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Abcesso Pericoronário (pericoronarite) ´ Inflamação aguda do capuz pericoronário que circunda o último molar ➝ desenvolvimento de colônias bacterianas anaeróbias ´ Sinais/sintomas ➝ dor local, edema, sangramento, exsudato purulento, halitose, trismo ´ Em casos mais graves: dor de cabeça, pescoço e ouvido, febre, linfoadenopatias, ou hipertrofia ganglionar cervical ´ Ulectomia ➝ retirada do capuz que está revestindo parte da coroa do dente, temporário, pode voltar a ter pericoronarite ´ Etiologia: dentes parcialmente irrompidos, sulco gengival profundo, higiene deficiente, trauma ´ Tratamento: fase inicial – Debridamento, higiene local, bochechos com clorexidina duas vezes ao dia ´ Tratamento: exodontia, ulectomia (pode haver recidivas da inflamação) ´ Antibioticoterapia, se comprometido sistemicamente Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) ´ Gengivite de Vincent e Boca de Trincheira ´ Características clínicas ➝ depressões em forma de cratera devido a ulceração e necrose das papilas interdentais, que se estendem para a gengiva marginal ´ Superfície das crateras pode estar recoberta por pseudomembrana acinzentada envolta por eritema linear ´ Sangramento, mau hálito, salivação aumentada e pastosa (por conta do sangramento), e gosto metálico na boca ´ Lesões sensíveis ao toque, dor constante, que se intensifica com a ingestão de alimentos ´ Estágios leve e moderado – linfoadenopatias e discreta elevação de temperatura, Casos mais graves: febre alta, perda de apetite, apatia geral ´ Limitada as lesões que envolvem apenas o tecido gengival, sem nenhuma perda de inserção periodontal ´ Etiologia: bactérias fusiformes e espiroquetas ´ Treponema sp, selenomonas sp, fusobacterium sp, prevotela intermedia ´ Zona bacteriana ➝ superficial ´ Zona rica em neutrófilos ➝ bactérias entre os leucócitos ´ Zona necrótica ➝ remanescentes celulares/fibras colágenas ´ Zona espiroquetal ➝ infiltrado de espiroquetas em tecido sadio ´ Geralmente acomete adultos jovens com higiene bucal deficiente (infecção) associada ao comprometimento da resposta do hospedeiro (estresse, fadiga, deficiência nutricional, condições sistêmicas, fumo) ´ Microrganismo + comprometimento da resposta do hospedeiro Tratamento Fase aguda ´ Alívio da sintomatologia (analgésico) ´ Raspagem ➝ remoção de biofilme e cálculos superficiais ´ Remoção do tecido necrótico ´ Orientação de higiene bucal (clorexidina) ´ Antibioticoterapia ➝ metronidazol 250mg, amoxicilina 500mg Fase crônica ´ Orientação de higiene bucal (clorexidina) ´ Raspagem e alisamento ´ Plastia gengival – correção de eventuais deformidades Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN) ´ Estágio avançado da doença, com necrose de estruturas periodontais de suporte ´ Ocorrência em pacientes com sistema imunológico comprometido (ex. HIV positivo não tratado) ´ Lesões envolvem tecidos periodontais, incluindo gengiva, ligamento periodontal, e osso alveolar Estomatite Necrosante ´ Necrose tecidual ultrapassa a junção muco- gengival ´ Comprometimento severo do sistema imune Gengivoestomatite Herpética (Geha) ´ Origem viral – herpes simples tipo I (HSV) ´ Inflamação aguda caracterizada pelo desenvolvimento de vesículas sobre base eritematosa em qualquer área da cavidade bucal ´ Sinais/sintomas ➝ antes das erupções o Irritação o Inapetência o Sensibilidade gengival a ingestão de líquidos e alimentos ´ 48h-72h ➝ aparecimento de inúmeras vesículas em mucosa, lábios, gengiva e palato ´ Após rompimento das lesões ➝ exposição de tecido conjuntivo e dor agravada por alimentos ´ Tratamento sintomático ´ Não existe tratamento para a fase aguda ´ Cicatrização e remissão espontâneas das lesões em 7 a 10 dias ´ Aciclovir – fase prodrômica das lesões 22/05/23 – Lesões Endodônticas e Periodontais ´ Origem no assoalho da câmara pulpar, percorre a dentina inter-radicular e alcança o ligamento periodontal na região de furca, constituindo uma das vias de comunicação entre o ligamento periodontal e o tecido pulpar Classificação Simon et al. 1972 ´ Lesão endodôntica primária ´ Lesão endodôntica primária com envolvimento periodontal secundário o Bolsas localizadas, somente em uma face ou sítio, podendo as bolsas serem bem profundas ´ Lesão periodontal primária ´ Lesão periodontal primária com envolvimento endodôntico secundário ´ Lesão combinada verdadeira ➝ muito cálculo, muito biofilme, dente com cárie profunda e vitalidade pulpar negativa ´ O tratamento endodôntico sempre deve ser feito primeiro, e o tratamento periodontal em seguida ´ Se a raspagem for feita antes, pode espalhar bactérias do sulco/bolsa para o ápice e causar dor Lesão endodôntica primária ´ Cárie profunda ´ Vitalidade pulpar negativa ´ Pode perfurar a cortical óssea ´ Drenagem pelo sulco gengival e/ou fístula Lesão endodôntica primária e periodontal secundária ´ Extensa bolsa periodontal ´ Depósito de cálculos e biofilme ´ Avanço subsequente da doença periodontal Lesão periodontal primária ´ Patógenos periodontais ´ Periodontite progride ao longo da superfície radicular ´ Acúmulo de cálculo e biofilme ´ Bolsas mais largas Lesão periodontal primária e endodôntica secundária ´ Polpa comprometida como resultado de uma infecção periodontal ´ Prognóstico geralmente pobre em dentes uniradiculares Lesão combinada verdadeira ´ Lesão periodontal e lesão endodôntica se desenvolvem de maneira independente, concomitante, e se comunicam ´ Prognóstico desfavorável
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