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Dentistica Perio PT 4 - 5o Sem

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Abcesso Pericoronário (pericoronarite) 
´ Inflamação aguda do capuz pericoronário que 
circunda o último molar ➝ desenvolvimento de 
colônias bacterianas anaeróbias 
´ Sinais/sintomas ➝ dor local, edema, 
sangramento, exsudato purulento, halitose, 
trismo 
´ Em casos mais graves: dor de cabeça, pescoço 
e ouvido, febre, linfoadenopatias, ou 
hipertrofia ganglionar cervical 
´ Ulectomia ➝ retirada do capuz que está 
revestindo parte da coroa do dente, temporário, 
pode voltar a ter pericoronarite 
´ Etiologia: dentes parcialmente irrompidos, 
sulco gengival profundo, higiene deficiente, 
trauma 
´ Tratamento: fase inicial – Debridamento, 
higiene local, bochechos com clorexidina duas 
vezes ao dia 
´ Tratamento: exodontia, ulectomia (pode haver 
recidivas da inflamação) 
´ Antibioticoterapia, se comprometido 
sistemicamente 
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) 
´ Gengivite de Vincent e Boca de Trincheira 
´ Características clínicas ➝ depressões em 
forma de cratera devido a ulceração e necrose 
das papilas interdentais, que se estendem para 
a gengiva marginal 
 
´ Superfície das crateras pode estar recoberta 
por pseudomembrana acinzentada envolta por 
eritema linear 
´ Sangramento, mau hálito, salivação 
aumentada e pastosa (por conta do 
sangramento), e gosto metálico na boca 
´ Lesões sensíveis ao toque, dor constante, que se 
intensifica com a ingestão de alimentos 
´ Estágios leve e moderado – linfoadenopatias e 
discreta elevação de temperatura, Casos mais 
graves: febre alta, perda de apetite, apatia 
geral 
 
 
´ Limitada as lesões que envolvem apenas o 
tecido gengival, sem nenhuma perda de 
inserção periodontal 
´ Etiologia: bactérias fusiformes e espiroquetas 
´ Treponema sp, selenomonas sp, fusobacterium 
sp, prevotela intermedia 
´ Zona bacteriana ➝ superficial 
´ Zona rica em neutrófilos ➝ bactérias entre os 
leucócitos 
´ Zona necrótica ➝ remanescentes 
celulares/fibras colágenas 
´ Zona espiroquetal ➝ infiltrado de espiroquetas 
em tecido sadio 
´ Geralmente acomete adultos jovens com 
higiene bucal deficiente (infecção) associada ao 
comprometimento da resposta do hospedeiro 
(estresse, fadiga, deficiência nutricional, 
condições sistêmicas, fumo) 
´ Microrganismo + comprometimento da 
resposta do hospedeiro 
Tratamento 
Fase aguda 
´ Alívio da sintomatologia (analgésico) 
´ Raspagem ➝ remoção de biofilme e cálculos 
superficiais 
´ Remoção do tecido necrótico 
´ Orientação de higiene bucal (clorexidina) 
´ Antibioticoterapia ➝ metronidazol 250mg, 
amoxicilina 500mg 
Fase crônica 
´ Orientação de higiene bucal (clorexidina) 
´ Raspagem e alisamento 
´ Plastia gengival – correção de eventuais 
deformidades 
 
Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN) 
´ Estágio avançado da doença, com necrose de 
estruturas periodontais de suporte 
´ Ocorrência em pacientes com sistema 
imunológico comprometido (ex. HIV positivo 
não tratado) 
´ Lesões envolvem tecidos periodontais, 
incluindo gengiva, ligamento periodontal, e 
osso alveolar 
Estomatite Necrosante 
´ Necrose tecidual ultrapassa a junção muco-
gengival 
´ Comprometimento severo do sistema imune 
Gengivoestomatite Herpética (Geha) 
´ Origem viral – herpes simples tipo I (HSV) 
´ Inflamação aguda caracterizada pelo 
desenvolvimento de vesículas sobre base 
eritematosa em qualquer área da cavidade 
bucal 
´ Sinais/sintomas ➝ antes das erupções 
o Irritação 
o Inapetência 
o Sensibilidade gengival a ingestão de 
líquidos e alimentos 
´ 48h-72h ➝ aparecimento de inúmeras 
vesículas em mucosa, lábios, gengiva e palato 
´ Após rompimento das lesões ➝ exposição de 
tecido conjuntivo e dor agravada por alimentos 
´ Tratamento sintomático 
´ Não existe tratamento para a fase aguda 
´ Cicatrização e remissão espontâneas das lesões 
em 7 a 10 dias 
´ Aciclovir – fase prodrômica das lesões 
22/05/23 – Lesões Endodônticas e 
Periodontais 
 
 
´ Origem no assoalho da câmara pulpar, 
percorre a dentina inter-radicular e alcança o 
ligamento periodontal na região de furca, 
constituindo uma das vias de comunicação 
entre o ligamento periodontal e o tecido pulpar 
Classificação Simon et al. 1972 
´ Lesão endodôntica primária 
´ Lesão endodôntica primária com envolvimento 
periodontal secundário 
o Bolsas localizadas, somente em uma 
face ou sítio, podendo as bolsas serem 
bem profundas 
´ Lesão periodontal primária 
´ Lesão periodontal primária com envolvimento 
endodôntico secundário 
´ Lesão combinada verdadeira ➝ muito cálculo, 
muito biofilme, dente com cárie profunda e 
vitalidade pulpar negativa 
´ O tratamento endodôntico sempre deve ser feito 
primeiro, e o tratamento periodontal em 
seguida 
´ Se a raspagem for feita antes, pode espalhar 
bactérias do sulco/bolsa para o ápice e causar 
dor 
Lesão endodôntica primária 
´ Cárie profunda 
´ Vitalidade pulpar negativa 
´ Pode perfurar a cortical óssea 
´ Drenagem pelo sulco gengival e/ou fístula 
Lesão endodôntica primária e periodontal 
secundária 
´ Extensa bolsa periodontal 
´ Depósito de cálculos e biofilme 
´ Avanço subsequente da doença periodontal 
Lesão periodontal primária 
´ Patógenos periodontais 
´ Periodontite progride ao longo da superfície 
radicular 
´ Acúmulo de cálculo e biofilme 
´ Bolsas mais largas 
Lesão periodontal primária e endodôntica 
secundária 
´ Polpa comprometida como resultado de uma 
infecção periodontal 
´ Prognóstico geralmente pobre em dentes 
uniradiculares 
Lesão combinada verdadeira 
´ Lesão periodontal e lesão endodôntica se 
desenvolvem de maneira independente, 
concomitante, e se comunicam 
´ Prognóstico desfavorável

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