Prévia do material em texto
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS CAMPUS MACEIÓ BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL CÍCERO PEREIRA DE ANDRADE NETO GISELE KELLY DE ARAÚJO SILVA KAMILA STEFANNY DOS SANTOS MARIA CLARA AMBRÓSIO ESPÍRITO SANTO ENSAIO DE ADENSAMENTO MACEIÓ, AL 2024 CÍCERO PEREIRA DE ANDRADE NETO GISELE KELLY DE ARAÚJO SILVA KAMILA STEFANNY DOS SANTOS MARIA CLARA AMBRÓSIO ESPÍRITO SANTO ENSAIO DE ADENSAMENTO Relatório apresentado, como pré-requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Laboratório de Mecânica dos Solos 2 do Curso Bacharelado em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Me. Taise Carvalho MACEIÓ, AL 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….3 2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………….. 4 2.1 OBJETIVO GERAL………...………………………………………………………… 4 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO………...…………………………………………………... 4 3 METODOLOGIA…………………………………………………………………………. 5 3.1 MATERIAIS…………………………………………..………………..…..……...….. 5 3.2 PROCEDIMENTO PARA O ENSAIO DE ADENSAMENTO……………...………..5 4 RESULTADOS………………...……………..………………..….………..…….…..…… 7 4.1 CARACTERÍSTICAS DO ANEL….………………..………………….……………...7 4.2 CARACTERÍSTICAS INICIAIS DA AMOSTRA…………………………………….7 4.3 MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA INICIAL………………………………….8 4.4 ÍNDICES FÍSICOS INICIAIS……………………….………………………………….8 4.4.1 Índice de vazios inicial……………………………………………………………..8 4.4.2 Grau de saturação inicial……………………………………………………………8 4.5 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE PRESSÃO………..…….9 4.5.1 Altura dos sólidos do corpo de prova………………………………………..….……9 4.5.2 Dados obtidos para cada estágio de carregamento de acordo com a pressão aplicada……....9 4.5.3 Índices de vazios para cada estágio………………………………………………..15 4.5.4 Gráfico tensão efetiva por índice de vazios………………………………………..15 4.5.4.1 Determinação do índice de compressão…………………………………………..16 4.5.4.2 Determinação do índice de descompressão………………………………………16 4.6 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (CV) PELO MÉTODO DE TAYLOR…………………………………………………………………………………16 4.6.1 Procedimento para determinação……………………………………………….….16 4.6.1.1 Determinação do 0% de adensamento……………………………….……………16 4.6.1.2 Determinação do 90% de adensamento……………………………….…………..17 4.6.1.3 Determinação da altura do corpo de prova correspondente a 50% do adensamento (H50)...............................................................................................................17 4.6.1.4 Determinação do coeficiente de adensamento (Cv).........................................17 4.6.2 Aplicação do procedimento para os estágios do 1 ao 6…………………………...18 4 DISCUSSÃO………………...………………..…………………….………..…….....…...19 5 CONCLUSÕES……………………………………………….….……...………………..20 6 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..21 7 ANEXOS..……..………………………………………………………………………….. 22 3 1 INTRODUÇÃO Ao submeter um solo a um acréscimo de carga, por exemplo, com uma construção, aterro ou redução do nível freático, ocorrerá um reajuste na estrutura do mesmo, correspondendo a uma redução do índice de vazios. Um solo arenoso, que tem permeabilidade alta, ao ser carregado, modifica diretamente seus vazios, expulsando a água presente neles. Por outro lado, um solo argiloso saturado, tem baixa permeabilidade, o que implica em uma demorada redução dos vazios. Para esse tipo de solo, a carga aplicada, é transmitida primeiramente à água presente no solo (pela baixa permeabilidade, que dificulta a saída da água), gerando um excesso de poropressão (UFRG, 2018). Entende-se por adensamento a deformação plástica e a redução do índice de vazios de uma massa de solo em função do tempo e da pressão aplicada. O ensaio é feito em estágios de pressão aplicada em corpos de prova, geralmente indeformados e saturados, confinados lateralmente com a consequente aferição da redução de sua altura. Desse ensaio são interpretados parâmetros fundamentais para o cálculo de recalques por adensamento (UFBA, [s.d]). Segundo estudos, além da segurança estrutural, a falta de ensaios de adensamento pode impactar significativamente o desempenho a longo prazo de uma obra. Deformações diferenciais, recalques e assentamentos não uniformes podem resultar em danos às instalações, como rachaduras em paredes, pisos desnivelados e problemas em sistemas hidráulicos e elétricos (EDIFICARSE, 2023). 4 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Determinar as propriedades de adensamento do solo. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ● Determinar índices físicos do solo; ● Obter gráfico de tensão por índices de vazios do solo; ● Determinar índice de compressão e descompressão; ● Obter gráfico de deformação por tempo para cada estágio; ● Traçar linhas no gráfico de deformação por tempo para determinação do t90; ● Obter o coeficiente de adensamento (Cv) para cada estágio de carregamento. 5 3 METODOLOGIA 3.1 MATERIAIS Para realização do ensaio de adensamento do solo, utilizou-se os seguintes materiais e equipamentos especificados no quadro a seguir. Quadro 1:Materiais e equipamentos para o ensaio. Materiais e equipamentos ● Prensa de adensamento; ● Célula de adensamento; ● Anel de adensamento; ● Pedra porosas; ● Balança; ● Extensômetro; ● Cronômetro; ● Papel filtro; ● Vaselina; ● Paquímetro; ● Régua metálica; ● Estilete. Fonte: Autores, 2024. 3.2 PROCEDIMENTO PARA O ENSAIO DE ADENSAMENTO 1. Inicialmente, foram reunidos os arranjos experimentais necessários à execução do ensaio, bem como a amostra de solo indeformado para a realização do experimento. 2. Após isso, foi inserido um pouco de água no aparelho por um cano que fica na parte externa (Figura 1); 6 3. Depois, foi inserida a pedra porosa que já permanecia submersa em água, utilizamos uma célula de adensamento, cujo formato se assemelha a um cilindro que possui 2 cm de altura e 5,1 cm de diâmetro, que será usado para depositar a amostra, que foi usada com o auxílio de um estilete e uma régua de aço, até que a amostra ficasse totalmente preenchida na célula; 4. Após isso, um filtro circular de papel foi adicionado no cilindro e que será umedecido para melhor fixação do solo e servirá para evitar o entupimento da pedra porosa, que utilizamos com a finalidade de deixar somente a água escoar (Figura 2); 5. Em seguida, inserimos a amostra de solo no aparelho que possui uma tampa circular, com quatro pequenos orifícios em suas extremidades que darão de encontro com os parafusos da base, todo o conjunto é bem preso por quatro porcas, e é adicionado outro filtro de papel e uma peça de metal acima que servirá como área de contato para aplicação do peso na prensa; 6. Depois foi preparado bem a prensa de adensamento, para as posteriores etapas do ensaio, logo em seguida o nivelamento da bolha (Figura 3); 7. Após isso foi alocado na prensa de adensamento manual (Figura 4); 8. Assim que alocado, nós medimos sua deformação axial, através do extensômetro analógico, e a seguir iniciamos aplicando uma carga e medindo sua deformação em intervalos de tempo variáveis (Figura 5 e 6); 9. Logo após, conforme a amostra mostrava rigidez nós aumentamos o tempo entre as medições e paralelamente a carga na amostra, nos intervalos de tempo:0s, 8s; 15s, 30s, 60s, 2min, 4min, 8 min, 15 min, 30min, 1h, 2h, 4h, 8h e 24h; 10. A cada 24h o peso no aparelho era duplicado, ou seja: 1kg, 2kg, 4kg, 8kg, 16kg, 32 kg, 64 kg e feitas leituras nos mesmos intervalos de tempo; 11. Ao final do procedimento de carregamento fez-se o descarregamento do corpo de prova, retirando os pesos em estágios e em proporções inversas ao carregamento, fazendo as devidas leituras no extensômetro. 7 4 RESULTADOS De acordo com a norma ABNT NBR 16853, o ensaio de adensamento deve apresentar resultados para analisar as deformações verticais sofridas ao longo do tempo com um acréscimo de tensão. Ainda sobre a norma, deve-se realizar o procedimento para determinar o teor de umidade da amostra testada. No entanto, para este ensaio não foi realizado o procedimento para a determinação do teor de umidade, porém, adotou-se um teor de umidadeinicial de 5,33%. Além disso, também foi considerada a densidade dos sólidos da amostra de solo de 2,65 . 4.1 CARACTERÍSTICAS DO ANEL Foram extraídos os seguintes dados do anel utilizado: ● 𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙 = 109, 943 𝑔 ● 𝑉 𝑎𝑛𝑒𝑙 = 40, 83 𝑐𝑚³ ● 𝐻 𝑎𝑛𝑒𝑙 = 2 𝑐𝑚 ● 𝐴 𝑎𝑛𝑒𝑙 = 20, 42 𝑐𝑚2 Onde: - é massa do anel;𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙 - é volume do anel, expresso em centímetros cúbicos (cm3);𝑉 𝑎𝑛𝑒𝑙 - é altura do anel, expresso em centímetros;𝐻 𝑎𝑛𝑒𝑙 - é área interna do anel.𝐴 𝑎𝑛𝑒𝑙 4.2 CARACTERÍSTICAS INICIAIS DA AMOSTRA Foram extraídos os seguintes dados da amostra: ● 𝑚 𝑤 + 𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙 = 185, 92 𝑔 ● = 185,92 -109,943𝑚 𝑤 ● = 75,977 g𝑚 𝑤 ● (dado adotado)𝑤 = 5, 33% ● Gs = 2,65 (dado adotado) ● = 2,65 g/cm³ρ 𝑠 Onde: 8 - é massa úmida do solo;𝑚 𝑤 - é massa do anel;𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙 - é teor de umidade (%) do solo, expresso em porcentagem (%);𝑤 - Gs é a densidade dos grãos; - é massa específica dos grãos (g/cm³).ρ 𝑠 4.3 MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA INICIAL Para determinar a massa específica aparente seca ( ) utilizou Equação 1.ρ 𝑑 Equação 1ρ 𝑑 = 𝑚 𝑤 ×100 𝑉 𝑎𝑛𝑒𝑙 (100+𝑤) Dessa forma, de acordo com os cálculos abaixo, foi encontrada uma massa específica aparente seca de 1,767 g/cm³. ρ 𝑑 = 75,977×100 40,83×(100+5,33) ρ 𝑑 = 1, 767 𝑔 𝑐𝑚3 4.4 ÍNDICES FÍSICOS INICIAIS 4.4.1 Índice de vazios inicial Para determinar o índice de vazios (ei) inicial utilizou-se a equação 2. Equação 2𝑒 𝑖 = ρ 𝑠 ρ 𝑑 − 1 Dessa forma, de acordo com os cálculos abaixo, foi encontrado um índice de vazios inicial de . 𝑒 𝑖 = 2,65 1,767 − 1 𝑒 𝑖 = 0, 499 4.4.2 Grau de saturação inicial Para determinar a saturação inicial utilizou-se a equação 3. Equação 3𝑆 𝑖 = 𝑤×ρ 𝑠 𝑒 𝑖 ×ρ 𝑑 9 Dessa forma, de acordo com os cálculos abaixo, foi encontrada a saturação inicial de 16,02%. 𝑆 𝑖 = 5,33×2,65 0,499×1,767 = 16,02 %𝑆 𝑖 4.5 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE PRESSÃO 4.5.1 Altura dos sólidos do corpo de prova Para determinar a altura dos sólidos do corpo de prova foi utilizado a equação 4. Equação 4𝐻 𝑠 = 𝐻 𝑖 1+𝑒 𝑖 Assim, de acordo com os cálculos abaixo, foi encontrada a altura de sólidos igual a . 𝐻 𝑠 = 20 1+0,499 = 13,34 mm𝐻 𝑠 4.5.2 Dados obtidos para cada estágio de carregamento de acordo com a pressão aplicada A seguir, da Tabela 1 à Tabela 10, estão representados os dados obtidos em cada estágio de carregamento. Tabela 1: Dados do estágio de carregamento 1. Estágio 1 Carga 1 kg Pressão 50kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 800 8,000 0 20 8" 763 7,630 0,370 19,630 15" 762 7,620 0,010 19,620 30" 762 7,620 0,000 19,620 1' 761,8 7,618 0,002 19,618 2' 761,8 7,618 0,000 19,618 4' 761,7 7,617 0,001 19,617 8' 761,7 7,617 0,000 19,617 15' 760 7,600 0,017 19,600 30' 758,2 7,582 0,018 19,582 1h 757,1 7,571 0,011 19,571 2h 756 7,560 0,011 19,560 4h 754,3 7,543 0,017 19,543 10 8h 752,2 7,522 0,021 19,522 24h 750 7,500 0,022 19,500 Fonte: Autores, 2024. Tabela 2: Dados do estágio de carregamento 2. Estágio 2 Acréscimo de carga 1 kg Pressão 100 kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 750 7,500 0 19,500 8" 741,8 7,418 0,082 19,418 15" 741 7,410 0,008 19,410 30" 740,8 7,408 0,002 19,408 1' 739,5 7,395 0,013 19,395 2' 738,8 7,388 0,007 19,388 4' 738,2 7,382 0,006 19,382 8' 738 7,380 0,002 19,380 15' 729,2 7,292 0,088 19,292 30' 729 7,290 0,002 19,290 1h 715 7,150 0,140 19,150 2h 714,5 7,145 0,005 19,145 4h 714,5 7,145 0,000 19,145 8h 714,2 7,142 0,003 19,142 24h 713,9 7,139 0,003 19,139 Fonte: Autores, 2024. Tabela 3: Dados do estágio de carregamento 3. Estágio 3 Acréscimo de carga 2 kg Pressão 200kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 713,9 7,139 0 19,139 8" 704 7,040 0,099 19,040 15" 702,5 7,025 0,015 19,025 30" 702 7,020 0,005 19,020 1' 701,5 7,015 0,005 19,015 2' 701 7,010 0,005 19,010 4' 700 7,000 0,010 19,000 8' 698 6,980 0,020 18,980 15' 696 6,960 0,020 18,960 30' 695,5 6,955 0,005 18,955 11 1h 694,8 6,948 0,007 18,948 2h 694,2 6,942 0,006 18,942 4h 693 6,930 0,012 18,930 8h 691,2 6,912 0,018 18,912 24h 690,5 6,905 0,007 18,905 Fonte: Autores, 2024. Tabela 4: Dados do estágio de carregamento 4. Estágio 4 Acréscimo de carga 4 kg Pressão 400kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 690,5 6,905 0 18,905 8" 680 6,800 0,105 18,800 15" 660 6,600 0,200 18,600 30" 659 6,590 0,010 18,590 1' 658 6,580 0,010 18,580 2' 656,9 6,569 0,011 18,569 4' 655,8 6,558 0,011 18,558 8' 654,5 6,545 0,013 18,545 15' 653,5 6,535 0,010 18,535 30' 646,2 6,462 0,073 18,462 1h 645 6,450 0,012 18,450 2h 644 6,440 0,010 18,440 4h 643 6,430 0,010 18,430 8h 641 6,410 0,020 18,410 24h 640,2 6,402 0,008 18,402 Fonte: Autores, 2024. Tabela 5: Dados do estágio de carregamento 5. Estágio 5 Acréscimo de carga 8 kg Pressão 800kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 640,2 6,402 0 18,402 8" 605 6,050 0,352 18,050 15" 603 6,030 0,020 18,030 30" 601,2 6,012 0,018 18,012 1' 600 6,000 0,012 18,000 2' 598,2 5,982 0,018 17,982 4' 597 5,970 0,012 17,970 12 8' 595,2 5,952 0,018 17,952 15' 594 5,940 0,012 17,940 30' 592,8 5,928 0,012 17,928 1h 591,8 5,918 0,010 17,918 2h 590 5,900 0,018 17,900 4h 588,5 5,885 0,015 17,885 8h 587,8 5,878 0,007 17,878 24h 586,5 5,865 0,013 17,865 Fonte: Autores, 2024. Tabela 6: Dados do estágio de carregamento 6. Estágio 6 Acréscimo de carga 16 kg Pressão 1600kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 586,5 5,865 0 17,865 8" 533,4 5,334 0,531 17,334 15" 531 5,310 0,024 17,310 30" 528,2 5,282 0,028 17,282 1' 526,1 5,261 0,021 17,261 2' 524 5,240 0,021 17,240 4' 522,2 5,222 0,018 17,222 8' 521,5 5,215 0,007 17,215 15' 518,8 5,188 0,027 17,188 30' 517 5,170 0,018 17,170 1h 515 5,150 0,020 17,150 2h 513,2 5,132 0,018 17,132 4h 511,8 5,118 0,014 17,118 8h 510 5,100 0,018 17,100 24h 507,5 5,075 0,025 17,075 Fonte: Autores, 2024. Tabela 7: Dados do estágio de carregamento 7. Estágio 7 Acréscimo de carga 32 kg Pressão 3200kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 507,5 5,075 0 17,075 8" 442,8 4,428 0,647 16,428 15" 440 4,400 0,028 16,400 30" 439,2 4,392 0,008 16,392 13 1' 438,4 4,384 0,008 16,384 2' 438 4,380 0,004 16,380 4' 437,5 4,375 0,005 16,375 8' 437 4,370 0,005 16,370 15' 436,8 4,368 0,002 16,368 30' 436,8 4,368 0,000 16,368 1h 436,5 4,365 0,003 16,365 2h 436,1 4,361 0,004 16,361 4h 436 4,360 0,001 16,360 8h 435 4,350 0,010 16,350 24h 395 3,950 0,400 15,950 Fonte: Autores, 2024. Tabela 8: Dados do estágio de carregamento 8. Estágio 8 Acréscimo de carga - 32 kg Pressão 1600kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 395 3,950 0 15,950 8" 406 4,060 -0,110 16,060 15" 406 4,060 0,000 16,060 30" 407 4,070 -0,010 16,070 1' 407 4,070 0,000 16,070 2' 407 4,070 0,000 16,070 4' 407 4,070 0,000 16,070 8' 407 4,070 0,000 16,070 15' 407 4,070 0,000 16,070 30' 407 4,070 0,000 16,070 1h 407 4,070 0,000 16,070 2h 407 4,070 0,000 16,070 4h 407 4,070 0,000 16,070 8h 407 4,070 0,000 16,070 24h 407 4,070 0,000 16,070 Fonte: Autores, 2024. Tabela 9: Dados do estágio de carregamento 9. Estágio 9 Acréscimo de carga - 16 kg Pressão 800kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 407 4,070 0 16,070 14 8" 416 4,160 -0,090 16,160 15" 416,5 4,165 -0,005 16,165 30" 416,5 4,165 0,000 16,165 1' 416,5 4,165 0,000 16,165 2' 416,5 4,165 0,000 16,165 4' 416,5 4,165 0,000 16,165 8' 416,5 4,165 0,000 16,165 15' 416,5 4,165 0,000 16,165 30' 416,5 4,165 0,000 16,165 1h 416,5 4,165 0,000 16,165 2h 416,5 4,165 0,000 16,165 4h 416,5 4,165 0,000 16,165 8h 416,5 4,165 0,000 16,165 24h 416,5 4,165 0,000 16,165 Fonte: Autores, 2024. Tabela 10: Dados do estágio de carregamento 10. Estágio 10 Acréscimo de carga - 8 kg Pressão 400kPa Tempo Leitura Leitura (mm) Deflexão (mm) Altura (mm) 0 416,5 4,165 0 16,165 8" 424,2 4,242 -0,07716,242 15" 424,8 4,248 -0,006 16,248 30" 425 4,250 -0,002 16,250 1' 425 4,250 0,000 16,250 2' 425 4,250 0,000 16,250 4' 425 4,250 0,000 16,250 8' 425 4,250 0,000 16,250 15' 425 4,250 0,000 16,250 30' 425 4,250 0,000 16,250 1h 425 4,250 0,000 16,250 2h 425 4,250 0,000 16,250 4h 425 4,250 0,000 16,250 8h 425 4,250 0,000 16,250 24h 425 4,250 0,000 16,250 Fonte: Autores, 2024. 15 4.5.3 Índices de vazios para cada estágio De acordo com a Equação 4, foram calculados os índices de vazios de cada estágio e representados pela Tabela 11. Equação 4𝑒 = 𝐻 𝑓 𝐻 𝑠 − 1 Tabela 11: Índices de vazios de cada estágio. Estágios Altura final Índice de vazios Pressão (kPa) 1 19,500 0,462 50 2 19,139 0,435 100 3 18,905 0,417 200 4 18,402 0,379 400 5 17,865 0,339 800 6 17,075 0,280 1600 7 15,950 0,196 3200 8 16,070 0,205 1600 9 16,165 0,212 800 10 16,250 0,218 400 Fonte: Autores, 2024. 4.5.4 Gráfico tensão efetiva por índice de vazios A partir da Tabela 11, foi traçado o gráfico abaixo. Gráfico 1: Índice de vazios x pressão. Fonte: Autores, 2024. 16 4.5.4.1 Determinação do índice de compressão Com base no Gráfico 1, foi determinado o índice de compressão a partir do trecho retilíneo da reta virgem adotada, encontrando por meio da equação 5. Equação 5𝐶 𝑐 =− ∆𝑒 ∆𝑙𝑜𝑔σ 𝑣 Ao aplicar a equação 5 na reta que parte da tensão de 800 kPa até 1600 kPa, encontrou-se um valor de Cc de 7,375x10-5, como demonstrado abaixo. 𝐶 𝑐 =− (0,21−0,339) (1600−800) 𝐶 𝑐 =− (0,21−0,339) (800−1600) 𝐶 𝑐 = 7, 375 × 10−5 4.5.4.2 Determinação do índice de descompressão O processo para determinar o índice de descompressão foi análogo ao item anterior, que utilizou como base o Gráfico 1 e a reta após o material sofrer descompressão. Ele foi determinado a partir da equação 6. Equação 5𝐶 𝑑 =− ∆𝑒 ∆𝑙𝑜𝑔σ 𝑣 Ao aplicar a equação 6 na reta que parte da tensão de 1600 kPa até 800 kPa, encontrou-se um valor de Cd de 8,750x10-6, como demonstrado abaixo. 𝐶 𝑑 =− (0,212−0,205) (800−1600) 𝐶 𝑑 = 8, 750 × 10−6 4.6 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (CV) PELO MÉTODO DE TAYLOR 4.6.1 Procedimento para determinação De acordo com a NBR 16853 segue-se os seguintes passos abaixo para determinar o Cv, que são representados no Gráfico 2. 4.6.1.1 Determinação do 0% de adensamento 17 1. Estenda a linha reta da parte inicial da curva de deformação vs. até que ela𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 intercepte o eixo vertical (eixo y). O ponto de interseção indica 0% de adensamento. 4.6.1.2 Determinação do 90% de adensamento 1. Desenhe uma linha horizontal (reta 1) em qualquer ponto do trecho reto da curva, começando do eixo vertical. 2. Meça o comprimento da reta 1 e aumente-o em 15%. Marque o novo ponto obtido como ponto A. 3. Trace uma linha reta (reta 2) que conecte o ponto de 0% de adensamento ao ponto A. 4. O ponto onde a reta 2 cruza a curva de adensamento corresponde ao recalque de 90% de adensamento. Gráfico 2: Determinação do t90 através do gráfico de formação por raiz do tempo. Fonte: Autores, 2024. 4.6.1.3 Determinação da altura do corpo de prova correspondente a 50% do adensamento (H50) Para determinar H50 em cada estágio foi utilizado a equação 5. Equação 5𝐻 50 = 𝐻 0 − 5 9 × (𝐻 0 − 𝐻 90 ) 4.6.1.4 Determinação do coeficiente de adensamento (Cv) Para encontrar o Cv em cada estágio foi utilizada a equação 6. Equação 6𝐶 𝑣 = 0,848(0,5×𝐻 50 ) 2 𝑡 90 18 4.6.2 Aplicação do procedimento para os estágios do 1 ao 6 Tabela 12: Dados obtidos a partir do procedimento de cálculo Estágios H0 (cm) H90 (cm) H50 (cm) t90 (s) Cv 1 2,000 1,958 1,977 3025 2,74E-04 2 1,950 1,913 1,929 4900 1,61E-04 3 1,914 1,896 1,904 1225 6,27E-04 4 1,891 1,846 1,866 2809 2,63E-04 5 1,840 1,791 1,813 2704 2,58E-04 6 1,787 1,718 1,748 1936 3,35E-04 Fonte: Autores, 2024. 19 5. DISCUSSÃO O ensaio de adensamento realizado na amostra de solo teve como objetivo principal determinar as características de compressibilidade do solo. A amostra coletada apresentou um índice de vazios inicial de 0,499, teor de umidade 5,33% e saturação de 16,02%. De acordo com Prasad e Achintya (2013) esse índice de vazios corresponde a argila, geralmente, com baixa compressibilidade. Referente ao coeficiente de adensamento, este encontrou valores na ordem de 10-6 nos estágios de compressão. Ao verificar esse coeficiente na literatura, esse valor é comum em argilas de média a baixa compressibilidade de acordo uma tabela disponível no site Geoengineer [s.d], o que confirma a caracterização apresentada por Prasad e Achintya (2013). Sobre a determinação do coeficiente de adensamento, o valor do t90 essencial ao cálculo, não foi possível ser determinado nos gráficos de deformação pelo tempo do estágio de carregamento 7 ao 10. Além disso, alguns dos gráficos do estágio 1 ao 6 não apresentaram, de forma clara, a determinação do ponto de 0% de adensamento. Quanto à curva da tensão efetiva pelo índice de vazios, estas forneceu valores extremamente baixos para índices de compressibilidade e de descompressão, na qual pode está de acordo com o tipo de solo, ou ter algum erro referente aos dados/resultados. 20 5 CONCLUSÃO O ensaio abordado no relatório é uma ferramenta fundamental para avaliar o comportamento de determinados solos, principalmente quando se refere a compressibilidade. Este tipo de estudo é essencial para evitar problemas de recalques diferenciais em edificações, como os grandes exemplos a Torre de Pisa e a Vila do Pan. Com base nos dados e resultados do experimento, pudemos determinar índices físicos do solo, obter gráfico de tensão efetiva por índices de vazios do solo para determinar os índice de compressão e descompressão, e também obter o coeficiente de adensamento para diferentes estágios. Todos estes objetivos foram capazes de determinar as propriedades de adensamento no solo. Dessa forma, ressalta-se a importância do domínio prático e teórico do adensamento de solos para a formação de um engenheiro civil. A compreensão profunda do assunto, aliada à aplicação correta de práticas laboratoriais, é essencial para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas. 21 6 REFERÊNCIAS ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16853: Solo - Ensaio de adensamento unidimensional. Rio de Janeiro, 2020. EDIFICARSE. Por que o ensaio de adensamento é importante? . 2023. Disponível em: https://edificarse.com.br/por-que-o-ensaio-de-adensamento-e-importante/. Acesso em: 27 jun. 2024. GEOENGINEER. Soil Consolidation and Oedometer Test. [s.d]. Disponível em: https://www.geoengineer.org/education/laboratory-testing/soil-consolidation-and-oedometer-t est. Acesso em: 30 jul. 2024 PRASAD, K. N.; ACHINTYA. Correlation between compression index of silt–clay matrices and their index properties. Journal of The Institution of Engineers (India): Series A, v. 94, p. 9-14, 2013. UFRG. Universidade Federal Do Rio Grande. Curso de Engenharia Civil Costeira e Portuária: Disciplina de Geotecnia I - Ensaio de Adensamento. 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/41009690. Acesso em: 27 jun. 2024. UFBA. Universidade Federal Da Bahia. Aula de Laboratório - Roteiro - Adensamento. [s.d]. Disponível em: https://geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-%20Roteiro%20- %20Adensamento.pdf. Acesso em: 27 jun. 2024. https://edificarse.com.br/por-que-o-ensaio-de-adensamento-e-importante/ https://edificarse.com.br/por-que-o-ensaio-de-adensamento-e-importante/ https://www.academia.edu/41009690/UNIVERSIDADE_FEDERAL_DO_RIO_GRANDE_FURG_CURSO_DE_ENGENHARIA_CIVIL_COSTEIRA_E_PORTU%C3%81RIA_DISCIPLINA_DE_GEOTECNIA_I_Ensaio_de_Adensamento?sm=b https://www.academia.edu/41009690/UNIVERSIDADE_FEDERAL_DO_RIO_GRANDE_FURG_CURSO_DE_ENGENHARIA_CIVIL_COSTEIRA_E_PORTU%C3%81RIA_DISCIPLINA_DE_GEOTECNIA_I_Ensaio_de_Adensamento?sm=b https://geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-%20Roteiro%20-%20Adensamento.pdf https://geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-%20Roteiro%20-%20Adensamento.pdfhttps://geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-%20Roteiro%20-%20Adensamento.pdf 22 7 ANEXOS Figura 1: Colocamos água no aparelho Fonte: Autores, 2024 Figura 2:. Adicionamos filtro circular de papel. Fonte: Autores, 2024 23 Figura 3:. Preparação da prensa de adensamento Fonte: Autores, 2024 Figura 4:. Alocado na prensa de adensamento manual Fonte: Autores, 2024 24 Figura 5: Aplicando uma carga. Fonte: Autores, 2024 Figura 6:. Montagem final de adensamento. Fonte: Autores, 2024