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O BEBÊ MENOR DE 6 MESES
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO
MATERNO E DA ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR SAUDÁVEL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL:
RECOMENDAÇÕES BASEADAS NO GUIA ALIMENTAR
PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS MENORES DE 2 ANOS
UN7
| SONIA ISOYAMA VENANCIO | REGICELY ALINE BRANDÃO FERREIRA |
| GLÁUBIA ROCHA BARBOSA RELVAS | DAIANE SOUSA MELO |
| VALDECYR HERDY ALVES | AUDREY VIDAL PEREIRA |
Conteúdo
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
LEITE MATERNO: O PRIMEIRO ALIMENTO
QUESTÕES AVALIATIVAS
ENCERRAMENTO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, apresentaremos a você maneiras efetivas de apoiar a mulher que amamenta nas dificuldades mais
recorrentes deste período. Abordaremos também as recomendações para alimentação de bebês menores de 6
meses não amamentados. Ao final desta etapa de estudos, você terá adquirido conhecimento para apoiar as
famílias nas decisões de alimentação saudável para a criança menor de 6 meses. Bons estudos!
LEITE MATERNO: O PRIMEIRO ALIMENTO
O leite materno é o primeiro alimento, que além de
proteger contra diversas doenças na infância (infecções
como pneumonia e diarreias) ainda previne doenças
futuras como asma, diabetes e obesidade. Também traz
benefícios à saúde da mulher porque reduz a chance
de desenvolvimento de câncer de mama, de ovário e de
útero, além de diabetes. O aleitamento materno
promove o vínculo afetivo, colabora na saúde mental da
mulher e no seu potencial de autoconfiança nos
cuidados com o bebê.
Nos primeiros seis meses de vida recomenda-se
que a criança receba somente o leite materno, sem
qualquer outro líquido ou alimento. Com o
nascimento do bebê, é comum surgirem dúvidas sobre
a produção e suficiência do leite materno.
Recomendamos que você assista a este vídeo que
aborda várias questões sobre a amamentação
relacionadas às principais dúvidas e questionamentos
de algumas mulheres: “Amamentação: muito mais do
que alimentar a criança”, clicando no ícone 
Nos primeiros dias da amamentação, o leite materno é chamado de colostro, tem uma coloração bem amarelada
característica, isto porque contém muitas proteínas e anticorpos que ajudam o recém-nascido na adaptação inicial à
vida fora do útero. Após cerca de três a cinco dias pós-parto, acontece a apojadura, que é a transição do colostro
para o leite “maduro”. Porém, a mulher pode experimentar outras modificações de coloração e aparência do leite ao
longo da sua experiência de amamentação. Absolutamente normal, o leite materno é um fluido vivo e dinâmico, que
se adapta constantemente para atender as necessidades do bebê.
A produção de leite materno é proporcional à
quantidade de vezes que a mama é esvaziada, logo,
quanto mais vezes o bebê sugar o peito ou quanto mais
a mulher retirar o seu leite, seja por extração manual ou
com bomba, maior será a quantidade de leite materno.
Ter uma experiência positiva de aleitamento materno
depende substancialmente de duas ferramentas:
informação e apoio.
Como profissional da saúde, é importante iniciar a
abordagem de promoção da amamentação durante o
pré-natal, contemplando prioritariamente informações
sobre superioridade da amamentação comparada a
outras formas de alimentar o bebê, posições para
amamentação e pega correta. Acompanhe no
esquemático algumas posições recomendadas para
amamentação do bebê.
Posições para amamentar
As evidências mostram que ações de promoção do aleitamento materno mais efetivas na APS iniciam no pré-natal,
preferencialmente com as atividades em grupo. No puerpério, as visitas domiciliares são fundamentais para a
identificação de dificuldades e o acolhimento em tempo oportuno para evitar a interrupção do aleitamento materno.
Este estudo de revisão concluiu que as visitas domiciliares são bastante efetivas na promoção do aleitamento
materno principalmente no pós-parto. Acesse e confira clicando no ícone 
É importante respeitar a individualidade da mulher, principalmente durante o período pós-parto. As mulheres
precisam de tempo, privacidade, apoio e autoconfiança para conseguirem ter êxito na amamentação.
Observação da mamada
A observação da mamada é fundamental para se identificar a necessidade de orientações e apoio à mulher.
Inicialmente, sugere-se observar a posição da mãe e do bebê durante a mamada.
Pontos chave de um bom posicionamento
Corpo do bebê se encontra bem próximo do da mãe, todo voltado para ela, barriga com barriga?
Corpo e a cabeça do bebê estão alinhados (pescoço não torcido)?
Braço inferior do bebê está posicionado de maneira que não fique entre o corpo do bebê e o corpo da
mãe?
A mãe segura a mama de maneira que a aréola fique livre?
Pescoço do bebê está levemente estendido?
Corpo do bebê está curvado sobre a mãe, com as nádegas firmemente apoiadas?
Os dedos da mãe estão posicionados de forma a facilitar a pega? (Não se recomenda que os dedos da
mãe sejam colocados em forma de tesoura, pois dessa maneira podem servir de obstáculo entre a boca
do bebê e a aréola). (BRASIL, 2019a)
A pega do bebê é fator decisivo para evitar as principais dificuldades na amamentação.
Pontos chave de uma boa pega
Dificuldades que podem ocorrer durante o período de amamentação
Cada gestação é única, assim como cada bebê também
é dotado de suas singularidades, o que faz com que
amamentar seja um processo ímpar de aprendizagem
para a mãe e para o bebê, mesmo para aquelas
mulheres que já vivenciaram o processo de amamentar
outras vezes.
Para além de identificar aspectos sociais, biológicos e
culturais que envolvem a amamentação e o puerpério, é
fundamental que o profissional da saúde também
conheça técnicas para alívio dos desconfortos
causados por dificuldades comuns do aleitamento
materno.
Listamos a seguir algumas dificuldades mais recorrentes e a forma de manejar adequadamente, acompanhe.
Conheça algumas das dificuldades mais recorrentes e a forma de manejar adequadamente cada uma
delas
Existem também as situações em que algumas
mulheres produzem um volume de leite maior do que
seu bebê é capaz de consumir, nesses casos elas
podem doar para um Banco de Leite Humano. A
doadora precisa estar em bom estado de saúde e não
usar medicamentos que interfiram na amamentação.
O leite doado é processado e oferecido para bebês
prematuros e/ou baixo peso internados nas Unidades
Neonatais. Para saber como doar a mulher pode
procurar o Banco de Leite Humano mais próximo ou
ligar no Disque Saúde 136. Conheça sobre a Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano clicando no
ícone 
Você pode aprender sobre a importância da doação de
leite humano e ver respostas para algumas dúvidas
mais comuns sobre esse tema, assistindo a um vídeo
disponível clicando no ícone . Para conhecer quais
medicamentos interferem na amamentação, confira a
publicação “Amamentação e uso de medicamentos e
outras substâncias”, do Ministério da Saúde, clicando
no ícone . Oferecer qualquer outro alimento sólido
ou líquido antes dos 6 meses, além prejudicial ao bebê,
é completamente desnecessário, devendo ser
fortemente desaconselhado por profissionais da saúde.
A prática da amamentação cruzada, ou seja quando
mulheres amamentam crianças que não são seus
filhos, também não é recomendada.
Alimentação de crianças não amamentadas
Embora os benefícios do aleitamento materno sejam
amplamente reafirmados, existem situações que, por
condições adversas ou escolhas individuais, crianças
são desmamadas antes dos 6 meses, ou recebem outro
alimento além do leite materno. Para essas crianças
deve haver cuidado adicional na vigilância do
crescimento e desenvolvimento.
A qualquer momento é possível restabelecer a
amamentação exclusiva, se este for o desejo da mãe,
caso contrário, como profissional da saúde, cabe a você
apoiar a mãe nas melhores escolhas para a
alimentação da criança. Nos casos em que a
amamentação não está sendo praticada, por
impossibilidade ou opção da família, o primeiro
substituto recomendado é a fórmula infantil para
lactentes.
Contudo, o que observamos pelos estudos nacionais, é o uso de leite de vaca. É importante lembrar que o leite de
vacaintegral não fornece todos os nutrientes que a criança precisa, contém proteínas que demoram mais para
serem digeridas e possui quantidades insuficientes de vitaminas A, D e C. E para ser oferecido para menores de 4
meses, precisa ser diluído em água, isso porque os nutrientes presentes no leite de vaca sobrecarregam a função
renal da criança além de ser potencialmente alergênico. Veja a seguir como orientar a diluição d o leite de vaca para
crianças menores de quatro meses, lembrando que ele deve ser utilizado somente em casos excepcionais, quando
não há possibilidade de a criança receber o leite materno ou a fórmula infantil. É importante também que a criança,
nessa situação, receba suplementação adequada de vitaminas e minerais.
A fórmula infantil à base de leite de vaca é produzida pelas grandes indústrias de alimentos e comercializada em
supermercados, farmácias e lojas virtuais. É um produto que resulta da modificação do leite de vaca, alterando a
quantidade de proteínas, sódio, gorduras, açúcares, vitaminas e minerais para melhorar a tolerância pelo organismo
ainda imaturo do bebê.
Os compostos lácteos são classificados como produtos
ultraprocessados, e portanto não são indicados para
crianças menores de 2 anos e não substituem o leite
materno. Esses compostos lácteos são produzidos com
uma mistura de leite (no mínimo 51%) e outros
ingredientes lácteos ou não lácteos e costumam conter
açúcar e aditivos alimentares.
Suas embalagens e rótulos são parecidos com os das
fórmulas infantis à base de leite de vaca, geralmente
são colocados lado a lado nas prateleiras dos
supermercados e farmácias e têm preços menores, por
isso as famílias devem ser alertadas quanto a isso. Veja
a matéria do Instituto Brasileiro do Consumidor com a
IBFAN sobre o problema dos compostos lácteos,
clicando no ícone 
As crianças que recebem fórmula infantil à base de leite de vaca poderão iniciar a alimentação complementar a
partir dos 6 meses. Devido à carência de nutrientes do leite de vaca modificado, as crianças que recebem esse tipo
de leite devem iniciar a introdução da alimentação complementar saudável a partir dos 4 meses com orientação do
profissional da saúde. Veja o quadro a seguir.
Quantidade aproximada do almoço e jantar entre 5 e 6 meses - 2 a 3 colheres de sopa. Essas quantidades servem
apenas como referência, e não devem ser tomadas com rigidez, uma vez que sinais de fome e saciedade da
criança devem ser respeitados.
QUESTÕES AVALIATIVAS
Agora que você terminou seu estudo dessa unidade, clique no
botão de questões avaliativas para realizar as atividades
referentes a este conteúdo.
ENCERRAMENTO DA UNIDADE
Nesta unidade, você conheceu técnicas de manejo do aleitamento materno para apoiar mulheres com dificuldades
na amamentação e aprendeu também o que é possível recomendar para crianças não amamentadas menores de 6
meses. Esperamos que o conhecimento adquirido nesta unidade seja útil no seu dia a dia de trabalho!
UN7UN6 UN8
26/07/2024, 21:59
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