Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Órtese, prótese e tecnologia assistiva 
Objetivo: ampliar a funcionalidade, participação e a independência, proporcionando assim maior autonomia, qualidade de vida e inclusão social da pessoa com deficiência, contribuindo fundamentalmente na superação de barreiras.
Tecnologia assistiva: Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social
Prótese: Dispositivos para substituição total ou parcial de um membro, órgão ou tecido ausente ou com alteração da estrutura.
Órtese: Dispositivos aplicados externamente para modificar as características estruturais e funcionais do corpo ou membro afetado, podendo desempenhar funções de imobilização, mobilização, correção, alívio e estabilização.
Ortoprótese: Dispositivo com funções simultâneas de uma prótese com o objetivo de substituição e também de uma órtese agindo como um reorganizador funcional.
Autonomia: Livre arbítrio para tomar decisões que interferem em sua própria vida.
Independência: Capacidade de realizar algo com os próprios meios (realizar tarefas sem a ajuda de outros).
Qualidade de vida: percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
Assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000
Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida
Supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação
Barreiras: Qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação , à compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
· Barreiras Urbanísticas
· Barreiras arquitetônicas 
· Barreiras nos transportes 
· Barreiras nas comunicações e na informação 
· Barreiras atitudinais
· Barreiras tecnológicas 
AMPUTAÇÃO 
Retirada cirúrgica ou traumática, total ou parcial de um membro e tem como objetivo alívio da dor, remoção do tecido morto ou doente.
Pré história: 
· causada por deformidades congênitas (especialmente em países árabes)
· traumas durante batalhas (inimigos/ punição judicial)
· doenças como gangrena, lepra e tuberculose
Descrição técnica de amputação mais antiga: Hipócrates (pai da medicina cinetífica)
· amputações por meio das articulações com guilhotinas em tecidos necrosados
· cauterização com óleo ou ferro quente
· gangrena era a única indicação para amputação
2ª descrição mais antiga: Celsus (formulou os sinais inflamatórios)
· amputações em planos mais proximais com secções ósseas em tecidos vivos
· ligaduras dos vasos por amarria
· gangrena era a única indicação 
· 85% são amputações em MMII 
· 80% das amputações de MMII são realizadas em pacientes com doença vascular periférica e/ou diabetes (idosos)
· Causas traumáticas: acidentes de trânsito e ferimentos por arma de fogo (2ª maior causa) – Jovens
· Amputações não eletivas: 20% por trauma MMII e 75% dessas no sexo masculino
· MMSS -Traumas (acidentes de trabalho, explosivos, trânsito), Tumores 
· MMII - Patologias vasculares, Neuropatias, Traumas, Neoplasias, Infecções, Alt. Congênitas, Iatrogenias
Doença arterial periférica frequentemente causada por aterosclerose. 
Fatores predisponentes: Hipertensão, Altos níveis de colesterol, trigliceres, Tabagismo, Idade, Hereditariedade, Obesidade. 
Claudicação > Perda pulso distais > Dor aumenta durante atividade física = insuficiência arterial
Estágio final da doença vascular periférica – Amputação
Neuropatia periférica: 
· Doença Sistêmica: diabetes mellitus
· Distúrbio nutricional: alcoolismo
· Alt. Medulares: trauma medular
· Alterações infecciosas: pólio
· Pé neuropático: Alteração motora – acomete nervos gerando fraqueza muscular e deformidades articulares
· Aumento de pressão local durante a marcha
· Disfunção no SNA – redução hidratação 
· Disfunção no SNAutônomo – redução hidratação (Pele seca/ fissuras)
· Alterações vasomotoras (Hiperemia)
· Pé de Charcot – alt. estrutural/ alto risco de ulceração e quadro de infecção = amputação
Amputação traumática: 
· Lesões com comprometimento vascular importante
· Lesões que impedem a reconstrução do membro ou restabelecimento da função
Amputação tumoral:
· Correspondem a segunda causa de amputação em crianças e a terceira em adultos
· Sarcoma ósseo sobrevida global 75%
· 20% ainda são amputados
 Amputações infecciosas:
· Meningite meningococcita - (lesões cutâneas que podem causar necrose nas extremidades)
· Osteomielite - (infecção do osso – pode ocorrer após fratura exposta ou ferimentos penetrantes)
· Gangrena gasosa (infecção muscular por bactéria anaeróbica que produz toxinas que causam necrose do tecido e sintomas sistêmicos  associados)
Menos frequentes devido aos avanços laboratoriais
Amputação Iatrogênica:
· Associadas a complicações adquiridas pelo paciente durante o curso do tratamento
Amputação Alt. Congênitas: 
· Anomalias congênitas: ausência ou malformação parcial ou total de um ou mais membros logo ao nascimento.
· Fatores genéticos e ambientais
· Anomalias congênitas transversais (semelhantes a verdadeiras amputações)
· Anomalias congênitas longitudinais: falha na formação longitudinal com ausência parcial ou total de um segmento do membro unido à estrutura distal deste.
· Deformidades que impossibilitam a protetização ou dificulda a função do membro residual (Indicado realizar nos primeiros anos de vida)