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Prof.ª INGRID COSTA Centro Universitário Estácio Juiz de Fora Tema 1 . BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO Tópicos 1 .1 Aspectos gerais da fisiologia neuroendócrina. 1 .2 Sinapses químicas, neurotransmissores e influências no Comportamento. 1.3 Homeostase e regulação alimentar 1.4 Psicofisiopatologia do comportamento alimentar e reprodutor "Qual é a relação que se pode estabelecer entre o hipotálamo e a hipófise? Hipotálamo? Hipófise? 1.1 ASPECTOS GERAIS DA FISIOLOGIA NEUROENDÓCRINA Eixo hipotálamo-hipófise => Centro de comando do sistema endócrino. Esse complexo secreta diversos hormônios que produzem respostas diretamente nos tecidos-alvo, bem como hormônios que regulam a síntese e a secreção de hormônios de outras glândulas. Estrutura do diencéfalo com funções neurais e endócrinas Ou hipófise – suspensa por uma haste chamada infundíbulo EIXO HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE Região do encéfalo que integra o SN com o endócrino. Hipotálamo: região do diencéfalo (SNC), centro controlador do SNA e também possui função endócrina (controla a glândula hipófise). Hipófise: glândula endócrina “mestra” – secreta diversos hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. 4 Hipotálamo Sintetiza hormônios que estimulam a função hipofisária de produção de hormônios. Hipófise Sintetiza hormônios na hipófise anterior (adeno-hipófise) e na hipófise posterior (neurohipófise). Hipotálamo e hipófise desempenham papéis importantes na regulação de todos os aspectos do crescimento, desenvolvimento, metabolismo e homeostasia. 5 Hipotálamo Desempenha funções integrativas viscerais e endócrinas. Regulação do SNA. Regulação do sistema endócrino. Regulação da Ingestão de alimentos. Regulação da Ingestão de água. Regulação do equilíbrio hidro-eletrolítico. Termorregulação. Regulação do comportamento emocional. Controle do sono e vigília. 6 HIPÓFISE OU PITUITÁRIA Está envolvida em grande parte das funções endócrinas do corpo. Dividida em duas porções: - Adenohipófise ou hipófise anterior. - Neurohipófise ou hipófise posterior. 7 Hormônios da Adeno-hipófise: 1. TSH (hormônio estimulante da tireóide) 2. Gonadotrofinas: LH (luteinizante) e FSH (foliculoestimulante) 3. GH (hormônio do crescimento ou somatotropina) 4. PRL (prolactina) 5. ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ou corticotropina) 6. BETA-ENDORFINA A maior parte desses hormônios controlam outras glândulas. O hipotálamo controla a secreção desses hormônios da hipófise anterior, secretando fator de liberação ou de inibição, no sangue. 8 Comunicação entre Neurônios Sinapse Elétrica Sinapse Química Neurotransmissores Hormônios O sinal elétrico é transmitido diretamente da célula pré-sináptica para a pós-sináptica via junções comunicantes- Gap. Estão presentes nos músculos lisos e cardíaco. O sinal elétrico na célula pré-Sináptica é convertido em sinal químico, na forma de um neurotransmissor, o qual atravessa a fenda sináptica e se liga a um receptor ligado a membrana da célula pós-sináptica. O receptor converte o sinal químico em elétrico na célula pós sináptica. Sinapses Químicas Sinapses Químicas são utilizadas para transmissão dos impulsos no sistema nervoso central humano. Sempre transmitem esse sinal em uma única direção, ou seja, “mão única.” Podem ser excitatórias ou inibitórias. 1 .2 SINAPSES QUÍMICAS, NEUROTRANSMISSORES E INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento O ácido Gama-aminobutírico (GABA) age como o principal mensageiro químico inibidor do corpo. O GABA contribui para a visão, controle motor e desempenha um papel na regulação da ansiedade. Os benzodiazepínicos, usados para ajudar no tratamento da ansiedade, funcionam aumentando a eficiência dos neurotransmissores GABA, o que pode aumentar a sensação de relaxamento e calma. O Glutamato é o neurotransmissor mais abundante encontrado no sistema nervoso, onde desempenha um papel em funções cognitivas, como memória e aprendizagem. Quantidades excessivas de glutamato podem causar excitotoxicidade resultando em morte celular. Essa excitotoxicidade causada pelo acúmulo de glutamato está associada a algumas doenças e lesões cerebrais, incluindo a doença de Alzheimer, derrame cerebral e convulsões epilépticas. AMINOÁCIDOS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento A ocitocina é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. É produzido pelo hipotálamo e desempenha um papel no reconhecimento social, na ligação e na reprodução sexual. A ocitocina sintética, como a pitocina, é frequentemente usada como auxílio no trabalho de parto As endorfinas (beta-endorfina) são neurotransmissores que inibem a transmissão de sinais de dor e promovem sentimentos de euforia e felicidade. Esses mensageiros químicos são produzidos naturalmente pelo corpo em resposta à dor, mas também podem ser desencadeados por outras atividades, como o exercício físico aeróbico e meditação. PEPTÍDEOS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento A Epinefrina é considerada tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. Geralmente, a epinefrina (adrenalina) é um hormônio do estresse que é liberado pelo sistema adrenal. No entanto, funciona como um neurotransmissor no cérebro. A Noradrenalina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no estado de alerta que está envolvido na resposta de luta ou fuga do corpo. Seu papel é ajudar a mobilizar o corpo e o cérebro para agir em momentos de perigo ou estresse. Níveis deste neurotransmissor são tipicamente mais baixos durante o sono e mais altos durante períodos de estresse. MONOAMINAS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento A Histamina atua como um neurotransmissor no cérebro e na medula espinhal. Ela desempenha um papel nas reações alérgicas e é produzida como parte da resposta do sistema imunológico aos patógenos. A Dopamina desempenha um papel importante na coordenação dos movimentos do corpo. A dopamina também está envolvida em recompensa, motivação e acréscimos. Vários tipos de drogas viciantes aumentam os níveis de dopamina no cérebro. A doença de Parkinson, que é uma doença degenerativa que resulta em tremores e prejuízos no movimento motor, é causada pela perda de neurônios geradores de dopamina no cérebro. MONOAMINAS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento A Serotonina desempenha um papel importante na regulação e modulação do humor, sono, ansiedade, sexualidade e apetite. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, geralmente referidos como ISRSs, são um tipo de medicação antidepressiva comumente prescrita para tratar depressão, ansiedade, transtorno do pânico e ataques de pânico. ISRSs trabalham para equilibrar os níveis de serotonina, bloqueando a recaptação de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir sentimentos de ansiedade. MONOAMINAS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento A Adenosina atua como neuromodulador no cérebro e está envolvida na supressão da excitação e melhora do sono. O Trifosfato de adenosina (ATP) age como um neurotransmissor nos sistemas nervoso central e periférico. Desempenha um papel no controle autonômico, na transdução sensorial e na comunicação com as células da glia. A pesquisa sugere que também pode ter uma parte em alguns problemas neurológicos, incluindo dor, trauma e distúrbios neurodegenerativos. PURINAS Tipos de neurotransmissores e influência no Comportamento ACETILCOLINA A Acetilcolina é o único neurotransmissor da sua classe. Encontrado nos sistemas nervosos central e periférico, é o principal neurotransmissor associado aos neurônios motores. Ela desempenha um papel nos movimentos musculares, bem como na memória e na aprendizagem. 1.3 HOMEOSTASE E REGULAÇÃO ALIMENTAR. O corpo possui maneiras de manter, relativamente, em equilíbrio o que entra e o que é gasto. Mas se a ingestão é maior que o gasto gera aumento de tecido adiposo, mas se o gasto formaior que a ingestão leva ao raquitismo. O mecanismo para a manutenção da homeostase energética, no qual o sistema nervoso monitora a quantidade de gordura corporal, é chamado de hipótese lipostática. REGULAÇÃO ALIMENTAR A CURTO PRAZO Esta diretamente relacionado a última refeição e a quantidade de alimento ingerida Apetite, ingestão, digestão e saciedade Acordar pela manhã e comer panquecas 1 – Fase cefálica: visão e aroma da panqueca – sistema parassimpático – secreção de saliva e suco gástrico 2 – Fase gástrica: reações ao comer, mastigar, engolir e encher o estômago com alimento 3 – Fase de substrato: nutrientes começam a chegar na corrente sanguínea Sinais de saciedade 1 – Distensão gástrica: ascende pelo nervo vago 2 – Colecistocinina (CCK): liberada em resposta à estimulação do intestino pelo alimento 3 – Insulina: liberação máxima de insulina quando o alimento é absorvido pelo intestino. Grelina: liberado na corrente sanguínea quando o estômago está vazio. REGULAÇÃO ALIMENTAR A LONGO PRAZO Estado prandial = Absortivo Glicogênio: Armazenado no Fígado e músculo (reserva limitada). Triglicérides: armazenado no tecido adiposo (reserva ilimitada) Anabolismo REGULAÇÃO ALIMENTAR A LONGO PRAZO JEJUM= Estado pós-Absortivo O glicogênio e triglicerídeos que foram armazenados são fragmentados, fornecendo um suprimento contínuo de moléculas, utilizadas como combustível para o funcionamento das células de nosso corpo. Catabolismo Os efeitos dos níveis de leptina sobre o hipotálamo TSH ACTH Aumento da temperatura corporal Aumento da taxa metabólica Leptina Núcleo arqueado Alfa-MSH CART NPY AgRP Núcleo Paraventricular Área hipotalâmica lateral (CENTRO DA FOME) Gordura corporal e consumo de alimentos Deficiência congênita de leptina: Obesidade mórbida, metabolismo mais lento, avidez por comida. POR QUE COMEMOS? Gostar – experiência hedônica (prazer) Querer – necessidade (fome) Dois aspectos de um mesmo e único processo Recompensa na maioria das pessoas Mediados por circuitos diferentes no encéfalo *Sistema de recompensa: mecanismo pelo qual recompensas naturais (alimento, água, sexo) reforçam determinados comportamentos. Serotonina, alimento e humor O aumento de triptofano no sangue, e de serotonina no encéfalo, é uma possível explicação para os efeitos melhorados de humor no chocolate. Níveis baixos de serotonina diminuem a sensação de saciedade. Transtornos Alimentares- OBESIDADE Excesso de tecido adiposo na composição corporal total (> 20% em homens, > 30% em mulheres). Aspectos psicossociais As pessoas obesas são alvo de preconceito e discriminação importantes. Cursam menor número de anos na escola, têm menor chance de serem aceitas em instituições de ensino e em empregos mais concorridos, tem salários mais baixos e menor probabilidade de estarem envolvidos em relacionamento afetivo estável. População clínica Obesidade grau III – mais sintomas de transtorno de personalidade, maior frequência de Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) e quadros depressivos mais graves. Episódios bulímicos – episódios de compulsão periódica recorrentes. insatisfação com a imagem corporal. Abordagem cognitivo-comportamental no tratamento da obesidade Aprende-se um comportamento, desenvolve-se expectativas sobre as consequências desse comportamento e pode-se mudar esse comportamento em resposta a alterações ambientais. Farmacoterapia e obesidade Medicamentos de ação gastrintestinal Orlistat – inibe a ação da lipase gástrica e pancreática Medicamentos que alteram a ingestão alimentar Agentes catecolaminérgicos – femproporex e anfepramona Agentes de ação combinada Sibutramina – inibe a ingesta alimentar (aumenta a saciedade e aumenta a termogênese de modo dose-dependente) Agentes serotoninérgicos fluoxetina e sertralina Transtornos Alimentares- ANOREXIA NERVOSA Perda intensa de peso devido à restrição alimentar exagerada na busca desenfreada por magreza, distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual. A meta do paciente é emagrecer a qualquer custo. Epidemiologia Acomete principalmente adolescentes e adultos jovens do sexo feminino (90%). Prevalência de 0,5 a 1%. Maior frequência em indivíduos que trabalham em áreas em que a estética e o corpo são valorizados (modelos, bailarinas, atores, estudantes de psicologia e nutrição). Etiopatogenia Fatores genéticos Fatores psicológicos: perfeccionismo, distorções cognitivas, rigidez no comportamento, necessidade de manter o controle sobre sua vida, ausência de relacionamentos afetivos e sexuais. Fatores socioculturais: valorização cultural da magreza Fatores familiares Fatores biológicos: alteração nos neurotransmissores moduladores da fome e saciedade e os diferentes neuropeptídeos que controlam todo aquele mecanismo de balanço energético de comportamento alimentar. aumento do cortisol no sangue. Quadro clínico Critérios Diagnósticos: peso 85% abaixo do esperado; recusa e medo de ganhar peso; distorção da imagem corporal; amenorreia (pode preceder o início da perda de peso em 20%). Subtipos: Restritivo-que é aquele que a menina não come. Purgativo – indução de vômitos e o uso de diuréticos e laxantes Comorbidades Depressão Transtornos de ansiedade (TOC, fobia social) Abuso e dependência de substâncias Índice de mortalidade: 5 – 20% Tratamento Equipe multidisciplinar Tratamento nutricional – META: ganho de peso até o nível adequado Tratamento farmacológico Tratamento psicoterápico Transtornos Alimentares- BULIMIA NERVOSA O ponto central é a presença dos episódios bulímicos e práticas compensatórias inadequadas para não engordar. Epidemiologia: Prevalência de 1 a 4% da população 90% do sexo feminino Início tardio: final da adolescência e início da vida adulta Etiopatogenia Fatores genéticos Fatores psicológicos: baixa auto-estima, maior dificuldade em verbalizar seus sentimentos e auto-avaliação negativa. Fatores socioculturais: “busca desenfreada pela beleza e pelo corpo perfeito” Fatores familiares: dificuldade de comunicação com seus parentes, conflitos intrafamiliares, alterações nas relações interpessoais e sistêmicas familiares e ausência de coesão no núcleo familiar Fatores biológicos: alterações no funcionamento dos sistemas transmissores cerebrais e de substâncias periféricas, como serotonina, peptídeos, leptina e colecistocinina. Quadro clínico Critérios diagnósticos: peso adequado episódios compulsivos medidas purgativas e restritivas para controle do peso medo de engordar Tratamento Equipe multidisciplinar – atendimento psiquiátrico, psicológico e nutricional Metas terapêuticas – regularização do plano alimentar, suspensão da purgação e restrição, bem como orientação nutricional Terapia cognitivo-comportamental planejamento das refeições diário da alimentação Combinação: TCC + psicofármaco (antidepressivo) Diferenças clínicas entre anorexia nervosa e bulimia nervosa Anorexia nervosa Bulimia nervosa Menor frequência de vômitos. Vômitos auto-induzidos. Perda de peso grave. Menor perda de peso, peso normal ou acima do normal. Distorção da imagem corporal grave. Quando existe, é menos acentuada. Mais jovens. Um pouco mais velhos. Negam fome. Referem fome. Mais introvertidos. Mais extrovertidos. O comportamento alimentar é considerado normal pelo paciente, e o desejo de controle de peso, justo e adequado. O comportamento é motivo de vergonha, culpa e há desejo de ocultá-lo. Sexualmente inativos. Mais ativos sexualmente. Amenorreia. Menstruação variando de irregular à normalidade. Traços obsessivos de personalidade podem estar presentes. Traços histriônicos e borderline podem estar presentes. Comorbidade com doenças afetivas e transtornos de ansiedade. Comorbidade com doenças afetivas e abuso de substâncias. Impulsividade no subtipo purgativo. Impulsividade. Cliquepara editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Comportamento Reprodutor Sem sexo, não há reprodução humana. O impulso para a reprodução pode ser comparado à forte motivação para comer ou beber. SEXO E GÊNERO Sexo: biológico Gênero características biológicas que distinguem machos e fêmeas (natureza dos cromossomos sexuais, anatomia dos órgãos genitais) comportamentos culturais Identidade de gênero: percepção acerca de nosso próprio gênero. A genética do sexo DNA – 46 cromossomos (23 do pai / 23 da mãe) 44 autossomos (22 pares de cromossomos homólogos 2 cromossomos sexuais XX – genótipo feminino XY – genótipo masculino Sexo genético Região do cromossomo Y determinante do sexo (SRY) – codificação da proteína fator de determinação testicular (TDF). Um humano com cromossomo Y e o gene SRY se desenvolve como um macho. Desenvolvimento e diferenciação sexuais Basicamente o sexo genético de uma criança determina seu sexo anatômico. Período pré-natal: Ducto de Müller Sistema reprodutivo interno feminino Ducto de Wolff Sistema reprodutivo interno masculino Cromossomo Y – Gene SRY Testosterona O controle dos hormônios sexuais pela hipófise e pelo hipotálamo Hipotálamo Adeno-Hipófise Testículo Ovário Influências psicológicas e sensoriais GnRH (fator liberador de gonadotropinas) Variações sazonais – ciclo menstrual FSH – fase folicular LH – fase lútea LH – produção de testosterona FSH – maturação das células espermáticas FSH LH Gonadotropinas A MATURIDADE FÍSICA REPRODUTIVA A puberdade não é um evento isolado, mas um processo que ocorre ao longo de vários anos. Puberdade masculina: Geralmente, ocorre entre os 13 e 15 anos e é caracterizada pela secreção do hormônio masculino testosterona, que estimula a espermatogênese (produção de espermatozoides) e características sexuais secundárias: aumento de altura e peso, alargamento dos ombros, crescimento de testículos e pênis, crescimento de pelos pubianos e faciais, engrossamento da voz e desenvolvimento muscular. A MATURIDADE FÍSICA REPRODUTIVA Puberdade feminina: Geralmente, ocorre entre as idades de 9-13 anos e resulta em ovulação e menstruação, que envolvem alterações hormonais cíclicas de estrogênio e progesterona. Características sexuais secundárias: crescimento de pelos pubianos e axilares, aumento das mamas, crescimento vaginal e uterino, alargamento dos quadris, aumento da altura, peso e distribuição de gordura. PSICOPATOLOGIA DO COMPORTAMENTO REPRODUTOR A psicologia reprodutiva é uma especialidade da psicologia da saúde, conduzida no âmbito da saúde reprodutiva, que trata dos aspectos psicológicos da reprodução humana e suas possíveis complicações. Da adolescência à velhice, passamos por fases distintas, como puberdade, menarca, paternidade, maternidade ou menopausa, e diversas situações da vida que podem produzir mudanças emocionais e exigir atenção psicológica mais específica. A PSICOLOGIA REPRODUTIVA A psicologia reprodutiva lida com diferentes processos envolvidos na saúde psicológica: Gravidez, Adaptação à gravidez ou atitudes em relação à maternidade e à paternidade. Problemas reprodutivos Parto prematuro, Perda perinatal, Anormalidades congênitas Complicações psicológicas pós-natais, incluindo depressão pós-parto e transtornos de estresse Diagnóstico de infertilidade em mulheres e homens Esterilidade involuntária e os cuidados gerais recebidos na reprodução humana assistida image1.png image2.png image3.png image4.png image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.png image10.png image11.png image12.png image13.jpeg image14.jpeg image15.png image16.png image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.png image22.jpeg image23.png image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.png image35.png image36.png