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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
	Acadêmico: ANDREA CRISTINA CORREIA
	R.A. 19120968-5
	Curso: SERVIÇO SOCIAL
	 Disciplina: ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
Este trabalho discute o planejamento no âmbito do Serviço Social, focando a discussão no meio mais elementar, operativo e detalhado desse processo: o projeto social. O texto apresenta discussões teóricas sobre o tema e um exemplo de um projeto desenvolvido em um dos Centros de Referência em Assistência Social - CRAS do bairro Caracol, na cidade de Marilondri, como forma de ilustrar uma experiência que parte de determinado problema, visando alcançar as mudanças almejadas.
Considerando os eixos estruturantes do SUAS, as diretrizes para desenvolvimento das ações de proteção social básica e as orientações quanto ao funcionamento dos CRAS, faz-se necessário a construção de instrumentais que fortaleçam sua identidade e padronizem as ações realizadas nesses equipamentos. 
O CRAS tem como objetivo a prevenção de riscos, por meio do desenvolvimento de potencialidade e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, tendo como eixo central o PAIF - Programa de Atenção Integral a famílias, seus membros, indivíduos e grupos, ofertando serviços e ações continuadas, tendo como prioridade para o atendimento famílias com maior grau de vulnerabilidade, as beneficiárias do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada.
As ações de proteção social básica desenvolvidas nos CRAS, seriam estruturadas no presente documento em 5 eixos que deverão se realizar de forma integrada e complementar, são eles: 
1. Atendimento social/Acompanhamento familiar; 
2. Ações sócio educativas com grupos; 
3. Ações de capacitação Profissional;
4. Ações de inserção produtiva; 
5. Ações intersetoriais em parceira com a rede socioassistencial e com demais políticas públicas, estratégia fundamental para a criação e o fortalecimento do vínculo entre o CRAS, família e comunidade. 
A reunião de acolhida é o espaço onde as novas famílias, grupos e indivíduos recebem as informações primordiais para o acesso aos direitos e serviços ofertados pelo CRAS e outras unidades da rede socioassistencial local. Privilegia-se a disseminação de informações na perspectiva dos direitos de cidadania.
Nas reuniões de acolhida, os participantes podem perceber que muitos dos seus problemas são também da comunidade e do bairro. Nesses momentos, é fundamental que se estabeleça um clima de empatia entre as famílias, grupos indivíduos e a equipe do CRAS.
Ao término da reunião, os participantes devem ter conhecimento sobre o funcionamento do CRAS enquanto espaço público de referência, onde lhes serão ofertadas informações, orientações e serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica.
As famílias cadastradas participam de reunião, na qual são tratados temas como cidadania, direitos, corresponsabilidade da comunidade, da família e do usuário. São abordadas questões legais que fundamentam a Assistência Social como política pública: Constituição Federal, Lei Orgânica da Assistência Social, Política Nacional de Assistência Social, entre outras. Os participantes são informados também sobre os serviços socioassistenciais existentes na comunidade e orientados sobre o processo de escuta qualificada.
Pesquisa Social
A Pesquisa Social é um processo contínuo e vivo que consiste na realização de leituras complexas, dos territórios permitindo olhar para os números e decifrar o que eles mostram e o que eles escondem, ou que aquilo que não está visível à primeira vista (MINAS GERAIS, 2017).
A produção do diagnóstico é a primeira etapa da elaboração do PMAS, pois possibilita o conhecimento e as transformações da realidade na qual se planeja intervir, ou seja, é uma ação processual. Por isso, o diagnóstico socio territorial não deve ser feito apenas para compor o plano, porque a eficiência, efetividade e eficácia da execução do plano também estão condicionadas a sua atualização. As mutações da realidade são fenômenos primordiais para a definição de objetivos e prioridades.
O diagnóstico deve ser capaz de reconhecer as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais dos territórios, identificar especificidades locais, dados geográficos, demográficos, potencialidades, vulnerabilidades, riscos sociais, e relacionais, ou seja, compreende “informações na forma de números e estatísticas, como também (...) histórias de vida dos lugares, de suas famílias (...). Trata-se de duas formas de ler a realidade que são complementares (BRASIL, 2013, p.71).
Metas na Gestão do Cras
A elaboração do Plano deve ser antecedida de uma análise do índice de desenvolvimento do CRAS já implantado. Caso necessário, o Plano deve prever metas e prazos para que o índice de desenvolvimento do CRAS já implantado progrida gradualmente. Para tanto, deve-se prever metas de curto, médio e longo prazos, de forma a alcançar a gradação suficiente no que se refere às atividades ofertadas, horário de funcionamento, recursos humanos e espaço físico, pois a universalização dos CRAS é tão importante quanto a oferta adequada dos serviços.
O acompanhamento do cumprimento de metas previstas no Plano requer, do gestor, a produção sistemática de dados e informações sobre a realidade social e local e o constante monitoramento e avaliação das ações implementadas.
Como coordenadora, devemos organizar reuniões periódicas com as instituições que compõem a rede de apoio, a fim de instituir a rotina de atendimento e acolhimento dos usuários; organizar os encaminhamentos, fluxos de informações, procedimentos, estratégias de resposta às demandas; e traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do território. Deverá ainda avaliar tais procedimentos, de modo a ajustá-los e aprimorá-los continuamente, definindo responsáveis, distribuindo tarefas metas, e acompanhando o processo de execução do plano.
Iremos descrever as atividades e como elas serão realizadas, incluindo as estratégias e os procedimentos detalhados para a sua execução. É a maneira pela qual os objetivos serão alcançados.
Neste item, devem ser incluídos, o cronograma de atividades, os prazos para implantação, a periodicidade e os responsáveis por cada ação operacional. 
Desta forma, iremos articular a equipe disponível, em conjunto com as UBS, para interação da comunidade com o CRAS, para que se possa realizar um bom trabalho.
Referencias
https://www.toledo.pr.gov.br/ - acessado em 13/09/2021;
https://repositorio.ufsc.br/ - acessado em 13/09/2021;
https://social.mg.gov.br/ - acessado em 13/09/2021;
https://www.gesuas.com.br/ - acessado e14/09/2021
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