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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA 
Curso Superior em Gerontologia 
SUPORTE BÁSICO DE 
VIDA (SBV) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Fernando Cardoso Rodrigues - RA: 2024006131 
Curso: Gerontologia 
 
 
SBV ou Primeiros Socorros, são 
as medidas iniciais e imediatas 
aplicadas à vítima, fora do 
ambiente hospitalar, executadas 
por qualquer pessoa, para 
garantir a vida da vítima e 
evitar agravamento das lesões 
existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Associação Americana do Coração – Organização sem fins 
lucrativos . 
 Sediada nos Estados Unidos - providencia cuidados 
cardíacos no sentido de reduzir lesões e mortes causadas 
por doenças cardiovasculares e AVC. 
 Publica normas para a providência de SBV e SAV, incluindo 
normas para a correta execução de RCP. 
 Reúne-se a cada 5 anos para discutir , ou modificar os 
protocolos de SBV e SAV. 
 
Cadeia de Sobrevivência de ACE 
(Atendimento Cardiovascular de Emergência) Adulto da AHA 
 
 
 
 
 
 
 
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento 
do serviço de emergência/urgência 
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 
3. Rápida desfibrilação 
4. Suporte avançado de vida eficaz 
5. Cuidados pós-PCR integrados 
Algoritmo de SBV Adulto 
simplificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PCR 
4 Min: inicia-se a lesão cerebral 
10 Min: morte cerebral estabelecida 
 
FINALIDADE: 
 Preservar a vida 
 
 Restabelecer a saúde 
 
 Aliviar o sofrimento 
 
 Limitar a incapacidade 
 
 
 
CÓDIGO PENAL 
DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 
CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE 
 
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível 
 fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou 
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo 
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses 
casos, o socorro da autoridade pública: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou 
multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar 
em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte. 
BRASIL - não tem lei que oriente, normatize 
ou permita 
NÃO REANIMAÇÃO..... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atendimento de Emergência 
Princípios éticos 
 
Atendimento de Emergência 
Princípios éticos 
 
1999 - Lei promulgada por Mario Covas: 
 
art.23 e 24 - Paciente passa a ter direito de 
recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários 
para prolongar a vida; e optar pelo local de morte. 
 
 
 
 
 
 
Pré-requisitos para realizar os primeiros 
socorros: 
 
 calma e estabilidade emocional; 
 saber priorizar situações mais graves; 
 saber o que não se deve fazer; 
 ter bom senso; 
 ter espírito humanitário; 
 saber trabalhar em equipe. 
 
 
 
O socorrista deve conhecer regras de 
segurança: 
 
 proteção do socorrista 
 proteção da equipe de socorro 
 proteção da vítima 
 proteção dos transeuntes 
 
 
 
 
 
 
 
 Emergência é um evento estressante 
 Carga emocional suplementar caso a vítima é 
identificada como “um ente querido ou amigo” 
 Implicam em detalhes físicos desagradáveis 
(sangramentos, vômitos, falta de higiene) 
 
 
 
 
Perfil Humanístico 
Obstrução das vias aéreas 
 
A obstrução das vias aéreas pode 
se dar de diversas formas, a vítima 
pode estar consciente ou não, e ser 
uma obstrução incompleta ou 
completa. 
 
Obstrução incompleta: Há uma troca de ar inadequada. 
 
Obstrução completa: Não há nenhuma troca de ar. 
 
 
 
 
 
Obstrução das vias aéreas 
Sinais e Sintomas 
 Agitação 
 Palidez 
 respiração ruidosa 
 tosse. 
Pode levar à perda de consciência. 
 
Prevenção 
Cuidado com objetos que podem ser aspirados pelo 
paciente. 
Usar barreiras protetoras, para evitar aspiração de objetos. 
 
 
 
Obstrução das vias aéreas 
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa 
com a pessoa consciente 
 
Fazer a pessoa tossir forte, a fim de expelir o objeto que 
esta obstruindo as vias aéreas. 
 
Na obstrução total, a vítima não 
consegue falar, respirar ou tossir e 
pode fazer o sinal universal de asfixia 
que é: as mãos agarrarem a garganta 
 
 
Obstrução das vias aéreas 
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa 
com a pessoa consciente 
 
A saturação de oxigênio no sangue cai rapidamente, 
porque a obstrução das vias aéreas impede a entrada de 
ar nos pulmões, levando a perda de consciência. 
 
Se as providências não 
forem rápidas, a vítima 
morre rapidamente. 
 
 
Obstrução das vias aéreas 
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa 
com a pessoa consciente 
 
Proceder à retirada 
mecânica do objeto. 
Desobstrução das vias aéreas 
Os líquidos e semilíquidos devem ser removidos com o dedo 
indicador e o médio, protegidos por um tecido; 
os corpos sólidos devem ser extraídos pelo dedo indicador 
em posição de gancho. 
Obstrução das vias aéreas 
Tratamento - Obstrução incompleta ou completa 
com a pessoa consciente 
 
 
Aplicar a manobra 
de Heimlich. 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
A manobra de Heimlich é o melhor método pré- 
hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores 
por corpo estranho. 
 
Foi descrita pela primeira vez 
pelo médico estadunidense 
Henry Heimlich em 1974 e 
induz uma tosse artificial, que 
deve expelir o objeto da 
traqueia da vítima. 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
 Coloque-se atrás da pessoa. 
 Ponha os braços à volta da cintura da pessoa. 
 Incline a pessoa ligeiramente para frente; 
 Feche o punho de uma mão. 
 Posicione-o um pouco acima do umbigo da pessoa; 
 Agarre o punho que fechou com a outra mão. 
 Pressione com força o abdôme, fazendo um movimento rápido 
para cima — como se estivesse a tentar levantar a pessoa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
1 - 
pergunte 
se a vítima 
pode falar, 
incentive–a 
a tossir 
 
 
 
 
 
2 - se a vítima não 
puder falar ou a 
tosse for 
ineficiente, 
posicione- se por 
trás e apoie ambas 
as mãos entre o 
umbigo e o 
processo xifóide. 
3 - execute 
sucessivas 
compressões 
no sentido do 
diafragma, 
até a 
desobstrução. 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
 É essencial repetir a manobra cerca de cinco vezes. 
 
 Se o objeto que está a provocar 
o bloqueio ainda não tiver sido 
expelido, repita o ciclo de «cinco 
e cinco». 
 
 Cada golpe deve ser vigoroso o 
suficiente para deslocar o objeto 
que está causando a obstrução. 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
 
Poderá ocorrer regurgitação, como 
consequência dos golpes abdominais. 
 
 
 
O treinamento e a realização adequados do 
procedimento devem minimizar estes problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich em uma pessoa sentada 
 
Golpe abdominal subdiafragmático 
 
 
Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou 
de uma pessoa obesa 
 
 Posicione as mãos um pouco acima do que é normal 
na manobra de Heimlich, na base do esterno, 
imediatamente acima da junção entre as costelas 
inferiores. 
 Proceda da mesma forma que na manobra de 
Heimlich, apertando com força para dentro, com uma 
compressão rápida. 
 Repita até que o alimento ou outro objeto que 
provoque o bloqueio seja expelido ou até que a pessoa 
fique inconsciente. 
 
 
 
Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou 
de uma pessoa obesa 
 
Golpe torácico 
 
 
Manobra de Heimlich em uma pessoa deitada ou 
inconsciente 
 
Golpe abdominal subdiafragmático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou 
de uma pessoa obesa deitada ou inconsciente 
 
Golpe torácico 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich em criança 
 
Manobra de Heimlich em criança 
 
 
 
Para Crianças menores: 
 
As compressões abdominais 
da Manobra de Heimlich 
poderão ser realizadas com 
apenasuma das mãos. 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich em lactentes 
 
 
Manobra de Heimlich 
 
 
Em qualquer tipo de obstrução deve se acionar 
imediatamente o SME, pois há potencial perigo à vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a supressão súbita dos movimentos 
respiratórios, podendo ser 
acompanhada ou não de parada 
cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e sintomas: 
 
 
 Ausência de movimentos respiratórios;
 
 Cianose (cor azul dos lábios, unhas, não obrigatório);
 
 Dilatação das pupilas (não obrigatória);
 
 Inconsciência.
 
 
 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES” 
Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes” 
Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho 
Primeiros Socorros 
 
Sinais e sintomas: 
 
Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma 
(acidente) não devemos nos esquecer da possibilidade de fratura de 
coluna cervical. 
 
Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, 
devemos considerar todos os pacientes como portadores de lesão de 
coluna até que se prove o contrário no hospital. 
 
Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela 
está respirando. Esta avaliação requer o posicionamento adequado 
da vítima, com as vias aéreas abertas. 
 
 
 
 
 
 
Posição da vítima para iniciar o atendimento: 
 
 Para que a RCP seja eficiente, a vítima deve ser posicionada 
adequadamente, sendo que esta deverá estar deitada em superfície 
plana e rígida.
 
 É imperativo que a vítima 
inconsciente seja posicionada, 
o mais breve possível.
 
 
 
 
 
 
 
Posição da vítima para iniciar o atendimento: 
 
 Se a vítima estiver de bruços (em decúbito ventral), o socorrista 
deve girar o corpo como um todo, de maneira que a cabeça, ombros 
e torso se movem simultaneamente, sem se torcer.
 
 Deve-se tomar muito cuidado se houver suspeita de lesão no 
pescoço ou nas costas.
 
 
 
 
 
 
 
Desobstrução das vias aéreas 
Uma das condutas mais importantes para o sucesso na ressuscitação 
é a rápida desobstrução das vias aéreas. 
A vítima não responsiva, em geral, apresenta perda do tônus 
muscular, com consequente obstrução da faringe pela queda da base 
da língua e tecidos moles da faringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desobstrução das vias aéreas 
O socorrista deve se valer da manobra de inclinar a cabeça 
e elevar o queixo para desobstruir as aéreas. 
Se um corpo estranho ou vômito for visível na boca, deve 
ser removido. 
Não se deve levar muito tempo neste procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desobstrução das vias aéreas 
Manobra de inclinação da cabeça 
e elevação do queixo 
(atualmente mais usada). 
Para se realizar esta manobra 
você deve: 
 
 Colocar uma das mãos na testa da vítima e pressioná-la 
firmemente para trás, a fim de que a cabeça se incline. 
 Colocar os dedos da outra mão sob a parte óssea do queixo. 
 Elevar o queixo para cima e sustentar a mandíbula, ajudando a 
inclinar a cabeça para trás. 
 
 
Posição de recuperação: 
 
Se a vítima estiver sem resposta, não houver evidência de 
trauma e estiver claramente respirando de maneira adequada, o 
socorrista deve colocá-la na “posição de recuperação” . 
 
Se a pessoa socorrida tiver sido vítima de trauma ou houver 
suspeita de trauma, ela não deve ser movida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respiração de resgate 
 
Boca a boca: A respiração boca-a-boca foi considerada uma 
maneira rápida e eficiente de se suprir oxigênio à vítima. 
 
O socorrista deve inflar os 
pulmões da vítima de maneira 
adequada em cada ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
Respiração de resgate 
 
Mantenha as vias aéreas desobstruídas, usando a técnica da inclinação da 
cabeça e elevação do queixo. 
 
Levemente, pince o nariz usando o polegar e o dedo indicador (da mão que 
está na testa), para que o ar 
não escape pelo nariz da vítima. 
 
Respire normalmente e coloque seus 
lábios na boca da vítima, vedando-a e 
criando um selo à prova de 
vazamento de ar. 
Em seguida, insufle duas vezes, sendo que 
cada respiração seja de 1 segundo. 
 
 
 
 
 
Respiração de resgate 
 
O socorrista deve inspirar, após cada ventilação, e cada 
ventilação deve ter volume suficiente 
para expandir o tórax. 
 
A respiração de resgate deve ser 
realizada a um ritmo de 8 a 10 
insuflações por minuto. 
 
 
 
 
 
 
Respiração de resgate 
 
Um volume de ar muito grande e um fluxo inspiratório muito rápido 
podem causar pressões na faringe que excedam a pressão de abertura 
do esôfago, permitindo que o ar entre no estômago e cause distensão 
gástrica. 
 
A indicação de ventilação adequada é 
dada quando: 
 
 Observamos o tórax subindo e descendo. 
 Ouvimos e sentimos o fluxo 
de ar durante a expiração. 
 
 
 
 
 
 
Dispositivos de proteção utilizados na Respiração Boca a 
Boca: 
 
Devemos sempre pensar, em primeiro lugar, na proteção da 
pessoa que esta executando o atendimento. 
 
Devido inúmeras doenças que podem ser transmitidas pela 
saliva, desenvolveu-se dispositivos de proteção (barreiras de 
proteção) para se evitar o contato da mucosa do socorrista com 
a mucosa da vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pocket Mask 
 
 
 
 
 
 
 
Lenço facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
 
 
O Ambu foi projetado para 
realizar uma ventilação artificial 
ao paciente de forma manual com 
o benefício de ser portátil e de 
fácil operação, aposentando os 
convencionais boca-boca e o 
boca-nariz. 
 
 
 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
Consiste em: 
 
 um balão (bag), 
 uma válvula unidirecional que impede que o ar exalado pelo 
paciente retorne ao balão, 
 um reservatório de oxigênio e 
 uma máscara que envolve o nariz e a boca do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
O aparelho ao ser pressionado o balão insufla o ar de forma 
ritmada, exercendo então a pressão necessária para ajudar a 
reativar a função respiratória dos pulmões e conseguir a 
reanimação do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
Tubo orofaríngeo - Guedel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
Tubo orofaríngeo - Guedel 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
Cuidados iniciais na operação: 
 
 O paciente deve deitar-se com o rosto para cima. 
 Verificar se as vias aéreas estão desobstruídas. 
 Remover qualquer coisa que estiver na boca (dentadura e 
alimentos, por exemplo) e garganta do paciente. 
 Introduzir o tubo orofaríngeo cuidadosamente na boca do 
paciente de modo a evitar que ele possa ferir a própria língua. 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
 
Cuidados iniciais na operação: 
 
 
 O operador deve posicionar-se atrás da cabeça do paciente, 
inclinando-a para trás e segurando de maneira firme para permitir 
dessa forma uma boa respiração, bem como puxar o seu queixo 
para cima. 
 Colocar a máscara cobrindo a boca e o nariz do paciente, 
fixando-a firmemente utilizando os dedos médio e polegar. 
 Com a outra mão comprimir o balão de forma ritmada aplicando 
uma pressão adequada de modo a facilitar a respiração do 
paciente. 
 
Reanimador Pulmonar Manual de Silicone 
Tipo Ambu 
Cuidados iniciais na operação: 
 
O operador deve observar obrigatoriamente se: 
 
 O tórax do paciente se expande cada vez que o ar é insuflado e 
se comprime quando o ar é expirado. 
 A cor do rosto e dos lábios do paciente. 
 O Reanimador somente deve ser manuseado e utilizado por 
pessoas bem treinadas e qualificadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA CARDÍACAA parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas 
grandes artérias da vítima inconsciente. 
 
O coração pára de bombear o sangue para o organismo que, 
desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos. 
 
O cérebro, centro essencial do organismo, começa a deteriorar-se 
após três minutos de falta de oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas 
 
A parada cardíaca pode acontecer em situações clínicas variadas e 
ser precipitada por vários fatores. 
Geralmente mais de um fator está envolvido e dentre eles podem 
ser citados: 
 
 IAM é a causa mais comum. 
 Colapso cardiovascular por anafilaxia, exposição ao frio, 
intoxicação por drogas. 
 Hipóxia devido a bloqueio de vias respiratórias, depressão 
respiratória por anestesia, sedação, sobredose de drogas ou por 
doença pulmonar como enfisema e pneumonia. 
 Choque elétrico capaz de causar fibrilação ventricular. 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
 
 Ausência de pulso (radial, femoral e carotídeo); 
 Pele fria, azulada ou pálida; 
 Pressão Arterial ausente 
 Parada respiratória (frequente, 
mas não obrigatória); 
 Inconsciência; 
 Dilatação das pupilas 
(frequente, mas não obrigatória); 
Na dúvida, proceda como se fosse. 
Não se deve demorar demais nesse procedimento 
Controle do tempo: Contar de 1001 a 1006 
 
 
 
 
A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas 
grandes artérias das vítimas inconsciente e sem respiração. 
 
Para um atendimento eficiente, foi desenvolvido um protocolo 
sequencial de atendimento, a sequência C-A-B, da diretriz 2015 
da American Heart Association, onde: 
 
C – Compressão rápida e profunda 
 
A – Liberação das Vias Aéreas 
 
B – Respiração 
 
 
 
Técnicas de Compressão Torácica. 
 
A técnica da compressão torácica consiste de uma série de 
aplicações rítmicas de pressão sobre a parte inferior do esterno; 
estas compressões produzem circulação, como resultado de um 
aumento generalizado da pressão intratorácica ou da 
compressão direta no coração. 
 
O sangue circula para os pulmões, 
onde receberá oxigênio suficiente 
para a manutenção da vida. 
 
 
 
Técnicas de Compressão Torácica. 
 
O paciente deve estar deitado, em posição horizontal durante as 
compressões torácicas. 
 
Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar uma 
tábua sob o tórax em contato direto com as costas, isto 
proporcionará uma superfície rígida, facilitando assim a 
compressão do tórax. 
 
As compressões torácicas devem, quando possível, serem 
acompanhadas da respiração de resgate realizada 
adequadamente, proporcionando um aporte de oxigênio. 
 
Posição correta da mão. 
 
 
 
 
 Os cotovelos assim como o braço devem estar estendidos 
formando um ângulo reto (90 grau) com a parede do tórax 
da vítima. 
 
 O socorrista deve se colocar rente 
ao corpo da vítima, posicionando a 
mão e mantendo os braços esticados. 
 
 O peso do tronco do socorrista irá 
criar a pressão necessária para 
realizar as compressões. 
 
 
 
 
Freqüência de compressão: um mínimo de 100 a 120/ minuto 
Relação Ventilação de 30: 2 
O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo 5 cm e no 
máximo 6 cm. 
Permitir retorno total entre as compressões 
Alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 min. 
Minimizar as interrupções das compressões torácicas 
Limitar as interrupções em 10 segundos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desfibrilador Externo Automático (DEA) 
 
é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica 
automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de 
fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. 
 
Além de diagnosticar, ele é capaz de 
tratá-las, através da desfibrilação, 
uma aplicação de corrente elétrica que 
para a arritmia, fazendo com que o 
coração retome o ciclo cardíaco normal. 
 
 
 
 
Desfibrilador Externo Automático (DEA) 
 
O Desfibrilador Automático Externo (DEA), utilizado em parada 
cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco 
"FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas 
cardíacas. 
 
Efetua a leitura automática do 
ritmo cardíaco através de pás 
adesivas no tórax. 
 
 
 
 
 
 
Desfibrilador Externo Automático (DEA) 
 
Pode ser utilizado por público leigo, com recomendação que o 
operdor faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. 
 
“Todos os Aeroportos, Shopping Centers, Centros Empresariais, 
Estádios de Futebol, Hotéis, Hipermercados e Supermercados, 
Casas de Espetáculos, Clubes, Academias e locais de trabalho 
com concentração/circulação média diária de 1500 ou mais 
pessoas ficam obrigados a manter aparelho DESFIBRILADOR 
EXTERNO AUTOMÁTICO, em suas dependências.” 
Lei ainda não é nacional 
 
 
 
 
 
 
Ativação do Serviço Médico de Emergência 
Se o socorrista está sozinho, o SME deve ser ativado cerca de 1 
minuto após o suporte de socorro (ventilações / compressões 
torácicas, se necessário). 
 
Se existem 2 socorristas, um deve fazer a RPC enquanto o outro 
traz os equipamentos e ativa o SME. 
 
A RCP deve continuar até que 
chegue o SME. 
 
 
 
 
 
Ativação do Serviço Médico de Emergência 
O socorrista que chama o SME deve estar preparado para dar as 
seguintes informações: 
 
 O local da emergência, incluindo endereço, nomes de ruas e 
pontos de referência. 
 O número do telefone de onde a chamada está sendo feita. 
 O que aconteceu, por exemplo: parada cardíaca após anestesia 
com anestésico do grupo ésteres. 
 Condições da vítima. 
 A natureza do atendimento que está sendo dado. 
 Qualquer outra informação requerida. 
Aquele que chama só deve desligar o aparelho depois que 
aquele que o atende terminar a conversa ou especificamente, 
instruí-lo a fazê-lo. 
 
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA 
 Curso Superior em Gerontologia 
 
 
 
Nome: Fernando Cardoso Rodrigues - RA: 2024006131 
Curso: Gerontologia

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