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A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Autor: Elzilene Uchôa da Silva 1 
Tutor externo: Luzia Arguelho dos Santos 2 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (FLC20971PED) – Estágio I 
18/06/2024 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho é parte da pesquisa da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório 
I: Educação Infantil do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário 
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, cujo aborda a área de concentração voltada para a 
Educação Inclusiva. Logo, o tema escolhido foi A inclusão na educação infantil. A 
inclusão é um assunto de grande relevância e nos últimos anos tem tomado grandes 
proporções e trilhado diversos caminhos, principalmente dentro das instituições de 
ensino. A instituição concedente foi o Centro Educacional Infantil Iná Rosangela 
Barbosa, que oferece a modalidade de ensino em Educação Infantil. A metodologia 
empregada foi realizada dentro das diretrizes do estágio juntamente com os materiais 
disponibilizado no AVA, seguindo de uma pesquisa bibliográfica. Contudo, vale 
ressaltar que o estágio trouxe conhecimentos e experiências para a minha formação 
como futura pedagoga. 
 
Palavras-chave: Educação. Inclusão. Educação Infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Elzilene Uchôa da Silva. Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; 
2 Luzia Arguelho dos Santos. Tutora Externa do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo 
Tefé - AM; E-mail: 100120509@tutor.uniasselvi.com.br 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
A temática a ser tratada é referente a área de concentração do curso de 
Licenciatura em Pedagogia: Educação Inclusiva. Logo, o tema escolhido foi A 
Inclusão na Educação Infantil. Sabemos que a educação é um direito de todos. 
E que a escola, em sua maior parte, é o primeiro espaço no qual as crianças e 
adolescentes saem do convívio familiar e passam a fazer parte de outros 
grupos com percepções e vivências diferentes. 
Vygotsky (1998) alega que “a educação desenvolve uma função 
humanizadora, ou seja, ela propicia ao homem apoderar-se do que foi gerado 
cultural e historicamente, aproximando-o à humanidade, tornando-o apto a 
gozar dos seus direitos e cumprir os seus deveres como cidadão”. 
Apesar de a Educação Infantil já ter conquistado seu espaço, integrando 
o ensino básico a partir da Constituição de 1988, ainda enfrenta inúmeros 
desafios, sobretudo relacionados à entrada de crianças especiais nas turmas 
regulares. 
Contudo, a educação infantil é a segunda entrada de socialização da 
criança e é nesse campo onde seus aspectos motores, cognitivos, afetivos e 
psicológicos são estimulados para que possam se desenvolver, bem como 
começa a compreender o que é convívio social. Dessa forma, a pesquisa em 
questão terá como objetivo falar sobre A Inclusão na Educação Infantil, 
verificando a principais atuações e contribuições que o profissional da área 
pode apresentar. 
 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
Nas concepções de Ciríaco (2020), a legislação no tocante à inclusão é 
importante, contudo, urge assegurarmos o direito à educação inclusiva dos 
estudantes, segundo preconizam os arcabouços legais: 
Muitas leis regulamentam o sistema e a política educacional; 
elas enfatizam um olhar para as diferenças, a diversidade e a 
inclusão. Assim, com análise das leis e de estudo mais 
aprofundado, pudemos perceber que a legislação pode estar 
voltada para o processo de inclusão das pessoas com 
necessidades educacionais especiais, mas a inclusão real 
está longe de acontecer, uma vez que ela não se restringe às 
pessoas com deficiência e sim a todos os sujeitos que não 
têm possibilidade de estar de uma forma ou de outra inseridos 
no âmbito educacional (CIRÍACO, 2020, p. 2). 
Com o decorrer dos anos, foram criados legislações, portarias, decretos, 
resoluções e pareceres, que foram e são primordiais na análise dos caminhos 
que a inclusão tem tomado e quais serão os passos seguintes, a fim de colocar 
em prática a educação inclusiva em seus vários âmbitos. 
Para Vanderson de Sousa Silva e Rosilene Almeida (2021, p. 3), 
O processo de inclusão envolve muitas demandas uma vez que cada 
aluno deve ser atendido de acordo com suas particularidades e necessidades. 
Porém, nem sempre os envolvidos no processo sabem como fazer com que 
esse processo de inclusão possa acontecer de fato, sem deixar de atender a 
criança na sua integralidade. 
É nessa etapa da Educação infantil que são identificadas algumas 
necessidades que poderão afetar o processo de aprendizagem da criança, 
sendo ela dita “normal” ou que apresente alguma necessidade especial, como 
nos diz Vygotsky (1998, p. 115). “A aprendizagem não é, em si mesma, 
desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança 
conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de 
desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a 
aprendizagem”. 
Assim sendo, a exigência de matrícula das crianças de 4 a 5 anos na 
educação infantil, nas escolas públicas têm recebido grande busca, entre eles 
os que possuem alguma necessidade especial, e que na maioria das vezes 
não encontram na escola um local inclusivo e adequado garanta uma educação 
de qualidade respeitando as diferenças existentes. 
O estágio na Educação Infantil considera as diversas relações 
presentes no cotidiano das instituições e não unicamente a 
relação entre o(a) professor(a) e as crianças. Deste modo, 
analisa a relação entre os(as) profissionais que trabalham nas 
instituições e as famílias; a relação entre os(as) profissionais 
que atuam nas creches e pré-escolas, problematizando a 
formação docente; a relação entre adultos e crianças a partir 
das políticas públicas; a relação entre professores(as) e as 
crianças a partir das pedagogias; as relações entre as crianças 
e a produção das culturas infantis (DRUMOND, 2014). 
Escolas sem estrutura física que contemple a acessibilidade, a falta de 
professores, a dificuldade em obter um diagnóstico, o déficit na formação de 
professores, são alguns desses desafios cotidianos enfrentados pelas 
instituições públicas, são os principais componentes que tornam difícil o 
processo de inclusão. 
Segundo Hines (2008) a atuação da direção é fundamental para o 
sucesso na transformação de uma escola na perspectiva inclusiva. É através 
das ações do diretor que serão articuladas estratégias para facilitar o trabalho 
de profissionais da educação, pensando na questão da formação, tão 
contestada por educadores, que se tornou um verdadeiro impasse neste 
processo de inclusão. 
Dessa forma, cabe à escola promover o processo de inclusão, buscando 
elaborar estratégias que facilitem o processo de aprendizagem dos indivíduos. 
A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola 
comum, provoca a melhoria na qualidade da educação básica e superior, pois 
para que os alunos com e em deficiência possam exercer o direito á educação 
em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a 
fim de atender as diferenças (MONTOAN, 2007, p. 45). 
Assim se faz necessário que o profissional esteja sempre em formação, 
tendo em foco que cada turma tem suas características. Por meio das práticas 
pedagógicas, e experiências significativas que levem a criança a desenvolver 
suas habilidades, que irão surgir conforme cada caso. 
De acordo com Viana (2002, p. 56), “a criança ao contrário do que era 
considerado no passado, mostra-se como um ser que pensa, tem sentimentos 
e emoções e, portanto, é participante ativo do mundo”. Com isso, a escola, em 
conjunto com a comunidade escolar, precisa estimular a criança dentro deste 
processo de aprendizagem, respeitando as diferenças. 
A partir da Educação Infantil, por ser o primeiro contato com o ambiente 
escolar, é onde muitas portas são abertas às crianças, pois é um espaço onde 
se oferece a oportunidade de se desenvolver, se relacionar, se conhecer,de 
aprender, descobrir sua identidade e alcançar objetivos e competências 
diversas, que serão de grande importância em sua trajetória. 
Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: “é 
do direito de todas as crianças de uma comunidade, meninos e meninas, 
estudar na mesma escola, não importando as necessidades existentes” (Brasil, 
2001, p. 46). 
Convém destacar que o trabalho na Educação Infantil 
apresenta especificidades no que tange ao reconhecimento de 
que esta etapa exige competências diferentes, constituídas de 
forma multidimensional: cultural, psicopedagógica, 
metodológicas, didáticas e relacionais, sendo que estas devem 
estar equilibradas (CATARSI, 2013). 
Nesta perspectiva perceber que a Educação Inclusiva transcorre 
diversos caminhos é fundamental para a criação de um trabalho onde as 
crianças possam, por meio da interação, aprender o respeito às identidades 
diversas, e ajuda mútua, a valorização de cada um como ser único e com 
características singulares. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
As atividades realizadas na disciplina de estágio curricular obrigatório I: 
Educação Infantil– foi dividida em partes, primeiro foi feito um roteiro de 
observação com intuito de observar a instituição concedente. No decorrer do 
estágio de observação na instituição foram feitos os planos de aulas para 
aplicar na regência em sala de aula. Logo depois foi realizado o projeto sobre A 
Inclusão na Educação Infantil. 
Além das demais atividades, como mostra a figura 1, sendo colagem, 
contação de histórias, desenhos, vídeos educativos, atividades lúdicas e outros 
que juntamente com a professora aplicamos em sala de aula, que 
estimulassem a inclusão de todos. 
A instituição concedente foi o Centro Educacional Infantil Iná Rosangela 
Barbosa, que tem por gestora Rylianna Divina da Silva Lavor. A escola conta 
com uma estrutura física composta por: Salas de Aulas; Sala de Recursos; 
Secretaria; Sala dos Professores; Sala do (a) Gestor (a); Pedagogo (a); 
Cantina; Dispensa para armazenamento da merenda escolar; Depósito de 
material de limpeza; dentre outros. 
 Através deste trabalho na prática foi importante para a minha formação 
acadêmica. Contudo, conversei com a gestora sobre a pesquisa do estágio. E 
suas contribuições para a inclusão. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Recursos/atividades desenvolvidas. 
 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
As contribuições que o estágio proporcionou foram inúmeras, uma vez 
que ter a experiência em sala de aula possibilitou colocar em prática o que se 
aprendeu durante as aulas teóricas. Vale ressaltar que todos os objetivos foram 
alcançados. 
Diante dessa oportunidade que tive ao estagiar e desenvolver o trabalho 
como futura pedagoga. Também, como professora em sala de aula e 
conversando com os professores e demais funcionários, conhecemos a 
realidade da escola e de suas famílias. Na modalidade da educação infantil 
apesar de ser o meu primeiro estágio passei por algumas dificuldades na qual 
seria organizar toda as documentações para iniciar o trabalho de estágio e 
escolher uma escola que fosse de acordo com as diretrizes do estágio e com 
muita persistência e determinação iniciei e concluí o estágio. 
Por fim, tendo em vista que os benefícios proporcionados pela inclusão 
na educação infantil devem alcançar todas as camadas da sociedade dando a 
aos indivíduos capazes de atuar como um agente transformador dos problemas 
sociais. Por meio da inclusão, toda a comunidade escolar tem a oportunidade 
de se reconstruir como uma sociedade mais justa e acolhedora, e 
principalmente atuando uma ferramenta essencial no processo de inclusão. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Brasília, 2001. 
CATARSI, E. As competências relacionais do professor na escola do 
acolhimento. In: Diário do Acolhimento na escola da infância. Campinas. 
Autores Associados. 2013. 
CIRÍACO, F. L. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 
20, nº 29, 4 de agosto de 2020. 
DRUMOND, Viviane. Formação de professores e professoras de educação 
infantil no curso de pedagogia: estágio e pesquisa. 216 f. Tese (Doutorado 
em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, 
2014. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 
2008. 
HINES, J. T. Making collaboration work in inclusive. hing school 
clasrooms: recommendations for principals. Intervention in scholl and clinic, v. 
43, n. 5, p. 277-282, 2008. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como 
fazer? São Paulo: Moderna, 2007. 
SILVA, Vanderson de Sousa; DIAS, Juliana Souza de Carvalho. Inclusão na 
Educação Infantil: dos direitos às práticas. Revista Educação Pública, Rio 
de Janeiro, v. 22, nº 30, 16 de agosto de 2022. 
VIANA, J. M. Educação e cidadania começam na infância: A práxis na 
formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 56. 
 
VYGOTSKI, L. S; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, 
desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone, 1998.

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