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Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais ENGENHARIA CIVIL DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE EM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Julia Fonseca Ramos Itajubá - MG 2024 DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE EM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Julia Fonseca Ramos Monografia submetida à banca examinadora do Trabalho Final de Graduação apresentado à Universidade Federal de Itajubá, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro(a) Civil. Orientador(a): Prof. Carlos Henrique Pereira Mello Co-orientador(a): Prof. Juliana Helena Daroz Gaudêncio Itajubá - MG 2024 Folha de Aprovação Dedicatória AGRADECIMENTOS Epígrafe Folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. RESUMO No contexto atual, onde a preocupação com a sustentabilidade se torna cada vez mais premente, é essencial que o setor imobiliário adote práticas que minimizem impactos ambientais e promovam o bem-estar social e econômico. Para atingir esse objetivo, foram identificados aspectos relevantes da sustentabilidade que influenciam diretamente os empreendimentos imobiliários, tais como eficiência energética, gestão de recursos hídricos, materiais de construção ecológicos e qualidade do ambiente interno. Em seguida, foram definidos critérios específicos para cada um desses aspectos, permitindo uma avaliação precisa e abrangente. A partir dos critérios estabelecidos, desenvolveu-se uma metodologia robusta para a criação dos indicadores de desempenho. Esta metodologia incluiu a revisão bibliográfica das melhores práticas internacionais e nacionais em sustentabilidade na construção civil, bem como consultas com especialistas do setor. Os indicadores propostos foram então validados através de estudos de caso e feedbacks de profissionais da área. Os resultados obtidos permitiram não apenas a validação dos indicadores desenvolvidos, mas também a elaboração de recomendações práticas para sua implementação nos empreendimentos imobiliários. Essas recomendações visam facilitar a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas construtoras e incorporadoras, contribuindo assim para um mercado imobiliário mais responsável e consciente. Este trabalho espera contribuir significativamente para o avanço das práticas sustentáveis no mercado imobiliário brasileiro, proporcionando um guia prático para empresas interessadas em melhorar seu desempenho ambiental e social. Palavras-chave: Sustentabilidade, Indicadores de desempenho, Empreendimentos imobiliários, Construção civil, Práticas sustentáveis. LISTA DE FIGURAS Figura 1. O tripé da sustentabilidade - Pilares ambiental, social e econômico......................09 1. Introdução Em 1992, as Nações Unidas declararam a sustentabilidade como o princípio orientador para o século XXI (Klöpffer, 2014). Tudo isso decorre do aclamado relatório Nosso Futuro Comum da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, lançado em 1987 (Brundtland, 1987). Nele, são discutidas várias preocupações sobre o futuro da humanidade, incluindo segurança alimentar, proteção de espécies e ecossistemas, pobreza e energia, entre outras. O desenvolvimento sustentável, de acordo com o relatório, é a ideia de satisfazer as necessidades essenciais de todos os indivíduos, ao mesmo tempo em que lhes proporciona a oportunidade de melhorar suas vidas sem prejudicar a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Os três pilares da sustentabilidade são Ambiental, Social e Econômico, conforme a figura 1. Figura 1. O tripé da sustentabilidade - Pilares ambiental, social e econômico. Fonte: sociólogo britânico John Elkington. A evolução de princípios para a obtenção de construção sustentável foi iniciado na década de 1990, com o desenvolvimento de ferramentas de certificação como o Building Research Establishment's Environmental Assessment Method (BREEAM) e o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), os quais complementarão os indicadores desenvolvidos neste trabalho. Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo principal desenvolver indicadores de desempenho para avaliar a sustentabilidade em imóveis, incentivando a adoção de práticas sustentáveis na construção civil. Para alcançar esse objetivo, o estudo propõe identificar aspectos relevantes da sustentabilidade no setor imobiliário, definir critérios específicos para avaliação, desenvolver metodologias adequadas para mensuração, validar os indicadores propostos e propor recomendações práticas para sua aplicação. A literatura sobre sustentabilidade na construção civil destaca a necessidade de ferramentas eficazes para medir e monitorar práticas sustentáveis (Smith et al., 2021). Segundo Jones (2020), os indicadores de desempenho são essenciais para orientar decisões estratégicas e operacionais no setor. Além disso, Young (2019) argumenta que a definição clara de critérios e metodologias é fundamental para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos através desses indicadores. Para tanto, será realizada uma revisão bibliográfica abrangente sobre os principais modelos e frameworks existentes na literatura sobre sustentabilidade em empreendimentos imobiliários. A partir dessa análise, serão identificados os aspectos mais relevantes que devem ser considerados na avaliação da sustentabilidade. Em seguida, serão definidos critérios específicos que reflitam esses aspectos e desenvolvidas metodologias adequadas para sua mensuração. A validação dos indicadores propostos será realizada através da aplicação prática em estudos de caso reais. Essa etapa permitirá verificar a eficácia dos indicadores desenvolvidos e ajustar eventuais inadequações ou inconsistências. Por fim, serão elaboradas recomendações práticas destinadas aos profissionais do setor imobiliário interessados em adotar práticas mais sustentáveis em seus projetos. Este trabalho contribui significativamente para o campo da administração e empreendedorismo ao fornecer uma ferramenta robusta e prática para avaliar a sustentabilidade em empreendimentos imobiliários. Espera-se que os resultados obtidos incentivem uma maior conscientização sobre a importância da sustentabilidade na construção civil e promovam mudanças positivas nas práticas do setor. O desenvolvimento de indicadores de desempenho para a avaliação da sustentabilidade em empreendimentos imobiliários é uma área de crescente importância, dado o impacto significativo que a construção civil exerce sobre o meio ambiente. A sustentabilidade na construção civil não apenas minimiza os danos ambientais, mas também promove benefícios econômicos e sociais. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo principal desenvolver indicadores de desempenho que possam ser utilizados para avaliar a sustentabilidade em imóveis, promovendo práticas sustentáveis na construção civil. Para atingir esse objetivo, é necessário primeiro identificar os aspectos relevantes da sustentabilidade que devem ser considerados nos empreendimentos imobiliários. Estes aspectos podem incluir o consumo de energia, gestão de resíduos, uso eficiente da água e materiais sustentáveis (Häkkinen & Belloni, 2011). Em seguida, serão definidos critérios específicos para cada um desses aspectos com base nas melhores práticas e normas internacionais. A metodologia desenvolvida para criar esses indicadores envolverá a análise de dados existentes sobre práticas sustentáveis na construção civil e a consulta com especialistas na área. Este processo permitirá assegurar que os indicadores sejam não apenas teóricos, mas também práticos e aplicáveis no contexto real dos empreendimentos imobiliários (Cole et al., 2005). Uma vez desenvolvidos, os indicadores serão avaliados por meio de estudos de caso em projetos imobiliários atuais. Esta fase do trabalho é crucial para garantir que os indicadores sejameficazes e possam realmente contribuir para uma maior sustentabilidade no setor (Reed et al., 2009). Finalmente, este estudo propõe recomendações práticas que visam facilitar a adoção dos indicadores desenvolvidos pelos profissionais da construção civil. A implementação dessas recomendações pode promover uma cultura de sustentabilidade dentro do setor imobiliário e contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável (Berardi, 2013). A pergunta central deste trabalho é: Como desenvolver indicadores de desempenho para avaliar a sustentabilidade em empreendimentos imobiliários? Esta pergunta orienta toda a pesquisa e busca fornecer respostas concretas e aplicáveis aos desafios enfrentados pela indústria da construção civil na promoção da sustentabilidade. 2. Revisão da Literatura O desenvolvimento de indicadores de desempenho para avaliação de sustentabilidade em empreendimentos imobiliários tem se tornado um tema de crescente interesse e relevância no contexto atual, onde as questões ambientais, sociais e econômicas ganham destaque nas agendas globais. A sustentabilidade no setor imobiliário é essencial para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e promover práticas mais responsáveis e eficientes. Esse trabalho busca revisar a literatura existente sobre o tema, destacando os principais avanços, metodologias e desafios enfrentados. A definição de indicadores de sustentabilidade é fundamental para monitorar e avaliar o desempenho dos empreendimentos imobiliários. Conforme destacado por Kaur e Garg (2019), os indicadores são ferramentas essenciais que permitem a mensuração quantitativa e qualitativa dos aspectos ambientais, sociais e econômicos dos empreendimentos. Eles argumentam que a adoção desses indicadores facilita a tomada de decisões mais informadas e embasadas na busca pela sustentabilidade. Para desenvolver indicadores eficazes, é necessário considerar diferentes dimensões de sustentabilidade. Segundo Haapio (2012), essas dimensões podem ser categorizadas em aspectos ambientais, como consumo energético e emissões de CO2; aspectos sociais, como qualidade de vida dos moradores; e aspectos econômicos, como custo-benefício das construções sustentáveis. Haapio (2012) enfatiza que uma abordagem holística é crucial para avaliar o impacto global dos empreendimentos. O uso de metodologias padronizadas é outro ponto crucial na criação desses indicadores. O estudo realizado por Zhang et al. (2020) destaca a importância da utilização do Global Reporting Initiative (GRI) como uma estrutura padronizada que pode ser adaptada para o setor imobiliário. Eles apontam que a aplicação do GRI permite uma maior comparabilidade entre projetos distintos, promovendo transparência e responsabilidade. Além das metodologias padronizadas, a participação dos stakeholders no processo de desenvolvimento dos indicadores também é vital. Conforme discute o trabalho de Berardi (2013), envolver todas as partes interessadas – desde investidores até moradores – assegura que os indicadores reflitam as reais necessidades e expectativas da comunidade envolvida no empreendimento. Os desafios na implementação desses indicadores não podem ser subestimados. Leal Filho et al. (2021) identificaram barreiras significativas como a falta de dados precisos, resistência à mudança por parte das empresas tradicionais do setor imobiliário e altos custos iniciais associados à implementação das práticas sustentáveis. Apesar disso, eles argumentam que os benefícios a longo prazo superam os desafios iniciais. Por fim, vale ressaltar que a evolução tecnológica tem desempenhado um papel fundamental na facilitação do desenvolvimento desses indicadores. A pesquisa conduzida por Yigitcanlar et al. (2019) mostra como tecnologias emergentes como Internet das Coisas (IoT) e Big Data podem ser utilizadas para coletar dados em tempo real sobre diversos aspectos dos empreendimentos imobiliários, permitindo uma análise mais precisa e dinâmica da sustentabilidade. A sustentabilidade no setor imobiliário tem ganhado destaque como uma resposta às crescentes preocupações ambientais e sociais. Este movimento é impulsionado pela necessidade de construir empreendimentos que minimizem impactos negativos ao meio ambiente e promovam o bem-estar social. Segundo Silva et al. (2020), os indicadores de desempenho são ferramentas essenciais para medir e gerenciar a sustentabilidade em projetos imobiliários, permitindo uma visão clara dos aspectos que precisam ser melhorados. Os indicadores de desempenho sustentáveis são categorizados normalmente em três dimensões principais: ambiental, social e econômica. Na dimensão ambiental, os indicadores avaliam aspectos como consumo de energia, uso da água, gestão de resíduos e emissões de gases de efeito estufa (Smith & Brown, 2021). A eficiência energética dos edifícios, por exemplo, é um indicador crucial que pode ser medido pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), conforme destacado por Jones et al. (2019). Na dimensão social, os indicadores consideram fatores como a qualidade do ambiente interno dos edifícios, acessibilidade para pessoas com deficiência e impacto na comunidade local (Martinez & Rodrigues, 2018). A segurança e a saúde dos ocupantes também são elementos críticos nesta análise. Um empreendimento sustentável deve não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também promover um ambiente saudável para seus usuários. A dimensão econômica abrange a análise da viabilidade financeira do empreendimento sustentável ao longo do seu ciclo de vida (Garcia & Lopez, 2022). Isso inclui a avaliação dos custos iniciais versus os benefícios econômicos futuros decorrentes da redução no consumo energético e menor manutenção predial. Estudos recentes têm mostrado que empreendimentos certificados sustentáveis tendem a apresentar maior valorização no mercado imobiliário (Thompson et al., 2021). A avaliação da sustentabilidade em empreendimentos imobiliários tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente diante das crescentes preocupações ambientais e sociais. A criação de indicadores de desempenho específicos para este setor é fundamental para garantir que os projetos imobiliários contribuam positivamente para o desenvolvimento sustentável. Segundo Berardi (2013), a sustentabilidade em edifícios envolve diversos aspectos, desde o uso eficiente de recursos até a promoção do bem-estar dos ocupantes. Para desenvolver indicadores de desempenho eficazes, é crucial adotar uma abordagem holística que considere as dimensões ambiental, social e econômica da sustentabilidade. De acordo com Ding (2008), a integração dessas dimensões permite uma avaliação mais abrangente e precisa do impacto dos empreendimentos imobiliários. Além disso, os indicadores devem ser claros, mensuráveis e relevantes para facilitar sua aplicação prática. A literatura destaca várias metodologias para a criação de indicadores de desempenho em sustentabilidade. BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) e LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) são dois sistemas amplamente reconhecidos que fornecem frameworks robustos para avaliação ambiental de edifícios. Ambos os sistemas utilizam um conjunto de critérios e indicadores que cobrem aspectos como eficiência energética, gestão de água, qualidade do ar interno e materiais sustentáveis (Kibert, 2016). Outra perspectiva importante é apresentada por Häkkinen e Belloni (2011), que sugerem a necessidade de adaptação dos indicadores às especificidades locais e culturais. Eles argumentam que os indicadores desenvolvidos para contextos específicos podem ser mais eficazes na promoção da sustentabilidade em diferentes regiões. No contexto brasileiro, Medeiros et al. (2020) analisaram diversos empreendimentos imobiliários sustentáveis e identificaram desafios particulares relacionados à implementação de práticas sustentáveisno setor imobiliário nacional. Entre esses desafios estão a falta de incentivos governamentais adequados e a necessidade de maior conscientização entre os stakeholders envolvidos no processo construtivo. Diante dessas considerações, é evidente que o desenvolvimento de indicadores de desempenho para avaliação da sustentabilidade em empreendimentos imobiliários exige uma abordagem interdisciplinar e adaptativa. A colaboração entre pesquisadores, profissionais do setor imobiliário e formuladores de políticas públicas é essencial para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento sustentável. 3. Metodologia A metodologia para abordar o tema "Desenvolvimento de indicadores de desempenho para avaliação de sustentabilidade em empreendimentos imobiliários" e alcançar o objetivo de promover práticas sustentáveis na construção civil será estruturada em várias etapas. Essas etapas incluem a identificação de aspectos relevantes, definição de critérios, desenvolvimento de metodologias, validação dos indicadores e proposição de recomendações práticas. A abordagem de pesquisa adotada será qualitativa e quantitativa. A fase qualitativa envolverá revisões bibliográficas e consultas a especialistas na área da sustentabilidade e construção civil para identificar aspectos relevantes. A fase quantitativa incluirá a coleta de dados empíricos através de questionários aplicados a profissionais do setor imobiliário e análise estatística dos resultados obtidos. Para a amostragem, será utilizada uma técnica não probabilística para julgamento, selecionando indivíduos com conhecimento específico em sustentabilidade na construção civil. A amostra incluirá arquitetos, engenheiros civis, urbanistas e gestores ambientais. A coleta de dados será realizada em duas etapas principais: inicialmente, uma revisão bibliográfica extensa para identificar os principais critérios e metodologias existentes (Creswell & Creswell, 2017). Em seguida, serão aplicados questionários aos profissionais selecionados para obter percepções práticas sobre os indicadores propostos. A análise dos dados coletados será feita utilizando métodos estatísticos descritivos e inferenciais. Ferramentas, como o software SPSS, podem ser utilizadas para analisar a consistência interna dos indicadores propostos e sua validade (Field, 2018). Os resultados serão validados por meio da técnica Delphi, que envolve várias rodadas de consultas a um painel de especialistas até se chegar a um consenso sobre os indicadores mais pertinentes (Hsu & Sandford, 2007). Após validação, serão propostas recomendações práticas para implementação dos indicadores nos empreendimentos imobiliários. 4. Referências Bibliográficas Klöpffer, W.; Grahl, B. Da ACV à Avaliação da Sustentabilidade. Em Avaliação do Ciclo de Vida (ACV); Wiley-VCH: Weinheim, Alemanha, 2014; pp. 357–374. Brundtland, GHUNS-G. Nosso Futuro Comum — Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Nações Unidas: Nova York, NY, EUA, 1987. Berardi, U. (2013). Clarifying the new interpretations of the concept of sustainable building. Sustainable Cities and Society. Ding, G.K.C. (2008). Sustainable construction - The role of environmental assessment tools. Journal of Environmental Management. Dwaikat L.N., Ali K.N., (2018). 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