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CONTOS DE MISTÉRIO 
E DE TERROR 
 
 
 
 
7º ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
PREFÁCIO 3 
A ÁRVORE DO GRANDE HERÓI 4 
ISABEL 5 
MIGUEL E O CACHORRO-DO-MATO 7 
O GATO PRETO 8 
O VULTO 9 
TIOS “SAMARITANOS” 10 
UMA NOITE TENEBROSA NA ESCOLA WALDORF FRANCISCO DE 
ASSIS 
12 
VOCÊ ARRISCARIA SUA VIDA PELA VERDADE? 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
PREFÁCIO 
 
 Neste trabalho, você encontrará uma coletânea de contos de mistério e de terror 
redigidos pelos próprios estudantes. Com o objetivo de fomentar o interesse e despertar nos 
educandos o gosto pela leitura de forma descontraída e criativa, o gênero “conto” foi explorado 
com eles desde o primeiro dia da segunda época do ano, tendo como fio condutor a leitura de 
alguns contos latinos. As redações foram desenvolvidas em casa e trabalhadas nas aulas de 
Técnicas de Redação, mesmo de maneira remota. 
 O conto, ainda nos séculos a.C., tinha tradição oral; com a escrita, passou a ser 
registrado. Os primeiros registros do gênero datam de 4000 a.C. e estão até hoje percorrendo 
os livros de literatura. Muitos nomes são renomados no conto mundial, como Perrault, Irmãos 
Grimm, La Fontaine e Miguel de Cervantes. 
Na década de 1920, o conto passou por algumas mudanças. Além de perder espaço nos 
jornais, a tecnologia também fez com que se criassem espécies de manuais de como escrever 
contos. Todavia, a essência permaneceu e, até hoje, a maneira é a mesma: envolvente, 
surpreendente e intensa. 
O conto é uma forma narrativa breve, que pertence ao agrupamento do narrar e se 
relaciona à cultura literária ficcional. Como as demais narrativas ficcionais, apresenta 
sequência narrativa de ações imaginárias como se fossem reais, envolvendo personagens em 
um determinado tempo e um determinado espaço. Essas ações são contadas por um narrador. 
No entanto, é preciso salientar que a construção das descrições espaciais, no caso do conto de 
assombração, tem um papel crucial para a sugestão do clima de mistério e suspense. 
 Esta preciosa manifestação literária, muito explorada por Edgar Allan Poe, é inspiradora. 
Espera-se que este trabalho inquiete e intrigue seus leitores, despertando emoções e 
sensações nunca antes vividas. 
 
 
 
 
 
Priscila Takats 
 
 
 
 
 
4 
A ÁRVORE DO GRANDE HERÓI 
 
Era uma vez, na escola Waldorf Francisco de Assis, um garoto chamado Pedro. Ele, um 
dia, sumiu! Dois dias depois, ele foi encontrado morto na sala de Artes. Tudo isso ocorreu em 
1981. 
Depois de 40 anos do assassinato de Pedro, um garoto chamado Edu e seu amigo Ian 
foram chamados para ver o ateliê de artes. Quando eles entraram, a sala estava toda 
empoeirada. Depois de duas horas naquela sala, tentando limpar a sujeira, eles disseram: 
- Vamos embora! 
Neste exato momento, eles ouviram o que parecia um quadro cair. Os meninos foram 
até o local e viram um coelhinho no chão. De repente, uma figura apareceu atrás deles! Era 
uma pintura do Pedro, chamado "TERROZILA". Eles foram embora, correndo por toda a 
escola, mas as portas estavam fechadas. Então, eles decidiram que um teria de ficar sozinho 
enquanto o outro procuraria por ajuda. 
- Eu fico. – disse Eduardo. 
Depois de algumas horas, Ian forçou o portão, consegui abri-lo um pouco e disse: 
- Venha, Eduardo! Acho que conseguimos passar! 
Eles dois conseguiram fugir, mas TERROZILA pulou o portão e, de repente, em suas 
mãos, estava Pedro, falecido há 40 anos. 
Eduardo perguntou: 
- Como é possível? Pedro não está morto? 
Pedro disse: 
- Eu só morri porque seu tatatatataravó, Jonh Papisckys, me matou. Agora, eu vou dar o 
troco matando você, EDUARDOOOOOO!!!!! 
- Ouviram isso? – Perguntou Eduardo, que ficou paralisado. – Ian, vai embora! 
Ian disse: 
- Não irei sem você! 
Eduardo gritou: 
- AGORAAAA!!!!!!!!!! 
O monstro pegou Eduardo! No momento final, o pobre aluno estava no chão, morto. 
No outro dia, seus amigos e sua família enterraram seu corpo debaixo da árvore grande 
que há na escola e, assim, ela foi batizada de “A ÁRVORE DO GRANDE HERÓI”. 
 
Edu 
 
 
5 
ISABEL 
 
Em novembro de 1953, uma moça chamada Isabel Lodge foi morar em uma cidade no 
interior do Texas. Ela era uma menina muito carismática e alegre que sempre tentava ajudar as 
outras pessoas. Ela havia acabado de se mudar de uma cidade pouco conhecida, chamada 
Bannack. Nessa cidade, tinha um hotel chamado Meade que seus pais eram donos. Na cidade 
nova, ela fez vários amigos e era chamada para várias festas. 
Certo dia, como qualquer outro, ela foi numa festa na casa de Sophie, famosa por 
organizar eventos deste tipo. No entanto, esse dia foi diferente... Uma das suas amigas, que 
Isabel se inspirava, desapareceu no meio da festa. Ninguém viu nada, só ouviram um grito. 
Todos acharam estranho, mas não quiseram investigar. 
Isabel encontrou o corpo da amiga morta dias depois. Ela ajudou a família, consolando-a 
e organizando o funeral. Todavia, essas mortes repetiram... Sempre que isso ocorria, Isabel 
ajudava a família a se recuperar e, quando estava melhorando, mais alguém morria. Existia um 
intervalo de duas festas sem morte e uma com assassinato. 
Os adolescentes não aguentavam mais perder amigos e foram investigar a casa de 
Sophie, a menina que dava as festas. Enquanto estavam observando a garota, uma das 
meninas esbarrou em um vaso que caiu no chão e quebrou. Nesse momento, Sophie olhou 
com uma cara de assustada, como alguém que é pego fazendo algo errado. Neste exato 
momento, os adolescentes viram um enorme vulto preto com olhos vermelhos, como carvões 
em brasa, virando em sua direção e começando a correr atrás deles. 
Os adolescentes não viram Isabel, mas nem ligaram, pois estavam mais preocupados 
em correr por suas vidas. Eles acharam que o vulto a havia matado! Começaram a fugir o mais 
rápido que podiam, até que entraram numa escola e trancaram o portão atrás deles. Mal 
haviam fechado o portão, o vulto bateu nele e o amassou terrivelmente. Os adolescentes 
subiram correndo as escadas para fugir, porém acabaram numa sala sem saída, onde não 
tinha nada que lhes fosse útil no momento. Uns minutos depois, eles decidiram mandar um de 
seus amigos para buscar algo para eles usarem como arma, pilhas para lanterna, ou algo para 
comerem, porque eles já estavam começando a ficar com fome. 
Um dos amigos foi buscar um pouco de comida, umas pilhas e uma tesoura. No 
momento em que ele estava chegando, o vulto derrubou o portão e foi avançando pela escola 
como um raio. O menino correu o mais rápido que podia para chegar à sala, mas quando pisou 
lá, o vulto o mordeu na perna. Ele jogou tudo para os amigos, que pegaram a tesoura e 
cravaram no olho do vulto, que saiu correndo com o moleque e o olho ferido. 
6 
No lugar do vulto, apareceu nada mais nada menos que Isabel, com um olho ferido, 
sangue nas roupas e um fogo roxo nas mãos olhando para os “amigos” com um olhar 
sanguinário e, com um sorriso no rosto, assassinou brutalmente todos os seus “amigos”. 
Depois desses acontecimentos, Isabel se mudou novamente para outra cidade e 
recomeçou a sua busca incansável para saciar sua sede por sangue humano. 
 
Felipe da Silva Sauro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
MIGUEL E O CACHORRO-DO-MATO 
 
 Na Escola Waldorf Francisco de Assis, estudava um garoto chamado Miguel. 
 Miguel era um menino tímido e isolado na escola, mas, um dia, seus colegas de classe 
insistiram muito para que ele jogasse futebol com eles. Então, Miguel foi jogar. 
Depois de um tempo jogando, Miguel sem querer jogou a bola no mato atrás da mureta. 
Quando ele estava pegando a bola, havia uma cachorra-do-mato cuidando dos seus filhotes. 
Miguel não a viu e, como ela se sentiu ameaçada, mordeu a perna do menino.Miguel, 
assustado, saiu correndo sem a bola. Quando seus colegas perguntaram o que aconteceu ele 
só mostra sua perna mordida. Todos ficaram em choque e o levaram para enfermaria, onde a 
enfermeira fez um curativo e chamou seus pais para o levarem para casa. 
 Quando Miguel chegou em casa, foi direto para a cama, pois estava muito cansado e se 
sentindo estranho.... Depois de um tempo dormindo, o garoto saiu para tomar um ar, já que 
morava na Serra da Cantareira. Ele começou a sentir que seu pijama estava ficando muito 
apertado e tão apertado que ele precisou tirar a roupa muito rápido. Ele sentiu um incômodo e 
um desejo de uivar para a lua e saiu correndo para floresta num ímpeto descontrolado. 
Depois deste episódio, Miguel nunca mais foi visto pelos amigos e por seus familiares. 
 
Iris Martinelli e Eduarda Martinez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
O GATO PRETO 
 
 Uma menina chamada Akali, que morava no Japão, tinha mudado de escola. No 
primeiro dia de aula, ela iria para a tal nova escola a pé. Aquele dia estava muito estranho... 
Ela estava andando e meio perdida nas estreitas ruas de sua cidade. Também tinha um gato 
preto que a seguia, e várias outras coisas estranhas foram acontecendo. 
Depois de um tempo, ela percebeu que estava realmente perdida e começou a surtar. 
Ela encontrou uma velha e pediu sua ajuda. A senhora falou que podia levá-la para escola e 
que a escola era dela. Como a senhora era muito carismática, a menina aceitou o convite. 
 A escola não era muito grande, porém tinha dois andares e parecia meio abandonada. 
Ela pediu para menina ficar sentada e não sair do sofá. A menina observou que lá tinham 
vários gatos, de todas as cores. Ela viu o gato preto subindo para o segundo andar. Curiosa, a 
menina o seguiu e viu que todos os quartos estavam abertos, menos um. Ela abriu a porta e lá 
estavam roupas de meninas, crianças, e sangue para todos os lados. “A velha era uma 
ASSASSINA!”, a menina pensou. 
Ela saiu do quarto e começou a correr, porém... Era tarde demais... Lá estava a velha 
olhando pra ela. Então, ela viu uma janela e pulou para fora daquele lugar. Akali perdeu a 
consciência por uns segundos, e quando acordou, estava no chão da rua. Ela começou a 
correr pedindo ajuda para várias pessoas, mas parecia que ninguém a escutava. Assim, ela 
entrou numa loja e olhou para o espelho. Ela tinha virado um gato e notou tudo que havia 
ocorrido com ela. 
 Ela olhou para a rua e viu uma menina, que parecia estar perdida, e começou a miar 
para ela, tentando alertá-la que poderia ser a próxima vítima daquela senhora indefesa... No 
entanto, a menina não a entendia e... Já sabemos o que aconteceu. 
 
Raul:D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
O VULTO 
 
Era uma noite qualquer na Escola Waldorf Francisco de Assis no ano de 2005. Só havia 
uma criança na escola, Roberto, o filho da secretária. Já que estava sozinho, ficou andando 
pelos ambientes do colégio. Entrou nas salas de aula, leu uns livros na biblioteca, essas 
coisas. 
Quando ele estava no pátio, lendo um livro antigo sobre mitologia, ouviu um barulho 
esquisito. Foi ver o que era, mas não achou nada. Então, ignorou o barulho, mas decidiu sair 
dali. Foi até a cozinha, ver se havia comida, mas antes que abrisse o armário, ouviu o barulho 
novamente. Parecia barulho de um vento forte, só que mais grave. 
Roberto, assustado, desceu um lance de escadas do prédio e, no fim do corredor, viu 
um vulto negro, em forma de homem, com mais de dois metros de altura. O garoto correu tão 
veloz como uma lebre! Desceu mais um lance de escadas e foi até a secretaria. Mas, quando 
abriu a porta, deu de cara com um abismo. Rapidamente fechou a porta e olhou para trás. Lá, 
estava o vulto, encarando-o, mesmo sem ter olhos. 
O menino tentou entrar em outras salas, mas as portas abriam para uma montanha, um 
vulcão, um desfiladeiro, a… Lua? Então, decidiu descer até a saída. Começou a descer as 
escadas, mas quanto mais andava escada abaixo, mais longe o portão parecia ficar. Isso não o 
impediu de continuar descendo. O céu estava vermelho. Não havia sol, nem lua, nem estrelas, 
só o vermelho penetrante que pairava acima dele. Olhou para trás... O vulto estava bem perto! 
Continuou descendo as escadas. Parecia que o portão estava mais perto... Sim! Estava quase 
chegando. Olhou para trás uma última vez. Podia sentir o vulto misterioso o tocando… De 
repente, o céu voltou ao normal. A Lua brilhava num céu sem nuvens. Havia atravessado o 
portão! 
No dia seguinte, contou para sua mãe e para seus amigos, que não acreditaram. Mesmo 
assim, desse dia em diante, decidiu ficar perto da secretaria à noite. 
Nunca mais viu o vulto e nem o antigo livro de mitologia. 
 
 Luca 
 
 
 
 
 
 
 
10 
TIOS “SAMARITANOS” 
 
Um dia, à tarde, os irmãos descem à cozinha à procura de seus pais e notam que eles 
não estavam em casa. Com o passar das horas, perceberam que não iriam voltar. 
Preocupados então, ligaram para as autoridades. Depois de algumas investigações, as 
autoridades decidiram levar os irmãos até a Escola Waldorf que seus tios ricos ajudavam; eles 
eram conhecidos por todos na cidade. 
Depois de passarem algumas horas na escola, duas crianças se aproximaram e 
perguntaram: 
- Olá, vocês não são os sobrinhos do casal que ajuda a manter a escola? 
- Sim, nós somos. – responderam os irmãos. 
- Vamos nos apresentar? Qual o nome de vocês? 
- Laura. – disse a menina. 
- Pedro. E o de vocês? – perguntou o irmão. 
- Julia e o dela é Isabela. 
Conforme o tempo passou, Laura e Pedro se matricularam na escola e começaram a 
morar com esses tios, já que seus pais ainda continuavam desaparecidos. Pedro contou à sua 
amiga a vida delE antes de ir para essa escola... 
“Éramos apenas eu, minha mãe, minha irmã e meu pai. Sempre moramos numa casa 
pequena, porém, aconchegante. Minha mãe, muito tempo atrás, havia brigado com seus pais e 
irmãos. Depois disso, nunca mais ouvimos falar deles.” 
Maus pressentimentos e lembranças ruins começaram a aparecer nesse local. Até que, 
um dia, Pedro percebeu que em um dos corredores tinha uma porta que nunca havia sido 
aberta. 
Uma vez, Pedro se aproximou desta porta e a moça que trabalhava lá apareceu e disse: 
- Nunca fique perto deste lugar! 
O menino explicou à sua irmã sobre a porta e ela respondeu que também havia notado e 
tinha contado às amigas, Julia e Isa. Começaram, então, a planejar um jeito de entrar pela 
porta. Depois de muitas tentativas, conseguiram entrar e alcançar o objetivo e o que viram lá 
não era o que esperavam, mas foi uma surpresa agradável: encontraram seus pais! 
Perceberam que seus pais estavam amarrados e trabalhando. Olharam ao redor, 
notaram que ali era uma espécie de fábrica. Logo, saíram correndo antes que alguém os visse, 
e, ligaram para a polícia. Os policiais chegaram ao local e foram até a porta e viram que era 
uma fábrica ilegal e descobriram que, aquele casal que dizia ajudar a escola, tinha um 
interesse sombrio: eram os responsáveis por esta “fábrica” e foram presos. 
11 
Um tempo depois, seus tios escaparam da prisão e ficavam rondando o entorno do 
colégio…. 
Alice Noronha e Emy kamei 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
UMA NOITE TENEBROSA NA ESCOLA WALDORF FRANCISCO DE ASSIS 
 
 Em uma noite, na Escola Waldorf Francisco de Assis, três jovens, Jorge, Lorena e 
Joaquina, foram ao teatro, sozinhos. Durante o espetáculo, eles perceberam que tinha algo de 
estranho na cortina, mas deixaram para lá. Logo que a peça acabou, Joaquina foi embora e 
ficaram conversando sozinhos Jorge e Lorena. Eles não viram a hora passar e, quando 
perceberam, a escola já tinha fechado. 
Quando estavam indo embora, notaram uns vultos estranhosna cortina e foram ver o 
que era. Encontraram um corpo morto e, um pouco distante dali, uma pessoa com uma faca na 
mão. Então, eles saem correndo, apavorados em direção ao banheiro. Entrando lá, viram que 
todas as portas estavam fechadas e só uma aberta. Entraram nela e encontraram vários 
corpos, inclusive o da sua amiga Joaquina. 
Eles tiveram a ideia de ligar para a polícia, só que viram que tinham deixado seus 
celulares no teatro. Decidiram procurar alguém para ajudá-los, mas perceberam que não tinha 
mais ninguém na escola. Enquanto isso, notaram que o assassino lhes perseguia. Entraram 
em uma sala e se trancaram lá por duas horas. Depois desse tempo, ouviram um barulho (tipo 
assobio) e pensaram que eles iriam morrer, só que a curiosidade deles foi maior e foram ver o 
que estava acontecendo. 
 Era um guarda!!! Ficaram muito aliviados... Foram lá pedir ajuda, mas, ao se 
aproximarem desse moço, viram que ele estava com uma mancha vermelha na testa. Na 
mesma hora, sacaram que era outro assassino. Então, Jorge o ataca e manda Lorena correr! 
Lorena sai correndo desesperada e encontra um músico que havia esquecido uma partitura e 
voltara para buscar. Aos prantos ela pede ajuda a ele, que chama a polícia e fala a Lorena que 
tudo ficará bem. 
A polícia chega num piscar de olhos, invade a escola e toma o controle da situação com 
um tiroteio, matando os dois assassinos. Quando Lorena ouve o tiroteio, vai correndo ver se 
Jorge estava bem, mas ao chegar na sala, Jorge está morto e ela fica de coração 
partido.Todos da vizinhança ouviram o tiroteio e saíram correndo para ver o que havia 
acontecido, inclusive os pais de seus amigos, Jorge e Joaquina. 
No dia seguinte, com os assassinatos solucionados e os assassinos mortos pela polícia, 
a população ficou sabendo do ocorrido, que foi noticiado em todos os principais jornais e 
mídias. 
 
Helena Schmaedel e Sofia Deco 
 
 
13 
VOCÊ ARRISCARIA SUA VIDA PELA VERDADE? 
 
Em uma escola pequena de uma cidade relativamente grande, havia acontecido uma 
onda de supostos suicídios. Então, por precaução, fecharam a escola, e chamaram 
investigadores lá... Não deu em nada e acabaram desistindo do caso, porém uma coisa que 
lhes chamou atenção era que todos tinham uma origem rica e conservadora. Procuraram ao 
máximo por suas origens, mas, como já disse não deu em nada. 
Então, algo parecido começou a acontecer em uma pequena cidade, bem longe dali. 
Aparentemente não havia nenhuma pista de que aquilo tinha uma conexão com os suicídios. 
Mas, por precaução, mandaram detetives do FBI, sem informar à mídia nem ninguém. Era 
praticamente uma missão secreta! Como o ano era 1973, não havia muitos métodos 
aprimorados de investigação, o que deixava tudo mais difícil. 
Decidiram que, ao invés de procurarem se identificando como federais, eles se 
infiltraram anonimamente, tanto nas grandes fábricas, como no ensino médio das escolas. A 
regra era simples: não podiam se encontrar de jeito nenhum! Se algum policial que estava na 
missão se encontrasse com outro policial que estava no mesmo caso, eram excluídos da força 
tarefa na hora. 
Os profissionais começaram com uma linha racional lógica básica: pegaram quaisquer 
padrões que podiam existir e os juntaram para achar algo. Logo, acharam uma menina. Seu 
nome era Molly. Moça muito bonita, vinda de família rica, e seus pais eram muito 
conservadores. Rapidamente os detetives perceberam um padrão no assassino. Não ligaram 
muito em pesquisar mais sobre a família, pois o infiltrado no ensino médio, já que a menina 
tinha 16 anos, seria o responsável por esta pesquisa. Ele era um detetive mirim e o chamavam 
de prodígio; tinha entre 15 e 16 anos. Bolaram um plano, no qual o menino tentaria criar um 
laço afetivo com a garota. 
Os suicídios aumentavam, mas as investigações não davam em nada. O caso de Molly 
também não tinha dado em nada. Porém, o detetive mirim, cujo nome era Jake, comentou com 
seus superiores que havia uma menina a qual havia lhe chamado a atenção. Seu nome era 
Emily, estava no último ano e tinha acabado de se mudar da cidade anterior, aquela que não 
conseguiram descobrir nada sobre os suicídios. Mandaram Jake investigar a tal menina, 
mesmo que houvesse pouca probabilidade de ser ela. Eles estavam quase desistindo, e essa 
parecia ser a única opção. 
O jovem Jake iria começar a investigar Emily, porém duas coisas inesperadas 
aconteceram. Primeira: a menina era muito gentil, dócil e carismática, além de bonita. 
Segunda: não havia sequer nenhum registro dela antes do dia 5/4/1969, o que era muito 
estranho... Ela tinha 16 anos, não? 
14 
Jake, como muitos outros, apaixonou-se por Emily. Ele não podia contar a ninguém que 
se apaixonara pela principal suspeita, ou melhor, a única. Tentou, portanto, seguir ao máximo 
seu comprometimento com os federais. Começou a stalkear a garota. Era o único jeito de 
descobrir algo relevante. Em uma de suas noites de tocaia, ele descobriu uma coisa terrível 
sobre Emily. E no mesmo dia, ou melhor, madrugada, Jake sumiu! 
O grupo em que Jake estava trabalhando pouco sabia sobre os resultados de sua 
pesquisa sobre a menina. A única coisa que sabiam era que ele havia sumido durante uma 
suposta tocaia. Na hora, tiveram de pesquisar a fundo sobre Emily. Sobre o sumiço de Jake, 
duas semanas depois, acharam seu corpo num rio e havia algo escrito, ou melhor, um 
desenho. Era uma garota aparentemente com apenas uma grande camiseta, e se você 
analisasse bem, daria para ver duas coisas bem curiosas. A primeira era a sombra de um 
homem que parecia prestes a bater na menina do desenho, a segunda, uma frase escrita bem 
no canto da folha: 
“bom dia 
assim sereis 
tão honesto consigo mesmo 
oh como minha angústia serei levada 
minha vida realmente há sentido? 
vê com os olhos 
estás aqui, ou eu estou aí 
ratinho bobo 
minha vida é triste 
estou bem 
logo estarei aí 
hollywood gosto de lá 
onestidade” 
Havia uma coisa que não fazia sentido: por que “onestidade” está sem o h? Talvez, você 
não pegue de primeira, mas as primeiras letras de cada frase formam “batom vermelho”. Mas o 
que se pode fazer com apenas essas duas palavras? “Procure pessoas que usam batom 
vermelho”, disse o chefe. 
Na hora, um de seus ajudantes falou: “Emily sempre usa um batom vermelho, não é?”. 
AGORA SIM!!! Tudo fazia sentido!!! Ela matava homens que a expusessem de alguma maneira 
e deixava de uma forma para que parecesse suicídio. 
Procuraram Emily por todo lado, e nada da menina. 
Duas semanas depois, acharam seu corpo em um lago, o mesmo do desenho, e um 
bilhete escrito: 
15 
“Você pode até tentar, mas nunca saberá a verdade nas entrelinhas...” 
Foram apenas essas as palavras de uma assassina que fez o chefe do FBI enlouquecer. 
Ele passou anos tentando descobrir o mistério, mas não levou em nada, era algo bem maior do 
que ele imaginava. Então, no dia 5/4/1979, ele suicidou e deixou um pequeno papel, que 
ninguém jamais lera. Até que um dia um chefe de polícia o leu. 
Então, eu tenho uma pergunta para você: Você arriscaria sua vida pela verdade? 
 
Isabela Fileno

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