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Professores: Marcelo José Pirani Rogério José da Silva Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá EEN706 - GESTÃO ENERGÉTICA E AMBIENTAL Introdução • Combustível • Composição do ar • Razão ar/combustível • Combustão • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior – PCS • Análise elementar e análise imediata • Base seca e base úmida • Ciclo Brayton - Turbina a gás • Ciclo Rankine - Turbina a vapor • Ciclo Combinado Brayton/ Rankine (turbina a gás / turbina a vapor) • Motor de combustão interna alternativo • Exemplo de balanceamento de equações de combustão • Combustível – Algumas definições - Combustível é toda substância química capaz de combinar quimicamente com outra em uma reação exotérmica, isto é em que haja liberação de calor. Inúmeros elementos e compostos químicos possuem esta faculdade, principalmente quando a reação se dá entre eles e o oxigênio. - Combustível é qualquer substância que, quando queimada em presença de oxigênio, libera energia na forma de calor e luz. É utilizado para fornecer energia para uma ampla variedade de fins, desde veículos e máquinas até para aquecimento de edifícios e geração de eletricidade. - Combustíveis são substâncias que reagem com o oxigênio produzindo calor, em reações denominadas de combustão. - Os combustíveis são substâncias que em contato com um agente oxidante, normalmente oxigênio, sofre uma reação química que libera energia térmica. Introdução • Combustível Embora muitas substâncias possam apresentar esta característica, apenas algumas delas podem ser consideradas na prática como combustíveis com importância comercial e industrial. Assim, uma substância pode ser considerada como combustível se: - For abundante na natureza (ou fácil de produzir artificialmente); - Desprender suficiente quantidade de calor na queima; - Apresentar custos relativamente baixos de extração, produção e transporte. Introdução • Combustível Características necessárias a um combustível industrial: - Disponibilidade, existe em quantidades suficientes para atender ao consumo em longo período de tempo; - Fornecimento garantido; - Preço viável à sua aplicação, no local de consumo; - Existência de equipamentos que possam queimá-lo; - Atendimento às exigências do processo (temperatura, conformação da chama, teores de cinzas, de enxofre e de materiais particulados). Introdução • Combustível Introdução • Combustível Introdução • Combustível Introdução • Combustível Introdução - Combustíveis naturais ou primários: São combustíveis extraídos diretamente da natureza Exemplo: - Lenha, - Carvão mineral, - Gás natural • Combustível Introdução - Combustíveis artificiais ou secundários: São combustíveis obtidos através de algum processo tecnológico Exemplo: - Coque - Carvão vegetal - GLP - Álcool • Combustível Introdução - Combustíveis artificiais ou secundários: São combustíveis obtidos através de algum processo tecnológico Exemplo: - Carvão vegetal (Sistema Fornos Fornalha Universidade Federal de Viçosa) https://www.youtube.com/watch?v=hpZNjeRhE2A&t=2466s&ab_channel=LapemUFV • Combustível Introdução Os principais elementos químicos presentes na composição da maioria dos combustíveis comerciais são; Carbono (C), Hidrogênio (H), Oxigênio (O), Nitrogênio (N) e Enxofre (S). - Carbono, hidrogênio e enxofre são elementos que oxidam na presença de oxigênio e são responsáveis diretos pela qualidade do combustível. - O enxofre, embora seja um elemento combustível, a sua presença é indesejada devido a que contribui na formação de substâncias tóxicas e corrosivas. - Da mesma forma, a presença de nitrogênio contribui para a formação de óxidos de nitrogênio que são gases poluentes. • Combustível Introdução - O oxigênio presente no combustível faz com que haja necessidade de menos ar para combustão. - Dentre os elementos químicos presentes nos combustíveis (C, H, S), o carbono é o elemento principal, tem poder calorífico alto (34000 kJ/kg). - O hidrogênio tem poder calorífico da ordem de 120000 kJ/kg, mas a sua fração percentual na composição de combustíveis sólidos é muito pequena, da ordem de 2 a 4%, sendo um pouco maior em combustíveis líquidos (10 a 12%). • Combustível Introdução - Por sua vez, o enxofre tem um poder calorífico baixo, da ordem de 9300 kJ/kg) e a sua participação na composição do combustível (sólido ou liquido) é pequena. Na reação de combustão será responsável pela geração de SOx, que são gases altamente poluentes e devem ser tratados. - Num combustível gasoso, os elementos combustíveis carbono e hidrogênio se encontram combinados na forma de um hidrocarboneto. - Em geral um gás combustível é formado por um mistura mecânica de muitos hidrocarbonetos diferentes, além de outros gases como nitrogênio, oxigênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono. • Combustível Introdução Exemplo das diferentes composições do gás natural • Combustível Introdução Exemplo das diferentes composições do gás natural • Composição do ar - Composição do Ar (Fração molar %): N2 =............... 78,08% O2 =............... 20,95% Argônio =...... 0,93% CO2 =............ 0,03% Neônio, Hélio, Metano, SO2, H2, e outros =.... 0,01% Introdução • Composição do ar - Para efeito de cálculo de combustão, será feita a seguinte aproximação para composição do ar: N2 = 79% O2 = 21% - Proporção entre N2 e O2 = = N % , O % 2 2 79 3 76 21 Introdução • Razão ar/combustível A razão ar - combustível é a razão entre a quantidade de ar e a quantidade de combustível em uma reação. A razão ar - combustível pode ser escrita em uma base molar (mols de ar divididos por mols de combustível) ou em uma base mássica (massa de ar dividida pela massa de combustível). Introdução • Combustão – Algumas definições Combustão é um processo químico exotérmico, no qual uma substância reage com um oxidante, geralmente oxigênio, liberando energia na forma de calor e luz. A combustão é uma reação química exotérmica entre dois regentes, combustível e comburente, em que ocorre liberação de energia na forma de calor. Combustão é toda reação química em que um combustível (material oxidável) reage com um comburente - um material gasoso que contenha o gás oxigênio (O2), como o ar. Introdução • Combustão Estequiométrica Combustão estequiométrica é a combustão na qual a quantidade ideal de oxigênio reage completamente com uma determinada quantidade de combustível. Todos os reagentes são consumidos e transformados em produtos, sem excesso de nenhum dos reagentes. Introdução • Combustão com excesso de ar (Mistura pobre) No nosso estudo será utilizado, para a combustão, o oxigênio presente no ar atmosférico na proporção de 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio. Uma combustão com excesso de ar é, portanto, uma combustão na qual a quantidade de ar e consequentemente de oxigênio, é maior do que a necessária para uma combustão estequiométrica completa do combustível, resultando em uma quantidade de ar (oxigênio + nitrogênio) não utilizada no final da reação. Introdução • Combustão com déficit de ar (Mistura rica) Introdução No nosso estudo será utilizado, para a combustão, o oxigênio presente no ar atmosférico na proporção de 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio. Uma combustão com déficit de ar é, portanto, uma combustão na qual a quantidade de ar e consequentemente de oxigênio, é menor do que a necessária para uma combustão estequiométrica completa do combustível, resultando em uma quantidade de combustível não utilizada no final da reação. A falta de conhecimento das características do combustível, o armazenamento incorreto, bem como as condições precárias de segurança podem provocar acidentes catastróficos. Dois exemplos de acidentes marcantes: - Tianjin, China, 12/08/2015 - Beirute, Líbano, 04/08/2020. Introdução Tianjin – China Local: Porto de Tianjin Data da Explosão:12/08/2015 Produtos: Nitrato de amônio Nitrato de potássio Carbeto de cálcio (Carbureto) Devastação no Porto de Tianjin, na China. Explosão de produtos químicos deixou um rastro de destruição. Explosão no porto de Tiajin na China. Beirute – Líbano Local: Porto de Beirute Data da Explosão: 04/08/2020 Produto: Nitrato de amônio • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS O poder calorífico inferior (PCI) é a quantidade de energia térmica que pode ser liberada pela queima completa de uma unidade de combustível, desconsiderando a energia liberada pela condensação da água produzida durante a combustão. Normalmente expresso em J/kg ou J/m3 O poder calorífico superior (PCS) é a quantidade de energia térmica que pode ser liberada pela queima completa de uma unidade de combustível, considerando a energia liberada pela condensação da água produzida durante a combustão. Normalmente expresso em J/kg ou J/m3 Introdução • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Introdução Poder Calorífico de diversos combustíveis • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS A importância do conhecimento do Poder Calorífico de um combustível permite, por exemplo, determinar a quantidade desse combustível necessária para o fornecimento de energia para um determinado processo. Introdução • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Introdução BTU/lbMcal/kgMJ/kgCombustível 6100033,9141,9Hidrogênio 2040011,347Gasolina 1930010,745Diesel 128007,129,8Etanol 2150011,949,9Propano 2120011,819,2Butano 65003,615Madeira 8000-140004,4-7,815-27Carvão Mineral 230001354Gás Natural • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Introdução 1 kcal = 4,186 kJ • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Introdução 1 kcal = 4,186 kJ • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Exercício exemplo 1: Deseja-se gerar 400 kW de energia elétrica utilizando-se um motor Diesel, com eficiência de 40%, acoplado a um gerador elétrico, com eficiência de 98%. Os dados do óleo Diesel são os seguintes: PCIDiesel = 45.000 kJ/kg, Diesel = 0,83 kg/L, Preço do Diesel = 6,80 R$/L Determine o consumo de combustível em L/h e o valor pago pelo combustível em R$/h. Introdução • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior - PCS Exercício exemplo 2: Considerando os dados dos combustíveis apresentados na Tabela abaixo, determinar o consumo em litros por hora de cada combustível para acionar um motor de 80,1 kW (110 CV). Combustível PCI Massa específica Eficiência kJ/kg kg/L - Diesel 45.000 0,830 0,40 Gasolina 47.000 0,825 0,27 Álcool 29.800 0,789 0,32 Introdução • Poder Calorífico Inferior – PCI e Poder Calorífico Superior – PCS Na literatura podem ser encontradas equações para determinação do PCS e do PCI. Introdução Obs: valores dos elementos em %/100 ( )4 186 82 kJ PCS , CF A MV kg = + ( ) 100 100 MV " MV U Z = − + Modelo de Gouthal para determinação do PCS Onde: PCS – Poder calorífico Superior (kJ/kg) CF – Carbono Fixo (%) A – Fator que depende da matéria volátil sem cinzas MV – Material Volátil (%) U – umidade (%) Z – cinzas (%) Com a composição de um combustível é possível avaliar teoricamente a combustão e determinar estequiometricamente as condições mais adequadas de queima. A composição pode ser apresentada por: - Análise elementar (Ultimate Analysis), - Análise imediata (Proximate Analysis). Introdução • Análise elementar e análise imediata A análise química elementar apresenta os elementos químicos que formam parte da composição química do combustível , ou seja: - Carbono - Nitrogênio, - Hidrogênio, - Umidade, - Enxofre, - cinzas e outros componentes de menor importância. Introdução • Análise elementar (Ultimate Analysis) • Análise imediata (Proximate Analysis) A análise imediata de uma amostra de combustível define o conteúdo em percentagem de massa ou volume, de: - Carbono fixo - Umidade - Voláteis - Cinzas. • Materiais Voláteis A parte que se separa na forma de gases quando o combustível é submetido a um teste padrão de aquecimento. A quantidade de material volátil indica: - a mecânica de acendimento, - o volume da fornalha, - o arranjo das superfícies de troca térmica. Introdução • Cinzas É determinada pela combustão completa do combustível e engloba todos os constituintes minerais do combustível. Estes constituintes aparecem praticamente só nos combustíveis sólidos e compreendem compostos de: - Óxido de alumínio (Al2O3); - Óxido férrico (Fe2O3); - Óxido de silício (SiO2); - Óxido de Potássio (K20); - Óxido de Calcio(CaO); - Óxido de Magnésio (MgO); etc. • Umidade Representa a perda em peso do combustível sólido quando aquecido em estufa a 110 °C e corresponde a água retida mecanicamente. A avaliação deve ser realizada com uma pequena quantidade de combustível (100g) finamente dividido. Vale salientar que o conteúdo de água aqui medido representa a água que reside no combustível e que varia conforme a umidade relativa do ar (condição de equilíbrio). Assim, a água que entra na composição química do combustível (que faz parte das moléculas dos seus constituintes) não se acha incluída nesta umidade e nem aquela adquirida pela exposição à chuva. Esta última pode ser eliminada facilmente por ventilação natural ou pelo aquecimento em estufa a 50 °C. O elevado teor de umidade tem uma grande influência no processo de combustão e afeta o Poder calorífico do combustível. Introdução A composição do combustível pode ser apresentada na base seca ou na base úmida. É importante que seja definido claramente se a composição está sendo apresentada em base seca ou em base úmida, pois os valores resultantes são diferentes. Exemplo: Base úmida: 100g total, (32g de carbono, 20g de umidade, 48g outros) 32/100 = 0,32 (32% de carbono) Base seca: 80g, pois tirou 20g da umidade, (32g de carbono, 48g outros) 32/80 = 0,40 (40% de carbono) Introdução • Base seca e base úmida - Análise Elementar: %C + %H + %O + %N + %S + %cinzas = 100% - Análise Imediata: %carbono fixo + %cinzas + %voláteis = 100% Introdução • Base seca • Base úmida - Análise Elementar: %C + %H + %O + %N + %S + %cinzas + %umidade = 100% - Análise Imediata: %carbono fixo + %cinzas + %voláteis + %umidade = 100% RELAÇÃO ENTRE A ANÁLISE IMEDIATA E A ANÁLISE ELEMENTAR % C = 0,97·FC + 0,7(VM - 0,1·A) - M(0,6 - 0,01·M) % H = 0,036·FC + 0,086 (VM - 0,1·A) – 0,0035·M2 (1- 0,02·M) % N2 = 2,10 - 0,020· VM FC = % de Carbono Fixo A = % de cinzas VM = % de Matéria Volátil M = % de Umidade NOTA: As equações são válidas para carvão contendo mais de 15% de umidade. Introdução Relação entre a análise imediata e a análise elementar Introdução Exemplo de aplicação da relação entre a análise imediata e a análise elementar para o carvão Colombiano Interlab200 Introdução Exemplo de aplicação da relação entre a análise imediata e a análise elementar para o carvão Colombiano Interlab200 Cálculo do Carvão Colombiano Interlab 200 % C = 0,9739,29 + 0,7 (37,67 - 0,1 21,34) - 1,7 (0,6 - 0,01 1,7) = 62,00 % % H = 0,03639,29 + 0,086(37,67 - 0,1 21,34) - 0,0035 (1,72)(1 - 0,02 1,7) = 4,46 % % N = 2,10 - 0,020 37,67 = 1,35 % Subtraindo de 100%, a Umidade, as Cinzas, Hidrogênio, Carbono, Nitrogênio, Enxofre obtém-se o teor aproximado de Oxigênio. % O = 100 – 1,70 – 21,34 – 4,46 – 62,00 – 1,35 – 5,12 = 4,04 % Introdução Componente % Umidade (M) 1,70 % Material volátil (VM) 37,67 % Carbono Fixo (FC) 39,29 % Cinzas (A) 21,34 % Enxofre (S) 5,12% Exemplo de aplicação do modelo de Gouthal na determinação do PCS para o carvão Colombiano IGM 0074C Introdução Exemplo de aplicação do modelode Gouthal na determinação do PCS para o carvão Colombiano IGM 0074C Introdução Componente % C 73,82 H 5,13 S 0,33 O 11,31 N 1,15 Umidade (H2O) 3,99 CF 53,02 MV 38,72 Cinzas 4,27 ( )4 186 82 kJ PCS , CF A MV kg = + ( ) 100 100 MV " MV U Z = − + Onde: PCS – Poder calorífico Superior (kJ/kg) CF – Carbono Fixo (%) A – Fator que depende da matéria volátil sem cinzas MV – Material Volátil (%) U – umidade (%) Z – cinzas (%) Exemplo de aplicação da equação de Dulong para combustíveis úmidos na determinação do PCI para o carvão Colombiano IGM 0074C Introdução Elemento % C 73,82 H 5,13 S 0,33 O 11,31 N 1,15 Umidade (H2O) 3,99 CF 53,02 MV 38,72 Cinzas 4,27 Obs: valores dos elementos em %/100 Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a carvão Introdução • Usina Termelétrica Porto de Itaqui Potência = 360 MW Eficiência = 40% - Composição do carvão Elemento % C 73,82 H 5,13 S 0,33 O 11,31 N 1,15 Umidade (H2O) 3,99 Cinzas 4,27 Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a carvão Introdução • Preço do carvão da África do Sul em abril de 2023 Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a carvão Introdução • Preço do carvão da África do Sul em fevereiro de 2024 Introdução - Potência de uma turbina a gás: 446 MW - Eficiência: 43,1 % - Potência operando em ciclo combinado: 661 MW - Eficiência operando em ciclo combinado: 63,5 % - Obs.: 1 kcal = 4,186 kJ - Temperatura do ar 750 K - Vazão de ar 671 m3/s - Temperatura de saída dos gases da Turbina a Gás 892 K Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Introdução Dados Tabela 1: Composição do gás natural do Qatar 3 PCI_Qatar = 4,186 (%Metano PCI_Metano +%Etano PCI_Etano + +%Propano PCI_Propano +%Butano PCI_Butano) kJ/m Elemento % (Vol) PCI [kcal/m3] Metano (CH4) 90,1 7.994 Etano (C2H6) 6,2 14.225 Propano (C3H8) 2,3 20.363 Butano (C4H10) 1,0 26.386 Nitrogênio (N2) 0,1 - Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Introdução • Determinação da potência a ser liberada pelo combustível para atender a potência requerida pela planta. ciclo ciclo W Q = Q V PCI= Q 1.040.945 kW = • Determinação da vazão de gás natural 3V 28,20 m / s = ciclo ciclo W Q = 661.000 kW 0,635 = Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar 3 kJ 1.040.945 Q s V kJPCI 36.906,9 m = = Introdução • Como a composição do gás natural difere de fonte para fonte, ele é comercializado em dólares por Milhões de Unidades Térmicas Britânicas [US$/MMBtu] • A relação entre MMBtu e kJ é a seguinte: 1 MMBtu = 1.055.000 kJ Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Introdução gás 3600 s 1 MMBtuMMBtu kJ Consumo Q h s 1 h 1.055.000 kJ = • Taxa de energia liberada pelo combustível em [ MMBtu/h ] MMBtu MMBtu Consumo 3.552,04 h h = 3600 s 1 MMBtuMMBtu kJ Consumo 1.040.945 h s 1 h 1.055.000 kJ = Introdução • Taxa de energia liberada pelo combustível em MMBtu/h MMBtu MMBtu Consumo 3.552,04 h h = • Determinação do custo considerando o preço do gás natural na Europa a 16,54 [ US$ / MMBtu ] US$ MMBtu US$ Custo Consumo Preço h h MMBtu = US$ MMBtu US$ Custo 3.552,04 16,54 h h MMBtu = Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Introdução • Determinação do custo considerando o preço do gás natural na Europa a 16,54 [ US$ / MMBtu ] US$ MMBtu US$ Custo 3.552,04 16,54 h h MMBtu = US$ US$ Custo 58.750,08 h h = • Determinação do custo em [ US$ / MWh ] para a planta em ciclo combinado gerando uma potência de 661 [ MW ] Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar Introdução US$ US$ Custo 88,88 MWh MWh = • Determinação do custo em [ US$ / MWh ] para a planta em ciclo combinado gerando uma potência de 661 [ MW ] US$ 58.750,08 US$ h Custo MWh 661[ MW ] = US$ Custo US$ h Custo MWh Potência da Planta [ MW ] = Exemplo do cálculo de custo de geração em US$/MWh de uma central termelétrica a gás – Ciclo combinado operando com gás do Qatar • Recordando os Ciclos Termodinâmicos - Ciclo Brayton – Turbina a gás - Ciclo Rankine – Turbina a vapor - Ciclo Otto – Motor de combustão interna alternativo - Ciclo Diesel – Motor de combustão interna alternativo Introdução • Ciclo Brayton – Turbina a Gás Compressor Turbina de expansão Câmara de combustão Introdução • Turbina a Gás Turbojato Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução • Turbina a Gás General Electric J85-GE-17A Turbojet Engine Introdução • Turbina a Gás Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbojato Turbohélice Turbofan Turbojato Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbofan Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbofan - Sistema de freio utilizando o ar de Bypass (Reverso) Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbofan - Sistema de freio utilizando o ar de Bypass (Reverso) Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbohélice Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbohélice – Avião Búfalo 2 motores Turbohélice GE CT64-820-1 Introdução • Turbinas a Gás Aeronáuticas Turbina a gás industrial - GE TM2500 Introdução • Turbinas a Gás Industriais Turbina a gás industrial - GE TM2500 Introdução • Turbinas a Gás Industriais - LM6000 da GE - 40,7 MW - Eficiência Térmica: 42,3% • Turbina a Gás Industrial Aeroderivativa Introdução • Turbinas a Gás Industriais - GT13E da ABB - 148 MW - Eficiência Térmica: 34,6% Turbina a Gás Industrial Heavy-duty Introdução • Turbinas a Gás Industriais Ciclo Brayton Compressor Turbina de expansão Câmara de combustão Introdução • Turbinas a Gás Industriais • Ciclo Rankine Introdução • Ciclo Rankine - Caldeira aquatubular Introdução • Ciclo Rankine - Caldeira aquatubular Introdução Caldeira de recuperação • Ciclo Rankine - Caldeira aquatubular Introdução Parede de tubos aletados externamente e com água no interior • Ciclo Rankine - Caldeira aquatubular Introdução Parede de tubos aletados externamente e com água no interior Introdução • Ciclo Rankine - Turbina a vapor • Ciclo Rankine - Condensador Introdução • Ciclo Rankine - Bomba de água Introdução • Ciclo Rankine Introdução • Ciclo Combinado – Brayton / Rankine Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo – Ciclos Otto e Diesel Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo Introdução Introdução • Motor de combustão interna alternativo, 4 tempos, de igniçãopor centelha Primeiro Tempo: Admissão Segundo Tempo: Compressão Terceiro Tempo: Expansão Quarto Tempo: Escape Primeiro Tempo: Admissão Segundo Tempo: Compressão Terceiro Tempo: Expansão Quarto Tempo: Escape Introdução • Motor de combustão interna alternativo, 4 tempos, de ignição por compressão Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo Ecoboost, 1.0, 3 cilindros Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo 4 cilindros em linha Introdução Motor Diesel para navios • Motor de Combustão Interna Alternativo Motor Diesel para navios Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo Motor Diesel para geração de eletricidade Introdução • Motor de Combustão Interna Alternativo Introdução • Exemplo de Balanceamento de equações de combustão - Exercício 1: Balancear a equação da combustão estequiométrica do Octano C8H18 com oxigênio. - Exercício 2: Balancear a equação da combustão estequiométrica do Octano C8H18 com o ar. Obs.: MM_C8H18 = 114 g/mol MM_O2 = 32 g/mol MM_N2 = 28 g/mol MM_C = 12 g/mol Introdução Sites úteis • https://www.ons.org.br • https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/balanco-de-energia • https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/carga-e-geracao • https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/reservatorios • https://www.ons.org.br/paginas/energia-no-futuro/programacao-da-operacao • https://www.megawhat.energy/verbetes/69701/custo-variavel-unitario-cvu • https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkN TQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBl MSIsImMiOjR9 https://www.ons.org.br/ https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/balanco-de-energia https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/carga-e-geracao https://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/reservatorios https://www.ons.org.br/paginas/energia-no-futuro/programacao-da-operacao https://www.megawhat.energy/verbetes/69701/custo-variavel-unitario-cvu https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9 https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9 https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9 Introdução Sites úteis • https://www.worldbank.org/en/research/commodity-markets • https://oilprice.com/oil-price-charts/#Brent-Crude • https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico- nacional-ben • https://experience.arcgis.com/experience/04322ce89e844fd3b6f6a28bcb178f34 https://www.worldbank.org/en/research/commodity-markets https://oilprice.com/oil-price-charts/#Brent-Crude https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-ben https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-ben https://experience.arcgis.com/experience/04322ce89e844fd3b6f6a28bcb178f34 https://www.worldbank.org/en/research/commodity-markets https://www.worldbank.org/en/research/commodity-markets Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125