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APOSTILA DE QUESTOES

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2) FUVEST (2018)
[...] A Declaração Universal representa um fato novo na história, na medida em que, pela primeira vez, um sistema de princípios fundamentais da conduta humana foi livre e expressamente aceito, através de seus respectivos governos, pela maioria dos homens que vivem na Terra. Com essa declaração, um sistema de valores é – pela primeira vez na história – universal, não em princípio, mas de fato, na medida em que o consenso sobre sua validade e sua capacidade de reger os destinos da comunidade futura de todos os homens foi explicitamente declarado. [...] Somente depois da Declaração Universal é que podemos ter a certeza histórica de que a humanidade – toda a humanidade – partilha alguns valores comuns; e podemos, finalmente, crer na universalidade dos valores, no único sentido em que tal crença é historicamente legítima, ou seja, no sentido em que universal significa não algo dado objetivamente, mas algo subjetivamente acolhido pelo universo dos homens.
N. Bobbio. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
A Declaração Universal mencionada no texto
a) foi instituída no processo da Revolução Francesa e norteou os movimentos feministas, sufragistas e operários no decorrer do século XIX.
b) assemelhou-se ao universalismo cristão, que também resultou no estabelecimento de um conjunto de valores partilhados pela humanidade.
c) desenvolveu-se com a inclusão de princípios universais pelos legisladores norte-americanos e influenciou o abolicionismo nos Estados Unidos.
d) foi aprovada pela Organização das Nações Unidas e serviu como referência para grupos que lutaram pelos direitos de negros, mulheres e homossexuais na década de 1960.
e) originou-se do jusnaturalismo moderno e consolidou-se com o movimento ilustrado e o despotismo esclarecido ao longo do século XVIII.

a) foi instituída no processo da Revolução Francesa e norteou os movimentos feministas, sufragistas e operários no decorrer do século XIX.
b) assemelhou-se ao universalismo cristão, que também resultou no estabelecimento de um conjunto de valores partilhados pela humanidade.
c) desenvolveu-se com a inclusão de princípios universais pelos legisladores norte-americanos e influenciou o abolicionismo nos Estados Unidos.
d) foi aprovada pela Organização das Nações Unidas e serviu como referência para grupos que lutaram pelos direitos de negros, mulheres e homossexuais na década de 1960.
e) originou-se do jusnaturalismo moderno e consolidou-se com o movimento ilustrado e o despotismo esclarecido ao longo do século XVIII.

3) FGV (SP-2012)
Leia o fragmento.
(...) entre os séculos XVII e XVIII ocorreram fatos na França que é preciso recordar. Entre 1660-1680, os poderes comunais são desmantelados; as prerrogativas militares, judiciais e fiscais são revogadas; os privilégios provinciais reduzidos. Durante a época do Cardeal Richelieu (1585-1642) aparece a expressão “razão de Estado”: o Estado tem suas razões próprias, seus objetivos, seus motivos específicos. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende sê-lo. Sua autoridade legislativa e executiva e seus poderes impositivos, quase ilimitados, de uma forma geral são aceitos em todo o país. No entanto... sempre há um “no entanto”. Na prática, a monarquia está limitada pelas imunidades, então intocáveis, de que gozam certas classes, corporações e indivíduos; e pela falta de uma fiscalização central dos amplos e heterogêneos corpos de funcionários.
(Leon Pomer, O surgimento das nações. Apud Adhemar Marques et al, História Moderna através de textos)
No contexto apresentado, entre as “imunidades de que gozam certas classes”, é correto considerar
a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos eram isentos do pagamento de impostos em épocas de secas ou de guerras de grande porte.
b) a burguesia ligada às transações financeiras com os espaços coloniais franceses não estava sujeita ao controle do Estado francês, pois atuava fora da Europa.
c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava desobrigada de defender militarmente a França em conflitos fora do território nacional
d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam pagar os impostos devido a uma tradição relacionada à formação do Estado francês.
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos ao Estado francês, condição que contribuiu para o agravamento das finanças do país na segunda metade do século XVIII.

a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos eram isentos do pagamento de impostos em épocas de secas ou de guerras de grande porte.
b) a burguesia ligada às transações financeiras com os espaços coloniais franceses não estava sujeita ao controle do Estado francês, pois atuava fora da Europa.
c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava desobrigada de defender militarmente a França em conflitos fora do território nacional
d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam pagar os impostos devido a uma tradição relacionada à formação do Estado francês.
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos ao Estado francês, condição que contribuiu para o agravamento das finanças do país na segunda metade do século XVIII.

4) UNICAMP (2021)
Seguindo a trajetória das ativistas, vemos que lutaram ao lado dos homens no movimento popular urbano e participaram de várias jornadas populares, como as de 9 de abril, 20 de junho e 10 de agosto de 1792, as quais resultaram na queda da monarquia. Abraçaram a Revolução, queriam armar-se para defender a nação dos inimigos internos, e tomaram parte nas festas cívicas. Algumas se alistaram no exército e foram lutar nas fronteiras. No caso das Republicanas Revolucionárias, durante certo tempo contaram com o apoio dos deputados da Montanha e os ajudaram a derrubar os Girondinos. Nessa ocasião, mereceram elogios públicos. Depois se aliaram aos radicais e fizeram oposição aos Montanheses. As militantes adquiriram uma visibilidade nunca imaginada para mulheres do povo, despertando o interesse e a inquietação de integrantes do governo acerca da questão dos direitos civis e políticos femininos. Sua presença na cena política foi tolerada e até incentivada no início da Revolução Francesa, porém reprimida em outubro de 1793, e depois de forma definitiva em 1795.
(Adaptado de Tania Machado Morin, Virtuosas e perigosas: as mulheres na Revolução Francesa. São Paulo: Alameda, 2013, p. 4-6.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre a Revolução Francesa, assinale a alternativa correta.
a) A Revolução Francesa não garantiu o direito de voto às mulheres, mas a participação delas no movimento fez com que sua exclusão da vida pública ganhasse visibilidade e fosse debatida.
b) Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução consolidaram os direitos civis e políticos das mulheres, igualando-os aos direitos dos homens de forma inédita na história da França e da Europa.
c) Os revolucionários consideravam que as tarefas desempenhadas pelas mulheres na Revolução eram irrelevantes e restritas às atividades domésticas, por isso elas não conquistaram os mesmos direitos civis que os homens.
d) A Revolução Francesa aboliu a desigualdade de gênero em todos os âmbitos da vida pública por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelecia a igualdade e a cidadania.

a) A Revolução Francesa não garantiu o direito de voto às mulheres, mas a participação delas no movimento fez com que sua exclusão da vida pública ganhasse visibilidade e fosse debatida.
b) Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução consolidaram os direitos civis e políticos das mulheres, igualando-os aos direitos dos homens de forma inédita na história da França e da Europa.
c) Os revolucionários consideravam que as tarefas desempenhadas pelas mulheres na Revolução eram irrelevantes e restritas às atividades domésticas, por isso elas não conquistaram os mesmos direitos civis que os homens.
d) A Revolução Francesa aboliu a desigualdade de gênero em todos os âmbitos da vida pública por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelecia a igualdade e a cidadania.

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Questões resolvidas

2) FUVEST (2018)
[...] A Declaração Universal representa um fato novo na história, na medida em que, pela primeira vez, um sistema de princípios fundamentais da conduta humana foi livre e expressamente aceito, através de seus respectivos governos, pela maioria dos homens que vivem na Terra. Com essa declaração, um sistema de valores é – pela primeira vez na história – universal, não em princípio, mas de fato, na medida em que o consenso sobre sua validade e sua capacidade de reger os destinos da comunidade futura de todos os homens foi explicitamente declarado. [...] Somente depois da Declaração Universal é que podemos ter a certeza histórica de que a humanidade – toda a humanidade – partilha alguns valores comuns; e podemos, finalmente, crer na universalidade dos valores, no único sentido em que tal crença é historicamente legítima, ou seja, no sentido em que universal significa não algo dado objetivamente, mas algo subjetivamente acolhido pelo universo dos homens.
N. Bobbio. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
A Declaração Universal mencionada no texto
a) foi instituída no processo da Revolução Francesa e norteou os movimentos feministas, sufragistas e operários no decorrer do século XIX.
b) assemelhou-se ao universalismo cristão, que também resultou no estabelecimento de um conjunto de valores partilhados pela humanidade.
c) desenvolveu-se com a inclusão de princípios universais pelos legisladores norte-americanos e influenciou o abolicionismo nos Estados Unidos.
d) foi aprovada pela Organização das Nações Unidas e serviu como referência para grupos que lutaram pelos direitos de negros, mulheres e homossexuais na década de 1960.
e) originou-se do jusnaturalismo moderno e consolidou-se com o movimento ilustrado e o despotismo esclarecido ao longo do século XVIII.

a) foi instituída no processo da Revolução Francesa e norteou os movimentos feministas, sufragistas e operários no decorrer do século XIX.
b) assemelhou-se ao universalismo cristão, que também resultou no estabelecimento de um conjunto de valores partilhados pela humanidade.
c) desenvolveu-se com a inclusão de princípios universais pelos legisladores norte-americanos e influenciou o abolicionismo nos Estados Unidos.
d) foi aprovada pela Organização das Nações Unidas e serviu como referência para grupos que lutaram pelos direitos de negros, mulheres e homossexuais na década de 1960.
e) originou-se do jusnaturalismo moderno e consolidou-se com o movimento ilustrado e o despotismo esclarecido ao longo do século XVIII.

3) FGV (SP-2012)
Leia o fragmento.
(...) entre os séculos XVII e XVIII ocorreram fatos na França que é preciso recordar. Entre 1660-1680, os poderes comunais são desmantelados; as prerrogativas militares, judiciais e fiscais são revogadas; os privilégios provinciais reduzidos. Durante a época do Cardeal Richelieu (1585-1642) aparece a expressão “razão de Estado”: o Estado tem suas razões próprias, seus objetivos, seus motivos específicos. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende sê-lo. Sua autoridade legislativa e executiva e seus poderes impositivos, quase ilimitados, de uma forma geral são aceitos em todo o país. No entanto... sempre há um “no entanto”. Na prática, a monarquia está limitada pelas imunidades, então intocáveis, de que gozam certas classes, corporações e indivíduos; e pela falta de uma fiscalização central dos amplos e heterogêneos corpos de funcionários.
(Leon Pomer, O surgimento das nações. Apud Adhemar Marques et al, História Moderna através de textos)
No contexto apresentado, entre as “imunidades de que gozam certas classes”, é correto considerar
a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos eram isentos do pagamento de impostos em épocas de secas ou de guerras de grande porte.
b) a burguesia ligada às transações financeiras com os espaços coloniais franceses não estava sujeita ao controle do Estado francês, pois atuava fora da Europa.
c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava desobrigada de defender militarmente a França em conflitos fora do território nacional
d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam pagar os impostos devido a uma tradição relacionada à formação do Estado francês.
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos ao Estado francês, condição que contribuiu para o agravamento das finanças do país na segunda metade do século XVIII.

a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos eram isentos do pagamento de impostos em épocas de secas ou de guerras de grande porte.
b) a burguesia ligada às transações financeiras com os espaços coloniais franceses não estava sujeita ao controle do Estado francês, pois atuava fora da Europa.
c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava desobrigada de defender militarmente a França em conflitos fora do território nacional
d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam pagar os impostos devido a uma tradição relacionada à formação do Estado francês.
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos ao Estado francês, condição que contribuiu para o agravamento das finanças do país na segunda metade do século XVIII.

4) UNICAMP (2021)
Seguindo a trajetória das ativistas, vemos que lutaram ao lado dos homens no movimento popular urbano e participaram de várias jornadas populares, como as de 9 de abril, 20 de junho e 10 de agosto de 1792, as quais resultaram na queda da monarquia. Abraçaram a Revolução, queriam armar-se para defender a nação dos inimigos internos, e tomaram parte nas festas cívicas. Algumas se alistaram no exército e foram lutar nas fronteiras. No caso das Republicanas Revolucionárias, durante certo tempo contaram com o apoio dos deputados da Montanha e os ajudaram a derrubar os Girondinos. Nessa ocasião, mereceram elogios públicos. Depois se aliaram aos radicais e fizeram oposição aos Montanheses. As militantes adquiriram uma visibilidade nunca imaginada para mulheres do povo, despertando o interesse e a inquietação de integrantes do governo acerca da questão dos direitos civis e políticos femininos. Sua presença na cena política foi tolerada e até incentivada no início da Revolução Francesa, porém reprimida em outubro de 1793, e depois de forma definitiva em 1795.
(Adaptado de Tania Machado Morin, Virtuosas e perigosas: as mulheres na Revolução Francesa. São Paulo: Alameda, 2013, p. 4-6.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre a Revolução Francesa, assinale a alternativa correta.
a) A Revolução Francesa não garantiu o direito de voto às mulheres, mas a participação delas no movimento fez com que sua exclusão da vida pública ganhasse visibilidade e fosse debatida.
b) Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução consolidaram os direitos civis e políticos das mulheres, igualando-os aos direitos dos homens de forma inédita na história da França e da Europa.
c) Os revolucionários consideravam que as tarefas desempenhadas pelas mulheres na Revolução eram irrelevantes e restritas às atividades domésticas, por isso elas não conquistaram os mesmos direitos civis que os homens.
d) A Revolução Francesa aboliu a desigualdade de gênero em todos os âmbitos da vida pública por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelecia a igualdade e a cidadania.

a) A Revolução Francesa não garantiu o direito de voto às mulheres, mas a participação delas no movimento fez com que sua exclusão da vida pública ganhasse visibilidade e fosse debatida.
b) Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução consolidaram os direitos civis e políticos das mulheres, igualando-os aos direitos dos homens de forma inédita na história da França e da Europa.
c) Os revolucionários consideravam que as tarefas desempenhadas pelas mulheres na Revolução eram irrelevantes e restritas às atividades domésticas, por isso elas não conquistaram os mesmos direitos civis que os homens.
d) A Revolução Francesa aboliu a desigualdade de gênero em todos os âmbitos da vida pública por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelecia a igualdade e a cidadania.

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APOSTILA DE QUESTÕES - HISTÓRIA
1) FUVEST (2013)
Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me
ao mesmo tempo satisfeito e descontente. E eu
disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o
povo comum estava tomando a justiça em suas
mãos. Aprovo essa justiça, mas poderia não ser
cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos
e esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a
fogueira, verdugos proliferando por toda parte
trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes!
Nossos senhores colherão o que semearam.
Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de
Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São
Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 31.
Adaptado.
O texto é parte de uma carta enviada por Graco
Babeuf à sua mulher no início da Revolução
Francesa de 1789. O autor
a) discorda dos propósitos revolucionários e
defende a continuidade do Antigo Regime, seus
métodos e costumes políticos.
b) apoia incondicionalmente as ações dos
revolucionários por acreditar que não havia outra
maneira de transformar o país.
c) defende a criação de um poder judiciário, que
atue junto ao rei.
d) caracteriza a violência revolucionária como
uma reação aos castigos e à repressão antes
existentes na França.
e) aceita os meios de tortura empregados pelos
revolucionários e os considera uma novidade na
história francesa.
2) FUVEST (2018)
[...] A Declaração Universal representa um fato
novo na história, na medida em que, pela primeira
vez, um sistema de princípios fundamentais da
conduta humana foi livre e expressamente aceito,
através de seus respectivos governos, pela
maioria dos homens que vivem na Terra. Com
essa declaração, um sistema de valores é – pela
primeira vez na história – universal, não em
princípio, mas de fato, na medida em que o
consenso sobre sua validade e sua capacidade
de reger os destinos da comunidade futura de
todos os homens foi explicitamente declarado. [...]
Somente depois da Declaração Universal é que
podemos ter a certeza histórica de que a
humanidade – toda a humanidade – partilha
alguns valores comuns; e podemos, finalmente,
crer na universalidade dos valores, no único
sentido em que tal crença é historicamente
legítima, ou seja, no sentido em que universal
significa não algo dado objetivamente, mas algo
subjetivamente acolhido pelo universo dos
homens.
N. Bobbio. A era dos direitos. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.
A Declaração Universal mencionada no texto
a) foi instituída no processo da Revolução
Francesa e norteou os movimentos feministas,
sufragistas e operários no decorrer do século XIX.
b) assemelhou-se ao universalismo cristão, que
também resultou no estabelecimento de um
conjunto de valores partilhados pela humanidade.
c) desenvolveu-se com a inclusão de princípios
universais pelos legisladores norte-americanos e
influenciou o abolicionismo nos Estados Unidos.
d) foi aprovada pela Organização das Nações
Unidas e serviu como referência para grupos que
lutaram pelos direitos de negros, mulheres e
homossexuais na década de 1960.
e) originou-se do jusnaturalismo moderno e
consolidou-se com o movimento ilustrado e o
despotismo esclarecido ao longo do século XVIII.
3) FGV (SP-2012)
Leia o fragmento.
(...) entre os séculos XVII e XVIII ocorreram
fatos na França que é preciso recordar. Entre
1660-1680, os poderes comunais são
desmantelados; as prerrogativas militares,
judiciais e fiscais são revogadas; os privilégios
provinciais reduzidos. Durante a época do
Cardeal Richelieu (1585-1642) aparece a
expressão “razão de Estado”: o Estado tem suas
razões próprias, seus objetivos, seus motivos
específicos. A monarquia francesa é absoluta, ou
pretende sê-lo. Sua autoridade legislativa e
executiva e seus poderes impositivos, quase
ilimitados, de uma forma geral são aceitos em
todo o país. No entanto... sempre há um “no
entanto”. Na prática, a monarquia está limitada
pelas imunidades, então intocáveis, de que
gozam certas classes, corporações e indivíduos; e
pela falta de uma fiscalização central dos amplos
e heterogêneos corpos de funcionários.
(Leon Pomer, O surgimento das nações. Apud
Adhemar Marques et al, História Moderna através
de textos)
No contexto apresentado, entre as “imunidades
de que gozam certas classes”, é correto
considerar
a) os camponeses e os pequenos proprietários
urbanos eram isentos do pagamento de impostos
em épocas de secas ou de guerras de grande
porte.
b) a burguesia ligada às transações financeiras
com os espaços coloniais franceses não estava
sujeita ao controle do Estado francês, pois atuava
fora da Europa.
c) a nobreza das províncias mais distantes de
Paris estava desobrigada de defender
militarmente a França em conflitos fora do
território nacional
d) os grandes banqueiros e comerciantes não
precisavam pagar os impostos devido a uma
tradição relacionada à formação do Estado
francês.
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos
ao Estado francês, condição que contribuiu para o
agravamento das finanças do país na segunda
metade do século XVIII.
4) UNICAMP (2021)
Seguindo a trajetória das ativistas, vemos que
lutaram ao lado dos homens no movimento
popular urbano e participaram de várias jornadas
populares, como as de 9 de abril, 20 de junho e
10 de agosto de 1792, as quais resultaram na
queda da monarquia. Abraçaram a Revolução,
queriam armar-se para defender a nação dos
inimigos internos, e tomaram parte nas festas
cívicas. Algumas se alistaram no exército e foram
lutar nas fronteiras. No caso das Republicanas
Revolucionárias, durante certo tempo contaram
com o apoio dos deputados da Montanha e os
ajudaram a derrubar os Girondinos. Nessa
ocasião, mereceram elogios públicos. Depois se
aliaram aos radicais e fizeram oposição aos
Montanheses. As militantes adquiriram uma
visibilidade nunca imaginada para mulheres do
povo, despertando o interesse e a inquietação de
integrantes do governo acerca da questão dos
direitos civis e políticos femininos. Sua presença
na cena política foi tolerada e até incentivada no
início da Revolução Francesa, porém reprimida
em outubro de 1793, e depois de forma definitiva
em 1795.
(Adaptado de Tania Machado Morin, Virtuosas e
perigosas: as mulheres na Revolução
Francesa. São Paulo: Alameda, 2013, p. 4-6.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos
sobre a Revolução Francesa, assinale a
alternativa correta.
a) A Revolução Francesa não garantiu o direito de
voto às mulheres, mas a participação delas no
movimento fez com que sua exclusão da vida
pública ganhasse visibilidade e fosse debatida.
b) Os ideais de igualdade, liberdade e
fraternidade da Revolução consolidaram os
direitos civis e políticos das mulheres,
igualando-os aos direitos dos homens de forma
inédita na história da França e da Europa.
c) Os revolucionários consideravam que as
tarefas desempenhadas pelas mulheres na
Revolução eram irrelevantes e restritas às
atividades domésticas, por isso elas não
conquistaram os mesmos direitos civis que os
homens.
d) A Revolução Francesa aboliu a desigualdade
de gênero em todos os âmbitos da vida pública
por meio da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, que estabelecia a igualdade e a
cidadania.
5) ENEM
Leia o trecho a seguir.
Seja qual for a importância dos debates
realizados de 5 a 11 de agosto de 1789, eles
evidentemente não eclipsam o da noite do dia 4.
Em algumas horas, a Assembleia realizara a
unidade jurídica da nação, anulara em princípio, o
regime feudal, a dominação da aristocracia no
campo, suprimindo o elemento da sua riqueza
que a distinguia da burguesia, e estimulara a
reforma financeira, judicial e eclesiástica.
LEFBVRE, Georges. 1789: o surgimento da
Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra,
2011. p. 210.
De acordo com o conceito expresso pelo autor do
fragmento, o início da Revolução Francesa foi
marcado pela
a) eliminação dos privilégios do clero e pela
ascensão da aristocracia rural ao poder,
encerrando a fase de domínio da burguesia.
b) unificação política da França, eliminando-se, a
partir da derrota da nobreza agrária, os últimos
traços do sistema feudal francês.
c) vitória da burguesia,que, associada ao clero,
teve sucesso na eliminação dos privilégios da
aristocracia agrária.
d) reforma do sistema judiciário, que garantiu a
igualdade de direitos e de deveres entre todos os
grupos sociais franceses.
e) eliminação das diferenças existentes entre as
classes altas da sociedade, garantindo a vitória da
burguesia sobre a nobreza.
6) ENEM (2017)
Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do
homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789,
precisamente — que uma Assembleia
Constituinte produziu e proclamou em Paris a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Essa Declaração se impôs como necessária para
um grupo de revolucionários, por ter sido
preparada por uma mudança no plano das ideias
e das mentalidades: o iluminismo. FORTES, L. R.
S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo:
Brasiliense, 1981 (adaptado). Correlacionando
temporalidades históricas, o texto apresenta uma
concepção de pensamento que tem como uma de
suas bases a
a) modernização da educação escolar.
b) atualização da disciplina moral cristã.
c) divulgação de costumes aristocráticos.
d) socialização do conhecimento científico.
e) universalização do princípio da igualdade civil.
7) (Puccamp 2016)
Considere o texto abaixo. A Constituição de 1791
estabeleceu a monarquia constitucional e
consagrou a divisão de poderes – Executivo,
Legislativo, Judiciário. Porém, (...) estabeleceu
que, para ser eleitor e elegível, o indivíduo deveria
possuir uma renda bastante alta, o que excluía
dessa condição pessoas de vida modesta. A
Constituição estabeleceu o voto censitário, o voto
ao qual só têm direito pessoas com certo
rendimento. A França encontrava-se, pois,
dividida em duas categorias de pessoas: os
cidadãos ativos (com direitos políticos) e os
passivos (sem esses direitos). Estes, a maioria
esmagadora da nação, eram os cidadãos de
“segunda classe”. A Constituição de 1791, no
lugar da antiga divisão dos indivíduos em nobres
e plebeus, tipicamente feudal, consagrou um novo
princípio de distinção entre os indivíduos: a
riqueza. Daí em diante, passaram a ficar de um
lado, os ricos; de outro, os pobres.
(Adaptado de: KOSHIBA, Luiz. História, origens,
estruturas e processos. São Paulo: Atual, 2000, p.
324)
A partir do texto, pode-se afirmar que, no curso da
Revolução Francesa, a Constituição de 1791
a) significou um retrocesso, ao limitar a cidadania
aos indivíduos detentores de um nível de
rendimento.
b) consagrou o direito de liberdade a todos os
homens, conforme estabelecido na Declaração
Universal.
c) enfraqueceu o ideário nacionalista do povo
francês e fortaleceu a monarquia absolutista.
d) introduziu reformas inspiradas no ideal
iluminista e fez da propriedade um direito coletivo.
e) promoveu o súdito a cidadão política e
juridicamente, mantendo a igualdade de todos
perante a lei.

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