Organização e Estratégias Pedagógicas - Avaliação_ Revisão da tentativa (1)

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Iniciado em terça-feira, 9 jul. 2024, 14:27
Estado Finalizada
Concluída em terça-feira, 9 jul. 2024, 14:29
Tempo empregado 1 minuto 56 segundos
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Questão 1
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
A aula é, pois, o resultado da integração entre o espaço físico, mobiliários e equipamentos, recursos físicos e humanos em que se propagam
ideais e se decodificam signos.
Sobre:
i) Wilson Liberato (2005, p. 67) corrobora com os conceitos emitidos ao conceituar aula como "lição sobre uma determinada
disciplina". Acrescenta, porém, que a prática dessa atividade pressupõe de um lado alguém que "solicita ou precisa da lição (o
aluno) e de outro um professor que conhece [o assunto] e se propõe a explicá-lo".
ii) apesar de os sujeitos envolvidos no processo - professor e aluno - terem objetivos em comum, o aluno e professor trazem
consigo para a sala de aula suas experiências de vida e suas próprias concepções sobre o processo de ensino e aprendizagem e
de seus respectivos papéis dentro dele. Isso significa que cada aluno deve buscar métodos, técnicas e recursos diferenciados para
possibilitar uma aprendizagem significativa, pois, "na aula se criam, se desenvolvem e se transformam as condições necessárias
para que os alunos assimilem conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções e, assim, desenvolvem suas capacidades
cognoscitivas" (Libâneo, 2008, p. 177).
iii) Richards (1996, p. 113), conceituando o que é uma aula, acrescenta um terceiro elemento aos já anteriormente mencionados: as
atividades. Para ele, "uma aula é o evento que ocorre em locais determinados (numa escola ou sala de aula), envolvendo dois tipos
especiais de participantes (o professor e os alunos) e que normalmente consiste de uma série de atividades específicas.".
a. i e iii incorretas
b. i e ii incorretas
c. i e iii corretas
d. i e ii corretas
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Questão 2
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 3
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
O estudo de caso, assim como o ensino com pesquisa, parte de uma situação-problema apresentada ao aluno, o qual deve propor soluções
para resolver a questão da melhor maneira possível. Essa atividade exige do aluno reflexão, criatividade, criticidade e que seja ativo em seu
processo de construção de conhecimento. Anastasiou e Alves (2006, p. 91) explicitam que se trata da "análise minuciosa e objetiva de uma
situação real que necessita ser investigada e é desafiadora para os envolvidos".
Sobre:
i) basicamente, o professor deve apresentar aos alunos uma história, que pode ser real ou fictícia, e, de acordo com o conteúdo
anteriormente trabalhado, propor que eles apresentem soluções para resolver o caso. Esse trabalho pode ser realizado
individualmente ou em grupos, colocando as soluções encontradas em debate para que todos os integrantes do grupo discutam
acerca das soluções apontadas, e ainda, analisem qual seria a melhor maneira de resolver o problema.
ii) trata-se de uma oportunidade em que os alunos executam distintas tarefas e que apontam para soluções que podem, por vezes,
convergir, e outras vezes divergir. Essa estratégia permite que o aluno construa conhecimento sobre o conteúdo trabalhado, bem
como aprenda a tomar decisões, a respeitar a visão dos colegas, a analisar a questão em seus distintos aspectos.
iii) o estudo de caso é uma estratégia que permite uma aprendizagem colaborativa entre os alunos, apesar disso dificulta o diálogo,
a aceitação do olhar do outro, a construção de rede de ideias e de conhecimento, logo não contribuí para promover o processo de
ensino e de aprendizagem.
a. i e iii corretas
b. i e iii incorretas
c. i e ii incorretas
d. i e ii corretas
Sobre a definição de currículo é incorreta:
a. É imprescindível que se posicione o objeto do conhecimento, isto é, a condição humana, no contexto dos problemas a serem
analisados, considerando a sua multidimensionalidade, sua complexidade, interdependências e inter-relações. Porém, a falta de
integração dos saberes impossibilita que se alcance tal propósito.
b. Os chamados temas transversais - ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, gênero e outros temas sociais relevantes -
constituem os Parâmetros Curriculares, e são tratados como disciplinas isoladas, e jamais como temas que atravessam o
currículo, proporcionando a integração dos saberes e a formação dos sujeitos de modo pleno.

c. De acordo com Morin, "o conhecimento das informações ou dos dados isolados é insuficiente. É preciso situar as informações e os
dados em um contexto para que adquiram sentidos" (2005, p. 65). Desse modo, há uma lacuna entre os saberes isolados,
compartimentados, fragmentados em disciplinas que compõem os currículos e as realidades, ou questões que envolvem a
realidade, que o autor considera "global, complexa e multidimensional". O que se percebe é que o incremento disciplinar das ciências
acabou gerando a chamada hiperespecialização, fazendo com que boa parte dos profissionais não observe mais atentamente o
global, pois, dividindo em partes o saber e fragmentando os problemas, inviabiliza-se a possibilidade de reflexão e compreensão do
todo (Almeida, 2012).
d. Há muito tempo os estudiosos buscam refletir sobre as questões postas, enfatizando que o que se ensina deve acompanhar
questões políticas, sociais, culturais, econômicas, tal qual um espelho da sociedade, tornando a sociedade um reflexo do currículo
estabelecido, sistematizado e trabalhado pelas instituições de ensino.
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Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Joseph Novak desenvolveu nos Estados Unidos, nos anos 1970, uma teoria sobre os mapas conceituais, em uma tentativa de melhorar as
práticas de gestão em uma empresa de navegação. Para Novak, mapas conceituais são instrumentos que permitem ações de seleção,
organização e representação do conhecimento. Na área de administração, pode-se dizer que é um organograma mais detalhado e
aprofundado a ser utilizado por uma equipe.
Sobre:
i) na educação, os mapas têm suas raízes nas teorias de aprendizagem significativa de Ausubel, que pontua que uma
aprendizagem deve necessariamente ter um real significado para o indivíduo aprendente. O autor atribui a isso o conceito de
ancorar, ou seja, o sujeito vai ancorando aprendizagens em sua estrutura cognitiva, no momento em que consegue atribuir
significado àquilo que aprende. Em sua forma gráfica, os mapas conceituais correspondem a diagramas hierárquicos que mostram
a organização e correspondência entre conceitos, que são apresentados por uma diferenciação progressiva (desdobramento de
um conceito em outros que estão contidos) ou por uma reconciliação integrativa (relação de um conceito com outro
aparentemente diferente). Ao dispor sob a forma gráfica de um mapa conceitual os conceitos conhecidos, relacionando esta noção
inicial com outras também já conhecidas, estabelecendo uma hierarquia e/ou determinando propriedades, o aluno pode organizar
seu conhecimento de maneira autônoma, retificando seu próprio raciocínio em função da construção do mapa. (Carabetta Junior,
2013, p. 443) 9 ;
ii) ressalta-se que há uma interação entre o conhecimento prévio e o conhecimento recentemente construído, possibilitando-se
uma modificação entre ambos. Nesse sentido, sempre que construímos um conhecimento, há um processo de construção,
desconstrução e reconstrução. Um mapa conceitual expõe uma representação gráfica de conceitos e de relações que se
estabelecem em uma aprendizagem, em que cada conceito figura no interior de uma caixa de texto e as relações com outros
conceitos são enunciadas por palavras expressas em conectores que ligam os conceitos. Essas palavras são estruturantes e
fundamentais na representação que se pretende com o mapa conceitual. Aos conceitos que se conectam com as palavras de
ligação, atribuímos o nome de proposições.
iii) a construçãodos mapas sempre se funda em um resumo do conteúdo, estabelecendo relação direta com ele. É esse o contexto
que o mapa pretende representar. Ainda, os mapas apresentam graficamente uma estrutura que podemos considerar hierárquica,
tendo em vista que partem de um conceito geral para conceitos particulares. A utilização de mapas conceituais contribui para a
avaliação do professor no que diz respeito às conexões que o aluno consegue estabelecer entre o que ele já sabia e o que
aprendeu de novo, além de demonstrar a criatividade e o sentido de associação entre os conceitos estabelecidos. É preciso ter
claro, porém, que não existe um exemplo a ser seguido, tendo em vista que cada um, com sua criatividade, fará seu próprio mapa e
estabelecerá suas conexões.
a. ii e iii incorretas
b. i e ii incorretas
c. ii e iii corretas
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Questão 5
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Kenski (2003) avalia que Embora a escola não tenha mudado, culturalmente, essas pessoas que aí estão mudaram. E como! Para esses
alunos, por exemplo, o professor não é mais a única, nem a principal fonte de saber. Eles aprendem, e aprendem sempre, em múltiplas e
variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas coisas. [...] Suas formas de raciocínio não são mais tão lineares - introdução,
desenvolvimento, e conclusão, mas envolvem aspectos globais em que se encontram o lado efetivo, o cognitivo, o intuitivo. Aprendem
fazendo uso de ambos os hemisférios cerebrais, o que significa que elaboram processos mentais em que estão em ação tanto o lado lógico
e analítico, quanto os aspectos emocionais, intuitivos e criativos. Possuem comportamentos de aprendizagem mais abrangente e
qualitativamente diferentes ao da lógica racional que prevalece nas estruturas das disciplinas que a escola deseja que aprendam.
Analise:
i) Almeida e Valente (2016) enfatizam que é essencial permitir que todos aqueles envolvidos no processo de educação, a saber, os
gestores, os docentes, os discentes, a equipe de coordenação pedagógica, os membros do conselho da escola, todos devem se
mobilizar e elaborar um plano que relacione "infraestrutura, recursos físicos, financeiros e de infraestrutura, tempo e espaço da
escola" (2016, p. 37), proporcionando o diálogo entre todos, cabendo especialmente aos gestores tomar a frente do processo de
implantação das tecnologias no currículo escolar.
ii) Almeida e Valente (2016, p. 39) analisam que "os conteúdos e recursos digitais que adentram os espaços escolares e interferem
nas práticas de sala de aula se expandem por meio das tecnologias móveis com conexão sem fio à internet." Os autores enfatizam
ainda que as tecnologias digitais já fazem parte da vida dos alunos e é isso que suscita a necessidade de se repensar de que modo
podemos integrar as tecnologias aos currículos, produzindo e compartilhando as informações veiculadas nas redes e construindo
conhecimentos.
iii) para que as potencialidades das tecnologias digitais possam contribuir com o processo de ensino e de aprendizagem, é
necessário que haja qualificação docente, lembrando que as mudanças nesse contexto acontecem sempre de forma muito lenta.
Assim, um professor que fez um curso de informática há cinco anos e que, por algum motivo, distanciou-se da docência, ao
retornar, sentirá a necessidade de buscar novo aprimoramento, pois aquilo que aprendeu antes já não tem mais sentido. Brunner
(2004, p. 24) considera que "o problema para a educação na atualidade não está onde encontrar a informação, mas como oferecer
acesso a ela sem exclusões e, ao mesmo tempo, aprender e ensinar a selecioná-la, avaliá-la, interpretá-la, classificá-la e usá-la".
a. i e ii corretas
b. ii e iii corretas
c. i e ii incorretas
d. ii e iii incorretas
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