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Questões/Resumo Lucas N2
DO2 e Acoplamento Metabólico
1. Saber o que determina a adequada entrega celular de oxigênio.
A entrega de oxigênio é determinada por:
• DO2 = HR x SV x (1.39 x hemoglobina x saturação).
DO2: delivery de oxigênio arterial; CO: débito cardíaco; CaO2: 
conteúdo/concentração arterial de oxigênio; HR: frequência cardíaca; 
SV: volume sistólico; Preload: pré carga; Cardiac function: 
inotropismo; Afterload: pós carga.
2. Mecanismos compensatórios quando a entrega não está adequada.
O gráfico abaixo (GRÁFICO 1) é interpretado da direita para a esquerda, de forma a 
analisar o DO2. O Y é o consumo, enquanto o X é DO2. O EO2 é a taxa de extração 
de oxigênio e SvO2 é a saturação venosa de oxigênio. 
GRÁFICO 1
Numa situação não fisiológica, como um choque cardiogênico, os órgãos 
necessitam de mais oxigênio para sua manutenção, porém a oferta de O2 é menor 
(DO2) e, dessa forma, o EO2 aumenta para manter a estase mitocondrial. Mesmo a 
capacidade de utilização e quantidade de oxigênio ser menor, a célula ainda 
necessita da mesma forma desse componente para sua sobrevivência. Com isso, 
chega ao limite de extração de O2, esse ponto é denominado de DO2 crítico.
Após atingir o limite de extração de oxigênio (EO2), a célula utiliza mecanismos 
compensatórios e, nesse momento, ocorre uma alta no lactato (hiperlactemia) 
devido metabolismo/respiração anaeróbica e não produção correta de ATP. É uma 
tentativa desesperada de reestabelecer o equilíbrio entre oferta e demanda.
Por fim, ao final da esquerda do gráfico (GRÁFICO 1), percebe-se a diminuição da 
saturação venosa de oxigênio (SvO2), visto que foi extraído tanto oxigênio que a 
saturação venosa decaiu (o oxigênio que chegou no retorno venoso é menor).
Assim, os mecanismos compensatórios incluem aumento da extração de O2, 
aumento de lactato e diminuição de SvO2. Ainda, percebe-se um aumento da pCO2 
de forma a diminuir a afinidade do O2 pelo grupo heme, liberando-o.
Sepse
1. Atenção quanto as indicações de iniciar ATB em até 1h Vs 3h
Para adulto em que há uma incerteza de choque séptico, mas com grande 
probabilidade, deve-se reavaliar continuadamente, buscando diagnósticos 
alternativos através de exames laboratoriais (hemocultura, urocultura e cultura de 
aspirado em intubados), iniciando antibiótico empírico em até 1 hora. Caso haja 
baixo ou moderado risco de sepse sem sinais de choque recomenda-se iniciar em 
até 3h. A escolha do antibiótico é baseada na patógeno e foco provável (não pela 
gravidade).
2. Fluído mais indicado e indicações de vasopressor precoce concomitante a 
expansão
A recomendação era realizar 30mL/kg de cristaloide (ringer lactato ou plasma light) 
para depois avaliar o uso de vasopressor. Atualmente, uma pressão arterial diastólica 
abaixo de 40mmHg indica o volume associado ao vasopressor (Noradrenalina reduz 
a capacitância venosa/diâmetro, aumentando a pré carga/pressão média de 
enchimento sistêmico). Dessa forma, é indicado o uso de vasopressor precocemente. 
Ainda, individualizar para cada paciente o uso de cristaloide, sendo indicado iniciar 
com 10ml/kg.
3. Critérios SOFA (não precisa decorar; mas saber olhar e diferenciar sepse de 
choque séptico).
*A literatura diz que a definição de choque séptico requer: sepse + necessidade de vasopressor 
para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) após 
reanimação volêmica adequada. Necessita-se portanto, de ambos os critérios, porém, conforme 
os slides do professor, ele pede apenas 1 critério.
Pontuação de 0 a 24 pontos
4. Tratamento de PAC e ITU comunitário Vs hospitalar
Pneumonia:
• Comunitária: A primeira opção de tratamento é Clavulin (Amoxicilina + 
Clavulanato) e Azitromicina; a segunda opção é Levofloxacino (em caso de 
alergia à penicilina). Se houver suspeita de resistência ou colonização por ESBL, 
utiliza-se Piperacilina e Levofloxacina ou Meropenem. Pacientes idosos com 
múltiplos tratamentos anteriores devem ser tratados como se tivessem uma 
pneumonia hospitalar (com bactéria resistente).
pneumonia hospitalar (com bactéria resistente).
• Hospitalar: A primeira escolha é Piperacilina ou Cefepime e Linezolida, sendo 
recomendada uma terapia combinada.
• Relacionada à Ventilação Mecânica: Utiliza-se carbapenêmico (Meropenem), 
Piperecilina ou Cefepime e Linezolida.
Infecção Urinária:
• Comunitária: Ceftriaxona ou Ciprofloxacino (resistência).
• Nosocomial: Utiliza-se Meropenem.
Choques
1. Atentar a RVS, DC e pressões de enchimento de cada tipo.
2. Definição de choque.
O choque é uma condição definida pela hipoperfusão dos órgãos, causada 
essencialmente por um desbalanço entre a OFERTA e o CONSUMO de oxigênio. 
Choque Cardiogênico
1. SCAI
A classificação SCAI (Stages of Cardiogenic Shock) classifica os choques 
cardiogênicos em subgrupos e é mais utilizada devido alto poder discriminatório. 
Ainda, apresenta a progressão e seu prognóstico.
• A: EM RISCO - paciente em risco de choque. É uma paciente estável, porém em 
risco para choque;
• B: COMEÇO - há uma hipotensão relativa ou taquicardia porém SEM sinais de 
hipoperfusão orgânica (é quente e bem perfundido). Necessita estar em UTI;
• C: CLÁSSICO - hipotensão COM hipoperfusão e baixo débito cardíaco (pode não 
apresentar hipotensão). Necessita de dispositivos mecânicos de assistência e 
inotrópicos para compensação do choque. Clinicamente o paciente apresentará 
lactato alto, pressões de enchimento elevada, congestão pulmonar, turgência 
jugular, edema, hepatoesplenomegalia e demais sinais do aumento da PVC e 
POAP. Ainda, a creatinina dobra de valor. Há elevado BNP, ou seja, peptídeo 
natriurético cerebral, e lactato ≥2. Classificado como INTERMACS 3;
• D: DETERIORAÇÃO - compreende todos os parâmetros da C somado a um 
processo de deterioração (não compensado). Dessa forma, ele requer 
vasopressores (Noradrenalina e Dobutamina) ou de circulação extracorpórea 
Débito Cardíaco (DC) Resistência Vascular Sistêmica (RVS) Pressão atrial e Ventricular 
Esquerda (POAP)
Hipovolêmico
Distributivo
Cardiogênico
Obstrutivo (TEP) normal OU → 
Obstrutivo (Tamponamento) normal OU 
vasopressores (Noradrenalina e Dobutamina) ou de circulação extracorpórea 
(ECMO) para manutenção da perfusão. Classificado como INTERMACS 2;
• E: EXTREMO - é um paciente que sofreu parada cardíaca, está em uso de ECMO 
e/ou que necessitou de múltiplas intervenções. O lactato é ≥5 e pH ≤7,2. 
Classificado como INTERMACS 1.
2. Lembrar dos componentes do Volume Sistólico
O débito cardíaco (CO) é refletido pela frequência cardíaca (HR) e volume sistólico 
(SV), sendo esse último dependente da pré carga, função cardíaca (inotropismo) e 
pós carga.
DO2: delivery de oxigênio arterial; CO: débito cardíaco; CaO2: 
conteúdo/concentração arterial de oxigênio; HR: frequência cardíaca; 
SV: volume sistólico; Preload: pré carga; Cardiac function: 
inotropismo; Afterload: pós carga.

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