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12/09/2023 1 EXAME FÍSICO DOS MEMBROS PROF. DR. PEDRO MARTINS LIMA NETO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA LABORATÓRIO DE HABILIDADES II 1 INSPEÇÃO PALPAÇÃO MOBILIZAÇÃO TESTES ORTOPÉDICOS CONSIDERAÇÕES GERAIS 2 INSPEÇÃO u Aspecto geral da região. u Sempre com comparação contra-lateral. u Aumento de volume. u Variaçães de cor. u Alterações no tônus e trofismo. u Desalinhamento articular. u Deformidades. u Fístulas. u Cicatrizes. u Tumores. u Postura geral. u Marcha. 3 12/09/2023 2 PALPAÇÃO u Pontos dolorosos. u Nódulos. u Calcificações. u Derrame articular. u Aumento da temperatura. u Crepitações. u Mobilidade. u Estado geral dos tecidos moles e duros. 4 AMPLITUDE DE MOVIMENTO u Ativa x passiva. u Dor à mobilização. u Variações. u Estruturas acometidas. u Limitações funcionais. 5 COLUNA VERTEBRAL REALIZAR UM EXAME POSTURAL ADEQUADO. 6 12/09/2023 3 MMSS: OMBRO u Inspeção. u Palpação. u Pontos dolorosos. u Esternoclavicular u Acromioclavicular u Subacromial u Bicipital u Axilar u Mobilidade. 7 TESTE DE JOBE u Posição do paciente: de pé, de frente para o examinador. u Descrição do teste: solicita ao paciente uma flexão a 90ª, abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna máxima do ombro, apontando os polegares para o chão. Realiza-se resistência com na altura do cotovelo do paciente e pede que o mantenha a flexão contra a resistência. u Sinais e sintomas: dor na face ântero-lateral do ombro, em caso de inflamação ou ruptura do tendão do músculo supra-espinhoso, poderá referir fraqueza se o músculo estiver comprometido. 8 TESTE DE YERGASON u Posição do paciente: de pé ou sentado, de frente ou de diagonal para o examinador. u Descrição do teste: paciente posiciona-se com flexão a 90º de cotovelo e posição neutra ou pronada de antebraço. O avaliador com uma mão palpa o sulco bicipita e com a outra aperta na mão do paciente e resiste o movimento de supinação que deve ser solicitado ao paciente. u Sinais e sintomas: dor na região anterior do ombro. 9 12/09/2023 4 TESTE DE YOCUM u Posição do paciente: de pé ou sentado, de frente para o examinador. u Descrição do teste: o paciente coloca sua mão no ombro oposto e eleva o cotovelo de forma ativa. Pode ser feito contra a resistência do avaliador. u Positivo se há dor na articulação esternoclavicular e na localização do supraespinhal, ou no manguito rotador. 10 MMSS: COTOVELO u Inspeção. u Palpação. u Pontos dolorosos. u Epicôndilos u Nervo ulnar. u Mobilidade. 11 TESTE EPICONDILITE LATERAL u Epicondilite lateral do cotovelo. u Cotovelo fletido em 90º e o antebraço em pronação. u Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do examinador. u Positivo: referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. 12 12/09/2023 5 TESTE EPICONDILITE MEDIAL u Paciente mantém cotovelo fletido a 90 graus e antebraço em supinação. u Solicita-se a realização da flexão do punho contra a resistência exercida pelo examinador enquanto palpa-se o epicôndilo medial. u O teste é positivo quando há surgimento de dor em epicôndilo medial, podendo haver irradiação pelo antebraço. 13 MMSS: PUNHO E MÃO u Inspeção. u Palpação. u Pontos dolorosos. u Nervo mediano. u Mobilidade. 14 TESTE DE FINKELSTEIN u Utilizado no diagnóstico da síndrome de De Quervain. u Tenossinovite do músculo extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar. 15 12/09/2023 6 TESTE DE PHALEN u Paciente sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. u Serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste. 16 TESTE DE TINEL 17 MMII: QUADRIL u Inspeção. u Palpação. u Mobilidade. 18 12/09/2023 7 TESTE DE TRENDELENBURG u Empregado para determinar a integridade da função dos músculos abdutores do quadril. u Positividade: queda da pélvis ao invés de sua elevação no lado não apoiado. 19 TESTE DE THOMAS u Avaliar a presença de contratura em flexão do quadril. u O paciente é colocado em decúbito dorsal e realiza-se a flexão máxima dos quadris. u Mantemos um quadril fletido e estendemos aquele que desejamos testar. 20 MMII: JOELHO u Inspeção. u Palpação. u Mobilidade. 21 12/09/2023 8 TESTE DE MCMURRAY u Avaliar a lesão dos dos meniscos. u Realização passiva dos movimentos alternados de rotação medial e lateral da perna com o quadril fletido a 90º e o joelho em flexão. u Dor com ou sem estalido na interlinha medial no final da rotação lateral: lesão do menisco medial. u Dor com ou sem estalido na interlinha lateral ao final da rotação medial: lesão do menisco lateral. 22 TESTE DE GAVETA u Avalia a integridade dos ligamentos cruzados. u Realização de um movimento passivo no sentido anterior e posterior da tíbia com relação ao fêmur com o joelho a 90º. u O deslocamento anormal anterior: lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). u O deslocamento anormal posterior: lesão do ligamento cruzado posterior (LCP). 23 MMII: TORNOZELO E PÉ u Inspeção. u Palpação. u Mobilidade. 24 12/09/2023 9 TIPOS DE PÉ 25 TESTE DE HOMAN u Posição em decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados. u Pesquisar tromboflebite. u O terapeuta ao lado da maca do paciente realiza uma dorsiflexão do tornozelo do paciente e apalpa a região posterior da perna a fim de verificar a temperatura e o estado de congestão. u O paciente que estiver com uma forte dor na panturrilha produzida em decorrência do alongamento passivo do pé estará em uma condição de risco para o quadro de tromboflebite. 26 EXAME FÍSICO DOS MEMBROS pedro.martins@ufma.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA LABORATÓRIO DE HABILIDADES II 27