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Contexto e Ação Grandes transformações (128)

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1. Com o título Resolução, o dramaturgo e poeta ale-
mão Bertolt Brecht concluiu o terceiro ato da peça 
de teatro Os dias da Comuna, escrita entre 1948 e 
1949. Reúna-se com colegas, leiam um trecho des-
te poema e, em seguida, façam o que se pede.
Resolução
Considerando nossa fraqueza os senhores forjaram
Suas leis, para nos escravizarem. 
As leis não mais serão respeitadas
Considerando que não queremos mais ser escravos.
Considerando que os senhores nos ameaçam
Com fuzis e com canhões
Nós decidimos: de agora em diante
Temeremos mais a miséria do que a morte.
[...]
BRECHT, Bertolt. Comuna de Paris, Bertolt Brecht. 
Revista Espaço Acadêmico, UEM, Maringá, 2001. Disponível em: 
http://eduemojs.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/
article/view/36315. Acesso em: 17 jul. 2020.
a) Reflitam sobre a seguinte passagem do poema: 
“Nós decidimos: de agora em diante/Teme-
remos mais a miséria do que a morte”. Como 
vocês a explicariam, levando em consideração o 
contexto em que ocorreu a Comuna de Paris? 
b) Para vocês, os versos citados na atividade ante-
rior teriam aplicação nos dias de hoje? Encon-
trem argumentos para justificar a resposta.
c) Façam uma pesquisa sobre Bertolt Brecht. Re-
gistrem as informações encontradas no cader-
no, na forma de um texto dissertativo. Para isso, 
procurem responder às seguintes questões so-
bre Brecht:
•	 Qual a sua nacionalidade? Quando ele viveu?
•	 Qual a sua profissão?
•	 Qual era o contexto histórico da sua obra? 
•	 Quais são as principais características e de 
que forma a sua obra se relaciona com o con-
texto da época?
•	 Quais de suas obras são consideradas as mais 
emblemáticas?
2. Leia o excerto a seguir e responda às questões abaixo. 
O homem e a terra 
As circunstâncias que determinaram o movimento 
da Comuna foram, apesar de tudo, um fato bastante 
banal, a débil defesa do governo e o abandono de um 
parque de artilharia do qual os prussianos, entrando 
em Paris, poderiam apoderar-se; [...] A França estava 
desunida; era preciso que os dois elementos opostos 
agrupassem-se francamente um com o outro em toda 
a sinceridade de suas aspirações [...]. Foi o que fize-
ram os comunalistas de Paris, mais conhecidos, [...] 
por um nome de insulto, aquele de “communards”. 
[...] [A França] Triplamente cercada pelas tropas ale-
mãs, que teriam se rejubilado com a pilhagem, pelas 
tropas francesas, que ardiam de vontade de vingar-se 
das vitórias germânicas sobre os seus compatriotas, 
e pela massa da nação francesa, [...] a grande cidade 
não podia esperar vencer, malgrado a imensidão de 
seus recursos. [...] Todos aqueles que aclamavam a 
Comuna, homens experientes das revoluções anterio-
res ou jovens entusiastas apaixonados por liberdade, 
sabiam de antemão que estavam destinados à morte.
[...] Ora, as revoltas de Paris representavam grupos 
muito díspares que deviam forçosamente agir em sen-
tido inverso uns dos outros. Entre eles, alguns ainda 
haviam permanecido em acessos de romantismo ja-
cobino, outros só tinham honestos instintos revolu-
cionários; uma minoria apenas compreendia que era 
necessário proceder com método à destruição de todas 
as instituições de Estado e à supressão de todos os 
obstáculos que impedem o agrupamento espontâneo 
dos cidadãos. Tudo somado, a obra do governo da Co-
muna foi mínima, e não podia ser diferente, porquan-
to ele estava, na realidade, nas mãos do povo armado. 
Se os cidadãos tivessem sido conduzidos por uma von-
tade comum de renovação social, eles teriam imposto 
a seus delegados; mas eles só tinham a preocupação 
com a defesa: combater bem e morrer bem. 
RECLUS, Élisée. O homem e a terra: internacionais. 
São Paulo: Imaginário, 2011. p. 44-47.
Considerando os trechos acerca dos acontecimen-
tos da Comuna de Paris, responda:
•	 De acordo com o texto de Reclus e com o que 
foi estudado até o momento, quais eram os ob-
jetivos da Comuna? O que ela representava para 
os trabalhadores pobres e oprimidos de Paris? 
Por que a derrota era inevitável?
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Aprimorando o conhecimento
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orientações sobre estas atividades.
1. (Enem 1999) A Revolução Industrial ocorrida no final 
do século XVIII transformou as relações do homem 
com o trabalho. As máquinas mudaram as formas de 
trabalhar, e as fábricas concentraram-se em regiões 
próximas às matérias-primas e grandes portos, origi-
nando vastas concentrações humanas. Muitos dos 
operários vinham da área rural e cumpriam jornadas 
de trabalho de 12 a 14 horas, na maioria das vezes 
em condições adversas. A legislação trabalhista surgiu 
muito lentamente ao longo do século XIX e a dimi-
nuição da jornada de trabalho para oito horas diárias 
concretizou-se no início do século XX.
Pode-se afirmar que as conquistas no início deste 
século, decorrentes da legislação trabalhista, estão 
relacionadas com 
a) a expansão do capitalismo e a consolidação dos 
regimes monárquicos constitucionais. 
b) a expressiva diminuição da oferta de mão-de-
-obra, devido à demanda por trabalhadores es-
pecializados. 
c) a capacidade de mobilização dos trabalhadores 
em defesa dos seus interesses. 
d) o crescimento do Estado ao mesmo tempo que 
diminuía a representação operária nos parla-
mentos. 
e) a vitória dos partidos comunistas nas eleições 
das principais capitais europeias.
2. (Ifpe-PE 2016)
“O governo revolucionário tem necessidade de 
uma atividade extraordinária, precisamente por-
que ele está em guerra. Suas regras não são uni-
formes nem rigorosas, porque as circunstâncias 
são tumultuadas e inconstantes [...]. O governo 
revolucionário não tem nada em comum com a 
anarquia nem com a desordem. Sua meta, ao con-
trário, é de as reprimir para implantar e consoli-
dar o reinado das leis.”
Discurso de Robespierre diante da Convenção, 25 de dezembro de 
1793. In: COSTA, M.; DOUBLET, F. (coord.). Histoire Géographie. 
4. ed. Paris: Magnard, 1998. p. 60.
Durante a Revolução Francesa, ao assumir a dire-
ção da Convenção (1792-1794), os jacobinos ado-
taram medidas para conter as forças contrarrevo-
lucionárias. O discurso de Robespierre, ao afirmar 
que as ações do governo revolucionário não po-
dem estar submetidas a regras uniformes e rigoro-
sas, procurava justificativas para
a) a criação do Tribunal Revolucionário, para julgar 
os suspeitos de atitudes contrarrevolucionárias. 
Muitas vezes, o destino dessas pessoas era a 
morte na guilhotina.
b) a instituição do voto censitário, sendo assim ape-
nas pessoas com posses poderiam exercer o poder 
de voto e se candidatar para mandatos eletivos.
c) a convocação dos Estados Gerais, órgão consul-
tivo formado por representantes dos três esta-
dos e que não se reunia desde 1614.
d) a criação do Diretório, órgão que desempenha-
va o poder Executivo e era composto de cinco 
pessoas eleitas entre os deputados.
e) a coroação de Napoleão Bonaparte, definida a par-
tir de um plebiscito que aprovou o fim do Consu-
lado e a transformação da França em Império.
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