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Princípios do SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) é norteado por princípios fundamentais 
que visam garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, 
além de promover a equidade e a integralidade do atendimento. Esses 
princípios estão consagrados na Constituição Federal de 1988 e na Lei 
Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), e servem como balizas para a 
organização e o funcionamento desse sistema público de saúde.
O primeiro princípio é a universalidade, que assegura que todos os 
cidadãos brasileiros, independentemente de sua condição social, 
econômica ou administrativa, têm o direito de acesso aos serviços de 
saúde oferecidos pelo SUS. Isso significa que não há nenhum tipo de 
discriminação ou restrição de acesso aos atendimentos e tratamentos 
disponibilizados pelo sistema.
O segundo princípio é a equidade, que preconiza que o SUS deve ofertar 
ações e serviços de saúde de acordo com as necessidades de cada indivíduo 
ou comunidade, buscando reduzir as desigualdades existentes e garantir 
justiça social no acesso à saúde. Isso implica em priorizar os grupos mais 
vulneráveis e em situação de maior risco.
Já o princípio da integralidade determina que o atendimento no SUS deve 
abranger todas as dimensões da saúde, desde a promoção, a prevenção, o 
tratamento e a reabilitação, de forma articulada e contínua, visando o 
bem-estar integral do indivíduo.
Diretrizes do SUS
Além dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), o sistema também é regido por importantes 
diretrizes que orientam sua organização e funcionamento. Essas diretrizes buscam nortear as ações e políticas de saúde 
pública, visando a efetivação dos princípios de universalidade, equidade e integralidade no atendimento aos cidadãos 
brasileiros.
Uma das principais diretrizes do SUS é a descentralização, que estabelece a transferência de responsabilidades e 
recursos da esfera federal para os estados e municípios, permitindo uma gestão mais próxima das necessidades e 
realidades locais. Essa descentralização é acompanhada pela regionalização dos serviços de saúde, organizados em redes 
regionalizadas e hierarquizadas para garantir o acesso e a integralidade do cuidado.
Outra diretriz importante é a participação da comunidade, que prevê o envolvimento da população no planejamento, 
fiscalização e controle das ações e serviços de saúde, por meio de conselhos e conferências de saúde. Essa participação 
social fortalece a democracia e a transparência na gestão do SUS.
Por fim, a integração das ações de saúde também é uma diretriz fundamental, buscando articular as diferentes áreas e 
níveis de atenção (primária, especializada, hospitalar, etc.) para garantir a continuidade e a complementaridade do 
cuidado prestado aos usuários.
Organização do SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta uma estrutura organizacional descentralizada e hierarquizada, com a 
participação das esferas federal, estadual e municipal. Essa organização visa garantir o acesso universal e equitativo aos 
serviços de saúde em todo o território nacional, de acordo com os princípios da universalidade, equidade e integralidade.
Na esfera federal, o Ministério da Saúde é o órgão responsável pela formulação e implementação das políticas nacionais 
de saúde, bem como pelo financiamento e coordenação do SUS. Já nos estados e municípios, as Secretarias de Saúde são 
responsáveis pela gestão e pela organização dos serviços de saúde em suas respectivas regiões, considerando as 
necessidades e particularidades locais.
A organização do SUS também é pautada pela regionalização dos serviços, com a criação de redes regionalizadas e 
hierarquizadas de atenção à saúde. Isso permite que os diferentes níveis de complexidade (atenção primária, especializada 
e hospitalar) sejam integrados e acessíveis à população, garantindo a continuidade do cuidado.
Outro aspecto importante da organização do SUS é a participação social, que se dá por meio de conselhos e conferências 
de saúde, nos quais a comunidade pode atuar no planejamento, na fiscalização e no controle das ações e serviços de saúde. 
Essa participação fortalece a democracia e a transparência na gestão do sistema.
Financiamento do SUS
O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é um aspecto fundamental para garantir o funcionamento e a 
sustentabilidade desse sistema público de saúde. As fontes de recursos financeiros para o SUS são provenientes de 
diferentes esferas de governo - federal, estadual e municipal - com a participação de todos os entes da Federação.
Na esfera federal, o Ministério da Saúde é o principal responsável pelo repasse de recursos para o SUS, provenientes de 
impostos e contribuições sociais. Já nos estados e municípios, as Secretarias de Saúde gerenciam os recursos destinados à 
saúde pública em suas respectivas regiões, de acordo com as necessidades e prioridades locais.
Além disso, a Emenda Constitucional nº 29/2000 estabeleceu um percentual mínimo de investimento em saúde pelos 
estados, Distrito Federal e municípios, visando garantir a estabilidade e a previsibilidade do financiamento do SUS. Essa 
emenda também determinou que a União destinaria à saúde um valor mínimo equivalente ao gasto do ano anterior, 
acrescido de, no mínimo, a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, apesar desses mecanismos legais, o subfinanciamento crônico do SUS tem sido um desafio constante, 
comprometendo a capacidade do sistema em prover acesso universal e de qualidade aos serviços de saúde. Isso leva à 
necessidade de constantes debates e mobilizações em torno da adequação do financiamento do SUS, visando garantir 
recursos suficientes para atender às demandas da população.
https://www.conass.org.br/financiamento-do-sus/

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