Prévia do material em texto
Publicações Científicas 1212 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira conjunto de manifestações da individualidade enferma (totalidade sintomática), mesmo que pouco modalizadas, na escolha do meio de cura específico. Pelo elevado poder patogenético dessas drogas, doses infinitesimais serão suficientes para despertar a reação vital curativa, e sugerimos iniciar os tratamentos com a dinamização 6cH (10 -12 M), ajustando a repetição das doses à suscetibilidade individual. Dessa forma, será possível avaliar os resultados terapêuticos das substâncias em concentrações intermediárias, permitindo relacioná-los aos efeitos patogenéticos das doses ponderais, sem os inconvenientes das agravações ou eventos adversos intensos. No entanto, para que esse método seja validado, será necessária a união da classe homeopática em torno dessa proposta, com a participação dos clínicos na aplicação terapêutica e na descrição dos resultados (casos clínicos), dos farmacêuticos na produção dos medicamentos dinamizados e dos pesquisadores na elaboração de protocolos de pesquisa. Caso encontre esse respaldo, o projeto inicial deverá ser revisado, ampliado e traduzido para outros idiomas, sendo imprescindível a participação de todos nesse processo. Intitulado “Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude”, esse projeto inicial está dividido em três volumes: (1) Fundamentação Científica do Princípio da Similitude na Farmacologia Moderna; (2) Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos; e (3) Repertório Homeopático dos Fármacos Modernos. Com o intuito de permitir ao movimento homeopático conhecer e aplicar esse método, contribuindo ao aperfeiçoamento do mesmo com críticas, sugestões e ampliações, todo o conteúdo esta disponibilizado on-line nos idiomas Inglês e Português (www.novosmedicamentoshomeopáticos.com). [38] Concluindo um trabalho iniciado em 1998 [3], estamos agregando todos os estudos sobre o tema desenvolvidos nesse período, com a esperança de ampliar o embasamento científico da homeopatia e o tratamento homeopático das doenças modernas. Referências 1. Hahnemann S. Organon da arte de curar. Ribeirão Preto: Museu de Homeopatia Abrahão Brickmann, 1995. 2. Hahnemann S. Ensaio sobre um novo princípio para se averiguar os poderes curativos das drogas. Rev Homeopatia (São Paulo). 1994; 59 (3-4): 32-65. 3. Teixeira MZ. Semelhante cura semelhante: o princípio de cura homeopático fundamentado pela racionalidade médica e científica. São Paulo: Editorial Petrus, 1998. 4. Teixeira MZ. Similitude in modern pharmacology. Br Homeopath J. 1999; 88(3): 112- 120. 5. Teixeira MZ. Evidence of the principle of similitude in modern fatal iatrogenic events. Homeopathy. 2006; 95(4): 229-236. http://www.novosmedicamentoshomeopáticos.com/ Publicações Científicas 1213 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira 6. Teixeira MZ. NSAIDs, Myocardial infarction, rebound effect and similitude. Homeopathy. 2007; 96(1): 67-68. 7. Teixeira MZ. Bronchodilators, fatal asthma, rebound effect and similitude. Homeopathy. 2007; 96(2): 135-137. 8. Teixeira MZ. Antidepressants, suicidality and rebound effect: evidence of similitude? Homeopathy. 2009; 98(1): 114-121. 9. Teixeira MZ. Statins withdrawal, vascular complications, rebound effect and similitude. Homeopathy. 2010; 99(4): 255-262. 10. Teixeira MZ. Homeopathic use of modern medicines: utilisation of the curative rebound effect. Med Hypotheses. 2003; 60(2): 276-283. 11. Teixeira MZ. ‘Paradoxical strategy for treating chronic diseases’: a therapeutic model used in homeopathy for more than two centuries. Homeopathy. 2005; 94(4): 265-266. 12. Dudgeon RE. Lectures on the theory and practice of homoeopathy. New Delhi: B Jain Publishers; 1982 (Reprint edition). Lectures VII e XII. 13. Hughes R. A manual of pharmacodynamics. 6th Edn. New Delhi: B Jain Publishers; 1980 (Second reprint edition). Lecture II. 14. Hahnemann S. Hahnemann S. Alguns tipos de febres contínuas e remitentes. In: Dudgeon RE, Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 15. Hahnemann S. Cura e prevenção da febre escarlate. In: Dudgeon RE, Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 16. Hahnemann S. Sobre o poder de doses pequenas de medicamento em geral, e da Belladonna em particular. In: Dudgeon RE, Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 17. Hahnemann S. Tratamento do tifo ou febre hospitalar que predomina no momento. In: Dudgeon RE. Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 18. Hahnemann S. Como pequenas doses de um medicamento tão atenuado como a homeopatia emprega ainda podem possuir grande poder? In: Dudgeon RE. Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 19. Hahnemann S. A medicina da experiência. In: Dudgeon RE, Escritos menores de Samuel Hahnemann. São Paulo: Editora Organon; 2006. 20. Wettemann M. Hahnemann’s use of ‘Fragmenta de viribus medicamentorum’ in his early medical practice: analysis based on a patient file. Med Ges Ghesch. 2001; 20:221-30. 21. Hahnemann S. Reine Arzneimittellehre (German Edn.). Scholarly Publishing Office, University of Michigan Library, 1830. 472p. 22. Hahnemann S. Materia Medica Pura. New Delhi: B Jain Publishers; 1994 (Reprint edition). 2v. 23. Hahnemann S. Chronic Diseases. (Translated by Robert E. Dudgeon). New Delhi: B Jain Publishers; 1983. 2v. 24. World Health Organization (WHO). The Uppsala Monitoring Centre. The importance of pharmacovigilance. Safety monitoring of medicinal products. 2002. Disponível em: http://apps.who.int/medicinedocs/pdf/s4893e/s4893e.pdf 25. European Medicines Agency. Guideline for good clinical practice. London; 2002. Disponível em: http://www.ema.europa.eu/pdfs/human/ich/013595en.pdf 26. World Health Organization (WHO). Council for International Organizations of Medical Sciences. International ethical guidelines for biomedical research involving human http://apps.who.int/medicinedocs/pdf/s4893e/s4893e.pdf http://www.ema.europa.eu/pdfs/human/ich/013595en.pdf Publicações Científicas 1214 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira subjects. Geneva; 2002. Disponível em: http://www.cioms.ch/publications/guidelines/guidelines_nov_2002_blurb.htm 27. World Health Organization (WHO). Guidelines for good clinical practice (GCP) for trials on pharmaceutical products. WHO Technical Report Series, No. 850, 1995; Annex 3. Disponível em: http://apps.who.int/medicinedocs/pdf/whozip13e/whozip13e.pdf 28. United States. Code of Federal Regulations. 21 CFR. Food and drugs. 312 Investigational new drug application. Washington; 2003. Disponível em: http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cdrh/cfdocs/cfcfr/cfrsearch.cfm?cfrpart=312 29. Marodin G, Goldim JR. Confusions and ambiguities in the classification of adverse events in the clinical research. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(3): 690-696. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n3/en_a27v43n3.pdf 30. The United States Pharmacopeial Convention. The United States Pharmacopeia Dispensing Information. Easton: Mack Printing Co. 2004. 31. World Health Organization (WHO). Council for International Organizations of Medical Sciences. Guidelines for preparing core clinical safety information on drug from CIOMS Working Group III. Geneva; 1995. Disponível em: http://www.who- umc.org/DynPage.aspx?id=22684 32. World Health Organization(WHO). The Uppsala Monitoring Centre. Safety monitoring of medicinal products. Guidelines for setting up and running a Pharmacovigilance Centre. 2000. Disponível em: http://www.who-umc.org/graphics/4807.pdf 33. American Hospital Formulary Service Drug Information. Bethesda: American Society of Hospital Pharmacists. 2010. 34. British Pharmacopoeia Commission. The British Pharmacopoeia. Belfast: The Stationery Office. 2010. 35. European Pharmacopoeia Commission. European Pharmacopoeia. 6th Edn. Belfast: The Stationery Office. 2009. 36. Sweetman SC. Martindale: The Complete Drug Reference. 36th Edn. London: The Pharmaceutical Press. 2009. 37. United States. Food and Drug Administration. MedWatch: The FDA safety information and adverse event reporting program. Form FDA 3500A – Mandatory reporting. Washington; 2009. Disponível em: http://www.fda.gov/downloads/Safety/MedWatch/HowToReport/DownloadForms/UCM08 2728.pdf 38. Teixeira MZ. Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos Segundo o princípio da similitude. São Paulo: Marcus Zulian Teixeira. 3v. 2010. Disponível em: www.novosmedicamentoshomeopáticos.com. http://www.cioms.ch/publications/guidelines/guidelines_nov_2002_blurb.htm http://apps.who.int/medicinedocs/pdf/whozip13e/whozip13e.pdf http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cdrh/cfdocs/cfcfr/cfrsearch.cfm?cfrpart=312 http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n3/en_a27v43n3.pdf http://www.who-umc.org/DynPage.aspx?id=22684 http://www.who-umc.org/DynPage.aspx?id=22684 http://www.who-umc.org/graphics/4807.pdf http://www.fda.gov/downloads/Safety/MedWatch/HowToReport/DownloadForms/UCM082728.pdf http://www.fda.gov/downloads/Safety/MedWatch/HowToReport/DownloadForms/UCM082728.pdf http://www.novosmedicamentoshomeopáticos.com/ Publicações Científicas 1215 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira Outras publicações científicas Título: Estrogênio potencializado no tratamento homeopático da dor pélvica crônica associada à endometriose: Um estudo de 24 semanas, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat. Fonte: Revista de Homeopatia (São Paulo) 2017; 80(Supl 1/2): 88-97. Resumo: Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do estrogênio potencializado em comparação com o placebo no tratamento homeopático da dor pélvica associada à endometriose (DPAE). Desenho do estudo: Ensaio randomizado, duplo-cego e placebo- controlado de 24 semanas de duração, que incluiu 50 mulheres com idade entre 18-45 anos de idade, diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda com base em ressonância magnética nuclear ou ultrassonografia transvaginal após preparo intestinal e escore ≥ 5 na escala analógica visual (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) para DPAE. Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) ou placebo foi administrado 2 vezes ao dia por via oral. A medida de desfecho primário foi a mudança na severidade da DPAE com base no escore global e parcial (EAV) entre as semanas 0-24, determinado pela diferença entre a pontuação média de 5 modalidades de dor pélvica crônica (dismenorreia, dispareunia de profundidade, dor pélvica acíclica, dor intestinal cíclica e/ou dor urinária cíclica). Os desfechos secundários foram: diferença nos escores médios para qualidade de vida (SF-36), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck, IDB) e sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck, IAB). Resultados: O escore global da DPAE (EAV: intervalo de 0 a 50 pontos) diminuiu 12,82 pontos (p< 0,001) no grupo tratado com o estrogênio potencializado (dinamizado) entre as semanas 0-24. O grupo que usou o estrogênio potencializado também exibiu redução nos escores parciais (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) de 3 modalidades de DPAE: dismenorreia (3,28; p< 0,001), dor pélvica acíclica (2,71; p= 0,009) e dor intestinal cíclica (3,40; p< 0,001). O grupo placebo não apresentou quaisquer alterações significativas nos escores global ou parciais da DPAE. Além disso, o grupo com estrogênio potencializado mostrou melhora significativa em 3 dos 8 domínios do SF-36 (dor corporal, vitalidade e saúde mental) e nos sintomas de depressão (IDB). O grupo placebo não mostrou qualquer melhora significativa nesses desfechos secundários. Esses resultados demonstraram a superioridade do estrogênio potencializado em comparação ao placebo. Alguns efeitos adversos foram associados com o estrogênio dinamizado. Conclusões: Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) na dose de 3 gotas 2 vezes ao dia durante 24 semanas foi significativamente mais eficaz que o placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose. ClinicalTrials.gov Identificador: NCT02427386. Disponível em: ResearchGate Título: Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain: A 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat. Fonte: Revista de Homeopatia (São Paulo. Online) 2017; 80(3/4): 134-135. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02427386 https://www.researchgate.net/publication/321855000_Estrogenio_potencializado_no_tratamento_homeopatico_da_dor_pelvica_cronica_associada_a_endometriose_Um_estudo_de_24_semanas_randomizado_duplo-cego_e_placebo-controlado_-_Revista_de_Homeopatia_Potentiz Publicações Científicas 1216 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira Resumo: Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associatedpelvic pain. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT02427386. Disponível em: http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/414/488 Título: News - Potentised Oestrogen in Homeopathic Treatment of Endometriosis- Associated Pelvic Pain: A 24-week, Randomised, Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat. Fonte: Homoeopathic Links 2017; 30(3): 154. Resumo: Objective: To evaluate the efficacy and safety of potentized estrogen compared to placebo in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain (EAPP). Study design: The present was a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that included 50 women aged 18-45 years old with diagnosis of deeply infiltrating endometriosis based on magnetic resonance imaging or transvaginal ultrasound after bowel preparation, and score ≥ 5 on a visual analogue scale (VAS: range 0 to 10) for endometriosis-associated pelvic pain. Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) or placebo was administered twice daily per oral route. The primary outcome measure was change in the severity of EAPP global and partial scores (VAS) from baseline to week 24, determined as the difference in the mean score of five modalities of chronic pelvic pain (dysmenorrhea, deep dyspareunia, non-cyclic pelvic pain, cyclic bowel pain and/or cyclic https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02427386 http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/414/488 Publicações Científicas 1217 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira urinary pain). The secondary outcome measures were mean score difference for quality of life assessed with SF-36 Health Survey Questionnaire, depression symptoms on Beck Depression Inventory (BDI), and anxiety symptoms on Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: The EAPP global score (VAS: range 0 to 50) decreased by 12.82 (P < 0.001) in the group treated with potentized estrogen from baseline to week 24. Group that used potentized estrogen also exhibited partial score (VAS: range 0 to 10) reduction in three EAPP modalities: dysmenorrhea (3.28; P < 0.001), non-cyclic pelvic pain (2.71; P = 0.009), and cyclic bowel pain (3.40; P < 0.001). Placebo group did not show any significant changes in EAPP global or partial scores. In addition, the potentized estrogen group showed significant improvement in three of eight SF-36 domains (bodily pain, vitality and mental health) and depression symptoms (BDI). Placebo group showed no significant improvement in this regard. These results demonstrate superiority of potentized estrogen over placebo. Few adverse events were associated with potentized estrogen. Conclusions: Potentized estrogen (12cH, 18cH and 24cH) at a dose of 3 drops twice daily for 24 weeks was significantly more effective than placebo for reducing endometriosis-associated pelvic pain. Disponível em: https://www.thieme-connect.de/products/ejournals/abstract/10.1055/s- 0037-1605358 Título: Estrogênio potencializado no tratamento homeopático da dor pélvica crônica associada à endometriose: Um estudo de 24 semanas, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat. Fonte: Revista de Homeopatia (São Paulo. Online) 2017; 80(1/2): 148–163. Resumo: Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança do estrogênio potencializado em comparação com o placebo no tratamento homeopático da dor pélvica associada à endometriose (DPAE). Desenho do estudo: Ensaio randomizado, duplo-cego e placebo- controlado de 24 semanas de duração, que incluiu 50 mulheres com idade entre 18-45 anos de idade, diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda com base em ressonância magnética nuclear ou ultrassonografia transvaginal após preparo intestinal e escore ≥ 5 na escala analógica visual (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) para DPAE. Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) ou placebo foi administrado 2 vezes ao dia por via oral. A medida de desfecho primário foi a mudança na severidade da DPAE com base no escore global e parcial (EAV) entre as semanas 0-24, determinado pela diferença entre a pontuação média de 5 modalidades de dor pélvica crônica (dismenorreia, dispareunia de profundidade, dor pélvica acíclica, dor intestinal cíclica e/ou dor urinária cíclica). Os desfechos secundários foram: diferença nos escores médios para qualidade de vida (SF-36), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck, IDB) e sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck, IAB). Resultados: O escore global da DPAE (EAV: intervalo de 0 a 50 pontos) diminuiu 12,82 pontos (p< 0,001) no grupo tratado com o estrogênio potencializado (dinamizado) entre as semanas 0-24. O grupo que usou o estrogênio potencializado também exibiu redução nos escores parciais (EAV: intervalo de 0 a 10 pontos) de 3 modalidades de DPAE: dismenorreia (3,28; p< 0,001), dor pélvica acíclica (2,71; p= 0,009) e dor intestinal cíclica (3,40; p< 0,001). O grupo placebo não apresentou quaisquer alterações significativas nos escores global ou parciais da DPAE. https://www.thieme-connect.de/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0037-1605358 https://www.thieme-connect.de/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0037-1605358 Publicações Científicas 1218 Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude Matéria Médica Homeopática dos Fármacos Modernos © Marcus Zulian Teixeira Além disso, o grupo com estrogênio potencializado mostrou melhora significativa em 3 dos 8 domínios do SF-36 (dor corporal, vitalidade e saúde mental) e nos sintomas de depressão (IDB). O grupo placebo não mostrou qualquer melhora significativa nesses desfechos secundários. Esses resultados demonstraram a superioridade do estrogênio potencializado em comparação ao placebo. Alguns efeitos adversos foram associados com o estrogênio dinamizado. Conclusões: Estrogênio potencializado (12cH, 18cH e 24cH) na dose de 3 gotas 2 vezes ao dia durante 24 semanas foi significativamente mais eficaz que o placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose. ClinicalTrials.gov Identificador: NCT02427386. Disponível em: http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/390 Título: Therapeutic use of the rebound effect of modern drugs: “New homeopathic medicines”. Autor: Marcus Zulian Teixeira Fonte: Revista da Associação Médica Brasileira 2017; 63(2): 100-108. Resumo: O tratamento homeopático está fundamentado no princípio da similitude terapêutica, empregando medicamentos que causam determinados distúrbios para tratar manifestações semelhantes, estimulando uma reação do organismo contra seus próprios transtornos. A ocorrência desta reação secundária do organismo, de natureza oposta à ação primária dos medicamentos, está evidenciada no estudo do efeito rebote (paradoxal) de inúmeras classes de fármacos modernos. Neste trabalho, além de fundamentar o princípio da similitude perante a farmacologia clínica e experimental, sugerimos uma proposta para empregar centenas de drogas convencionais segundo a dinâmica homeopática, aplicando a similitude terapêutica entre os eventos adversos dos medicamentos e as manifestações clínicas dos pacientes. Descrevendo linhas de pesquisa existentes e uma metodologia específica para o uso terapêutico do efeito rebote dos fármacos modernos (http://www.novosmedicamentoshomeopaticos.com), esperamos minimizar preconceitos relativos à homeopatia e contribuir para uma ampliação da arte de curar. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9282.63.02.100 Título: Reply to “Letter to the Editor” by Moran et al. “Comment on ‘Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis associated pelvic pain: A 24- week,randomized, double-blind, placebo-controlled study’”. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat Fonte: European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2017; 214: 195-7. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2017.04.047 Título: Potentized estrogen in homeopathic treatment of endometriosis-associated pelvic pain: a 24-week, randomized, double-blind, placebo-controlled study. Autores: Marcus Zulian Teixeira, Sérgio Podgaec, Edmund Chada Baracat Fonte: European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2017; 211: 48-55. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02427386 http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/390 http://www.novosmedicamentoshomeopaticos.com/ http://www.novosmedicamentoshomeopaticos.com/ https://doi.org/10.1590/1806-9282.63.02.100 https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2017.04.047