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Indicadores de bem-estar animal
Esses indicadores podem ser comportamentais, fisiológicos, clínicos (saúde), desempenho, crescimento/desenvolvimento.
· Indicadores comportamentais
Comportamento normal-
 A frequência com que o animal realiza comportamentos normais para sua espécie (ou raça) pode ser utilizada como indicador de bem-estar. Definir o que é normal. É preciso conhecer bem a espécie/raça que se está trabalhando. 
I. Orçamento temporal (time budget) é a porcentagem de tempo gasto pelos animais nas suas diversas atividades como alimentação, tempo de descanso/ócio e períodos de atividade/inatividade.
II. Oportunidade de expressar o repertório comportamental da espécie: espécie, tipo de alojemento, acesso a área externa (número de dias/horas).
Anormal- 
Como saber o que é anormal? É aquele que vai diferir em padrão, frequência ou contexto daquele que é exibido pela maioria dos membros da espécie. Necessário conhecer o repertório comportamental da espécie. 
I. 2.a) Estereotipias; Sequência comportamental repetitiva, relativamente invariável, sem função aparente; falta de controle sobre o ambiente; grande variação individual; alterações neuroquímicas no cérebro como dopamina, endorfinas e seus receptores. O animal mesmo que melhore as condições dele pode continuar com a estereotipia, vira um vício, podem também animais sadios podem fazer porque outro animal está fazendo levando o tutor/responsável a acreditar que é um comportamento normal. 
II. 2.b) Comportamento autodirecionado e direcionado ao ambiente: automutilação: Áreas comlesão local (dor) ou não como lambedura excessiva; falta de estímulos, falta de controle do ambiente, falta de contato social, lamber, morder e arrancar penas, ingerir objetos sólido como madeira, solo, coprofagia. 
III. 2.c) Comportamento anormal direcionado a outros animais, bicagem de penas em aves, quando uma ave bica a outra, mordida de cauda em suínos. Outros animais podem ser 'explorados', como se fossem objetos ou parte do ambiente, sem motivação agressiva; intersugção onde ouros indivíduos são sugados como se fossem tetos da mãe. 
IV. 2.d) Falência de função: falência materno, roubo de filhotes, canibalismo materno e infanticídio. Reatividade anômala: ausência de responsividade (apatia) é a mais que inatividade, ou hiperatividade.
Social- 
I. Afiliativos: Indicam formação de vínculos entre os animais como proximidade física, grooming, lambidas.
II. Agonísticos: Envolve todas as formas de comportamento associadas a conflito com outro animal como brigas, ameaças, deslocamentos, mais intenso quando há acesso limitado a recursos. 
III. Limitações do contato com outros indivíduos. 
De brincadeira-
 Importante etapa do aprendizado, tem valor adaptativo; indicador de boas condições de bem-estar; simulam situações da vida adulta.
Interação humano-animal - 
I. Práticas de manejo: são positivas como tatear, tom de voz suave, nomear, escovação. Manejos negativos são aqueles onde gritam, manipulam rudimente, movimentação brusca, usam de instrumentos de agressão com o animal e nunca devem acontecer e dependendo da intensidade pode ser caracterizado como maus tratos. 
II. Testes comportamentais: aproximação voluntária e distância de fuga (a pessoa tenta se aproximar do animal).
Testes de preferência
Teste de trabalho
· Indicadores fisiológicos
Em geral estão ligadas fisiologicamente à resposta do estresse. A potencial ameaça (estressor)é percebida, a primeira resposta é tentar fugir pela resposta autonômica simpato-adrenomedular que liberam as catecolaminas e adrenaliana a segunda via é a resposta neuroendócrina o eixo HPA que pode haver estímulo ou inativação do sistema imune, se ele não conseguir ou não tentar. É possível analisar a concentração de adrenalina porém sua vida é curta e causa alto grau de ativação do organismo e por muito tempo levaria o organismo à falência. Outros indicadores seriam a frequência cardíaca e respiratória, dilatação da pupila, defecação e micção, concentração de glicose e hemograma. Em casos extremos há o infarto do miocárdio (ação excessiva do SNA simpático), parada cardíaca (reação excessiva do SNA parassimpático), síndrome de morte súbita, síndrome de miopatia por captura (intensa atividade muscular e acúmulo de ácido lático no músculo esquelético).
Pressão sanguínea, variabilidade na frequência cardíaca, taxa de crescimento, falhas reprodutivas, gastrite e úlcera gástrica, susceptibilidade a doenças, leucograma diferencial com aumento de neutrófilos e queda de linfócitos com uma correlação positiva na presença do cortisol, concentração de lactato e creatina-fosfoquinase (esforço/dano muscular) são indicadores a longo prazo. Todos esses são precisos ponderar a questão da invasividade, contenção e interferência/perturbação.
Vantagens e desvantagens dos indicadores comportamentais e fisiológicos
· Comportamentais 
· Facilidade 
· Praticidade 
· Baixo grau de invasidade 
· Menor objetividade 
· Fisiológicos 
· Maior grau de invasividade
· Maior objetividade 
· Difícil interpretação 
· Resposta inespecífica
Variabilidade individual nas respostas: experiências prévias, genética, idade, estado fisiológico. O ideal é combinar diferentes medidas!!!

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