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PATOLOGIA 
PULPAR E 
PERIRRADICULAR
P R O F A : R O M Y N E B A S T O S
QUAL O PRINCIPAL FOCO DO 
ENDODONTISTA?
PREVENÇÃO E CONTROLE DA LESÃO PERIRRADICULAR (LESÃO PERIAPICAL OU 
PERIODONTITE APICAL)
• Conhecimento das patologias 
pulpares;
• Mecanismos das doenças 
perirradiculares;
• Prevenção;
• Propostas terapêuticas.
As principais alterações patológicas que acometem a polpa e os 
tecidos perirradiculares são de natureza inflamatória e etiologia 
infecciosa (microbiana).
A inflamação é a principal resposta da polpa e dos tecidos perirradiculares aos 
estímulos que causam injúria tecidual.
• Localizar os tecidos afetados
• Prepará-los para reparo
As agressões biológicas frequentemente são persistentes, fazendo com que a resposta inflamatória à 
essa agressão microbiana também seja persistente. Os microorganismos são essenciais para o 
desenvolvimento e perpetuação das patologias pulpares e perirradiculares.
ORIGEM 
BIOLÓGICA
ORIGEM FÍSICA 
(TÉRMICA OU 
MECÂNICA)
ORIGEM 
QUÍMICA
A resposta dos tecidos perirradiculares 
limita a propagação da infecção ao osso 
e a outros locais do corpo
Microorganismos nos canais
radiculares necrosados são mais
persistentes
A lesão perirradicular geralmente é 
caracterizada por reabsorção óssea
PATOLOGIA PULPAR
Tecido pulpar em 
contato com 
bactérias do 
biofilme da cárie, 
da saliva ou de 
placa acumulada
Inflamação 
severa
Necrose
Infecção
PATOLOGIA PULPAR
Eventos vasculares típicos da 
inflamação
• Vasodilatação
• Aumento da permeabilidade 
vascular
• Presença de exsudato
• Edema
• Aumento da pressão intratecidual
A necrose total da polpa é resultante do acúmulo gradual de focos de necrose. Os eventos de 
agressão bacteriana ocorrem na polpa e migram apicalmente até que a polpa esteja totalmente 
necrosada e infectada.
PULPITE 
REVERSÍVEL
• Leve alteração inflamatória da polpa
• Fase inicial
• Reparação tecidual possível
• Remoção do agente desencadeador
• Se o agente persiste ou aumenta, 
evolui para pulpite irreversível
DIAGNÓSTICO
SINAIS E SINTOMAS
• Geralmente assintomática
• Dor aguda, rápida, localizada e fugaz
• Cede após remoção do estímulo
• Dor ao frio é mais comum
• Restauração ou lesão de cárie extensa
• Sem exposição pulpar
TESTES PULPARES
• Bastão de guta-percha 
aquecido ou fricção de 
taça de borracha
• Dor aguda e imediata 
que cessa após 
remoção do estímulo
• Endo ice
• Dor aguda, 
rápida, localizada 
que cessa após 
remoção do 
estímulo
• Resultado 
negativo, uma vez 
que não há 
comprometimento 
dos tecidos 
perirradiculares
CALOR FRIO P E R CU S S Ã O 
E P A L P A ÇÃ O
TRATAMENTO
• Remoção da cárie ou restauração 
problemática
• Curativo à base de óxido de zinco-
eugenol
• Restauração após 7 dias
PULPITE IRREVERSÍVEL
• Exposição pulpar
• Contato direto com microorganismos da cárie
• Inflamação severa
• Alterações irreversíveis
• Necrose
• Lenta ou rápida
PULPITE 
IRREVERSÍVEL
• A dor nem sempre estará presente – Pulpite assintomática
• Presença de exsudato inflamatório
• Necrose – Perda da defesa contra bactérias
• Inflamação crônica
• Alterações degenerativas – Fibrose e reabsorção interna
PULPITE 
IRREVERSÍVEL
• Inflamação crônica – Formação de pólipo
• Pulpite hiperplásica
• Proliferação de tecido granulomatoso pela câmara 
pulpar
• Redução da sensibilidade
SINAIS E 
SINTOMAS
• Ausência de dor
• Exposição pulpar = Drenagem do 
exsudato inflamatório + Liberação de 
substâncias analgésicas
• Presença de dor é uma exceção
• Dor provocada, aguda, localizada e 
persistente
• Uso de analgésicos geralmente não é 
eficaz
TESTES PULPARES
• Resultado positivo
• Exacerba a dor
• Estágios iniciais – 
Positiva
• Estágios avançados – 
Negativa
• Promove alívio da dor 
(bolsa de gelo)
• Resultado negativo
• Resposta 
inflamatória 
localizada e 
restrita à polpa
CALOR FRIO P E R CU S S Ã O 
E P A L P A ÇÃ O
TRATAMENTO
Remoção do 
tecido pulpar
Tratamento 
endodôntico
NECROSE PULPAR
MORTE CELULAR DE UM TECIDO.
Necrose de Liquefação: Comum em áreas de 
infecção bacteriana, causa destruição tecidual
Necrose Coagulação: Causada por lesão traumática, 
com interrupção do suprimento sanguíneo pulpar
Necrose Gangrenosa: Tecido sofreu necrose de 
coagulação invadido por bactérias que promovem a 
liquefação. Comum em dentes traumatizados, com 
infecção tardia
SINAIS E SINTOMAS
• Resultado negativo • Resultado negativo 
sempre
• Resultado negativo 
ou positivo de 
acordo com o 
status do tecido 
perirradicular
CALOR FRIO P E R CU S S Ã O 
E P A L P A ÇÃ O
• Assintomática
• Presença de dor – Periodontite apical aguda ou Abscesso perirradicular agudo
TRATAMENTO
T R A T A M E N T O E N D O D Ô N T I C O
PATOLOGIA 
PERIRRADICULAR
• Lesão Periapical ou Periodontite Apical
• Região periapical 
• Lesões inflamatórias de origem 
endodôntica 
• Lateral da raiz
• Área de furca
PERIODONTITE 
APICAL AGUDA
• Agressão bacteriana de alta intensidade
• Resposta inflamatória aguda no 
ligamento periodontal
• Edema
• Dor intensa, espontânea, localizada
• Grande sensibilidade ao toque
• Dente “crescido”
• Testes pulpares negativos
• Geralmente associada à necrose pulpar
TRATAMENTO
• Tratamento endodôntico
• Dente retirado de oclusão promove alívio da dor
• Analgésicos e anti-inflamatórios
ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO
• Agente agressor não é eliminado pela 
resposta inflamatória
• Exacerbação
• Inflamação purulenta
• Bactérias virulentas associadas à infecção
CARACTERÍSTICAS
• Dor espontânea, pulsátil, lancinante e 
localizada
• Envolvimento sistêmico
• Alívio na drenagem do exsudato 
purulento
ABSCESSO
PERIRRADICULAR AGUDO
Tumefação Assimetria
facial
Mobilidade e 
extrusão
dentária
• Drenagem da secreção purulenta
• Eliminação do agente agressor
• Medicação intracanal
• Tratamento endodôntico
• Analgésicos e anti-inflamatórios
• Antibióticos
Angina de 
Ludwig
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
OU ASSINTOMÁTICA
Periodontite
apical crônica
inicial
Granuloma Cisto
Quando a resposta inflamatória associada à periodontite apical aguda é eficaz na redução da intensidade 
da agressão, a resposta fica crônica
PERIODONTITE 
APICAL 
CRÔNICA 
INICIAL
Ainda não há 
reabsorção 
óssea
Se não tratada, 
pode evoluir 
para Granuloma
Episódio prévio 
de dor
Testes pulpares 
negativos 
(necrose)
Ligamento 
periodontal 
espessado
GRANULOMA 
PERIRRADICULAR
• Patologia perirradicular mais comum
• Reabsorção óssea
• Substituição do osso reabsorvido por tecido 
granulomatoso
• Reabsorção radicular
• Geralmente assintomático
• Testes pulpares negativos
• Indica-se tratamento endodôntico e/ou cirurgia 
perirradicular
Não se pode distinguir
granulomas e cistos
com base apenas nas
radiografias
Imagem radiográfica 
sugestiva de granuloma 
perirradicular
CISTO 
PERIRRADICULAR
• Origina-se de um granuloma
• Achados radiográficos similares
• Infecção no interior dos canais radiculares
• Longa duração
• Assintomático
• Testes pulpares negativos
• Pode assumir grandes diâmetros (deslocamento dentário)
• Tratamento endodôntico e/ou cirurgia perirradicular; 
Exodontia
ABSCESSO PERIRRADULAR CRÔNICO
• Formação de exsudato purulento no interior de 
um granuloma
• Pode originar-se do Abscesso Perirradicular 
Agudo
• Geralmente assintomático
• Presença de fístula intra ou extraoral
• Rastreamento de fístula
• Testes pulpares negativos
• Destruição óssea com limites mal definidos
• Tratamento endodôntico = Remissão de fístula 
(7-30 dias)
PERIODONTITE APICAL SUPURATIVA
D I A G N Ó S T I C O 
D I F E R E N C I A L D A S 
L E S Õ E S 
P E R I R R A D I C U L A R E S
P R O F A : R O M Y N E B A S T O S
A L T E R A Ç Õ E S 
I N F L A M A T Ó R I A S / I N F E C C I O S A S D E 
O R I G E M N Ã O P U L P A R Q U E P O D E M 
S I M U L A R A B S C E S S O S 
P E R I R R A D I C U L A R E S
SIALOLITÍASE
• Presença de sialolitos (cálculos ou pedras salivares)• Glândulas salivares
• Mucina, restos celulares, bacterianos e cálcio
• Obstrução do fluxo salivar
• Aumento de volume doloroso 
• Secreção purulenta
• Glândulas submandibulares
TUBERCULOSE 
GANGLIONAR
• Infecção bacteriana
• Mycobacterium tuberculosis
• Linfonodos cervicais
• Aumento de volume único ou múltiplo, submerso, 
doloroso
• Secreção purulenta
• Exames imaginológicos e punção aspirativa
DEPRESSÃO MANDIBULAR LINGUAL 
DA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
• Defeito de Stafne, Cisto ósseo de Stafne
• Cisto falso
• Depressão na cortical lingual da mandíbula
• Assintomática
• Controle radiográfico panorâmico
Posicionamento 
ectópico da 
glândula 
submandibular
Afinamento da 
espessura do osso 
mandibular
Imagem 
radiográfica de lise 
óssea
CAVIDADE ÓSSEA IDIOPÁTICA
• Cisto ósseo simples, cisto ósseo 
traumático, cisto ósseo solitário, cisto 
ósseo hemorrágico
• Pseudocisto
• Trauma ósseo
• Área de hemorragia e reabsorção óssea
• Coágulo – Cavidade vazia
• Mandíbula
• Assintomática
• Radiografias de rotina
• Não há relação com os dentes! – 
Testes pulpares positivos
GRANULOMA CENTRAL 
DE CÉLULAS GIGANTES
• Região anterior da mandíbula
• Assintomático
• Abaulamento das corticais
• Áreas radiolúcidas bem ou mal 
definidas
• Tecido osteóide em seu interior
CISTO DO DUTO 
NASOPALATINO
• Proliferação de remanescentes epiteliais 
do duto nasopalatino
• Linha média entre as duas maxilas
• Aumento de volume recoberto por 
mucosa normal
• Evolução lenta
• Raízes dos incisivos centrais superiores 
(afastadas)
• Papila palatina aumentada
• Desconforto - Dor
CISTO NASOLABIAL
• Restos epiteliais da fusão dos processos maxilares e nasais 
que proliferam
• Aumento de volume em fundo de vestíbulo superior
• Lateral à linha média
• Região de incisivos laterais e caninos
• Elevação da asa do nariz
• Crescimento lento e progressivo
• Assintomático
• Reabsorção da cortical óssea
• Queixas nasais > odontológicas
CISTO 
PARADENTÁRIO
• Cisto odontogênico de origem inflamatória
• Processos inflamatórios crônicas 
• Pericoronarite
• Destruição do osso alveolar na lateral da 
raiz
• Terceiros molares inferiores
• Assintomático
• Aumento de volume local
• Dentes com vitalidade
CISTO 
DENTÍGERO
• Acúmulo de líquido entre a coroa 
de um dente não erupcionado e 
o epitélio que o circunda
• Dentes não erupcionados
• Terceiros molares e caninos
• Abaulamento local
• Assintomático
• Área radiolúcida envolvendo a 
coroa
• Cirurgia mostra a coroa do dente 
permanente dentro da cavidade 
cística
QUERATOCISTO 
ODONTOGÊNICO
• Comportamento agressivo
• Região posterior de mandíbula
• Assintomáticos
• Aumento de volume e afastamento dentário
• Raízes dos elementos
CISTO PERIODONTAL 
LATERAL
• Lateral da raiz dos elementos erupcionados
• Similar à lesões perirradiculares inflamatórias
• Assintomático
• Mandíbula
• Entre caninos e pré-molares
• Afastamento dentário
• Dentes com vitalidade pulpar
CISTO ODONTOGÊNICO 
CALCIFICANTE
• Cisto de Gorlin
• Neoplasia benigna
• Região anterior dos maxilares
• Área radiolúcida com focos 
radiopacos no interior
• Dentes não irrompidos (caninos)
AMELOBLASTOMA
Tumor benigno de caráter agressivo
Maioria na região posterior da mandíbula
Abaulamento local assintomático
Dor e desconforto
Aspecto de “favos de mel”ou “bolhas de 
sabão”
Á R E A S M I S T A S O U T O T A L M E N T E 
R A D I O P A C A S Q U E P O D E M S I M U L A R 
O S T E Í T E S C O N D E N S A N T E S E 
O S T E O M I E L I T E S D O S M A X I L A R E S
LESÕES FIBRO-ÓSSEAS BENIGNAS
• Grupo de doenças benignas caracterizadas pela troca do 
osso normal por um tecido fibroso gradativamente 
mineralizado
• Áreas de reabsorção óssea
• Imagens radiolúcidas, mistas e radiopacas
DISPLASIA FIBROSA
• Maxila
• Aumento de volume de consistência pétrea
• Evolução lenta
• Assintomático
• “Vidro fosco”, “vidro despolido”
DISPLASIA CEMENTO-
ÓSSEA PERIAPICAL
• Região perirradicular dos dentes 
anteriores inferiores
• Assintomática
• Dentes com vitalidade pulpar
• Áreas radiolúcidas, mistas ou 
radiopacas
• Sem necessidade de tto
DISPLASIA CEMENTO-
ÓSSEA FOCAL
• Região posterior de mandíbula
• Assintomática
• 1,5 cm de diâmetro
• Dentes com vitalidade pulpar
DISPLASIA CEMENTO-
ÓSSEA FLORIDA
• Forma mais exuberante
• Lesões múltiplas, bilaterais, em ambas as maxilas
• Mais jovens – Radiolúcido
• Mais idosos – Radiopaco
• Assintomático
• Pode tornar-se sintomática com drenagem purulenta
• Deve-se evitar traumas
OSTEOESCLEROSES 
IDIOPÁTICAS
• Cicatrizes ósseas
• Áreas focais de condensação 
óssea (radiopacas)
• Assintomáticas
• Região posterior de mandíbula
• Periápice dos dentes
• Vitalidade pulpar
EXOSTOSES
• Protuberâncias e crescimentos a partir da cortical óssea
• Mandíbula e maxila
• Tórus palatino, tórus mandibular, exostoses vestibulares
• Imagem radiográfica radiopaca difusa sobreposta às 
raízes dos dentes adjacentes
CEMENTOBLASTOMA
• Neoplasias odontogênicas benignas
• Proliferação de tecido mineralizado 
junto à raiz de um ou mais dentes
• Mandíbula posterior
• Primeiro molar inferior
• Dor
OSTEONECROSE DOS MAXILARES 
DEVIDO USO DE BISFOSFONATOS
• Tratamento de osteoporose, progressão óssea de 
cânceres
• Risco de necrose
• Baixos níveis de excreção
• Elevada adesão ao tecido ósseo
• Exodontias, doença periodontal, trauma por próteses
• Áreas de inflamação aguda, dolorosas, com exposição de 
osso necrótico
• Espessamento da lâmina dura e do ligamento 
periodontal, extensas áreas de sequestro ósseo
OBRIGADA!

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