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sociologia da educação 
Introdução 
 
Pierre Boudieu, importante sociólogo francês, e um dos grandes pensadores
contemporâneos a abordar a questão da educação de forma tão relevante,
detectou mecanismos de conservação e reprodução em todas as áreas da
atividade humana, entre elas, o sistema educacional, suas pesquisas exerceram
forte influência nos ambientes pedagógicos nas décadas de 1970 e 1980. Desde
então, as teorias de reprodução foram criticadas por exagerar a visão pessimista
sobre a escola.
Segundo Bordieu, o sistema escolar reproduz e reforça as desigualdades sociais,
a escola é vista como reprodução das relações de dominação, uma família
detentora de capital econômico ou cultural, garantirá maiores chances
escolhendo o estabelecimento escolar de seus filhos, assegurando relação de
dominação, enquanto as classes menos favorecidas enfrentam a desigualdade
que são promovidas pelas estratégias escolares que variam conforme o volume
e a espécie de capital possuído.
 
Desenvolvimento 
Nessa competição escolar, as trajetórias escolares são marcadas pelo duplo privilégio,
daqueles que detém maiores chances de ascensão aos níveis elevados de ensino, além
disso daqueles possuem oportunidades mais concretas de ‘’ [...] ascender aos
estabelecimentos de ensino que, por sua vez, ligam-se às mais fortes oportunidades de
êxito posterior,tanto escolar quanto social’’ (BOURDIEU; PASSERON, 1975, p.236).
As desigualdades educacionais constituem grave problema na sociedade brasileira e estão
relacionadas à estrutura socioeconômica do país, sendo a pobreza sua expressão mais
explícita.
Campos (2013) afirma que “não é a mesma educação que chega a todos ou a quase todos
e, também, não é sempre que a educação oferecida corresponde às demandas e
necessidades dos diversos grupos sociais, culturais e étnicos” (CAMPOS, 2013, p. 25)
A falta de acesso à educação é uma das principais causas da desigualdade. Isso ocorre
porque a qualidade do ensino oferecido e a capacidade de aprendizagem dos alunos está
condicionado a vários fatores como contexto escolar, localização e interesse de seus
membros.
Conforme a Constituição Federal (1988), no Art. 205, a educação é direito de todos e dever
do Estado, e Art. 206 que estabelece entre os princípios norteadores do ensino no Brasil, a
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Sendo assim a educação
é considerada como prioritária por ser determinante no sentido de enfrentar problemas e
preparar crianças e jovens para os desafios da vida em sociedade, para a inclusão cidadã e
para a inserção no mundo do trabalho.
Portanto percebe-se diferenças bastante expressivas, quando se observa os fatores como:
raça, cor, classe social, região, socioeconômica.
Ao analisarmos a desigualdade educacional, devemos refletir a partir de vários fatores que
determinam as desigualdades dentro do sistema de ensino, e em nosso país que já é
marcado pela desigualdade social e econômica os impactos serão quase sempre sobre os
mais pobres, negros e periféricos.
Para que haja um equilíbrio entre as desigualdades educacionais, os projetos de governo
precisam sair do papel de forma que possa garantir a qualidade dos sistemas educacionais
como proporcionar oportunidades aos menos favorecidos ofertandomais vagas na educação
básica, transportes para alunos que moram distantes da escola, ampliaroferta de bolsas de
estudos em universidades entre outras.
As políticas públicas da educação têm o objetivo de
aumentar o acesso à educação no Brasil e garantir que toda
pessoa tenha direito a um ensino de qualidade, conforme
relata a Constituição Federal (1988).
A desigualdade educacional é um problema que afeta a
população em grande parte do mundo, para combatê-la, é
necessário investir em recursos educacionais adequados,
promover a diversidade e a inclusão nas escolas e garantir a
igualdade de oportunidades para todos os alunos. Somente
assim poderemos construir uma sociedade mais justa e
igualitária, onde todos tenham acesso a uma educação de
qualidade.
A educação é um dos pilares do desenvolvimento social,
pois é por meio dela que as pessoas adquirem
conhecimentos, habilidades e competências necessárias
para o exercício pleno da cidadania e para a inserção no
mercado de trabalho. Investir em educação de qualidade é
fundamental para promover a igualdade de oportunidades
e garantir um futuro melhor para as próximas gerações.
Conclusão 
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução: elementos
para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1975.
 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988. 
 
CAMPOS, M. M. “Entre as políticas de qualidade e a qualidade das
práticas”. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 43, n. 148, p. 22 - 43,
jan. /abr., 2013.
 
referências

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