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Capítulo 6 Noção mais detalhada da estrutura atômica 111 Você entendeu a leitura? Responda em seu caderno Reavalie o que você pensa a respeito Resolva em seu caderno Verifique em que mudaram suas concepções prévias Reveja sua resposta à atividade da segunda página deste capítulo, reavalie o que escreveu, discuta com seus colegas e, se julgar necessário, elabore novas justificativas ou aprimore as que tinha escrito. Apresente-as ao professor. R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Água-viva pioneira A primeira proteína fluorescente conhecida foi descoberta em 1962 por Osamu Shimomura, um dos laureados deste ano. Ele isolou a chamada GFP – sigla em inglês para proteína fluorescente verde – estudando a água-viva Ae- quorea victoria, que tem um órgão bioluminescente capaz de emitir um brilho verde quando o animal é agitado. Já nos anos 1970, ele conseguiu desvendar o mecanismo bioquímico que conferia essa propriedade à proteína. Outro dos premiados deste ano, Martin Chalfie, começou a trabalhar com a GFP no final dos anos 1980. Ao tomar conhecimento da existência dessa proteína, ele intuiu que ela poderia ser um interessante marcador para visualizar processos biológicos em organismos vivos. [...] Para levar sua ideia a cabo, Chalfie identificou, com a ajuda de outros pesquisadores, a localização do gene responsável pela síntese da GFP no genoma da Aequorea victoria. O passo seguinte foi cloná-lo na bactéria Es- cherichia coli, que passou a produzir o gene e a brilhar no escuro quando iluminada por luz ultravioleta. [...] Já a contribuição do terceiro laureado, Roger Tsien, foi ampliar o espectro cromático das proteínas fluorescentes. Ao trocar alguns aminoácidos na sequência da proteína GFP, ele conseguiu obter proteínas fluorescentes capazes de absorver e emitir luz em várias partes do espectro – ou seja, capazes de assumir diferentes cores. A vantagem de se usar proteínas marcadas com cores diferentes é que, com isso, tornou- -se possível visualizar as interações entre elas no organismo. [...] Parasitas fluorescentes [...] As proteínas fluorescentes são hoje usadas por milhares de pesquisadores do mundo inteiro, inclusive no Brasil, para entender os diversos processos biológicos. Um exemplo recente é o uso dessas proteínas para entender a infecção pelo parasita Trypanosoma cruzi durante a doença de Chagas. O trabalho foi conduzido pela bióloga Simone Pires, integrante do grupo de Andréa Macedo na UFMG [...]. A equipe obteve tripanossomos geneticamente modificados para expressar as proteínas fluorescentes verde e vermelha. ‘A ideia era acompanhar visualmente quais tecidos eram infectados pelo parasita’, explica Macedo. ‘Há poucos parasitas no organismo durante a fase crônica da doença, e é difícil encontrá-lo. Com o uso das proteínas fluorescentes foi mais fácil visualizá-lo’. O trabalho ajudou a elucidar vários aspectos da infecção pelo parasita, como os me- canismos de invasão celular ou a troca genética entre diferentes tripanossomos.” Fonte: ESTEVES, B. Ciência Hoje On-line. Setembro, 2009. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br>. Acesso em: 10 fev. 2010. A proteína fluorescente verde (GFP) foi identificada pela primeira vez na água-viva Aequorea victoria (diâmetro aproximado de 10 cm), em 1962. 1. Pesquise o que são proteínas. 2. O texto mostra uma forte influência da Quími- ca sobre a Biologia. Pesquise outro caso em que a Química influenciou o avanço de outra disciplina. 3. Pesquise sobre o “coelho que brilha no escuro” de Eduardo Kac. Escreva um artigo sobre o trabalho desse artista. 4. Explique como as proteínas fluorescentes ajuda- ram no trabalho da pesquisadora Simone Pires. Fr a n S l a n Ti n G a /C O r b iS /l a Ti n S TO C K 112 estabeleça conexões Resolva em seu caderno Importante: Este mapa é apenas uma das muitas possibilidades de relacionar esses conteúdos conceituais. mapa conceitual — estrutura atômica Revise os conceitos estudados e decida como podem ser completados os locais em que aparecem os números. Átomo Elétron(s) Igual número Número diferente Carga elétrica negativa Carga elétrica positiva Próton(s) Nêutron(s) tem 21 com com tem (têm) podem estar em isso ocorre em isso ocorre em pode ser temtem conduz a o que forma o que forma conduz a pode podem estar em tem (têm) é (são) caracterizado por Isótopos Mesmo Z Diferentes A Modelo atômico Modelo de Dalton Modelo de Bohr Modelo de subníveis Diagrama das diagonais Modelo de Thomson Modelo de Rutherford Tabela periódica 4 6 7 Carga total positiva Perder elétron(s) Receber elétron(s) Carga total negativa Número Atômico (Z) Número de prótons Número de prótons � número de nêutrons 3 5 Nome Símbolo Átomo neutro Íon é é tem característica fundamental de um cuja concepção científica é um pode ter aparecem na têm tem por exemplo no qual é útil o R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 112 Alguns conteúdos importantes: Estrutura da tabela periódica atual Importância dos elementos no cotidiano Distribuição eletrônica e tabela periódica Principais propriedades periódicas Breve histórico de como se chegou à tabela periódica Capítulo 21 Termoquímica: o calor e os processos químicos C A P ÍT U LO 7 A tabela periódica dos elementos . Em uma biblioteca, os livros estão organizados nas estantes de acordo com um critério lógico. (Na foto, biblioteca em Estocolmo, Suécia, 2001.) De maneira análoga, os trabalhos de alguns cientistas conduziram a um modo lógico de organizar os elementos químicos, que se baseia em suas características. Trata-se da tabela periódica dos elementos. AlAmy/F1 ONlINE/OTHER ImAGES