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Fluidização OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Ótima área de contato entre o sólido e o fluido FLUIDIZAÇÃO Secador em leito fluidizado Secador de leito fluidizado Metal afundando no leito fluidizado: https://www.youtube.com/watch?v=FcNuxk8vDu8 Opções do leito fluidizado: https://www.youtube.com/watch?v=cmm5R_km4Kk Comportamento do leito fluidizado: https://www.youtube.com/watch?v=hHXA51Fo4MI Leito de jorro: https://www.youtube.com/watch?v=-pg7NxRXhR8 https://www.youtube.com/watch?v=FcNuxk8vDu8 https://www.youtube.com/watch?v=cmm5R_km4Kk https://www.youtube.com/watch?v=hHXA51Fo4MI https://www.youtube.com/watch?v=-pg7NxRXhR8 Fluidização homogênea ou particulada (Fr < 1) Distribuição uniforme da concentração das partículas no leito (matriz isotrópica); Diferença pequena de entre a densidade do sólido e do fluido; Líquidos (principalmente) e gases (em velocidade próxima à velocidade mínima de fluidização). Fluidização heterogênea ou agregativa (Fr > 1) Matriz porosa não isotrópica; Diferença grande entre densidade do fluido e das partículas; Gases em velocidade elevada. Número de Froude: Fr 𝐅𝐫 = 𝐯𝐬 𝟐 𝐃𝐩 𝐠 TIPOS DE FLUIDIZAÇÃO Regimes de fluidização (KUNII, D.; LEVENSPIEL, O.) https://www.youtube.com/watch?v=hHXA51Fo4MI&t=150s https://www.youtube.com/watch?v=hHXA51Fo4MI&t=150s Leito de Jorro COMPARAÇÕES: - leito fixo - leito fluidizado - leito de arraste Grandezas que podem ser comparadas: área de contato, porosidade do leito, velocidade superficial, perda de carga, altura do leito de sólidos, taxas de troca, custo ... Exemplos de Simulação com CFD Leito Fluidizado associado a um ciclone Perfil de formação de Bolhas em fluidização heterogênea Em termos matemáticos: na fluidização, a soma vetorial das velocidades de todas as partículas deve ser ZERO. Quando começa a fluidização? Quando um equilíbrio de forças do sistema é atingido Sistema com fluido gasosos (𝜌𝑝 ≫ 𝜌𝑓): H = L Balanço de Sólidos 𝑀𝑝1 = 𝑀𝑝2 𝑉𝑝1 ∙ 𝜌𝑝 = 𝑉𝑝2 ∙ 𝜌𝑝 𝐿1 ∙ 𝐴 ∙ 1 − 𝜀1 ∙ 𝜌𝑝 = 𝐿2 ∙ 𝐴 ∙ (1 − 𝜀2) ∙ 𝜌𝑝 𝐿1 ∙ 1 − 𝜀1 = 𝐿2 ∙ (1 − 𝜀2) ∆𝑃𝑚 = Lm(1 − 𝜀𝑚) 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 Expressão teórica (obtida do balanço de forças) Velocidade Mínima: Leva A correlação de Leva para perda de carga do leito fluidizado é uma adaptação da equação de Fanning para o fator de atrito: ∆𝑃 = 2𝑓 ∙ L ∙ 𝑣2 ∙ 𝜌𝑓 𝐷𝑝 1 − 𝜀 2 𝜀3 𝜆𝐿 2 𝜆𝐿 = 0,25 𝜓𝐴 𝜓𝑉 Τ2 3 • Substituindo a pressão mínima de fluidização: ∆𝑃𝑚 = Lm(1 − 𝜀𝑚)(𝜌𝑝 − 𝜌f)𝑔 • Considerando Re laminar (Re < 10) ⇒ 𝑓 = 100/𝑅𝑒 = 100𝜇/(𝜌𝑣𝐷𝑝) • o comprimento do leito é a sua altura: 𝐿 = 𝐻 • v é sempre a velocidade superficial Lm(1 − 𝜀𝑚) 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 = 200𝜇 ∙ 𝐿m ∙ 𝑣𝑚 𝐷𝑝 2 1 − 𝜀𝑚 2 𝜀𝑚 3 𝜆𝐿 2 𝑣𝑚 = 𝐷𝑝 2 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 200𝜇 ∙ 𝜆𝐿 2 𝜀𝑚 3 1 − 𝜀𝑚 vale para Re < 10 se for esfera: 𝜆𝐿 = 1 Velocidade Mínima: Ergum A equação de Ergum para a condição mínima de fluidização vem da equação para leito fixo: ∆𝑃 = 150 𝜇 ∙ 𝐿 ∙ 𝑣 𝐷𝑝 2 1 − 𝜀 2 𝜀3 + 1,75 𝜌 ∙ 𝐿 ∙ 𝑣2 𝐷𝑝 1 − 𝜀 𝜀3 Substituindo a pressão mínima de fluidização: ∆𝑃𝑚 = Lm(1 − 𝜀𝑚)(𝜌𝑝 − 𝜌f)𝑔 Caso Laminar → 𝑣𝑚 = 𝐷𝑝 2(𝜌𝑝−𝜌f)𝑔 150𝜇 𝜀𝑚 3 1−𝜀𝑚 Equação Completa → 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 = 150 𝜇∙ 𝑣𝑚 𝐷𝑝 2 1−𝜀𝑚 𝜀𝑚 3 + 1,75 𝜌𝑓 𝐷𝑝 𝑣𝑚 2 𝜀𝑚 3 vale para 𝑹𝒆 𝟏−𝜺 < 𝟓 Fonte: GOMIDE, 1980 O gráfico ao lado foi construído de forma empírica para os típicos valores de porosidade mínima de fluidização de partículas com diferentes diâmetros e diferentes materiais em fluidização com gases. DEPENDE DO SÓLIDO Porosidade Mínima: Correlações Empíricas 𝜀𝑚 = 𝜌𝑝 − 𝜌𝑚𝑎𝑥 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 Dp em μm Revestimento e granulação: https://www.youtube.com/watch?v=3Rpd3V6bHRY Combustão em leito fluidizado: https://www.youtube.com/watch?v=4MQVJ6qbRuE Granulador de fármacos: https://www.youtube.com/watch?v=0PHeHrPNVHQ APLICAÇÕES DO LEITO FLUIDIZADO: https://www.youtube.com/watch?v=3Rpd3V6bHRY https://www.youtube.com/watch?v=4MQVJ6qbRuE https://www.youtube.com/watch?v=0PHeHrPNVHQ vm vt vop RESUMO: Velocidade Mínima de Fluidização: 1) Leva vm = Dp 2 ρp − ρf g 200μ ∙ λL 2 εm 3 1 − εm vale para Re < 10 𝜆𝐿 = 0,25 𝜓𝐴 𝜓𝑉 Τ2 3 se for esfera: 𝜆𝐿 = 1 2) Ergun Caso Laminar → vm = Dp 2 (ρp−ρf)g 150μ εm 3 1−εm vale para 𝑹𝒆 𝟏−𝜺 < 𝟓 Equação Completa → ρp − ρf g = 150 μ∙ vm Dp 2 1−εm εm 3 + 1,75 ρf Dp vm 2 εm 3 𝛆𝐦: porosidade mínima de fluidização - Gráfico (depende do sólido) - Pela 𝜌𝑎 𝑚á𝑥 (gases e Dp < 500 μm) - Último caso: chute (𝛆fixo + um pouco)! Exercício 3 (pág. 114 da apostila) Um sistema a leito fluidizado deve ser constituído por partículas esféricas de 65 mesh com densidade 3,5 kg/L e ar a 300°C e 6 atm (abs), com viscosidade 0,03 cP. Sabe-se que o leito fixo deste sistema possui porosidade de 0,4, e atinge uma altura de 2,5 m em uma coluna. Calcular o fluxo mássico mínimo do ar de fluidização nessa coluna e a altura mínima do leito fluidizado. 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠: # 65 𝑚𝑒𝑠ℎ ⇒ 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝐷𝑃 = 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 65 ⇒ 𝐷𝑃 = 0,208 𝑚𝑚 (0,208 𝑥 10−3𝑚) ρ𝑃 = 3,5 𝑘𝑔 . 𝐿−1 = 3500 𝑘𝑔 . 𝑚−3 𝜇 = 0,03 𝑐𝑃 = 0,03 𝑥 10−3 𝑃𝑎. 𝑠 𝑇 = 300°𝐶 = 573 𝐾 𝑃 = 6 𝑎𝑡𝑚 𝑀 = 28,9 g . mol−1 𝜀𝑒 = 0,4 𝐿𝑒 = 2,5 𝑚 Representação gráfica do ponto a ser calculado ~1 εm I II III IV log ε log ReRem=Rec Rea 𝜌𝑎𝑟 = 3,7 kg m−3 𝐿1. 1 − 𝜀1 = 𝐿𝑚. (1 − 𝜀𝑚) 𝜌𝑚á𝑥 = 0,356. 𝜌𝑃. [(log 𝐷𝑃) − 1] 𝜌𝑎𝑟 = 6 𝑎𝑡𝑚 . 28,96 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1 573 𝐾 82,06 𝑐𝑚3𝑎𝑡𝑚 𝑚𝑜𝑙−1𝐾−1 = 3,7 × 10−3 g cm−3 b) Calcular a altura mínima c) Calcular a porosidade mínima (εm) 𝜌𝑚á𝑥 = 0,356. 3500 𝑘𝑔 . 𝑚−3. [(log 208) − 1] 𝜌𝑚á𝑥 = 1642 𝑘𝑔 . 𝑚−3 ? 𝜌𝑓 = 𝜌𝑎𝑟 = 𝑃𝑀 𝑅𝑇 a) Calcular a densidade do fluido Pode-se usar essa equação pois DP < 500 μm e o fluido é gás (Dp em μm) Fórmula Empírica de Matheson 𝜀𝑚 = 𝜌𝑃 − 𝜌𝑚á𝑥 𝜌𝑃 − 𝜌𝑓 𝜀𝑚 = 3500 − 1642 3500 − 3,7 = 0,531 𝐿𝑚 = 𝐿1. 1 − 𝜀1 1 − 𝜀𝑚 𝐿𝑚 = 2,5 𝑚. 1 − 0,4 1 − 0,531 = 3,2 𝑚 𝐺𝑚 = 𝜌𝑓 𝑣𝑚. Com a densidade máxima, pode-se encontrar a porosidade mínima: d) Voltando ao item b e) Fluxo mássico do gás crítico (mínimo): Altura mínima A expansão do leito foi de: 𝐿𝑚 𝐿𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 = 3,2 2,5 = 1,28 ∴ 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 28% (gás) 𝑣𝑐 = 𝑣𝑚Considerando que: 𝜌𝑃 − 𝜌𝑓 . 𝑔 = 150. 𝜇. 𝑣𝑚 𝐷𝑃 2 . (1 − 𝜀𝑚) 𝜀𝑚 3 + 1,75 𝜌𝑓 𝐷𝑃 . 𝑣𝑚 2 𝜀𝑚 3 3500 − 3,7 𝑘𝑔 𝑚3 . 9,8 𝑚 𝑠2 = 150. 0,03 𝑥 10−3𝑃𝑎. 𝑠 . 𝑣𝑚 (0,208𝑥10−3 𝑚)² . (1 − 0,531) (0,531)³ + 1,75 (3,7 𝑘𝑔. 𝑚−3) (0,208𝑥10−3𝑚) . 𝑣𝑚 2 0,531³ Calcula-se a velocidade por Ergun (completo): 34263,79 = 325818,04 𝑣𝑚 + 207637,41 𝑣𝑚 2 Bháskara: 𝑣𝑚 = 9,9 . 10−2 𝑚/𝑠 𝐺 = 9,9 . 10−2 𝑚 𝑠 𝑥 3,7 𝑘𝑔 𝑚3 = 0,37 𝑘𝑔 𝑚2. 𝑠 Fluxo mássico mínimo Cálculo da velocidade de arraste (velocidade terminal: sedimentação): Atalho: CD . Re2 = 1690 ⇒ regime intermediário (região b) ⇒ va = 0,97 m/s 𝑣𝑎 𝑣𝑚 = 0,97 0,099 = 9,8 Representação gráfica ~1 log v εe = 0,4 I II III IV log ε Vm= 0,099 m/s V1 Va= 0,97 m/s εm = 0,531 Exercício 4 da apostila de sala - Calcular a relação entre a velocidade de arraste e a velocidade mínima de fluidização para a faixa normal da porosidade mínima de fluidização. - partículas esféricas ⇒ fator de forma de Leva = 1 - no início da fluidização: Re < 10 ⇒ é válida a expressão de Leva - no início do arraste: região de Stokes (regime viscoso) 𝑣𝑚= 𝐷𝑝 2 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 200 𝜇 𝜀𝑚 3 (1 − 𝜀𝑚) 𝑣𝑎= 𝐷𝑝 2 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 18 𝜇 𝑣𝑎 𝑣𝑚 = 11,1 (1 − 𝜀𝑚) 𝜀𝑚 3 εm va / vm (Leva) va / vm (Ergun laminar) 0,4 104 78 0,5 44 33 0,6 21 16 0,7 10 7 Hipóteses: Exercício 5 Um reator tubular a leito fluidizado deve conter catalisadores esféricos e um gás. Dimensionar este reator, adotando para este caso que o Reynolds de operação é o triplo do Reynolds crítico.Dados: 𝐷𝑝 = 4,4 𝑚𝑚 = 4,4 𝑥 10−3𝑚 𝑀𝑝 = 25 𝑘𝑔 Q = 600 𝑚3 ℎ = 0,17 𝑚3/𝑠 𝜌𝑓 = 2,3 𝑘𝑔/𝑚³ 𝜇 = 1,1 𝑥 10−5𝑃𝑎. 𝑠 𝜌 𝑟𝑒𝑙 𝑝 = 1,37 → 𝜌𝑝 = 1370 𝑘𝑔/𝑚³ 𝜀m = 0,383 𝑅𝑒𝑜𝑝 = 3 ⋅ 𝑅𝑒𝑚 L D Representação gráfica do ponto a ser calculado I II III IV log ε ~1 εm log ReRem=Rec ReaReop εop 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 ⋅ 𝑔 = 150 ⋅ 𝑢 ⋅ 𝑣𝑚 1 − 𝜀𝑚 𝐷𝑝2 ⋅ 𝜀𝑚 3 + 1,75 ⋅ 𝜌𝑓 ⋅ 𝑣𝑚 2 𝐷𝑝 ⋅ 𝜀𝑚 3 Ergun completo: 13417 = 935,9 ⋅ 𝑣𝑚 + 16.282𝑣𝑚 2 a) Velocidade mínima de fluidização: 𝑅𝑒𝑜𝑝 = 3 ⋅ 𝑅𝑒𝑚 𝜈𝑚 = 0,88 Τ𝑚 𝑠 Relação linearRe = 𝜌𝑓𝑣𝐷𝑃 𝜇 𝜈𝑜𝑝 = 3 ⋅ 𝜈𝑚 𝜈𝑜𝑝 = 2,64 𝑚/𝑠 b) Velocidade de operação: c) Diâmetro do reator: 𝑄𝑜𝑝 = 𝑣𝑜𝑝 ⋅ 𝐴 𝐴 = 0,17 2,64 Τ𝑚3 𝑠 Τ𝑚 𝑠 = 6,4 × 10−2 𝑚2 𝐴 = 𝜋𝐷2 4 𝐷 = 0,28 𝑚Área de um círculo ~1 εm εop I II III IV log ε vm=vc vop va Log v 𝑣𝑎 = 𝑣𝑡 𝜀𝑎 = 1 e) Porosidade de operação Interpolação logarítmica d) Altura L 𝑀𝑝 = 𝜌𝑝 𝑉𝑝 Sendo que o volume ocupado pelo sólido é: 𝑉𝑝 = 1 − 𝜀 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Substituindo e colocando em termos de L e D: 𝑚𝑠 = 𝐿𝑜𝑝𝐴 1 − 𝜀𝑜𝑝 𝜌𝑝 Como descobrir? ? log 𝑣𝑚 − log 𝑣𝑜𝑝 log 𝑣𝑚 − log 𝑣𝑎 = log 𝜀𝑚 − log 𝜀𝑜𝑝 log 𝜀𝑚 − log 𝜀𝑎 Atalho: 𝐶𝑑. 𝑅𝑒2 = 4 3 𝐷𝑃 3 𝑔 𝜌𝑃 − 𝜌𝑓 𝜌𝑓 𝜇2 𝐶𝑑. 𝑅𝑒2 = 2,9 x 107 ↓ 𝑅𝑒 ≈ 8 𝑥 10³ 𝑣𝑡 = 3,03. 𝐷𝑃 𝜌𝑃 − 𝜌𝑓 𝑔 𝜌𝑓 1/2 Região c: 500 < Re < 200.000 Regime Hidráulico (Newton) 𝑣𝑡 = 8,8 𝑚/𝑠 log 𝑣𝑚 − log 𝑣𝑜𝑝 log 𝑣𝑚 − log 𝑣𝑎 = log 𝜀𝑚 − log 𝜀𝑜𝑝 log 𝜀𝑚 − log 𝜀𝑎 e) Porosidade de operação Interpolação logarítmica 𝜀𝑜𝑝 = 0,606 𝑀𝑝 = 𝐿𝑜𝑝𝐴 1 − 𝜀𝑜𝑝 𝜌𝑃 Balanço de Massa f) Voltando no passo d 𝐿𝑜𝑝 = 0,72𝑚 𝐿 = 2. 𝐿𝑜𝑝 = 1,44 𝑚 = 1,5 𝑚 log 0,88 − log 2,64 log 0,88 − log 8,8 = log 0,383 − log 𝜀𝑜𝑝 log 0,383 − log 1 g) Perda de carga teórica Fluido (gás): 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 ≅ 𝜌𝑝 Δ𝑃 = 𝐿 1 − 𝜀 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 𝑔 ∆𝑃 = 𝑀𝑝 𝑔 𝐴 = 25 .9,81 6,31×10−2 = 4000 𝑃𝑎 = 0,04 𝑏𝑎𝑟 A altura do equipamento sempre será maior que a altura do leito h) Resultados ~1 0,383 log vs 0,606 Ponto: ∆𝑷 𝜺 𝝊𝒆𝒍 Mínimo 4000 Pa 0,383 0,88 m/s Operação 4000 Pa 0,606 2,64 m/s Arraste 4000 Pa 1 8,8 m/s I II III IV log ε 8,8 m/s 0,88 m/s 2,64 m/s Exercício 6 Um leito fluidizado opera atualmente com uma vazão de gás igual a 3 m³/s e uma altura de 2,60 m. O diâmetro médio das partículas do sólido é 100 μm e a densidade do sólido é 2,7 g/cm³. Desejando-se reduzir a altura do leito para 2,20 m, pergunta-se qual deverá ser a nova vazão de gás. A seu ver, qual seria a causa provável da necessidade de se reduzir a altura do leito? Admitir que as operações ocorram com número de Reynolds inferior a 10. Dados: Altura do leito de porosidade mínima: Lm = 1,10𝑚 ΔP constante Re < 10 𝑄1 = 3 𝑚³. 𝑠−1 𝐿1 = 2,60 𝑚 𝐷𝑝 = 100 𝜇𝑚 𝜌𝑝 = 2,7𝑔. 𝑐𝑚−3 = 2700 𝑘𝑔. 𝑚−3 Δ𝑝1 Δ𝑝2 = 1 Representação gráfica dos pontos do enunciado I II III IV log ε ~1 εm log ReRem=Rec ReaReop 2 εop 2 Reop 1 εop 1 L1 = 2,60m L2 = 2,20m a) Densidade máxima 𝑄 = 𝑣𝑜𝑝 ⋅ 𝐴 𝜌𝑚á𝑥 = 0,356. 𝜌𝑃. [(log 𝐷𝑃) − 1] DP < 500 μm e fluido é gás Fórmula Empírica de Matheson 𝜌𝑚á𝑥 = 961 𝑘𝑔/𝑚³ b) Porosidades 𝜀𝑚 = 𝜌𝑃 − 𝜌𝑚á𝑥 𝜌𝑃 − 𝜌𝑓 = 0,644 𝐿𝑚. 1 − 𝜀𝑚 = 𝐿1. (1 − 𝜀1) Balanço de Massa 𝑀𝑝 = 𝐿 𝐴 1 − 𝜀 𝜌𝑝 𝐿𝑚. 1 − 𝜀𝑚 = 𝐿2. (1 − 𝜀2) 𝜀1 = 0,849 𝜀2 = 0,822 Porosidade mínima A1 = A2 Δ𝑃 = 200𝜇𝐿𝑣𝑠 1 − 𝜀 2 𝐷𝑃 3𝜀3 𝜆𝐿 2 Cálculo da perda de carga por Leva c) Nova vazão de operação Re <10 Como Δ𝑃1 = Δ𝑃2 200𝜇𝐿1𝑣𝑠1 1 − 𝜀1 2 𝐷𝑃 3𝜀1 3 𝜆𝐿 2 = 200𝜇𝐿2𝑣𝑠2 1 − 𝜀2 2 𝐷𝑃 3𝜀2 3 𝜆𝐿 2 9,6 × 10−2𝑣1 = 0,1255𝜈2 𝑣1 𝑣2 = 1,276 𝑄2 = 3 1,276 = 2,3 𝑚3/𝑠 A1 = A2: ሶ𝑄1 𝑣𝑜𝑃1 = ሶ𝑄2 𝑣𝑜𝑃2 Logo: ሶ𝑄1 ሶ𝑄2 = 𝑣1 𝑣2 23 % a menos Representação gráfica I II III IV log ε ~1 εm=0,644 log vvm vavop 2 εop 2=0,822 vop 1 εop 1=0,849 Por que reduzir a altura? • Porosidade alta → causa arraste de partículas pequenas PERGUNTAS??? DÚVIDAS???? Referências • CREMASCO, M. A. Operações Unitárias em Sistemas Particulados e Fluidomecânicos. 2a ed. São Paulo: Blucher, 2014. • GEANKOPLIS, Christi J. Transport process and unit operations. 3rd ed New Jersey: Prentice HalI, 1993. • GOMIDE, Reynaldo. Operações Unitárias: 1° volume (Operações com sistemas sólidos granulares). São Paulo: Gomide, 1983. • McCABE, Warren L; SMITH, Julian C.; HARRIOT, Peter. Unit operations of Chemical Engineering. 5th ed. New York: McGraw-Hill, 1993. • PERRY, CHILTON. Manual de engenharia química. Rio de Janeiro. Guanabara 2. • TERRON, L. R.; Operações Unitárias para Químicos, Farmacêuticos e Engenheiros. LTC, 2012. Slide 1: Fluidização Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24: Exemplos de Simulação com CFD Slide 25 Slide 26 Slide 27: Quando começa a fluidização? Slide 28 Slide 29: Velocidade Mínima: Leva Slide 30: Velocidade Mínima: Ergum Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35: Exercício 3 (pág. 114 da apostila) Slide 36: Representação gráfica do ponto a ser calculado Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: Representação gráfica Slide 42 Slide 43: Exercício 5 Slide 44: Representação gráfica do ponto a ser calculado Slide 45 Slide 46 Slide 47: Atalho: Slide 48 Slide 49 Slide 50: Exercício 6 Slide 51: Representação gráfica dos pontos do enunciado Slide 52 Slide 53 Slide 54: Representação gráfica Slide 55: Por que reduzir a altura? Slide 56 Slide 57: Referências