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Amenorreia Primaria: paciente que NUNCA menstruou.
Maior de 16 anos com caracteres sexuais secundários como a telarca (início do desenvolvimento das mamas) ou pubarca (primeiro aparecimento de pelos pubianos). 
Ou
Maior de 14 anos sem caracteres sexuais secundários como a telarca (início do desenvolvimento das mamas) ou pubarca (primeiro aparecimento de pelos pubianos).
Amenorreia secundaria: é a paciente que JÁ MENSTRUOU e parou de menstruar. Sendo ausência de 3 ciclos regulares para paciente que menstrua normalmente e ausência de 6 ciclos em paciente que não menstrua regularmente. (A PRINCIPAL CAUSA É A GESTAÇÃO).
Lembrar que o funcionamento do eixo menstrual deve estar adequado:
Hipotálamo produz o GnRH que age sobre a glândula pituitária liberando LH/FSH e vão agir nos ovários sendo o LH para a produção de Progesterona e FSH para a produção de estrogênio.
Causas da amenorreia:
Alterações Útero-Vagina:
Alterações que impedem a formação da menstruação ou fatores que influem no extravasamento do fluxo menstrual. 
- Hímen Imperfurado, a paciente relata uma dor pélvica cíclica e pode referir aumento do volume abdominal. (tto: CRIPTOMENORREIA)
- Mal formação Mulleriana (síndrome de Rokitansky) é uma má formação dos ductos de Muller – paramesonéfricos que dá má formação do útero, tubas, colo e 1/3 superior da vagina. Então não tem como a paciente menstruar pois ela não tem útero. Paciente com testosterona baixa ou normal.
- Síndrome de Morris: mulher que não possui cariótipo XX e sim cariótipo XY e produz testosterona. Ela possui todas as características femininas, porém ela não tem útero nem ovário, e possui testículos intrapelvicos. Paciente com muita testosterona.
- Síndrome de Asherman: pós curetagem onde há a formação de sinequias uterinas (durante o período de cicatrização) + amenorreia + infertilidade. Tto: histeroscopia
Alterações Ovarianas:
- Síndrome de Turner: síndrome genética de cariótipo X0, gerando uma disgenesia gonadal, o ovário não se desenvolve de forma adequada. TTO: terapia hormonal
- Síndrome de Savage: ovários resistentes a gonadotrofinas: a hipófise produz o GnRH que age sobre a glândula pituitária liberando LH/FSH e NÃO vão agir nos ovários.
- Síndrome do Ovário Policístico: ciclos anovulatórios, na ovula, não faz corpo lúteo, não gera progesterona, o endométrio fica só estimulado pelo estrogênio, e gerando ciclo mais espaçados.
- Insuficiência ovarina precoce: A insuficiência ovariana precoce é definida com o diagnóstico clínico-laboratorial de menopausa antes dos 40 anos, devido a cirurgia pélvica, processo infeccioso, tumores, tabagismo, radioterapia, quimioterapia. Ela terá níveis elevados de FSH/LH mais os ovários morreram.
Alterações da Hipófise:
- Hipoplasia Hipofisária que pode causar o déficit de Hormônios.
- Tumores na Hipófise; (adenomas)
- Infecções;
- Hiperprolactinemia; (A prolactina, em níveis excessivos, suprime a produção e a secreção do hormônio folículo-estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) pelo hipotálamo e pela glândula pituitária. O FSH e o LH são essenciais para o desenvolvimento dos folículos ovarianos, a ovulação e a produção de estrogênio e progesterona, hormônios cruciais para o ciclo menstrual.) Níveis elevados de prolactina podem interferir na comunicação entre o hipotálamo, a glândula pituitária e os ovários, desregulando o ciclo menstrual e levando à amenorreia, menstruações irregulares ou sangramento uterino anormal. TTO: tratar a causa, tumor¿
- Hipotireoidismo; (A baixa produção de hormônios tireoidianos pode afetar a secreção de FSH e LH pelo hipotálamo e pela glândula pituitária. Esses hormônios são cruciais para o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a ovulação, sua redução pode levar à amenorreia.) TTO: levotiroxina
- Síndrome de Seehan: Necrose hipofisária anterior por grave sangramento pós-parto que gera uma hipotensão pós-parto. TTO: TRH + reposição hormonal
Alterações do Hipotálamo:
- Síndrome de Kallmann: Incapacidade de produção de Gnrh e anosmia. TTO: TRH + reposição hormonal
- Amenorreia Hipotalâmica funcional: devido a estresse, distúrbios alimentares como anorexia, atividade física excessiva.
Classificação das amenorreias:
Hipogonadismo Hipogonadotrofico: é a diminuição das gonadotrofinas, LH e FSH e em decorrência os ovários não funcionam de forma adequada.
Hipogonadismo Hipergonadotrofico: há a produção das gonadotrofinas, LH e FSH. Tem um excesso de FSH e LH mas os ovários não respondem.
Eugonadadotrofico: tudo normal
Investigação: anamnese e exame físico:
Idade;
DUM;
Atividade sexual;
Uso de contracepção;
Histórico menstrual:
Gestação;
Parto;
Aleitamento;
Dieta;
Atividade Física;
Stress;
Saúde Psicológica;
Paciente Oncologico;
Medicação; (medicamentos que alteram a dopamina podem alterar a prolactina) antipsicotropicos.
Galactorreia;
Hiperandrogenismo;
Hipoestrogenismo;
Exames:
Para a amenorreia primaria:
FSH/LH dosagem
USG de Pelve (verificar se tem útero ou anormalidades)
Cariótipo
RM do crânio para alterações na Hipófise;
Para a amenorreia Secundária:
BHCG;
TSH: (A baixa produção de hormônios tireoidianos pode afetar a secreção de FSH e LH pelo hipotálamo e pela glândula pituitária. Esses hormônios são cruciais para o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a ovulação, sua redução pode levar à amenorreia.)
Prolactina; (A prolactina, em níveis excessivos, suprime a produção e a secreção do hormônio folículo-estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) pelo hipotálamo e pela glândula pituitária. O FSH e o LH são essenciais para o desenvolvimento dos folículos ovarianos, a ovulação e a produção de estrogênio e progesterona, hormônios cruciais para o ciclo menstrual.) Níveis elevados de prolactina podem interferir na comunicação entre o hipotálamo, a glândula pituitária e os ovários, desregulando o ciclo menstrual e levando à amenorreia, menstruações irregulares ou sangramento uterino anormal.
Perfil androgênico;
Teste de progesterona; (se administra progesterona para a paciente por 7 a 10 dias e em segunda ela menstrua, isso indica que a paciente possui estrogênio circulante, provavelmente a paciente tem um quadro de anovulação crônica, pois não produz progesterona – SOP.) caso mesmo com a administração da progesterona ela não menstrual deve seguir para o seguinte teste de estrogênio e progesterona associados.
Teste do estrogênio - progesterona; (simula um ciclo completo, é administrado estrogênio na primeira fase e em seguida progesterona na segunda fase, se a paciente menstruar é indicativo que ela tinha um quadro de hipoestrogenismo. Caso não haja menstruação é indicativo de cavidade endometrial comprometida, exemplo sinequias.
Não é A porque na Morris a paciente é XY tendo a presença de testículos.
Não é B porque na Rokitansky porque é a má formação do útero.
Correta C: quadro de anosmia.
Não é D é associado a pessoa com hiper androginismo quando que não aprece na paciente como excesso de pelo, voz mais grossa.
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