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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR FRANCIELLE ROSAS DOS SANTOS ROMÃO DUAN ROSAS DE SOUZA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA BIOINFORMÁTICA ITACOATIARA – AM Sumário 1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2 - OBJETIVO ............................................................................................................... 5 3 - METODOLOGIA ...................................................................................................... 5 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 7 5 - CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS ......................................................................... 9 6 - BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………………10 3 1 INTRODUÇÃO Ao longo da história, a humanidade avançou de tal forma que a complexidade de pesquisas científicas e a enorme quantidade de dados obtidos tornaram necessário o surgimento de uma nova ferramenta para dar conta da demanda por espaço de armazenamento e análise de dados e auxiliar a ciência em constante crescimento. Assim, a bioinformática surgiu unindo a capacidade de produção de informação da biologia, com o potencial de armazenamento, organização e interpretação da computação. Seu desenvolvimento tem como principal objetivo lidar com o processo de desenvolvimento e gerenciamento de banco de dados, como também a criação de programas para captação e análise de informações, e até simulação de funções biológicas. São diversas as áreas e técnicas da biologia que fazem uso dessa tecnologia, como por exemplo, a de sequenciamento de material genético, uma das mais conhecidas e responsável por impulsionar a bioinformática por volta das décadas de 1980 e 1990. De modo geral, essa área da ciência, de caráter multidisciplinar, pode ser dividida em dois grande tópicos: a bioinformática tradicional (clássica), a qual está relacionada majoritariamente com sequências de nucleotídeos e aminoácidos; e a bioinformática estrutural, empregando a tecnologia 3D para tratar de questões biológicas, baseando-se principalmente em técnicas de modelagem computacional - assim, a bioinformática trabalha buscando solucionar problemas tanto de origem sequencial quanto estrutural. A enzima escolhida nesta prática, foi a enzima ARGINASE que catalisa a hidrólise da l-arginina em l-ornitina e uréia. Está presente nos mais diversos organismos vivos, como bactéria, fungos, plantas, invertebrados e vertebrados. A maioria, invertebrados, plantas, bactérias e leveduras, têm apenas uma forma de arginase que está localizado em mitocôndrias. Vertebrados e outros animais que metabolizam o excesso de nitrogênio como uréia expressam uma segunda isoforma citosólica. A arginase é uma metaloenzima com um centro de manganês binuclear responsável pela ativação de uma molécula de água que é usada para atacar o substrato de l-arginina. Esses dois átomos de manganês são essenciais para a atividade enzimática, uma vez que a dissociação reversível de um deles gera uma enzima com metade de sua atividade catalítica. 4 2 OBJETIVO Analisar através do site do Centro Nacional de Informação em Biotecnologia, as seqüências biológicas da enzima arginase. 3 METODOLOGIA 3.1 ETAPAS REALIZADAS NO EXPERIMENTO Primeiramente foi feita uma ampla pesquisa afim de obter informações sobre uma determinada enzima. Tal pesquisa ocorreu através de análises no Genbank que é um banco de dados de anotações de sequências de nucleotídeos publicamente disponíveis e suas traduções de proteínas. Esse banco de dados é produzido e mantido pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI). A enzima selecionada foi a Arginase a uma sequência query de até 1000bp, ela é uma enzima que catalisa a hidrólise da l-arginina em l-ornitina e uréia. Está presente nos mais diversos organismos vivos, como bactéria, fungos, plantas, invertebrados e vertebrados, e então foi realizada uma busca específica no Blast. Após isto foi realizada a seleção de 10 espécies com alta similaridade pelo fato de apresentarem características específicas. As espécies escolhidas foram listadas no Graphi summary com o propósito de exibir a correspondência nas sequências escolhidas. Posteriormente, a árvore de distância dos resultados foi examinada para revelar a semelhança entre as sequências das espécies mais próximas umas das outras. A estrutura da enzima selecionada foi investigada na seção de Estrutura do NCBI, e os resultados foram tratados com precisão. A estrutura da arginase foi pesquisada na aba Structure do NCBI. 5 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi realizada a seleção de 10 espécies com alta similaridade pelo fato de apre- sentarem características específicas. As espécies escolhidas foram listadas no Graphi summary com o propósito de exibir a correspondência nas sequências escolhidas, con- forme a imagem 1. A árvore também representa uma forma de agrupamento entre as sequencias, nos permitindo reconhecer quantos grupos existem dentro em um conjunto de dados. O cla- do de consenso estrito. Nas árvores, duas espécies são mais relacionadas se têm um ancestral comum mais recente e menos relacionadas se têm um ancestral comum me- nos recente. Conforme a imagem 2. A estrutura da enzima selecionada na aba Structure do NCBI, foi feito o estudo da enzima, conforme a imagem 3. A arginase possui um centro de manganês binuclear na sua estrutura responsável pela ativação de uma molécula de água que é usada para atacar o substrato de l-arginina. Esses dois átomos de manganês são essenciais para a atividade enzimática, uma vez que a dissociação reversível de um deles gera uma enzi- ma com metade de sua atividade catalítica. A enzima ativa requer que o centro de man- ganês binuclear para formar uma ponte de metal para atividade enzimática máxima. Es- ta especificidade ocorre devido ao elevado número de ligações de hidrogénio entre substrato e enzima. Imagem 1 6 Imagem 2 Imagem 3 7 6 - BIBLIOGRAFIA BIOINFORMÁTICA DA BIOLOGIA À FLEXIBILIDADE / Organização de Hugo Verli; Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular- SBBq; RICHERT, K. BRAMBILLA, E. & STACKEBRANDT, E. (2007). The philogenetic significance of peptidoglycan types: Molecularanalysis of the genera Microbacterium and Aureobacterium based opun sequence comparasion of gyrB, rpoB, recA and ppk and 16SrRNA genes. Systematic and applied microbiology.30: 102-8. DUARTE, F. T., CARVALHO, F. M., BEZERRA E SILVA, U. SCORTECCI, K. C., BLAHA, C. A., AGNEZ-LIMA, L.F. & BATISTUZZO DE MEDEIROS, S. R. (2004). DNA repair in Chromobacterium violaceum. Genet MolRes. 3: 167-80. 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVO 3 METODOLOGIA 3.1 ETAPAS REALIZADAS NO EXPERIMENTO 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Imagem 2