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UNIVERSIDADE CESUMAR – UNICESUMAR 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
AUDREY CAMILA CAETANO PINTO 
JOSÉ LUIZ DA SILVA CAPELARI 
KAILANE HILGENBERG 
KELLY TAYNÁ QUEIROZ DA SILVA 
 
 
 
 
 
COUVE MANTEIGA, RABANETE E PIMENTÃO 
 
 
 
 
 
Ponta Grossa – PR 
2024 
AUDREY CAMILA CAETANO PINTO 
JOSÉ LUIZ DA SILVA CAPELARI 
KAILANE HILGENBERG 
KELLY TAYNÁ QUEIROZ DA SILVA 
 
 
 
 
 
COUVE MANTEIGA, RABANETE E PIMENTÃO 
 
 
 
 
 
Trabalho agregado a disciplina de 
Horticultura do curso de Agronomia da 
universidade cesumar – unicesumar com 
requisito de nota integral do semestre. 
Professor (a): Kamila Santana. 
 
 
 
Ponta Grossa – PR 
2024 
COUVE MANTEIGA (Brassica oleracea var. Viridis) 
Cultivares para nossa região: no Paraná, algumas das cultivares de couve manteiga 
mais comuns incluem a "Manteiga da Geórgia", "Geórgia de Verão" e "Manteiga 
Verdinha". 
Condições edafoclimáticas: a couve manteiga prefere climas mais amenos, com 
temperaturas entre 15°C e 25°C. Ela pode tolerar um certo grau de frio, mas o calor 
excessivo pode prejudicar seu crescimento, precisa de um suprimento constante de 
água, mas não gosta de solo encharcado. Irrigação regular e adequada é importante 
para um bom crescimento e desenvolvimento. prefere locais com boa luminosidade. 
Preparo do solo e nutrição: o solo ideal para a couve manteiga é bem drenado, fértil 
e rico em matéria orgânica. Um pH entre 6,0 e 7,5 é adequado. A couve manteiga 
também prefere solos leves e arenosos. Preparar o solo com compostagem ou 
esterco bem decomposto, para melhorar a estrutura do solo. Fazer uma correção no 
solo, adubar com adubo rico em nitrogênio, fósforo e potássio conforme necessário. 
Usar um fertilizante foliar para fornecer nutrientes. Manter a cobertura morta no solo 
para conservar a umidade e melhorar a saúde do solo. 
Época de plantio: a couve manteiga pode ser plantada em diferentes épocas do ano, 
dependendo das condições locais. É importante considerar as condições climáticas 
da região e escolher a época de plantio mais adequada para garantir um bom 
desenvolvimento das plantas. 
Tutoramento: colocar estacas individuais ao lado de cada planta e amarre a couve 
manteiga suavemente à medida que cresce. 
Espaçamento: espaçamento recomendado é de cerca de 40 a 60 centímetros entre 
as plantas, isso permite que as plantas tenham espaço suficiente para se 
desenvolverem e evita a competição por nutrientes e água, deixe cerca de 60 a 90 
centímetros entre as fileiras. 
Principais pragas, doenças e desordens fisiológicas: pulgões, larvas de 
besouros, cigarrinhas, traças, broca das crucíferas, podridão radicular, míldio, mofo 
branco, podridão negra e ferrugem. 
Tratos culturais: manter o solo uniformemente úmido, sem encharcamento, é 
essencial para o crescimento saudável da couve manteiga. Irrigue regularmente, 
especialmente durante períodos secos. Controle de ervas daninhas, adubação, 
monitorar pragas e doenças. 
Previsão de colheita: colheita adequada: colha as folhas de couve manteiga quando 
estiverem maduras. Isso estimula o crescimento de novas folhas e prolonga a 
temporada de colheita. Em condições ideais, a couve manteiga geralmente pode ser 
colhida de 60 a 90 dias após o plantio, quando as folhas estão maduras e atingiram 
o tamanho desejado. 
Pós-colheita: limpeza, armazenamento: guarde as folhas de couve manteiga na 
geladeira em um saco plástico perfurado isso ajuda a manter a umidade e a frescura 
das folhas. Consumo rápido para garantir o melhor sabor e qualidade nutricional. 
Congelamento: se não for possível consumir toda a couve manteiga imediatamente, 
você pode congelar as folhas. Descarte: descarte qualquer folha que esteja murcha, 
descolorida ou que apresente sinais de deterioração. 
 
RABANETE (Raphanus sativus) 
Cultivares para nossa região: Branco Comprido, Gigante Sículo, Margaret Queen 
Kobayashi, Meio Comprido Amager, Sparkler, Vermelho Comprido. 
Condições edafoclimáticas: cultura adaptável a diferentes climas desde 7,2ºC a 
32,2ºC, mas o ideal mesmo para o plantio seria de 29,4ºC. 
Preparo do solo e nutrição: o solo indicado para o plantio é o areno-argiloso com 
pH entre 5,5 e 6,8. Antes do plantio deve ser preparado para ficar bem drenado, fofo 
e sem pedras. Na nutrição o solo deve ser rico em matéria orgânica e pode-se ser 
utilizado fertilizantes ou esterco. 
Época de plantio: pode ser plantado qualquer época do ano em regiões de clima 
ameno e plantio em abril a junho nas demais regiões do Brasil. 
Tutoramento: realizar o desbaste na planta quando tiver 4 a 5 folhas e atingirem 5 a 
7 cm de altura deixando assim as plantas mais vigorosas 
Espaçamento: o espaçamento deve ser de 15 a 20 cm entre linhas e de 5 a 8 cm 
entre plantas e deve ter 1 a 2 cm de profundidade. 
Principais pragas, doenças e desordens fisiológicas: grilos, pulgão, ática, mosca 
da couve, míldio, podridão de raiz, vírus do mosaico, pinta preta, tripes e alternariose. 
Tratos culturais: manter uma irrigação diária, deve ser feita a capina manual 
retirando as plantas invasoras, não é uma planta que sofre com pragas e doenças 
pois é bastante resistente, mas caso ocorra deve ser utilizado defensivos adequados 
ou métodos naturais. 
Previsão de colheita: a previsão é a partir de 25 a 30 dias no verão e de 50 dias no 
inverno após a semeadura e é feito o arrancamento completo da planta, a colheita 
não deve demorar mais de 10 dias. 
Pós-colheita: as raízes não devem ter rachaduras e nem pontos escuros, casca com 
cor uniforme, lisa e firme. As folhas devem apresentar coloração verde brilhante com 
aspecto de produto fresco. O rabanete deve ser mantido em frigorífico pois murcham 
rapidamente. Se conservados no frigorífico sem as folhas dura em média 3 semanas 
e com folhas de 5 a 7 dias. 
 
PIMENTÃO (Capsicum annuum) 
Cultivares para nossa região: Proveito, Esplendor, Sucesso e Êxito. 
Condições edafoclimáticas: O pimentão é uma planta exigente em temperatura 
sendo ideal para a germinação uma temperatura próxima a 25°C. A planta tem um 
desenvolvimento adequado com temperaturas entre 20 e 25°C; o crescimento é 
deficiente quando a temperatura é abaixo de 15°C e nulo com as temperaturas 
inferiores a 10°C. 
A temperatura ideal para floração e frutificação situa-se entre 20 e 25°C, 
temperaturas superiores a 35°C comprometem a floração e a frutificação 
provocando o aborto e a queda das flores, sobretudo se o ambiente é seco e pouco 
luminoso. Daí a vantagem de se escolher um híbrido adaptado ao nosso clima 
tropical. 
Temperaturas inferiores a 8-10°C reduzem a qualidade dos frutos, dado que estas 
favorecem a formação de frutos partenocárpicos, que com poucas ou nenhuma 
semente, ficam deformados e sem valor comercial. A umidade relativa adequada se 
situa entre 50 e 70%. A umidade baixa combinada com altas temperaturas pode 
provocar a queda das flores. 
Preparo do solo e nutrição: A reação do solo é o primeiro fator que precisa ser 
conhecido em uma gleba a ser cultivada. Sendo desfavorável, devem ser tomadas 
medidas corretivas com antecedência aos cultivos. 
Caso seja necessário o calcário deve ser distribuído e incorporado ao solo, com 
metade da dosagem aplicada por ocasião da aração e a outra metade na gradagem. 
O pH desejado para a cultura fica entre 5,8 a 6,3. 
Devemos lembrar que a reação do calcário no solo ocorre na presença de umidade. 
Quanto menor seu poder relativo de neutralização total (PRNT), mais lento o 
processo de neutralização da acidez. 
Época de plantio: preferencialmente no segundo semestre do ano, entre os meses 
de agosto e setembro. No entanto, se morar em um local com temperatura ambiente 
entre 21 e 27º C durante o ano, pode plantá-lo em qualquer época. 
Tutoramento: é necessário fazer o estaqueamento para evitar a quebra de ramos 
laterais devido ao peso da carga de frutos. Recomenda-se tutorar fincando uma 
estaca de bambu ou demadeira de 1,5 m de altura ao lado de cada planta. Os 
ramos devem ser amarrados ao tutor à medida que eles forem crescendo. 
Espaçamento: O espaçamento a ser escolhido depende da época de plantio (mais 
adensado no inverno ou mais espaçado no verão quando as plantas necessitam de 
mais espaço para crescerem), devemos levar em consideração as características do 
material utilizado. 
Não é aconselhado ultrapassar uma densidade de 3 plantas/m²; 2 a 2,5 plantas/m² é 
mais frequente. Os espaçamentos de plantio mais utilizados são de 100-120 cm 
entre linhas simples e 40-50 cm entre plantas. 
Principais pragas, doenças e desordens fisiológicas: Acaro-branco, mosca-
branca, vira-cabeça, entre outras. 
Tratos culturais: Durante o ciclo da pimenteira devem ser realizadas várias práticas 
culturais, tais como irrigação (ver Irrigação), manejo de plantas invasoras (ver 
Manejo de plantas daninhas), de insetos pragas (ver Pragas e métodos de controle) 
e patógenos (ver Doenças e métodos de controle), adubação de cobertura (ver 
Adubação), desbrota, tutoramento e ‘mulching’. 
Previsão de colheita: Geralmente a colheita dos pimentões inicia-se em 12 a 16 
semanas após o plantio, e pode se prolongar por alguns meses. Os pimentões 
podem ser colhidos quando estão bem desenvolvidos, mas ainda verdes, ou quando 
estão maduros. 
Pós-colheita: os produtos deverão ter tamanhos padrão, sem rasuras, mantendo 
melhor qualidade de no produto. 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
MAROUELLI, W. A.; MELO, R. A. de C. e; BRAGA, M. B. Irrigação no cultivo de 
brássicas. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2017. 25p. (Embrapa Hortaliças. 
Circular técnica, 158). 
Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1073865 
Acesso em 7 maio 2020. 
 
MELO, R. A. de C. e; LUENGO, R. de F. A.; COSTA JUNIOR, A. D.; BUTRUILLE, N. 
M. S. Caracterização da produção de couve no Distrito Federal. Brasília, DF: 
Embrapa Hortaliças, 2017. 34 p. (Embrapa Hortaliças. Documentos, 155). Disponível 
em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1082620 Acesso em: 
7 maio 2020. 
 
FELTRAN, J.C.; PASSOS, F.A.; FIGUEIREDO, G.J.B.; NOVO, M.C.S.S. Couve de 
folha: do plantio à pós-colheita. Campinas: Instituto Agronômico, 2015. 
 
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Palontina – PR. 2017. 
 
Melo, Paulo César Tavares de; Araújo, Thaís Helena de. Olericultura: planejamento 
da produção do plantio à comercialização / Paulo César Tavares de Melo [e] Thaís 
Helena de Araújo. – Curitiba: SENAR - Pr., 2016. – 1v. 
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