingir cerca de 20 metros de comprimento. Os animais são seres vivos, pois nascem, crescem, podem se reproduzir e morrem. No planeta Terra, existe uma grande variedade de espécies de animais. A professora de Hélio pediu aos alunos que fizessem um álbum com fotos de diferentes animais. Veja ao lado duas das páginas que Hélio fez. Os animais podem apresentar diferentes tamanhos. Alguns são bem pequenos, como o ácaro, visto nas páginas anteriores, e só podem ser vistos com ajuda do microscópio. Outros animais chegam a atingir vários metros de comprimento. É o caso do tubarão-baleia, que pode medir cerca de 20 metros de comprimento. O corpo dos animais tem cores e formatos diferentes. O corpo da aranha, por exemplo, tem formato e cor bastante diferentes do corpo da cobra-cega. Aranha tarântula pode atingir cerca de 25 centímetros de comprimento. pernas, enquanto a cobra-cega tem formato alongado e não tem pernas. os alunos respondam que a aranha tem um corpo pequeno em relação às Espera-se que M IK E V E IT C H /A L A M Y /G LO W IM A G E S G U E N T E R M A N A U S /S H U T T E R S TO C K FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 60 21/12/17 16:26 61 Casal de leões. Filhotes de leão. Girino de uma rã-touro. Rã-touro adulto. Em algumas espécies de animais, é possível diferenciar a fêmea do macho, de acordo com características, como o formato e a cor do corpo. No álbum de Hélio há uma foto de um casal de leões. Em algumas espécies de animais, os filhotes são bastante parecidos com os pais, como no caso do leão. Nessa fase da vida é mais difícil identificar diferenças entre machos e fêmeas. Em outras espécies de animais, os filhotes são diferentes dos adultos. É o caso da rã-touro. 2. Cite uma diferença que você pode observar entre o macho e a fêmea do casal de leões. Leão pode atingir cerca de 3,6 metros de comprimento. Rã-touro pode atingir cerca de 20 centímetros de comprimento. 2. Espera-se que os alunos respondam que o macho é maior do que a fêmea e possui pelos mais longos na cabeça e ao redor do pescoço. M IC U T/ IS TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S LO U IS _F R E E M A N /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S JA C E K /K IN O .C O M .B R LI S LL E Y G O M E S F E IG E FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 61 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 61 12/23/17 2:12 PM 62 Destaques da BNCC • A abordagem deste tema permite que os alunos defendam ideias so- bre a consciência socioambiental e o cuidado com o planeta, conforme Competência geral 7 da BNCC. • Ao abordar o tema da página, co- mente com os alunos que, de acor- do com a lista vermelha dos animais ameaçados de extinção, a arara- -azul atualmente tem classificação vulnerável. Para mais informações, consulte essa lista no site, em inglês, da União Internacional de Conser- vação da Natureza (IUCN), disponí- vel em: <http://www.iucnredlist.org/ details/22685516/0>. Acesso em: 7 dez. 2017. • Para mais informações e curiosida- des sobre a arara-azul, leia a maté- ria em Ciência Hoje das Crianças, disponível em: <http://chc.org.br/ um-nome-para-a-maior-de-todas- as-araras/>. Acesso em: 7 dez. 2017. • Ao trabalhar a reportagem com os alunos, enfatize a importância dos projetos de educação e preservação ambiental para ajudar no combate à extinção de diversas espécies de ani- mais. Comente com os alunos que o Projeto Arara Azul monitora ninhos naturais e artificiais, trabalha com educação ambiental para evitar a caça desses animais, cria estratégias para proteger os filhotes e disponibi- liza ninhos artificiais para as araras se reproduzirem. Diga que o trabalho dos pesquisadores acabou ajudando também outras 20 espécies de aves com os ninhos artificiais. • Mais informações sobre o Projeto Arara Azul encontram-se disponíveis no site: <http://www.projetoararaazul. org.br/arara/Home/Oquefazemos/ tabid/57/Default.aspx>. Acesso em: 7 dez. 2017. Resposta • Não comprar arara-azul nem qualquer outro animal silvestre para mantê-lo como animal de es- timação; contribuir com as campanhas de combate ao tráfico de animais silvestres; denunciar, caso suspeite de algum caso de exploração de animais silvestres, pelos telefones divulgados em campanhas de combate a esse tipo de tráfico. • Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro- movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. NA PRÁTICA 63 •Você já percebeu a quantidade de animais diferentes que existem ao seu redor? Realize a atividade a seguir para investigar a variedade de animais que vivem nos ambientes que você frequenta. Com os colegas e o professor, faça um passeio pela escola. Observe alguns animais que existem nesse ambiente e desenhe um deles no espaço abaixo. Não se esqueça de fazer uma legenda com o nome do animal. •Compare seu desenho com os dos colegas e conversem sobre semelhanças e diferenças entre esses animais. • livro didático • lápis de cor MATERIAIS Legenda: **Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos reflitam que os animais podem apresentar diferenças e semelhanças e identifiquem algumas delas. ** *Resposta pessoal. Esta questão tem como objetivo chamar a atenção dos alunos para a variedade de animais que existem nos ambientes em que vivemos e que visitamos. * g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 63 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 62 12/23/17 2:12 PM 63 Destaques da BNCC • O trabalho com esta sessão permi- te o desenvolvimento da habilidade EF02CI04, descrita anteriormente, assim como do senso estético, para valorizar manifestações artísticas, de acordo com a Competência geral 3 da BNCC. • Oriente os alunos durante o passeio pela escola para que procurem ani- mais em diferentes ambientes: nas árvores, nas paredes, no solo, etc. • Verifique a possibilidade de levar os alunos para uma praça nas proximi- dades da escola. • Uma alternativa para a atividade é realizar a colagem de foto de um animal. • Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver- sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. NA PRÁTICA 63 •Você já percebeu a quantidade de animais diferentes que existem ao seu redor? Realize a atividade a seguir para investigar a variedade de animais que vivem nos ambientes que você frequenta. Com os colegas e o professor, faça um passeio pela escola. Observe alguns animais que existem nesse ambiente e desenhe um deles no espaço abaixo. Não se esqueça de fazer uma legenda com o nome do animal. •Compare seu desenho com os dos colegas e conversem sobre semelhanças e diferenças entre esses animais. • livro didático • lápis de cor MATERIAIS Legenda: **Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é que os alunos reflitam que os animais podem apresentar diferenças e semelhanças e identifiquem algumas delas. ** *Resposta pessoal. Esta questão tem como objetivo chamar a atenção dos alunos para a variedade de animais que existem nos ambientes emque vivemos e que visitamos. * g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 63 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 63 12/23/17 2:12 PM 64 Destaques da BNCC • As atividades das páginas 64 e 65 possibilitam aos alunos identificarem características do corpo dos animais e diferenciarem os animais conforme essas características, contemplan- do a habilidade EF02CI04, descrita anteriormente. • Em relação à atividade 1, explique aos alunos que silhueta, nesse caso, é o desenho do contorno de um ser vivo ou objeto. • As medidas dos animais da atividade 2 são apresentadas a seguir. .Hipopótamo: pode atingir cerca de 4 metros de comprimento. .Pica-boi-de-bico-vermelho: pode atin gir cerca de 22 centímetros de comprimento. 64 ATIVIDADES 1. Observe os animais das fotos abaixo e ligue cada um deles à silhueta correspondente. A Leopardo pode atingir cerca de 2,9 metros de comprimento. Cavalo-marinho pode atingir cerca de 7 centímetros de comprimento. Pinguim-gentoo pode atingir cerca de 76 centímetros de altura. B C 1 2 3 2. Na foto ao lado é possível observar duas espécies de animais. a. Quais são esses animais? Hipopótamo e alguns pica-boi-de- -bico-vermelho. b. Qual desses animais é o maior? O hipopótamo. Leopardo. Cavalo-marinho. Pinguim-gentoo. A legenda da foto não foi inserida para não comprometer a realização da atividade. As legendas das silhuetas não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. VA R N A K /S H U T T E R S TO C K Y A K O V O S K A N O V/ S H U T T E R S TO C K O N D R E J P R O S IC K Y /S H U T T E R S TO C K S IR T R A V E L A L O T/ S H U T T E R S TO C K IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 64 21/12/17 16:26 65 A B 3. As borboletas são seres vivos que apresentam cores e tamanhos variados. Observe as imagens a seguir. Borboleta-coruja pode atingir cerca de 11 centímetros de envergadura. Borboleta-azul pode atingir cerca de 15 centímetros de envergadura. a. Quais são as cores das borboletas acima? b. Apesar das diferenças, as borboletas apresentam algumas semelhanças. Cite uma delas. Resposta pessoal. Os alunos podem identificar características como: dois pares de asas, um par de antenas e que elas voam. 4. O corpo de alguns animais apresenta formatos e cores parecidos com folhas, caules de plantas e rochas, chegando a ser confundidos com eles. Desse modo eles ficam camuflados e conseguem se defender ou atacar sua presa. Localize e contorne na foto ao lado, o animal conhecido como inseto-folha, que se encontra camuflado. Inseto-folha pode atingir cerca de 8,5 centímetros de comprimento. camuflados: nesse caso, escondidos, disfarçados, confundidos com o ambiente Borboleta-coruja. Borboleta-azul. Inseto-folha. O objetivo dessa questão é que os alunos observem e descrevam as cores das borboletas. Eles podem citar que a borboleta A tem as cores branca, amarela, marrom e preta. Já a borboleta B tem as cores azul e preta. R O M M /S H U T T E R S TO C K R O B Y N M A C K E N Z IE /S H U T TE R S TO C K M A T E E N U S E R M /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 65 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 64 12/23/17 2:12 PM 65 • O objetivo da atividade 3 é levar os alunos a perceberem que alguns animais, mesmo tendo o formato do corpo semelhante, podem apresen- tar cores diferentes. Mais atividades • Peça aos alunos que pesquisem fotos de animais que se parecem com partes de plantas, como folhas, tronco, galhos, com outros componentes do ambiente, como rochas, ou até mesmo com outros animais. Os alunos devem reunir as fotos e observá-las, para verificar as características dos animais. Oriente os alunos a construírem um cartaz com as fotos que eles escolheram. 64 ATIVIDADES 1. Observe os animais das fotos abaixo e ligue cada um deles à silhueta correspondente. A Leopardo pode atingir cerca de 2,9 metros de comprimento. Cavalo-marinho pode atingir cerca de 7 centímetros de comprimento. Pinguim-gentoo pode atingir cerca de 76 centímetros de altura. B C 1 2 3 2. Na foto ao lado é possível observar duas espécies de animais. a. Quais são esses animais? Hipopótamo e alguns pica-boi-de- -bico-vermelho. b. Qual desses animais é o maior? O hipopótamo. Leopardo. Cavalo-marinho. Pinguim-gentoo. A legenda da foto não foi inserida para não comprometer a realização da atividade. As legendas das silhuetas não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. VA R N A K /S H U T T E R S TO C K Y A K O V O S K A N O V/ S H U T T E R S TO C K O N D R E J P R O S IC K Y /S H U T T E R S TO C K S IR T R A V E L A L O T/ S H U T T E R S TO C K IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 64 21/12/17 16:26 65 A B 3. As borboletas são seres vivos que apresentam cores e tamanhos variados. Observe as imagens a seguir. Borboleta-coruja pode atingir cerca de 11 centímetros de envergadura. Borboleta-azul pode atingir cerca de 15 centímetros de envergadura. a. Quais são as cores das borboletas acima? b. Apesar das diferenças, as borboletas apresentam algumas semelhanças. Cite uma delas. Resposta pessoal. Os alunos podem identificar características como: dois pares de asas, um par de antenas e que elas voam. 4. O corpo de alguns animais apresenta formatos e cores parecidos com folhas, caules de plantas e rochas, chegando a ser confundidos com eles. Desse modo eles ficam camuflados e conseguem se defender ou atacar sua presa. Localize e contorne na foto ao lado, o animal conhecido como inseto-folha, que se encontra camuflado. Inseto-folha pode atingir cerca de 8,5 centímetros de comprimento. camuflados: nesse caso, escondidos, disfarçados, confundidos com o ambiente Borboleta-coruja. Borboleta-azul. Inseto-folha. O objetivo dessa questão é que os alunos observem e descrevam as cores das borboletas. Eles podem citar que a borboleta A tem as cores branca, amarela, marrom e preta. Já a borboleta B tem as cores azul e preta. R O M M /S H U T T E R S TO C K R O B Y N M A C K E N Z IE /S H U T TE R S TO C K M A T E E N U S E R M /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 65 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 65 12/23/17 2:12 PM 66 Objetivos • Definir animais domesticados. • Reconhecer alguns dos animais que geralmente são criados pelo ser humano. • Perceber algumas das importân- cias da criação desses animais. • Conhecer alguns cuidados que devemos ter com os animais do- mesticados ou de estimação e a importância de cada um desses cuidados. • Definir animais silvestres. • Conhecer alguns animais silves- tres e identificar o ambiente nos quais eles vivem. • Verifique a possibilidade de levar os alunos para visitar um sítio ou fazen- dinha que crie alguns dos animais mostrados nestas páginas. • O objetivo de iniciar o conteúdo com cena do sítio foi retratar a vida de algumas pessoas que vivem em ambiente rural, onde, geralmente, alguns animais são criados pelo ser humano. • Auxilie os alunos na identificação dos animais presentes na cena do sítio. Você pode reunir os alunos em duplas e pedir que identifiquem cada um dos animais nela indicados. Per- gunte a eles se conhecem ou se já vi- ram alguns desses animais de perto. Pergunte também se conhecem al- guém que mora em ambiente rural e/ ou se já visitaram um ambiente rural em que havia animais domesticados, como os apresentados na cena. • Leve para a sala de aula fotos de ou- tros animais criados pelo ser humano, como avestruzes, búfalos, lhamas, etc. 66 Veja alguns animais que Juliana e sua família criam no sítio em que moram. 1. Escreva o nome de cada animal criadono sítio em que Juliana mora. Animais silvestres e animais domesticados 14 ovelha galinha cachorro gato LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 66 21/12/17 16:26 67 cavalo vaca porco coelho g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 67 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 66 12/23/17 2:12 PM 67 66 Veja alguns animais que Juliana e sua família criam no sítio em que moram. 1. Escreva o nome de cada animal criado no sítio em que Juliana mora. Animais silvestres e animais domesticados 14 ovelha galinha cachorro gato LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 66 21/12/17 16:26 67 cavalo vaca porco coelho g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 67 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 67 12/23/17 2:12 PM 68 • Ao trabalhar com os alunos o assunto sobre os animais de estimação, é im- portante que eles se conscientizem sobre os cuidados que devemos ter com esse animais. Enfatize que isso auxilia na boa saúde dos animais e também das pessoas que convivem com eles. • Comente que as doenças contagio- sas transmitidas aos seres humanos pelos animais são chamadas zoono- ses. Essas doenças podem ser con- traídas pelo contato direto com ani- mais ou pelo consumo de alimentos contaminados. • O ser humano pode adquirir zoono- ses de animais silvestres, porém, o contágio mais comum ocorre por meio do contato com animais de estimação, como cães e gatos. As principais zoonoses são: larva mi- grans cutânea (bicho-geográfico), toxoplasmose e raiva. • Promova com a turma uma conversa geral sobre os cuidados que eles têm com os animais de estimação. Resposta 2. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos reflitam sobre a importância dos animais domesticados. Os alunos podem comentar que essas espécies foram domesticadas com diferentes finalidades, como obtenção de alimentos, lã e couro, para fazer companhia e auxiliar no transporte. 68 Os animais mostrados nas páginas anteriores foram domesticados pelo ser humano e, assim, passaram a apresentar comportamentos que lhes possibilitam conviver com as pessoas. Por apresentarem essas características, eles são chamados animais domesticados. Muitas espécies de animais já foram domesticadas e passaram a ser criadas pelo ser humano. 2. Por que você acha que o ser humano domesticou algumas espécies de animais? Os animais domesticados que nos fazem companhia são conhecidos como animais de estimação. O gato, o cachorro e o coelho são exemplos de animais de estimação. Para que o animal se mantenha saudável, é preciso cuidar da limpeza de seu corpo e do ambiente em que ele vive, alimentá-lo adequadamente e levá-lo ao médico veterinário para tomar as vacinas necessárias. 3. Desenhe no espaço abaixo seu animal de estimação e um cuidado que você costuma ter com ele. Caso não tenha, desenhe um animal de estimação que gostaria de ter. Cachorro pode atingir cerca de 86 centímetros de comprimento. Tatiane tem um cachorro como animal de estimação. Resposta nas orientações para o professor. Resposta pessoal. S E R G E Y N O V IK O V/ S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 68 21/12/17 16:26 NA PRÁTICA Animais dos alunos do 2º ano Quantidade de alunos Animal0 gato cachorro coelho peixe outros nenhum 1 2 3 4 6 8 10 12 12 8 4 3 2 5 5 7 9 11 69 •Você já percebeu que em algumas residências existe, pelo menos, um animal de estimação? Você tem um animal de estimação em sua casa? E seus colegas? Para investigar quantos de seus colegas têm animais de estimação em casa, realize a atividade a seguir. •Pergunte aos colegas de sala quantos deles têm animais de estimação e quais são eles. Peça ao professor para registrar os dados na lousa, como mostrado ao lado. •Construam, no caderno, um gráfico para representar as informações obtidas. Você pode usar como modelo a ilustração ao lado. •Converse com seus colegas sobre a importância dos animais de estimação para as famílias. •giz branco • lousa • lápis de cor MATERIAIS Resposta pessoal. *Resposta pessoal. O objetivo desta questão é chamar a atenção dos alunos para o fato das pessoas terem animais de estimação. * Espera-se que os alunos respondam que os animais de estimação fazem companhia e alegram as famílias. Além de desenvolver o senso de responsabilidade. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 69 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 68 12/23/17 2:12 PM 69 Destaques da BNCC • Esta seção permite que o aluno utili- ze os conhecimentos das linguagens verbo-visuais para expressar-se, contemplando a Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente, além de identificar características dos animais, como os locais onde vivem, desenvolvendo a habilidade EF02CI04, também já descrita. Saberes Integrados • A atividade desta seção é uma opor- tunidade de ressaltar uma relação entre os conhecimentos de Ciên- cias e de Matemática, por trabalhar conteúdos sobre contagem e sobre a análise de dados expressos em gráficos. • Comente que os gráficos de coluna são uma maneira de apresentar quan- tidades de forma visual, facilitando a comparação e a análise dos dados. • Leve para a sala de aula folhas de papel quadriculado para ajudar na construção do gráfico de colunas. • Auxilie os alunos na etapa de elabo- ração do gráfico. Uma alternativa é utilizar papel quadriculado e esboçar as barras do gráfico para os alunos completarem pintando de acordo com a quantidade de cada animal de estimação que aparecer na coleta de dados da turma. 68 Os animais mostrados nas páginas anteriores foram domesticados pelo ser humano e, assim, passaram a apresentar comportamentos que lhes possibilitam conviver com as pessoas. Por apresentarem essas características, eles são chamados animais domesticados. Muitas espécies de animais já foram domesticadas e passaram a ser criadas pelo ser humano. 2. Por que você acha que o ser humano domesticou algumas espécies de animais? Os animais domesticados que nos fazem companhia são conhecidos como animais de estimação. O gato, o cachorro e o coelho são exemplos de animais de estimação. Para que o animal se mantenha saudável, é preciso cuidar da limpeza de seu corpo e do ambiente em que ele vive, alimentá-lo adequadamente e levá-lo ao médico veterinário para tomar as vacinas necessárias. 3. Desenhe no espaço abaixo seu animal de estimação e um cuidado que você costuma ter com ele. Caso não tenha, desenhe um animal de estimação que gostaria de ter. Cachorro pode atingir cerca de 86 centímetros de comprimento. Tatiane tem um cachorro como animal de estimação. Resposta nas orientações para o professor. Resposta pessoal. S E R G E Y N O V IK O V/ S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 68 21/12/17 16:26 NA PRÁTICA Animais dos alunos do 2º ano Quantidade de alunos Animal0 gato cachorro coelho peixe outros nenhum 1 2 3 4 6 8 10 12 12 8 4 3 2 5 5 7 9 11 69 •Você já percebeu que em algumas residências existe, pelo menos, um animal de estimação? Você tem um animal de estimação em sua casa? E seus colegas? Para investigar quantos de seus colegas têm animais de estimação em casa, realize a atividade a seguir. •Pergunte aos colegas de sala quantos deles têm animais de estimação e quais são eles. Peça ao professor para registrar os dados na lousa, como mostrado ao lado. •Construam, no caderno, um gráfico para representar as informações obtidas. Você pode usar como modelo a ilustração ao lado. •Converse com seus colegas sobre a importância dos animais de estimação para as famílias. •giz branco • lousa • lápis de cor MATERIAIS Resposta pessoal. *Resposta pessoal. O objetivo desta questão é chamar a atenção dos alunos para o fato das pessoas terem animaisde estimação. * Espera-se que os alunos respondam que os animais de estimação fazem companhia e alegram as famílias. Além de desenvolver o senso de responsabilidade. IL U S T R A Ç Õ E S : H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 69 21/12/17 16:26 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 69 12/23/17 2:12 PM 70 • Comente com os alunos que os cui- dados apresentados na questão 4 favorecem a manutenção da saúde dos animais e também auxiliam o controle das zoonoses. Acompanhando a aprendizagem • Peça aos alunos que destaquem ra- pidamente os cuidados que devemos ter com os animais domesticados, principalmente os de estimação. Re- gistre os cuidados que eles citaram e complemente-os, se necessário. Resposta 5. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos reflitam sobre os cuidados com os animais de estimação. Os alunos podem comentar que esses cuidados auxiliam a manter os animais saudáveis, em ambientes limpos, adequados ao seu crescimento e desenvolvimento. 70 Os animais criados pelo ser humano precisam receber alguns cuidados. 4. Identifique o cuidado com o animal apresentado em cada foto. Para isso, enumere cada cuidado de acordo com o que a foto representa. Assistência veterinária. Alojamentos adequados. Vacinação contra doenças. Alimentação adequada. 5. Qual é a importância de cada um desses cuidados? 1 2 3 4 2 4 1 3 Resposta nas orientações para o professor. As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. JA R O M IR C H A L A B A L A /S H U T T E R S TO C K D U S A N P E T K O V IC /S H U T T E R S TO C K C E S A R D IN IZ /P U LS A R IM A G E N S A LE X A N D R E T O K IT A K A /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 70 21/12/17 16:26 71 A criação de animais ao longo da história Desde a Antiguidade o ser humano tem uma relação próxima com os animais. Os egípcios registraram essa relação por meio de pinturas e desenhos. Observe abaixo a imagem de uma dessas pinturas. 1. Essa imagem representa uma criação de: cavalos porcos galinhas bois 2. Cite dois animais que são criados pelo ser humano para obter alimento e matéria-prima. Com o passar do tempo, mais animais foram sendo domesticados pelo ser humano. Pintura egípcia na tumba de Nebamun, no Egito, criado em 1350 a.C. Resposta pessoal. Os alunos podem citar X animais como bois, porcos, galinhas, carneiros, peixes, ovelhas, entre outros. IV Y C LO S E IM A G E S /A L A M Y /G LO W IM A G E S g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 71 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 70 12/23/17 2:12 PM 71 Destaques da BNCC • O trabalho com esta seção pode aju- dar os alunos na valorização dos co- nhecimentos historicamente cons- truídos, para entender e explicar a realidade, contemplando a Com- petência geral 1 da BNCC, assim como utilizar o conhecimento das linguagens verbo-visuais em confor- midade com a Competência geral 4 da BNCC, descrita anteriormente. Saberes Integrados • O assunto desta seção permite es- tabelecer relações com a disciplina de História, que trabalha conteúdos sobre a medida do tempo, identifi- cando temporalmente os fatos da vida cotidiana, além de trabalhar os costumes de uma civilização antiga. • Ajude os alunos a identificarem que a prática de criação de animais, como mostrada na pintura, ocorreu há certo tempo atrás, e que deter- minados costumes se modificaram ao longo do tempo. A pecuária bo- vina hoje é feita, em grande parte, de maneira intensiva, e agrega o uso de máquinas em atividades como na ordenha das vacas para a obtenção de leite. Mais atividades • Pergunte aos alunos se é possível afirmar que os objetivos atuais para os quais esses animais são criados pelo ser humano continuam os mes- mos que no período retratado na pin- tura. Peça-lhes que expliquem. • Comente que os objetivos princi- pais da criação dos animais na An- tiguidade eram transportar cargas, puxar arados, auxiliar nos trabalhos pesados e também servir de alimen- to e fonte de matérias-primas. Hoje, com o desenvolvimento de novas tecnologias, os animais são criados principalmente para a obtenção de alimento e matérias-primas, tendo diminuído seu uso para o trabalho. • Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe- nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 70 Os animais criados pelo ser humano precisam receber alguns cuidados. 4. Identifique o cuidado com o animal apresentado em cada foto. Para isso, enumere cada cuidado de acordo com o que a foto representa. Assistência veterinária. Alojamentos adequados. Vacinação contra doenças. Alimentação adequada. 5. Qual é a importância de cada um desses cuidados? 1 2 3 4 2 4 1 3 Resposta nas orientações para o professor. As legendas das fotos não foram inseridas para não comprometer a realização da atividade. JA R O M IR C H A L A B A L A /S H U T T E R S TO C K D U S A N P E T K O V IC /S H U T T E R S TO C K C E S A R D IN IZ /P U LS A R IM A G E N S A LE X A N D R E T O K IT A K A /P U LS A R IM A G E N S g19_2pmc_lt_u2_p058a070.indd 70 21/12/17 16:26 71 A criação de animais ao longo da história Desde a Antiguidade o ser humano tem uma relação próxima com os animais. Os egípcios registraram essa relação por meio de pinturas e desenhos. Observe abaixo a imagem de uma dessas pinturas. 1. Essa imagem representa uma criação de: cavalos porcos galinhas bois 2. Cite dois animais que são criados pelo ser humano para obter alimento e matéria-prima. Com o passar do tempo, mais animais foram sendo domesticados pelo ser humano. Pintura egípcia na tumba de Nebamun, no Egito, criado em 1350 a.C. Resposta pessoal. Os alunos podem citar X animais como bois, porcos, galinhas, carneiros, peixes, ovelhas, entre outros. IV Y C LO S E IM A G E S /A L A M Y /G LO W IM A G E S g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 71 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 71 12/23/17 2:12 PM 72 Destaques da BNCC • O recurso apresentado pode ser utili- zado no desenvolvimento da habilida- de EF02CI04, descrita anteriormente, pois os alunos devem identificar as características dos animais e do am- biente em que eles vivem. • Para complementar a definição de animais silvestres mostrada na pági- na, diga aos alunos que os animais silvestres podem ser nativos ou exóticos. • Os animais silvestres nativos são aqueles cujo ciclo de vida ocorre dentro do ambiente de sua distribui- ção natural. • Os animais silvestres exóticos são aqueles que vivem em locais diferen- tes daquele em que ocorrem natural- mente. Por exemplo, a tilápia-do-nilo é uma espécie exótica porque não ocorria no Brasil, mas foi introduzida no nosso território. Tiê-sangue. Onça-parda. Traíra. Tatu-peludo Piapara. 72 Os animais que vivem em seu ambiente natural são chamados animais silvestres. Os animais que aparecem na ilustração a seguir são silvestres. Representação de animais silvestres encontrados na Mata Atlântica. g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 72 21/12/17 16:27 Tucano. Dourado. Pacu. 73 Os seres vivos representados na imagem são encontrados em um bioma brasileiro chamado Mata Atlântica. Esse ambiente é encontrado em muitos estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais. Na Mata Atlântica é encontrada uma grande variedade de animais, como beija-flores, papagaios, insetos, lagartos, preguiças, macacos e cobras. LU C IA N E M O R I g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd73 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 72 12/23/17 2:12 PM 73 • A ilustração apresenta um ambiente da Mata Atlântica, um dos biomas brasileiros. • Veja a seguir um texto que apresenta o conceito de bioma. [...] O bioma é um termo usado para um grande sistema regional ou subcontinental caracterizado por um tipo principal de vegetação ou outro aspecto identificador da paisagem, como o bioma da floresta decídua temperada ou o bioma da plataforma continental oceânica. Uma região é uma grande área geológica que pode abrigar mais de um bioma [...] ODUM, Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage, 2011. p. 5-6. Tiê-sangue. Onça-parda. Traíra. Tatu-peludo Piapara. 72 Os animais que vivem em seu ambiente natural são chamados animais silvestres. Os animais que aparecem na ilustração a seguir são silvestres. Representação de animais silvestres encontrados na Mata Atlântica. g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 72 21/12/17 16:27 Tucano. Dourado. Pacu. 73 Os seres vivos representados na imagem são encontrados em um bioma brasileiro chamado Mata Atlântica. Esse ambiente é encontrado em muitos estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais. Na Mata Atlântica é encontrada uma grande variedade de animais, como beija-flores, papagaios, insetos, lagartos, preguiças, macacos e cobras. LU C IA N E M O R I g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 73 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 73 12/23/17 2:12 PM 74 Destaques da BNCC • Esta seção permite ao aluno argu- mentar e defender ideias que respei- tem a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, contemplando a Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. Além disso, propicia aos alunos iden- tificarem características de animais e do ambiente em que eles vivem, de acordo com a habilidade EF02CI04, também já descrita. • O tema contemporâneo Preserva- ção do ambiente pode ser explorado por esse viés: da reflexão sobre as consequências do tráfico de animais silvestres. • Se achar interessante, no site do Ins- tituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) existem histórias infantis que podem ser trabalhadas com os alu- nos na forma de gibi e livro, tratan- do do tráfico de animais silvestres e suas consequências para o ambien- te. Elas estão disponíveis em: <http:// www.ibama.gov.br/sophia /cnia / livros/florestavazia.pdf> e <http:// www.ibama.gov.br/phocadownload/ publicacoes/educacaoambiental/ cartilha-liberdade_e_saude.pdf>. Acessos em: 7 dez. 2017. • Comente com os alunos que a retira- da de animais do ambiente diminui a diversidade de formas de vida, impe- dindo que realizem seu papel biológi- co, ou seja, reduz a biodiversidade. Objetivos • Apresentar o problema do trá- fico de animais silvestres e suas consequências. • Conscientizar sobre os proble- mas causados pelo tráfico de ani- mais silvestres. 74 CIDADÃO DO MUNDO Tráfico de animais silvestres Diversos animais silvestres da fauna brasileira estão ameaçados de extinção. Uma das causas dessa situação é a captura e a venda ilegal desses animais, o chamado tráfico de animais silvestres. Esse tipo de atividade é ilegal e começa quando espécies são retiradas da natureza e vendidas como animais de estimação ou para serem criadas em zoológicos. No entanto, lugar de animal silvestre é livre na natureza! Geralmente, os animais traficados sofrem maus-tratos e muitos deles acabam morrendo. Isso coloca muitas das espécies em risco de extinção. As consequências do tráfico de animais são graves. Por isso, existem campanhas contra esse tipo de atividade, como a apresentada a seguir. Cartaz de uma campanha contra o tráfico de animais silvestres do Ministério do Meio Ambiente. A C E R V O D O IC M B IO /M IN IS T É R IO D O M E IO A M B IE N T E /G O V E R N O F E D E R A L g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 74 21/12/17 16:27 75 Animais silvestres devem ser mantidos em seu ambiente natural, onde eles encontram os recursos que precisam para sobreviver e se desenvolver, como alimento, abrigo e parceiros para reprodução. Quando um animal é retirado da natureza, há diversas consequências, como a redução do número de parceiros para a reprodução. Isso interfere diretamente na reprodução da espécie, aumentando o risco de extinção. Estima-se que todos os anos, cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza para venda ilegal. Veja a seguir, algumas espécies de animais que têm sido vítimas do tráfico no Brasil. 1. Em sua opinião, por que é importante conscientizar a população sobre esse problema ambiental? 2. Reúna-se em grupo com alguns colegas e elaborem um texto com uma mensagem contra o tráfico de animais silvestres no Brasil. Jabuti-piranga. Papagaio-verdadeiro. Rã-dardo-venenoso-amarela. Jabuti-piranga pode atingir cerca de 50 centímetros de comprimento. Papagaio-verdadeiro pode atingir cerca de 35 centímetros de comprimento. Rã-dardo-venenoso-amarela pode atingir cerca de 4 centímetros de comprimento. Respostas nas orientações ao professor. H E C K E 61 /S H U T T E R S TO C K VA LT A H Y P P O /S H U T T E R S TO C K FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 75 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 74 12/23/17 2:12 PM 75 • Mais informações sobre o tráfico de animais no Brasil você encontra no site do SOS Fauna, disponível em: <http://www.sosfauna.org/trafico. php>. Ou no site do Ibama, disponí- vel em: <http://www.ibama.gov.br/sophia/ cnia/periodico/esforcosparaocomb ateaotraficodeanimais.pdf>. Acessos em: 7 dez. 2017. • Para a realização da questão 2, orga- nize os alunos em grupos de, no má- ximo, quatro integrantes. Trata-se de uma oportunidade para o desenvol- vimento da cidadania. Ao trabalhar a visão crítica, é possível desenvolver a reflexão sobre soluções e ações efetivas que tenham impacto na so- ciedade. • Outra consequência do tráfico de animais é a redução da variabilidade genética. • Veja a seguir um texto sobre o tráfico de animais. [...] A base da adaptação ao am- biente local é a variabilidade ge- nética dos indivíduos na popula- ção. As fontes de variabilidade es- tão embutidas nos genes – especi- ficamente nas moléculas de DNA. As principais fontes de variabili- dade genética são as recombina- ções reprodutivas de genes forne- cidas por pais em populações bissexuadas e mutações herdáveis no gene ou cromossomo. [...] ODUM, Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage, 2011. p. 279. • Assim, retirando-se os animais do ambiente, não há passagem de ge- nes mais adaptados para os indiví- duos da espécie, contribuindo para a redução ou extinção da espécie. Respostas 1. Porque isso ajudará a coibir o tráfico de animais. 2. Os alunos podem incluir em seus textos atitudes como não comprar animais silvestres, comba- ter os traficantes de animais por meio de denúncias e penalidades, entre outras medidas. Eles podem também inserir mensagens de respeito à fauna. 74 CIDADÃO DO MUNDO Tráfico de animais silvestres Diversos animais silvestres da fauna brasileira estão ameaçados de extinção. Uma das causas dessa situação é a captura e a venda ilegal desses animais, o chamado tráfico de animais silvestres. Esse tipo de atividade é ilegal e começa quando espécies são retiradas da natureza e vendidas como animais de estimação ou para serem criadas em zoológicos. No entanto, lugar de animal silvestre é livre na natureza! Geralmente, os animais traficados sofrem maus-tratos e muitos deles acabam morrendo. Isso coloca muitas das espécies em risco de extinção. As consequências do tráfico de animais são graves. Por isso, existem campanhas contra esse tipo de atividade, como a apresentada a seguir. Cartaz de uma campanha contra o tráficode animais silvestres do Ministério do Meio Ambiente. A C E R V O D O IC M B IO /M IN IS T É R IO D O M E IO A M B IE N T E /G O V E R N O F E D E R A L g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 74 21/12/17 16:27 75 Animais silvestres devem ser mantidos em seu ambiente natural, onde eles encontram os recursos que precisam para sobreviver e se desenvolver, como alimento, abrigo e parceiros para reprodução. Quando um animal é retirado da natureza, há diversas consequências, como a redução do número de parceiros para a reprodução. Isso interfere diretamente na reprodução da espécie, aumentando o risco de extinção. Estima-se que todos os anos, cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza para venda ilegal. Veja a seguir, algumas espécies de animais que têm sido vítimas do tráfico no Brasil. 1. Em sua opinião, por que é importante conscientizar a população sobre esse problema ambiental? 2. Reúna-se em grupo com alguns colegas e elaborem um texto com uma mensagem contra o tráfico de animais silvestres no Brasil. Jabuti-piranga. Papagaio-verdadeiro. Rã-dardo-venenoso-amarela. Jabuti-piranga pode atingir cerca de 50 centímetros de comprimento. Papagaio-verdadeiro pode atingir cerca de 35 centímetros de comprimento. Rã-dardo-venenoso-amarela pode atingir cerca de 4 centímetros de comprimento. Respostas nas orientações ao professor. H E C K E 61 /S H U T T E R S TO C K VA LT A H Y P P O /S H U T T E R S TO C K FA B IO C O LO M B IN I g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 75 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 75 12/23/17 2:12 PM 76 Acompanhando a aprendizagem • Pergunte aos estudantes se eles têm essas atitudes com seus animais de estimação. Anote as respostas deles na lousa e utilize-as para reforçar a importância da responsabilidade e dos cuidados com os animais. • Peça aos alunos que leiam as infor- mações presentes no cartaz da ativi- dade 1. Em seguida, pergunte a eles o que sabem sobre a raiva. • Para obter mais informações sobre essa doença, se possível, aces- se com os alunos o site disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/ instituto-pasteur/paginas-internas/ o-que-e-raiva/quadro-clinico-da- raiva-em-animais>. Acesso em: 14 dez. 2017. • Em seguida, peça aos alunos que ci- tem outras doenças que geralmente acometem os animais de estimação e para as quais há vacina, como ci- nomose, hepatite infecciosa, parvo- virose, leptospirose, entre outras. • Ao trabalhar a atividade 2, questio- ne os alunos sobre se no local onde eles moram existem regras de con- vívio para os moradores que têm animais de estimação. Isso ocorre geralmente em condomínios fecha- dos e prédios residenciais. Quais são essas regras? E o que acontece quando não há regras ou quando as pessoas não as respeitam? Peça aos alunos que comentem sobre essas questões com os colegas. Mais atividades • Peça aos alunos que produzam cartazes mostrando a importância da vacinação dos animais de estimação. 76 ATIVIDADES 1. Veja a seguir o cartaz de uma campanha. Cartaz de uma campanha de vacinação de animais da Prefeitura de Vitória da Conquista, Bahia. c. Você acredita que o animal de estimação deve ser avaliado por um médico veterinário para entrar em um programa específico de vacinas? 2. Todos os dias, Maria passeia com seu cachorro no parque. Observe a imagem ao lado e identifique uma atitude que Maria deve ter ao passear com seu cachorro. a. Que cuidado com o animal é apresentado nesse cartaz? Vacinação contra a raiva. b. Qual é a importância desse cuidado? Maria passeando com seu cachorro. Espera-se que os alunos comentem que a vacinação previne o desenvolvimento de determinadas doenças, evitando que os animais adoeçam e transmitam doenças aos seres humanos. Resposta pessoal. O objetivo da questão é que os alunos percebam que determinadas vacinas são essenciais para a saúde dos animais e seres humanos, mas que é somente o médico veterinário que tem conhecimento e condições para avaliar de forma correta a saúde de um animal e o incluí-lo e um programa de vacinação específico. O objetivo dessa questão é que os alunos analisem a imagem e identifiquem cuidados como colocar coleira e guia no cachorro, cuidar para que ele não assuste nem avance nas pessoas que estão no parque e recolher as fezes do cachorro em uma sacola plástica para jogá-la na lixeira. A C E R V O D A S E C R E TA R IA D E S A Ú D E /P R E FE IT U R A M U N IC IP A L D E V IT Ó R IA D A C O N Q U IS TA , B A H IA LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 76 21/12/17 16:27 77 3. O texto a seguir é parte de um depoimento dado por um indígena chamado Kabá Darebu, pertencente ao povo Munduruku, quando ele tinha 7 anos. a. Os animais de estimação citados por Kabá Darebu são os mesmos que você costuma ver no seu dia a dia? b. No texto acima é possível perceber que os animais de estimação fazem parte da cultura do povo indígena Munduruku e que eles também precisam de cuidados. Cite um cuidado que os povos indígenas oferecem a seus animais. O objetivo da questão é de que os alunos possam perceber que o cuidado que eles oferecem a seus animais é a preservação da natureza, permitindo que os animais possam viver em equilíbrio com o meio ambiente, assim como os indígenas. c. Mesmo estando longe dos povos indígenas, é possível manter atitudes que ajudam a cuidar de seus animais de estimação? Converse com seus colegas. Tucano pode atingir cerca de 56 centímetros de comprimento. [...] Todos nós temos animais de estimação com os quais a gente brinca a toda hora: cachorro, papagaio, macaco, tucano, cutia... A gente trata os animais como um parente nosso. E é desse mesmo jeito que a gente cuida da natureza que nos rodeia. [...] Kabá Darebu, de Daniel Munduruku. São Paulo: Brinque-Book, 2002. p. 13. Tucano. alunos percebam que os indígenas têm uma íntima relação com a natureza e com os animais silvestres. Complemente as respostas dos alunos comentando sobre a relação de respeito dos indígenas com os animais. Resposta pessoal. O objetivo da questão é de que os alunos reflitam que preservando a natureza e denunciando o tráfico de animais silvestres estarão colaborando com os povos que estão intimamente ligados com a natureza. O objetivo dessa questão é que os Z E N O B IL LI S /S H U T TE R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 77 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 76 12/23/17 2:12 PM 77 Destaques da BNCC • A atividade permite ao aluno argu- mentar e defender ideias que respei- tem a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, contemplando a Competência geral 7 da BNCC, descrita anteriormente. Além disso, é possível trabalhar o tema contemporâneo Diversidade cultural, a partir da discussão sobre os costumes dos povos indígenas e da sua relação com o ambiente. Saberes Integrados • O tema da atividade 3 possibilita a inte- gração com a disciplina de Geo grafia, que aborda os hábitos e as relações com a natureza de pessoas de diferen- tes lugares, além da cultura indígena. • Sublinhe que é importante respeitar a cultura e os costumes de outros povos e aprender com eles. Como comentado no texto, os indígenas também têm animais de estimação e cuidam deles, mantendo uma re- lação harmoniosa com a natureza, promovendo a sua preservação. • Se achar interessante, trabalhe o tex- to da seção Cidadão do mundo, das páginas 74 e 75, com a atividade 3. Mais atividades • Proponha aos alunos uma discussão em grupo sobre quais atitudes podem contribuir para o cuidado com os animais silvestres. • Espera-se que eles concluam que não devemos comprar animais silvestres, poluir, desmatar, e que devemos denunciar pessoas que prejudiquem ou cacem esses animais. • Os depoimentos são narrações de fatos reais vividospor uma pessoa. Antes da leitura • Investigue o que os alunos sabem sobre o povo indígena Munduruku. • Se possível, leve-os à sala de in- formática e peça que pesquisem informações e imagens do povo Munduruku. Durante a leitura • Peça aos alunos que exponham do que eles acham que trata o de- poimento somente observando a imagem ao lado do texto. • Em seguida, pergunte aos alunos do que trata o depoimento. Espera-se que os alunos percebam que o de- poimento trata da relação do povo Munduruku com os animais. Apos a leitura • Peça aos alunos que escolham um animal de que gostam (pode ser o de estimação) e escrevam um depoimento sobre ele. Ler e compreender 76 ATIVIDADES 1. Veja a seguir o cartaz de uma campanha. Cartaz de uma campanha de vacinação de animais da Prefeitura de Vitória da Conquista, Bahia. c. Você acredita que o animal de estimação deve ser avaliado por um médico veterinário para entrar em um programa específico de vacinas? 2. Todos os dias, Maria passeia com seu cachorro no parque. Observe a imagem ao lado e identifique uma atitude que Maria deve ter ao passear com seu cachorro. a. Que cuidado com o animal é apresentado nesse cartaz? Vacinação contra a raiva. b. Qual é a importância desse cuidado? Maria passeando com seu cachorro. Espera-se que os alunos comentem que a vacinação previne o desenvolvimento de determinadas doenças, evitando que os animais adoeçam e transmitam doenças aos seres humanos. Resposta pessoal. O objetivo da questão é que os alunos percebam que determinadas vacinas são essenciais para a saúde dos animais e seres humanos, mas que é somente o médico veterinário que tem conhecimento e condições para avaliar de forma correta a saúde de um animal e o incluí-lo e um programa de vacinação específico. O objetivo dessa questão é que os alunos analisem a imagem e identifiquem cuidados como colocar coleira e guia no cachorro, cuidar para que ele não assuste nem avance nas pessoas que estão no parque e recolher as fezes do cachorro em uma sacola plástica para jogá-la na lixeira. A C E R V O D A S E C R E TA R IA D E S A Ú D E /P R E FE IT U R A M U N IC IP A L D E V IT Ó R IA D A C O N Q U IS TA , B A H IA LI S LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 76 21/12/17 16:27 77 3. O texto a seguir é parte de um depoimento dado por um indígena chamado Kabá Darebu, pertencente ao povo Munduruku, quando ele tinha 7 anos. a. Os animais de estimação citados por Kabá Darebu são os mesmos que você costuma ver no seu dia a dia? b. No texto acima é possível perceber que os animais de estimação fazem parte da cultura do povo indígena Munduruku e que eles também precisam de cuidados. Cite um cuidado que os povos indígenas oferecem a seus animais. O objetivo da questão é de que os alunos possam perceber que o cuidado que eles oferecem a seus animais é a preservação da natureza, permitindo que os animais possam viver em equilíbrio com o meio ambiente, assim como os indígenas. c. Mesmo estando longe dos povos indígenas, é possível manter atitudes que ajudam a cuidar de seus animais de estimação? Converse com seus colegas. Tucano pode atingir cerca de 56 centímetros de comprimento. [...] Todos nós temos animais de estimação com os quais a gente brinca a toda hora: cachorro, papagaio, macaco, tucano, cutia... A gente trata os animais como um parente nosso. E é desse mesmo jeito que a gente cuida da natureza que nos rodeia. [...] Kabá Darebu, de Daniel Munduruku. São Paulo: Brinque-Book, 2002. p. 13. Tucano. alunos percebam que os indígenas têm uma íntima relação com a natureza e com os animais silvestres. Complemente as respostas dos alunos comentando sobre a relação de respeito dos indígenas com os animais. Resposta pessoal. O objetivo da questão é de que os alunos reflitam que preservando a natureza e denunciando o tráfico de animais silvestres estarão colaborando com os povos que estão intimamente ligados com a natureza. O objetivo dessa questão é que os Z E N O B IL LI S /S H U T TE R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 77 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 77 12/23/17 2:12 PM 78 • Ao trabalhar a atividade 4, diga aos alunos que sedoso refere-se a macio. Mais atividades • Proponha aos alunos uma atividade prática em que eles deverão identificar, dos sons, os animais. Bingo Sonoro. • Confeccione cartelas com os desenhos (imagens de vários animais), de preferência os mais conhecidos dos alunos. • Grave os sons que cada um dos animais representados nas cartelas emitem ou obtenha mídias desses sons. Coloque o som e os alunos terão de adivinhar qual é o animal e marcar em sua car- tela, como num bingo normal. Cada aluno vai marcando os animais que forem identificando com base nos sons. Quem completar a cartela primeiro é o vencedor. Antes da leitura • Peça aos alunos que citem o que eles sabem sobre gatos. • Pergunte também se já viram a fi- cha de um animal Durante a leitura • Pergunte o que significa o símbo- lo [...] inserido no início e no final do texto. Espera-se que os alunos percebam que esse símbolo indi- ca que se trata de um trecho do texto e, que existem outras partes do texto antes e após o trecho ci- tado. • Sublinhe no texto as expressões que mostram que rosinha gosta muito de seu gatinho. Os alunos podem sublinhar os seguintes tre- chos: “Gatinho é uma gracinha!”; “– Ele é mesmo muito esperto!”. Ler e compreender 78 4. O texto a seguir apresenta a descrição do animal de estimação de uma menina chamada Rosinha. [...] Foi um gatinho de pelo branco e sedoso, todo delicado, muito manhoso. Gatinho é uma gracinha! Salta, brinca, faz miau. Embaralha a lã do novelo, prefere peixe e mingau. Mas é bicho sossegado, gosta de sombra e água fresca. Adora ser penteado e dormir a tarde inteirinha. Faz xixi no lugar certo, depois cobre com a terrinha. — Ele é mesmo muito esperto! Uma belezinha! [...] Complete a ficha abaixo com as informações do texto. 5. Escolha um animal de estimação e, no caderno, escreva um texto como o apresentado na atividade 4. •Animal de estimação de Rosinha: •Alimentos preferidos: •De que o animal gosta? •O animal de estimação de Rosinha faz xixi no lugar certo e cobre com terra. O que Rosinha deve fazer com essa terra? Piu, piu! miau! au, au!, de Flávia Muniz. São Paulo: Moderna, 1997. p. 22–23. (Coleção hora da fantasia). Rosinha. gato peixe e mingau sombra, água fresca, ser penteado e dormir Espera-se que os alunos respondam que Rosinha deve jogar a terra no lixo para manter o ambiente limpo. a tarde inteirinha. Resposta pessoal. S A M U E L B O R G E S P H O TO G R A P H Y /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 78 21/12/17 16:27 79 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • as características dos animais? • os animais silvestres e os animais domesticados? PARA SABER MAIS •Procura-se! Galeria de animais ameaçados de extinção, de Companhia das Letrinhas. Companhia das Letras. Conheça alguns dos animais brasileiros ameaçados de extinção. Você vai descobrir informações sobre cada animal, além de conhecer porque eles estão ameaçados. •Esconde-esconde: Reino animal, de Sarah Davis e Dawn Sirett. Publifolhinha. Que tal brincar de detetive? Siga as pistas e encontre os animais e o ambiente em que vivem. •Bichos brasileiros, de Federico Mengozzi. Globo. O livro traz informações sobre vários animais brasileiros. Contém diversas curiosidades sobre os animais, em linguagem simples, além de diversas imagens dos animais citados. CAM ILA CARM ONA R ep ro d uç ão R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 79 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 78 12/23/17 2:12 PM 79 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • Para revisar o primeiro item, pro- ponha a seguinte atividade: em gruposde três alunos, eles de- vem montar uma ficha contendo a foto de um animal e suas carac- terísticas, em uma folha de papel sulfite. Peça aos grupos que apre- sentem os animais para a turma e que, ao final, comparem todos esses animais. • Para o segundo item, você pode fazer uma lista com diversos no- mes de animais para que os alu- nos os separem de acordo com a classificação de animal domesti- cado ou silvestre. Acompanhando a aprendizagem • Verifique se os alunos foram capazes de citar as características do corpo do animal e de seu comportamento. • Analise também se eles compreen- deram a noção de animal silvestre, colocando os nomes na classifica- ção correta. Amplie seus conhecimentos • PURVES, William K. et. al. Vida: a ciência da biologia. Tradução Ana Paula Comer Vinagre et. al. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. • MACHADO, Angelo Barbosa Mon- teiro; DRUMMOND, Gláucia Moreira; PAGLIA, Adriano Pereira (Ed.). Livro vermelho da fauna brasileira amea- çada de extinção. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2008. • CLULOW, Hanako. Em cima e em- baixo: páginas que revelam as ma- ravilhas da natureza. Tradução Maria Elisa Bifano. São Paulo: 360 degrees, 2016. 78 4. O texto a seguir apresenta a descrição do animal de estimação de uma menina chamada Rosinha. [...] Foi um gatinho de pelo branco e sedoso, todo delicado, muito manhoso. Gatinho é uma gracinha! Salta, brinca, faz miau. Embaralha a lã do novelo, prefere peixe e mingau. Mas é bicho sossegado, gosta de sombra e água fresca. Adora ser penteado e dormir a tarde inteirinha. Faz xixi no lugar certo, depois cobre com a terrinha. — Ele é mesmo muito esperto! Uma belezinha! [...] Complete a ficha abaixo com as informações do texto. 5. Escolha um animal de estimação e, no caderno, escreva um texto como o apresentado na atividade 4. •Animal de estimação de Rosinha: •Alimentos preferidos: •De que o animal gosta? •O animal de estimação de Rosinha faz xixi no lugar certo e cobre com terra. O que Rosinha deve fazer com essa terra? Piu, piu! miau! au, au!, de Flávia Muniz. São Paulo: Moderna, 1997. p. 22–23. (Coleção hora da fantasia). Rosinha. gato peixe e mingau sombra, água fresca, ser penteado e dormir Espera-se que os alunos respondam que Rosinha deve jogar a terra no lixo para manter o ambiente limpo. a tarde inteirinha. Resposta pessoal. S A M U E L B O R G E S P H O TO G R A P H Y /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 78 21/12/17 16:27 79 O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • as características dos animais? • os animais silvestres e os animais domesticados? PARA SABER MAIS •Procura-se! Galeria de animais ameaçados de extinção, de Companhia das Letrinhas. Companhia das Letras. Conheça alguns dos animais brasileiros ameaçados de extinção. Você vai descobrir informações sobre cada animal, além de conhecer porque eles estão ameaçados. •Esconde-esconde: Reino animal, de Sarah Davis e Dawn Sirett. Publifolhinha. Que tal brincar de detetive? Siga as pistas e encontre os animais e o ambiente em que vivem. •Bichos brasileiros, de Federico Mengozzi. Globo. O livro traz informações sobre vários animais brasileiros. Contém diversas curiosidades sobre os animais, em linguagem simples, além de diversas imagens dos animais citados. CAM ILA CARM ONA R ep ro d uç ão R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O g19_2pmc_lt_u2_p071a079.indd 79 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u2_058a079.indd 79 12/23/17 2:12 PM 80 Esta unidade é dedicada ao estudo da energia fornecida pelo Sol, na for- ma de luz e calor. Os alunos serão convidados a perceber esses fatores no ambiente de diversas formas, e a relacioná-los à vida dos seres huma- nos e outros seres vivos, reconhe- cendo a importância da luz solar para a vida na Terra. Destaques da BNCC • A discussão e as atividades desta página valorizam os conhecimentos historicamente construídos a respei- to da energia solar, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 1 da BNCC. Além disso, a ativi- dade sugerida, associada à discus- são, fornece bases para a reflexão sobre alternativas para a geração de energia, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 7 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a imagem e reconheçam o meio de transporte mostrado. Em seguida, pergunte o que este avião tem de diferente em relação aos convencio- nais. Chame a atenção deles para as placas solares e explique que este avião utiliza a energia solar para se movimentar. Pergunte aos alunos se eles já viram essas placas em outros lugares (casas, calculadoras). • Sugira que discutam, em grupos, so- bre as razões pelas quais o Sol é mui- to importante para a nossa vida e a dos outros seres vivos, como plantas e animais. Anote na lousa as ideias dos alunos (aquecimento, fotossín- tese, visão). • Em seguida, utilize as questões para organizar os conceitos prévios dos alunos sobre a luz solar. • Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe- nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. • Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro- movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 80 Outros componentes do ambiente Avião Solar Impulse, movido à luz solar, em 2013. g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 80 21/12/17 16:27 81 Você sabia que esse avião deu uma volta ao mundo e que ele é movido à energia solar? Isso nos mostra uma das muitas possibilidades do uso da luz solar. Você acha que a luz solar é importante em sua vida? 1. Que componente do ambiente esse avião utiliza para funcionar seus motores? 2. Qual é a importância desse componente do ambiente para o ser humano? E para o ambiente e os outros seres vivos? 3. Cite outra situação em que o ser humano utiliza esse componente do ambiente para satisfazer suas necessidades. CONECTANDO IDEIAS FR E D E R IC L E G R A N D - C O M E O /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 81 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 80 12/23/17 2:12 PM 81 Acompanhando a aprendizagem • Anote as principais respostas dos alunos às questões, bem como as ideias levantadas durante a discus- são. Utilize essas informações como avaliação dos conhecimentos pré- vios dos alunos sobre o assunto, levando-as em consideração no tra- balho com a unidade. • Veja a seguir o trecho de uma repor- tagem sobre o uso da energia solar. Aldeia Solimões inaugura sistema de água encanada movida a energia solar Sistema de água potável vai beneficiar 44 famílias. Aldeia indígena Solimões está localizada às margens do rio Tapajós Um projeto implantado em forma de mutirões na aldeia in- dígena de Solimões, localizada às margens do rio Tapajós, em Santarém, no oeste do Pará, inaugurou um sistema de abas- tecimento de água potável para uso doméstico que vai benefi- ciar quarenta e quatro famílias. Há 31 anos que a aldeia não possuía serviço de abasteci- mento de água encanada e cole- ta de esgoto e lixo. [...] Aldeia Solimões inaugura sistema de água encanada movida a energia solar. G1, Santarém, 13 fev. 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/ noticia/2017/02/aldeia-solimoes-inaugura- sistema-de-agua-encanada-movida-energia- solar.html>. Acesso em: 7 dez. 2017. Mais atividades • Caso ache interessante, apresente as informações do texto citado para os alunos, destacandooutra forma de utilização da energia solar. Reco- menda-se que se discuta com a tur- ma sobre a importância da água en- canada na região e também sobre a utilização de energia solar em vez de combustível fóssil. Com base nesse exemplo, explique que demandas sociais e ambientais não são contra- ditórias. Conectando ideias 1. Espera-se que os alunos respondam que é a luz solar. 2. Espera-se que os alunos respondam que o Sol é importante, pois ele contribui para manter a temperatura da Terra adequada à vida, além de ser essencial para que as plantas produzam seu alimento e forneçam alimento para outros seres vivos. 3. Os alunos podem citar: aquecimento de água por coletores de energia solar, energia elétrica gerada por usinas solares, secagem de grãos, iluminação de ambientes, etc. 80 Outros componentes do ambiente Avião Solar Impulse, movido à luz solar, em 2013. g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 80 21/12/17 16:27 81 Você sabia que esse avião deu uma volta ao mundo e que ele é movido à energia solar? Isso nos mostra uma das muitas possibilidades do uso da luz solar. Você acha que a luz solar é importante em sua vida? 1. Que componente do ambiente esse avião utiliza para funcionar seus motores? 2. Qual é a importância desse componente do ambiente para o ser humano? E para o ambiente e os outros seres vivos? 3. Cite outra situação em que o ser humano utiliza esse componente do ambiente para satisfazer suas necessidades. CONECTANDO IDEIAS FR E D E R IC L E G R A N D - C O M E O /S H U T T E R S TO C K g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 81 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 81 12/23/17 2:12 PM 82 Objetivos • Reconhecer a importância de fa- tores abióticos, como solo, ar e água, na vida dos seres vivos. • Perceber a luz e o calor forneci- dos pelo Sol. • Reconhecer a importância da luz solar para a vida na Terra. • Pergunte aos alunos quais são os ele- mentos não vivos do ambiente que são importantes para os seres vivos. Espera-se que eles citem o calor e a luz solar, discutidos na abertura, mas talvez também o solo, a água e o ar. • Leia o texto com a turma e, tendo em vista as questões, discuta a im- portância do solo para as plantas e animais que se alimentam delas. Ex- plique que o solo também serve de abrigo para diversos animais e que os seres humanos também utilizam o solo para construir as bases das moradias. Mais atividades • Leve um espelho para a sala de aula e peça a um aluno que expire próximo do espelho e veja o que acontece em alguns segundos. Explique que isso ocorre por causa da presença de água na nossa respiração. No ar, a água está no estado gasoso, mas, ao entrar em contato com a super- fície do espelho, passa para o estado líquido. 82 Estudando a luz e o calor fornecidos pelo Sol 15 Na foto das páginas anteriores vimos uma utilização da luz solar pelo ser humano. A luz emitida pelo Sol é um dos componentes do ambiente. Além da luz solar, o ambiente em que vivemos é constituído por seres vivos e por outros componentes necessários à existência da vida no planeta Terra. O solo é muito importante para os seres vivos. Muitas plantas, como as árvores, se fixam no solo. Além disso, existem animais que vivem tanto sobre o solo como no seu interior, em tocas. 1. O solo também tem relação com as casas que o ser humano constrói? 2. Cite um ser vivo que é encontrado no interior do solo. solo ar 1. Espera-se que os alunos respondam que, geralmente, construímos nossas moradias sobre Espera-se que os alunos citem animais como minhocas, formigas, tatus, entre outros. o solo. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 82 21/12/17 16:27 83 O ar é outro componente do ambiente. Apesar de não ser visível, ele é indispensável para a existência da vida. O ar pode ser encontrado no solo, dissolvido na água, dentro de objetos, nos vegetais, no corpo do ser humano e de outros animais. 3. Sopre sua mão. O que você percebe? A água é o componente do ambiente que cobre grande parte da superfície do planeta Terra. Em nosso planeta, podemos encontrar água nos mares, nos rios, nos lagos, no solo, no ar, nas plantas e no corpo dos seres vivos. 4. Como podemos perceber a existência de água no corpo humano? luz solar seres vivos água 3. Espera-se que os alunos respondam que percebem que há ar no interior do corpo humano. Espera-se que os alunos respondam que podem perceber na saliva, nas lágrimas, no suor e na urina. g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 83 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 82 12/23/17 2:12 PM 83 Destaques da BNCC • As questões desta página incentivam os alunos a explicarem fenômenos com base na observação do mundo real, contribuindo para o desenvolvi- mento da Competência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Utilize as questões desta página para verificar se os alunos percebem a presença de água e ar no próprio cor- po. Informe a eles que os seres vivos necessitam de água para sobreviver. Se não beber água, uma pessoa so- brevive poucos dias. Para se manter hidratado e saudável, o ser humano precisa ingerir água diariamente em quantidades adequadas. Ou seja, a hidratação do corpo é mantida pela ingestão direta de água, sucos na- turais, alimentos que contêm água, entre outras formas. • Mencione aos alunos outras situações em que utilizamos água em nosso dia a dia, por exemplo, para beber, lavar e preparar alimentos, tomar banho, escovar os dentes, entre outras. No entanto, em muitas das atividades que o ser humano realiza, ocorre o desperdício de água potável, ou seja, própria para a ingestão humana. É o caso de pessoas que lavam a cal- çada com a torneira aberta o tempo todo, ensaboam-se durante o banho com o chuveiro aberto ou, ainda, as que lavam louça com a torneira o tempo todo aberta, entre outras situações em que a água é desper- diçada. Pergunte aos alunos se co- nhecem pessoas que têm atitudes de desperdício de água; aconselhe- -os a conversar com essas pessoas sobre o assunto. Os alunos devem perceber que somente com a coope- ração de todos será possível evitar a escassez de água. • Enfatize aos alunos que o ar é essencial para a vida da maioria dos seres vivos, que não sobre- vivem sem a presença dele. No ar existem gases essenciais à vida, como o gás oxigênio, neces- sário para a respiração de muitos seres vivos, e o gás carbônico, que participa da produção de alimentos pelos vegetais fotossintetizantes, ou seja, que realizam fotossíntese. • Caso ache interessante, leve balões para a sala de aula. Peça aos alunos que os encham e, em seguida, pergunte o que está no interior dos balões. Verifique se os estudantes concluem que, ao assoprar, eles inserem ar nos balões, que passa do corpo da pessoa ao interior desses objetos. 82 Estudando a luz e o calor fornecidos pelo Sol 15 Na foto das páginas anteriores vimos uma utilização da luz solar pelo ser humano. A luz emitida pelo Sol é um dos componentes do ambiente. Além da luz solar, o ambiente em que vivemos é constituído por seres vivos e por outros componentes necessários à existência da vida no planeta Terra. O solo é muito importante para os seres vivos. Muitas plantas, como as árvores, se fixam no solo. Além disso, existem animais que vivem tanto sobre o solo como no seu interior, em tocas. 1. O solo também tem relação com as casas que o ser humano constrói? 2. Cite um ser vivo que é encontrado no interior do solo. solo ar 1. Espera-se que os alunos respondam que, geralmente, construímos nossas moradias sobre Espera-se que os alunos citem animais como minhocas, formigas, tatus, entre outros. o solo. LE O N A R D O D E M O U R A A M A R A L g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 82 21/12/17 16:27 83 O ar é outro componente do ambiente. Apesar de não ser visível, ele é indispensável para a existênciada vida. O ar pode ser encontrado no solo, dissolvido na água, dentro de objetos, nos vegetais, no corpo do ser humano e de outros animais. 3. Sopre sua mão. O que você percebe? A água é o componente do ambiente que cobre grande parte da superfície do planeta Terra. Em nosso planeta, podemos encontrar água nos mares, nos rios, nos lagos, no solo, no ar, nas plantas e no corpo dos seres vivos. 4. Como podemos perceber a existência de água no corpo humano? luz solar seres vivos água 3. Espera-se que os alunos respondam que percebem que há ar no interior do corpo humano. Espera-se que os alunos respondam que podem perceber na saliva, nas lágrimas, no suor e na urina. g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 83 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 83 12/23/17 2:12 PM 84 Destaques da BNCC • As questões desta página estimulam os alunos a explicarem a realidade, compreendendo o papel da luz na visão, com base na observação de fatos, contribuindo para o desenvol- vimento da Competência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. Além disso, a dica reforça os bons hábitos associados à manutenção da saúde, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 8 da BNCC. • Pergunte aos alunos se eles enxer- gam melhor os objetos no claro ou no escuro e incentive-os a contar suas experiências. • Solicite que observem com atenção as duas imagens e descrevam o que eles acham que deve ter acontecido. Em seguida, conte a história de Ju- liana e trabalhe as questões com os alunos. • Converse com os alunos sobre os hábitos deles em relação à prote- ção solar. Explique que, embora a luz solar seja importante para os seres vivos, incluindo humanos, é necessário tomar alguns cuidados para evitar prejuízos à saúde, como a insolação e o câncer de pele. • Enfatize a necessidade de utilizar protetor solar, usar boné, roupas claras e tomar bastante líquido quando se expuser à luz solar e evitar ficar exposto a ela nos ho- rários indicados no livro. Atitude legal • Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 84 Percebendo a luz e o calor fornecidos pelo Sol Juliana estava brincando com uma bola no quintal de sua casa no final da tarde. Ao parar de brincar, ela se esqueceu de guardar a bola. À noite, ela se lembrou da bola que tinha ficado no quintal e resolveu procurá-la. Como não havia lâmpada elétrica no quintal, Juliana não conseguiu encontrar a bola. 6. Por que Juliana conseguiu enxergar a bola no dia seguinte? Evite se expor à luz solar entre 10 horas e 16 horas (11 horas e 17 horas no horário de verão). Além disso, use protetor solar. 5. Nessa situação, por que a luz é importante? No dia seguinte, ao voltar da escola, Juliana procurou sua bola e a encontrou. Ao pegar a bola, sentiu que ela estava aquecida. Juliana em seu quintal, às 21 horas. Juliana em seu quintal, às 13 horas. 7. O que aqueceu a bola? 5. Espera-se que os alunos respondam que a luz ilumina o ambiente, permitindo que enxerguemos o que está ao nosso redor. Espera-se que os alunos respondam que foi o calor proveniente da luz solar. 6. Espera-se que os alunos respondam que é porque o ambiente estava iluminado pela luz solar. IL U S T R A Ç Õ E S : L IS LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 84 21/12/17 16:27 85 O Sol é a estrela que forneceu a luz que iluminou e aqueceu a bola de Juliana na situação da página anterior. A Terra gira ao redor do Sol. Assim, nosso planeta recebe luz e calor provenientes dessa estrela. A luz e o calor fornecidos pelo Sol são componentes do ambiente essenciais à vida na Terra. Podemos perceber a luz solar por meio da claridade existente no ambiente durante o dia. Já o calor proveniente da luz solar pode ser percebido de diferentes maneiras, como na situação vivenciada por Juliana. NA PRÁTICA •Como podemos perceber o calor do Sol? Para verificar como podemos perceber a influência do calor do Sol em um objeto, realize a atividade a seguir. A bola da direita recebe luz solar diretamente e a da esquerda, não. Sol cerca de 1,392 milhão de quilômetros de diâmetro. Terra cerca de 12 756,8 quilômetros de diâmetro. •duas bolas de borracha MATERIAIS Coloque uma das bolas em um local que não receba luz solar diretamente. Em seguida, coloque a outra bola em um lugar que recebe luz solar diretamente. Deixe-as nesses locais por 40 minutos. 1. Ao tocar as bolas, qual está com maior temperatura? 2. Como você explica esses resultados? planeta Terra sol Representação do movimento da Terra ao redor do Sol. Respostas nas orientações para o professor. *Espera-se que os alunos respondam que podem perceber o calor do Sol por meio do aquecimento de objetos deixados sob a incidência da luz solar, ao sair em dias ensolarados e perceber na pele o ar aquecido, entre outras stiuações. * LI S LL E Y G O M E S F E IG E H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 85 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 84 12/23/17 2:13 PM 85 Destaques da BNCC • A atividade prática desta página exercita a investigação, a elaboração de hipótese e a análise de resultados, contribuindo para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC. • Peça aos alunos que observem a imagem representando o Sol e a Terra. Pergunte o que eles notam em relação à luz do Sol que chega à Terra. Espera-se que eles percebam que uma parte da Terra não recebe luz. Explique que, na parte da Terra que está na sombra, é noite, e que, na parte iluminada, é dia. • Comente que, além da Terra, existem outros sete planetas que giram ao re- dor do Sol e que dele recebem luz. • Realize a atividade prática com os alu- nos. Para isso, na aula anterior, soli- cite a eles que tragam as duas bolas necessárias para a atividade. Provi- dencie bolas extras para os alunos que não tiverem o material. Antes de realizar a atividade, é fundamental que os alunos discutam a questão inicial. • Esse experimento deve ser realizado em um dia ensolarado. Os alunos de- vem discutir os resultados em duplas, com base nas questões. Comente que o material que forma a bola in- fluencia no aumento de temperatura. • Caso os resultados desta atividade experimental não tenham sido satis- fatórios, questione os alunos sobre o que pode ter ocasionado o fato: tempo de exposição, materiais utili- zados, intensidade dos raios solares, entre outros motivos que podem ser levantados. Mais atividades • Sugira aos alunos uma atividade com projeção de sombras formadas pe- las mãos em uma parede. Para isso, apague as luzes da sala e utilize uma lanterna por grupo de alunos. A lan- terna deve apontar para a parede. • Mostre como representar um coelho com o antebraço na vertical, fechan- do a mão sem dobrar os dedos mé- dio e indicador, e um jacaré com o antebraço na horizontal, mantendo os dedos esticados e unidos e o po- legar sob o dedo médio. Incentive os alunos a descobrirem outras formas de representar animais. • Competência geral 2: Exercitar a curiosi- dade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investiga- ção, a reflexão, a análise crítica, a imagina- ção e a criatividade, para investigar cau- sas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferen- tes áreas. Respostas 1. Espera-se que os alunos respondam que a bola que recebeu luz solar diretamente ficou com maior temperatura do que a bola que não recebeu luz solar diretamente. 2. Espera-se que os alunos respondam que o calor proveniente do Sol foi o responsável por aquecer uma das bolas. 84 Percebendo a luz e o calor fornecidos pelo Sol Juliana estava brincando com uma bola no quintal de sua casa no final da tarde. Ao pararde brincar, ela se esqueceu de guardar a bola. À noite, ela se lembrou da bola que tinha ficado no quintal e resolveu procurá-la. Como não havia lâmpada elétrica no quintal, Juliana não conseguiu encontrar a bola. 6. Por que Juliana conseguiu enxergar a bola no dia seguinte? Evite se expor à luz solar entre 10 horas e 16 horas (11 horas e 17 horas no horário de verão). Além disso, use protetor solar. 5. Nessa situação, por que a luz é importante? No dia seguinte, ao voltar da escola, Juliana procurou sua bola e a encontrou. Ao pegar a bola, sentiu que ela estava aquecida. Juliana em seu quintal, às 21 horas. Juliana em seu quintal, às 13 horas. 7. O que aqueceu a bola? 5. Espera-se que os alunos respondam que a luz ilumina o ambiente, permitindo que enxerguemos o que está ao nosso redor. Espera-se que os alunos respondam que foi o calor proveniente da luz solar. 6. Espera-se que os alunos respondam que é porque o ambiente estava iluminado pela luz solar. IL U S T R A Ç Õ E S : L IS LL E Y G O M E S F E IG E g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 84 21/12/17 16:27 85 O Sol é a estrela que forneceu a luz que iluminou e aqueceu a bola de Juliana na situação da página anterior. A Terra gira ao redor do Sol. Assim, nosso planeta recebe luz e calor provenientes dessa estrela. A luz e o calor fornecidos pelo Sol são componentes do ambiente essenciais à vida na Terra. Podemos perceber a luz solar por meio da claridade existente no ambiente durante o dia. Já o calor proveniente da luz solar pode ser percebido de diferentes maneiras, como na situação vivenciada por Juliana. NA PRÁTICA •Como podemos perceber o calor do Sol? Para verificar como podemos perceber a influência do calor do Sol em um objeto, realize a atividade a seguir. A bola da direita recebe luz solar diretamente e a da esquerda, não. Sol cerca de 1,392 milhão de quilômetros de diâmetro. Terra cerca de 12 756,8 quilômetros de diâmetro. •duas bolas de borracha MATERIAIS Coloque uma das bolas em um local que não receba luz solar diretamente. Em seguida, coloque a outra bola em um lugar que recebe luz solar diretamente. Deixe-as nesses locais por 40 minutos. 1. Ao tocar as bolas, qual está com maior temperatura? 2. Como você explica esses resultados? planeta Terra sol Representação do movimento da Terra ao redor do Sol. Respostas nas orientações para o professor. *Espera-se que os alunos respondam que podem perceber o calor do Sol por meio do aquecimento de objetos deixados sob a incidência da luz solar, ao sair em dias ensolarados e perceber na pele o ar aquecido, entre outras stiuações. * LI S LL E Y G O M E S F E IG E H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 85 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 85 12/23/17 2:13 PM 86 Destaques da BNCC • O trabalho com esta página permi- te a apropriação de conhecimentos sobre o mundo físico, para explicar a diferença de temperatura entre par- tes distantes do globo, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • Solicite aos alunos que observem atentamente as duas fotos e as des- crevam. Leia a legenda e pergunte se eles sabem em que parte do pla- neta Terra se situam esses lugares. Mostre em um globo a localização de Fernando de Noronha e do Canadá, antes de promover uma discussão sobre qual desses ambientes está recebendo maior intensidade de luz e calor fornecidos pelo Sol. Du- rante a conversa, espera-se que os alunos citem Fernando de Noronha. Comente que Fernando de Noronha localiza-se mais próximo à linha do equador do que o Canadá. Com isso, a luz solar atinge o Canadá de forma mais inclinada do que atinge Fer- nando de Noronha e, por isso, com menor intensidade. • Explique que a Terra gira em torno de um eixo imaginário inclinado. Mostre o movimento de rotação no globo. • Peça aos alunos que observem a ilustração e avaliem a quantidade de luz recebida nesses dois locais. 86 A intensidade de luz solar que atinge a Terra não é a mesma em todas as regiões do planeta, ao mesmo tempo. Observe as fotos abaixo. Representação da inclinação da Terra. Ursos-polares no Canadá, em 2015. Praia localizada em Fernando de Noronha, Pernambuco, em 2017. B A Local da foto A. eixo de rotação Local da foto B. Urso-polar pode atingir cerca de 3,4 metros de comprimento. A diferença na intensidade de luz recebida nas diferentes partes do planeta ocorre graças à inclinação do eixo de rotação da Terra. M A FE LI P E /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S D A N IT A D E LI M O N T/ G A LL O IM A G E S /G E T T Y IM A G E S H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 86 21/12/17 16:27 87 Além de girar ao redor do Sol, a Terra gira ao redor de si mesma. Esse movimento é chamado movimento de rotação. Veja ao lado. No decorrer do dia, podemos observar o Sol, aparentemente, em diferentes posições no céu. Isso ocorre por causa do movimento de rotação da Terra. Veja o que Vinícius fez. Para observar a projeção de sua sombra, ele foi ao jardim de sua casa em três horários diferentes. Veja. Vinícius passou protetor solar e ficou exposto à luz solar somente o tempo necessário para observar a projeção de sua sombra. 8. Converse com os colegas sobre a posição e o tamanho da sombra de Vinícius, em cada horário do dia em que ele observou. Vinícius observando sua sombra às 16 horas. Vinícius observando sua sombra às 9 horas da manhã. Vinícius observando sua sombra ao meio-dia. Não fique exposto à luz solar por um longo período de tempo e sem proteção. Representação do movimento de rotação do planeta Terra. sentido do movimento Espera-se que os alunos comentem que a posição e o tamanho da sombra formada são diferentes em cada horário. FO TO S : R . R . R U FI N O /A S C IM A G E N S HELOÍSA PINTARELLI g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 87 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 86 12/23/17 2:13 PM 87 Destaques da BNCC • Nesta página, os alunos são apre- sentados às variações do tamanho das sombras e sua relação com a posição do Sol, contribuindo para o desenvolvimento da habilidade EF02CI07 da BNCC. • As questões desta página estimu- lam os alunos a compreenderem seu papel na manutenção da saúde de seu próprio corpo ao convidá-los a refletir sobre os próprios hábitos de higiene, contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 8 da BNCC, descrita anteriormente. • Peça aos alunos que observem a ilustração e digam o que representa a flecha. Formalize o conceito de ro- tação com o auxílio do texto. • Solicite que observem as fotos e leiam as legendas com atenção. Em seguida, que formem duplas para discutir o que essa sequência de imagens mostra em relação às som- bras, respondendo à questão 8. • Explique que o menino da foto não ficou exposto ao sol o dia inteiro, pois isso faz mal à saúde. Mais atividades • Oriente os alunos a usarem o próprio corpo para descobrirem a relação entre a posição do Sol no céu e a for- mação das sombras. • Em um local da escola onde o Sol es- teja visível, solicite a eles que dese- nhem o contorno de sua sombra du- rante o período de aula (ao entrar, na hora do intervalo, um pouco antes do horário da saída), sempre no mesmo local. Depois disso, peça a eles que observem como as sombras foram formadas ao longo do dia. • É importante que os alunos estejam protegidos da luz solar usando pro- tetor solar e ficando em exposição ao Sol apenas o suficiente para realizar a atividade. • EF02CI07: Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho de sua própria sombra e da sombra de diferentes objetos. 86 A intensidade de luz solar que atinge a Terra não é a mesma em todas as regiões do planeta, ao mesmo tempo. Observe as fotos abaixo. Representação da inclinação daTerra. Ursos-polares no Canadá, em 2015. Praia localizada em Fernando de Noronha, Pernambuco, em 2017. B A Local da foto A. eixo de rotação Local da foto B. Urso-polar pode atingir cerca de 3,4 metros de comprimento. A diferença na intensidade de luz recebida nas diferentes partes do planeta ocorre graças à inclinação do eixo de rotação da Terra. M A FE LI P E /I S TO C K P H O TO /G E T T Y IM A G E S D A N IT A D E LI M O N T/ G A LL O IM A G E S /G E T T Y IM A G E S H E LO ÍS A P IN TA R E LL I g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 86 21/12/17 16:27 87 Além de girar ao redor do Sol, a Terra gira ao redor de si mesma. Esse movimento é chamado movimento de rotação. Veja ao lado. No decorrer do dia, podemos observar o Sol, aparentemente, em diferentes posições no céu. Isso ocorre por causa do movimento de rotação da Terra. Veja o que Vinícius fez. Para observar a projeção de sua sombra, ele foi ao jardim de sua casa em três horários diferentes. Veja. Vinícius passou protetor solar e ficou exposto à luz solar somente o tempo necessário para observar a projeção de sua sombra. 8. Converse com os colegas sobre a posição e o tamanho da sombra de Vinícius, em cada horário do dia em que ele observou. Vinícius observando sua sombra às 16 horas. Vinícius observando sua sombra às 9 horas da manhã. Vinícius observando sua sombra ao meio-dia. Não fique exposto à luz solar por um longo período de tempo e sem proteção. Representação do movimento de rotação do planeta Terra. sentido do movimento Espera-se que os alunos comentem que a posição e o tamanho da sombra formada são diferentes em cada horário. FO TO S : R . R . R U FI N O /A S C IM A G E N S HELOÍSA PINTARELLI g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 87 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 87 12/23/17 2:13 PM 88 Objetivos • Reconhecer o papel da posição da fonte de luz na formação de sombras. • Reconhecer que a posição rela- tiva entre o Sol e a Terra afeta a iluminação do planeta. Destaques da BNCC • A atividade desta página estimula os alunos a elaborarem hipóteses, rea- lizarem experimentos e analisarem resultados obtidos, apropriando- -se da abordagem científica, o que contribui para o desenvolvimento da Competência geral 2 da BNCC, des- crita anteriormente. • Divida os alunos em grupos. Solici- te antecipadamente a cada grupo que traga uma lanterna e um tubo de cola. Providencie algumas lanternas extras para os alunos que se esque- cerem de levar. • Cada grupo de alunos deverá perma- necer ao redor de uma carteira em que ficará o tubo de cola, observan- do as sombras que serão formadas. • Feche as janelas e apague a luz da sala, procurando deixar a sala de aula o mais escura possível para a re- alização da atividade prática. Isso vai interferir nos resultados da atividade, possibilitando maior visibilidade das sombras. • Promova uma discussão a respeito do que eles observaram durante a atividade e anote as ideias levanta- das pelos alunos na lousa. Explique o que ocorreu na atividade, mostrando as posições com a lanterna apagada. • É importante que, ao final da atividade, os alunos retomem a questão inicial e percebam se a hipótese levantada se confirmou. Após a atividade prática, peça a eles que leiam e as ideias es- critas na lousa e opinem sobre elas. Acompanhando a aprendizagem • Observe atentamente e anote como foi a participação dos alunos durante a realização da ativi- dade prática. Anote também as dúvidas, os questionamentos e as conclusões levantadas por eles e pergunte se as dúvidas foram esclarecidas. Motive-os a fazer comentários sobre suas conclusões. É importante manter um bom relacionamento com os alunos, para que eles tenham liberdade para fazer perguntas e comentários. 88 NA PRÁTICA •Como as diferentes posições aparentes do Sol no céu interferem na formação das sombras? Apague as lâmpadas e feche as cortinas da sala de aula. Coloque o tubo de cola no centro de uma mesa. Aponte a lanterna levemente inclinada à esquerda do tubo de cola e acenda-a. Observe como ficou a sombra que se formou (A). Depois, posicione a lanterna acesa acima do tubo de cola e, novamente, observe a sombra (B). Por último, aponte a lanterna acesa à direita do tubo de cola e observe a sombra formada (C). • lanterna •tubo de cola MATERIAIS Considere que a lanterna representa o Sol ao longo do dia. 1. O que ocorre com a sombra do tubo de cola quando você alterou a posição da lanterna? 2. Com base no que você observou nesta atividade, explique com suas palavras o que acontece com a sombra de um objeto na superfície da Terra com a movimentação aparente do Sol no céu, ao longo do dia. Fotos que representam as etapas da atividade. A B C Espera-se que os alunos respondam que conforme a posição aparente do Sol se altera no céu, as sombras dos objetos na Terra também mudam de posição e de tamanho. No entanto, isso ocorre devido ao movimento de rotação da Terra. Espera-se que os alunos respondam que a sombra muda de posição e de tamanho, conforme o movimento da luz da lanterna. Espera-se que os alunos respondam que as sombras se formam na posição oposta à da fonte de luz, no caso, o Sol. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 88 21/12/17 16:27 89 A representação do Sol na arte O Sol é um elemento bastante frequente em obras de arte. Além dos efeitos de luz presentes em muitas pinturas, diversos pintores se inspiraram no Sol e o representam em suas telas. A imagem ao lado é a reprodução de uma pintura do artista holandês Vincent van Gogh (1853- 1890). Ele retratou a natureza e seus elementos em suas obras. 9. Agora, você é o artista. Faça um desenho inspirado no Sol. Trigal com ceifeiro, de Vincent van Gogh. Óleo sobre tela, 73 cm ≥ 92 cm. 1889. Não olhe diretamente para o Sol. Resposta pessoal. M U S E U V A N G O G H , A M S T E R D Ã g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 89 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 88 12/23/17 2:13 PM 89 Destaques da BNCC • O texto e a atividade desta página valorizam a pintura como manifesta- ção artística, desenvolvendo o senso estético e contribuindo para o desen- volvimento da Competência geral 3 da BNCC. • Solicite aos alunos que observem atentamente a pintura e descrevam os elementos naturais representa- dos. Explique que esta obra é do ar- tista holandês Vincent van Gogh, que viveu na segunda metade do século XIX. Diga que ele foi um dos pintores que questionaram radicalmente a re- presentação da natureza como ela vinha sendo feita desde a Renascen- ça, fornecendo as bases do expres- sionismo. Os outros dois pintores da mesma época que encontraram no- vas formas de representação da na- tureza foram Paul Cézanne (precursor do cubismo) e Paul Gauguin (precur- sor do chamado “primitivismo”). Es- ses três pintores pós-impressionistas são importantes para compreender a revolução estética do modernismo. • Leia o texto com os alunos e solicite que façam o desenho. • Se considerar importante, informe mais dados a respeito da vida de Vincent van Gogh. [...] Van Gogh nascera em 1853 em Groot-Zundert (Holanda), filho de um vigário. Era um homem profundamente religioso, que tra- balhara como pregador leigo na Inglaterra e entre os mineiros bel gas. [...] Um irmão mais moço, Theo, que trabalhava na loja de um marcharia, apresentou-o a pin tores impressionistas. [...] [Em] dezembro de 1888, sucumbiu e teve um acesso de loucura. Em maio de 1889, foi internado num asilo psiquiátrico, mas ainda ti- nha intervalos lúcidos durante os quais continuou a pintar. A ago- nia durou mais quatorze meses. Em julho de 1890, Van Gogh pôs fim à vida – estava com 37 anos, [...], e sua carreira como pintor não durara mais de dez anos; os quadros em que assenta a sua fama foram todos pintados du- rantetrês anos que foram entre- cortados de crises e desespero. [...] GROMBICH, E. H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. Saberes Integrados • A atividade sugerida pode ser uma oportuni- dade de relacionar as disciplinas de Arte e de Ciências. Solicite ao professor de Arte que apresente aos alunos técnicas e materiais in- teressantes para a representação do Sol em trabalhos artísticos. • Competência geral 3: Desenvolver o sen- so estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam- bém para participar de práticas diversifica- das da produção artístico-cultural. 88 NA PRÁTICA •Como as diferentes posições aparentes do Sol no céu interferem na formação das sombras? Apague as lâmpadas e feche as cortinas da sala de aula. Coloque o tubo de cola no centro de uma mesa. Aponte a lanterna levemente inclinada à esquerda do tubo de cola e acenda-a. Observe como ficou a sombra que se formou (A). Depois, posicione a lanterna acesa acima do tubo de cola e, novamente, observe a sombra (B). Por último, aponte a lanterna acesa à direita do tubo de cola e observe a sombra formada (C). • lanterna •tubo de cola MATERIAIS Considere que a lanterna representa o Sol ao longo do dia. 1. O que ocorre com a sombra do tubo de cola quando você alterou a posição da lanterna? 2. Com base no que você observou nesta atividade, explique com suas palavras o que acontece com a sombra de um objeto na superfície da Terra com a movimentação aparente do Sol no céu, ao longo do dia. Fotos que representam as etapas da atividade. A B C Espera-se que os alunos respondam que conforme a posição aparente do Sol se altera no céu, as sombras dos objetos na Terra também mudam de posição e de tamanho. No entanto, isso ocorre devido ao movimento de rotação da Terra. Espera-se que os alunos respondam que a sombra muda de posição e de tamanho, conforme o movimento da luz da lanterna. Espera-se que os alunos respondam que as sombras se formam na posição oposta à da fonte de luz, no caso, o Sol. FO TO S : J O S É V IT O R E LO R Z A /A S C IM A G E N S g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 88 21/12/17 16:27 89 A representação do Sol na arte O Sol é um elemento bastante frequente em obras de arte. Além dos efeitos de luz presentes em muitas pinturas, diversos pintores se inspiraram no Sol e o representam em suas telas. A imagem ao lado é a reprodução de uma pintura do artista holandês Vincent van Gogh (1853- 1890). Ele retratou a natureza e seus elementos em suas obras. 9. Agora, você é o artista. Faça um desenho inspirado no Sol. Trigal com ceifeiro, de Vincent van Gogh. Óleo sobre tela, 73 cm ≥ 92 cm. 1889. Não olhe diretamente para o Sol. Resposta pessoal. M U S E U V A N G O G H , A M S T E R D Ã g19_2pmc_lt_u3_p080a089.indd 89 21/12/17 16:27 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 89 12/23/17 2:13 PM 90 Destaques da BNCC • A atividade 1 trabalha a explicação de um fenômeno cotidiano com base no conhecimento construído a respeito do mundo físico, contribuin- do para o desenvolvimento da Com- petência geral 1 da BNCC, descrita anteriormente. • A atividade 2 valoriza e estimula a observação de uma pintura, desen- volvendo o senso estético e contri- buindo para o desenvolvimento da Competência geral 3 da BNCC, des- crita anteriormente. • Peça aos alunos que descrevam a atividade que a menina da foto está realizando. Dependendo do lugar, a pipa é conhecida como papagaio, arraia, cafifa, pandorga, raia. • Ao realizarem o item c da atividade 1, verifique se os alunos citaram que as crianças devem brincar em locais públicos sempre acompanhadas de um adulto. • Converse com os alunos sobre ou- tros brinquedos que funcionam em razão da presença ou do movimento do ar. Por exemplo: cata-vento, pipa, biruta, bolinha de sabão, aviões de papel e até um paraquedas de bone- co ou de caixinha. Se possível, con- feccione alguns desses brinquedos com os alunos utilizando sucata. • Mostre à turma, em um mapa do Bra- sil, a localização do estado do Rio de Janeiro. Explique que Henri Nicolas Vinet é um artista francês, nascido em 1817. Ele mudou-se para o Rio de Janeiro com 39 anos, onde se esta- beleceu como professor de Arte. Saberes Integrados • Caso ache interessante, aprofunde o assunto sobre as variações regio- nais dos nomes de brincadeiras, re- lacionando conteúdos de Ciências e Língua Portuguesa. O professor de Língua Portuguesa poderá auxiliá-lo a explicar a influência do regionalis- mo na linguagem. • Outra relação que pode ser trabalha- da é entre Ciências e Arte. Os alunos podem fazer uma pesquisa sobre a importância da representação de paisagens em diferentes períodos da história da Arte, e como, geralmente, elas eram realizadas. 90 ATIVIDADES 1. Observe a situação abaixo. a. O que mantém a pipa de Paula suspensa? O solo. O Sol. O ar. b. Você já soltou pipa? Com quem? Resposta pessoal. c. Converse com os colegas sobre os cuidados que é preciso ter para evitar acidentes ao soltar pipa. 2. O pintor italiano Henri Nicolas Vinet (1817-1876) representou um ambiente, localizado no Rio de Janeiro, onde podemos encontrar água. Observe a pintura a seguir. a. Que ambiente Henri representou em sua pintura? A Cascatinha da Tijuca. b. Você conhece um ambiente que tem água? Que ambiente é esse? Resposta pessoal. c. No ambiente em que você está neste momento existe água? Onde? Resposta pessoal. Cascatinha da Tijuca, de Henri Nicolas Vinet. Óleo sobre tela em cartão, 38 cm ≥ 32 cm. 1865. Paula soltando pipa. Espera-se que os alunos respondam que é preciso soltar pipa em locais em que não haja trânsito de veículos e longe de fios elétricos. X N O A M A R M O N N /S H U T T E R S TO C K M U S E U N A C IO N A L D E B E L A S A R T E S , R IO D E J A N E IR O g19_2pmc_lt_u3_p090a101.indd 90 21/12/17 16:29 91 Mais tarde, na hora de ir embora, Leonardo percebeu que seus chinelos não estavam mais à sombra e estavam aquecidos. 3. Escreva nos quadros abaixo as letras referentes a cada atividade relacionada ao solo, indicada na ilustração. a. Por que os chinelos de Leonardo não se encontravam mais à sombra na hora em que ele foi embora? Espera-se que os alunos respondam que a sombra se deslocou porque a posição do Sol no céu, aparentemente, se altera durante o dia por causa do movimento de rotação da Terra. b. O que aqueceu os chinelos de Leonardo? Espera-se que os alunos respondam que o calor fornecido pelo Sol aqueceu os chinelos. 4. Veja a situação a seguir. Leonardo foi passar o dia na casa de seus avós para brincar na piscina. Ao chegar, ele tirou os chinelos e os deixou na sombra de uma mesa próxima à piscina. Construir moradias. Deslocar-se. Criar animais. Cultivar plantas. Leonardo indo à piscina. Leonardo saindo da piscina. Representação de um sítio. D CB A C D A B IL U S T R A Ç Õ E S : W E R LL E N H O L A N D A W E R LL E N H O L A N D A g19_2pmc_lt_u3_p090a101.indd 91 21/12/17 16:29 g19_mdn_mp_2pmc_u3_080a101.indd 90 12/23/17 2:13 PM 91 Destaques da BNCC • A atividade 4 envolve a percepção de que as posições aparentes do Sol no céu nos diferentes horários do dia estão relacionadas às sombras dos objetos, contribuindo para o desen- volvimento da habilidade EF02CI07 da BNCC, descrita anteriormente. • Na atividade 4, os alunos são ques- tionados sobre o efeito da radiação solar na borracha do chinelo em dife- rentes situações. Isso contribui para o desenvolvimento da habilidade EF02CI08 da BNCC. • A atividade 3 envolve observação e descrição da realidade, enquanto a atividade 4 estimula a explicação de um fenômeno cotidiano com base no conhecimento construído a res- peito do mundo físico, contribuindo para o desenvolvimento da Compe- tência geral 1 da BNCC,