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ó Exame Subjetivo • Onde é a sua dor? • Qual é o tipo de dor que tem? • Quando é que a sua dor surge? • Quais são os sintomas que tem? • Tem tonturas / náuseas / cefaleias / desmaios / zumbido nos ouvidos? • Toma alguma medicação? • Tem dor noturna ou em repouso? • Tem fadiga exagerada sem motivo aparente? • Tem perda de peso sem motivo? • No seu trabalho tem uma posição correta? • Tem histórico familiar com algum problema? • Já teve situações traumáticas? Exame Objetivo 1) Observar o utente o Em primeiro deve-se tirar a roupa para observar melhor o utente. o Depois devemos verificar a posição da cabeça e se tem algum desconforto. o Avaliamos também as estruturas ósseas, articulações (deformações, luxações) e aspetos das massas musculares (atrofias, contraturas, rotura muscular) o De seguida avaliamos a postura, simetrias/assimetrias. 2) Testes de movimento Ativos São movimentos do corpo que são executados pelo próprio indivíduo, sem ajuda externa ou resistência significativa e testa todas as estruturas. o Flexão / extensão o Lateroflexão (lateral/medial) o Rotação interna / rotação externa Passivos Os movimentos passivos são realizados para determinar a sensação final de cada movimento, o fisioterapeuta acompanha o movimento e testa as estruturas não contrácteis. o Flexão / extensão o Lateroflexão (lateral/medial) o Rotação interna / rotação externa Resistidos O fisioterapeuta faz uma resistência com força isométrica, e testa as estruturas contrácteis. o Flexão (testa o esternocleidomastóideo e os escalenos) o Extensão (testa o angular da omoplata) o Lateroflexão (testa o trapézio) o Rotação interna / rotação externa (testa os escalenos e o trapézio) 3) Testes Específicos Teste de rotação da cabeça em flexão máxima Este teste deve ser realizado para avaliar o ligamento atlanto-axial e o arco de movimento e possível dor. Passo a Passo 1. Paciente em DD 2. Flexão total passiva da cabeça 3. Rotação da cabeça em flexão para os lados Diagnóstico o Dor de cabeça cervicogénica. Rotação da cabeça em extensão máxima Este teste avalia a flexibilidade e a amplitude de movimento do pescoço do paciente. Passo a Passo 1. O paciente é solicitado a olhar para cima o mais rápido possível, mantendo a boca fechada. 2. Depois deve virar a cabeça o máximo que puder para um lado, mantendo a posição inclinada para trás. 3. O fisioterapeuta observa a amplitude de movimento do pescoço, procurando por qualquer limitação, dor ou desconforto durante o movimento. 4. O teste pode ser repetido para o outro lado para avaliar a amplitude de movimento em ambos os lados do pescoço. Sinal de Bakadoy Este teste deve ser realizado quando estamos perante uma dor referida, geralmente no ombro ou cotovelo, ou irradiado ate a mão e dedos. Passo a Passo 1. Para a realização deste teste o paciente deve estar sentado. 2. Este começa por, ativamente, tentar colocar a mão em cima de cabeça e de seguida o fisioterapeuta auxilia no momento passivo. Diagnóstico o Se a dor diminuir devido a diminuição da tensão na raiz nervosa inflamado, estamos perante um sinal positivo o que indica radiculopatia cervical. Teste da artéria vertebral ou teste de Dekleyn Tem como objetivo identificar uma obstrução parcial ou total da artéria vertebral. Passo a Passo 1. Colocar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça a pender para fora da marquesa e com os olhos abertos. 2. O terapeuta deverá posicionar-se junto à marquesa, segurando a cabeça do paciente realizando primeiro uma extensão e de seguida, uma rotação da cervical. Deverá manter-se nesta posição, no mínimo, durante 30s. 3. Durante estes 30s o terapeuta deve observar e perguntar ao paciente se sente algum desconforto. Diagnóstico o Se o paciente tiver vertigem, desfoco visual, mal-estar, nistagmo, fala enrolada ou perda de consciência, o teste dá-se como positivo. Teste de Adson É uma técnica de diagnóstico utilizada para avaliar a presença da síndrome do desfiladeiro torácico, avaliando a artéria subclávia quanto à sua permeabilidade em caso de compressão. Passo a Passo 1. O teste pode ser realizado com o paciente sentado com os MS em pronação, com as mãos apoiadas nos joelhos, ou em posição ortostática, numa postura relaxada em que o paciente se encontre confortável. 2. Após a perceção da frequência cardíaca do paciente, sem largar o pulso radial, o ombro do membro em que está a ser realizada a palpação deve ser abduzido, aproximadamente 30°, seguido de extensão passivamente, pedindo ao paciente que realize extensão da cervical (levante o queixo) e rotação do pescoço para o ombro ipsilateral ativamente, inspirando profundamente com baixa cadência. 3. Por fim devem ser realizados os passos descritos novamente do outro lado. Diagnóstico O Teste de Adson é considerado positivo quando o pulso radial diminui significativamente, ou até mesmo fica ausente após a abdução e extensão do ombro e da cervical e, negativo, quando não se verifica nenhuma alteração significativa. No caso de um resultado positivo, pode indicar: o constrição da artéria ou da veia subclávia; o obstrução das artérias radial e ulnar por êmbolos, possivelmente por perturbação do sistema nervoso simpático com possível inflamação do plexo braquial; o escalenos anterior e médio hipertónicos, comprimindo a artéria subclávia contra os troncos do plexo braquial. Teste de Compressão em Flexão Avalia a função dos músculos flexores profundos do pescoço (reto anterior da cabeça, longo da cabeça e flexor longo do pescoço), sobretudo em pacientes com anteriorização da cabeça. Passo a Passo 1. O paciente permanece em decúbito dorsal e o fisioterapeuta deve colocar-se ligeiramente atrás da cabeça do paciente, sentado ou em pé. 2. O paciente deve flexionar a coluna cervical, levantando a cabeça da marquesa com o queixo deprimido e aproximado do esterno e o fisioterapeuta deve, com uma mão na testa, fazer pressão na direção contrária. 3. O teste é concluído quando o paciente já não consegue aguentar mais tempo de contração. Diagnóstico o A reprodução de dor e outros sintomas neurais na coluna vertebral torácica é um teste positivo. Um aumento nos sintomas cervicais e/ou radiculares pode indicar defeito discal, enquanto que uma diminuição na dor escleratogénica localizada pode indicar lesão ou patologia articular apofisária. A sensação de alongamento é normal. Teste de Compressão em Extensão Tem como objetivo avaliar os músculos que atuam neste teste que são, principalmente, o esplénio da cabeça e cervical, o semiespinhal da cabeça e da cervical e o eretor da coluna cervical. Passo a Passo 1. O paciente deve permanecer em decúbito ventral com os braços apoiados na marquesa e o fisioterapeuta deve colocar-se lateralmente ao nível das omoplatas do paciente ou atrás da cabeça do mesmo, em pé. 2. O fisioterapeuta deve colocar uma mão sobre a cabeça do paciente, fazendo pressão na direção contrária do movimento da cabeça do paciente. Este movimento é a extensão da coluna cervical, levantando a cabeça e aproximando-a da coluna cervical. Diagnóstico o Um aumento nos sintomas radiculares da extremidade superior pode indicar patologia nos forames intervertebrais, como osteófito ou massa, ou degeneração de disco intervertebral cervical, isto é possível porque a pressão diminui o intervalo foraminal intervertebral. o A reprodução de dor na coluna cervical, também, é um teste positivo. A sensação de alongamento é normal. Teste de Spurlingou Teste de compressão máxima do forâmen intervertebral Tem como objetivo avaliar se existe radiculopatia cervical. Passo a Passo 1. Posição do paciente: sentado. 2. O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão contínua no topo da cabeça do paciente, no sentido axial, por aproximadamente 15 segundos. 3. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos lados a serem testados. Diagnóstico o O teste é considerado positivo quando o doente refere que existem sintomas. Teste de Éden O teste de Éden é uma técnica ortopédica realizada no diagnóstico da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT). O objetivo primordial deste teste é identificar a compressão de estruturas neuro vasculares (nervos e vasos sanguíneos) entre a primeira costela e a clavícula. Os sintomas referentes á SDT incluem: dor no braço, ombro e pescoço; fraqueza muscular e comprometimento da circulação dos membros superiores. Passo a Passo 1. Utente: Em pé/ sentado. 2. Fisioterapeuta: Atrás do utente. 3. Com uma mão, o FT palpa o pulso radial do utente. 4. Posicionar a outra mão em cima da clavícula, exercendo pressão para baixo. 5. Pedir ao utente que efetue a extensão do ombro. 6. Avaliar se há alterações no pulso radial ou se há manifestações sintomáticas da SDT relatadas pelo utente. Diagnóstico o O teste é considerado positivo quando há uma redução significativa ou ausência do pulso radial em comparação com o lado oposto o Indica uma possível compressão/ obstrução dos vasos sanguíneos e nervos na saída torácica. Teste de Jackson O Teste de Compressão de Jackson é um método utilizado para diagnosticar a Síndrome Radicular Cervical. Passo a Passo 1. O paciente deve de estar sentado numa marquesa com a cervical e a cabeça em posição neutra, para evitar a extensão e a subcarga das facetas articulares vertebrais. 2. Em seguida entrelaçamos os dedos e colocamos as mãos na parte superior da cabeça do paciente, realizando 3 compressões: 3. Realiza-se uma leve pressão para baixo (direção ao chão), finalizando o movimento com um ligeiro aumento da pressão; 4. Realiza-se uma leve pressão para baixo no pescoço, desta vez inclinado cerca de 15º para o lado em que o paciente sente a dor , finalizando com um ligeiro aumento da pressão; 5. O mesmo é realizado mas desta vez a compressão é realizada com a cabeça do paciente em inclinação para o lado contrário da dor. Diagnóstico o Durante o teste, o paciente pode sentir dor, dormência, queimação, sensação de peso ao longo de um dos braços e na região cervical. o Se existir dor na realização da primeira compressão, isto pode-nos indicar uma discopatia degenerativa, que terá posteriormente de ser confirmado com exames complementares. Teste de O'Donoghue da Cervical O teste de O'Donoghue da Cervical é um procedimento que examina a função dos músculos e articulações da região cervical para identificar possíveis lesões ou disfunções. Passo a Passo Método Passivo 1. O fisioterapeuta irá movimentar a cervical do paciente, não havendo envolvimento por parte deste. 2. O paciente é posicionado sentado na marquesa. 3. Realizar uma avaliação visual inicial da postura da cervical, procurando por assimetrias ou desalinhamentos. 4. Iniciar o movimento passivo da cervical do paciente para o lado esquerdo e depois para o lado direito. 5. Utilizar o goniômetro para medir a amplitude de movimento da cervical em cada direção. 6. Observar possíveis limitações ou dor relatada pelo paciente durante o teste. Diagnóstico o O movimento passivo tensiona as superfícies articulares e os ligamentos, logo, a ocorrência de dor durante a flexão lateral passiva da coluna cervical indica um comprometimento funcional que envolve ligamentos ou articulações. Método Ativo 1. O paciente irá movimentar a cervical contra a resistência do fisioterapeuta. 2. O paciente é posicionado sentado na marquesa. 3. Realizar uma avaliação visual inicial da postura da cervical, procurando por assimetrias ou desalinhamentos. 4. O paciente é solicitado a inclinar (flexão lateral esquerda e direita) e girar (rotação lateral e medial) a cabeça para um lado (lado esquerdo e direto) contra a resistência da mão do fisioterapeuta apoiada no osso zigomático e na têmpora. 5. Utilizar o goniômetro para medir a amplitude de movimento da cervical em cada direção. 6. Observar possíveis limitações ou dor relatada pelo paciente durante o teste. 7. Registar as medidas e os achados relevantes do teste para análise e diagnóstico. Diagnóstico o A ocorrência de dor durante os movimentos ativos da cervical com tensão isométrica da musculatura paravertebral indica disfunção muscular. o (Os músculos paravertebrais estão envolvidos na flexão lateral esquerda e direita e na rotação medial e lateral da cervical). Teste de Percussão Avalia a coluna cervical para verificar se existem lesões associadas à mesma, por exemplo fraturas vertebrais ou lesões musculares na musculatura paravertebral. Passo a Passo 1. Paciente sentado e a cabeça ligeiramente flexionada. 2. Percutir o processo espinhoso e a musculatura associada de cada uma das vértebras cervicais com os dedos ou com um martelo de reflexos. Diagnóstico o Dor local: pode indicar fratura vertebral sem comprometimento neurológico; o Dor radicular: pode indicar uma vertebra fraturada com comprometimento neurológico ou uma lesão discal com comprometimento neurológico; o Se houver suspeitas de fratura, é indicada a realização de uma série de radiografias cervicais. Teste de Soto Hall É uma valiosa ferramenta para avaliar a estabilidade das vértebras cervicais e identificar disfunções que possam afetar a coluna cervical. Passo a Passo Método Ativo 1. O utente deita-se de decúbito dorsal na marquesa. 2. Terapeuta estabiliza com uma mão a região do externo. 3. Utente exerce uma flexão da cervical. Diagnóstico o Teste positivo se o utente tiver dor ao executar a flexão da cervical, estando assim relacionado com a parte muscular. Passo a Passo Método Passivo 1. O utente deita-se de decúbito dorsal na marquesa. 2. Terapeuta estabiliza com uma mão a região do externo. 3. Terapeuta coloca a outra mão debaixo da cervical fazendo a flexão da mesma. Diagnóstico o Teste positivo se o utente tiver dor quando o terapeuta executa a flexão da cervical, estando assim relacionado uma lesão em caso ligamentar ou ósseo. Teste de Wright Este teste é usado para a avaliação da Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Passo a Passo 1. O paciente senta-se em uma posição confortável. 2. O braço do paciente é levado passivamente em abdução e rotação externa a 90° sem inclinar a cabeça. 3. O cotovelo não é flexionado mais que 45°. Durante 1 min. são monitorados os sintomas do paciente e a qualidade do pulso radial. 4. O teste é repetido com a extremidade em hiperabdução (faixa final da abdução). Diagnóstico o Um resultado positivo é a diminuição ou ausência da amplitude do pulso radial. o Indica uma compressão da artéria e veia axilares por um peitoral menor hipertrofiado, ou por um processo coracóide deformado, pois esta artéria passa por baixo do peitoral menos, no processo coracóide (síndrome do desfiladeiro torácico). Teste de Compressão do Plexo Braquial ou Teste de Adson Testa a presença de síndrome do desfiladeiro torácico, especificamente a compressão entre os músculos escalenos anterior emedial. Passo a Passo 1. Posicionar o paciente sentado e palpar o pulso. 2. Realizar abdução e extensão do membro superior. 3. Exercer uma rotação do membro superior. 4. Pedir o paciente de fazer uma inspiração profunda e de realizar uma rotação da cabeça em direção ao lado examinado. Diagnóstico o O teste é positivo se houver uma diminuição ou o desaparecimento do pulso. o É importante de verificar o pulso dos dois braços para poder reconhecer o pulso normal do nosso paciente. Teste de Tração Cervical Este teste verifica a existência de compressão de raiz nervosa cervical. O teste de tração cervical é frequentemente usado para avaliar e aliviar sintomas como dor no pescoço, dores de cabeça relacionadas ao pescoço, dor nos ombros, dormência ou formigueiros nos membros superiores. Passo a Passo 1. O teste pode ser realizado, tanto sentado como deitado 2. O fisioterapeuta deve posicionar a sua mão no osso occipital de forma a envolvê-lo e posicionar a outra mão na parte de baixo do queixo do paciente. 3. O fisioterapeuta então realizará uma tração para cima, a fim de aliviar quadro de compressão. Diagnóstico o Um teste é considerado positivo se o utente relata alívio de dor, maior mobilidade ou outros sintomas durante a sua aplicação. o Isto pode indicar que a tração é benéfica e pode ser usada como parte do tratamento. 4) Palpação Palpação estática • Escalenos • Esternocleidomastóideo • Trapézio superior e ás vezes o inferior • Paravertebrais (eretor da espinha) • Angular da omoplata Palpação dinâmica • Movimentos póstero-anteriores centrais • Movimentos póstero-anteriores unilaterais • Movimentos ântero-posteriores • Distração • Compressão Grau 1/2/3/4- vai aumentando a profundidade. 5) Parte Neurológica Miotomas C1 Flexão da cabeça C2 Extensão da cabeça C3 Lateroflexão da cabeça C4 Elevação dos ombros C5 Abdução do ombro C6 Flexão do cotovelo C7 Extensão do cotovelo C8 Extensão do polegar T1 Abdução dos dedos Dermatomas Avalia a sensibilidade tátil, térmica e dolorosa. Reflexos Bicipital: C6 Tricipital: C7 Braquiorradial: C8 Testes Neurológicos Nervo mediano ULNT 1 Nervo radial ULNT 2 Nervo cubital ULNT 3 (Ver cada passo no livro resumido) ó Exame Subjetivo • Onde é a sua dor? • Qual é o tipo de dor que tem? • Quando é que a sua dor surge? • Quais são os sintomas que tem? • Toma alguma medicação? • Tem dor noturna ou em repouso? • No seu trabalho tem uma posição correta? • Tem histórico familiar com algum problema? • Já teve situações traumáticas? Exame Objetivo 1) Observar o utente o Em primeiro deve-se tirar a roupa para observar melhor o utente. o Depois devemos avaliamos as estruturas ósseas, articulações (deformações, luxações) e aspetos das massas musculares (atrofias, contraturas, rotura muscular) o De seguida avaliamos a postura, simetrias/assimetrias, como omoplatas aladas, anteriorização ou rotações dos ombros. 2) Testes de movimento Ativos São movimentos do corpo que são executados pelo próprio indivíduo, sem ajuda externa ou resistência significativa e testa todas as estruturas. o Flexão / extensão o Abdução / adução e adução horizontal o Rotação interna / rotação externa Passivos Os movimentos passivos são realizados para determinar a sensação final de cada movimento, o fisioterapeuta acompanha o movimento e testa as estruturas não contrácteis. o Flexão / extensão o Abdução abd. horizontal / adução e ad. horizontal o Rotação interna / rotação externa Resistidos O fisioterapeuta faz uma resistência com força isométrica, e testa as estruturas contrácteis. o Flexão (testa o deltoide anterior, peitoral maior, coracobraquial, cabeça longa do bíceps braquial) o Extensão (testa o deltoide posterior, grande dorsal, redondo maior, peitoral maior e cabeça longa do tríceps) o Abdução (testa o deltoide anterior e médio e o supraespinhoso) o Abdução Horizontal (testa o deltoide posterior e médio, redondo menor, Infraespinhoso e o peitoral maior) o Adução (testa o peitoral maior, grande dorsal, redondo maior e coracobraquial) o Adução Horizontal (testa o peitoral maior, deltoide anterior e coracobraquial) o Rotação interna (testa o redondo maior, grande dorsal, deltoide anterior, peitoral maior e subescapular) o Rotação externa (testa o redondo menor, infraespinhoso e deltoide posterior) 3) Testes Específicos Teste Yocum O Teste de Yocum é usado para examinar a possibilidade de impacto do manguito rotador do ombro (síndrome do impacto subacromial). Passo a Passo 1. Paciente de pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. 2. O fisioterapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. 3. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas. Diagnóstico o Tendinopatia ou rotura do supraespinhoso, ou alguma lesão na articulação acromioclavicular Teste da Lata Vazia ou de Jobe O Teste de Yocum é usado para examinar a possibilidade de impacto do manguito rotador do ombro (síndrome do impacto subacromial). Passo a Passo 1. Paciente de pé em frente ao fisioterapeuta. 2. O fisioterapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). 3. O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência. Diagnóstico o No momento do teste o paciente poderá referir dor na face ântero-lateral do ombro, caso apresente alguma inflamação ou até mesmo rutura do tendão do músculo supraespinhoso (devido ao impacto subacromial), ou poderá referir fraqueza se o músculo estiver comprometido. o Fraqueza do músculo supraespinhoso pode ser resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto. Teste do Drop Arm Este teste é usado para avaliar ruturas de espessura total do manguito rotador, particularmente do supraespinhal ou tendinopatias. Passo a Passo 1. Pedir ao paciente que abduza passivamente o braço até 90 ° e rotação externa completa, enquanto o fisioterapeuta apoia o braço no cotovelo. 2. Solte o apoio do cotovelo e peça ao paciente que abaixe lentamente o braço de volta à posição neutra. Diagnóstico o É um teste positivo se houver queda repentina do braço ou fraqueza em manter a posição do braço durante a parte excêntrica da abdução, também pode haver dor ao abaixar o braço, sugerindo uma rutura total da espessura do supraespinhal. Teste de Yergason O teste de Yergason é usado para testar a patologia do tendão do bíceps, como a tendinite bicipital. Passo a Passo 1. O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição neutra e o cotovelo em 90 graus de flexão. 2. O paciente é solicitado a girar externamente e supinar o braço contra a resistência manual do terapeuta. Diagnóstico o O teste de Yergason é considerado positivo se a dor for reproduzida no sulco bicipital durante o teste ou então se houver ressalto do tendão. Speed Teste Teste utilizado quando se suspeita de lesão do bicípite. Passo a Passo 1. O paciente deve estar sentado ou em pé como MS a 60-90º de flexão. Cotovelo em extensão e antebraço em supinação. 2. O fisioterapeuta deve estar em pé do lado afetado e uma mão estabiliza o ombro do paciente e a outra é colocada na face anterior do antebraço. 3. Pede-se ao paciente para manter a posição enquanto o Ft aplica uma pressão para baixo no antebraço. Diagnóstico o O teste é positivo se for dor localizada no sulco indica tendinopatia ou tenosinovite da longa porção do bicípite. Se for uma dor mais profunda pode indicar lesão do labrum. Teste de Gerber Este teste indica sinal de rutura do tendão subescapular completo. Passo a Passo 1. O paciente deve estar pé e de costas para o fisioterapeuta. 2. O terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. 3. Depois o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Diagnóstico o Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo rutura do tendão do músculo subescapular. Teste de Neer Este teste é comumente usado para identificar uma possível síndrome do impacto subacromial. Passo a Passo 1. O fisioterapeuta deve estabilizar a escápula do paciente com uma mão, enquanto flexiona passivamente o braço enquanto ele é girado internamente. 2. Se o paciente relatar dor nesta posição, o resultado do teste é considerado positivo. Diagnóstico o O possível diagnóstico deste teste seria um conflito subacromial. Teste de Hawkings-K Esse teste é realizado para avaliação ortopédica do paciente, auxiliando no diagnóstico da síndrome do impacto subacromial e lesões no tendão supraespinhal, tendão da cabeça longa do bíceps, bursa subacromial e articulação acromioclavicular. Passo a Passo 1. Posição do paciente pode ser sentado ou em pé com o MS na posição anatómica. 2. O Ft. em pé do lado afetado, com uma mão no terço distal do braço e a outra no terço distal do antebraço leva passivamente MS para 90º de flexão da Glenoumeral e 90º de flexão do cotovelo. 3. É efetuada rotação medial passivamente. Diagnóstico o Esse teste é positivo quando encontramos o tendão supraespinhal, bem como a bursa subacromial inflamadas. Teste de Apreensão O teste de apreensão do ombro é geralmente utilizado para testar a integridade da cápsula articular glenoumeral ou para avaliar a instabilidade da articulação do ombro. Passo a Passo 1. Com o paciente em D.D aplica-se uma força direcionada para frente por trás da cabeça do úmero com o braço em abdução e rotação externa. 2. O resultado obtido resulta em apreensão do paciente devido a sensação de que o ombro se deslocará, causando um reflexo de proteção. Diagnóstico o Dor com a manobra, mas não apreensão pode indicar uma outra patologia provocada por instabilidade, como por exemplo bloqueio posterior da coifa dos rotadores. Teste da Gaveta Anterior Este teste é usado para avaliar a instabilidade da glenoumeral. Passo a Passo 1. Com o paciente deitado ou em pé o fisioterapeuta posiciona-se e com uma das mãos em formato de concha ou em U estabiliza o ombro do paciente. 2. Com a outra mão, especificamente com o polegar, empurra a cabeça umeral deslocando-a no sentido anterior e posterior e compara com o outro membro. Diagnóstico o Nesse teste o terapeuta observa o grau de deslocamento da cabeça umeral sobre a fossa glenóide e compara com o outro membro superior. ó Exame Subjetivo • Onde é a sua dor? • Qual é o tipo de dor que tem? • Quando é que a sua dor surge? • Quais são os sintomas que tem? • Toma alguma medicação? • Tem dor noturna ou em repouso? • Tem dificuldades a trabalhar no seu dia a dia? • Tem histórico familiar com algum problema? • Já teve situações traumáticas? • Tem dormência ou formigueiro no braço? • Faz algum desporto? Exame Objetivo 1) Observar o utente o Em primeiro deve-se tirar a roupa para observar melhor o utente. o Depois devemos verificar se tem presença de edema. o Avaliamos também as estruturas ósseas, articulações (ligamentos, epicôndilos…) e aspetos das massas musculares (atrofias, contraturas, rotura muscular) o De seguida avaliamos se tem cotovelo varo/valgo, se tem recurvatum ou hiperextensão. 2) Testes de movimento Ativos São movimentos do corpo que são executados pelo próprio indivíduo, sem ajuda externa ou resistência significativa e testa todas as estruturas. o Flexão / extensão o Pronação / supinação Passivos Os movimentos passivos são realizados para determinar a sensação final de cada movimento, o fisioterapeuta acompanha o movimento e testa as estruturas não contrácteis. o Flexão / extensão o Pronação / supinação Resistidos O fisioterapeuta faz uma resistência com força isométrica, e testa as estruturas contrácteis. o Flexão (testa bíceps braquial e músculo braquial) o Extensão (testa o tríceps) o Pronação (testa o pronador redondo e o pronador quadrado) o Supinação (testa bíceps e o supinador) Extensão resistida do punho com dor: cotovelo de tenista (tendinite dos extensores). Flexão resistida do punho com dor: cotovelo de golfista (tendinite dos flexores). 3) Testes Específicos Teste de Cozen Teste para avaliar a epicondilite lateral. Passo a Passo 1. O teste é realizado com o cotovelo fletido em 90º e o antebraço em pronação. 2. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do fisioterapeuta. Diagnóstico o O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. o Dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo de tenista” Teste de Wartenberg Testa a síndrome do túnel cubital. Passo a Passo 1. O paciente deve abduzir os dedos e aplicar resistência onde o fisioterapeuta faz resistência para abrir e o doente faz força para fechar. Diagnóstico o Fraqueza ou atrofia no adutor do quinto dígito é um sinal de Wartenberg positivo. Teste de flexão máxima do cotovelo ou teste do cotovelo de golfista Teste para avaliar a epicondilite medial. Passo a Passo 1. Nesse teste, o paciente deve ficar com o cotovelo a 90° e abdução do ombro também a 90°. 2. Em seguida, ele deve realizar uma extensão total do membro superior a partir de uma flexão. Diagnóstico o Assim como o próprio nome do teste já sugere, um resultado positivo indica a presença da epicondilite medial (cotovelo de golfista). Sinal de Tinel Testa a síndrome do túnel do carpo. Passo a Passo 1. Consiste na percussão leve sobre o punho, na localização do nervo mediano. Diagnóstico o O resultado positivo é quando essa percussão transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano. ó ã Exame Subjetivo • Onde é a sua dor? • Qual é o tipo de dor que tem? • Quando é que a sua dor surge? • Quais são os sintomas que tem? • Toma alguma medicação? • Tem dor noturna ou em repouso? • Tem dificuldades a trabalhar no seu dia a dia? • Tem histórico familiar com algum problema? • Já teve situações traumáticas? • Tem dormência ou formigueiro? • Faz algum desporto? Exame Objetivo 1) Observar o utente o Em primeiro deve-se tirar a roupa para observar melhoro utente. o Avaliamos as estruturas ósseas, articulações e aspetos das massas musculares. 2) Testes de movimento Ativos São movimentos do corpo que são executados pelo próprio indivíduo, sem ajuda externa ou resistência significativa e testa todas as estruturas. o Flexão / extensão o Pronação / supinação o Desvio radial / desvio cubital o Abdução / adução dos dedos Passivos Os movimentos passivos são realizados para determinar a sensação final de cada movimento, o fisioterapeuta acompanha o movimento e testa as estruturas não contrácteis. o Flexão / extensão o Pronação / supinação o Desvio radial / desvio cubital o Abdução / adução dos dedos Resistidos O fisioterapeuta faz uma resistência com força isométrica, e testa as estruturas contrácteis. o Flexão (testa longo flexor do polegar) o Extensão (testa longo e curto extensor do polegar) o Pronação o Supinação o Desvio radial o Desvio cubital o Abdução dos dedos (testa longo e curto abdutor) o Adução dos dedos (testa adutor do polegar) 4) Testes Específicos Teste de Finkelstein Teste para avaliar a tenosinovite de quervain. Passo a Passo 1. O paciente aduz e envolve o polegar com os dedos e faz desvio ulnar. Diagnóstico o O principal sintoma da tenosinovite de Quervain é a dor forte no punho e no polegar, agravada pelo movimento. o É teste positivo se tiver dor tipo agulha e se sentir dor irradiada no interior do braço até ao polegar. Teste do túnel de Guyon Local comum de lesão do nervo ulnar. Passo a Passo 1. Antebraço para cima, mão … para trás, FT mão para cima e fazer pressão e rodar de um lado para o outro. Diagnóstico o O túnel de Guyon é um local comum de aprisionamento e lesão do nervo cubital, potencialmente resultando em dormência, formigamento e fraqueza na distribuição do nervo ulnar do quarto e quinto dígitos. Teste de compressão (para o túnel cárpico) Testa a síndrome do túnel do carpo. Passo a Passo 1. Pressiona com os 2 polegares a região do carpo por 30 segundos. Diagnóstico Se essa manobra reproduzir os sintomas do paciente, o teste é positivo. Teste de Phalen (ou invertido) O teste de phalen é um teste realizado para avaliar compressão do nervo mediano ou síndrome do túnel do carpo. Passo a Passo 1. Para a realização desse teste, instrua o paciente a manter os dois punhos em flexão um contra o outro por 60 segundos. Diagnóstico o Se nessa posição reproduzir os sintomas do paciente, o teste é positivo. Testar a integridade do Nervo Interósseo Anterior Testa neuropatia interóssea. Passo a Passo 1. Pede-se ao paciente para fazer o sinal do OK. Diagnóstico Se o paciente tiver neuropatia interóssea anterior, o paciente não conseguirá fazer o sinal de "OK“.