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224 - Absorção da água pelo corpo 
 
Materiais necessários 
• Copo com água 
• Esponja 
Procedimento 
Coloque a esponja seca no copo com água. 
Conclusão 
A esponja age da mesma maneira que o intestino grosso, pois ele absorve vitaminas e sais 
minerais de parte da água que estava nos alimentos ou que foi ingerida com eles. Esses 
nutrientes depois são levados pelo sangue para as células. 
 
225 - Ovos com cabelos 
Este projeto é divertido e fácil de fazer. 
Materiais 
• Ovos 
• Terra 
• Sementes: qualquer pequena semente, tomate, brócolis, alfafa, grama, trigo, etc. 
Procedimento 
1. Tire o conteúdo do ovo fazendo uma abertura pequena, não o quebrando pela metade, 
como fazemos frequentemente e lave-os para evitar odores. 
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2. Com um marcador permanente, desenhe os rostos sobre os ovos. Não tem que ser 
algo elaborado, alguns recursos simples funcionam muito bem também. 
3. Preencha os ovos com terra úmida, tomando cuidado para não os quebrar. 
4. Polvilhe meia colher de chá de sementes no alto da terra, sem misturar e mantenha o 
solo úmido. 
5. Você pode usar uma bandeja para apoiar os ovos e colocá-los em uma janela onde 
recebam luz do sol. Você terá que girá-las se quiser que o cabelo cresça em linha reta ou 
deixá-los em uma direção, se você quer um penteado original. 
 
 
 
 
226 - Para conhecer a percepção tátil 
 
Objetivos 
a) Estimular a percepção tátil. 
b) Reconhecer as diferentes sensações e percepções relacionadas ao tato. 
 
 
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Comentários 
O tato corresponde a um sentido amplamente utilizado pelo ser humano, muitas vezes de 
maneira inconsciente e automática. A atividade objetiva proporcionar ao aluno a 
oportunidade de vivenciar o tato com objetos presentes em seu cotidiano. 
Materiais 
Para a caixa tátil: 
• Caixa de papelão; 
• Tesoura; 
• Cola E/ou durex; 
• Papel de presente e/ou outros, coloridos, para encapar a caixa. 
Para o interior da caixa: 
• Objetos variados, com diferentes formas e texturas, como esponja, lixa, bolinha, escova 
de dente, lápis, caixas de fósforos, etc. 
Preparar com antecedência 
1. Pegue a caixa de papelão e faça dois furos nas laterais, para que os alunos consigam 
introduzir as mãos. 
2. Encape a caixa, utilizando os papéis de presente e/ou coloridos. 
3. Deixe livre a tampa da parte de cima da caixa, para que se tenha acesso ao interior, a fim 
de acrescentar diferentes objetos. 
Estratégias 
1). Você, professor, deverá organizar a sala em círculo, explicar o objetivo da atividade e, em 
seguida, solicitar a um aluno que coloque as mãos no interior da caixa, escolha um objeto e 
o descreva. 
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2). Depois que o objeto for desvendado, este deverá ser retirado da caixa e apresentado ao 
grupo. 
3) O procedimento deve ser realizado com todos os alunos. 
4). Para finalizar, o professor deve escolher três objetos com textura e formatos diferentes e 
salientar as sensações percebidas. 
 
227 - Parede celular – Celulose 
 
Materiais 
► Fibras de algodão 
► Papel de filtro, conta-gotas 
► Gilete 
► Ac. Sulfúrico comercial 
► Lugol 2% 
 
Procedimento 
• Retirar de um chumaço de algodão algumas fibras e colocá-las sobre uma lâmina. 
• Em seguida, tratá-las com ácido sulfúrico comercial e aguardar alguns segundos. 
Acrescentar algumas gotas de lugol, cobrir com lamínula, observar ao Microscópio Óptico 
e desenhar. 
Questionário 
a) Qual a composição química da celulose? Cite algumas de suas propriedades. 
b) Qual a função da celulose na parede celular? 
 
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228 - Passas Bailarinas! 
Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os alunos. São as 
passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar! 
Materiais 
• Um refrigerante (guaraná, Coca-Cola, soda limonada, etc.) 
• Uvas passas. 
Procedimento 
1. Corte-as ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá 
que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes. 
O que acontece? 
Os refrigerantes contêm quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono), dissolvido 
no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva passa, fazendo com 
que a densidade do conjunto se torne menor do que a do líquido, e por isso ela sobe. Quando 
a passa atinge a superfície, parte das bolhas estouram ou se desprendem e a densidade da 
passa torna-se então maior do que a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até 
que a quantidade de bolhas formadas não seja suficiente para que os pedaços de passas 
flutuem. 
 
 
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229 - Pega-pega contra os germes 
 
Objetivo 
Analisar o funcionamento do sistema imunológico, como o corpo se cura e como as 
doenças ocorrem. 
 
Materiais (para 30 alunos) 
• 10 cartões retangulares brancos representando os anticorpos 
• 15 cartões retangulares coloridos representando os antígenos (microrganismos 
invasores) 
• 5 cartões coloridos com formatos diferentes dos anteriores 
Observação 
Você pode trabalhar com doenças causadas por vírus e/ou bactérias. 
Procedimento 
1 - Distribua os cartões entre os alunos. 
2 - Os que estão com cartões brancos procuram os colegas que estão com cartões coloridos. 
3 - Cada aluno dono de cartão branco pode encontrar somente um aluno de cartão colorido. 
4 - Depois que os pares são formados, pare a brincadeira e converse com os alunos sobre a 
simulação do sistema imunológico que acabaram de fazer. 
Explicação 
Os cartões brancos representam os anticorpos, que têm a função de combater os diversos 
antígenos, causadores de doenças. Para cada antígeno existe um anticorpo. Quando o aluno 
com cartão branco encontra o colega com cartão colorido do mesmo formato, representa 
vitória do corpo sobre o germe. 
 
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Mas, quando o par é formado por cartões com formatos diferentes, está representado que 
o organismo não conseguiu produzir o anticorpo necessário ou não produziu em quantidade 
suficiente para combater aquela doença. 
 
 
230 - Plantando o Lixo 
 
O que você precisa 
• 2 garrafas de refrigerante (de plástico) de 2 litros 
• Terra 
• Cascalho (pedrinhas de aquário) 
• Tesoura 
• Grãos de feijão (cru) 
• Fita crepe 
• Jornal velho 
• Caneta de retroprojetor 
• Lixo orgânico: podem ser restos de alimentos (cascas de frutas e legumes), folhas, etc. 
• lixo não-orgânico: vidro (use um pequeno frasco INTEIRO), plástico (canudinhos, 
pedaços sacolas de plástico e outros), uma latinha de refrigerante e outra coisa que achar 
interessante. Não use nada que seja cortante como pedaços de vidro quebrado ou de latas 
de alumínio cortadas! 
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• Paciência! Esse é o principal "ingrediente". A experiência é demorada e só terá 
resultados depois de 2 meses após o início. Sua paciência será recompensada no final! Você 
pode fazer esta experiência num projeto para uma Feira de Ciências. 
O que fazer 
1. Corte as duas garrafas próximo ao ombro, como mostra a figura. Faça alguns furos no 
fundo da garrafa. Tenha cuidado para não se cortar e peça ajuda de um ADULTO (professor). 
2. Forre uma superfície lisa com jornal. 
3. Coloque um pouco de pedrinhas (pode ser cascalho para aquário) no fundo dasgarrafas 
cortadas; deve cobrir os furos que foram feitos no fundo. Isso vai ajudar a drenagem da água 
que for usada para regar esse seu novo "vaso" que está se formando. Junte cerca de 5 cm de 
terra sobre as pedras. 
4. Sobre o jornal, separe o lixo em dois montinhos, para que cada uma das garrafas tenha a 
mesma coisa: se você tem uma casca de fruta, coloque uma parte dessa casca em cada uma 
das garrafas. Misture o lixo com terra e coloque nas garrafas. Tente fazer as duas iguais - com 
a mesma quantidade de lixo e terra. 
5. Coloque mais terra sobre essa mistura para finalizar. Na superfície, espalhe alguns grãos 
de feijão (6 ou 7). 
6. Usando um pedaço de fita crepe e a caneta de retroprojetor, marque uma das garrafas 
com uma etiqueta contendo os dizeres Vaso 1: "COM ÁGUA" e a outra garrafa, com uma 
etiqueta contendo Vaso 2: "SEM ÁGUA". 
7. Coloque as duas garrafas, lado a lado, em um local arejado e com boa luminosidade. Regue 
o vaso 1 ("com água") mas não o vaso 2 ("sem água"). Continue cuidando desses seus vasos 
por DOIS meses, mais ou menos. Após esse período, você vai ter plantas bonitas no vaso 1 
mas nada vai nascer no vaso 2. 
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Veja como seu projeto vai ficar: 
a) Depois dos dois meses de espera, você terá essa situação (figura 3): 
b) O Vaso 1 vai estar com plantas bonitas e viçosas. O Vaso 2, sem plantas. 
c) Quando você for tirar o lixo de dentro dos vasos, coloque jornal forrando uma superfície 
lisa, como fez quando preparou tudo. 
d) Procure separar o lixo da terra e observe. Na figura está todo o lixo das duas garrafas: 
e) Podemos notar que a tampa da lata e os plásticos (canudinhos cortados acima) estão 
intactos; estão apenas sujos, claro. 
f) O lixo orgânico quase desapareceu totalmente do solo que foi regado regularmente, mas 
não da outra garrafa que não recebeu água durante os dois meses. Ficou apenas 
ressecado. 
g) Ao lado, estão comparados os lixos orgânicos nos dois casos, do vaso 1 (regado) e do vaso 
2 (não regado). 
h) Notem que as folhas são mais resistentes à degradação que os pedaços de frutas e 
legumes, mesmo em solo regado. Os pedaços e as cascas de frutas e legumes 
praticamente desapareceram no solo regado. 
O que está acontecendo 
O que você viu é que o lixo orgânico nem sempre se degrada como estava esperando que 
acontecesse. O problema é que no caso em que o vaso não recebeu água, o solo não estava 
"vivo". Ou seja, a falta de água não permitiu o desenvolvimento de microrganismos que são 
responsáveis pela degradação do lixo orgânico. Esses microrganismos se alimentam de 
matéria orgânica, mas não de outros materiais como latas, garrafas, plástico e metais. 
O lixo que não é orgânico leva muito tempo para se decompor na natureza. Para se ter uma 
ideia de como esse lixo pode prejudicar nosso planeta, veja essa tabelinha abaixo: 
Material Tempo de decomposição no solo 
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Latas de alumínio ----------- 200 a 500 anos 
Latas de ferro ---------------- 100 anos 
Plástico ------------------------ 450 anos 
Papel (lixo orgânico) -------- 4 a 6 semanas 
Vidro---------------------------- 4 mil anos (estimados) 
 
 
 
Figura 1 Figura 2 Figura 3 
 
 
231 - Produção de chucrute 
 
Objetivos 
Estudo do processo fermentativo da couve repolho em chucrute. 
 
Informação 
A fermentação é um processo antigo de conservação de alimentos. O chucrute, nome dado 
à couve fermentada, é um processo de conservação da couve no qual os açúcares são 
convertidos em ácidos orgânicos pelas bactérias lácticas (o Leuconostoc mesenteroides e 
o Lactobacillus plantarum). 
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O cloreto de sódio adicionado à couve e os ácidos orgânicos produzidos na fermentação 
servem para prevenir a contaminação e a degradação do produto por outras bactérias, assim 
como atribuir à couve o sabor e o aroma característicos do chucrute. A ausência de oxigênio 
favorece a fermentação anaeróbia e previne o crescimento de microrganismos aeróbios que 
oxidam os ácidos orgânicos alterando as características organolépticas do chucrute. 
Materiais 
• Couve e repolho 
• Faca 
• Microscópio 
• Materiais da coloração de Gram 
• Balança 
• Sal (cloreto sódio) 
• Gobelé 1000 ml bem lavado 
• Sacos de plástico 
Procedimento experimental 
1- Retirar as folhas externas e danificadas da couve. 
2- Selecionar as melhores folhas. 
3- Lavar muito bem e cortar em tiras finas. 
4- Pesar as tiras de couve (aprox. 200g) e o sal correspondente (a 3% do peso da couve). 
5- Misturar bem o sal com a couve. 
6- Comprimir a mistura dentro de um gobelé bem limpo. 
7- Colocar por cima da couve um saco cheio de água que deve aderir completamente às 
paredes do gobelé. 
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8- Incubar à temperatura ambiente durante 2 a 3 semanas. 
9- Após o tempo de incubação, recolher uma amostra do líquido, fazer uma coloração 
diferencial de Gram. 
10- Determinar o pH. 
 
232 - Produção de iogurte 
 
Objetivos 
Estudo do processo fermentativo do leite na produção de iogurte. 
Informação 
Na fabricação de iogurte inocula-se como cultura de arranque uma mistura de Lactobacillus 
bulgaricus e Streptococcus thermophilus. O leite é inoculado e depois incubado a uma 
temperatura entre 40 e 46 °C. 
Durante a incubação a acidificação do leite faz-se pela produção de ácido láctico a partir da 
lactose, como resultado do metabolismo homo fermentativo dos dois microrganismos 
presentes, baixando o pH do leite, causando a sua coagulação e inibindo o crescimento de 
bactérias que não toleram estes meios ácidos (não inibe, no entanto, o crescimento de certos 
fungos e leveduras). 
 Materiais 
• 2 matrazes bem limpos e estéreis de 250 ml 
• 1 litro de leite UHT magro 
• 1 iogurte natural 
• 1 embalagem de leite em pó 
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• Lamparina 
• Balança 
• Panela de pressão 
• Microscópio 
• Estufa incubação 
• Corantes para coloração de Gram 
Procedimento experimental 
Cultura de arranque (por Turma) 
1- Por em condições de assepsia 25g de iogurte natural para dentro de um matraz de 250 ml 
estéril. Desinfetar a embalagem do leite magro UHT com álcool e completar o volume do 
matraz até 250 ml com esse mesmo leite. 
2- Incubar a 40°C durante a noite. 
Produção de iogurte (por grupo de alunos) 
3- Para um matraz de 250 ml bem limpo pesar, 10g de leite em pó e adicionar 90 ml de leite 
UHT magro. 
4- Esterilizar em panela de pressão durante 20 minutos. 
5- Deixar esfriar e inocular, em condições de assepsia, 10 g de cultura de arranque. 
6- Agitar fortemente e incubar a 45°C durante 10 horas 
7- Após incubação, sem agitar o matraz: 
Examinar textura e cheiro 
Fazer coloração diferencial de Gram 
Medir o pH 
 
 
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233 - Produção de oxigênio pela fotossíntese 
 
Material 
A fim de mostrar a produção de oxigênio durante a fotossíntese, você pode usar uma planta 
de água. 
Procedimento 
a) Mergulhe a planta em uma caneca de água, 
b) Cubra-a com um funil transparente e coloque um tubo de ensaio no funil. Certifique-
se que no início não há bolhas de ar no tubo. 
c) Expõe a planta ao sol e depois de algum tempo você vai ver as bolhas de oxigênio que 
se reúnem no tubo de ensaio, se reunindo para formar uma grande bolha. 
 
 
234 - Produzir plástico com leite 
 
 
Reagentes e materiais necessários 
• Placa de aquecimento 
• Filtro 
• Funil 
• Proveta• Copo de precipitação 
• Leite 
• Vinagre (ácido acético). 
• Formol. 
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 Procedimento experimental 
2. Aquecer meio litro de leite numa panela, sem o levar à fervura (a quantidade de leite 
pode ser medida com uma proveta, ou com um copo graduado de cozinha). 
3. Despejar no leite, 50 ml de vinagre e mexer bem a solução. 
4. Você vai ver a formação de flocos de uma substância branca no leite (esta substância 
branca trata-se de uma proteína chamada caseína). 
5. Filtrar a mistura heterogênea para outro recipiente, de maneira a obter a caseína o 
mais pura possível (a filtração deverá ser feita com a ajuda de um funil e um filtro de 
papel ou então um pano). 
6. Deixar filtrar bem a solução. 
7. Depois recuperar o sólido (caseína) depositado no papel de filtro, raspar o papel com 
a ajuda de uma espátula ou de uma simples colher de cozinha. 
8. Comprimir a caseína num molde à sua escolha e deixá-la endurecer, mergulhada em 
formol. 
9. O tempo de endurecimento pode chegar a uma semana. 
 Explicação 
Todos os plásticos até hoje sintetizados foram obtidos através de processos de 
polimerização, em que os monômeros ligam-se dando origem a moléculas maiores - os 
polímeros. Em alguns plásticos, os monômeros ligam-se uns aos outros em várias direções, 
produzindo estruturas tridimensionais. Exemplo: caseína-formaldeído, que se constitui num 
polímero, já que sua unidade básica resulta da junção de uma proteína com o formaldeído. 
 
 
 
 
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235 - As Proteínas 
 
A ação das enzimas é influenciada por diversos fatores. Será que o pH e a temperatura 
influenciam na ação da catalase, enzima presente nas células? 
Confira esse experimento e veja o que acontece na reação da catalase quando variamos pH 
e temperatura. 
Materiais necessários 
• Fígado de boi cru 
• Fígado de boi cozido 
• Peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 
• Metade de limão 
• faca 
• recipientes ou copos transparentes 
• Caneta marca texto 
 
Mãos à obra 
Escreva nos copos: 
Copo 1: Fígado cru 
Copo 2: Fígado cozido 
Copo 3: Fígado cru + suco de limão 
Copo 4: Fígado cozido+ suco de limão 
Coloque um pedaço de fígado em cada um dos copos. 
Coloque suco de limão nos copos copo 3 (fígado cru + suco de limão) e copo 4 (fígado cozido+ 
suco de limão) 
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Coloque peróxido de hidrogênio em todos os copos e observe o que acontece. 
O que acontece 
Quando colocamos a água oxigenada no fígado observamos uma reação química acontecer. 
Observamos uma espuma que se forma devido à produção de gás oxigênio. Esse gás é 
produzido como produto da decomposição da água oxigenada H2O2 em H2O e O2. Mas para 
que essa reação aconteça, como vemos no fígado, é necessária a presença de uma enzima. 
No fígado e em vários outros produtos como a batata inglesa, existe a enzima catalase, que 
atua e facilita a quebra do peróxido de hidrogênio. Essa quebra é importante para o corpo, 
pois a água oxigenada é uma substância tóxica para nossos tecidos e o produto formado é 
água e oxigênio, que não faz mal algum para nosso corpo. 
Quando adicionamos sumo de limão mudamos o pH do fígado e ao adicionarmos o peróxido 
de hidrogênio a reação caracterizada pela espuma não acontece pois a catalase, assim como 
todas as outras enzimas, tem um espectro de ação, ou seja, funcionam melhor em um 
determinado pH. 
 
236 - Purificação da água 
 
Materiais 
• 2 (dois) copos, 
• Água, 
• Açúcar 
• Um pouco de barro. 
Objetivo 
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Constatar que através de um processo simples de decantação é possível separar os 
componentes de uma mistura. 
Procedimento 
1. Dois copos. No nº 1, coloque água barrenta e no copo nº 2, uma solução de água com 
açúcar. 
2. Mantenha essas misturas em repouso por um dia. 
3. Após esse tempo observar que no copo nº 1, a água barrenta apresenta-se mais 
transparente enquanto se forma um depósito no fundo dele. 
4. No copo nº 2, a água continua adocicada. Não muda de gosto e nem de aspecto. 
Conclusão: deixar a água barrenta em repouso para que se depositem as impurezas é realizar 
a Decantação. 
 
237 - Quebrando as proteínas 
 
Materiais 
• Clara de ovo cozido 
• 4 tubos de ensaio numerados 
• Água 
• Suco de mamão, de limão e de abacaxi 
• Algodão 
 
 
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Procedimento 
1. Coloque água no tubo 1, suco de mamão no tubo 2, de limão no tubo 3 e de abacaxi no 
tubo 4. 
2. Corte a clara de ovo em cubinhos iguais e coloque um em cada tubo. 
3. Tampe com algodão e deixe em repouso por três dias. 
Conclusão 
Apenas no tubo 4 será possível perceber a diminuição da clara de ovo, já que a bromelina, 
enzima presente no abacaxi, provocou a quebra da proteína albumina. No estômago e no 
intestino delgado as proteínas também são quebradas pelas enzimas. 
 
 
238 - Queimando o Real 
Objetivo 
Ilustrar a combustão do álcool numa solução aquosa. 
Materiais 
• Mistura de 60% de água com 40% de álcool; 
• Fósforo; 
• Pinça; 
• Cédula de um real. 
 
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Procedimento 
1. Mergulhar o real na mistura de água com álcool 
2. Em seguida jogar fogo com o fósforo. 
3. Observar. 
Discussão 
O dinheiro é mergulhado numa mistura de água + álcool. O álcool entra em combustão 
enquanto a água umedece o papel e o protege contra a queima. 
Essa experiência deve ser realizada com devidos procedimentos de segurança adotados. 
 
239 - Quem tem os pulmões maiores? 
 
Podemos medir a quantidade de ar que liberamos numa só expiração? 
Materiais 
• Garrafão de plástico de 5 litros 
• Tubo de borracha 
• Bacia de plástico 
• Caneta de acetato 
• Vasilha com escala graduada (medidor de líquidos) 
Procedimento 
1. Com a ajuda de um medidor de líquidos, despeja 500 ml de água dentro do garrafão. 
2. Marque exteriormente o nível com o marcador. 
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3. Vá adicionando o mesmo volume de água até o encher, marcando a linha dos 1000 ml, 
1500 ml, ... 
4. Encha aproximadamente metade da bacia com água. 
5. Coloque a rolha no garrafão e mergulhe o gargalo na bacia. 
6. Com a ajuda de um colega retire a rolha do garrafão, sempre com o gargalo mergulhado 
na água da bacia, e introduza o tubo de borracha no interior do garrafão. 
7. Inspire profundamente, enchendo o mais possível os pulmões de ar. Coloque a boca na 
extremidade do tubo e expire lentamente todo o ar possível. 
8. Tape rapidamente a extremidade do tubo com o dedo; retire o tubo com cuidado de 
dentro do gargalo do garrafão, que deve permanecer sempre mergulhado na água. 
Questões 
A quantidade de ar que ficou no interior do garrafão corresponde à tua capacidade pulmonar. 
Quais os fatores que poderão afetar a capacidade pulmonar? 
 
 
 
240 - Recuperação da turgescência em 
ramos murchos 
 
Esta aula pode ser aplicada a alunos de todas as séries, adequando as propostas de atividades 
de acordo com o esperado para a faixa etária. Como é de fácil execução, uma vez que os 
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materiais solicitados são fáceis de serem providenciados e o procedimento consiste em 
etapas simples, pode ser aplicado nas mais diversas escolas. 
Materiais 
- Três ramos de Picão (Bidens pilosa) 
- três Béqueres, enumerados de 1 a 3 
- 750 ml deágua 
Procedimentos 
1- Coloque 250 ml de água no béquer 1 e insira neste um dos ramos. 
2- Corte a base do segundo ramo e coloque-o no béquer 2, contendo a mesma quantidade 
de água. 
3- No terceiro béquer insira o ramo e corte sua base dentro dos 250 ml de água 
4- Dê ao experimento um intervalo de uma hora 
Dica: Aproveite para explicar sobre relações hídricas: perda de água das plantas por 
transpiração, gutação, estômatos, recuperação de turgescência etc. 
5- Peça aos seus alunos que esquematizem os resultados e elaborem hipóteses sobre o que 
ocorreu em cada um dos três ramos. 
6- Após o tempo estabelecido, peça aos seus alunos para que observem o que aconteceu. 
Resultados 
Os ramos recuperam, aos poucos, a turgescência, sendo que o de número 3 se recupera mais 
rápido, seguido dos 2 e 1. 
 
 
 
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241 - Refração 
 
A luz anda em linha reta? 
 
Materiais 
1. Um copo 
2. Água 
3. Um botão 
 
Como fazer 
1. Coloque o botão dentro do copo. 
2. Jogue um pouco de água no copo. 
 
O que acontece 
Você vai ver dois botões. 
 
Por que acontece? 
Isso acontece por causa da refração da luz. Às vezes, a luz não anda em linha reta. 
Quando atravessa a água, por exemplo, o raio de luz muda de posição. Por isso a gente vê as 
coisas que estão debaixo d'água um pouco fora da posição em que realmente estão. 
 
 
242 - Regeneração nas planárias 
As planárias são animais bastante curiosos devido, principalmente, à capacidade de 
regeneração que possuem. Seus ocelos, a boca ventral, e a sensibilidade à luz são, também, 
muito interessantes de se estudar. Em razão do tamanho diminuto, as planárias aquáticas 
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nem sempre são percebidas – e, quando os alunos descobrem na aula a existência destes 
animais, geralmente ficam eufóricos e ávidos a conhecer de perto estes seres. Assim, uma 
aula prática envolvendo a observação desses pequenos animais é de grande valia. 
 
Primeiramente, claro, será necessário coletar essas criaturinhas: possivelmente encontrará 
exemplares ao jogar pedaços de fígado em rio de água rasa. Caso não consiga, pode adquirir 
(de graça!) em lojas de aquarismo ou com aquariofilistas, uma vez que são consideradas 
“pragas de aquário”. 
 
Estes animais devem ser mantidos em recipiente com água potável e alimentados com fígado 
bovino fresco – retirando este após 12h e limpando, em seguida, o aquário. 
 
Para a aula prática, será necessário: 
- Pipetas; 
- Placas de petri (caso a escola não possua este material, tampas de margarina limpas podem 
ser utilizadas); 
- Estiletes; 
- Lupas (podem ser lupas de mão, encontradas em lojas de R$1,99); 
- Pincéis (para manuseio do animal); 
- Lanterna. 
 
Procedimento 
1. Retire, com auxílio da pipeta, 2 planárias para cada aluno (ou cada grupo), colocando-as 
em placa de petri contendo água potável. 
2. Peça para que um desenhe uma planária, de acordo com o que visualizou com a lupa, 
identificando as possíveis estruturas encontradas. 
3. Vá a cada grupo, munido (a) de lanterna, e acenda a luz sobre os animais. 
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4. Peça para que anotem, individualmente, o comportamento dos indivíduos. 
5. Em um segundo momento, peça para que coloquem cada planária em uma placa de petri, 
identificada com o nome do grupo (ou aluno). 
6. Com o estilete, oriente-os a fazer um corte transversal em um indivíduo e, no outro, um 
corte longitudinal, dando o intervalo de uma semana para saber o que aconteceu (tenha 
já em mãos um indivíduo anteriormente submetido a um corte longitudinal a partir de sua 
porção mediana, com duas cabeças, para exemplificar o que ocorrerá na próxima semana). 
Ao término desta aula, explicar o porquê destes animais se recuarem na presença de luz, 
elucidar acerca da regeneração (reprodução assexuada) e reforçar as estruturas destes 
animais de vida livre. Pedir para que acompanhem todos os dias, com auxílio das lupas, os 
indivíduos submetidos aos cortes e, posteriormente, solicitar relatório individual, contendo 
estas atividades propostas. 
 
 
 
 
 
 
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