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Atividade 1. À medida que a água se resfria abaixo de 4°C, ela se expande e se torna menos densa. Por que isso é benéfico para muitos organismos? Esse processo é benéfico para muitos organismos, em particular aos aquáticos, pois conforme a água vai esfriando a temperaturas abaixo de 4°C, suas moléculas se agrupam de modo que ela se torna menos densa, e consequentemente comece a flutuar, formando uma camada de gelo na superfície de corpos de água, a qual funciona como um isolante térmico, o que faz com que as camadas de água abaixo dela permaneçam no estado líquido, proporcionando um refúgio para espécies aquáticas que vivem nestes corpos d’agua em períodos de intenso frio ou inverno. 2. Como pode a viscosidade da água tanto dificultar quanto facilitar o movimento dos animais aquáticos? Devido à alta viscosidade da água, os animais aquáticos precisaram desenvolver através do processo de seleção natural adaptações para que se tornassem mais hidrodinâmicos, e consequentemente reduzir o arrasto causado por ela, reduzindo a quantidade de energia gasta para se locomover. Ademais, para organismos pequenos, a viscosidade da água torna ainda mais difícil sua locomoção pois ela impede sua rápida movimentação, entretanto, ela também pode ser benéfica para esses organismos, uma vez que ela também promove que eles não afundem, ou afundem me maneira muito mais lenta que organismos maiores, permanecendo mais tempo em uma mesma região. 3. Descreva as alterações no conteúdo mineral da água à medida que se move da chuva para o lago e, por fim, para o oceano. A água, quando se forma da condensação de partículas de vapor nas nuvens, tem sua composição mineral praticamente nula, entretanto, conforme a precipitação ocorre, gotas de água se misturam a partículas de poeira que se encontram na atmosfera e começam a apresentar os primeiros indícios de material mineralógico. A medida que essas gotas tocam o solo, ela tende a dissolver os minerais presentes nele e fluir para o leito de rios ou lagos onde aumentará ainda mais seu teor de minerais na sua composição. Em seguida, essa água já repleta de minerais deságua nos oceanos onde contribuirá para manter os altos índices de minerais dissolvidos neles. 4. Explique a diferença entre o desvio padrão da amostra e o erro padrão da média. O desvio padrão da amostra nos indica o valor de quanto os dados de um determinado experimento estão afastados em relação à média. Diferentemente, o erro padrão da média indica a precisão de uma estimativa, de modo que possa ser avaliada a confiabilidade da média calculada. 5. Tantos peixes de água salgada quanto os de água doce têm adaptações para controlar a transferência de água e sais através de suas superfícies externas. Descreva o que aconteceria sem essas adaptações. UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA Instituto de Ciência e Tecnologia das águas – ICTA Bacharelado em Ciências Biológicas - BCB Disciplina: Ambiente Físico e Ecossistemas Docente Responsável: Prof. Dr. Sergio de Melo Discente: Jônatas Sousa dos Anjos Nº de matrícula: 2021013908 Sem essas adaptações, esses organismos sofreriam com uma desarmonia no seu equilíbrio fisiológico interno. No caso dos peixes de água doce, por serem considerados hiperosmóticos em relação ao seu meio, absorveriam muita água nas suas células o que faria com que elas inflassem até que se rompam, provocando a morte do indivíduo. Já para os peixes de água salgada, por serem considerados hipo-osmóticos em relação ao seu meio, suas células começariam a perder água para o meio e desidratariam (murchariam) também causando a morte desses organismos. 6. Por que a camada limite em torno de um organismo fotossintetizante torna mais difícil as trocas de CO2 e O2? Por conta de a camada limite ser uma camada de água parada que envolve a superfície de organismos fotossintetizantes, ela acaba tornando a taxa de difusão de gases dissolvidos mais lenta, o que faz com que as taxas de absorção desses gases sejam mais rápidas que as suas reposições. 7. Por que as águas profundas do oceano são normalmente pobres em oxigênio? Esse processo ocorre pelo fato de que a luz solar não consegue alcançar essas regiões profundas, e consequentemente seres fotossintetizantes não conseguem sobreviver em tais condições e portanto não ocorre o processo de fotossíntese que é o principal meio de disponibilização de oxigênio nesses ambientes, uma vez que, assim como o gás carbônico, o oxigênio atmosférico se dissolve e se dissipa muito lentamente nos ambientes aquáticos. 8. Explique a adaptação que permite que termófilas vivam sob temperaturas muito altas. As termófilas desenvolveram maiores proporções de certos aminoácidos as quais originam proteínas com ligações muito mais fortes que de outros organismos, e essas proteínas, devido a essas fortes ligações, são capazes de suportar altas temperaturas sem se desnaturarem e perderem suas propriedades. 9. Descreva as adaptações que capacitam que peixes vivam em água do mar muito frias. Uma das adaptações mais importantes para que peixes evitem o processo de congelamento em águas muito frias é o aumento da concentração de compostos não salinos, como é o caso do glicerol, o qual impede que as pontes de hidrogênio das moléculas de água se juntem para formar gelo, e das glicoproteínas, as quais reduzem o ponto de congelamento da água. Além disso há também o processo de super-resfriamento, no qual compostos não salinos, como as glicoproteínas presentes no sangue cobrem as “sementes” de gelo não permitindo sua formação, o que faz com que a água do corpo do organismo possa reduzir para valores muito abaixo do ponto de congelamento mas sem desenvolver cristais de gelo. 10. Como as isoenzimas ajudam os organismos a funcionarem em habitats com uma grande variação de temperaturas? As isoenzimas tem um papel fundamental em organismos que vivem em regiões com grande variação de temperaturas, haja vista que elas ajudam a controlar a temperatura de seus corpos, por exemplo, no caso da trutaarcoíris, ela possui a isoenzima de inverno, que a faz por meio de reações bioquímicas, funcionar melhor durante fases mais frias, e a isoenzima de verão, que a faz funcionar em períodos mais quentes.