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Página inicial UMA ABORDAGEM INICIAL DO ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS GRUPOS E AS CONTRIBUIÇÕES DOS PRINCIPAIS TEÓRICOS Professora : Esp. Tatiana Gaulia Ferreira Objetivos de aprendizagem Compreender as inter-relações do homem com o grupo; Conhecer o conceito de grupo, bem como seus tipos e características; Distinguir grupo x agrupamento; Identificar os diferentes papéis e comportamentos que assumimos ao longo de nossas vidas; https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial Conhecer as principais contribuições de Kurt Lewin, Moreno, Rivière e Rogers para os estudos da dinâmica dos grupos; Conhecer os principais conceitos da dinâmica de grupo, identificando ainda a sua aplicabilidade nas diversas áreas do conhecimento. Plano de estudo O homem, o grupo, suas inter-relações e características; As contribuições dos principais teóricos dos estudos de grupo e a dinâmica de grupo; Dinâmicas de grupo: conceito, objetivos e sua aplicabilidade. Introdução Há quem diga que o estudo e aplicação de Dinâmicas e Facilitação de Grupos é direcionado apenas aos os profissionais que trabalham com seleção e contratação de pessoal, onde técnicas de dinâmicas são aplicadas como etapa de um processo seletivo a fim de observar se o candidato possui comportamentos e competências necessárias para uma assumir determinada vaga. Todavia, o campo de estudo e aplicação das Dinâmicas de grupos é muito mais antigo e mais amplo do que se pensa, sendo utilizado por diversas outras áreas do conhecimento para conduzir sessões e trabalhar com grupos. O estudo da Dinâmica de grupo nos proporciona um maior entendimento sobre o homem como um ser social, que não vive isolado e se encontra em constante processo de interação com o outro. As relações grupais perpassam todo o convívio que instituímos em nossa vida. A família é o primeiro grupo da qual o homem é inserido. Antes de ingressar na escola, a criança participa além do grupo familiar, de outros grupos ligados a esta. E deste momento em diante viverá em sociedade participando de diferentes grupos, tais como os de: amizade, trabalho, faculdade, esportes, política, entre outros. Os grupos reúnem seus integrantes em torno de um objetivo comum, e as pessoas geralmente participam destes porque sentem- se envolvidas de alguma forma e consequentemente acolhidas. Como você pode perceber, o estudo da dinâmica de grupos ultrapassa áreas especificas, e abrange uma análise mais cuidadosa do comportamento do homem e do grupo ao qual este se insere. Por isso, não há como negar a sua importância para todos os profissionais, e em especial aqueles que trabalham diretamente com pessoas e com grupos. Neste encontro inicial, apresentaremos o conceito de grupo, suas principais características, faremos ainda um breve histórico acerca das origens referentes às dinâmicas do grupo bem como seus principais teóricos e estudiosos. E por fim, estudaremos o conceito de dinâmica de grupo e sua aplicação nas diversas áreas do conhecimento. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial https://getfireshot.com Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1 Página inicial O Homem, o grupo, suas inter-relações e características. Desde os primórdios e origens mais remotas, o homem formou grupos para garantir a sua sobrevivência e de toda a sua espécie. A partir de então, aprendeu a viver em grupo. O instinto gregário, é aquele que fez com que tivéssemos a necessidade de conviver uns com os outros, com a finalidade de nos tornamos mais fortes e resistentes à seleção natural. Somos sociais não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros também influenciam na maneira como convivemos. O ser humano está em constante processo de aprendizagem, e isso não ocorre de forma isolada. O indivíduo participante de um grupo, qualquer que seja, ao conviver com outras pessoas obtém experiência, troca informações e vai adquirindo conhecimento, e à medida que ele aprende, também contribui para a mudança e aprendizado do grupo. Assim ocorrem os fenômenos grupais, no qual pessoas unem-se em prol de objetivos comuns. Provavelmente, você faz ou já fez parte de algum grupo. Identifique quais grupos foram esses? Você conseguiria se imaginar vivendo sem participar desses grupos? Como percebe a importância dos grupos na sua vida? Fonte: elaborado pela autora 1.1 O conceito de grupo, os tipos e suas características. Constatamos que ao longo da nossa vida estaremos inseridos em algum tipo de grupo. Os grupos existem em todos os lugares, em nossos lares, nas escolas, nos negócios e profissões, no governo, na vida militar e até mesmo na religião. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial Mas afinal, como podemos conceituar grupo? Existem várias definições para grupo, todavia é importante ressaltar que para ser caracterizado como grupo (seja de natureza operativa ou terapêutica) é necessário basicamente que: Haja a participação de duas ou mais pessoas, e que se tenha interação entre elas; Sejam estabelecidos objetivos comuns, embora metas de grupos possam ser distintas das metas individuais, “mas as divergências entre o indivíduo e o grupo não podem ultrapassar certos limites” Seja constituída e reconhecida como uma nova entidade, com leis e mecanismos próprios e específicos; No Livro “Como trabalhamos com grupos”, o autor Zimeran apresenta outras premissas básicas para que se configure um grupo. Confira! Fonte: elaborado pela autora Algumas definições para grupos: Para Pichón- Riviére (1988), um grupo ocorre quando “um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa especifica, ou seja, um grupo com um objetivo mútuo, porém cada participante é diferente, tem sua identidade.” Para Olmested (1979, p.12 apud Strey, 1999, p.201) um grupo é “uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo em comum”. Para McDavid, (1938, p.237 apud Chiavenato, 2005. p.280): Grupo é um sistema organizado de dois ou mais indivíduos inter-relacionados, de modo que o sistema cumpra alguma função e que haja um conjunto de relação de papéis padrão entre os membros e um conjunto de normas que regule sua função e a função de cada um de seus membros. 1.1.1 Grupo x agrupamento – Qual a diferença? Ao estudarmos os grupos é importante que façamos uma distinção entre grupo x agrupamento. Observe as imagens abaixo. Quais imagens ??? A primeira remete a um ponto de ônibus e a segunda a uma orquestra em andamento. Qual delas remete ao grupo? E, qual delas remete a agrupamento? https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Fonte: Pixabay ID 14379_640 Fonte: Pixabay ID 1838390_1920 É importante entender que grupo e agrupamento não são a mesma coisa. Além das definições que você já aprendeu sobre grupo, pode-se dizer que no grupo o conjunto é maior do que as partes, onde os objetivos são comuns a todos os integrantes e ainda há um vínculo entre eles. Ou seja, é preciso que haja um propósito unificado entre os membros para se formar um grupo. A interação também é um fator importante. Em relação ao agrupamento, este pode ser entendido pelo simples fato das pessoas estarem juntas, porém sem um propósito comum. Zimerman, (2007 p. 52) descreve-o como: “um conjunto de pessoas que convive partilhando de um mesmo espaço,e que guarda certa valência de inter-relacionamento e uma potencialidade em virem a se constituir como um grupo propriamente dito.” Perceba que apesar de terem potencial para se tornarem um grupo, ainda não se constituirão como tal. Zimmerman (2007 p. 52) ressalta ainda que: “O agrupamento se torna um grupo quando os “interesses comuns” se transformam em “interesses em comum” no sentido do coletivo.” Retornando a pergunta inicial, a imagem 1 que remete à pessoas no ponto de ônibus trata-se de um agrupamento, uma vez que os indivíduos embora estejam “fisicamente juntos”, não possuem um propósito comum, pois cada um está aguardando o seu ônibus para seguir seu destino. Já na imagem 2, podemos classificá-la como um grupo, uma vez que cada músico naquele momento tem um papel a ser cumprido. Compartilham de um objetivo comum: tocar muito bem seu instrumento para que a orquestra seja bem- sucedida. Observe que nos grupos a definição do papel de cada indivíduo é de extrema importância para o pleno funcionamento do todo. Por papel, podemos entender como “um conjunto de atividades e comportamentos solicitados de uma pessoa que ocupa uma determinada posição no grupo. ” Chiavenato (2005. p.285). Cooley (1902 apud Luft 1968. p.44) acrescenta que ” o papel desempenhado por um indivíduo em diferentes grupos exerce influência muito forte sobre o seu desenvolvimento individual”. Vale acrescentar que o indivíduo ao assumir um determinado papel no grupo, não apenas se desenvolve e se modifica, como também influencia e promove mudanças do comportamento do grupo e de seus membros. Os diferentes papéis sociais e a plasticidade dos indivíduos são importantes, pois permitem que nos adaptemos às diferentes situações, no intuito de que sejamos capazes de nos comportar de maneira diferente em cada uma delas. Pense e reflita: Quais papéis você já assumiu nas diferentes fases de sua vida? https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Havia diferença entre eles? Como você avalia o seu comportamento em cada um deles? Fonte: elaborado pela autora. Como você pode perceber, há uma infinidade de papéis que assumimos em nossa vida. Os papéis nos permitem compreender a situação social, pois são referências para a nossa percepção do grupo no qual estamos inseridos, ao mesmo tempo em que se tornam referências para o nosso próprio comportamento. Conhecer os papéis sociais que os indivíduos exercem é muito importante, pois através do papel que uma pessoa exerce em um grupo podemos compreender e predizer o seu comportamento. No que diz respeito às dinâmicas de grupo, objeto desta disciplina, é importante que você reconheça os papéis individuais que cada um exerce no grupo, de forma que possa canalizá-los da melhor maneira possível. Fonte: elaborado pela autora Militão (1999, p.14 e15) divide os papéis em construtivos e não construtivos, os quais podem ser desempenhados ao longo de nossas vidas dependendo do contexto ao qual se está inserido. Vamos conhecer cada um deles? Papéis construtivos – podemos entender como atitudes positivas, qualidades e virtudes. Conciliador – busca um denominador comum. Quando em conflitos, aceita rever sua posição e acompanha o grupo para não chegar ao impasse; ajuda a buscar alternativas de solução comum a todos. Mediador – resolve as divergências entre outros membros, alivia tensões nos momentos mais difíceis, intercedendo com palavras de ânimo e encorajamento. Animador – demonstra afeto e solidariedade aos outros membros do grupo, bem como compreensão e aceitação de outros pontos de vista, ideias e sugestões. É ativo, proativo, entusiasta e festivo. Ouvinte interessado – acompanha atentamente as atividades do grupo e aceita as ideias dos outros, servindo de auditório e apoio nas discussões e decisões do grupo. Fala menos e faz intervenções inteligentes, procurando sempre agregar. Papéis não construtivos – podem entender como atitudes negativas, nocivas e defeitos. Dominador – procura afirmar a sua autoridade ou superioridade dando ordens incisivas, interrompendo os demais, manipulando o grupo ou alguns membros, sob forma de adulação, afirmação de status superior. A sua verdade é única não aceitando argumentação de terceiros. Criador de obstáculos – discorda e opõe-se sem razão, mantendo-se teimosamente negativo até a radicalização, obstruindo o progresso do grupo. Este indivíduo é sempre do ”contra”. Agressivo – ataca o grupo ou o assunto, fazendo ironia ou brincadeiras agressivas, mostrando desaprovação dos valores, atos e sentimentos dos outros. Costuma utilizar a franqueza depreciativa. Vaidoso – procura chamar a atenção sobre si de diversas maneiras, contando realizações pessoais e agindo de forma diferente, para afirmar a sua superioridade e vantagens em relação aos outros. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Reivindicador – manifesta-se como porta-voz de outros, revelando seus verdadeiros interesses pessoais, preconceitos ou dificuldades. Aparentemente apresenta-se como bonzinho, porém ele está preocupado é consigo, em buscar vantagens pessoais. Confessante – usa o grupo como plateia para extravasar seus sentimentos, suas preocupações pessoais ou filosofia, que nada têm a ver com a disposição ou orientação do grupo na situação-momento. Aproveita todos os momentos que pode para “alugar” o grupo e fazer longos relatos e desabafos. Gozador – aparentemente agradável, entretanto evidencia seu completo afastamento do grupo, podendo exibir atitudes cínicas, desagradáveis, indiferentes à preocupação e ao trabalho alheio se divertindo com as dificuldades e esforços dos outros. Tem sempre uma piada ou um comentário engraçado ou pejorativo Agora que você conheceu a importância dos grupos e dos papéis que cada indivíduo, exerce neste contexto, vamos conhecer como os grupos se dividem, e onde podem ser encontrados. 1.2 Tipos de grupos Segundo Charles H. Cooley, os grupos sociais podem ser divididos em: primários, secundários e intermediários . Os grupos primários - são aqueles formados por pequenos grupos e se estabelecem por meio de relações mais íntimas e duradouras, além de prover a satisfação das necessidades básicas do indivíduo e na formação de sua identidade. Tem por características os laços afetivos e interpessoais e a hierarquização do poder. A família é um exemplo de grupo primário. Os grupos secundários - são aqueles que existem para proporcionar a satisfação da necessidade ou interesses de grandes grupos e classes. Sua identidade é constituída pelo papel social que o indivíduo desempenha, sendo o poder centrado na capacidade de ocupação social de seus membros. Sindicatos de categorias profissionais podem ser considerados exemplos de grupos secundários. Os grupos intermediários - são aqueles que se contemplam no mesmo momento as duas formas de contatos sociais, ou seja, primária e a secundária. A escola é um exemplo deste tipo de grupo. Existem os mais variados tipos de grupo e podem ser encontrados nas mais variadas áreas do saber. Aqui, nos reservaremos a apresentar alguns exemplos destes, não esgotando assim as suas possibilidades de abrangência. Grupos profissionais Grupos educativos Grupos filantrópicos Grupos religiosos Grupos de ajuda Grupos de comunitários Grupos de saúde Grupos terapêuticos Grupos políticos Muitas das vezes o indivíduo não escolhe a sua participação em determinado grupo, ela é herdada, como é o exemplo da família. Em outros, ele além de escolher se engaja a participar, como por exemplo, os grupos de ajuda. Há ainda a divisão do grupo em formais e informais: grupos formais (são grupos de trabalhos definidos por uma organização e têm atribuições especificas), e grupos informais (são aqueles que surgem espontaneamente graças as relações de interação entre as pessoas). Conhecer como os gruposse formam, suas motivações, seus objetivos e como que os relacionamentos ocorrem é importante para se compreender melhor uma dinâmica de grupo. Desta maneira, no próximo encontro, vamos conhecer os precursores dos estudos dos fenômenos grupais, bem como da origem da dinâmica de grupo. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com As Contribuições dos Principais Teóricos para o Estudo dos Grupos e das Dinâmicas de grupo Os estudos sobre os fenômenos grupais datam do final do século 19 convergindo com os estudos da Psicologia das Massas, originando assim a Psicologia Social. Entende-se por Psicologia Social um ramo da Psicologia que busca analisar o comportamento do indivíduo perante às suas relações sociais. Para alguns teóricos, ela se encontra no limite entre a psicologia e a sociologia, sendo o que diferencia uma ciência da outra é o fato da psicologia ter um enfoque no estudo do comportamento do indivíduo e de pequenos grupos, enquanto a sociologia se concentra no estudo dos grandes grupos sociais e suas respectivas culturas. O propósito da psicologia social é identificar os traços que ligam os indivíduos aos grupos. É a partir da análise dos grupos menores, realizado por Kurt Lewin (que será estudado neste encontro) que se desenvolveram as pesquisas sobre os fenômenos grupais e que posteriormente deram origem a dinâmica de grupo. Estudaremos também os principais teóricos sobre o tema fenômenos grupais e suas contribuições para o desenvolvimento da dinâmica de grupos. Vamos conhecer quem foi Kurt Lewin e suas contribuições para o estudo dos grupos? 1.2 Kurt Lewin https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Fonte: https://pisicosophia.webnode.com/_files/200000131-640e065056/kurt-zadek--lewin-gatekeeping-theory-.jpg Kurt Lewin foi um dos teóricos mais influentes no estudo dos grupos. Foi ele quem introduziu a expressão Dinâmica de grupo nas ciências sociais. Seu interesse era conhecer, através de pesquisas, os pequenos grupos ou “microgrupos“ como macro fenômenos sociais. Para Lewin, somente o estudo do pequeno grupo poderia levar o pesquisador a compreender o macro grupo. Nascido na Alemanha, porém de origem judia, teve na sua infância o primeiro contato com o que estudaria na vida adulta: as minorias e suas consequências . Entre os trabalhos de maior relevância deste teórico, podemos destacar a pesquisa experimental de Dinâmica de grupo que ele realizou em parceria com Ronald Lippitt sobre o papel da liderança, autocracia e democracia. O objetivo deste estudo era conhecer como o comportamento do grupo e de cada participante reagia aos diversos tipos de liderança apresentados, bem como descobrir as variações destes, no comportamento do líder. Embora o clima desses grupos fosse artificialmente criado, era um ambiente propício para se aprender, ensejando-se assim como marco histórico para o nascimento da Dinâmica de grupo. Em 1944, Lewin foi convidado para organizar e gerir o primeiro centro de pesquisas em Dinâmica de Grupo (Research Center for Group Dynamics) no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Em 1945, Lewin funda o Research Center for Group Dinamic (Centro de pesquisas para Dinâmica de Grupo), e logo em 1946 o Estado de Connectitut desenvolveu um programa que visava reduzir e minimizar conflitos raciais no país. Para tanto convidou Kurt Lwein, Ronald Lippitt e outros dois estudiosos para que pudessem aplicar trabalhos com grupos, também denominados movimento de encontros. Foram organizados grupos de dez membros cada um, que passaram a se reunir e interagir por meio da discussão em grupo, role-playing e treinamento de soluções alternativas. Os líderes dos grupos logo perceberam a vantagem de compartilhar suas observações e análises do que acontecia durante as reuniões, além de apresentar essas análises aos membros de cada grupo, a fim de ajudá-los a melhorar as relações humanas. “ (Barreto,2004, p. 20) Essas experiências foram tão significativas que deram origem a Fundação NTL – National Training Laboratories, instituição essa que desempenhou trabalho significativo de intensificação das práticas de dinâmica de grupo com o uso quase terapêutico a pessoas normais. Teoria de Campo Kurt Lewin é o fundador da Teoria de Campo que abrange um conjunto de conceitos por meio dos quais pode se representar a realidade psicológica do indivíduo. Buscou inspiração nas teorias que vinham da relatividade e da física quântica. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fpisicosophia.webnode.com%2F_files%2F200000131-640e065056%2Fkurt-zadek--lewin-gatekeeping-theory-.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEzuZl5uJ4DRpqS_UZn2GZmG5Ew3w Tomando por base a teoria de campo da física, ele propôs que o comportamento do indivíduo depende das mudanças que ocorrem em seu campo, em seu espaço de vida, ou seja, em seu ambiente onde pessoas, objetos, situações estão inseridas, em um determinado momento. O espaço vital é definido como psicológico porque não se trata de um espaço físico e sim da mente do indivíduo. O comportamento, em sua opinião, não depende nem do passado nem do futuro, e sim, dos fatos e acontecimentos atuais e de como o indivíduo os percebe. Os fatos estão interligados e constituem um campo de força dinâmico, no qual podemos denominar como espaço de vida. Este campo psicológico é o que a pessoa interpreta a si e ao mundo externo. O Espaço vital ou campo psicológico - Trata-se, em definitivo, de um espaço subjetivo, próprio, que guarda a forma com a qual olhamos o mundo, com nossas aspirações, possibilidades, medos, experiências e expectativas. Além disso, este campo conta com alguns limites, estabelecido especialmente pelas características físicas e sociais do ambiente. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/teoria-de-campo-de-kurt-le-win/ > acesso em 15.01.2018 Voltemos a Teoria de campo e imaginemos a seguinte situação: Quando há um problema muito sério de saúde em dos membros de sua família, o campo família aumenta em detrimento de outros campos de sua vida e seu comportamento está todo voltado para a família. Isso ocorre porque quando estamos preocupados, ou muito envolvidos com uma ideia fixa, o campo psicológico se restringe a essa área e todas as demais são comprimidas ou escurecidas. Por isso, diz-se que o comportamento é concebido como uma mudança em algum estado de seu campo (espaço de vida), em determinada unidade de tempo. Isto significa que o seu comportamento depende de você e de seu espaço de vida. Como você agiu ou se comportou em seu grupo familiar naquele instante que o problema de saúde apareceu? Esta teoria explica porque um mesmo objeto pode ser visto e interpretado de modo diferente por cada pessoa. A partir dessa teoria, podemos entender que o homem se comporta de acordo com as suas percepções, ou seja, reage aquilo que é confortável ou não a si, e o seu comportamento depende do campo atual ao invés de passado ou do futuro. Esta teoria explica ainda, que não se pode compreender o comportamento do indivíduo sem se considerar os fatores externos e internos à pessoa, uma vez que estes interagem na determinação desse comportamento. Embora Kurt Lewin seja considerado um dos “pais” da dinâmica de grupo, não se pode negar a importância da contribuição que outros teóricos tiveram acerca do estudo do comportamento do indivíduo e do grupo. Catwright e Zander apud Barreto (2004) enfatiza que: ...não obstante o papel essencial que Lewin indicou neste sentido, a dinâmica de grupo não foi criada por uma única pessoa, sendo “na verdade, o resultado de numerosos desenvolvimentos que ocorreram ao longo de vários anos e em várias disciplinas e profissões distintas Desta forma, vamos conhecer também Jacob Levy Moreno e a importância do Psicodrama; PichonRivière e o conceito de grupo operativo e Carl Rogers e sua teoria centrada no cliente. 1.3 Jacob Levy Moreno https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Famenteemaravilhosa.com.br%2Fteoria-de-campo-de-kurt-le-win%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNE7gzc67Nne06xc6PfJmpjJLnSMPQ Fonte: https://static.wixstatic.com/media/fa244d_13597fa2d17145fd91d65c-2f2253009b.gif Jacob Levy Moreno foi um dos iniciadores dos trabalhos em grupo, associando o teatro, ao psicodrama e ao sociodrama. Nascido em 1889 na Romênia, aos cinco anos de idade se muda para a Áustria (Viena). Em sua infância, gostava de brincar e representar papéis, muita das vezes vivenciava-os com tamanha intensidade que acabara por ganhar contusões e fraturas como consequência. Em 1917, formou-se em Medicina e logo se interessou por teatro, tornando-se um grande adepto do teatro de improviso. Moreno enxergava na criatividade e espontaneidade das crianças elementos que podiam ser inseridos nas representações, razão pelo qual cria o Teatro do improviso, também denominado Teatro da Espontaneidade. Minicucci (1997 p.35) relata que: “Num teatro sem atores, sem texto, sem peça, com um tema livre, denominado “O romance do rei”, trabalhou com mil espectadores e, durante três horas, levou este enorme público a participar dessa busca de espontaneidade. ” Com o Teatro Espontâneo, Moreno percebeu que através da representação, os indivíduos tomavam consciência de seus conflitos psicológicos, reconhecendo-os e ampliando novas possibilidades para lidar com suas dificuldades e situações conflituosas. Foi neste contexto que nasceu o Teatro Terapêutico, o Psicodrama, a Psicoterapia de Grupo e o Sociodrama. O que é o Psicodrama? Psicodrama é um método de ação profunda e transformadora, que trabalha tanto a relação interpessoal como as ideologias coletivas e particulares que as sustentam. Tem por fundamentação a dramatização e no desempenho de vários papéis desempenhados (conceito este estudado na Aula 1). Tal método pode ser aplicado em diversas áreas, como a: saúde; educação e nas organizações entre outras. Como funciona o Psicodrama? Opera em um palco ou cenário (o lugar da ação dramática) com um protagonista, (indivíduo ou grupo), que catalisa o foco da ação. O coordenador dos trabalhos e diretor da ação dramática podem ser auxiliados por outros profissionais, chamados egos auxiliares, que têm por principais funções: encarnar pessoas ausentes importantes na estruturação dos conflitos, assumir o lugar do cliente, explicitar sentimentos ocultos, criar novas ressonâncias e contrapontos às experiências causadoras de sofrimento. Tal método de ação encena histórias, encarna personagens internos ou míticos, desenvolve enredos, cria realidades suplementares. No aqui e agora são representadas cenas que podem retratar lembranças do passado, situações vividas de maneira incompleta, conflitos, sonhos, e até formas de lidar adequadamente com acontecimentos futuros. Ficam evidentes modos singulares de ser, sentidos sociais e culturais do vivido, que podem ser transformados. Os termos: protagonista, solilóquio, cena, cenário, diretor, papel mostram não só a origem teatral do Psicodrama, como também, a permanência intrínseca da possibilidade revolucionária e popular das Artes Cênicas no centro da intervenção psicodramática. Com a diferença que no Psicodrama o https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fstatic.wixstatic.com%2Fmedia%2Ffa244d_13597fa2d17145fd91d65c-2f2253009b.gif&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGKULaNIm2biO_NCPVBwbbtTceCWg resultado estético pode ser bom, mas não deve orientar o processo, como acontece no teatro convencional. Fonte: http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicodrama/sobre_o_psicodra-ma.htm Acessado em 15.01.2018 O que é o Sociodrama? É uma metodologia utilizada em grupos, tendo suas técnicas baseadas no psicodrama. Busca focalizar a atenção no aqui e no agora, no outro e no impacto que este provoca em cada elemento do grupo, e o grupo em cada elemento. Tem como protagonista o próprio grupo. O sociodrama facilita o conhecimento das dinâmicas dos grupos, expressão e integração de sentimentos. Teoria da espontaneidade Para Moreno, a espontaneidade, a criatividade e a sensibilidade são recursos inatos do indivíduo. Esta teoria diz que a espontaneidade explica a constante criatividade do mundo. Todavia, durante ao longo da vida do homem, ele vai se cerceando e criando obstáculos de maneira prejudicial, impedindo assim que tal espontaneidade flua normalmente. Para tanto, é através do desempenho de papéis que o homem toma consciência de si e de seus conflitos, de maneira que possa reconhecê-los podendo agir e mudar. Moreno acreditava que a espontaneidade ampliava o estado de consciência dos indivíduos levando-os a agir. 1.4 Enrique Pichon Rivière Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Pichon_riviere_unica_foto_hd.png/267px- Pichon_riviere_unica_foto_hd.png O psiquiatra suíço argentino Enrique Pichon-Rivière, foi também um dos estudiosos do comportamento dos grupos. Pichon nasceu na Suíça, em Genebra em 1907. Filho de francês, ainda bem pequeno sua família mudou-se para a Argentina. Sua vocação pelas ciências do homem surgiu com a tentativa de resolver a obscuridade do conflito entre duas culturas, onde vivenciava dois modelos culturais opostos. Teve um encontro breve com Freud e daí surgiu o desejo de estudar Psicanálise. Em 1936 formou-se em medicina e radicou-se definitivamente em Buenos Aires. Passou a trabalhar no Hospital de Las Mercedes, local onde começou a sistematizar suas ideias sobre o trabalho com grupo. Ele desenvolveu a abordagem denominada Grupo operativo. Ao privilegiar o grupo como unidade de interação fundamental para o crescimento e desenvolvimento das pessoas, ele procurou estudar o sujeito atuando no seu dia a dia, em sua vida real. Para tal, sistematizou o grupo operativo como uma estrutura onde as pessoas podem entender como se relacionam. Para Rivière (1988 apud Zimerman, 1997, p.97) o grupo era definido como: https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sedes.org.br%2FDepartamentos%2FPsicodrama%2Fsobre_o_psicodra-ma.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGX3296yjhIr12XDP7NEOiJt6JCgw https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F6%2F6a%2FPichon_riviere_unica_foto_hd.png%2F267px-Pichon_riviere_unica_foto_hd.png&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG2VFuE4r_PoQ1_e_CsceZyTUln3A https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F6%2F6a%2FPichon_riviere_unica_foto_hd.png%2F267px-Pichon_riviere_unica_foto_hd.png&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG2VFuE4r_PoQ1_e_CsceZyTUln3A um conjunto restrito de pessoas, que ligadas por constantes de tempo e espaço e articuladas por sua mútua representação interna, propõe-se, de forma explícita ou implícita, a uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos e papéis. Esta teoria destaca a importância dos vínculos sociais, que são a base para processos de aprendizagem e comunicação, uma vez que o indivíduo é um ser essencialmente social. Aqui vale ressaltar, que para Rivière não basta ao grupo possuir uma tarefa e um objetivo comum a ser cumprido. É preciso que as pessoas façam parte de uma estrutura dinâmica que se chama vínculo . Desta maneira, há a necessidade de se vincularem e interagirem na busca de um objetivo comum, por isso que os princípios organizadores do grupo são o vínculo e a tarefa . O vínculo a que nos referiremos neste estudo, pode ser entendido como uma ligação entre sujeitos mais duradoura que a intenção. É através da reincidência e aprofundamento nas interações queum vínculo é criado. Identificamos se estabelecemos vínculo quando passamos a pensar, a falar, a nos interessar e nos identificar, a invejar, a admirar, a competir e até mesmo a sonhar com o outro ou com o grupo. E tarefa , pode ser entendida como a maneira como cada indivíduo, integrante de um grupo, interage a partir de suas próprias necessidades. Pertinência, afiliação, foco na tarefa, empatia, comunicação, cooperação e aprendizagem são algumas das características que surgem quando um grupo opera muito bem. O grupo operativo foi a maior contribuição de Pichon, e é uma técnica grupal que se caracteriza por estar de forma explícita numa tarefa, que pode ser de aprendizagem, cura, diagnóstico de uma situação de trabalho e criação, etc. A técnica é utilizada com o objetivo de esclarecer os obstáculos que se apresentam na tarefa proposta, procurando uma maior eficácia na resolução da mesma. 1.5 Carl Rogers Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfrDhXt7- HU_OMNAOproTM0mnL7x5IL3T3Oou_CK5TONlvO27z Carl Ranson Rogers nasceu em 1902 em Chicago, EUA. Era o filho do meio de uma família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram amplamente cultivados. Sua infância foi vivida em isolamento e https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfrDhXt7-HU_OMNAOproTM0mnL7x5IL3T3Oou_CK5TONlvO27z https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfrDhXt7-HU_OMNAOproTM0mnL7x5IL3T3Oou_CK5TONlvO27z demonstrava ser um aluno introspectivo e bem reservado quanto aos relacionamentos fora do seu ambiente familiar. Na vida adulta, após graduar-se em História, iniciou seus estudos e trabalhos clínicos voltados para crianças dedicando-se a orientação psicopedagógica. Especializou-se em psicologia clínica. Rogers conheceu Lewin no Instituto para Orientação da Criança. Rogers foi quem primeiro realizou atividades em grupos, através do processo terapêutico denominado “cliente-centered-therapy” ou Terapia Centrada no cliente. Cliente era o termo que Rogers aplicava ao se referir ao paciente. Nesta teoria, Rogers propõe que em cada cliente existe uma forma única capaz de fazer com que ele escolha em qual direção seguir, e se comportar sendo responsável pelas decisões tomadas. A Teoria “Terapia centrada no cliente” ganhou adaptações, e nos anos 30 foi aplicada na área educação a pequenos grupos de encontro, a psicoterapia de pequenos a grandes grupos para facilitar a compreensão, a resolução de conflitos, a aprendizagem tendo sido chamada de Abordagem centrada na pessoa e posteriormente deu origem a aprendizagem centrada no aluno. Foi Carl Rogers, que também desenvolveu, além da abordagem centrada no cliente, os Grupos de Encontro, conhecidos como laboratórios ou oficinas de relações humanas. Sua estrutura assemelha-se em alguns aspectos aos primeiros grupos de formação inspirados em Kurt Lewin, todavia, Rogers não foi apenas um estudioso no assunto, ele também os vivenciava. Para Proença (1986, p.7) os grupos de encontro, ...consistem, habitualmente, num pequeno grupo de pessoas em que, com um facilitador líder, num clima de liberdade de expressão, cada participante é encorajado a deixar cair as suas defesas e fachadas e a relacionar-se mais aberta e diretamente com os outros. A experiência fundamental do grupo consiste naquilo a que Rogers chama o encontro básico, a relação imediata, de pessoa a pessoa. São ainda, grupos vivenciais e de crescimento, cuja experiência fundamental consiste na relação imediata de pessoa para pessoa. A proposta de Rogers é que o Grupo de encontro proporcione a cada indivíduo: crescimento pessoal e aperfeiçoamento da comunicação e das relações interpessoais. Os t-groups ou grupos de Treinamento, eram outra modalidade de grupo criada por Rogers. Tinha por objetivo, formar grupos de treino das capacidades das relações humanas, nas quais se ensinavam aos indivíduos a observar a natureza de suas interações recíprocas e do processo de grupo, pois a partir daí, sentia-se que eles seriam capazes de compreender a sua própria maneira de funcionar em um grupo e no trabalho, bem como o impacto que teriam sobre os outros, tornando-se assim mais preparados para lidar com difíceis situações interpessoais. Suas maiores contribuições foram no campo clínico e educacional, todavia, não há como negar a importância dos seus estudos dos fenômenos grupais, e onde houver relações humanas, podem ser aplicados os conceitos da abordagem centrada na pessoa. O estudo dos fenômenos grupais e as práticas das dinâmicas de grupo, foram assim se desenvolvendo, ampliando sua atuação da pesquisa à prática em diversas áreas e contextos sociais. Através dos métodos e teorias apresentadas pode-se compreender melhor que o indivíduo é um ser social e que convive com grupos. Diante de tais interações, seus comportamentos modificam, além de promoverem mudanças nos grupos em si. Entender como estes fenômenos ocorrem é de extrema importância para a aplicação e realização das dinâmicas de grupo. Cabe aqui ressaltar que nos limitamos a apresentar os principais teóricos e estudiosos no assunto. Todavia, não há pretensão de esgotar o assunto, tendo em vista existirem outros grandes nomes que também contribuíram para o estudo do comportamento do indivíduo e grupo; como por exemplo Elton Mayo e Roethlisberger; Bion; Freud; Max Pages e entre outros. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Dinâmicas de Grupo: do conceito a sua aplicabilidade A expressão Dinâmica de grupo tem sido conceituada e utilizada em diferentes interpretações e cenários. Utilizada no campo das pesquisas, com o intuito de se buscar conhecer ainda mais a natureza dos grupos, como se comportam e funcionam, seja na relação do indivíduo com o grupo, e/ou ainda na relação do indivíduo na sociedade. Tem sido utilizada também como um conjunto de técnicas, com foco no desempenho de papéis, nas discussões e nas interações. Na educação, a expressão dinâmica de grupo é utilizada quando da aplicação das mais variadas técnicas de grupo para a solução de problemas. 3.1 Conceitos e objetivos da dinâmica de grupo Na aula 1 desta Unidade, você aprendeu que uma das premissas básicas para a formação de um grupo é a existência de duas ou mais pessoas envolvidas e interagindo em prol de um objetivo único. A partir do momento que estas pessoas se comunicam, dialogam, interagem, trocam informações, ou seja, interferem no estado do grupo como um todo, sendo passível de movimentos e mudança a qualquer momento, dizemos que há uma dinâmica de grupo. Ao longo dos estudos e da prática da Dinâmica de grupo, várias concepções surgiram acerca de seu conceito, direcionando o profissional que trabalha neste campo de acordo com suas crenças em cada uma destas concepções. Para tanto, vamos ampliar nosso conhecimento sobre o conceito de dinâmica de grupo. Diferentes autores entendem que a expressão dinâmica de grupo pode ser conceituada como: Toda atividade que se desenvolve com pessoas (reuniões, workshops, grupos de trabalho, grupos de crescimento ou treinamento, plenário/ grandes eventos, etc) que objetiva integrar, desinibir, “ quebrar o gelo ”, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar a aprendizagem, competir e aquecer, poder ser denominada de Dinâmica de Grupo .” (MILITÃO: 2001, 5) https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com “...uma situação simulada, desenvolvida para se criar experiências para aqueles que aprendem, serve para iniciar o seu próprio processo de investigação e aprendizado. ” Kolb (apud Silva, 2008, p. 9) “ a expressão dinâmica de grupo tanto se refere à ideologia democrática, como aos meios pelos quais os grupos podem serorganizados e guiados, com o fim de obter determinados objetivos...” Bany e John (1975 apud Minicucci 1997, p.24) ...”refere-se a um campo de pesquisa dedicado a obter conhecimento a respeito da natureza dos grupos, das leis, do seu desenvolvimento e de suas inter-relações com os indivíduos, outros grupos e instituições mais amplas”. (Cartwright e Zander, 1967, p.5 apud Barreto 2004, p.23). Segundo Perpétuo e Gonçalves (2005, p. 2): a dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem, quando opta-se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria quanto a prática, e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos” Podemos dizer então que dinâmica de grupo pode ser considerada como: Um conjunto de técnicas, métodos utilizados para o descobrimento e desenvolvimento de habilidades e potenciais individuais e/ou grupais e das relações intra e interpessoais. Um campo de pesquisa que estuda a natureza e as leis de desenvolvimento dos grupos, bem como suas relações com outros indivíduos, grupos e instituições; Uma ideologia política e social, que estuda as formas de organização e direção dos grupos; A amplitude dos conceitos apresentados, ora voltados para área da Psicologia e Administração, ora para a pedagogia e educação e sociologia endossam o vasto campo de possibilidades de utilização das dinâmicas de grupo que vamos estudar no próximo tópico. Quais resultados são esperados com a utilização de dinâmicas de grupo? Segundo Albigenor e Rose Militão (1999, p. XVI), as dinâmicas de grupo podem ter alguns objetivos tais como: Desinibir a capacidade criativa dos participantes, levando-os a tornarem bastante desenvoltos; Aumentar as transformações no grupo, alterando assim a sua produtividade; Aumentar a coesão do grupo; Proporcionar um aperfeiçoamento do trabalho coletivo, procurando atingir, através dos grupos, metas socialmente desejáveis; Transformar o potencial do grupo, fazendo-o crescer em igualdade harmônica de relacionamento interpessoal. 3.2 A Aplicação das Dinâmicas de grupo nas diversas áreas do conhecimento. Muitas pessoas acreditam que aplicação de uma dinâmica de grupo compete apenas ao profissional oriundo da Psicologia ou Administração de Empresas, ou ainda, refere-se restritamente aos profissionais da área de Recursos Humanos. Este é um equívoco constante e restringe uma ferramenta poderosa apenas a uma pequena parcela de utilidade. A dinâmica de grupo é um estudo interdisciplinar, significando que são múltiplas as suas aplicações e técnicas beneficiando as mais variadas áreas do conhecimento, tais como: Saúde; Educação; Psicologia; Administração; Serviço Social; Sociologia e quaisquer outras que lidem com grupos e relações humanas. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com Imagine os seguintes casos: Você é um professor recém-chegado à uma escola de Ensino Fundamental e como prática do colégio, deverá conduzir a primeira reunião com os pais dos alunos de sua turma. Sua intenção é apresentar a proposta de trabalho, mas você deseja também conhecer um pouco mais sobre o histórico dos alunos através dos pais, mas você não sabe como abordá-los. Como você conduziria esta reunião? Um gerente de uma empresa de informática, não compreende as constantes desavenças que existem entre o seu pessoal: analistas e programadores. O que impacta no resultado final das tarefas. Como o trabalho muita das vezes é feito por projetos, com equipes enxutas e prazos apertados, a falta de interação e alinhamento entre os membros implicam em retrabalhos constantes. Há ainda um clima de competição e que muitas das vezes recaem sobre o cliente. Não há qualquer indício de que os salários praticados sejam o problema, pois estão acima da média do mercado local. O que pode estar ocasionando este clima hostil? Como você conduziria essa questão? Você recomendaria a aplicação de dinâmicas de grupo para trabalhar estas questões? A resposta é sim! Há indicação de aplicação da dinâmica de grupo nos dois exemplos apresentados, mesmo que os cenários sejam completamente diferentes - uma escola e uma empresa, respectivamente. Como já foi enfatizada anteriormente, a dinâmica pode ser aplicada às várias áreas de conhecimento, com o objetivo de desenvolver uma série de comportamentos e competências, que nesses dois casos seriam: apresentação pessoal; integração; comunicação; trabalho em equipe entre outros. Todavia, para que a dinâmica seja eficiente, é necessário que se faça a escolha da técnica mais apropriada. A triagem por uma técnica ou outra, implica principalmente em um planejamento que atenda aos objetivos e metas pretendidos. Esse assunto será abordado na próxima unidade. Até lá! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/unidade-1 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial ATIVIDADES 1. Em relação ao conceito de grupos, é incorreto afirmar que: a) Podem ser definidos como a reunião de pelo menos duas pessoas que possuem motivações e objetivos comuns. b) Um grupo pode ser entendido como uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente, e que estão conscientes de que têm algo em comum, embora pensem e ajam de forma diferente. c) Um grupo não é um mero somatório de indivíduos; pelo contrário, ele se constitui como uma nova identidade, com leis e mecanismos próprios e específicos. d) É uma entidade grupal própria e genuína, e que não deve separar as identidades específicas do indivíduo, devendo o mesmo concordar sob todos os aspectos com o grupo. e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: Uma das premissas básicas estabelecidas por Zimerman, (1997) é que um grupo é entidade própria e genuína, todavia é indispensável que a identidade específica de cada componente do grupo seja preservada. Em outras palavras, cada membro deve ter o seu próprio ponto de vista que deve ser respeitado. 2. Kurt Lewin é considerado o “pai da dinâmica de grupo” no mundo inteiro. Em que fundamentava seus estudos? a) Nos grupos operativos, onde destacava a importância dos vínculos sociais e da tarefa do grupo. b) Na teoria centrada no cliente e que mais tarde se expandiu para a teoria de aprendizagem centrada no aluno. c) No Teatro da Espontaneidade. d) Na Teoria de campo, baseado no estudo da relatividade e da física quântica. e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: Kurt Lewin, foi um dos precursores do estudo dos fenômenos das dinâmicas de grupo. Na Teoria de campo, baseada no estudo da relatividade e da física quântica, ele propunha que o comportamento do indivíduo dependia das mudanças que ocorrem em seu campo, em seu espaço de vida, em um determinado momento. O comportamento, todavia, não dependia nem do passado nem do futuro, e sim, dos fatos e acontecimentos atuais, e de como o indivíduo a percebe. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial 3. ______________são aqueles que os membros não necessariamente estabelecem um tamanho grau de proximidade. Podem ser duradouros, ou terem uma vida curta, todavia sua identidade é constituída pelo papel social que o indivíduo desempenha. Este conceito se refere aos: a) Grupos intermediários b) Grupos operativos c) Grupos secundários d) Grupos primários e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: Os grupos secundários são aqueles que existem para proporcionar a satisfação da necessidade ou interesses de grandes grupos e classes. Sua identidade é constituída pelo papel social que o indivíduo desempenha, sendo o podercentrado na capacidade de ocupação social de seus membros. Podem ser duradouros ou ter vida curta. Sindicatos de categorias profissionais podem ser considerados exemplo de grupos secundários. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial RESUMO Nesta unidade introdutória, discorremos sobre o homem, o grupo e os fenômenos grupais derivados destas inter-relações. Abordamos ainda, o conceito e tipos de grupos segundo Charles H. Cooley; os principais precursores destes estudos; a origem da dinâmica de grupo, bem como da sua aplicação nas diversas áreas do conhecimento. É inegável a importância dos estudos dos fenômenos grupais para o desenvolvimento do homem – um ser gregário por natureza. É através do grupo que o indivíduo adquire a sua identidade e aprende a conviver. É dentro dessa realidade que ele consegue evoluir e reconhecer a sua forma e a própria imagem, e é neste amplo e subjetivo cenário que surge a dinâmica de grupo. Tema este central de nossa disciplina. A origem do termo dinâmica de grupo surge com o teórico Kurt Lewin, explicando o conceito de dinâmica no sentido habitual da física, como oposto a estática. Através do movimento de duas ou mais pessoas envolvidas e que interferem no estado do grupo como um todo, e interagem em prol de um objetivo único. A teoria de campo, fruto também das pesquisas de Lewin, contribuiu em muito para a compreensão do homem e de seu comportamento no grupo ao reconhecer a importância do campo assim denominado, para a determinação do seu comportamento do indivíduo. Podemos destacar também importantes teóricos que contribuíram no campo das pesquisas dos fenômenos grupais e dinâmicas de grupos que sucederam a Lewin. Tais como Jacob Levy Moreno; Carl Rogers; Enrique Pichon Rivière e Carl Rogers. Por fim, atualmente a dinâmica de grupo vem sendo usada como uma poderosa ferramenta com fins terapêuticos e de aprendizagem para alavancar e modificar comportamentos nas diversas áreas do conhecimento, e com os mais variados objetivos. Todavia, para a eficiência da mesma, é preciso preparação, planejamento e a escolha da técnica correta. Assuntos que veremos na próxima unidade. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Material Complementar Leitura Dinâmica e gênese dos grupos Autor: Gérald Benard Mailhiot Editora: Editora Vozes Sinopse: Kurt Lewin forneceu à dinâmica dos grupos suas hipóteses de trabalho mais válidas, bem como seus instrumentos de pesquisa e suas técnicas de aprendizagem mais vigorosas. Para ele a dinâmica dos grupos é indissociável de sua genes. Os momentos iniciais da formação de um grupo são determinantes para seu devir e suas posteriores superações. Leitura Psicodrama e Dinâmica de grupo Autor: Cybele M. R. Ramalho Editora: Editora Iglu Sinopse: Este livro, a autora fala sobre o que diferencia a abordagem de grupo sociopsicodramática, criado por J. L. Moreno, das demais abordagens. Leitura Dinâmica de grupo – Teorias e Sistemas Autor: Agostinho Minicucci Editora: Academia do Saber Sinopse: Este livro aborda uma contribuição para o estudo sistemático da dinâmica de grupo. Traz contribuições fundamentais sobre as principais teorias em que se fundamentaram os estudos sobre o desenvolvimento e o comportamento de grupos, desde as contribuições pioneiras de Kurt Lewin, na década de 40. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial REFERÊNCIAS BARRETO, Maria Fernanda Mazzotti (2003). Dinâmica de Grupo: história, prática e vivências . São Paulo: Editora Átomo CASTILHO, A. A. Dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das Organizaçõe s. 2a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 LUFT, J. (1968). Introdução à dinâmica dos grupos . Lisboa: Moraes MILITÃO, Albigenor e Rose. SOS Dinâmica de Grupo . Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1999. MINICUCCI, A. Dinâmica de grupos: teoria e sistemas . São Paulo: Atlas, 1997. PERPÉTUO, Susan Chio de; GONÇALVEZ, Ana Maria. Dinâmicas de grupos na formação de lideranças. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. PICHÓN-RIVIÉRE, E. (1988). O processo grupal . São Paulo: Martins Fontes. PROENÇA, J. (1986). Nota à Edição Portuguesa. In Grupos de Encontro (6a ed.). Lisboa: Moraes Editores. (Obra original publicada em 1970). STREY, M. N. Psicologia Social Contemporânea . Petrópolis: Vozes, 1999. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos teóricos. Em: ZIMERMAN, D. E.; OSORIO, L. C. (orgs). Como trabalhamos com grupos . Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial APROFUNDANDO Você sabia que existe uma modalidade de Coaching aplicado a grupos? E que esta, faz uso das técnicas de dinâmicas de grupo com vista ao desenvolvimento de uma série de competências? Mas, antes de qualquer coisa, é preciso entender que Coaching voltado para o grupo não é uma simples extensão das sessões do Coaching Individual. No Coaching aplicado ao grupo as práticas são pensadas e aplicadas por meio de técnicas de dinâmicas de grupo, de modo que estejam direcionados aos objetivos que se pretende desenvolver. O facilitador passa a ser um Coach, um profissional devidamente habilitado e preparado para conduzir todas as sessões de coaching. Embora o Coaching para grupos faça uso de uma metodologia própria, é necessário que sejam aplicadas técnicas dinamizadoras, vivências, jogos entre outros, pertinentes ao assunto de maneira que vise a interação e troca de experiência e por conseguinte, aprendizagem entre os membros. A partir do momento que eu me vejo no outro, eu me compreendo melhor e posso trabalhar para me desenvolver cada vez mais com vistas a atingir um objetivo, uma meta. Sendo assim, a metodologia do Coaching visa trabalhar objetivos e metas a serem alcançados desconstruindo as crenças que podem estar limitando o potencial de transformação de cada um. Embora as sessões aconteçam em grupo, as metas são individuais e cabe a cada um traçar o caminho (plano de ação) visando o alcance de suas metas. Neste processo, o foco é no futuro, nunca olhando o passado. E ainda, a troca de experiência entre os membros ajuda no reconhecimento de que somos seres imperfeitos, porém em busca de evolução. Mas quais são as modalidades de Coaching aplicado a grupos? Atualmente existem no mercado duas modalidades de desenvolvimento de trabalhos em grupo que podemos utilizar as ferramentas do Coaching. Vamos conhecê-las agora: Team Coaching Esta modalidade de Coaching visa desenvolver competências a fim de melhorar a performance de uma equipe de trabalho, potencializando as habilidades do grupo. Dentre os resultados obtidos com a aplicação desta modalidade, podemos elencar: Melhoria na comunicação da equipe; Entendimento do conflito como algo a ser trabalhado e revertido paramelhoria das relações; Melhoria do clima interno, uma vez que a equipe passa a se conhecer melhor respeitando-se as diferenças; Aumento na produtividade e performance da equipe; https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial Aumento da capacidade da equipe em lidar com situações de pressão e mudanças O Team Coaching é uma abordagem eficiente para desenvolver o trabalho em equipe com vistas à obtenção de melhores resultados para a empresa. Coaching em grupo Esta modalidade de Coaching visa orientar um grupo de pessoas, que tem metas especificas a atingir os seus objetivos. Os participantes não se conhecem previamente apenas possuem objetivos comuns entre si. Tais como: administrar melhor o tempo; emagrecer; melhorar o relacionamento; planejar a vida financeira, entre outros. Dentre os resultados obtidos com a aplicação desta modalidade, podemos elencar: Autoconhecimento e autoconfiança; Desenvolve as relações interpessoais; Aprende-se a trabalhar em equipe; Melhora a comunicação O Coaching de grupo é uma alternativa efetiva em termos de custo, benefício e prazo quando comparada ao Coaching individual para o mesmo objetivo. Como pudemos perceber há diversas maneiras de se trabalhar com grupos com vistas a desenvolvimento, transformação e aprendizagem e o Coaching, pode ser uma excelente opção. Que tal conhecer um pouco mais sobre o Coaching? PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial/editorial Página inicial EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; SOBRENOME1 , Nome1; Nome do Livro. Autor1; Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. XXX p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. xxxxxxx. 2. xxxxxxxxxxx. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. xxxxx CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def1/p%C3%A1gina-inicial Página inicial DINÂMICAS DE GRUPO: CONHECENDO AS TÉCNICAS DINAMIZADORAS DE GRUPO BEM COMO O PAPEL DO FACILITADOR NESTE CONTEXTO Professora : Esp. Tatiana Gaulia Ferreira https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial Objetivos de aprendizagem Conhecer o que são as técnicas de dinâmica de grupo, e como podem ser classificadas; Identificar a técnica de dinâmica de grupo mais apropriada para atender a um determinado objetivo; Adaptar ou criar uma técnica de dinâmica de grupo baseando nos 5 elementos fundamentais das técnicas grupais; Conhecer os diferentes tipos de jogos empresariais e para que servem Identificar as diferentes fases de um jogo; Conhecer quem é o facilitador de grupos, seus papéis e responsabilidades. Plano de estudo Conhecer as técnicas de dinâmica de grupo e sua importância para um trabalho de qualidade; Os jogos e suas possibilidades; O facilitador e sua importância para o desenvolvimento de técnicas de grupo. Introdução Olá, você sabia que a dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento para se trabalhar com pessoas e abordar diversas situações com vistas a atingir determinado objetivo? Inúmeras são as técnicas que podem ser empregadas, todavia, aplicar uma técnica de dinâmica de grupo sem um fundamento e um objetivo claro, não levará o grupo ao aprendizado e ao desenvolvimento que se almeja. É preciso conhecer o objetivo, escolher a técnica adequada e que favoreça a uma vivência, possibilitando aos participantes resolver situações acionado seus recursos internos e ainda agregando experiência. Assim a “situação problema” gera um aprendizado. O ciclo de aprendizagem vivencial ou CAV, proposto por Kolb, teórico da educação, parte da premissa de que o indivíduo é capaz de aprender qualquer coisa, desde que, seja primeiramente capaz de reconhecer a necessidade desta aprendizagem para sua vida, e a partir daí, deverá passar por algumas fases que o levarão à aprendizagem. Você já deve ter visto a seguinte frase de autoria de Confúcio, pensador e filósofo chinês: “Diga-me e eu esquecerei. Mostre-me e talvez eu me lembre. Envolva-me e então eu compreenderei.” Essa é a verdadeira essência do Ciclo de Aprendizagem Vivencial, tema que estudaremos na Unidade 3 desta disciplina. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial https://getfireshot.com Diante deste cenário, de promoção de um ambiente de redescobertas e de novas aprendizagens, o papel do facilitador é de extrema importância. A esse profissional caberá, além da escolha e aplicação correta de uma técnica, conduzir todo o processo que envolve as dinâmicas de grupo, com maestria. Tal processo pode parecer simples, mas não é. Além de outros requisitos é preciso competência técnica, firmeza e por fim, mas não menos importante, gostar de trabalhar com pessoas e para pessoas, acreditando sempre no potencial de desenvolvimento do ser humano. Ao iniciarmos esta unidade, aprenderemos o que são técnicas de dinâmica de grupo, como são classificadas e de que forma escolhemos a mais apropriada para um determinado objetivo. Vamos iniciar? Bons estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2 Página inicial Conhecendo as técnicas de dinâmica de grupo e sua importância para um trabalho de qualidade. Na primeira unidade dessa disciplina, aprendemos dentre outros significados, que dinâmica de grupo, pode ser conceituada como: Toda atividade que se desenvolve com pessoas (reuniões, workshops, grupos de trabalho, grupos de crescimento ou treinamento, plenário/ grandes eventos, etc) que objetiva integrar, desinibir, “ quebrar o gelo ”, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar a aprendizagem, competir e aquecer, podem ser denominada de Dinâmica de Grupo. ” (MILITÃO: 2001, pag. 5) Logo, reforçamos aqui que a dinâmica de grupo é o movimento apresentado pelo grupo no desenvolvimento das atividades propostas pelo facilitador. Ou seja, é a vivência em si e que pode ser proporcionada através de várias técnicas, dependendo do objetivo ao qual se pretende alcançar. Segundo Santa’Anna, “não se aplica uma Dinâmica. A Dinâmica é o que ocorre na inter-relação dos participantes do grupo a partir de um estímulo, atividade ou exercício”. Ainda segundo Santa`Anna (2014), as atividades e exercícios servem apenas como meio para que surja a “Dinâmica” e, assim, possamos ler o processo do grupo dentro do campo de força que surge com as interações sociais dos participantes. E as técnicas de grupo, como defini-las, então? Ainda segundoMilitão (2000, p. 24), “no desenvolvimento ou facilitação de trabalhos com grupos, a expressão “técnica” é apenas uma nomenclatura, uma maneira de denominar o exercício a ser vivenciado, ou seja, um método, um procedimento”. As técnicas são pontuadas como métodos, meios ou processos capazes de ativar os impulsos e motivações individuais. Ou seja,se referem a uma sequência de passos ou tarefas com vistas à elaboração de trabalho. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial Assim como no campo da educação utilizamos a palavra recurso para algo que auxilia o alcance de metas educativas, as técnicas de dinâmicas de grupo podem ser conceituadas como recursos que o facilitador dispõe para conduzir os trabalhos em grupo. Portanto, para fins didáticos, nesta disciplina vamos nos referir à técnica de dinâmica de grupo, ao apresentarmos a atividade a ser vivenciada pelo grupo As técnicas podem ter caráter lúdico, que objetivem produzir prazer quando da sua execução, ou seja, divertir o participante. E podem também ter caráter reflexivo, no sentido de levar o participante a reflexão sobre seus comportamentos e posturas. A decisão sobre qual aplicar, perpassa uma série de elementos que aprenderemos daqui a pouco! As técnicas de dinâmicas de grupo podem trabalhar uma série de questões, tais como: desinibir e diminuir a tensão, apresentar os participantes, integrar o grupo, capacitar pessoas, trabalhar a comunicação, resolver conflitos, entre outros mais variados assuntos, onde cada uma tem um determinado objetivo. O importante é identificar se a técnica a ser empregada atende ao objetivo proposto. Para compreendermos melhor esse ponto, vejamos um exemplo: J oana precisou conduzir uma atividade em grupo com uma equipe de vendedores que trabalham juntos há cerca de cinco anos. A ela foi solicitado que trabalhasse a questão dos conflitos e cooperação na equipe, uma vez que esses comportamentos estavam gerando muitos desentendimentos, prejudicando inclusive o atendimento ao cliente final. Sendo assim, para iniciar o trabalho com o grupo, Joana optou por utilizar uma técnica de apresentação em dupla, onde cada participante deveria apresentar-se um ao outro. Mas logo, ao aplicá-la notou que os participantes já se conheciam e a técnica não surtiu o efeito desejado. Dando continuidade, aplicou outra técnica na qual desejava trabalhar a questão de cooperação da equipe. Para tanto, aplicou uma técnica de recreação, pois acreditava que se as pessoas estivessem descontraídas poderiam falar abertamente sobre os últimos acontecimentos e mencionariam os desentendimentos na equipe. O que de fato não ocorreu. O tempo acabou e Joana não conseguiu trabalhar as questões que lhe foram trazidas. E o pior, a equipe de vendedores saiu daquele encontro com a ideia que foi uma perda de tempo e que as dinâmicas de grupo não passavam de brincadeiras sem propósito. Em sua opinião, você acha que Joana falhou? Situações como a de Joana são mais comuns de acontecer do que imaginamos. Apesar de ser conhecedora do assunto, ela falhou ao escolher erroneamente as técnicas de dinâmica de grupo (1- técnica de apresentação para um grupo que já se conhecia há algum tempo) e (2 - técnica de recreação para trabalhar conflito), logo o resultado não poderia ser outro. Além de não ter sido eficaz, gerou um clima de descrédito quanto à aplicação das dinâmicas de grupo. A escola, o conhecimento formal busque a integração das tecnologias de escola, o conhecimento formal busque a integração das tecnologias. Para ser assertivo na escolha da técnica, é preciso conhecê-las, certo? Vamos conhecer as principais técnicas de dinâmica de grupo. 1.1 Tipos de Técnicas de grupo. Existem várias técnicas de dinâmica de grupo, cada qual com um foco e uma proposta de trabalho, todavia, é fundamental que o facilitador de grupo (função que apresentaremos no próximo encontro) analise qual delas permitirá trabalhar melhor em prol do objetivo desejado. Para tanto, apresentaremos algumas das técnicas mais utilizadas no dia a dia dos trabalhos, com grupos sejam no mundo corporativo, nas escolas, e demais instituições. Técnicas de quebra gelo https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Você sabia que a expressão “quebra gelo” teve sua origem com os navios do Ártico assim chamado quebra-gelo? São eles os responsáveis por quebrarem o gelo abrindo caminho para os outros navios transitarem na região. Fazendo alusão a esse conceito, tal técnica visa, “romper os obstáculos” com o objetivo de minimizar as tensões do grupo, promovendo descontração e relaxamento, desinibindo as pessoas para uma próxima atividade ou tarefa, ou ainda aproximarem um pouco mais as pessoas. Podem ser utilizadas atividades mais lúdicas, por meio de brincadeiras, jogos simples, onde as pessoas possam se movimentar e descontrair. Podem ser aplicadas em momentos em que o facilitador perceba que o grupo não está correspondendo à atividade proposta. Técnicas de apresentação Esta é uma das técnicas de curta duração que devem ser utilizadas no início de uma dinâmica de grupo, de maneira rápida. O facilitador pode solicitar que cada um se apresente individualmente, ou o façam em duplas ou trios de forma que o participante seja o “responsável pela apresentação do outro”. Como a própria técnica já menciona, ajuda aos participantes a se apresentarem uns aos outros, possibilitando conhecer um pouco mais do outro participante. O facilitador pode buscar trabalhar questões de descoberta de si, como quem eu sou de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, entre outros. Este tipo de técnica exige uma exposição do participante, pois são as primeiras informações de uma pessoa. Para tanto, precisa ser bem desenvolvida avaliando o público a quem se destina, a fim de que aja respeito e confiança. Essa técnica funciona melhor com pessoas que ainda não se conhecem muito, pois caso contrário, não surtirá efeito para o grupo, como foi o caso que Joana, você se recorda? Técnicas de integração Este tipo de técnica permite analisar melhor o comportamento do indivíduo e do grupo como um todo, trabalhando aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo. Trabalha integração, a comunicação. Incentiva as pessoas a dialogarem ao invés de estarem indiferentes. Pode-se utilizar de exercícios que promovam reflexão das atitudes de cada um dos participantes. Técnicas de relaxamento Tem como objetivo promover o relaxamento eliminando tensões que possam estar limitando o desempenho do participante no grupo. Para tanto, a técnica busca trabalhar o corpo no sentido de deixar-se soltar, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra. A mudança deste estado físico pode promover um encontro mais ativo e produtivo. Estas técnicas podem ser utilizadas quando o grupo é muito distante, frio e impessoal, facilitando um encontro entre pessoas que se conhecem pouco. Pode ser utilizada ainda quando se percebe que o grupo apresenta sinais de cansaço e necessita retomar uma atividade. Técnicas de capacitação Este tipo de técnica é mais voltado para pessoas que já possuem alguma prática de animação de grupo. É importante, pois permite que o participante reveja o processo de comunicação, bem como a percepção do que fazem os destinatários, e a realidade que os rodeia. Esta técnica quando bem aplicada permite melhorar a capacidade de escuta e observação, permitindo melhorar a condução das atividades em grupos. Técnicas de recreação Este tipo de técnica é utilizado com o objetivo de descontrair e dar leveza aos encontros sociais de qualquer natureza, promovendo também a integração do grupo para a atividade. Podem ser utilizados em intervalos degrandes eventos, jantares, almoços, aniversários, fechamentos de ciclos entre outros. Técnicas de simulação Estas técnicas se baseiam nos estudos de Moreno (que estudamos na Unidade anterior). Foca a dramatização por meio da simulação de situações do cotidiano. Os participantes atuam em diferentes papéis de uma determinada situação, para que possam ampliar sua visão, conceitos e percepção reavaliando seus comportamento e atitudes. Estudos de caso Este recurso de cunho mais técnico pode ser utilizado quando existe uma situação problemática especifica, que permite avaliar através da experiência técnica anterior, a resolução do mesmo. Neste momento, uma série de competências e habilidades são observadas para então serem trabalhadas. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Técnicas de avaliação ou fechamento Esta técnica geralmente é aplicada no momento de conclusão dos trabalhos em grupo, tem o intuito de avaliar todo o momento da dinâmica e das etapas vivenciadas. Pode-se dizer que é o fechamento das questões levantadas pelo grupo. Para tanto, é o momento de consolidar as percepções e a aprendizagem ocorrida durante a participação na atividade. Se você pesquisar na Internet, irá encontrar uma infinidade de dinâmicas que utilizam algumas das técnicas que você aprendeu até aqui. Dentre eles, recomendo este material: Coletânea de Dinâmicas. Disponível em < http://evoluireducacional.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Dinamicas.pdf > acessado em 24.01.2018> Fonte: elaborado pela autora Jogos Trata-se de um processo vivencial. É um exercício, uma atividade – física ou mental – envolvendo dois ou mais participantes, com um conjunto de regras que definem um ganhador. Atualmente tem sido muito empregado como prática inovadora nas empresas, escolas, instituições de modo geral, ao se utilizar atividades lúdicas nos trabalhos com grupos, pretende-se alcançar o objetivo de mudar comportamentos e atitudes. O jogo pode traduzir ou refletir a realidade vivenciada pelas pessoas nas mais diferentes áreas onde estão inseridas. Para aplicação de um jogo, é importante que o facilitador verifique que nenhum participante já tenha tido contado com o respectivo jogo, a fim de se evitar possíveis “favorecimentos” e distorções no resultado final. Nos aprofundaremos neste tema na aula 2, desta unidade. A Música, O Filme, A História e A Fábula. Podemos utilizar ainda os recursos de aprendizagem como a música, o filme, a hisória e a fábula nos trabalhos de grupo em nas dinâmicas de grupo. Tratam-se de recursos que além de promover aprendizagem são ótimos para momentos de recreação ou para uma simples reflexão sobre um determinado tema. Podem ser utilizados em abertura e fechamento de eventos (reuniões, palestras, cursos, congressos), ao longo do mesmo ou para ilustrar determinado assunto, visando enriquecer algum tema que foi ou será abordado. Mas, muita atenção!!! Estes recursos carecem de cuidado, pois devem ser didaticamente pensados e devem ter relação direta com o tema abordado, caso o contrário, não fará nenhum sentido. Myrna Silveira Brandão é um ícone na arte de levar conhecimento e cultura através dos filmes. Conheça suas obras: Leve Seu Gerente ao Cinema (2004); Luz, Câmera, Gestão – A Arte do Cinema na Arte de Gerir Pessoas (2006); leve seus Alunos ao Cinema (2012) – Cinema na Gestão (2013) todos da Qualitymark Editora. E aproveite suas dicas e sugestões de filmes que podem ser perfeitamente aplicados em diversas dinâmicas no dia a dia da empresa, e quaisquer outras instituições. Fonte: elaborado pela autora https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fevoluireducacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F08%2FDinamicas.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH7ZNx2xCz6rlgytxPz-HF9Hsi2Kg Você provavelmente já participou de alguma de dinâmica de grupo ao longo da sua vida. Tente lembrar-se de como foi essa experiência. Você saberia reconhecer qual era o objetivo da dinâmica de grupo? Quais das técnicas que você acabou de aprender foram utilizadas? Fonte: elaborado pela autora 1.2 Como escolher a melhor técnica de grupo? Acabamos de conhecer as principais técnicas que são utilizadas para dinâmicas de grupo. Mas como escolher dentre tantas, a técnica, ou seja, a dinâmica em si, mais apropriada? Cabe ressaltar que, a aplicação de uma técnica não implica necessariamente na eliminação de outra. Para tanto, é preciso analisar o contexto e os objetivos que se deseja atingir ao final da atividade com o grupo, bem como o tempo que lhe é disponível. Assim sendo, pode-se combinar uma ou mais técnicas, desde que elas não se sobreponham. A análise dos 5 elementos abaixo irá auxiliar na escolha da melhor técnica a ser utilizada. Sendo assim, vamos conhecer cada um deles. 1.2.1 Objetivos Esse é o primeiro e o principal elemento a ser considerado quando da escolha da técnica de dinâmica de grupo. O facilitador deve ter clareza sobre o que se pretende atingir com determinada técnica, e deve refletir se esta atinge os objetivos propostos. 1.2.2 Número de participantes Número de participantes – Este segundo elemento é também muito importante. Estar atento à quantidade de pessoas que participarão é fundamental. Avaliar quem é o público alvo, o grau de maturidade, escolaridade, além de outras características especificas do grupo, pode lhe fornecer dados para que se avalie se a técnica de dinâmica de grupo escolhida está adequada. Tenha em mente que este, depois da definição do objetivo, é o elemento mais importante e que pode ajudar na escolha da melhor técnica. Os itens: Ambiente, Duração e Materiais necessários estão diretamente relacionados ao número de participantes. Pense nisso na hora da escolha da técnica! Fonte: elaborado pela autora 1.2.3 Ambiente O espaço onde se desenvolverá a técnica deve ser adequado e pensado de modo a não inibir os participantes. Algumas técnicas podem exigir um espaço maior para a sua realização. Outras, podem ser percebidas como constrangedoras, por isso, devem ser pensadas para serem executadas em ambientes fechados, ao invés de, por exemplo, ser realizada no pátio de um colégio ou em uma área comum de uma empresa. 1.2.4 Duração Qual é o tempo que o facilitador dispõe para conduzir a dinâmica? Esse item é muito importante para o planejamento e execução da mesma. A técnica escolhida deve ser pensada com base no tempo disponível para realizá-la do início ao fim, sem extrapolar o tempo previsto. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com 1.2.5 Materiais Os recursos necessários ao desenvolvimento da técnica podem ser os mais variados, desde o simples papel, lápis, tinta, som e até equipamentos mais complexos como: projetor multimídia, filmadora entre outros. Isso sem mencionar que algumas técnicas podem ensejar em custos não previstos. Para facilitar o entendimento dos elementos relevantes para a escolha de uma técnica, você pode consultar o fluxograma abaixo. Ele lhe ajudará na delimitação do que se pretende trabalhar em uma atividade em grupo. Por fim, existe uma série de livros e coletâneas disponíveis na Internet, que além de apresentar a técnica de dinâmica a ser aplicada, correlacionam qual é o objetivo/ finalidade, os materiais necessários bem como informa a quantidade adequada de pessoas para se aplicar a técnica. Isso pode auxiliar em muito os facilitadores que estão iniciando nesta prática. Todavia, caso deseje personalizar ou criar uma técnica, procure responder às perguntas abaixo, pois lhe auxiliarão no processo de identificação dos 5 elementos estudados. Por quê? – objetivo (verificar com quem o demandou); O que? – o conteúdo (o que é preciso saber sobre o objetivo demandado); Quem? – público alvo (no caso, os participantes); Onde? – ondeserá aplicada a técnica (local); Quando? – tempo disponível; Como? - quais instrumentos ou materiais serão necessários; Quanto? – custo em si. Elas serão importantes norteadores para a construção de uma técnica de dinâmica de grupo própria. Ao analisar os 5 elementos é possível identificar qual é a melhor técnica de dinâmica de grupo que atenda aos propósitos desejados. A partir de então, é sempre recomendável que o profissional que for aplicar a técnica, faça um pré-teste, simulando previamente a técnica e analisando as possíveis variáveis que possam surgir, antes mesmo de colocá-la em prática. Isso fará com que ele esteja mais seguro ao aplicá-la entre os participantes. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Para uma condução eficaz de uma técnica de dinâmica de grupo é preciso ter em mente que ela deve ter início, meio e fim, conforme descrito no quadro abaixo. É muito importante que todas as 3 etapas sejam respeitadas pelo facilitador a fim de não comprometer a técnica. Fonte: própria autora Agora que você já aprendeu sobre como escolher a melhor técnica de dinâmica de grupo, vamos conhecer de que maneira as dinâmicas de grupo podem ajudar as empresas a atingir seus indicadores de desempenho? 1.3 Dinâmicas de grupo e os indicadores de desempenho. Indicadores de desempenho são ferramentas de gestão que quantificam a performance das organizações, sendo essenciais para o seu aprimoramento e permanência no mercado. Na prática, eles são fundamentais para uma gestão eficaz, uma vez que possibilitam observar o desempenho de diversos pilares de uma empresa, como por exemplo, a produtividade, o nível de engajamento e de aprendizado de uma equipe. Pode-se dizer que o indicador de desempenho atua como uma bússola para gestores e líderes, ajudando-os a compreenderem a performance dos departamentos e da organização como um todo. Neste contexto, as práticas de dinâmicas e facilitações de grupo, se bem empregadas e com foco em um determinado objetivo, atrelados a objetivos organizacionais maiores, podem ajudar as organizações no alcance dos seus indicadores de desempenho. Isto porque, estas ferramentas por meio de ações de treinamento e que visem desenvolvimento de pessoal, promovem aprendizagem coletiva e ainda promovem a reflexão para mudança de comportamento e de atitude necessária. Desta maneira, será possível observar a curto e médio prazo melhorias nos indicadores de desempenho, como por exemplo: - Clima organizacional , por meio da pesquisa de clima é possível saber o quanto as pessoas estão ou não satisfeitas com a organização na qual trabalham. Ações de desenvolvimento para colaboradores geram maior sentimento de pertencimento e ainda proporcionam um clima organizacional positivo. É válido ressaltar que a pesquisa de clima organizacional apresenta vários indicadores que merecem destaque, e também podem ser correlacionados antes x depois dos trabalhos realizados com as equipes. Acesse o link e confira! : http://talent.efix.net/gestaodetalentos/dez-indi-cadores-de-clima-organizacional- que-merecem-sua-atencao/ Acesso em 20.02.2018 Fonte: http://talent.efix.net/ https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftalent.efix.net%2Fgestaodetalentos%2Fdez-indi-cadores-de-clima-organizacional-que-merecem-sua-atencao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGaYnNLJOh7h-DlFG3rjwyLRDJ2qA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftalent.efix.net%2Fgestaodetalentos%2Fdez-indi-cadores-de-clima-organizacional-que-merecem-sua-atencao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGaYnNLJOh7h-DlFG3rjwyLRDJ2qA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftalent.efix.net%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFT80djDDTU4eKNQ-5-jQ6e1EF9wQ Turnover – ou seja, a rotatividade de funcionários. Dificilmente as pessoas deixarão uma organização onde se investe em ações que proporcionam aprendizado coletivo, desafios e evolução. Mas atenção, o contrário também é verdadeiro! Produtividade das pessoas – por meio de mudanças de comportamento e que ensejam novas atitudes, as pessoas passam a produzir mais e melhor. Sendo assim, o investimento em ações de desenvolvimento de pessoas e equipes, possivelmente haverá melhoria neste indicador. Avaliação de aprendizagem – este é outro indicador que pode ser utilizado para se observar a eficácia de treinamentos e ações que envolvam a aprendizagem. Sendo possível assim, mensurar a evolução das equipes por meio de avaliação feita pelos gestores. Criatividade e inovação – este indicador avalia o grau de criatividade e principalmente de soluções inovadoras que são apresentadas pelas pessoas em uma organização. Estudaremos na unidade 3 que é possível estimular à criatividade, enquanto competência, por meio de dinâmicas de grupo. Vale ressaltar também que o próprio instrumento de avaliação de desempenho pode servir como indicador de performance no que diz respeito à mudança de comportamento, proporcionada ou não pelo que fora trabalhado nas atividades de desenvolvimento de pessoal. Para tanto, é interessante que se faça um alinhamento do que se espera, em termos de desempenho e o que nível que o colaborador apresenta, para que assim seja traçado um plano de desenvolvimento individual. Os Jogos e suas possibilidades Desde a década de 50 que os jogos vêm ganhando força, quando surgiu nos Estados Unidos os Jogos de Empresa, que objetivavam treinar os executivos em determinado foco. A partir de então, pesquisadores e profissionais têm desenvolvidos seus próprios jogos de maneira que contemple necessidades e situações especificas. Embora existam ainda poucas iniciativas em nosso país, há inúmeras possibilidades de aplicação de jogos para se trabalhar com grupos. Entre elas, Militão (2000), elenca: Gerar ou propiciar aprendizado; Definir, com clareza, os comportamentos e o que se quer (exemplo: visão; missão; valores e regras de conduta) Levar a competição, mesmo que não enseje em pontos. Fazer com que todos interajam, embora alguns não se envolvam – preferindo ficar no anonimato. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com O jogo traduz ou reflete muito do real vivenciado pelas pessoas nas diversas áreas e situações onde são inseridas. Motivo pelo quais as empresas passaram a adotá-lo como forma de treinar e desenvolver seus colaboradores. Assim, para Kirby em “150 jogos de treinamento” o “jogo de treinamento” pode ser entendido como uma atividade estruturada, com um objetivo de aprendizado, conteúdo ou processo diferente da consumação da atividade em si. 2.1 Tipos de jogos empresariais Existem diversos tipos de jogos: os de tabuleiro, como: dama, xadrez, ludo; jogos de azar: roleta, pôquer; e muitos outros. Nesta aula, nosso foco será aprender um pouco mais sobre os jogos de empresa. Os jogos de empresas possibilitam a realização de experiências e o aprendizado por meio das consequências de nossas decisões e suas implicações no futuro, e em partes diferentes de organização empresarial. E segundo Gramingna (1994, p.11) os jogos empresariais podem ser divididos em: comportamento, de processo e de mercado. Vamos conhecer cada um deles: Jogos de comportamento – são voltados para desenvolver habilidades comportamentais, sejam elas inter ou intra grupais, tais como: autoconhecimento, relacionamento interpessoal, resolução de conflito entre outros. Jogos de processo – são voltados para desenvolver habilidades técnicas onde são apresentadas atividades simuladas que trabalham, entre outros: negociação, planejamento e estabelecimento de metas; vendas e marketing. Jogos de mercado – são voltados para trabalhar a tomada de decisões em situações de mercado, tais como concorrência, fornecedor; pesquisa de mercado entre outros. Para tanto, é preciso que se conheçam os objetivos e as demandas de treinamento que se deseja atender.2.2 Como montar um jogo empresarial? Primeiro, é muito importante dominar a atividade que se deseja desenvolver, bem como o tema a ser abordado, visto que aumenta a possibilidade de tornar o jogo uma atividade lúdica e atrativa, de forma que faça com que as pessoas se interessem em jogar. Segundo, não se pode perder de vista os objetivos ao qual o jogo se propõe. Por exemplo, se o meu objetivo é estimular o trabalho em equipe, o jogo deverá possui um caráter mais cooperativo do que competitivo, caso contrário, o objetivo não será atingido. De entendimento destas premissas iniciais, Gramigna 1994, sugere que os seguintes passos: 1) Verificar os Objetivos : Para que sejam claros e que possam ser especificados os comportamentos pretendidos ao final da atividade. 2) Buscar Auxílio Técnico : Para que o jogo possa ser estruturado dentro de um suporte técnico específico. 3) Fazer uma Pesquisa de Recursos : Para que materiais de alto custo possam ser substituídos por outros de mesma qualidade sem modificar os impactos. 4) Verificar o Nível de Complexidade da Tarefa : Para que se possa através de atividades simples, mas com processos desafiantes trazer melhores resultados. 5) Fazer uma análise da clientela : Para que se conheça o perfil dos participantes, como: nível de escolaridade, características sociais, culturais e psicológicas, etc., possibilitando o planejamento do jogo. 6) Verificar o Espaço Disponível para Atividade : Para que se possa criar um ambiente ideal para a realização do jogo. 7) Definir o Sistema de Papéis : Para que se possa registrar maior número de dados comportamentais dos personagens a serem assumidos pelos participantes. 8) Definir a Mecânica Lúdica : Para que seja delimitado o campo de atuação dos participantes, através de regras e sanções. 9) Realizar um Laboratório Teste : Para que se possa decidir se a estrutura inicial deve ser mantida ou se terá que ajustá-la, e a validação do modelo. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com 2.3 Quais são as fases que um jogo deve contemplar? O jogo deve ser pensado de maneira que contemple as seguintes fases: Preparação : Esta fase contempla criação de um clima adequado para apresentação e esclarecimento do objetivo do jogo, a atenção para certos comportamentos. Instruções : Esta fase contempla a definição de papéis, definição do cenário e regras do jogo. Demonstração : Nesta fase pode ser realizado um “ensaio” onde se demonstra o jogo. Muitas vezes o que é obvio para o facilitador e para alguns participantes não é para a maioria. Sendo assim, este deve ser o momento para esclarecimento de dúvidas que não prejudiquem o andamento do jogo. O momento do jogo : Nesta fase o facilitador deve acompanhar o transcorrer do jogo, para observar pormenores da dinâmica e promover posteriormente a discussão, fornecendo eventuais esclarecimentos aos participantes e monitorando o andamento do jogo. Pausa ou final do Jogo : Nesta parte é importante o conhecimento de todas as fases do Jogo e as suas possíveis consequências. Proporcionam ao facilitador segurança necessária para que ele saiba o momento certo de parar momentaneamente o jogo, dar novas instruções ou encerrá-lo. Sentimentos e emoções : Nesta fase o grupo envolvido relata a sensação vivida durante o jogo. O facilitador precisa ser paciente e não induzir ou apressar as verbalizações. Discussão e esclarecimento : Nesta fase, surgem as lições e a aplicação prática dos conceitos vivenciados. É o momento da constatação, verificar se os objetivos foram atingidos ou não. O facilitador deve conduzir de maneira que possa extrair o máximo de informações de cada um, sem que todos falem ao mesmo tempo. Fechamento : Nesta fase, deve-se fazer o balanço geral do jogo com comando do facilitador, através de um resumo das principais conclusões do grupo. A complementação fornece aos participantes material que venha a reforçar a aprendizagem recém obtida pelo grupo 2.4 Vivências x jogos: existe diferença? Exercícios vivenciais são atividades que podem ser realizadas tanto em grupos quanto individualmente, e têm como proposta uma experiência única envolvendo o lado emocional, promovendo insumos para mudanças de comportamento e uma posterior aprendizagem. Se observarmos no nosso dia a dia, poderemos perceber quantas vivências já tivemos e o quanto dessas experiências já nos gerou aprendizado. Por exemplo: Fazer uma viagem; conseguir um emprego novo; concluir a faculdade. A todas essas experiências únicas podemos denominar de vivências. As dinâmicas de grupo proporcionam vivências entre seus participantes à medida que se utiliza de atividades lúdicas, exercícios corporais, e jogos que promovem a experiência propriamente dita, e a reflexão daquilo que foi vivenciado para posterior aplicação na vida real. Gramigna (1997 apud Mendes; Silva 2012 p. 352) refere-se à vivência “como o momento vivido por um grupo durante as atividades propostas e semelhantes ao cotidiano dos participantes. Isso permite maior participação e comprometimento. ” Mas elas diferem dos jogos, sabe por quê? “A diferença entre o jogo e a vivência é determinada pelas regras. Quando elas contêm uma pontuação que permite definir vencedores e perdedores, colocando a competição às claras, trata-se de um jogo. Do contrário, chamamos a atividade de vivência”. (GRAMIGNA, 2012, p. 10) Ainda segundo a autora, Gramigna (1997 apud Mendes; Silva 2012 p. 352) https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com “Todo jogo implica em uma vivência, porém nem toda vivência pode ser um jogo. Tanto o jogo quanto a vivência implicam em terem sido planejados a partir de situações reais, ambos necessitam de uma participação efetiva do grupo, podendo gerar ou não emoções singulares” Além das similaridades apresentadas, ambas, vivência e jogo, devem possuir regras, regulamentos e procedimentos bem definidos e que devem ser respeitados. E tem sido aplicado, hoje em dia, em diversas áreas como forma de trabalhar a aquisição de novas habilidades e comportamentos. É válido ressaltar o importante papel que possuem no processo de aprendizagem. Porém, para que a aprendizagem seja efetiva, deve contar com a aplicação de 5 etapas que englobam desde o momento da vivência em si, até a finalização da mesma com perspectivas de colocar em prática tudo o que foi absorvido. A este ciclo, chamamos de Ciclo de Aprendizagem Vivencial, que estudaremos na próxima unidade. Neste contexto, o papel do facilitador é de extrema importância, tendo em vista que cada etapa deve ser vivida e experimentada de forma integral e o facilitador é o profissional que será capaz de conduzir os participantes de maneira que todas as etapas sejam contempladas. Até este ponto da disciplina, muito se tem destacado sobre a importância do papel do facilitador na condução das técnicas de dinâmicas de grupo, inclusive no Ciclo de aprendizagem Vivencial. Mas quem é esse profissional e qual é o seu papel? É sobre esse assunto que iremos estudar na aula a seguir. O Facilitador e sua Importância para o Desenvolvimento de um Trabalho de qualidade Muitos são os profissionais que aplicam técnicas de dinâmicas de grupos sem qualquer preparação prévia, dando a falsa impressão de que coordenar grupos é uma atividade simples, que não requer maiores conhecimentos teóricos. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com É muito comum presenciar pessoas solicitando sugestões de “técnicas” para aplicar em um grupo cujas características e objetivos o próprio profissional que irá coordenar, desconhece. Estudamos no primeiro encontro desta unidade, as principais técnicas e como escolhê-las adequadamente. Todavia, conhecer as técnicas e aplicá-las não é o suficiente para garantir a eficácia do trabalho com o grupo. É preciso que o coordenadordo grupo, possua as competências necessárias para a condução de uma técnica: antes, durante e depois. Para que possamos compreender a importância deste “ator”, é preciso entender quem ele é, e quais são as suas responsabilidades nos processos que envolvem a coordenação das atividades e vivências de grupos. 3.1 Facilitador de grupo: conceito, papéis e requisitos Toda e qualquer atividade que envolva pessoas e mais especificamente grupos, naturalmente precisa ser coordenada ou conduzida por alguém. No trabalho específico com grupos, que é o foco de nossa disciplina, existe um personagem imprescindível ao processo de desenvolvimento deste, que é chamado de facilitador . Para alguns autores a pessoa que conduz e coordena as atividades de um grupo pode ser também chamada de animador, orientador, instrutor, moderador ou coordenador. Para fins didáticos optaremos pela nomenclatura de facilitador. Cabe ao facilitador, propiciar momentos que levem o indivíduo ao questionamento, à sensibilização, à conscientização e a mudança atitudinal e comportamental. Além disso, ele facilita a aprendizagem, mas também orienta, questiona, adapta, elabora ou reelabora instrumentos que possibilitem alcançar os resultados necessários. Cabe ainda ao facilitador, buscar promover o relacionamento entre os membros do grupo, ser o mediador em todas as situações geradas, facilitar a comunicação e integração, orientar nas atividades e tarefas que deverão ser desempenhadas pelos participantes. 3.1.1 O facilitador e o seu papel No contexto de trabalho com os grupos, o facilitador, pode assumir alguns papéis em diferentes momentos. Vamos conhecer cada um deles: Educador – O facilitador cujo papel é de Educador, tem como objetivo buscar trabalhar as habilidades e atitudes dos participantes, para gerar os comportamentos desejáveis às novas situações. O facilitador é um educador. Mas não se trata apenas de um papel, e sim de uma postura. Cabe a ele conduzir o grupo buscando possibilitar uma ação construtiva de aprendizagem, oferecendo aos participantes, espaços e orientação para que elas possam, com autonomia, desenvolver suas potencialidades, integrando ao saber que já possuem os novos conhecimentos que desenvolvem a cada dia. Cabe aqui ressaltar que o papel do educador não é a de um professor que transfere o seu conhecimento ao aluno. Ao contrário, ele deve ter uma postura de facilitador do processo de aprendizagem, estimulando o grupo a buscar o autoconhecimento abrindo-se para novas aprendizagens. Participante – Neste papel, o facilitador se coloca como aquele que se importa com o que o grupo está vivenciando, como aquele que estabelece uma relação sincera. O desafio é reconhecer qual saber ou saberes o grupo já possui, pois as vivências já levaram o grupo à alguma reflexão e aprendizado. Isso portanto, habilita o facilitador a questionar ao grupo quais movimentos estão ocorrendo entre eles, e quais movimentos o grupo espera ter e conduzir para progredir. Aprendiz – Neste papel, o facilitadorse coloca como parte integrante do grupo, ou seja, interage com ele. O facilitador aprendiz é aquele que não traz respostas prontas, mas prima pela troca de experiências, histórias, vivencias e reflexões que cada um traz ao grupo. Mediador – O facilitador no papel de mediador é aquele que estabelece pontes entre os saberes e vivencias do grupo e os saberes externos. Ele aproveita e aproxima as histórias e experiências de outros grupos, por meio de estudos de caso, por exemplo, tornando-se um catalisador de ideias e ajudando o grupo a tecer e ampliar a sua rede de conhecimento. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com 3.1.2 Requisitos básicos ao desempenho do facilitador de grupos Diante dos seus papéis e frente à responsabilidade na condução de técnicas de grupo, o facilitador precisa possuir uma série de competências. A intenção não é esgotar o assunto, jamais, mas listar os requisitos básicos que são necessários para que um profissional possa se tornar um bom facilitador de grupos. Adaptado de Militão (2003, p.33) Gostar de trabalhar com pessoas e para pessoas. Esse é o requisito mais importante e talvez pouco valorizado; Ter empatia, no sentido de se colocar no lugar de cada participante do grupo; Saber ouvir e interpretar, de maneira que possa identificar as situações que ocorram nos grupos; Ter a capacidade para sintetizar, de maneira clara, os comentários pessoais e do grupo; Ter equilíbrio emocional a fim de conter sentimentos e comportamentos que possam vir a aflorar ao longo da condução com o grupo; Estar atento aos movimentos do grupo, observando as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos participantes, percebendo a reação de cada participante; Ter uma comunicação clara e objetiva com o grupo; Manter a coerência entre a sua “fala” e a postura profissional empregada diante do grupo; Respeitar e manter sigilo sobre todos os assuntos tratados nas atividades do grupo, zelando assim pela integridade física e psicológica dos participantes; Conhecer as técnicas, bem como todos os passos que serão aplicados com o grupo; Tratar todos com igualdade, nunca demonstrando preconceitos ou predileções; Possibilitar um clima de espontaneidade em todos os momentos do grupo, deixando que os participantes estejam à vontade para participar da técnica de dinâmica de grupo de forma natural; Ser paciente, principalmente em momentos de silêncio ou quando o grupo apresentar apatia ou falta de interesse em participar da atividade; Ser imparcial de maneira que crenças e valores não sejam julgados; Ter uma mente aberta mesmo diante das opiniões contrárias. Adaptado de Militão (2003, p.33) Conheça mais sobre as posturas do facilitador na condução de dinâmicas de grupo. Acesse o site Conti Outra. Disponível em < htttp:// www.contioutra.com/posturas-facilitador-na-conducao- de-dinamicas-de-grupo/ > acesso em 22.01.2018 Ser facilitador de técnicas de grupos não é uma tarefa fácil, porém não é impossível. O facilitador estará desempenhando o seu papel em profundidade ao promover a aproximação e integração dos envolvidos, a redução dos ruídos na comunicação, a clarificação das ideias, conduzindo os indivíduos a uma reflexão para a descoberta de suas potencialidades. Tornar-se um facilitador requer o exercício contínuo e consciente de suas qualidades e a coragem de reconhecer e superar as próprias limitações. Exige que se articule coerência, gentileza, ética, seriedade e preparação técnica, sem o que é pouco provável, que se dê conta da complexidade envolvida em qualquer processo de dinâmica dos grupos. Com relação à preparação técnica, cabe ressaltar que o papel do facilitador requer https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.contioutra.com%2Fposturas-facilitador-na-conducao-de-dinamicas-de-grupo%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGfO1jrrCxZ42ictMiJHoVuk5r-ug http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.contioutra.com%2Fposturas-facilitador-na-conducao-de-dinamicas-de-grupo%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGfO1jrrCxZ42ictMiJHoVuk5r-ug Agora que você já conheceu os requisitos básicos para se tornar um bom facilitador de grupos que tal fazer uma autoavaliação? Quais dos requisitos básicos listados você já possui? Quais precisam ser desenvolvidos? Pense e estruture uma maneira na qual você possa desenvolver cada um deles. Fonte: Elaborado pela autora 3.2 Dificuldades na aplicação das técnicas de dinâmicas de grupo Ainda que o facilitador tenha se preparado, escolhido a técnica ideal em consonância com o objetivo a ser trabalhado, podem acontecer situações e imprevistos que dificultem o desenvolvimento da atividade. Mas como agir diante destas situações? Listamos algumas das possíveis situações que podem ocorrer ao aplicar uma técnica, e como o Facilitadorde grupos deve conduzir. Vamos conhecê-las? Imaginemos então, que o facilitador iniciou a atividade e após a explicação sobre a tarefa ele se depara com uma das seguintes situações... Situação - Alguém começa a chorar Isso pode ter ocorrido pela técnica empregada ter desencadeado esse sentimento na pessoa ou não. Como conduzir? O facilitador deve sugerir que a pessoa que não se sente bem, saia para arejar e ficar mais calma. A forma de enfrentar a situação dependerá muito da origem do mal-estar. De todo modo, cabe ao facilitador tratar a pessoa com respeito evitando também que esta situação seja motivo para chamar a atenção do grupo. Situação - Alguém questiona a técnica Isso pode ocorrer como forma de objeção ou boicote. Normalmente, são formas de defesa para evitar a exposição do participante. Como conduzir? O facilitador deve analisar se e verificar se a objeção procede. Caso afirmativo, faça ajustes rápidos a técnica. Não sendo este o caso, o facilitador deve conduzi-la demonstrando segurança e profundo conhecimento da técnica para aplicá-la. Situação - Alguém se nega a participar Isso pode ocorrer por uma série de razões, entre elas pode ser medo de errar ou nervosismo em se expor. Como conduzir? Deve-se sugerir ao participante que apenas observe os demais. Dê tempo para que ele observe os demais e compreenda a atividade, assim poderá se tranquilizar e em pouco tempo pode decidir participar. Situação – Várias pessoas se negam a participar Neste caso, podemos concluir que a técnica empregada não é adequada para o grupo, ou deva ser apresentada de outra forma. Como conduzir? Improvise uma variação da técnica, ou aplique outra que atinja os mesmos objetivos. Não insista na aplicação da primeira técnica, pois seguir em frente pode levar ao fracasso do trabalho. Situação – Todos participam de forma apática e desmotivada Esta situação pode ocorrer pelo cansaço causado pelas atividades anteriores, ou a escolha da técnica empregada não foi adequada para o grupo. Como conduzir? O facilitador deve buscar acabar com a apatia, de maneira que provoque o grupo de forma saudável, intervindo com um ritmo mais acelerado, e reforçando as contribuições de cada um. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com Situação – Um conflito é iniciado durante a técnica Situações de divergência de opinião podem ocasionar inúmeros conflitos. Ocorrem na vida real, porque nos trabalhos em grupo seria diferente? Todavia, cabe ao facilitador conduzir o grupo demonstrando o quão importante é respeitar a opinião do outro. Como conduzir? Caberá ao facilitador conversar, administrar, e conduzir o conflito. Se o conflito persistir, deve-se retirar os envolvidos da atividade ou da sala para que não atrapalhe o andamento do trabalho com o restante do grupo. Evite reforçar o conflito e prossiga com a atividade sem se mostrar abalado com o ocorrido. São inúmeras as situações e imprevistos que podem vir a ocorrer no momento das aplicações das técnicas de grupo, mas o importante é que, caso surjam imprevistos, seja de qualquer natureza, o facilitador deve se manter calmo (o equilíbrio emocional é muito importante nessas horas), deve demonstrar respeito para com todos os participantes e segurança ao aplicar as técnicas. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/unidade-2 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial ATIVIDADES 1. Com relação ao papel do Facilitador de grupos, é incorreto afirmar que: a) O facilitador não precisa estar atento aos movimentos do grupo, pois as expressões faciais e corporais não dizem nada a respeito de como o participante se sente. b) O facilitador precisa ser imparcial de maneira que suas crenças e valores não intervenham no momento de análise e acompanhamento do grupo. c) O facilitador deve tratar todos com respeito e igualdade, nunca demonstrando preconceitos ou preferências. d) O facilitador deve conhecer profundamente as técnicas bem como todos os passos que serão aplicados com o grupo. e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: Um dos requisitos básicos para assumir a função de facilitador é estar atento a todos os movimentos do grupo. Incluem-se os movimentos corporais e faciais, pois através deles um facilitador experiente pode perceber se há sinais de apatia, falta de interesse, introspecção ou até mesmo falta de entendimento da tarefa a ser realizada. Em suma, o facilitador deve estar atento a tudo e a todos. 2. A principal diferença entre jogos e vivencias é que: a) Na vivência há regras e procedimentos claros, e o jogo não. b) Na vivência se envolve muitos participantes, no jogo há limitação. c) O jogo enseja em placar e competição, embora não tenha regras claras. d) No jogo as regras são claras e há pontuação que permite definir vencedores e perdedores. e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: Segundo Gramigna, “A diferença entre o jogo e a vivência é determinada pelas regras. Quando elas contêm uma pontuação que permite definir vencedores e perdedores, colocando a competição às claras, trata-se de um jogo. Do contrário, chamamos a atividade de vivência”. 3. ____________ pode ser utilizado quando existe uma situação problemática hipotética, especifica que permite avaliar através da experiência técnica anterior, a resolução do mesmo. Neste momento uma série de competências e habilidades é observada. Tais como a capacidade de análise e síntese, flexibilidade, ética, criatividade, entre outros. Este conceito se refere a: a) Técnica de quebra gelo b) Técnica de apresentação c) Técnica de simulação d) Estudo de caso e) Nenhuma das respostas anteriores. Justificativa: São os estudos de caso que permitem trabalhar situações problemáticas hipotéticas, de cunho técnico onde a resolução de problemas será baseada no conhecimento anterior que o participante possui sobre o assunto. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial RESUMO Nesta unidade, resgatamos o conceito de dinâmica de grupo - como o movimento apresentado pelo grupo no desenvolvimento das atividades propostas pelo facilitador. u seja, lembramos que a expressão Dinâmica de grupo é a vivência e o exercício da tarefa em si. Na dinâmica de grupo, o comportamento e as atitudes individuais serão mudados frente ao trabalho de grupo, isto, porque, os participantes se sentirão profundamente sensibilizados por aquilo que acontecerá, por observarem processos que eles poderão conceituar e aplicar na prática. Mas para que isso ocorra, deve-se escolher uma técnica de grupo que proporcione a vivência entre os participantes. Aprendemos que existem técnicas que nos auxiliam na forma de conduzir as atividades com grupos. Desta maneira, podemos citar as mais utilizadas, tais como: técnicas de apresentação do grupo, técnicas para “quebrar o gelo”, técnicas de integração, técnicas de relaxamento, técnicas de capacitação, técnicas de simulação, estudos de caso, jogos, músicas, filmes, histórias e fábulas. Para cada uma dessas técnicas há um conjunto de exercícios disponíveis, cabendo ao facilitador à escolha do melhor para aquele grupo. Cabe ressaltar que a escolha da técnica deve se pautar - além do objetivo, da finalidade - em outros elementos importantes. É preciso que se leve em consideração: o número de participantes; o ambiente (local onde a técnica será realizada); a duração (tempo disponível) e o material a ser utilizado. É preciso considerar todos esses elementos paraa tomada de decisão da melhor técnica a ser empregada, caso contrário corre-se o risco do fracassar na realização da atividade em grupo. De posse da técnica escolhida, o facilitador deve priorizar atividades que levem a trabalhar o lado lúdico dos participantes. Para tanto pode utilizar-se de jogos. Os jogos empresariais possibilitam a realização de experiências e a aprendizagem por meio das consequências de nossas decisões e suas implicações no futuro em partes diferentes de organização empresarial. Eles podem ser classificados como jogos: de comportamento, de processo ou técnico ou de mercado. Onde cada um deles trabalha objetivos diferenciados. Para aplicação dos jogos, é importante que o facilitador conheça a atividade e o tema que será abordado, além de ter sempre em mente os objetivos a serem trabalhados. Neste estudo, você aprendeu também o papel do facilitador dos grupos e sua importância para uma condução eficaz. Compreendeu que se trata de uma função de responsabilidade e que exige uma série de requisitos básicos, dentre eles: gostar de trabalhar com pessoas e para pessoas; ser paciente; saber ouvir e interpretar, identificando as situações que ocorrem nos grupos, ter equilíbrio emocional, manter a coerência entre a sua “fala” e a postura profissional empregada diante do grupo, respeitar e manter sigilo sobre todos os assuntos tratados nas atividades do grupo, ser imparcial de maneira que crenças e valores não sejam julgados, entre outros. Por fim, aprendeu que deve estar sempre atualizado quanto às técnicas e procedimentos metodológicos que envolvem os trabalhos em grupo. Mas, ainda assim, em se tratando de pessoas, com os mais variados repertórios, podem ocorrer situações e imprevistos que dificultem a aplicação de uma técnica. O importante é manter-se firme e seguro, respeitando sempre o participante e o grupo, mas demonstrando que cabe ao facilitador a condução de todo trabalho. Até o próximo encontro! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Material Complementar Leitura 150 jogos de treinamento Autor: Andy Kirby Editora: TD Sinopse : A maioria dos profissionais de treinamento mantém uma coleção particular de jogos e outras atividades práticas, e se empenha em manter seu acervo particular em crescimento constante. Todos eles, portanto, acolherão com grande prazer este compêndio de 150 Jogos de Treinamento, elaborado por Andy Kirby Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas . 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 Dez indicadores de clima organizacional que merecem a sua atenção. < http://talent.efix.net/gestaodetalentos/dez-indicadores-de- clima-organizacional-que-merecem-sua-aten-cao/ > Acesso em 20.02.2018 CONTI OUTRA. Posturas do facilitador na condução de dinâmicas de grupo . Disponível em < htttp:// www.contioutra.com/posturas-facilitador-na-conducao-de-dinamicas-de-gru-po/ > acesso em 22.01.2018 ESPADA, José Pedro. (2005). Técnicas de Grupo : recursos práticos para a educação. Petrópolis: Ed. Vozes. FAILDE, Izabel. (2007). Manual do Facilitador para Dinâmicas de Grupo . Campinas: Papirus. GRAMIGNA MRM. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Makron Books; 1997 MILITÃO, Albigenor e Rose. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais . Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000.] MILITÃO, Albigenor e Rose. S OS Dinâmica de Grupo . Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1999.] SILVA, S. C. B., & MENDES, M. H. (2012). Dinâmicas, jogos e vivências: ferramentas úteis na (re) construção psicopedagógica do ambiente educacional . Revista Psicopedagogia, 29(90), 340-355. Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pi-d=S0103-84862012000300008 > acesso em 20.012018 Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftalent.efix.net%2Fgestaodetalentos%2Fdez-indicadores-de-clima-organizacional-que-merecem-sua-aten-cao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFEvhRqq0oyLhmSpbXnANxvlQmQ2w http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftalent.efix.net%2Fgestaodetalentos%2Fdez-indicadores-de-clima-organizacional-que-merecem-sua-aten-cao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFEvhRqq0oyLhmSpbXnANxvlQmQ2w http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.contioutra.com%2Fposturas-facilitador-na-conducao-de-dinamicas-de-gru-po%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGGJT7Ce24if87To15DBxcZp3smyw http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpepsic.bvsalud.org%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pi-d%3DS0103-84862012000300008&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGwwxOjL6HFEOyf4yEZuZlkTj0sWA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpepsic.bvsalud.org%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pi-d%3DS0103-84862012000300008&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGwwxOjL6HFEOyf4yEZuZlkTj0sWA https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial APROFUNDANDO Como entender os outros e fazer-se entender por eles? Porque as pessoas complicam tudo e deixam as emoções e sentimentos falarem mais alto?” Porque os outros não conseguem ver o que vejo e como eu vejo... porque não percebem a clareza das minhas intenções e ações? Por que não podemos ser objetivos no trabalho e deixar problemas pessoais de fora? Um dos grandes desafios que enfrentamos nos dias de hoje é viver em grupo, ou melhor – aprender a conviver com o outro e suas diferentes formas de pensar e agir, por isso o motivo de tantos conflitos seja no âmbito psicológico, físico ou mental. A dinâmica de grupo pode ser um instrumento de grande valia no sentido de ajudar a trabalhar tais questões entre o indivíduo e o grupo. A dinâmica de grupo é um campo relativamente novo e que apresenta ainda uma série de questões a serem exploradas. Você deve ter observado que nessa unidade, buscamos apresentar a importância do estudo dos fenômenos grupos para a dinâmica dos mesmos. Independentemente da área de sua formação e se do seu desejo ou necessidade de aplicar qualquer técnica de grupo é preciso considerar as variáveis envolvidas no comportamento humano, caso contrário, o resultado do trabalho pode ficar comprometido. Precisamos ter em mente que o exercício de dinâmica de grupo que leve os participantes a pensar (cognitivo) em problemas maiores e sentir (emocional) situações de conflito, proporciona um enfrentamento mais tranquilo e pelo menos enfrentamentos mais ajustados de situações corriqueiras que parecem sem solução. Isso sem ter a necessidade de recorrer a um exercício psicoterápico para solução de conflitos individuais. Ou seja, uma condução eficaz de dinâmica de grupo perpassa levar o indivíduo a pensar, refletir e sentir a cerca de problemas e conflitos, questões que parecem naquele momento sem solução. Para depois então agir e promover a mudança de comportamento. Para tanto, as abordagens teóricas estudadas buscam embasar os pressupostos do comportamento humano introduzindo ainda as primeiras definições de dinâmica de grupo aplicadas sob determinado enfoque no campo de pesquisa, permitindo um olhar amplo para as razoes do comportamento do homem no grupo. A dinâmica de grupo, sob o enfoque de Lewin, permite trabalhos diferenciadosno sentido de se procurar observar as possibilidades de integração de cada participante. Alguns assuntos poderão ser mais facilmente recebidos ou aceitos por uns do que por outros indivíduos de acordo com a característica de cada um deles. É importante observar não só o comportamento expressado, mas também o sentimento implícito no comportamento. A dinâmica de grupo, sob o enfoque de Moreno, permite o esclarecimento de “papéis”, mediante determinadas orientações, onde os participantes podem ser levados a atuar desta ou daquela maneira perante o grupo antes mesmo de se permitir a discussão dos valores envolvidos. Apresenta grande utilidade quando se pretende entender como o indivíduo e o grupo se percebe e se comportam no papel. A dinâmica de grupo, sob o enfoque de Rogers, permite que o indivíduo possa vivenciar sua experiência com a liberdade de expressão, proporcionando um ambiente propicio ao aprendizado uma vez que é a própria pessoa que aprende, na prática, quando certas condições lhe são favoráveis. A dinâmica de grupo, sob o enfoque de Pichon, permite o estabelecimento de vínculos onde os participantes deixam de ser uma plateia comportada e se tornam um grupo em ação, um grupo operativo. As dinâmicas de grupo permitem transportar para a prática, sentimentos, atitudes e comportamentos através de vivências e experiências do cotidiano. Desta forma, contribuem para um processo de desenvolvimento e transformação de todos os indivíduos no grupo. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial/editorial Página inicial EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; F ERREIRA , Tatiana Gaulia. Dinâmicas e Facilitação. Tatiana Gaulia Ferreira. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 39 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Dinâmica. 2. Facilitação. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 531.11 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def2/p%C3%A1gina-inicial Página inicial AS DINÂMICAS DE GRUPO X COMPETÊNCIAS. COMO AS TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO DE GRUPO PODEM AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS Professora : Esp. Tatiana Gaulia Ferreira https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial Objetivos de aprendizagem Conhecer o conceito de competências sob o enfoque do mundo do trabalho, compreendendo a abrangência de cada definição; Diferenciar competências organizacionais de competências individuais; Conhecer o que é o CHA: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes e a importância de cada um destes elementos para a composição de uma competência; Conhecer o que é o Ciclo de aprendizagem vivencial e como ele pode promover mudança de comportamentos e atitudes; Identificar as fases do CAV a fim de que se possa trabalhá-las nas dinâmicas de grupo; Aplicar diferentes técnicas de dinâmica de grupo com o intuito de desenvolver competências comportamentais. Plano de estudo Competências: definições e suas dimensões Como desenvolver competências nas organizações? Competências x dinâmicas de grupo: uma abordagem prática Introdução Vivemos em uma época de grandes transformações que tem interferido nas diversas esferas da vida, provocando mudanças na sociedade e no mundo do trabalho como um todo. O futuro nos reserva transformações ainda maiores, oriundas da inovação tecnológica e dos novos padrões de pensamento. E o tempo é implacável, irreversível, exigindo do profissional deste século, adequações urgentes e sem precedentes. Neste contexto, a postura dos indivíduos - frente à sociedade e ao mundo do trabalho - deve ser repensada. De nada adiantará o conhecimento técnico se o indivíduo não for capaz de aplicá-lo na prática, não desenvolver competências que o habilitem a conviver com as adversidades e desafios que o mundo moderno nos impõe. Em consonância, observa-se uma grande preocupação das organizações em atrair e reter profissionais que sejam capazes de: aprender constantemente, comunicar-se e relacionar-se adequadamente, resolver problemas, ser criativo, desenvolver a liderança, gerir sua carreira, entre outros. Em suma, procuram profissionais que possuam tais competências. Dentre os diversos conceitos que estudaremos nesta unidade, podemos entender competência baseando-se no conceito proposto por Perrenoud (1999), como sendo a capacidade de responder de forma eficiente a uma situação real. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial https://getfireshot.com Para trabalhar o desenvolvimento de uma competência é necessário que se recorra à situações próximas de sua realidade, de maneira que se apresente uma “questão problematizadora”, fazendo com que o indivíduo possa vivenciar, refletir e traçar ações para resolver a “questão” proposta. Sendo assim, as organizações que perceberem nestas dinâmicas grupais as possibilidades concretas de aprendizado e desenvolvimento de tais competências nos indivíduos serão mais bem-sucedidas em termos de Capital Humano. E é sobre este assunto que vamos estudar nesta unidade. Pronto (a) para começar? Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/unidade-3 Página inicial Competências: definições e suas dimensões Muito se tem falado sobre competência. Ela é muito requerida nas organizações e bastante exigida na sociedade como um todo. Mas, o que é ser competente para você? Assista ao vídeo Seja Competente e reflita: Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=LMEeNMX0dtE > acesso em 21.01.2018 Fonte: elaborado pela autora No vídeo que você acabou de assistir, há alguns ingredientes de competência na desportista. Primeiramente, ela detinha conhecimentos e habilidades necessárias para lutar esgrima, mas acima de tudo, tinha também ATITUDE ao praticar incansavelmente até obter o resultado desejado: a vitória. Mas, como compreender competência sob o enfoque do mundo do trabalho? O conceito de competências nas organizações e mais precisamente no mundo do trabalho surge no início da década de 90, em meio a um processo de transformação e mudança quanto à forma de gestão de pessoas e ferramentas de gestão. Assim, o mercado passa a exigir das organizações respostas e resultados mais rápidos e pessoas mais autônomas, capazes de resolver problemas e ir além do que lhe era exigido. Sendo assim, é neste cenário de grandes mudanças que surge o conceito de competência. Foi primeiramente proposto David Mc Clelland em 1973. Este conceito buscava construir uma perspectiva sobre o indivíduoao abordar a competência ao invés de inteligência. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://www.youtube.com/watch?v=LMEeNMX0dtE Segundo o autor, a competência: “É uma característica subjacente a uma pessoa que pode ser relacionada com desempenho superior na realização de uma tarefa, ou em uma determinada situação. ” (MCCLELLAND, 1973 apud FLEURY E FLEURY, 2004, p. 45) Para McClelland a competência era diferenciada de aspectos como aptidões, habilidades e de conhecimentos. Para ele, competência era a capacidade de uma pessoa entregar um resultado superior na realização de uma tarefa. Posteriormente, outro teórico buscou conceituar competência como: “Uma combinação de conhecimentos, de saber fazer, de experiências e comportamentos que exerce em um contexto preciso. Ela é constatada quando da sua utilização profissional, a partir da qual é passível de validação”. (ZARIFIAN, 2001, p. 66) A base deste conceito infere sobre o quanto de conhecimento e habilidades o indivíduo possui, de maneira que possa fazer uso dele em determinado contexto. Por outro lado, Levy-Leboyer (1996 apud GRAMIGNA, 2002, p. 15), conceitua competências como “repertórios de comportamentos e capacitações que algumas pessoas ou organizações dominam melhor que outras, fazendo-as eficazes em uma determinada situação”. Para este autor, as competências podem ser mensuradas e observadas. E não se trata de ser competente e sim ter determinada competência mediante a uma situação específica. Isso tudo dependerá do resultado que alcançar. De acordo com Souza (2001b, p. 29): Para alguns autores, competência significa o conjunto de qualificações que permite que uma pessoa apresente performance superior em um trabalho ou uma situação. Estas competências podem ser previstas e estruturadas de modo a estabelecer um conjunto ideal de qualificações necessárias para que a pessoa possa atingir o nível de performance necessário. Percebe-se ainda que o conceito de competência ganha outras proporções ao explorar a ideia de agregação de valor e entrega ao mencionar o nível de performance necessário , frente a um determinado contexto. Reforçando-se a amplitude do conceito, (FLEURY, M.; FLEURY, A., 2001, p. 20 apud Massaroli, 2016, pag. 42.). Competência por ser definida por “um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades que agreguem valor econômico à organização e social ao indivíduo” Não basta a pessoa possuir a capacitação necessária, ou querer contribuir, faz-se necessário que ela compreenda o que o contexto na qual está inserida, lhe demanda. E ainda, é preciso que esta entrega esteja diretamente alinhada aos objetivos organizacionais previstos. Assim, há uma relação íntima entre as competências da empresa e das pessoas que nela trabalham, uma vez que as competências individuais devem estar diretamente relacionadas com as competências organizacionais. Como podemos definir e identificar as competências organizacionais? É sobre este assunto que estudaremos no tópico abaixo. 1.1 Competências organizacionais Podemos entender que as competências organizacionais são aquelas que estão diretamente ligadas ao negócio da empresa, ou seja, a estratégia competitiva da organização, como visão, missão, intenção e valores. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Alguns exemplos de competências organizacionais: Geração de valor Empreendedorismo Excelência na prestação de serviços Embora não seja consenso, alguns autores dividem as competências organizacionais em: Competências básicas, referem-se aos atributos básicos que uma empresa precisa dispor para se manter viva e presente no mercado. Competências essenciais, são aquelas que não podem faltar em uma organização. Referem-se ao diferencial do negócio. Também chamadas de “ Core Competences ”. Ela gera valor percebido pelo cliente e provoca uma diferenciação frente aos concorrentes. A competitividade de uma empresa está diretamente relacionada às suas estratégias e às competências organizacionais e essenciais, porém é válido ressaltar que estas são constituídas das competências individuais, que conheceremos a seguir. 1.2 As competências individuais “Na equipe de trabalho de João, existiam dois funcionários muito bons. Ambos analistas de RH e tinham as mesmas funções e tarefas. Um deles, quando demandado para resolver um problema, trazia a solução com muita eficiência e rapidez. Para João, esse profissional era muito valioso. O outro funcionário, nem deixava o problema acontecer, e já prevendo a situação, fazia ajustes de maneira que o problema não ocorresse. ” Pergunta-se, qual dos Analistas de Rh é competente? Fonte: elaborado pela autora Considerar as pessoas pelo que elas entregam, de maneira tangível ou não, nos proporciona uma perspectiva do que são as competências individuais. As competências individuais podem ser compreendidas como aquelas que precisam ser adquiridas e desenvolvidas na esfera individual, para que a organização tenha sucesso. Para Parry (apud Leme 2006, p. 2), a competência individual pode ser entendida como: “um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com o seu desempenho, que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.” Desta definição podemos extrair o que iremos chamar de “Dimensões da competência” representada pela sigla CHA, que iremos conhecer neste próximo tópico. 1.2.1 As dimensões das competências O CHA é uma sigla que significa as iniciais de Conhecimento, Habilidades e Atitudes. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Fonte : própria autora Onde: CONHECIMENTOS podem ser entendidos como: O saber , o que aprendemos nas escolas, nas universidades, nos livros, no trabalho, na escola da vida. Sabemos muito, porém nem sempre utilizamos tudo o que sabemos. Cada cargo exige conhecimentos específicos e conhecimentos essenciais, ou seja, são aqueles que fazem rol dos conhecimentos que todo profissional deve saber para executar uma tarefa ou atividade. Exemplos: Conhecimento de uma língua Conhecimento de cálculos HABILIDADES podem ser entendidas como: O saber fazer , tudo o que utilizamos dos nossos conhecimentos no dia a dia. Ou seja, é usar o conhecimento que possuímos de forma adequada. As habilidades precisam ser demonstradas na prática. O profissional, além de ser bom precisa demonstrar através de suas ações que de fato, é realmente bom no que faz. Exemplos: Falar fluentemente o inglês Saber utilizar uma calculadora cientifica ATITUDES podem ser entendidas como: O querer fazer , o que nos leva a exercitar nossa habilidade sobre um determinado conhecimento. As atitudes determinam o nível de confiança dos indivíduos. Exemplos: Ter a iniciativa em ajudar colegas na empresa com a tradução de materiais Ser proativo ao propor uma nova planilha que contemple o cálculo de horas extras A maior dificuldade das empresas, no entanto, tem sido em relação à “atitude”. Isso porque não se pode ensinar alguém a ter atitude através da transmissão de informações simplesmente. A empresa pode propiciar um ambiente de aprendizado, mas é preciso que a pessoa queira ter atitude, caso contrário, nenhuma mudança de comportamento acontecerá. Conheça um pouco mais sobre CHA por meio da apresentação do Prof. Randes https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=MzihaJVTvWY Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=MzihaJVTvWY> acesso em 21.01.2018 Fonte: Elaborado pela autora Quanto mais conhecimento colocarmos em nossa bagagem, mais nos tornamos fortes para enfrentar as mudanças que o mercado de trabalho nos impõe. Mas de nada adianta reunirmos conhecimento se não o colocarmos na prática, e tampouco tivermos uma atitude proativa e responsável frente ao que nos é proposto. Ainda com base no CHA, Leme (2006, p. 3) relata que muitos autores “costumam separar o CHA em dois grupos para trabalhar de forma prática a gestão por competências nas empresas”. Conforme pode ser visualizado na tabela abaixo: Fonte: Adaptado de LEME (2006, p.3) Competências técnicas – Estão diretamente ligadas ao que você precisa saber para executar atividades. . Exemplos: Um contador utiliza softwares contábeis e matemática para realizar balanços patrimoniais; Um advogado emprega uma linguagem adequada para atingir o objetivo de defender os direitos da empresa; Um recrutador do RH aplica técnicas de seleção para encontrar os melhores profissionais. Competências comportamentais – Estão diretamente relacionados aos comportamentos que são esperados por cada um. Exemplos: Um contador que não tenha uma boa relação interpessoal com as áreas da empresa terá dificuldade em acessar informações; Um advogado deve também possuir equilíbrio emocional frente a situações estressantes, além de uma postura adequada diante do juiz; Um recrutador do RH deve ser paciente e um bom ouvinte para “ler nas entrelinhas “as informações que o candidato apresenta. Enfim, estes são apenas alguns exemplos de como as competências técnicas e comportamentais estão interligadas, e de que maneira um profissional só se torna completo quando trabalha o equilíbrio das duas. Por esse motivo, muitos profissionais são contratados pelas suas competências técnicas e demitidos pela falta de competências comportamentais. Vale ressaltar que todas as competências são passiveis de serem desenvolvidas, tanto técnicas, quanto comportamentais. Esta é a proposta desta unidade. Apresentar, por meio de técnicas de dinâmicas de grupo, o desenvolvimento das competências comportamentais. Mas esse assunto, estudaremos na aula 3 desta unidade. O desenvolvimento das competências individuais não deve ser restrito a agregar valor apenas às organizações, mas às próprias pessoas devendo ser uma meta do próprio indivíduo, com o intuito de buscar o seu aperfeiçoamento tanto profissional quanto pessoal. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=MzihaJVTvWY A competência do indivíduo não é um estado, não se reduz a um conhecimento específico. Sendo assim, elas são mutáveis tanto em nível de proficiência, quanto de uma empresa para outra, bem como mudam ao longo do tempo. Com base nesta afirmação, como você avalia as suas competências atuais? Em qual(is) estágio(s) está(ão)? Quais competências precisa desenvolver? Fonte: Elaborado pela autora O processo de Coaching pode ajudar a desenvolver competências em sua vida promovendo mudanças significativas. O “Coaching é um processo que visa elevar a performance de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos por meio de metodologias, ferramentas e técnicas cientificamente validadas, aplicadas por um profissional habilitado (o coach), em parceria com o cliente (o coachee).” (Villela Da Matta & Flora Victoria) A metodologia do Coaching trabalha com sessões e o processo tem início, meio e fim, sempre focado no futuro. Estudado desde 1850, o Coaching desenvolve as habilidades e percepções dos clientes, para que estes encontrem a saída de seus problemas. As origens destes não são tratadas durante uma sessão, e as metas futuras são sempre prioritárias. Fonte: www.sbcoaching.com.br Conheça quais são as competências que todo profissional vai precisar ter até 2020. Acesse 10 competências que todo profissional vai precisar até 2020. Disponível em <: https://exame.abril.com.br/carreira/10-competencias-que-todo-pro-fessional-vai-precisar-ate-2020/ > acesso em 21.01.2018 https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sbcoaching.com.br&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNE_Byds4o_V_pPWUhsHRC90SI-KZA https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Fcarreira%2F10-competencias-que-todo-pro-fessional-vai-precisar-ate-2020%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHcyAyzpoMum1Z2fUmN2zEDF8CN6w Como desenvolver competências nas organizações? Antes de avançarmos no estudo do desenvolvimento das competências por meio de dinâmicas de grupo é preciso primeiramente entender como as pessoas aprendem. Você já percebeu que algumas pessoas enquanto estudam, gostam de ouvir música, outras, só conseguem estudar se o silêncio for absoluto. Por que isso acontece? Porque existem diversas formas na qual o indivíduo pode aprender - seja lendo, ouvindo, errando, praticando, observando, vivenciando situações entre outras formas. A cada uma dessas chamamos de estilos de aprendizagem. Os estilos de aprendizagem podem ser: auditivos, visuais e cinestésicos. Um indivíduo pode carregar unicamente um estilo, ou então uma mescla de estilos. E você, sabe qual é o seu estilo de aprendizagem? Faça o teste e conheça qual é o seu estilo. Acesse o link: http://www.cchla.ufpb.br/ccmd/aprendi-zagem/ . >Acesso em 21.02.2018> Fonte: http://www.cchla.ufpb.br Da mesma forma que as pessoas aprendem pelas mais variadas maneiras, o aprendizado pode ocorrer em grupo, promovendo mudanças na organização como um todo. Por isso, esta aprendizagem pode ocorrer por meio de diversas iniciativas, entre elas por meio das técnicas e atividades grupais que ensejam nas dinâmicas de grupo, ou seja, nos movimentos e interações do grupo, foco de nossa disciplina. Partindo-se da constatação que todo e qualquer indivíduo, dentro de um grupo, influencia como também é influenciando e modelado por este, podemos entender que a dinâmica de grupo, por meio de técnicas vivenciais, pode ser um valioso instrumento de cunho educacional nas organizações. Desta forma, a aprendizagem acontece em um processo coletivo, no qual o encontro de pessoas promove a construção do saber em conjunto, possibilitando um caminho para se interferir naquela realidade, modificando-a, se necessário. Você deseja conhecer um pouco mais sobre Aprendizagem organizacional? Acesse o artigo APRENDIZAGEM EM GRUPO E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PESSOAIS, INTERPESSOAIS E EM GRUPO- Relato de experiência em Programa de Desenvolvimento Gerencial, de Carmem Maria Sant’Anna . Disponível em < http://skaprendizagem.com.br/artigos/APRENDIZAGEM%20EM%20GRUPO%20E%20O%20DESENVOLV IMENTO%20DE%20COMPET%C3%8ANCIAS%20PESSOAIS,%20INTERPESSOAS%20E%20EM%20GRU PO-.pdf > acesso 2m 21.01.2018 https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.cchla.ufpb.br%2Fccmd%2Faprendi-zagem%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHJ3wyocnDVzIlboSchwoINtR-R2Q http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.cchla.ufpb.br&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGg9t4IhqKSIZ3PPdDbWWdzK7kXdg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fskaprendizagem.com.br%2Fartigos%2FAPRENDIZAGEM%2520EM%2520GRUPO%2520E%2520O%2520DESENVOLVIMENTO%2520DE%2520COMPET%25C3%258ANCIAS%2520PESSOAIS%2C%2520INTERPESSOAS%2520E%2520EM%2520GRUPO-.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGzmj7ByD8af7NFMIJAFWZxMkETjg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fskaprendizagem.com.br%2Fartigos%2FAPRENDIZAGEM%2520EM%2520GRUPO%2520E%2520O%2520DESENVOLVIMENTO%2520DE%2520COMPET%25C3%258ANCIAS%2520PESSOAIS%2C%2520INTERPESSOAS%2520E%2520EM%2520GRUPO-.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGzmj7ByD8af7NFMIJAFWZxMkETjg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fskaprendizagem.com.br%2Fartigos%2FAPRENDIZAGEM%2520EM%2520GRUPO%2520E%2520O%2520DESENVOLVIMENTO%2520DE%2520COMPET%25C3%258ANCIAS%2520PESSOAIS%2C%2520INTERPESSOAS%2520E%2520EM%2520GRUPO-.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGzmj7ByD8af7NFMIJAFWZxMkETjgNesta perspectiva, vamos conhecer como ocorre a aprendizagem quando da aplicação de técnicas vivenciais. E para tanto, vamos conhecer o CAV – Ciclo de aprendizagem vivencial. 2.1 Ciclo de aprendizagem vivencial Antes de iniciarmos o estudo sobre o Ciclo de Aprendizagem Vivencial, vamos assistir ao vídeo: https://www.youtube.com/watch? v=ngZOtCAYo_4 ? O Ciclo de Aprendizagem Vivencial, também conhecido como CAV, foi desenvolvido por David Kolb, teórico de educação – mestre e doutor pela Harvard University. Trata-se de um método que se baseia na forma como as pessoas vivenciam e aprendem. Ele é o ponto-chave que faz com que possamos diferenciar uma simples aplicação de dinâmica de grupo de uma atividade que proporcione aprendizado aos participantes. Para tanto, Kolb descreve o processo de aprendizagem passando por um ciclo de cinco estágios sequenciais e interdependentes que iremos conhecer agora, na figura 1 Figura 1: Fonte: Elaborado pela autora Fase 1- Vivenciar a experiência – caracteriza-se como o momento da vivência em si, ou seja, da aplicação e participação na atividade. Para tanto, é de extrema importância que a atividade deve estar de acordo com o objetivo a que se pretende atingir, ser atrativa, lúdica e interessante. Nesta fase, os participantes se empenham em solucionar problemas, simular comportamentos, dramatizar, jogar e ainda realizam exercícios verbais e não verbais. Por meio de atividades em grupo, que envolvam tarefas como “fazer, construir, realizar algo”, o facilitador irá conduzir no sentido de trazer para a vivência, situações, fatos e/ou sentimentos que reflitam em algo de grande importância para os participantes. Após o término da execução da atividade, o facilitador convida o grupo a examinar os resultados e a fazer uma reflexão sobre a eficácia do desenvolvimento da tarefa. Concluindo-se esta fase, o grupo segue para a próxima. Fase 2- Relato – Nesta fase, os participantes, após terem vivenciado a atividade, estarão prontos para compartilhar e expressar o que sentiram, viram, durante a dinâmica. Uma “base de informações” é disponibilizada tornando disponível, para o grupo, a experiência de cada indivíduo. De forma a facilitar o compartilhamento das emoções e sentimentos, o facilitador pode utilizar algumas técnicas tais como: palavra livre, utilização de mural de sentimentos, utilização de figuras, símbolos ou cores para https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=ngZOtCAYo_4 https://www.youtube.com/watch?v=ngZOtCAYo_4 expressar sentimentos, entre outros. É importante que o facilitador permita que o participante exprima seus sentimentos, todavia, deve-se ter o cuidado de não deixar que alguém, inicie antecipadamente a fase seguinte, sem que todos já tenham tido a oportunidade de compartilhar os sentimentos. Fase 3- Processamento – Nesta fase, os participantes analisam tudo o que aconteceu durante a vivência. Ou seja, é a hora da análise de desempenho de todos, feito pelo grupo. Esta análise em profundidade é a parte crítica do ciclo, e não pode ser ignorada. Informações não processadas podem ser sentidas como não importantes pelo grupo e podem dificultar a aprendizagem. O facilitador deve atuar como um observador, todavia, deve fazer uso de técnicas, tais como roteiro de observação, complementação de sentenças, palavras chaves, entre outros para auxiliar na condução desta etapa. Fase 4- Generalização - Esta fase tem por objetivo trazer para o cotidiano do grupo o que foi vivenciado na experiência grupal, de maneira que se identifique as informações e dados que possam ser aplicados à realidade de cada participante. Ou seja, é a fase da comparação entre o exercício e a realidade do grupo (seja da vida profissional ou pessoal). Para tanto, cabe ao facilitador utilizar-se de recursos como analogias, comparações entre outros a fim de facilitar este entendimento e transferência. As conclusões do grupo facilitam à próxima e última fase do CAV. Fase 5- Aplicação – É nesta fase que os participantes devem efetivamente fazer a transferência e aplicar em situações reais tudo o que foi concluído na fase anterior. Cabe ao participante definir como irá aplicar na prática o que internalizou. Nesse sentido, o facilitador pode orientá-lo a providenciar ferramentas, como: planos de ação, plano individual de desenvolvimento, entre outros, que facilitem e orientem o participante a atingir o objetivo proposto, que é a aprendizagem e a mudança de comportamento. Gramigna (1997 apud Mendes; Silva 2012 p. 352) lembra que não adianta passar todas as etapas anteriores, e não encerrar o ciclo de aprendizado com uma reflexão e comprometimento com a mudança. Aplicar o método de Aprendizagem Vivencial é uma maneira eficaz de fazer com que os participantes possam vivenciar as experiências, ou melhor, promover mudanças significativas em suas vidas, através do que sentiram ou viveram. A aprendizagem vivencial faz com que o indivíduo se desenvolva de uma forma duradoura, mudando seu interior e suas percepções, seu modo de agir. Assista ao vídeo da Coaching Vanusa Cardoso sobre: Como conduzir o ciclo de aprendizagem vivencial. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=1pKsN2Ia8f8 acesso em 22.01.2018 Fonte: Elaborado pela autora 2.2 Pedagogia e a Andragogia Em se tratando de aprendizagem grupal é muito importante que seja considerado também o público para o qual está sendo pensada a vivência ou a atividade. Embora já tenhamos abordado a escolha da melhor técnica de dinâmica, tendo em vista quem é o público e nível de maturidade, é preciso que se conheça o conceito de Andragogia. Andragogia Refere-se à arte ou ciência de orientar adultos a aprender. Para educadores a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade. Termo usado, inclusive para a educação continuada. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=1pKsN2Ia8f8 Logo, é uma ciência voltada para o aprendizado do adulto. Para tanto, ao trabalhar com um modelo andragógico, devemos ter em mente as premissas: A experiência do aluno é muito importante; O autoconhecimento que ele tem sobre si; A motivação direcionada para o aprendizado. Para que se tenha atenção do adulto, enquanto participante de atividades e vivências grupais, é necessário fazê-lo sentir que está ganhando algo que irá poder colocar em prática, agregando assim valor à sua vida. Quando aplicamos o Ciclo de Aprendizagem Vivencial temos a grande oportunidade de fazer com que as pessoas tenham vivências andragógicas, de maneira que vivenciem questões próximas a sua realidade onde sua aplicação acontece quase que imediatamente na prática, agregando valor ao participante. Não se esqueça! Ao trabalhar com grupos de adultos elabore e aplique técnicas que privilegiam o repertório de cada um, e que possam aplicar/ correlacionar o conteúdo a prática diária. Fonte: elaborado pela autora Competências x Dinâmicas de grupo: uma abordagem prática Agora que já entendemos sobre como a aprendizagem ocorre na prática por meio do CAV, podemos avançar e conhecer algumas técnicas de dinâmica de grupo que possibilitem desenvolver competências. Cabe aqui, ressaltar que as vivências por si só não modificam o comportamento do indivíduo. Muito pelo contrário, elas proporcionam um espaço para reflexão, análise, mudança de postura e ação, e somente com a prática na vida real (fase da aplicação do Cav), é que será possível mudar comportamentos. Sendo assim, cabe ao indivíduo ter ATITUDE para assumir esses compromissos consigo mesmo! https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Por outro lado, em se tratando de um trabalho com pessoas e para pessoas, o profissional que irá aplicar as atividades deve estar preparado,conhecer o contexto, o objetivo a que se propõe, o grupo e tal qual a sua maturidade. Na unidade 2 estudamos o papel do facilitador, bem como seus pré-requisitos e suas responsabilidades. Assim, caso julgue necessário, você poderá voltar a este tópico para rever conceitos antes de continuar. De posse do repertório de conhecimentos e práticas, cabe ao facilitador, a escolha da melhor vivência para que objetivo a que se propõe seja alcançado. A escolha das competências que serão aqui trabalhadas, deu-se em meio à observação da autora, ao longo de sua trajetória profissional na área de RH, frente a real carência destas nos profissionais de mercado. Entretanto, há inúmeras competências que podem ser trabalhadas e desenvolvidas. Sendo assim, as técnicas de dinâmicas abaixo relacionadas, não são estanques, muito pelo contrário, são apenas exemplos de ferramentas que possibilitam trabalhar competências e mudanças de comportamento. Algumas das técnicas apresentadas foram extraídas do Livro “Dinâmica de grupo x competências na Educação: Estratégias para auxiliá-lo em suas atividades”, de Massaroli (2016) e da obra “Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais” de Militão (2000), que você poderá conferir no ícone de material complementar desta unidade. Vamos agora conhecer algumas competências imprescindíveis ao profissional deste milênio, e como podemos trabalhá-las nas vivências grupais. 3.1 Autoconhecimento Quem você realmente é? Você conhece suas emoções? Seus medos? Antes de qualquer coisa, nós precisamos aprender sobre nós mesmos. O que nos faz feliz ou triste, por que reagimos de certa forma a uma determinada situação.... Enfim, uma série de respostas provém do entendimento de quem somos. Quando nós nos conhecemos, sabemos das nossas limitações e dos nossos pontos fortes. Possuímos ainda a sensibilidade de perceber também as pessoas que nos rodeiam, conseguindo identificar nos outros, suas qualidades e defeitos, respeitando suas limitações. Desta forma, podemos conviver com as pessoas de maneira que consigamos o melhor de cada uma delas. Sendo assim, trata-se um ponto de partida para trabalharmos a relação, de nós mesmos e com os outros. Por isso da importância do desenvolvimento desta competência para o indivíduo! Como exemplo de dinâmica a ser trabalhada para o desenvolvimento desta competência, Massaroli (2016) sugere a “Construção da sua história de vida”, onde: “A atividade proporciona um resgate da história de cada participante, na qual se percebe a trajetória de vida de alguns, os sofrimentos, as dificuldades, as vitórias, as decepções, as diferenças e semelhanças entre os participantes. Essa atividade proporciona tanto um retorno a sua história, o que auxilia na questão de autoconhecimento, como a percepção da importância de conhecer a história do outro, o que possibilita a maior compreensão do outro, o estreitamento dos laços, o respeito pelo próximo e por sua história, dentre outros benefícios que existe ao ser apresentado a história individual em um trabalho em grupo.” (MASSAROLI, 2016, p.126) Objetivo: Trabalhar o autoconhecimento Materiais: Cartolina, lápis de cor, canetinha, revistas, tesoura, cola, folha sulfite e tinta guache. Atividades : Construção da História da vida e avaliação da Roda da vida Descrição das atividades: Cada participante recebe uma cartolina. O facilitador convida o grupo a usar os materiais que estão sobre a mesa para construírem sua história de vida. Para tanto, orienta que registrem tudo o que quiserem sobre a sua história. Em paralelo, o facilitador entrega a “roda da vida” para que apresente em conjunto. Fechamento: https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo a sua história de vida e a avaliação que fez em relação a roda da vida; - Facilitador questiona após todas as apresentações: 1. Quais sentimentos em fazer as atividades? 2. Qual sentimento em escutar a história do colega? 3. Como vocês percebem agora a forma que está a sua vida? 4. Como podem promover mudanças e de quem dependem essas mudanças? 5. E por fim, o que ficou? Conheça sobre a roda da vida. Acesse: http://www.apicedesenvolve.com.br/blog/roda-da-vida-a-ferramenta-que-vai-te-ajudar-a-conquistar- seus-objetivos/ Fonte: Elaborado pela autora Trabalhar o autoconhecimento é o início de um processo de mudança tanto a nível pessoal quanto interpessoal. 3.2 Relacionamento Interpessoal Quem nunca conheceu um profissional que era excelente tecnicamente, mas em se tratando de relacionamento com outras pessoas, era péssimo. Será que esse profissional perdeu oportunidades de promoção por conta desta deficiência? Sim, provavelmente deixou de ser cogitado para uma série de promoções ou trabalhos em outras equipes, simplesmente porque não possui a capacidade de relacionar bem com os outros. Isso ocorre porque o Relacionamento Interpessoal é uma competência muito valorizada nas empresas. A ideia de relacionamento interpessoal vai muito além de uma simples relação entre colegas. Nas organizações, está associada à postura do profissional frente a conflitos, e ainda, como convive e lida com diferentes tipos de pessoas. A habilidade de cultivar bons relacionamentos, sejam eles profissionais ou pessoais, perpassa a competência de autoconhecimento (que acabamos de estudar). Pois, a partir do entendimento e do reconhecimento do meu EU e do outro, podemos lidar melhor com as divergências de opiniões, crenças, personalidades e gostos, aprendendo inclusive a respeitá-las. Esta é uma das competências que devem ser muito bem trabalhadas nas empresas, tendo em vista as diversas inter-relações que possuímos dentro e fora de uma organização, não é mesmo? A atividade escolhida foi o “Tangran”, que após a leitura de uma história, permite que os participantes possam correlacioná-las com o seu dia a dia, como percebemos o ponto de vista do outro, as emoções, o quanto estamos inter-relacionados. Objetivo: Reflexão sobre Relacionamento Interpessoal Materiais: Jogo “Tangran” e uma caixa de Bombom. Atividades: Tangran Instruções: 1) Contar a história do “Tangran” para sensibilizar os participantes; https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.apicedesenvolve.com.br%2Fblog%2Froda-da-vida-a-ferramenta-que-vai-te-ajudar-a-conquistar-seus-objetivos%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHQ2egwBxWFW5eOyfJiOQwvdKeLBA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.apicedesenvolve.com.br%2Fblog%2Froda-da-vida-a-ferramenta-que-vai-te-ajudar-a-conquistar-seus-objetivos%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHQ2egwBxWFW5eOyfJiOQwvdKeLBA 2) Propor a atividade que consistirá em formar o maior número de figuras num tempo estabelecido, o grupo que conseguir ganha o prêmio. Posteriormente verificar o surgimento de dúvidas; 3) Dividir os participantes em grupos, de acordo com a quantidade no salão; 4) Entregar um “Tangran” para cada grupo; 5) Entregar a primeira figura ou as figuras, e começa o jogo; 6) Observar os comportamentos e os papéis que aparecem no grupo; 7) Encerrar o período, verificar qual o grupo que fez o maior número e entregar o prêmio; 8) Recolher as peças; Descrição das atividades: Contar a história do Tangran I “ Conta a lenda que um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciara uma grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse: - Com esse espelho você registrará tudo o que vir durante a viagem, para mostrar-me na volta. O discípulo, surpreso, indagou: - Mas mestre, como, com um simples espelho, poderei eu lhe mostrar tudo o que encontrar durante a viagem? No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos, quebrando-se em sete peças. Então o mestre disse: - Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras para ilustraro que viu durante a viagem ”. Fechamento: - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo: 1) Qual o sentimento em fazer as atividades? 2) O que percebem? 3) O que ficou? Fonte: Massaroli (2016) 3.3 Criatividade Quem nunca ouviu a seguinte expressão: “É preciso pensar fora da caixa” A criatividade é uma das competências profissionais mais requisitadas hoje em dia. Em um mundo de constantes transformações, ser criativo é ser capaz de inovar para propor soluções, criar oportunidades, ousar e fazer diferente. As pessoas criativas conseguem identificar soluções alternativas para antigos ou novos problemas, além de ter talento para criar novos métodos de trabalho e até mesmo novos produtos e serviços. Pode parecer simples, mas muita das vezes há um bloqueio, oriundo da nossa criação, da nossa cultura, limitando assim nosso potencial para criar e “sair da caixa”. De acordo com Moura (1999 apud Massaroli, 2016, p.129); “As pessoas nascem com potencial criativo que vai sendo perdido à medida que são educadas de forma padronizada para o convívio social, limitando, ainda na infância, o desenvolvimento do comportamento espontâneo, quando são construídos os bloqueios. Mas se a pessoa se permitir experimentar coisas novas, sem medo de ser julgada e de enfrentar a resistência do que já fora estabelecido, será mais fácil liberar sua criatividade. ” Para tanto, o facilitar ao escolher uma vivência para trabalhar esta competência, deve privilegiar e explorar o lúdico instigando o potencial criativo que cada pessoa possui, sem preconceito e livre de censura. Como exemplo de dinâmica a ser trabalhada para o desenvolvimento desta competência, vamos trabalhar a atividade “Baile de Máscaras”. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Objetivo: Estimular a criatividade, a reflexão sobre sua importância e a falta do seu uso no dia a dia. Materiais: cartolina, lápis de cor, canetinha, revistas, tesoura, cola, folha sulfite, tinta guache, tinta brilhosa, brilho, papel alumínio, caixas de pizza, palito para espetinho, palito de dente, papel crepom várias cores, papel celofane (várias cores), elástico e CDs. Atividades: Breve resumo sobre a criatividade / Baile de Máscaras Descrição das atividades: O facilitador comunica que todos são membros de uma empresa de Eventos, e esta empresa recebeu um prêmio por ser a melhor do mercado. Assim a diretoria vai promover um baile de máscaras, no entanto todos deverão organizar a festa, inclusive fabricar as máscaras. Fechamento: - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo: 1) Qual o sentimento em fazer as atividades? 2) O que percebem? 3) O que ficou? Fonte: Massaroli (2016) 3.4 Comunicação Esta competência está relacionada à forma como nos comunicamos com os demais. Isso inclui como transmitimos mensagens, o quanto estas geram compreensão quando recebidas e ainda como entendemos as mensagens recebidas. Podemos dizer ainda que é a capacidade de se expressar com clareza e precisão, adaptando a linguagem aos diversos tipos de interlocutores. A habilidade de se comunicar bem é a chave para profissionais trabalharem de forma integrada ao negócio. Por outro lado, a falha de comunicação é um dos principais fatores que contribuem para a produção de problemas organizacionais. Assim, é muito importante que o facilitador domine esse tema e de preferência, conheça um pouco das pessoas que participarão desta atividade, pois como descreve Moscovici (2007, p. 115 apud Massaroli 2016, p. 133): “até no silêncio existe comunicação, na verdade está interagindo e comunicando algo aos demais, como, por exemplo: disposição para não dialogar, constrangimento, ressentimento, agressão ou qualquer outro sentimento”. Cabe ao facilitador perceber esses comportamentos fazendo uma “leitura adequada” para que possa conduzir o grupo de forma correta. Você se recorda dos pré-requisitos básicos para se tronar um bom facilitador de grupos? Qual das competências listadas se referem à comunicação? Fonte: Elaborado pela autora Como exemplo de dinâmica a ser trabalhada para o desenvolvimento desta competência, vamos trabalhar a atividade “Cometa Halley”, adaptado do livro de Militão (2000, p. 73). Objetivo: Identificar a importância da clareza da comunicação. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=SniI_9PW_UE Materiais: Texto Cometa Halley – link : https://www.youtube.com/watch?v=SniI_9PW_UE Atividades: O facilitador solicita um voluntário Descrição das atividades: O facilitador pede ao voluntário que leia o texto (para si) e verifica se há dúvidas. A partir de então o voluntário deverá passar a informação para outro participante sentado a sua esquerda que repassará a mensagem em diante, como um telefone sem fio. O último a receber a mensagem terá de contar o que entendeu da mensagem. O facilitador, na sequência, entrega o texto para que todos possam ler e fazer a comparação com o que a mensagem que chegou. Fechamento: - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo: 1) Qual o sentimento em fazer a atividade? 2) O que percebeu com relação a mensagem que foi transmitida 3) O que pode ter ocasionado o resultado final? 4) O que ficou? Fonte: Adaptado de Militão (2000) 3.5 Trabalho em equipe Ter habilidades para realizar trabalhos em conjunto, flexibilidade para lidar com diferentes perfis de pessoas e uma postura colaborativa é fundamental. O trabalho em equipe é fundamental, uma vez que um time deve trabalhar como um conjunto de engrenagens, onde todos colaboram, e cada um faz a sua parte para aumentar o desempenho de suas tarefas. Profissionais que não conseguem demonstrar esta competência têm pouca aceitação entre os gestores. Comprovar espírito de equipe é condição para crescer na carreira. Como exemplo de dinâmica a ser trabalhada para o desenvolvimento desta competência, podemos utilizar a técnica “Escravos de Jô”. Objetivo: Reflexão sobre a importância do Trabalho em Equipe para obter bons resultados em vários setores da vida. Materiais: Tintas de tecido para servir de objeto da atividade Atividades: Escravos de Jó Descrição das atividades: Instrução: O grupo deve sentar-se em círculo. Cada integrante recebe uma tinta de tecido ou caixa de fósforos e deve segurá-la com a mão direita, começam a brincadeira, passando a tinta para o colega ao lado, conforme as instruções da facilitadora e o ritmo da música. MÚSICA: Escravos de Jó Jogavam caxangá, tira, põe deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá, guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá. Onde canta: tira, põe deixa ficar, os participantes não passam o objeto, seguram- no para si, quando começar guerreiros com guerreiros é que continua a passar o objeto. No momento que chega em zigue-zigue-zá, faz o seguinte: ao cantar o primeiro zigue deve ir com o objeto até o colega ao lado, mas não solta o objeto, próximo zigue, traz o objeto novamente para si e quando canta zá passa o objeto para o colega ao lado e dá seguimento a atividade.A velocidade da música vai mudando à medida que ela é cantada, até realizarem a tarefa apenas balbuciando. Fechamento: - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo 1) Qual o sentimento em fazer as atividades? 2) O que percebem? 3) O que ficou? Fonte: Adaptado pela autora https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=SniI_9PW_UE Assista esta atividade de dinâmica sendo praticada por um grupo de alunos. Acesse Escravos de Jó: Jogos de empresas. Disponível em< https://www.youtube.com/watch?v=- mR6HvJDPlw > acesso em 21.01.2018 Fonte: Elaborado pela autora Nesta atividade, o importante é buscar com que os participantes compreendam a importância de se trabalhar em equipe, não por contade afinidades, mas sim, pelo papel que cada um desempenha na empresa. E se um falhar, pode comprometer o resultado da equipe como um todo. Neste aspecto, a comunicação entre na equipe é de fundamental importância para o sucesso do trabalho e também deve ser abordada. 3.6 Liderança Liderança é “a arte de educar, orientar e estimular pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de desafios, riscos e incertezas”. (Macedo, 2007 apud Massaroli, 2016, p. 108) Percebemos cada vez mais que as instituições de um modo geral carecem de bons líderes. A capacidade de liderar pessoas e equipes, que juntos, trabalham em sinergia e obtém resultados excepcionais é uma qualidade valiosa nos dias atuais. Existem alguns mitos com relação à liderança, tais como: Um líder já nasce pronto Ser líder é ser chefe Um líder de verdade não pensa nas pessoas e sim em resultados. Estes mitos estão sendo derrubados à medida que as pessoas percebem que um líder de verdade é aquele que: Conhece o seu potencial, mas trabalha incansavelmente para se tornar um profissional melhor a cada dia; Identifica o potencial e a maturidade de sua equipe para que possa delegar tarefas e autonomia, proporcionando a cada um a possibilidade de desempenhar bem suas tarefas; Acompanha o desempenho de cada integrante de sua equipe, orientando-lhe no caminho a trilhar, valorizando as conquistas de cada membro, pois resultados excelentes provêm de pessoas e equipes altamente competentes. Como pode-se perceber, há uma série de competências que envolvem a liderança, pois é uma habilidade em constante evolução. E há diversas formas de buscar o seu aprimoramento. Para tanto, apresentaremos uma vivência que promove a reflexão sobre o papel do líder nas organizações, desconstruindo mitos. Como exemplo de dinâmica a ser trabalhada para o desenvolvimento desta competência, podemos utilizar a atividade proposta abaixo: Objetivo: Reflexão sobre o papel de um líder Materiais: papéis, lápis ou canetas. Atividades: Qualidades de um líder Descrição das atividades: Instruções: Os participantes devem discutir e levantar as qualidades que acreditam ser inerentes a um verdadeiro líder. Essas deverão ser registradas numa folha de pape Nota : A quantidade dessas características deve ser igual a metade do número de participantes. Após a discussão, cada participante escolherá alguém para formar uma dupla e uma característica a ser representada. Cada dupla criará uma imagem, utilizando-se do próprio corpo para demonstrar o atributo escolhido. Após a apresentação de todos, permite-se que as duplas observem a imagem de cada uma, podendo contribuir com sugestões para mudanças, desde que aprovadas pela dupla original; Ao final, o grupo deverá https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=-mR6HvJDPlw https://www.youtube.com/watch?v=-mR6HvJDPlw construir uma imagem única com todas as características apresentadas, podendo definir, então, o conceito e as qualidades de um verdadeiro líder. Comentários Nota : O Coordenador deve verificar na imagem grupal, se há ligação entre as características, uma vez que são inerentes ao papel do líder. Fechamento : - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo: 1) Qual o sentimento em fazer as atividades? 2) O que percebem? Liderança é um tema muito difundido, e existem diversas formas de se conhecer um pouco mais sobre ele, pode auxiliar na escolha de uma técnica bastante eficaz. Recomendo a leitura das obras: Pipeline de Liderança - Desenvolvimento de Líderes Como Diferencial Competitivo de Ram Charam e o clássico O Monge e o Executivo - James C Hunter. Fonte: Elaborado pela Autora 3.7 Tomada de decisão “Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir”. Napoleão Bonaparte A competência decisão, avalia a capacidade que cada um de nós tem em analisar uma situação e tomar decisões, assumindo assim responsabilidades. A arte de decidir é muita das vezes uma competência colocada em cheque em ambientes tensos e de mudanças constantes, onde a decisão tomada deve ser a mais acertada possível. Napoleão Bonaparte tinha razão, tomar decisões não é nada fácil, pois ao decidir assumimos riscos, que podem dar certo ou não. Mas é preciso ter coragem para agir. Profissionais com esta competência pouco desenvolvida são bastante cautelosos e dificilmente tomam decisões por si, evitam correr riscos de qualquer maneira e se isentam de responsabilidades que vão além de suas tarefas conhecidas. Outros, todavia, podem demonstrar atitude opostas, demonstrando impulsividade e falta de análise ao tomar decisões. Para tomarmos uma decisão acertada é necessário que seja feita análise prévia das possibilidades e suas possíveis implicações. O conhecimento prévio sobre a situação auxilia em uma decisão mais acerta e segura. Como trabalhar para que esta competência seja desenvolvida? Massaroli (2016) sugere a atividade “Navegando em alto mar”, que instiga os participantes a tomarem decisões, como também lidarem com os vários sentimentos que possivelmente venham a surgir. Vejamos como conduzi-la na prática: Objetivo: Reflexão e desenvolvimento da Tomada de Decisão Materiais: Não há https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com Atividades: Navegando em Alto Mar Descrição das atividades: O Facilitador divide a turma em três subgrupos, diz que todos estão em alto mar e convida-os a vivenciar esse momento. Vem um aviso por rádio que enfrentarão uma grande tempestade. O que irão fazer para não serem atingidos? Chegou a noite e junto com ela a tempestade. O mar está muito agitado, vocês não conseguem controlar o barco, vocês caem sobre os objetos, os objetos caem sobre vocês, não dá para parar em pé, nem sentados. É momento de decidir o que fazer? A tempestade passou, no entanto, o barco está arrasado, a maioria da comida foi extraviada, restou pouca água doce, a tripulação não consegue pedir socorro e não terão mais como sobreviver se todos continuarem, por falta de comida e pela estrutura do barco que já não suporta tanto peso. Desta forma terão que ser escolhido duas pessoas para serem atiradas ao mar, só assim o restante da tripulação conseguirá sobreviver. Decidam quem sairá. Fechamento: - O facilitador pede que cada um exponha para o grupo: 1) Qual o sentimento em fazer as atividades? 2) Como é ter que tomar decisão? 3) O que sentiu quem teve que ser atirado ao mar? 4) O que sentiu quem ficou? 5) E por fim, o que ficou? Fonte: Massaroli (2016) Como podemos estudar, existe uma infinidade de técnicas grupais tais como: jogos, vivências, dramatizações e textos que podem ser empregadas para desenvolver diversas competências comportamentais. Mas, cabe ressaltar que, além da competência do facilitador ao escolher e aplicar uma atividade que envolva situações mais ou menos reais propiciando momentos de reflexão e análise, para que a mudança de postura e comportamento ocorra de fato, é necessária uma tomada de decisão do indivíduo a favor desta. Ou seja, para desenvolver uma ou mais competências, existem vários caminhos. Entre eles, apresentamos aqui, as técnicas de dinâmica de grupo. Contudo é na prática diária, com planos de ação bem objetivos, com responsabilidades, que percebemos se, de fato, o indivíduo desenvolveu as competências. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/unidade-3 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial ATIVIDADES 1. Com relação às competências é correto afirmar que: a) Podem ser divididas em competências técnicas e habilidades. b) Nem todas podem ser desenvolvidas e mensuradas, pois algumas delas já nascem com o indivíduo. c) É um conjunto de conhecimentos,habilidades e atitudes que não se relacionam diretamente com o desempenho obtido em determinada atividade. d) É um conjunto de capacidades, habilidades e atitudes que se relacionam com o desempenho obtido em determinada tarefa. e) Nenhumas das alternativas anteriores Justificativa: A competência pode ser conceituada, segundo Scott B. Parry como “um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com o seu desempenho, que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.” Sendo assim, de nada adianta ter conhecimento, habilidades e atitudes (CHA) e não agregar valor, ou seja, não apresentar resultados compatíveis com o esperado pela função que se exerce. 2. O modelo de “aprendizagem vivencial “ proposto por Kolb contempla 5 fases, e se baseia na forma como as pessoas vivenciam e aprendem. Qual é a fase onde os participantes são levados a analisar o desempenho vivenciado pelo grupo? a) Vivencia. b) Aplicação. c) Relato. d) Processamento. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Justificativa: A fase do Processamento é a fase do ciclo de Kolb conhecida como a dinâmica do grupo em si, na qual os participantes reconstroem os padrões de comportamento a partir das análises de desempenho que fizeram. 3. É possível trabalhar a competência: criatividade de diversas maneiras. Que aspectos o facilitador deve levar em consideração na hora de escolher uma melhor técnica para trabalhá-la em uma dinâmica de grupo? a) Deve se privilegiar atividades lúdicas, tirando-os da zona de conforto e instigando-os a liberar o potencial criativo do grupo. b) Deve se privilegiar textos, mas que não proponham a reflexão de seu comportamento. c) Deve se trabalhar com jogos com tempo e pontuação definidos. d) Não deve levar em consideração, pois essa competência deve ser trabalhada individualmente, uma vez que se trata de crenças e bloqueios que a pessoa tem, e o ideal é direcioná-la para um atendimento psicológico individual. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Justificativa: Cabe ao facilitador buscar trabalhar com atividades lúdicas, em especial que promovam a criação, instigando resgatar a espontaneidade e um ambiente livre para que o potencial criativo do grupo seja aflorado. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial RESUMO Nesta unidade aprendemos o conceito de competência, termo esse que teve origem em meados da década de 90. Surge frente a um processo de transformação e mudança tanto nos negócios, quanto ao que se refere à pessoas e ferramentas de gestão. Ao indivíduo passa a ser exigida mais desenvoltura, autonomia e habilidade para resolver problemas e trabalhar em ambientes que mudam constantemente. As empresas, na tentativa de se manterem no mercado, buscam profissionais que equilibrem as competências técnicas e as competências comportamentais, e ainda que entreguem resultados que estejam em consonância aos objetivos organizacionais previstos. Neste contexto, as competências organizacionais, ou seja, aquelas que estão diretamente ligadas ao negócio da empresa, como visão, missão, intenção e valores possuem relação direta com as competências individuais uma vez que as organizações são compostas por pessoas que influenciam e são influenciadas por esta. De nada adianta o indivíduo possuir várias competências se nenhuma delas estiver relacionada às competências organizacionais. Aprendemos ainda que a competência pode ser conceitua pelo CHA, iniciais de: conhecimentos, habilidades e atitudes, que em conjunto devem estar relacionadas ao desempenho do indivíduo que pode ser medido e ainda aprimorado por meio de treinamento e desenvolvimento. Dito isto, faz-se necessário entender como as competências podem ser aprendidas e desenvolvidas e a forma como cada indivíduo aprende é denominada estilos de aprendizagem. Os estilos de aprendizagem podem ser: auditivos, visuais e cinestésicos. Um indivíduo pode carregar unicamente um estilo, ou então uma mescla de estilos. Partindo-se da constatação que todo e qualquer indivíduo, dentro de um grupo, influencia como também é influenciando e modelado por este, podemos entender que a dinâmica de grupo, por meio de técnicas vivenciais, pode ser um valioso instrumento de aprendizagem nas organizações. Nesta perspectiva, conhecemos o CAV – Ciclo de aprendizagem vivencial, método desenvolvido por Kolb,e suas 5 fases: Vivenciar a experiência, Relato, Processamento, Generalização e por fim a Aplicação. A aplicação do CAV faz com que possamos diferenciar uma simples condução de dinâmica de grupo de uma atividade que proporcione aprendizado aos participantes. Há inúmeras competências que podem ser trabalhadas e desenvolvidas por meio de técnicas de processos grupais, além das que foram apresentadas na aula 3. A aprendizagem grupal faz com que o indivíduo se desenvolva de uma forma duradoura, mudando seu interior e suas percepções, seu modo de agir. Todavia, é válido enfatizar que para que haja transformação em cada um é preciso que se compreenda e aceite primeiramente a necessidade de mudança, passando pelas demais fases e chegando à aplicação por meio da prática diária, pois só assim, perceberemos que de fato, o indivíduo se desenvolveu. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Material Complementar Leitura Dinâmica de grupo x Competências na educação Autor: Marisol Vicensi Massaroli Editora: Appris Sinopse : O livro Dinâmica de Grupo X Competências na Educação: estratégias para auxiliá-lo em suas atividades, da autora Marisol Massaroli, tem como objetivo contribuir com estudantes, professores, gestores, líderes, psicólogos, consultores e todos os profissionais que tenham necessidade de pesquisar ou trabalhar os temas Competência, Dinâmica de Grupo e Educação. Leitura Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais. Autor: Albigenor e Rose Militão Editora: Qualitymark Sinopse: O livro mostra como desenvolver a melhor ‘técnica’ em atividades grupais. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial REFERÊNCIAS FAILDE, Izabel. (2007). Manual do Facilitador para Dinâmicas de Grupo. Campinas: Papirus. FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de competências. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. GRAMIGNA MRM. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Makron Books; 1997 _____. Modelo de competências e gestão dos talentos. São Paulo: Makron Books, 2002. LEME, Rogerio.(2006). Avaliaçao de desempenho com foco em competência. Rio de Janeiro.2 ed. Qualitymark, 2006 MASSAROLI, 2016, : Dinâmica de grupo x Competências na educação: Estratégias para au xiliá-lo em suas atividades ( epub). Curitiba, Appris, 2016 MILITÃO, Albigenor e Rose. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais . Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000 _____. SOS Dinâmica de Grupo . Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1999 PATI, Camila. 10 competênciasque todo profissional vai precisar até 2020. Disponível em <: https://exame.abril.com.br/carreira/10-competencias-que-todo-professional-vai-precisar-ate-2020/ > acesso em 21.01.2018 PERRENOUD, Philippe . Construir as competências desde a escola. trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artmed, 1999. SANT’ANNA, Carmem Maria. APRENDIZAGEM EM GRUPO E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PESSOAIS, INTERPESSOAIS E EM GRUPO- Relato de experiência em Programa de Desenvolvimento Gerencial, Disponível em < http://skaprendizagem.com.br/artigos/APRENDIZAGEM%20EM%20GRUPO%20E%20O%20DESENVOLVIME NTO%20DE%20COMPET%C3%8ANCIAS%20PESSOAIS,%20INTERPESSOAS%20E%20EM%20GRUPO-.pdf > acesso 2m 21.01.2018 SILVA, S. C. B., & MENDES, M. H. (2012). Dinâmicas, jogos e vivências: ferramentas úteis na (re) construção psicopedagógica do ambiente educacional. Revista Psicopedagogia, 29(90), 340-355. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862012000300008 <acessado em 20.01.2018 > ZARIFIAN, P. Objetivo competência por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Fcarreira%2F10-competencias-que-todo-professional-vai-precisar-ate-2020%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFfM_L4wHlOY-DGx2tNW0qCI0YgTw http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fskaprendizagem.com.br%2Fartigos%2FAPRENDIZAGEM%2520EM%2520GRUPO%2520E%2520O%2520DESENVOLVIMENTO%2520DE%2520COMPET%25C3%258ANCIAS%2520PESSOAIS%2C%2520INTERPESSOAS%2520E%2520EM%2520GRUPO-.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGzmj7ByD8af7NFMIJAFWZxMkETjg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fskaprendizagem.com.br%2Fartigos%2FAPRENDIZAGEM%2520EM%2520GRUPO%2520E%2520O%2520DESENVOLVIMENTO%2520DE%2520COMPET%25C3%258ANCIAS%2520PESSOAIS%2C%2520INTERPESSOAS%2520E%2520EM%2520GRUPO-.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGzmj7ByD8af7NFMIJAFWZxMkETjg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fpepsic.bvsalud.org%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0103-84862012000300008&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGsJBZ1kQVnlXLiQw7qoDrZw5Jihw https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial APROFUNDANDO Você acredita que os jogos servem apenas para diversão? Em se tratando de trabalhos com grupos, nas últimas décadas, vem ganhando força os jogos empresariais ou jogos corporativos, assim denominados. Eles têm sido amplamente utilizados como forma de propiciar ao colaborador um contato com situações que permitam o desenvolvimento de habilidades necessárias ao desempenho de sua função. A aplicação de jogos de empresa pode ser utilizada para: Atividades de treinamento; Seleção de pessoal; Desenvolvimento de competências; Diagnósticos de grupos; Integração entre áreas; Identificação de potencial; Conscientização de papéis; Tomadas de decisão. Os jogos de empresas permitem aos colaboradores vivenciarem situações semelhantes à realidade, assim, ele passa a compreender que suas falhas no jogo podem ocorrer também no ambiente organizacional; e que o aprendizado é a oportunidade de rever sua postura dentro da empresa, para tomada de decisões de maneira mais assertiva. Os jogos de empresas, além de gerar e propiciar aprendizado definem com clareza, quais comportamentos, condutas e demais aspectos que a empresa espera de cada um. Algumas considerações sobre os jogos: Para que seja considerado um jogo, deve envolver 2 ou mais participantes; Os jogos são apresentados em um ambiente simulado embora bem próximo da realidade; Por mais complicados que sejam, os jogos serão sempre mais fáceis do que a realidade; Eles desenvolvem interações entre os jogadores e o meio simulado, como por exemplo, duas empresas concorrentes; Definem participações e papéis distintos, sejam estas organizadas ou não; Todas as condições de decisão estão apresentadas nos padrões dos jogos, alguma de forma mais explícita, outras nem tanto. Possuem regras claras, objetivas e bem definidas pelos participantes, determinando o que é permitido ou não; Há livre criação de cenários para um jogo envolvente e atrativo. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial Por fim, dependendo do jogo, pode-se ter como objetivo a cooperação ou concorrência. Os jogos de empresa são elaborados levando-se em consideração os aspectos relevantes à empresa. Os participantes são desafiados a resolver situações similares a do dia a dia, montam seu modelo de tomada de decisão e atuam nos problemas. Você consegue imaginar como pode ser interessante utilizar os jogos para desenvolver competências, solucionando problemas fictícios no dia a dia das empresas? Várias empresas de diversos segmentos, de pequeno, médio e grande porte já aderiram a esta prática e apresentam resultados bem satisfatórios. Vamos conhecer algumas dessas iniciativas? Jogos de Tabuleiro e Jogos de guerra Esses dois tipos de jogos, com objetivos e propostas bem diferentes são utilizados pela Mapfre Seguradora. Fundada em 1933, é uma empresa pertencente a um grupo multinacional de origem espanhola, é uma das maiores seguradoras do mundo, presente em 36 países, entre eles o Brasil. Utiliza os jogos de empresas desde 1998. Os jogos são muito utilizados para simular situações em que os colaboradores vivem no dia a dia. Jogos de tabuleiro: como o “Comunidade Empreendedora” - tem como objetivo, entre outras coisas, ensinar às pessoas a compreender a importância da interdependência entre os setores. Jogos de guerra: têm a meta de avaliar a capacidade estratégica e a criatividade da equipe. Para aplicar o jogo de guerra, a Mapfre teve de levar seus executivos para pernoitar num lugar ermo no interior de São Paulo. Lá, os funcionários vestiram roupas do exército, ficaram sem celular, dormiram em barracas, usaram banheiros químicos e tiveram até que racionar água e comida. O resultado foi satisfatório, pois promoveu a assimilação de aspectos importantes quanto ao processo de decisão e estratégia na empresa. - Senhor dos Anéis A Vert, empresa do ramo de tecnologia de informação e comunicação, com mais de 20 anos de mercado com sede em Brasília, adotou recentemente a gamificaçao para trabalhar as metas e desempenho pessoal. A empresa usou os personagens da Saga Senhor dos Anéis para inspirar os colaboradores em todos os aspectos do trabalho. O arqueiro está relacionado à tecnologia, o Guerreiro está lidado ao desempenho e o Mago aos resultados. Com isso, o ambiente se tornou um grande jogo, com personagens, tarefas e grandes missões. - Jogo “Desafios das Vendas” A Honda Serviços Financeiros é formada pelo Consórcio Nacional Honda, o Banco Honda e a Corretora de Seguros Honda. Buscando aperfeiçoar seus processos e atingir melhores resultados, a empresa optou por utilizar um jogo de treinamento desenvolvido sob medida, com o objetivo de oferecer aos seus colaboradores a possibilidade de aprofundar o conhecimento sobre os processos e papéis envolvidos numa venda e perceber o impacto que as ações têm em outros departamentos, bem como em relação ao número de propostas fechadas e quanto ao custo financeiro do processo de fechamento. O jogo Desafio das Vendas simula todo o processo de vendas e insere papéis de todos os stakeholders. E a cada rodada, os papéis se invertem. Para cada um deles foi desenhado materiais de apoio com situações previamente estabelecidas. Com isso, os jogadores percebem as diferentes dimensões que um processo de venda desencadeia internamente a partir de uma proposta de consórcio. Como podemos perceber os jogos, podemengajar pessoas, trabalhar suas competências, promover mudanças de atitude e comportando gerando melhores resultados, e por que não por meio de diversão? PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial/editorial UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com Página inicial EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; FERREIRA , Tatiana Gaulia. Dinâmicas e Facilitação. Tatiana Gaulia Ferreira. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 42 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Dinâmica. 2. Facilitação. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 531.11 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def3/p%C3%A1gina-inicial Página inicial SCRUM E A APLICAÇÃO DAS DINÂMICAS DE GRUPO NAS METODOLOGIAS ÁGEIS Professora : Esp. Tatiana Gaulia Ferreira Objetivos de aprendizagem Distinguir grupo de equipe, de maneira que seja capaz de elencar as características de cada um, respectivamente; Conceituar e identificar o Scrum como uma opção de metodologia ágil voltada para a gestão de projetos complexos; Identificar quais são as sprints preconizadas na metodologia scrum, bem como para que servem cada uma delas; Conhecer como as técnicas de dinâmicas e facilitação de grupos podem ajudar na aprendizagem da metodologia scrum; Aplicar, quando oportuno, as técnicas de facilitação de equipes aprendidas. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial Plano de estudo Grupos x equipes: existe diferença? Conhecendo o scrum: da origem aos eventos. Dinâmicas de grupo e scrum: exemplos práticos de aplicações de técnicas grupais para o aprendizado desta metodologia bem como a sua utilização no dia a dia. Introdução O mundo passa por grandes transformações. As empresas imprimem cada vez mais cobranças e pressão por resultados, recursos e equipes cada vez mais escassos, entregas rápidas com soluções inovadoras. Diante deste contexto de grandes instabilidades, as empresas devem contar um jeito mais ágil de entregar projetos de qualidade. As metodologias ágeis, assim chamadas, podem assustar, à primeira vista, quem não é da área de Ti. Mas para quem deseja tornar a sua gestão mais moderna, essa pode ser uma ótima opção. Daí o surgimento dos métodos ágeis de gestão de projetos. A agilidade é uma parte essencial da indústria de tecnologia de informação, mas que vem ganhando espaço em outras áreas que não trabalham com Ti, como marketing, vendas, finanças e que precisam ter mais agilidade na sua gestão bem como nas suas entregas. Uma empresa que se encontra em constante movimento precisa contar com sistemas mais flexíveis e organizados de gestão. E é exatamente neste contexto, que as metodologias ágeis podem colaborar significativamente. Dito isto, podemos conceituar metodologias ágeis como uma alternativa, a gestão tradicional de projetos, e que vem ajudando muitas equipes a encarar as imprevisibilidades e a entregar com mais agilidade os projetos. A metodologia Scrum, que estudaremos nesta unidade, privilegia o trabalho em equipe, melhora a comunicação e maximiza a cooperação, permitindo que cada um faça o seu melhor e se sinta bem com o que faz. Refletindo assim num aumento de produtividade. O aprendizado desta metodologia se baseia no método empírico, ou seja, ocorre na prática, na experiência vivida do dia a dia. E é neste contexto que as técnicas e dinâmicas de facilitação de grupos podem contribuir para o aprendizado do scrum. Sendo assim, apresentaremos no terceiro encontro desta unidade, algumas das técnicas que atualmente já são utilizadas para o ensino desta metodologia. Cabe ressaltar ainda, que as técnicas de dinâmicas e facilitação não devem se restringir apenas ao ensino da metodologia. Elas podem ser utilizadas ao longo de todo o projeto, de forma a propiciar ao facilitador uma maneira mais eficaz de conduzir trabalhos de equipes com foco em resultados. É sobre estas e outras questões que estudaremos nesta nossa última unidade. Pronto (a) para começar? Bons Estudos! https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial https://getfireshot.com Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/unidade-4 Página inicial Grupos x Equipes: existe diferença? Antes de nos aprofundarmos nos estudos do Scrum é preciso destacar que ele se trata de uma metodologia ágil que privilegia e prioriza as pessoas e suas interações em equipe. E neste sentido, as equipes, não mais grupos, ganham outras perspectivas e responsabilidades. E é muito comum, no mundo dos negócios, que os termos grupo e equipe sejam tratados como se fossem sinônimos. Mas há diferenças significativas entre esses dois conceitos, que afetam diretamente a rotina e as dinâmicas de trabalho. Para tanto, é preciso identificar quais são as principais características de uma equipe e como esta se difere de um grupo. Sendo assim, começaremos pelo grupo. 1.1 O Grupo Resgatando de forma breve o conceito de grupo, estudado na Unidade 1 desta disciplina, podemos dizer que: “Um grupo é uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que tem algo em comum”. Olmested (1979, p.12 apud Strey, 1999, p.201) É válido ressaltar ainda que os grupos se referem a uma quantidade de pessoas que possuem competências e habilidades semelhantes e que compartilham o mesmo espaço de trabalho. Porém, os grupos não têm a necessidade de se engajar num trabalho coletivo que precise de um esforço conjunto. As pessoas decidem e agem de maneira individual. O que existe é um compartilhamento de informações para ajudar cada membro com sua própria responsabilidade. Num grupo não existe a atitude de colaboração mútua capaz de aumentar o nível de desempenho geral. 1.2 A Equipe https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial Para Macedo (2005 p 127), “Entende-se por equipes de trabalho um conjunto de pessoas com habilidades complementares, atuando juntas numa mesma atividade, com propósitos e objetivos comuns, comprometidas umas com as outras e com a qualidade dos relacionamentos e dos resultados”. Em uma equipe de trabalho, as pessoas agem em busca de um objetivo comum. Para tanto, as atividades de cada integrante se complementam no sentido de que todos cooperem, garantindo a entrega e que o resultado desejado seja alcançado. Neste contexto, podem existirconflitos e críticas, mas geralmente são resolvidos por meio de trocas e feedbacks de maneira que se proporcione crescimento e amadurecimento para todos os membros da equipe. O trabalho em equipe é um permanente processo de experimentação, troca e aprendizagem. GRUPO X EQUIPE Chiavenato (2005, p. 293) elenca dentre outros pontos, o que realmente difere o grupo de uma equipe: Quadro 1 Chiavenato (2005) ao explicar a diferença entre grupo e equipe faz uma comparação com relação à diferença entre casa e lar, cidade e comunidade e quarteirão e vizinhança. Que outras comparações podemos fazer a fim de diferenciar Grupo de Equipe? Fonte: Elaborada pela autora Podemos concluir que “toda a equipe é um grupo que se desenvolveu, mas nem todo grupo é uma equipe”. Segundo Moscovici (1994, 5 apud Macedo 2005, p.126) “um grupo se transforma em equipe quando passa a prestar a atenção a sua própria forma de operar e procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento”. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Macedo et. AL (2005), na obra “Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas” recomenda alguns requisitos para o bom funcionamento da equipe. Consciência dos objetivos – ideia clara do propósito da atividade a ser desenvolvida pela equipe; Conhecimento das condições – é preciso dar transparência a todos sobre os prazos e os recursos disponíveis para as atividades, bem como as normas e os valores que devem norteá-los; Comunicação aberta – todos devem ter acesso às informações e liberdade para expressar suas ideias e sentimentos; Aceitação das diferenças individuais; Capacidade de negociar e fazer concessões; Propensão para aprender e compartilhar – numa equipe todos aprendem juntos e compartilham tarefas e responsabilidades; dar e receber feedback faz parte deste processo de aprendizagem; Entusiasmo – é preciso ser otimista e confiante para poder aceitar desafios; Comportamento ético – as relações devem se pautar em compromisso, confiança e respeito mútuo; Flexibilidade – de modo que se incentivem papéis e até mesmo o compartilhamento da liderança. Fonte: Macedo et AL (2005, p. 127) - Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas. 1.3 Empowerment Em uma época de grandes transformações e que se exige cada vez mais respostas rápidas e assertivas das empresas, não é possível esperar por uma decisão que só possa ser tomada por altas posições na hierarquia, daí a necessidade de empoderar as pessoas e as equipes. As equipes não surgem por acaso e tampouco se tornam altamente eficazes da noite para o dia. É preciso que exista uma cultura organizacional que proporcione espaço para o aprendizado e desenvolvimento, que valorize e estimule o potencial de cada membro de seu time e que delegue cada vez mais. É neste cenário que surge o Empowerment ou delegação de autoridade. Esta prática, muito comum em empresas de vanguarda, parte da ideia de que é preciso dar às pessoas o poder (ou seja, descentralizando os poderes da cadeia hierárquica), a liberdade e a informação, para tomarem as decisões mais acertadas sobre questões referentes ao negócio. Assim, “empoderar” envolve o comprometimento, responsabilidade e a motivação dos colaboradores. Como iniciar esta prática nas empresas? É preciso primeiramente que haja uma cultura organizacional voltada para a delegação de decisões, e para tanto é preciso que: Comece pela cúpula da empresa; Torne claros a missão, visão e valores da organização; Especifique claramente as tarefas, papéis e recompensas para os empregados; Delegue responsabilidade; Mantenha as pessoas responsáveis por resultados. Você quer conhecer algumas das práticas de empowerment nas empresas? Acesse o INDEVE: Desenvolvimento Empresarial: Empowerment. Disponível em < http://www.indeve.pt/learn-with-best.html > acesso em 02.02.2018 Fonte: Elaborado pela autora Agora que já aprendemos sobre as diferenças entre grupo e equipe e conhecemos o que significa o termo Empowerment , podemos avançar no estudo da metodologia Scrum . https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.indeve.pt%2Flearn-with-best.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNG4xW7SU9FMTcPOTerIjxABj3khbw Iremos conferir que a metodologia Scrum privilegia pessoas e o espírito de equipe, promove aprendizados e atinge resultados esperados. Preparados para conhecer o scrum? Então vamos lá! Conhecendo o scrum: da origem aos eventos Você conhece o Rúgbi? O Scrum é uma jogada do rúgbi em que oito jogadores de cada time ficam frente a frente, formando um túnel onde é colocada a bola. Assim, os jogadores devem retirar todos os obstáculos da sua frente, correr com a bola e avançar o máximo possível no campo para marcar pontos. O problema é que se qualquer membro do time falhar, a formação fica comprometida e consequemente o avanço também. 2.1 Origem e conceito A origem do termo Scrum foi incorporada ao mundo dos negócios, em especial ao gerenciamento de projetos industriais na década de 80, ao se observar nas fábricas japonesas de automóveis e outros bens de consumo, o trabalho das equipes de gerenciamento. Embora bem pequenas e apesar de possuírem muitas funções atuavam como blocos únicos e obtinham excelentes resultados, daí a associação com o jogo de Rúgbi. Desta forma surgia o Scrum - um framework dentro do qual pessoas podem tratar e resolver problemas complexos de modo adaptativo, enquanto procuram entregar produtos com o mais alto valor possível, sempre visando a satisfação do cliente. Podemos entender por framework como um conjunto de ferramentas, métodos, conceitos usados para suportar e resolver um problema de um domínio específico e mais complexo. O scrum é uma proposta empírica, ou seja, acontece no dia a dia, na prática. Tudo parece simples no papel, mas como envolve pessoas, é a prática que determinará as possibilidades desta dinâmica. O foco é no trabalho, na realização das tarefas e as diferenças de pontos de vista agregam valor ao processo e ao produto. Logo, funcionam como uma equipe em que todos são responsáveis pelo mesmo produto, e que partilham responsabilidades e liderança. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Como se trata de uma proposta empírica, a equipe é preparada explorando a vivência dos papéis. Sendo assim, quais relações pode-se fazer, ao compararmos a proposta do trabalho em equipe no scrum com Ciclo de Aprendizagem Vivencial estudado na Unidade 2 desta disciplina? E ainda dentro deste contexto, de que forma as equipes podem desenvolver novas competências? Fonte: Elaborado pela autora. No Scrum é a equipe, e não mais o grupo responsável pelo resultado final. Não existe a centralização de autoridade e o conceito de empowerment é bem difundido, sendo a própria equipe que se auto-organiza e divide o trabalho. A equipe é multifuncional no sentido de possuírem, internamente, todas as competências necessárias para completar o trabalho sem depender de outros que não fazem parte desta. O modelo de equipe Scrum é projetado para aperfeiçoar continuamente a flexibilidade, criatividade e produtividade. Mas cabe ressaltar que o Scrum não é um processo previsível, muito pelo contrário. Ele é indicado para projetos em cenários complexos, ou seja, onde as variáveis são desconhecidas, ou muito pouco conhecidas. Assim como num jogo de Rúgbi, cada partida é diferente da outra e é necessária uma adaptação para cada nova situação. Embora a origem do scrum tenha sido uma proposta para o desenvolvimento de softwares , é possível aplicá-lo para os mais diferentes produtos e áreas. Você deseja conhecer um pouco mais sobre o Scrum? Então e assista a apresentação do Scrum por José Rodrigues. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=7Aj5HT4BilQ&list=PLKFqK9E-Limfi3Jc- YNWbG7uX_b98GZYr7&index=10< acesso em 07.02.2018> Fonte: Elaborado pela autora 2.2 Pilares do Scrum Como o próprio nome já diz os pilares são os que sustentam a metodologia Scrum e não podem ser desrespeitados em momento algum. Os pilares do Scrum são: Transparência, Inspeção e Adaptação. Vamos conhecer cada um deles agora: Transparência Aspectos e informações relevantes ao projeto devem estar sempre visíveis e claros para todos os participantes. Cada integrante tem a liberdade de dizer o que realmente pensa, a fim de agregar ao projeto. Para tanto, sempre que houver problemas deve-se discuti-los para propor melhores soluções favorecendo ainda um clima de desenvolvimento pela equipe. A transparência incute uma padronização que deve ser aplicada em todas as etapas do projeto, mas principalmente nas comunicações, devendo ser clara, para que qualquer pessoa possa ter o mesmo entendimento das informações. Inspeção https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=7Aj5HT4BilQ&list=PLKFqK9E-Limfi3Jc-YNWbG7uX_b98GZYr7&index=10 https://www.youtube.com/watch?v=7Aj5HT4BilQ&list=PLKFqK9E-Limfi3Jc-YNWbG7uX_b98GZYr7&index=10 Os profissionais da equipe do Scrum devem, frequentemente, acompanhar cada fase e o progresso do projeto, a fim de se detectar rapidamente qualquer variação não prevista. Cabe ressaltar, que a frequência destas inspeções deve ser comedida de maneira que não atrapalhe a própria execução das tarefas. Aqui vale frisar: como a equipe se auto-organiza, é de responsabilidade de todos o acompanhamento das tarefas e atividades. Adaptações Como já foi apresentado anteriormente, o Scrum é uma metodologia ágil utilizada em projetos complexos e que pode mudar constantemente, logo a adaptabilidade é um dos pilares mais importantes do Scrum . Um modo de se verificar a adaptação no mundo real é quando situações imprevistas acontecem na rotina do projeto, e as datas acordadas junto aos nossos clientes ou mesmo os requisitos não mudam. Como podemos perceber, estes pilares são a base para o sucesso da equipe. Uma vez que elencam as premissas de trabalho em sintonia, partilhando as informações, sendo corresponsáveis pelo acompanhando e andamento do projeto. 2.3 As dinâmicas da equipe scrum Nos projetos que utilizam o Scrum como opção de metodologia ágil, adota-se uma gestão baseada na confiança e na transparência, e não mais no controle das pessoas. O controle é exercido nas atividades e no sistema. Não existem grupos, e sim uma equipe multidisciplinar, unida, que tem na entrega e na satisfação do cliente o seu único foco. Isso não quer dizer que não existam papéis a serem desempenhados. Muito pelo contrário, embora a responsabilidade pela entrega seja da equipe como um todo, este só obterá sucesso se os papéis forem devidamente cumpridos pelos seus integrantes. Sendo assim, vamos conhecer agora cada um dos papéis da equipe Scrum e suas respectivas atribuições. 2.4 Equipe Scrum ou Scrum Team Sugestão de imagem Fonte: http://www.mindmaster.com.br/scrum/ Para iniciar o processo Scrum , a primeira coisa a definir são: quais papéis serão designadas para cada pessoa que for compor a equipe Scrum . Vamos conhecer cada um destes papéis. 2.4.1 Product Owner (PO) O Product Owner , ou dono do produto, assim chamado, é o principal responsável pela entrega do projeto. Ele é o representante do cliente no dia a dia da equipe. Desta forma, ele deve ter o poder necessário para conduzir o projeto de acordo com a visão e interesse da organização e patrocinadores do projeto. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.mindmaster.com.br%2Fscrum%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNECyPfuRzwkAHz5rvCqrwqRVDYyrw Como se trata do representante do cliente, ele deve ser capaz de ter a visão detalhada do produto em desenvolvimento, e saber como obter informações que a equipe de desenvolvimento precisa. Todavia, o PO não possui papel de gerência; não distribui tarefas, impõe soluções e é a ele (e ao cliente) que a equipe de desenvolvimento apresenta os resultados de cada sprint. O Product Owner é o único responsável pela gestão do Product Backlog ( lista ordenada de tudo o que deve ser necessário no produto). Para que ele seja bem sucedido, toda a organização deve respeitar as suas decisões. Ninguém está autorizado a informar a equipe de desenvolvimento o que deve ser trabalhado, tampouco, a equipe de desenvolvimento não está autorizada a agir sobre determinações de terceiros. 2.4.2 Scrum Master (SM) O Scrum Master é um membro da equipe Scrum , responsável por garantir que esta metodologia seja compreendida e posta em prática pela equipe. Cabe ao Scrum Master a remoção de quaisquer impedimentos que eventualmente tirem o foco e a atenção da equipe de desenvolvimento do trabalho. Todavia, não cabe a ele vigiar os membros da equipe. Muito pelo contrário, ele também não possui o papel de gerência, e tão pouco tem autoridade para cobrar resultados, distribuir tarefas e impor soluções. Essas ações são conduzidas pela própria equipe, de forma colaborativa. Uma das suas principais contribuições é a ajuda na comunicação adequada com o Scrum Team , evitando qualquer ruído de comunicação ou pedidos informais de alteração do Product Backlog. O Scrum Master também pode servir à organização, liderando e treinando-os na adoção do Scrum, ajudando funcionários de outros projetos e outras equipes a compreender e aplicar o Scrum, e em diversas outras situações onde o Scrum Master possa atuar e ajudar. Podemos dizer que o Scrum Master é um facilitador de equipe, à medida em que propicia um ambiente para o aprendizado conduzindo treinamentos para a equipe. Promove a interação necessária para que os membros possam conduzir seus trabalhos em times. E ainda, é ele quem facilita e conduz os diversos eventos Scrum (que estudaremos a seguir). Assim como um facilitador precisa conhecer profundamente as técnicas e demais Não se deve jamais confundir os papéis do Project Owner com o Scrum Master. Todos estão comprometidos com a entrega, embora o PO foque nos interesses do cliente ( da organização), enquanto que o SM foca nos interesses da equipe de desenvolvimento. E ambos os papéis não exercem gerência sobre a equipe. Fonte: Elaborado pela autora 2.4.3 Equipe de desenvolvimento ou Development Team A equipe de desenvolvimento fica responsável por trabalhar e entregar uma versão do produto. De uma maneira clara, ao longo de cada sprint a equipe de desenvolvimento é responsável por desenvolver parte dos produtos que funcionam e agregam valor ao projeto, oferecendo uma plena visão de progresso. Retirando o PO e o SM todos os demais membros são considerados “equipe de desenvolvimento”, independentemente das suas habilidades e competências. Cabe a ela própria se organizar e se gerenciar – é o que denominamos como auto-organização. Algumas das principais características das equipes de desenvolvimento scrum : São auto-organizadas (ninguém diz a elas como fazer); São multifuncionais (possuem todas as competências necessárias para criar o produto); Cada indivíduo pode ter competências e áreas de especialização, mas a responsabilidade pertence à equipe de desenvolvimento como um todo. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Vale destacar que a composição da equipe de desenvolvimento não deve ser muito grande para que seja mais ágil possível. Para tanto, o Scrum guid e, sugere uma formação de 3 a 9 membros. Esta equipe entrega produtos de forma iterativa (buscando a constante melhoria) e incremental (entrega por partes que serão adicionados ao projeto como todo), maximizando as oportunidades de feedback constante. Segundo definição do Scrum Guide: O feedback pode ser entendido como um conjunto de comentários construtivos, ououtro tipo de informação relevante, fornecida pelos membros diretos ou outras partes interessadas, com o objetivo de melhorar ou declarar aceitação do resultado obtido. Fonte: www.scrumguides.org Fazendo um paralelo ao jogo de Rúgbi, qual a importância dos papéis na equipe Scrum para que os resultados propostos sejam atingidos? Fonte: Elaboradora pela autora 2.5 Eventos Scrum Segundo o Scrum Guide , “os eventos estabelecidos no Scrum , são utilizados para criar regularidade e para minimizar a necessidade de reuniões não definidas no Scrum”. Desta forma, o Scrum possui eventos ou cerimônias previstos, dos quais, todos são obrigatórios. 2.5.1 Sprint No scrum , todo o trabalho desenvolvido pela equipe se limita a um ciclo repetitivo e regular, que é denominado de sprint ou iteração. A sprint é um período de tempo onde um trabalho específico deve ser executado, concluído e preparado para uma posterior revisão. Uma nova sprint se inicia imediatamente após a conclusão da sprint anterior, sendo assim, não é possível dar início a outra em paralelo. O Sprint é o principal evento do Scrum, e pode ser considerado como um projeto em si. Os eventos comportam 4 tipos de sprints: Reunião de Planejamento (“Sprint Planning”) Reunião Diária (“Daily Scrum”) Revisão do Sprint (“Sprint Review”) Retrospectiva do Sprint (“Sprint Retrospective”) Vamos agora conhecer cada um deles? Reunião de Planejamento (“Sprint Planning”) Time – Box de 8 horas (para sprint de 1 mês) A reunião de planejamento serve para decidir todo o trabalho que será desempenhado pela equipe durante a sprint que se inicia. Essa reunião precisa esclarecer as seguintes questões: 1) O que é que pode ser feito neste sprint? Cabe a equipe de desenvolvimento entender e decidir o que será possível realizar e atingir durante uma sprint. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.scrumguides.org&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHX-J6DN2UxwxJlUqgN04-qe0vzcA 2 ) Como é que o trabalho escolhido vai ser executado? Cabe a equipe de desenvolvimento decidir como vai executar o trabalho para transformá-lo em um produto a ser entregue durante o Sprint. Fazer um bom planejamento é importante para o sucesso da equipe durante a Sprint. Quanto mais conhecimento a equipe tiver sobre o que deverá ser feito, mais fácil será para a equipe concluir suas tarefas. Conheça um pouco mais sobre esta reunião de planejamento de uma sprint Disponível em< https://www.youtube.com/watch?v=gyMa7L34xoA > acesso em 05.02.2018 Fonte: Elaborado pela autora Reunião Diária (“Daily Scrum) - Time – Box de 15 minutos Todos os dias a equipe de desenvolvimento se reúne para discutir as atividades produzidas. Essa reunião precisa esclarecer as seguintes questões: 1) O que foi realizado ontem para atender a meta da sprint ? 2 ) O que será feito hoje atender a meta da sprint ? 3) Há algum obstáculo ou impedimento na execução das tarefas? É importante que a reunião diária seja realmente cumprida, mantendo o mesmo horário e local. Caso existam obstáculos o Scrum Master deverá buscar uma solução o mais rápido possível para que a equipe possa dar continuidade aos trabalhos da sprint . Conduzir reuniões diárias em 15 minutos pode ser um grande desafio. Acesse o vídeo: Daily Scrum: Faça reuniões diárias efetivas e conheça algumas dicas para realizar reuniões efetivas! Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=ftWUlflv9Fw > acesso em 05.02.2018 Fonte: Elaborado pela autora Revisão do Sprint (“Sprint Review”) Time – Box de 4 horas ( Para sprint de 1 mês) Ao final da sprint uma reunião de revisão é realizada. O intuito é que o time scrum e as partes interessadas conversem sobre o que foi feito durante a sprint . A equipe de desenvolvimento apresenta as histórias que foram implementadas ao Product Owner que, por sua vez, analisa a resolução de cada uma e decide se a mesma está “Pronta” ou não. Caso alguma história seja reprovada, a mesma é reinserida no Product Backlog ficando disponível para uma próxima sprint . A reunião de revisão da sprint é informal, e não se caracteriza como uma reunião de status, a apresentação do incremento destina-se a motivar, obter comentários e promover a colaboração. Conheça um pouco mais sobre os tópicos discutidos essa reunião. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=gyMa7L34xoA https://www.youtube.com/watch?v=ftWUlflv9Fw https://www.youtube.com/watch?v=tPUeHnuJRjA Disponível em <: https://www.youtube.com/watch?v=tPUeHnuJRjA > acesso em 08.02.2018> Fonte: Elaborado pela autora Retrospectiva do Sprint Time – Box de 3 horas (para sprint de 1 mês) A retrospectiva da sprint ocorre após a revisão da sprint , e antes da reunião de planejamento da próxima sprint . Nesta reunião a equipe reflete sobre o que ocorreu bem ou não na sprint , discutindo um plano de melhorias para serem aplicadas na próxima. Dessa forma a cada nova sprint a equipe vai aprendendo e melhorando o seu processo de desenvolvimento. O propósito desta retrospectiva é: Inspecionar como a última sprint foi em relação às pessoas, aos relacionamentos, aos processos e as ferramentas; Identificar e ordenar os principais itens que foram bem e as prováveis melhorias; Criar um plano para implementar melhorias de modo que o time scrum faça o seu trabalho. Essa reunião precisa esclarecer as seguintes questões: Os principais itens que ocorreram bem e devem ser mantidos para a próxima sprint ; Os principais itens que podem ser ainda melhorados e serem ainda mais positivos na próxima sprint ; Os principais itens que devem ser descartados e retirados da próxima sprint As reuniões de retrospectiva são uma grande oportunidade para a melhoria contínua. Assista ao vídeo e confira! Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=0Gzb3fs7R-E > acesso em 08.02.2018 Fonte: elaborado pela autora Vale acrescentar que cada sprint gera um artefato - o produto gerado de cada cerimônia. Assim, servem para permitir a monitoração e adaptação aumentando a transferência do projeto. Dinâmicas de Grupo e Scrum: exemplos https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.youtube.com/watch?v=tPUeHnuJRjA https://www.youtube.com/watch?v=0Gzb3fs7R-E práticos de aplicações de técnicas grupais para o aprendizado desta metodologia bem como a sua utilização no dia a dia. Estudamos no segundo encontro desta unidade, que o Scrum é uma metodologia empírica, ou seja, os profissionais a aprendem na prática, por meio da vivência e dos papéis que assumem. Possuir o conhecimento teórico e aprofundado é importante, porém para que o profissional possa ter resultados adequados, é de suma importância que ele vivencie de maneira prática o dia a dia da metodologia Scrum. Comparando a um jogo, de nada adianta o jogador saber todos os princípios e regras, se não entrar em campo e jogar. Da mesma forma que só aprendemos a nadar, nadando, dirigir, dirigindo, para se ter maior domínio só entrando em campo. Desta forma, estudaremos como as técnicas de facilitação de grupos, podem auxiliar a aprendizagem da metodologia Scrum nas empresas. Partindo-se da metodologia do Scrum , que valoriza as pessoas e suas inter-relações, há outras possibilidades de contribuição das técnicas grupais no cotidiano da execução das tarefas, mais precisamente nos momentos das sprints . Desta forma, estudaremos também como as técnicas de facilitação podem ser aplicadas nas sprints de forma a tornar as reuniões ainda mais participativas e eficazes. 3.1 Técnicas de dinâmicas e facilitação de grupo: uma boa opção para a implantação do scrum em uma equipe de projeto. O ensino do scrum comumente se baseia em atividades manuais com leitura abundante, e muita das vezes de forma autônoma. O conhecimentoda metodologia pode ser obtido ainda por meio de cursos de treinamento profissional fornecido por algumas consultorias, mas devido a uma carga horária não tão extensa, impede à aplicação dos conceitos de uma forma mais prática e bem próxima a realidade de um projeto de uma empresa. Dito isto, podemos considerar que, embora existam diversas formas de se promover a aprendizagem da metodologia scrum , as estratégias que proporcionarem o desenvolvimento do conhecimento por meio da prática podem dar resultados mais rápidos e duradouros. Neste contexto, as técnicas grupais podem ser uma ótima opção. Podem ser utilizados jogos, dinâmicas, RPG, simulação entre outros. Ao trabalharmos com a aprendizagem de uma nova metodologia, devemos considerar a motivação do participante. Assim, as técnicas a serem empregadas devem levar em consideração a: atenção, relevância, confiança e a satisfação do participante, ao realizar as atividades. Não se esqueça desses elementos ao escolher a técnica a ser utilizada. Sendo assim, vamos conhecer algumas dessas técnicas. 3.1.1 Técnicas vivenciais https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com Exercícios vivenciais são atividades que podem ser realizadas em grupos e tem como proposta uma experiência única envolvendo o lado emocional promovendo insumos para mudanças de comportamento e aprendizagem. A escolha da dinâmica deve retratar uma situação bem próxima da realidade e ainda que seja possível fazer muitas comparações entre a vivencia no jogo x o cotidiano da metodologia Scrum. 3.1.2 Fábrica de aviões 2.0 Este é um tipo de dinâmica que tem sido bastante aplicado para que a metodologia scrum seja entendida na prática. Com o desafio, que neste caso é a criaçao de uma linha de produção de aviões de papel seguindo uma regra simples, os participantes vivenciam o scrum, perpassando todas as suas etapas. A ideia desta dinâmica é apresentar os conceitos do SCRUM, de forma prática, facilitando a visualização dos benefícios. Utiliza-se ainda o conceito PDCA e processos empíricos, que são algumas das bases dos processos ágeis. Conheça a dinâmica na íntegra. Disponível em < http://agileway.com.br/2009/08/18/dinamica-fabrica-de- avioes-2-0/ > acesso em 22.01.2018 Fonte: www.agileway.com.br 3.1.3 Dinâmica das Bolinhas O objetivo desta dinâmica é conhecer os princípios básicos do scrum de forma prática, e também para proporcionar reflexão acerca de algumas associações, tais como relação sprint x timebox, estimativa de tempo para se realizar uma tarefa, análise e aplicação dos pilares do scrum e o papel do facilitador. Conheça esta dinâmica na íntegra por meio do vídeo. Disponível em < https://www.youtube.com/watch? v=60NxIpf6LCI > acesso em 22.01.2018 Fonte: agile.pub 3.2 Jogos Por meio da utilização de jogos é possível proporcionar condições que aumentem a capacidade do aprendizado através de iniciativas e ações tomadas pelo próprio jogador durante sua imersão no contexto do jogo. Permitindo com que o aprendizado ocorra através das experiências pessoais e verdades criadas pelo próprio jogador. Os jogos possibilitam a descoberta de novos desafios, mas também podem apontar algumas dificuldades que devem se trabalhadas a fim de que tais pontos não impactem no trabalho. Uma alternativa viável são jogos com imersão e que consigam capturar a atenção do jogador, tais como jogos de RPG, que possam ensinar os conceitos e práticas do Scrum de forma a capacitar profissionais nessa metodologia. Vejamos alguns exemplos de jogos e como eles auxiliam, inclusive no processo de aprendizagem do scrum. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagileway.com.br%2F2009%2F08%2F18%2Fdinamica-fabrica-de-avioes-2-0%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGAhUMew9UN-I97bM-d2J7AeiXw2w http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagileway.com.br%2F2009%2F08%2F18%2Fdinamica-fabrica-de-avioes-2-0%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGAhUMew9UN-I97bM-d2J7AeiXw2w http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.agileway.com.br&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEt_wqf0MenRHRSqXepEtLRZKJ1jw https://www.youtube.com/watch?v=60NxIpf6LCI https://www.youtube.com/watch?v=60NxIpf6LCI Scrumming (Neto,2008) - um jogo para simular a execução de um Sprint em um projeto de desenvolvimento, onde o jogador assumirá o papel do Scrum Master com limitações em suas atividades, uma vez que o mesmo não será o responsável por determinar quais recursos irão ser alocados para o Sprint. SCRUM Game - Gkritsi (2011), um jogo para simular o gerenciamento de projetos no qual os jogadores assumem o papel do Scrum Master, o qual será o responsável por gerenciar uma equipe, auxiliando-a nas estimativas e atribuição das tarefas de acordo com o Sprint. SCRUM-scape, Camargo (2013), um jogo RPG de perguntas e respostas dividido em três níveis, onde o jogador para alcançar o próximo nível deverá responder corretamente às perguntas ou enfrentar um “inimigo”, este jogo permite ao jogador reafirmar conceitos básicos previamente adquiridos sobre o SCRUM. SCRUM’ed, Schneider (2015), um jogo RPG que permitirá reafirmar conceitos básicos previamente adquiridos sobre SCRUM, sua “narrativa” representa a execução de um Sprint em que o jogador, que assume o papel Scrum Master, tem como objetivo auxiliar a equipe de desenvolvimento na execução de suas tarefas como por exemplo na remoção de eventuais obstáculos enfrentados pela equipe entre outros. Scrum Simulation with LEGO, (KRIVITSKY, 2009), na execução dos Sprints os jogadores constroem “elementos” que compõem uma cidade, e estes elementos são construídos a partir de histórias contadas por usuários; Conheça um pouco mais sobre a metodologia da Lego4scrum. Disponível em < https://www.lego4scrum.com/ > acesso em 07.02.2018 e ainda uma apresentação da prática de Scrum com Lego: Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=ZXQkeRXlguk > acesso em 07.02.2108 3.3 Como trabalhar com técnicas e dinâmicas de facilitação no dia a dia da metodologia As técnicas de dinâmica e facilitação de grupos não devem ter a sua utilização limitada apenas para propiciar aprendizagem a metodologia Scrum aos novatos no assunto. Muito pelo contrário, ela pode e deve ser aplicada sempre que o Scrum Master julgar oportuno. Vale aqui destacar que embora o SM seja um profundo conhecedor da metodologia scrum, ele deve também trabalhar suas competências comportamentais não deixando que suas habilidades enquanto facilitador do time scrum sejam negligenciadas. Lembre-se ele é um líder servidor, e para tanto precisa se aperfeiçoar no quesito gestão de pessoas. Fonte: Elaborado pela autora No papel de facilitador da equipe, cabe ao SM facilitar a aprendizagem, mas também orientar, questionar, adaptar, elaborar ou reelaborar instrumentos que possibilitem alcançar os resultados necessários. E ainda, buscar promover o relacionamento entre os membros do grupo, ser o mediador em todas as situações geradas, facilitar a comunicação e integração, orientar nas atividades e tarefas que deverão ser desempenhadas pelos participantes, entre outras funções. Como já estudamos na unidade 2, há diversas técnicas de facilitação de grupos que podem ser aplicadas tranquilamente às equipes scrum . https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.lego4scrum.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFuVWkpohMnyD78m0oBMneYRVj8Sw https://www.youtube.com/watch?v=ZXQkeRXlguk A recomendação é que no momento da escolha da técnica, tenha atenção aos 5 elementos (já estudados na unidade 2), e em especial ao tempo disponível que se dispõe, uma vez que as sprints possuem time Box preestabelecidas. Assim sendo, vamos conhecer algumas técnicas de facilitação. 3.3.1 Planning Poker Planning Poker é uma das técnicas de estimativa voltada para as metodologiaságeis, inclusive o Scrum , que é considerado a melhor ferramenta para se estimar tamanho de projetos em metodologias ágeis. Conheça como funciona esta técnica que ajuda a equipe a mensurar o tempo necessário para desenvolvimento dos itens previstos no Backlog do sprint. Disponível em< https://www.devmedia.com.br/planning-poker-e-ideal-day--tecnicas-de-abordagem-de-estimativa- agil/31220 > acesso em 21.01.2018 Fonte: www.devmedia.com.br 3.3.2 Five fingers Esta técnica de facilitação foi desenvolvida com o intuito de trabalhar o consenso no time. Imagine que o time está discutindo uma questão e algumas soluções estão sendo cogitadas. Qual é a melhor solução sob o ponto de vista da equipe? Neste contexto, esta técnica é recomenda. A partir de uma proposta de solução as pessoas entram em uma rodada de votação, devendo escolher (de 1 a 5 – onde o 1 significa discordo totalmente e não aceito e 5 concordo totalmente, utilizando os dedos para votar). Conheça na íntegra essa técnica de facilitação. Acesse: http://www.knowledge21.com.br/blog/five-fingers- uma-tecnica-de-facilitacao/ Fonte: elaborado pela autora 3.3.3 Utilize um token Esta técnica de facilitação visa introduzir um mecanismo de ordenação como um Token para ajudar a fazer com que todos falem e escutem na Daily Meeting, assim: “ Todos falam, na sua vez, e todos escutam ” Nesta técnica apenas a pessoa que tiver com o token na mão pode falar, e as outras devem prestar atenção em quem estiver falando. Desta forma, até os mais introspectivos falam e são ouvidos pelos extrovertidos. Jogar o Token de forma imprevisível introduz um pouco de diversão para o ritual da Daily Meeting. Todavia, ficar jogando um token pode ser algo negativo, pois pode ser visto como pouco profissional, criando uma percepção negativa desnecessária da Daily Scrum. A forma mais simples e que ao mesmo tempo é muito eficaz é utilizar uma caneta como token, e passá-la no sentido horário. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.devmedia.com.br%2Fplanning-poker-e-ideal-day--tecnicas-de-abordagem-de-estimativa-agil%2F31220&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH20tfpY5yRnqP9a68oAb4uyfdR9g https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.devmedia.com.br%2Fplanning-poker-e-ideal-day--tecnicas-de-abordagem-de-estimativa-agil%2F31220&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH20tfpY5yRnqP9a68oAb4uyfdR9g http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.devmedia.com.br&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGAQ4ZS6h-hkxBt6TFdR2fG1gU42g http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.knowledge21.com.br%2Fblog%2Ffive-fingers-uma-tecnica-de-facilitacao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEQCO5tYc6LYA0DMoJarGkBY5GFAQ http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.knowledge21.com.br%2Fblog%2Ffive-fingers-uma-tecnica-de-facilitacao%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEQCO5tYc6LYA0DMoJarGkBY5GFAQ 3.3.4 Vamos pular! Esta técnica de facilitação visa a vitalização da equipe, bem como explorar por analogia que precisamos estar atentos para o que estamos fazendo no nosso dia a dia, às vezes, podemos estar falando algo, mas nossos comportamentos demonstram outros. Desta maneira, o facilitador pede que os participantes fiquem de pé, formem um círculo e repitam o que o facilitador fala e o que ele faz. Após as primeiras rodadas aumenta-se a velocidade. Depois se muda a orientação, e os integrantes deverão falar o contrário que o facilitador fala e faz o mesmo . 3.3.5 Ponte para o sucesso Esta técnica de facilitação visa demonstrar aos integrantes da equipe os passos necessários para que consigam trilhar o caminho do sucesso e assim atingir os objetivos preestabelecidos. O contexto é baseado em duas ilhas distantes uma da outra: A primeira ilha é aquela que o time se encontra atualmente, e a segunda ilha é onde desejamos chegar, ou seja, o conceito de sucesso. Que devem ser construídas por meio de ações. Conheça na íntegra essa técnica de facilitação http://agile.pub/facilitacao/sugestao-da-casa-ponte-para-o- sucesso/ Fonte: elaborado pela autora 3.3.6 Acordos do time Por fim e não tão menos importantes são os acordos de time que devem ser feitos sempre no início de abertura de uma sprint . Nele devem constar normas de condutas permitidas e não admitidas de maneira que o pilar do scrum “transparência” , por meio da comunicação clara seja entendida por todos. Existem inúmeras técnicas de facilitação de grupos e equipes, e nossa aula não tem a intenção de esgotar o assunto, ao contrário, o objetivo foi apresentar como que é possível aplicar técnicas de facilitação para promover reflexão e condução das sprints . Sendo assim, caberá ao facilitador buscar uma técnica que se encaixe exatamente no momento e no objetivo que ele precisa trabalhar. Vale ressaltar, que a criatividade também é uma competência deste profissional, pois é possível que ele crie sua própria técnica. Afinal, em um ambiente que se aprende praticando, por que não aproveitar? Em via de regra, uma técnica de facilitação bem conduzida promove uma experiência interessante para todos os seus participantes, a começar pela descontração seguida de momentos de reflexão e análise. Mas, como nem tudo são flores...é possível que o SM , no papel de facilitador, venha a lidar com comportamentos inadequados ou reações negativas por parte de algum membro da equipe. Se isso acontecer, é preciso manter o equilíbrio e avaliar a origem do seu comportamento / descontentamento. Muitas vezes, uma conversa franca em particular pode resolver a situação. Afinal, somos seres imperfeitos em busca de desenvolvimento. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/unidade-4 https://getfireshot.com http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagile.pub%2Ffacilitacao%2Fsugestao-da-casa-ponte-para-o-sucesso%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF23X9ZwS2qf1upEC8m2BRKODFykw http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fagile.pub%2Ffacilitacao%2Fsugestao-da-casa-ponte-para-o-sucesso%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF23X9ZwS2qf1upEC8m2BRKODFykw https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/atividades Página inicial ATIVIDADES 1. Com relação a grupos e equipes é correto afirmar que: a) Não há diferença em relação ao papel da liderança, pois tanto nos grupos quanto nas equipes, há um líder formal responsável por delegar; b) Nas equipes, há um clima de cooperação no sentido de que a entrega e o resultado é fruto do trabalho em conjunto. c) A diferença existe em virtude dos papéis que apenas os integrantes das equipes desempenham; d) Nos grupos de trabalho se encorajam reuniões abertas e constantes. Já nas equipes, as reuniões não são eficientes, pois precisam de um único líder para decidir e delegar. e) Nenhumas das alternativas anteriores Justificativa: Com relação a grupos e equipes é correto afirmar que nas equipes, há um clima de cooperação no sentido de que a entrega e o resultado é fruto do trabalho em conjunto, ou seja, coletivo. 2. Com relação a competências do Scrum Master, é correto afirmar que: a) Ele é o líder que responde e delega todas as tarefas para a equipe scrum. b) Ele é o responsável por entender as necessidades do cliente e repassá-las a equipe scrum. c) Atua como um facilitador da equipe scrum, propiciando o aprendizado e conduzindo a equipe de maneira que possam atingir os resultados propostos. d) Nenhumas das alternativas anteriores Justificativa: O Scrum Master é um membro da equipe Scrum responsável por garantir que esta metodologia seja compreendida e posta em prática pela equipe. Cabe ao Scrum Master a remoção de quaisquer impedimentos que eventualmente tirem o foco e a atenção da equipe de desenvolvimento do trabalho. Mas não cabe a ele vigiar os membros da equipe. Muito pelo contrário, ele também não possui o papel de gerência e tão pouco tem autoridade para cobrar resultados, distribuir tarefas e impor soluções. Essas ações são conduzidaspela própria equipe, de forma colaborativa. Ele atua como um facilitador da equipe. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial 3. Em relação às técnicas de dinâmicas e facilitação aplicadas a metodologia scrum: a) Não há técnicas que auxiliam no aprendizado da metodologia scrum, logo deve-se recorrer à literatura específica, de forma autônoma. b) Somente os jogos são os mais aconselháveis, pois trabalham de forma mais imersiva, garantindo assim o aprendizado. c) Não são aconselháveis, pois não trabalham a vivência na prática no aqui e agora, logo não atendem a proposta empírica da metodologia. d) A utilização não é recomendada, tendo em vista o tempo disponível de cada reunião (time Box) e) Nenhuma das alternativas anteriores Justificativa: Há diversas técnicas e facilitação de grupos que auxiliam no aprendizado da metodologia scrum. Para tanto, podem ser utilizadas jogos, atividades vivenciais, Rpg entre outras. Estas técnicas visam propiciar uma vivência muito próxima da realidade diária. Todavia, ao escolher a técnica, deve-se atentar para o tempo disponível de aplicação da mesma, de maneira que não atrapalhe o time Box preestabelecido. Resolução das atividades Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/atividades https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/resumo Página inicial RESUMO Chegamos ao fim desta unidade e da disciplina Dinâmicas e Facilitação. Nesta unidade, aprendemos que as metodologias ágeis surgiram como uma alternativa, a gestão tradicional de projetos e se destinam a permitir a entrega rápida com qualidade de um produto, com uma abordagem de negócios que alinha o desenvolvimento do projeto com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa. E podem ser aplicados a qualquer negócio e a qualquer área. A exemplo desta metodologia, conhecemos o Scrum, expressão de uma jogada de rúgbi que fora incorporada ao mundo dos negócios, por sua similaridade ao envolver um forte trabalho de equipe em busca de um objetivo comum: o sucesso do projeto. O Scrum é uma metodologia que privilegia e prioriza as pessoas e suas interações em equipe. As equipes não surgem por acaso e tampouco se tornam altamente eficazes da noite para o dia. Elas devem ser desenvolvidas de maneira que a empresa valorize e estimule o potencial de cada membro de seu time e que delegue cada vez mais. E com vistas a delegar cada vez mais responsabilidade para as equipes de trabalho (e não mais grupos), surge o conceito de Empowermen t, que significa empoderar pessoas a assumirem responsabilidades e tomar decisões na empresa. Voltando ao Scrum, aprendemos que os seus 3 pilares são: transparência, inspeção e adaptação, e que não devem ser desrespeitados em momento algum. Conhecemos também que a metodologia scrum trabalha com papéis e responsabilidades bem definidos para o time. São 3 os papéis: Product Owner, Scrum Master e a equipe de desenvolvimento. O scrum se baseia no empirismo, ou seja, os profissionais para aprendê-lo devem colocar o conhecimento na prática do dia a dia. Sendo assim, as técnicas grupais podem ser uma ótima opção, uma vez que propiciam vivenciar “o scrum ” por meio de desafios em um ambiente próximo a realidade. Para tanto, podem ser utilizados jogos, dinâmicas, RPG, simulação, entre outras. Por outro lado, as técnicas de dinâmica e facilitação de grupos não devem ter a sua utilização limitada apenas para propiciar aprendizagem a metodologia Scrum aos novatos no assunto. Muito pelo contrário, ela pode e deve ser aplicada sempre que o Scrum Master julgar oportuno. Desta forma, as técnicas de facilitação de grupo podem ajudá-lo na condução e desenvolvimento de todo o projeto. Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/resumo https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico Página inicial Material Complementar Na Web Rodrigo Cardoso, palestrante e Eleito pelo prêmio Top Chance como o Melhor Treinador do Brasil apresenta o livro “A arte de fazer o dobro do trabalho pela metade do tempo”. De Jeff Sutherland. Além de indicar a obra, ele apresenta pontos importantes sobre a metodologia scrum. Acesse Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/eu-indico https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://www.youtube.com/watch?v=S2rhZ6fPTn8 https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias Página inicial REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das Organizações . 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 KEN, Schwaber, Jeff Sutherland. Scrum Guide (ebook ) < https://www.scrumguides.org/docs/scrumguide/v1/Scrum-Guide- Portuguese-BR.pdf . > Acesso em 02.02.2018. LORIGGIO, Aplicações de gamificação e técnicas de motivação à aprendizagem da metodologia ágil scrum. http://copec.eu/congresses/icece2013/proc/works/73.pdf Acesso em 02.02.2018. MACEDO, Ivanildo; R. F; JOHANN, M.E.P; CUNHA, N.M. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas . 4 ed. Rio de Janeiro. FGV Editora, 2005 NETO, E. I., (2008) “Scrumming Ferramenta Educacional para Ensino de Práticas do SCRUM” Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. PINHEIRO, Roberto. Agilidade nas empresas: Guia Scrum para quem não é de TI . Edição 2, nov. 2107 SCHNEIDER, (2015) – Marcelo. SCRUM’ed: um jogo de RPG para ensinar Scrum. < http://www.gqs.ufsc.br/wp- content/uploads/2011/11/TCCfinal_SCRUMed.pdf > Acesso em 02.02.2018. STREY, M. N. Psicologia Social Contemporânea . Petrópolis: Vozes, 1999. SUTHERLAND, Jeff. Scrum. A arte de fazer o dobro do trabalho pela metade do tempo . São Paulo: Leya, 2014 Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/refer�ncias https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.scrumguides.org%2Fdocs%2Fscrumguide%2Fv1%2FScrum-Guide-Portuguese-BR.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFsgDlEEBarXk4zJjneO9Nfu44ZdA https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.scrumguides.org%2Fdocs%2Fscrumguide%2Fv1%2FScrum-Guide-Portuguese-BR.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFsgDlEEBarXk4zJjneO9Nfu44ZdA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fcopec.eu%2Fcongresses%2Ficece2013%2Fproc%2Fworks%2F73.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNE_ILuWvYMOmh8F_yOAdgIVAwhJVg http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.gqs.ufsc.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F11%2FTCCfinal_SCRUMed.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEQI_orUINPax2_UcXCgJ0kkFaCIA http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.gqs.ufsc.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F11%2FTCCfinal_SCRUMed.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEQI_orUINPax2_UcXCgJ0kkFaCIA https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando Página inicial APROFUNDANDO A Sprint Retrospective é a oportunidade para todo o Time scrum avaliar, criar um plano de ação e propor melhorias para a próxima sprint. Retrospectivas podem ser ótimas ou desastrosas, dependendo de como as atividades são encadeadas e de como é conduzida pelo facilitador. Desta forma, o facilitador pode planejá-la incluindo algumas técnicas de facilitação pertinentes ao momento em questão. Deve-se evitar fazer sempre a mesma dinâmica em todas as retrospectivas. O desafio a cada reunião varia, logose deve optar por fazer variações das dinâmicas. ANTES E DURANTE A REUNIÃO – Esteja atento ao comportamento corporal das pessoas, afinal eles dizem muito sobre como estão se sentindo naquele momento. Braços cruzados podem significar desde uma postura defensiva ou de insegurança até uma postura de hostilidade. Uma posição relaxada com braços e pernas ligeiramente abertas demonstra autoconfiança e segurança. Já uma postura recolhida significa tédio. Movimentos de cabeça de um lado para o outro significam negação, já movimentos de cabeça para cima e para baixo consentimento. Uma postura erguida demonstra segurança, valor e importância no que você está fazendo. E mãos na cintura significam desafio, agressividade. Alguns sinais corporais podem trazer impressões incorretas, todavia desconsiderar essas informações valiosas em uma facilitação pode levar a resultados desastrosos. Apresentamos algumas dicas na condução de uma reunião de retrospectiva, respectivamente: 1) Faça uma Contextualização – Boas retrospectivas têm que estar inseridas em um contexto. As atividades pensadas para a cerimônia precisam estar amarradas a um propósito. 2) Diretiva Primária – É o momento para uma frase de reflexão com o objetivo de alinhar que se trata de buscar compreender e identificar as ‘lições aprendidas”, podendo assim ser considerado um processo de aprendizagem. 3) Energizar – Neste momento o ideal é aplicar uma técnica de facilitação de grupo que promova relaxamento. Pode-se utilizar do contexto da diretiva primária, de forma que se faça uma analogia ao momento lúdico, ajudando assim, a fixar a ideia de melhoria contínua na equipe. https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial 4) Verificação ou check in – Neste momento tem-se a oportunidade de detectar a predisposição da equipe para a reunião, ou seja, para falar dos resultados alcançados ou não. Atenção! O facilitador deve estar preparado para possíveis mudanças que podem surgir com esta etapa. Então esteja preparado e com plano B. 5) Resultados – Neste momento da reunião, são analisados os resultados alcançados bem com o produto entregue. 6) Melhorias acordadas - É hora de firmar o comprometimento do time com tudo o que foi discutido. Resuma rapidamente os pontos, as ações e cheque se todos estão confortáveis com as decisões. 7) Feedback finais – Importante contemplar nesta etapa que o feedback seja ele positivo ou negativo. Neste momento o facilitador pode aplicar técnicas que facilitem o processo de feedback. Vale lembrar que o facilitador deve organizar e planejar toda a reunião com o intuito de traçar um roteiro com time Box para cada parte da mesma. Assim pode-se estimar melhor o tempo que vai precisar. Lembre-se: uma boa reunião precisa ter hora para começar e hora para acabar. PARABÉNS! Você aprofundou ainda mais seus estudos! Avançar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/aprofundando https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial/editorial Página inicial EDITORIAL DIREÇÃO UNICESUMAR Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; FERREIRA , Tatiana Gaulia. Dinâmicas e Facilitação. Tatiana Gaulia Ferreira. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 37 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Dinâmica. 2. Facilitação. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 531.11 CIP - NBR 12899 - AACR/2 Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar Diretoria de Design Educacional Equipe Produção de Materiais Fotos : Shutterstock NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Retornar UNICESUMAR | UNIVERSO EAD https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p�gina-inicial/editorial https://getfireshot.com https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial https://sites.google.com/fabrico.com.br/def4/p%C3%A1gina-inicial