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DISCIPLINA: 
QUÍMICA AMBIENTAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Stéphanie A. S. Meyer Piazza 
 
 
2 
 
 
CONVERSA INICIAL 
O objetivo desta aula é situar o leitor a respeito da existência de modelos 
dinâmicos e indicadores ambientais que podem ser aplicados ao meio ambiente. 
Em conjunto aprenderemos a respeito as áreas degradas e diferentes formas de 
remediação. Bons estudos! 
 
TEMA 1 - CONCEITOS DE MODELAGEM DE SISTEMAS AMBIENTAIS 
Um sistema, de acordo com Hugget (1980), é um arranjo de matéria e 
energia em uma região do espaço e tempos físicos. Os elementos de um sistema 
ou componentes podem ser objetos físicos ou conceitos. Os objetos físicos 
compõem um sistema concreto, enquanto que os conceitos são elementos de 
um sistema abstrato. Cada componente de um sistema tem um conjunto de 
propriedades ou estados, que são chamados de variáveis de estado, por 
exemplo: número, tamanho, massa, cor, idade e preço. 
Resumindo, um sistema é composto por três ingredientes básicos: 
elementos, estados e relacionamento entre os elementos e estados. Os sistemas 
ambientais funcionam dentro de um ambiente fazendo parte de um conjunto 
maior. 
Os modelos possuem as seguintes características: 
• Seletividade – para um fim específico; 
• Estruturação – os elementos são explorados em termo de suas 
conexões; 
• Enunciativo – passível de ser generalizado, estendido; 
• Simplicidade – compromisso sem que haja perda das 
características essenciais, fácil de ser compreendido; 
• Analogias – maneira aproximada de compreender o mundo real; 
• Reaplicabilidade – podem ser utilizados para situações 
semelhantes e outras regiões. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
TEMA 2 - MODELOS DINÂMICOS APLICADOS AO MEIO AMBIENTE 
Os modelos dinâmicos podem ser aplicados ao meio ambiente, seu 
diferencial é que os mesmos consideram a variável tempo. 
Um modelo híbrido pode ser útil para aumentar a compreensão dos efeitos 
das interações entre pessoas e ambiente em sistemas socioecológicos por três 
razões: 
• Permitem contemplar o processo de tomada de decisão de agentes 
individuais em presença de externalidades positivas e negativas; 
• Possibilitam incorporar, em um mesmo framework, efeitos 
sistêmicos produzidos por ciclos de feedback e efeitos de network; 
• Tornam possível o desenvolvimento de princípios e, 
eventualmente, de políticas para gerir sistemas de uma perspectiva 
evolucionária. Isso é, levando em conta que as interações 
humanas afetam as condições do ambiente, as quais retroagem 
sobre as condições em que as interações 
humanas ocorrem, dando origem ao que se denomina de 
complexidade sistêmica. 
 
 
TEMA 3 - APLICAÇÃO DA MODELAGEM EM PLANEJAMENTO AMBIENTAL 
Existe a possibilidade de utilizar a modelagem para planejamento 
ambiental e tomada de decisões, visto que esses preveem as possíveis 
consequências de certo dano ambiental, além de predizer possíveis mudanças 
do cenário. 
Na Figura 1 é apresentado um esquema de como utilizar e definir um 
modelo ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Figura 1: Esquema de definição e aplicação de um modelo ambiental 
 
Fonte: Alencar Filho (2016) 
 
TEMA 4 - INDICADORES AMBIENTAIS E SUA APLICAÇÃO 
Um indicador ambiental é caracterizado como um parâmetro ou valor 
calculado a partir de parâmetros, dando as indicações a respeito ou descrevendo 
o estado de um fenômeno quantitativo e/ou qualitativo relacionado aos recursos 
naturais. 
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2016), os indicadores são 
informações quantificadas, de cunho científico, de fácil compreensão usadas nos 
processos de decisão em todos os níveis da sociedade, úteis como ferramentas 
de avaliação de determinados fenômenos, apresentando suas tendências e 
progressos que se alteram ao longo do tempo. Eles se envolvem com questões 
como: a preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, 
preservação e conservação da biodiversidade e das florestas, instrumentos 
econômicos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável 
dos recursos naturais, entre outras. 
Os princípios de base dos sistemas de indicadores ambientais são 
os seguintes: 
• Comparabilidade: os indicadores devem permitir estabelecer 
comparações e apontar as mudanças ocorridas em termos de 
desempenho ambiental; 
 
 
 
 
5 
 
 
• Equilíbrio: os indicadores ambientais devem distinguir entre áreas 
problemáticas (mau desempenho) e áreas com perspectivas (bom 
desempenho); 
• Continuidade: os indicadores devem assentar em critérios similares 
e em períodos ou unidades de tempo comparáveis; 
• Temporalidade: os indicadores devem ser atualizados com a 
regularidade necessária para permitir a adoção de medidas; 
• Clareza: os indicadores devem ser claros e inteligíveis. 
 
Na área ambiental, os indicadores cobrem as condições do meio ambiente 
no momento da avaliação, ou seja, não representam apenas as cargas de 
rejeitos, porém a identificação da sua influência em possíveis alterações 
ambientais, independentemente de outras organizações próximas. Sua 
finalidade é identificar problemas ambientais, objetivando sua melhoria e 
auxiliando o processo de tomada de decisão. 
Na Tabela 1 são apresentados exemplos de indicadores ambientais: 
 
Tabela 1: Exemplos de indicadores ambientais 
Itens Pressão Estado Resposta 
Alterações 
climáticas 
Emissões Concentrações Medidas 
ambientais 
Acidificação (SOx, NOx, NH3) Deposição, 
concentração 
Investimentos 
Degradação do 
solo 
Alteração no uso 
do solo 
Perda da camada 
superior 
Reabilitação, 
proteção 
Florestas Intensidade do 
uso 
Área degradada Áreas de 
proteção 
Índice ambiental Índice de pressão Índice de estado Índice de 
resposta 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
TEMA 5 - RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 
A elaboração de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) 
ou Áreas Alteradas deve seguir normas específicas estabelecidas pelo IBAMA 
(Instrução Normativa IBAMA nº. 04/2011). 
Conforme a resolução CONAMA nº. 9/1996, um corredor ecológico 
 
é uma faixa de cobertura vegetal existente entre remanescentes de vegetação 
primária, em estágio médio e avançado de regeneração, capaz de propiciar hábitat 
ou servir de área de trânsito para a fauna residente nos remanescentes. Os 
corredores entre remanescentes constituem-se de faixas de cobertura vegetal 
existentes, nas quais seja possível a interligação de remanescentes, em especial 
às unidades de conservação e áreas de preservação permanente. 
 
Sob a ótica biológica, o planejamento de um corredor objetiva a 
manutenção ou restauração da conectividade da paisagem e facilita o fluxo 
genético entre populações. Os corredores não necessariamente possuem 
condições de abrigar populações viáveis em longo prazo, mas podem elevar as 
probabilidades de sobrevivência do conjunto de determinada espécie. 
 
SÍNTESE 
Nesta aula aprendemos os conceitos de um sistema e todas as estruturas 
pertinentes de uma modelagem ambiental. Verificamos de que forma indicadores 
podem ser utilizados para nos auxiliar na compreensão do meio ambiente e cada 
sistema que o forma. Por fim, aprendemos acerca das áreas degradas e formas 
de elaboração de planos que visem a sua recuperação. 
 
 
 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALENCAR FILHO, Rui Souto. Modelagem Ambiental. Disponível em: 
<http://pt.slideshare.net/Jdleao/aula-resoluo-de-problema-ma>. Acesso em 01 
nov. 2016. 
 
ARRUDA, M. B.; DE SÁ, L. F. S.N. Corredores ecológicos: uma abordagem 
integradora de ecossistemas no Brasil. Brasília: IBAMA, 2004, p.21 (adaptado). 
 
FIGUEIREDO, M. A. G. de. O uso de Indicadores Ambientais no 
acompanhamento de Sistemas de Gerenciamento Ambiental. Belo 
Horizonte, v. 6, n. 1, p. 33-44. jul. 1996. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/prod/v6n1/v6n1a02>. Acesso em: 01 ago. 2016. 
 
HUGGET, R. Systems Analysis in Geography. London. Oxford UniversityPress, 1980. 
 
MARQUES, J. P. C.; PINHEIRO, E. da S. O desflorestamento na metrópole e 
da Amazônia Central: Manaus/AM. Disponível em: 
<http://docplayer.com.br/8979096-O-desflorestamento-na-metropole-da-
amazonia-central-manaus-am-jenifer-pereira-castilho-marques1-eduardo-da-
silva-pinheiro2.html>. Acesso em: 01 ago. 2016. 
 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Indicadores ambientais. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/informacao-ambiental/sistema-
nacional-de-informacao-sobre-meio-ambiente-sinima/indicadores>. Acesso em: 
01 ago. 2016. 
 
MORAES, L. A. F. de; FILHO, E. E. de S. Indicadores ambientais e 
desenvolvimento sustentado. Acta Scientiarum, 22 (5): 1405-1412, 2000. 
 
	Conversa Inicial
	Tema 1 - Conceitos de Modelagem de Sistemas Ambientais
	Tema 2 - Modelos Dinâmicos Aplicados ao Meio Ambiente
	Tema 3 - Aplicação da Modelagem em Planejamento Ambiental
	Tema 4 - Indicadores Ambientais e sua aplicação
	Tema 5 - Recuperação de áreas degradadas
	Síntese
	Referências

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