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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas Glauber Rocha Oliveira Pedro Henrique Sampaio Silva ENSAIO DE ADENSAMENTO EDOMÉTRICO Uberaba – MG 2023 Glauber Rocha Oliveira Pedro Henrique Sampaio Silva ENSAIO DE ADENSAMENTO EDOMÉTRICO Trabalho de Adensamento Edométrico apresentado à Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como parte dos critérios de avaliação do componente curricular de Mecânica dos Solos II, do curso de Engenharia Civil. Docente: Prof.ª Simone Cristina Jesus de Moraes Uberaba – MG 2023 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 1) ............................................................................ 11 Figura 2: Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 1) ............................................ 12 Figura 3: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 2) ............................................................................ 14 Figura 4: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 2) ............................................ 14 Figura 5: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 3) ............................................................................ 16 Figura 6: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 3) ............................................ 16 Figura 7: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 4) ............................................................................ 18 Figura 8: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 4) ............................................ 18 Figura 9: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 5) ............................................................................ 20 Figura 10: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 5) .......................................... 20 Figura 11: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 6) .......................................................................... 22 Figura 12: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 6) .......................................... 22 Figura 13: Gráfico Deformação x Tempo (Estágio 7) .......................................................................... 24 Figura 14: Gráfico Altura do corpo de prova x Raiz do tempo (Estágio 7) .......................................... 24 Figura 15: Gráfico Índice de Vazios x Tensão (escala logarítimica) .................................................... 28 Figura 16: Determinação da tensão de pré-adensamento pelo Método de Casagrande. ....................... 29 Figura 17: Determinação da tensão de pré-adensamento pelo Método Pacheco Silva. ........................ 30 Figura 18: Curva de compressibilidade ................................................................................................ 31 Figura 19: Determinação do índice de compressibilidade. ................................................................... 32 Figura 20: Valores típicos de mv, av e Cc. ........................................................................................... 33 Figura 21: Determinação dos coeficientes de recompressão e descompressão..................................... 34 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Cálculo de teor de umidade. .................................................................................................... 7 Tabela 2: Características da amostra. ...................................................................................................... 9 Tabela 3: Dados obtidos no Estágio 1, com tensão de 12,5 kPa. .......................................................... 10 Tabela 4: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 1) ............................................................ 12 Tabela 5: Dados obtidos no Estágio 2, com tensão de 25 kPa. ............................................................. 13 Tabela 6: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 2) ............................................................ 15 Tabela 7: Dados obtidos no Estágio 3, com tensão de 50 kPa. ............................................................. 15 Tabela 8: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 3) ............................................................ 17 Tabela 9: Dados obtidos no Estágio 4, com tensão de 100 kPa. ........................................................... 17 Tabela 10: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 4) .......................................................... 19 Tabela 11: Dados obtidos no Estágio 5, com tensão de 200 kPa .......................................................... 19 Tabela 12: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 5) .......................................................... 21 Tabela 13: Dados obtidos no Estágio 6, com tensão de 400 kPa .......................................................... 21 Tabela 14: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 6) .......................................................... 23 Tabela 15: Dados obtidos no Estágio 7, com tensão de 800 kPa .......................................................... 23 Tabela 16: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 7) .......................................................... 25 Tabela 17: Cálculo da média aritmética dos Coeficientes de Adensamento. ........................................ 25 Tabela 18: Índices de vazios obtidos para cada estágio de carregamento e descarregamento. ............. 27 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6 2. COEFICIENTE DE ADENSAMENTO PARA CADA INCREMENTO DE CARGA 9 2.1 ESTÁGIO 1 - Tensão 12,5 kPa ....................................................................................... 10 2.2 ESTÁGIO 2 - Tensão 25 kPa .......................................................................................... 13 2.3 ESTÁGIO 3 - Tensão 50 kPa .......................................................................................... 15 2.4 ESTÁGIO 4 - Tensão 100 kPa ........................................................................................ 17 2.5 ESTÁGIO 5 - Tensão 200 kPa ........................................................................................ 19 2.6 ESTÁGIO 6 - Tensão 400 kPa ........................................................................................ 21 2.7 ESTÁGIO 7 - Tensão 800 kPa ........................................................................................ 23 3. TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO .......................................................................... 26 3.1 TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO PELO MÉTODO DE CASAGRANDE...... 29 3.2 TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO PELO MÉTODO DE PACHECO SILVA . 29 3.3 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CASAGRANDE E PACHECO SILVA ....................................................................................................................... 30 4. COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE ............................................................ 30 5. MÓDULO DE VARIAÇÃO VOLUMÉTRICA ........................................................... 31 6. MÓDULO DE COMPRESSÃO VOLUMÉTRICA ..................................................... 32 7. ÍNDICE DE COMPRESSIBILIDADE .......................................................................... 32 8. COEFICIENTES DE RECOMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO ............................. 33 9. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 34 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................35 1. INTRODUÇÃO A deformação experimentada por um material sujeito a uma determinada carga depende do tipode carga aplicada e do tipo de material em questão. Quando um solo é submetido a uma carga confinada, ele se deformará para absorver a carga, resultando apenas em extensões verticais. Se houver uma mudança no volume, ocorrerá uma deformação, conhecida como compressibilidade, que é a propriedade que caracteriza as mudanças volumétricas sofridas pelo solo quando carregado. A compressibilidade dos solos écaracterizada por uma redução acentuada com o aumento do nível de tensão efetiva e resulta em deformações com reduzida parcela reversível. A compressibilidade dos solos é estudada por meio da quantificação das deformações e do tempo necessário para que essas deformações ocorram. Para avaliar a compressibilidade de um solo, são realizados ensaios laboratoriais em amostras representativas desse solo. Um desses ensaios é o ensaio edométrico, que permite obter os parâmetros do solo caracterizadores de sua compressibilidade. O ensaio edométrico é um tipo de ensaio utilizado para medir as propriedades mecânicas dos solos em relação às deformações verticais sob carga. O coeficiente de adensamento é obtido por meio desse ensaio e é usado, por exemplo, para dimensionar as fundações de uma obra. Esse processo de adensamento é frequentemente explicado por um sistema idealizado por Karl von Terzaghi, em que o solo é representado por uma mola cuja deformação é proporcional à carga aplicada sobre ela. O solo saturado pode ser imaginado como uma mola dentro de um cilindro cheio de água, com um pequeno furo no êmbolo para representar sua baixa permeabilidade. Segundo Pinto (2006) uma das formas de apresentar os resultados dos ensaios é a representação dos índices de vazios em função da tensão aplicada. Os índices de vazios finais de cada estágio são calculados a partir do índice de vazios inicial e da redução da altura do corpo de prova. O valor da deformação que ocorre quando um material é sujeito a uma determinada solicitação, dependerá do tipo de solicitação e do tipo de material em questão. Ao solicitar um solo confinado, ele vai deformar-se no sentido de absorver essa solicitação. No solo confinado ocorrem apenas extensões verticais e só existirá deformação se ocorrer variação de volume. O nome desse fenômeno é compressibilidade, essa é a propriedade que caracteriza as deformações volumétricas sofridas pelo solo quando carregado. Essa compressibilidade dos solos caracteriza-se fundamentalmente por: exibir, em geral, redução acentuada com o aumento do nível de tensão efetiva; e resultar, geralmente, em deformações com reduzida parcela reversível. O estudo da compressibilidade dos solos envolve a quantificação das deformações e o tempo que essas deformações demoram para se processar. Para caracterizar a compressibilidade de um solo, recorre-se a ensaios laboratoriais realizados sobre amostras representativas desse solo. O Ensaio Edométrico que ocorre em laboratório, permite obter os parâmetros do solo caracterizadores da sua compressibilidade. Em outras palavras, o ensaio edométrico, é um tipo de ensaio utilizado para medir as propriedades mecânicas dos solos: resposta do solo a uma dada solicitação no que diz respeito a deformações verticais. Por meio desse ensaio é obtido o coeficiente de adensamento, com o qual é realizado, por exemplo, o dimensionamento das fundações de uma obra. Esse processo de adensamento é explicado, frequentemente, com um sistema idealizado por Karl von Terzaghi, em que o solo é representado por uma mola , cuja deformação é proporcional à carga sobre ela aplicada. O solo saturado pode então ser imaginado como uma mola dentro de um cilindro cheio de água. O cilindro tem um pequeno furo no seu êmbolo, por onde a água pode sair lentamente representando assim a sua baixa permeabilidade. Uma das formas de apresentar os resultados dos ensaios é a representação dos índices de vazios em função da tensão aplicada. Os índices de vazios finais de cada estágio são calculados a partir do índice de vazios inicial e da redução da altura do corpo de prova (PINTO, 2006). 2. COEFICIENTE DE ADENSAMENTO PARA CADA INCREMENTO DE CARGA Primeiramente calculou-se o teor de umidade de cada cápsula, através da equação a seguir: sendo: W = teor de umidade; MBU = massa bruta úmida (g) MBS = massa bruta seca (g) Para cada cápsula este índice foi calculado, os resultados vemos na tabela a seguir. Tabela 1: Cálculo de teor de umidade. TEOR DE UMIDADE Cápsula 1 2 3 MBU 24,923 24,479 29,285 MBS 23,17 23,045 27,135 Tara 11,465 13,378 12,392 Teor de umidade (%) 14,97651 14,83397 14,58319 Teor de umidade médio (%) 14,80 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foram feitos os cálculos das características da amostra, como demostrado abaixo e representados na tabela abaixo. Tabela 2: Características da amostra. CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA Diâmetro (cm) 10,07 Altura (cm) 2 Tara do anel (g) 91,311 Massa Bruta úmida (g) 418,093 Massa úmida (g) 326,782 Área (cm²) 79,6432 Volume (cm³) 159,286 4 Massa específica natural (g/cm³) 2,0515 Massa específica seca (g/cm³) 1,7871 Massa específica dos sólidos (g/cm³) 2,565 Índices de vazios 0,4353 Grau de saturação (%) 0,8720 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos foram feitos a partir das seguintes formulas. • Massa úmida (MU): 𝑀𝑈 = 𝑀𝐵𝑈 − 𝑇𝐴𝑅𝐴 (2) 𝑀𝑈 = 418,093 − 91,311 = 326,782 Sendo: MU = massa úmida (g) MBU = massa bruta úmida (g) • Área: 𝐴 = 𝜋𝑥𝐷2 4 (3) 𝐴 = 79,64 𝑐𝑚2 Sendo: A = área (cm²) D = diâmetro (cm) • Volume: 𝑉 = 𝐴𝑥ℎ (4) 𝑉 = 79,64 𝑥 2 = 159,2864 𝑐𝑚3 Sendo: V = volume (cm³); h = altura (cm). • Massa específica natural: 𝜇 = 𝑀𝑈 𝑉 (5) 𝜇 = 326,78 159,2864 = 2,0515 𝑔/𝑐𝑚3 Sendo: μ = massa específica natural (𝑔/𝑐𝑚3). • Massa especíica seca: 𝛾 = 𝜇 𝑤+1 (6) 𝛾 = 2,0515 0,148 + 1 = 1,7870 𝑔/𝑐𝑚3 Sendo: γ = massa específica seca (𝑔/𝑐𝑚3). • Índice de vazios: 𝑒 = 𝛾𝑠 𝛾 − 1 (7) 𝑒 = 2,56 1,7870 − 1 = 0,4325 Sendo: e = índice de vazios; 𝛾𝑠= massa específica dos sólidos (𝑔/𝑐𝑚3). • Grau de saturação: 𝑆 = 𝑊 𝑥 𝛾𝑠 𝑒 𝑥 𝛾𝑎 (8) 𝑆 = 0,148 𝑥 2,56 0,4325 𝑥 1 = 0,872 Sendo: S = grau de saturação; 𝛾𝑎 = massa específica da água (g/cm³). 3. COEFICIENTE DE ADENSAMENTO PARA CADA INCREMENTO DE CARGA Para determinar o Coeficiente de Adensamento (Cv), utilizou-se o Método de Taylor, que relaciona o tempo necessário para o adensamento primário atingir 90%. Após a elaboração do gráfico para o primeiro ensaio, foram feitos os cálculos para obtenção do coeficiente de adensamento por meio do método e gráfico correspondente. Após a construção do gráfico, traça-se uma reta unindo os pontos encontrados no laboratório, formando uma linha inicial acentuada. Em seguida, o tempo correspondente é encontrado e multiplicado por 1,15, aumentando-o em 15%, para formar uma nova reta que é ligada ao ponto inicial do traçado. O ponto onde a nova reta tocar a altura do corpo de prova será a altura em que ocorreu 90% de adensamento. A partir dessa altura, determina-se o tempo para atingir 90% de adensamento. Por fim, a equação utilizada para encontrar o valor do coeficiente de adensamento é dada por: 𝐶𝑣 = 𝑇 𝑥 𝐻𝑑2 𝑡90 (9) Sendo: T = fator tempo; Hd = altura do corpo de prova (cm); t90 = tempo para 90 % de adensamento (s). O fator tempo (T) para 90% de adensamento, de acordo com a literatura, possui o valor de 0,848, portanto, usaremos: 𝐶𝑣 = 0,848 𝑥 𝐻𝑑2 𝑡90 3.1 ESTÁGIO 1 Para o estágio 1 foram aplicados a tensão de 12,5 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela 3: Dados obtidos no Estágio 1, com tensãode 12,5 kPa. Estágio 1 Tensão (kPa) = 12,5 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 3,9 0 0 20,000 0,000 0,0000 0,1 3,72 0,18 0,18 19,820 0,316 0,0091 0,25 3,7 0,2 0,38 19,800 0,500 0,0192 0,5 3,68 0,22 0,6 19,780 0,707 0,0303 1 3,662 0,238 0,838 19,762 1,000 0,0424 2 3,642 0,258 1,096 19,742 1,414 0,0555 4 3,625 0,275 1,371 19,725 2,000 0,0695 8 3,61 0,29 1,661 19,710 2,828 0,0843 15 3,595 0,305 1,966 19,695 3,873 0,0998 30 3,58 0,32 2,286 19,680 5,477 0,1162 60 3,569 0,331 2,617 19,669 7,746 0,1331 120 3,555 0,345 2,962 19,655 10,954 0,1507 240 3,542 0,358 3,32 19,642 15,492 0,1690 480 3,531 0,369 3,689 19,631 21,909 0,1879 1440 3,515 0,385 4,074 19,615 37,947 0,2077 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura 2 - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 1). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 4: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 1). Tabela de Cálculos √t 2,8 √t*1,15 3,22 h90 (cm) 1,96 t90 (s) 86,4 Cv (cm²/s) 0,03786 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 1, o coeficiente de adensamento é igual a 0,03786 cm²/s. 3.2 ESTÁGIO 2 Para o estágio 2 foram aplicados a tensão de 25 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela 5: Dados obtidos no Estágio 2, com tensão de 25 kPa. Estágio 2 Tensão (kPa) = 25 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 3,515 0 0 19,615 0,000 0,0000 0,1 3,513 0,002 0,002 19,613 0,316 0,0001 0,25 3,513 0,002 0,004 19,613 0,500 0,0002 0,5 3,512 0,003 0,007 19,612 0,707 0,0004 1 3,512 0,003 0,01 19,612 1,000 0,0005 2 3,512 0,003 0,013 19,612 1,414 0,0007 4 3,511 0,004 0,017 19,611 2,000 0,0009 8 3,511 0,004 0,021 19,611 2,828 0,0011 15 3,511 0,004 0,025 19,611 3,873 0,0013 30 3,511 0,004 0,029 19,611 5,477 0,0015 60 3,511 0,004 0,033 19,611 7,746 0,0017 120 3,511 0,004 0,037 19,611 10,954 0,0019 240 3,51 0,005 0,042 19,610 15,492 0,0021 480 3,51 0,005 0,047 19,610 21,909 0,0024 1440 3,501 0,014 0,061 19,601 37,947 0,0031 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura 4 - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 2). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 6: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 2). Tabela de Cálculos t 5 1,15t 5,75 h90 (cm) 1,961 t90 (s) 264,6 Cv (cm²/s) 0,01233 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 2, o coeficiente de adensamento é igual a 0,01233 cm²/s. 3.3 ESTÁGIO 3 Para o estágio 3 foram aplicados a tensão de 50 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela 7: Dados obtidos no Estágio 3, com tensão de 50 kPa. Estágio 3 Tensão (kPa) = 50 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 3,501 0 0 19,601 0,000 0,000 0,1 3,435 0,066 0,066 19,535 0,316 0,003 0,25 3,41 0,091 0,157 19,510 0,500 0,008 0,5 3,39 0,111 0,268 19,490 0,707 0,014 1 3,365 0,136 0,404 19,465 1,000 0,021 2 3,341 0,16 0,564 19,441 1,414 0,029 4 3,321 0,18 0,744 19,421 2,000 0,038 8 3,303 0,198 0,942 19,403 2,828 0,049 15 3,289 0,212 1,154 19,389 3,873 0,060 30 3,27 0,231 1,385 19,370 5,477 0,072 60 3,254 0,247 1,632 19,354 7,746 0,084 120 3,24 0,261 1,893 19,340 10,954 0,098 240 3,227 0,274 2,167 19,327 15,492 0,112 480 3,202 0,299 2,466 19,302 21,909 0,128 1440 3,199 0,302 2,768 19,299 37,947 0,143 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura X - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 3). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 8: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 3). Tabela de Cálculos √t 3,25 √t*1,15 3,74 h90 (cm) 1,94 t90 (s) 33,75 Cv (cm²/s) 0,02374 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 1, o coeficiente de adensamento é igual a 0,02374 cm²/s. 3.4 ESTÁGIO 4 Para o estágio 4 foram aplicados a tensão de 100 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela 9: Dados obtidos no Estágio 4, com tensão de 100 kPa. Estágio 4 Tensão (kPa) = 100 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 3,199 0 0 19,299 0,000 0,000 0,1 3,045 0,154 0,154 19,145 0,316 0,008 0,25 3,023 0,176 0,33 19,123 0,500 0,017 0,5 3,01 0,189 0,519 19,110 0,707 0,027 1 3,002 0,197 0,716 19,102 1,000 0,037 2 2,993 0,206 0,922 19,093 1,414 0,048 4 2,986 0,213 1,135 19,086 2,000 0,059 8 2,979 0,22 1,355 19,079 2,828 0,071 15 2,973 0,226 1,581 19,073 3,873 0,083 30 2,968 0,231 1,812 19,068 5,477 0,095 60 2,964 0,235 2,047 19,064 7,746 0,107 120 2,956 0,243 2,29 19,056 10,954 0,120 240 2,948 0,251 2,541 19,048 15,492 0,133 480 2,94 0,259 2,8 19,040 21,909 0,147 1440 2,929 0,27 3,07 19,029 37,947 0,161 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 10: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 4). Tabela de Cálculos √t 3,8 √t*1,15 4,37 h90 (cm) 1,91 t90 (s) 135 Cv (cm²/s) 0,02291 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 1, o coeficiente de adensamento é igual a 0,02291 cm²/s. 3.5 ESTÁGIO 5 Para o estágio 5 foram aplicados a tensão de 200 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela x: Dados obtidos no Estágio 5, com tensão de 200 kPa. Estágio 5 Tensão (kPa) = 200 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 2,929 0 0 19,029 0,000 0,000 0,1 2,675 0,254 0,254 18,775 0,316 0,014 0,25 2,653 0,276 0,53 18,753 0,500 0,028 0,5 2,64 0,289 0,819 18,740 0,707 0,044 1 2,632 0,297 1,116 18,732 1,000 0,060 2 2,623 0,306 1,422 18,723 1,414 0,076 4 2,616 0,313 1,735 18,716 2,000 0,093 8 2,609 0,32 2,055 18,709 2,828 0,110 15 2,603 0,326 2,38118,703 3,873 0,127 30 2,598 0,331 2,712 18,698 5,477 0,145 60 2,594 0,335 3,047 18,694 7,746 0,163 120 2,586 0,343 3,39 18,686 10,954 0,181 240 2,578 0,351 3,741 18,678 15,492 0,200 480 2,565 0,364 4,105 18,665 21,909 0,220 1440 2,556 0,373 4,478 18,656 37,947 0,240 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura 2 - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 5). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 4: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 5). Tabela de Cálculos √t 2,5 √t*1,15 2,88 h90 (cm) 1,87 t90 (s) 60 Cv (cm²/s) 0,04961 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 5, o coeficiente de adensamento é igual a 0,04961 cm²/s. 3.6 ESTÁGIO 6 Para o estágio 6 foram aplicados a tensão de 400 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela x: Dados obtidos no Estágio 6, com tensão de 400 kPa. Estágio 6 Tensão (kPa) = 400 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 2,556 0 0 18,656 0,000 0,000 0,1 2,402 0,154 0,154 18,502 0,316 0,008 0,25 2,38 0,176 0,33 18,480 0,500 0,018 0,5 2,367 0,189 0,519 18,467 0,707 0,028 1 2,359 0,197 0,716 18,459 1,000 0,039 2 2,35 0,206 0,922 18,450 1,414 0,050 4 2,343 0,213 1,135 18,443 2,000 0,062 8 2,336 0,22 1,355 18,436 2,828 0,073 15 2,33 0,226 1,581 18,430 3,873 0,086 30 2,325 0,231 1,812 18,425 5,477 0,098 60 2,321 0,235 2,047 18,421 7,746 0,111 120 2,313 0,243 2,29 18,413 10,954 0,124 240 2,305 0,251 2,541 18,405 15,492 0,138 480 2,556 0 2,541 18,656 21,909 0,136 1440 2,402 0,154 2,695 18,502 37,947 0,146 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura 2 - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 6). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 4: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 6). Tabela de Cálculos √t 2,25 √t*1,15 2,59 h90 (cm) 1,85 t90 (s) 60 Cv (cm²/s) 0,04816 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 6, o coeficiente de adensamento é igual a 0,04816 cm²/s. 3.7 ESTÁGIO 7 Para o estágio 7 foram aplicados a tensão de 800 kPa, com isso tem-se os seguintes resultados na tabela a seguir: Tabela x: Dados obtidos no Estágio 7, com tensão de 800 kPa. Estágio 6 Tensão (kPa) = 400 Tempo (min) Leitura (mm) Δh (mm) Δh acum. (mm) Altura corpo de prova – H (mm) √𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 Deformação 0 2,402 0 0 18,502 0,000 0,000 0,1 2,248 0,154 0,154 18,348 0,316 0,008 0,25 2,226 0,176 0,33 18,326 0,500 0,018 0,5 2,213 0,189 0,519 18,313 0,707 0,028 1 2,205 0,197 0,716 18,305 1,000 0,039 2 2,196 0,206 0,922 18,296 1,414 0,050 4 2,189 0,213 1,135 18,289 2,000 0,062 8 2,182 0,22 1,355 18,282 2,828 0,074 15 2,176 0,226 1,581 18,276 3,873 0,087 30 2,171 0,231 1,812 18,271 5,477 0,099 60 2,167 0,235 2,047 18,267 7,746 0,112 120 2,162 0,24 2,287 18,262 10,954 0,125 240 2,16 0,242 2,529 18,260 15,492 0,138 480 2,159 0,243 2,772 18,259 21,909 0,152 1440 2,159 0,243 3,015 18,259 37,947 0,165 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Em seguida, foi plotado o gráfico da Altura do corpo de prova x Raíz do tempo, considerando o Método de Taylor. Figura x - Gráfico Altura do corpo de prova x Raíz do tempo (Estágio 7). Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Os cálculos apresentados a seguir foram feitos seguindo o método de taylor, assim como para os demais estágios. Aplicando o método e dando continuidade à análise dos gráficos, por meio da equação 10, foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 4: Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Estágio 7). Tabela de Cálculos √t 2,2 √t*1,15 2,53 h90 (cm) 1,83 t90 (s) 48,6 Cv (cm²/s) 0,05850 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Por meio dos cálculos, foi possível concluir que para o Estágio 7, o coeficiente de adensamento é igual a 0,05850 cm²/s. 4. MÉDIA ARITMÉTICA DOS COEFICIENTES DE ADENSAMENTO (CV) Dividiu-se pela quantidade de tensões aplicadas, a somatória dos coeficientes obtidos para cada incremento de carga, com isso foi possivel obter a média aritmética dos coeficientes de adensamento. A seguir, veremos os resultado na tabela: Tabela X: Cálculo da média aritmética dos Coeficientes de Adensamento. Coeficiente de Adensamento Estágio 𝐶𝑣 = 𝑐𝑚2 𝑠⁄ 1 0,03786 2 0,01233 3 0,02374 4 0,02291 5 0,04961 6 0,04816 7 0,05850 Cvmédio 0,03615 Fonte: Elaborada pelos autores, 2023. Como podemos ver na tabela a cima, o valor da média aritmética de coeficiente de adensamento foi de 0,03615 cm²/s. 5. TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO No estudo em questão, a tensão de pré-adensamento, que é o maior valor de tensão suportado pelo solo em campo, foi determinada por meio de processos gráficos. Esse valor corresponde ao ponto que separa o comportamento do solo com pequenas deformações (trecho de recompressão) do comportamento com grandes deformações (trecho de compressão). Para a obtenção desse valor, foram utilizados os Métodos de Casagrande e de Pacheco Silva. Para isso, foi necessário calcular a altura dos sólidos, a partir da altura inicial da amostra e do índice de vazios inicial. 𝐻𝑠 = 𝐻 1+𝑒 (11) 𝐻𝑠 = 20 1 + 0,4353 = 13,93 𝑐𝑚 sendo: 𝐻𝑠= altura dos sólidos (cm); H = altura da amostra (cm). Posteriormente, para cada estágio de carregamento e descarregamento, foi realizado o cálculo do índice de vazios final, levando em consideração a variação das leituras e a altura final do corpo de prova. É importante destacar que a leitura inicial (x1) foi estabelecida em 5mm e a altura inicial (h1) em 20mm. (12) (13) (14) Sendo: 𝑒𝑓 = índice de vazios; ∆ = variação da leitura (mm); 𝑥𝑖 = leitura inicial (mm); 𝑥𝑓 = leitura ao final do estágio (mm); ℎ𝑖 = altura inicial do corpo de prova (mm); ℎ = altura do corpo de prova ao final do estágio (mm). Com base nos dados obtidos e registrados na tabela apresentada abaixo, foi possível gerar um gráfico do Índice de Vazios em função da Tensão, utilizando escala logarítmica. Esse gráfico é ilustrado na Figura 15. Tabela 18: Índices de vazios obtidos para cada estágio de carregamento e descarregamento. Estágio Tensão (kPa) Leitura (mm) Variação da leitura (mm) Altura corpo de prova (mm) Índice de vazios C a rr eg a m en to Inicial 1 5 0 20,000 0,4357 1 12,5 3,515 0,385 19,615 0,4081 2 25 3,501 0,014 19,601 0,4071 3 50 3,199 0,302 19,299 0,3854 4 100 2,929 0,27 19,029 0,366 5 200 2,556 0,373 18,656 0,3392 6 400 2,402 0,154 18,502 0,3282 7 800 2,159 0,243 18,259 0,3107 D es ca r re g a m en to 8 800 2,159 0 16,929 0,310 9 400 2,159 0,003 18,259 0,315 10 200 2,22 0,007 18,320 0,319 11 100 2,28 -0,001 18,380 0,309 12 25 2,137 0,014 18,237 0,328 Fonte: Elaborada pelos autores,2023. Figura 15 - Gráfico Índice de Vazios x Tensão (escala logarítimica). Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. É evidente que o gráfico gerado acima possui uma diferença considerável do gráfico proposto pela literatura, a curva do gráfico deveria ser semelhante a figura abaixo. Figura X - Curva Teórica. Fonte: ABNT NBR 16853:2020. Diversos fatores podem ser responsáveis pela diferença que foi mensioda, como a qualidade da amostra, má condução dos ensaios ou até interferencias externas. 5.1 TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO PELO MÉTODO DE CASAGRANDE O método de Casagrande é utilizado para determinar a tensão de pré- adensamento e envolve encontrar o ponto de maior curvatura no gráfico do Índice de Vazios x Tensão (escala logarítmica). Em seguida, uma reta tangente a esse ponto e outra horizontal são traçadas para formar um ângulo, sendo necessário desenhar uma reta de bissetriz desse ângulo. O encontro da reta de bissetriz com o prolongamento da reta do trecho de compressão (reta virgem) determina a tensão de pré-adensamento. Figura x - Tensão de pré-adensamento pelo Método de Casagrande. Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. Através do gráifco, foi possível encontrar um valor aproximado de 64 kPa para a tensão de pré-adensamento através deste método. 5.2 TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO PELO MÉTODO DE PACHECO SILVA Em continuidade, foi executado o segundo método que envolve o encontro entre o prolongamento da reta do trecho de compressão não deformado e o prolongamento do índice de vazios inicial. A partir disso, é traçada uma reta conectando esse ponto com a curva do gráfico. A interseção do prolongamento horizontal do final dessa reta com a reta de compressão não deformada identifica a tensão de pré-adensamento. Dessa forma, temos: Figura X - Tensão de pré-adensamento pelo Método Pacheco Silva Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. Através do gráifco, foi possível encontrar um valor aproximado de 36,40 kPa para a tensão de pré- adensamento através deste outro método. 5.3 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CASAGRANDE E PACHECO SILVA Os valores de tensão de pré-adensamento obtidos com os dois métodos, não foram exatamente iguais e nem próximos. Em vista que os métodos foram aplicados corretamente, podemos concluir que os resultados que geraram o gráfico são impresisos, pois isso afetou diretamente a aplicação dos métodos. 6. COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE O coeficiente de compressibilidade (𝑎𝑣) é encontrado por meio dos mesmos valores de tensões e índices de vazio usados anteriormente, a diferença é que agora a tensão solicitada em equação é linear e não logarítmica. Para isso, utilizou-se a Equação 14 e a curva de compressibilidade obtida através do gráfico representado pela Figura 20. (15) Sendo: 𝑎𝑣 = Coeficiente de Compressibilidade (m2/KN); ∆𝑒 = Variação do Índice de Vazios; ∆𝜎′ = Variação da Tensão (kPa); Figura 18 - Curva de compressibilidade. Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. Para determinação do coeficiente de compressibilidade (𝑎𝑣), o intervalo ente os estágios de carregamento 5 e 6 foi selecionado, conforme cálculo demonstrado a seguir: 𝛥𝜎’ = 400 – 200 = 200 𝑘𝑃𝑎 𝛥𝑒 = 0,3282 − 0,3392= −0,011 Logo, utilizando a Equação 14, temos: 𝜎𝑣 = − (−0,11) 200 = 0,00055 m2/KN 7. MÓDULO DE VARIAÇÃO VOLUMÉTRICA Com o 𝜎𝑣 calculado acima, foi possível obter o Módulo de Variação Volumétrica (mv), a partir do índice de vazios inicial, através da equação a seguir: (16) Temos que e = 0,4325, logo: 𝑀𝑣 = 0,00055 1 + 0,4325 = 0,000383 m2/KN 8. MÓDULO DE COMPRESSÃO VOLUMÉTRICA Continuando, o Módulo de Compressão Volumétrica é calculado, sendo este o exato inverso do Módulo de Variação Volumétrica, como observado na equação a seguir: (17) Logo: 𝐷 = 1 0,000383 = 2610,96 KN/m2 9. ÍNDICE DE COMPRESSIBILIDADE A partir da curva de compressibilidade e a determinação da reta virgem, como demostrado no gráfico abaixo, é possível calcular o índice de compressibilidade através da Equação 18: (18) Sendo: Δe = Variação dos índices de vazios; Δlog σ’ = Variação do logaritmo das tensões; Figura 19: Determinação do índice de compressibilidade. Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. Logo: 𝐶𝑐 = −(0,3107 − 0,3282) log( 800 400) = 0,3387 Com os valores de coeficiente de compressibilidade (av), módulo de variação volumétrica (mv) e índice de compressibilidade (Cc) agora determinados, é possível classificar o solo de acordo com a tabela representada pela Figura 20 a seguir: Figura 20: Valores típicos de mv, av e Cc. Fonte: MORAES, Simone. Unidade 1 – Compressibilidade dos Solos. (2022, p. 37) Sendo 1.e -2 = 0,135335; 1.e -6 = 0,002478; 2.e -3 = 0,099574; 6.e -7 = 0,005471; 5.e -3 = 0,248935. Comparando com os nossos resultados: 𝜎𝑣 = 0,00055 m²/kN; mv = 0,000383 m²/kN e Cc = 0,3387, concluiu-se que a amostra analisada apresenta um comportamento mais próximo ao de um solo muito compressível. 10. COEFICIENTES DE RECOMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO 11. CONCLUSÃO A partir do presente trabalho, constatou-se a importância do estudo do solo para classificar algumas características que são fundamentais na aplicação dos testes de compressibilidade e adensamento, visto que essas duas condições estão diretamente ligadas aos recalques das estruturas e que se não tratadas de forma sistemática, podem causar diversos problemas. Nesse sentido, notou-se que alguns resultados apresentaram uma divergência significativa, principalmente quando o gráfico que contém a curva de compressão do solo, representado em função do índice de vazios x logaritmo da tensão vertical, foi gerado e analisado em relação aos gráficos teóricos. Tal fato pode ser atribuído aos procedimentos de amostragem, transporte, armazenamento e moldagem de corpos de prova, uma vez que, se forem realizados de forma inadequada, podem alterar a estrutura do solo e suas propriedades, comprometendo a qualidade da amostra. 12. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12007: MB 27/77: Preparação de amostras de solo para ensaios. Rio de Janeiro, 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB-3336: Solo – Ensaio de adensamento unidimensional. Rio de Janeiro, 1990. PINTO, Carlos De Souza. Curso básico de mecânica dos solos. 3° ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. MORAN, M. Compressibilidade E Adensamento Dos Solos. Faculdade de Engenharia. Núcleo de Geotecnia.
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