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RESUMO DE 
IMUNOLOGIA
@BIOMEDGABRIEL
Produzido por Gabriel Oliveira
2.0
INTRODUÇÃO________________________________________ 3
IMUNIDADE INATA_________________________________ 5
IMUNIDADE ADQUIRIDA____________________________ 15
IMUNIDADE_________________________________________ 17
HIPERSENSIBILIDADE_______________________________ 23
IMUNODEFICIÊNCIA_________________________________ 26
DOENÇAS AUTOIMUNES _____________________________ 2
REFERÊCIAS___________________________________________34
SUMÁRIO
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
ATENÇÃO!!!
3
5
5
17
23
26
29
34
SISTEMA IMUNE: Conjunto de
fatores que medeiam a resistência
contra infecções
IMUNIDADE : Resistencia a doenças
infecciosas
RESPOSTA IMUNOLÓGICA: Reação
coordenada dos fatores do sistema
imune aos microrganismos
infecciosos
IMUNIDADE INATA: Refere-se a imunidade nativa, ou natural,
ela é a primeira linha de defesa e tem resposta rápida
IMUNIDADE ADQUIRIDA: chamada de imunidade específica
ou imunidade adaptativa ela se adapta na presença de
agentes patológicos
3
INTRODUÇÃO
O sistema imune está divididos em dois tipos de imunidade
 
IMUNIDADE INATA E IMUNIDADE ADQUIRIDA
Barreiras epiteliais Células NK
Células 
Dendríticas
Fagócitos
Sistema 
Complemento
Linfócitos Anticorpos
4
IMUNIDADE INATA
A primeira linha de defesa da imunidade inata
são as barreiras epiteliais, células e
antibióticos naturais
COMPONENTES
Barreiras Epiteliais
 epitélio que fornece barreiras físicas e químicas contra as infecções
Saliva Suor Lagrima Pele
Suco GástricoMuco Cílios
5
Associado a infecções bacterianas e fungos
Leucócitos mais abundantes no sangue
Associados a fagocitose
A produção de neutrófilos é estimulada pelas citocinas,
conhecidas como fatores estimulantes de colônias
NEUTRÓFILOS
NEUTROFILIA
N° de neutrófilos acima do valor de
referência
NEUTROPENIA
N° de neutrófilos abaixo do valor
de referência
MONÓCITOS
Ingerem microrganismos no sangue (Monócitos ) e nos
tecidos (Macrófagos)
Atua na apresentação de antígenos
Produzem citocinas
MONOCITOSE
N° de monócitos acima do valor de
referência
MONOCITOPENIA
N° de monócitos abaixo do valor
de referência
6
Basófilos
 Associados a alergias
Essa célula libera heparina evitando a formação de
coágulos 
Libera histamina, o que permite a vasodilatação no local
da inflamação, possibilitando um acesso facilitado de
outros soldadinhos de defesa
Fator de ativação das plaquetas
BASOFILIA
N° de basófilos acima do valor
de referência
BASOPENIA
N° de basófilos abaixo do valor de
referência
Eosinófilos
Associados a infecções parasitárias e alergias 
Não são especializados em fagocitose
Realizam sua função de defesa liberando para o meio
extracelular o conteúdo dos seus grânulos 
EOSINOFILIA
N° de eosinófilos acima do valor
de referência
EOSINOPENIA
N° de eosinófilos abaixo do valor de
referência
função de captura e apresentação de antígenos
ela é como uma ponte entre a imunidade inata para a
adaptativa, pois ela que faz a apresentação de
antígenos aos linfócitos T
Nome Local
 
micróglia sistema nervoso central
células de Kupffer Fígado
macrófagos alveolares Pulmões
osteoclastos Ossos
7
Macrófagos
Função de fagocitose
Produzem quimiotaxia
No sangue são chamados de monócitos
 formas morfológicas em diferentes tecidos
Células dendríticas
8
Células NK
produzem uma citocina que ativa os macrófagos, o IFN-g
São um tipo de linfócito
Reconhecem células infectadas por vírus e bactérias
intracelulares
Destruição de células tumorais e células infectadas
Induzem apoptose nas células infectadas
São células citotóxicas da imunidade inata
Mastócitos
estão presentes na pele e no epitélio mucoso
São derivadas da medula óssea
grânulos citoplasmáticos abundantes
Os mastócitos estimulam a inflamação produzindo e
secretando mediadores lipídicos e citocinas 
Responsável pela defesa contra helmintos ( parasita)
e doenças alérgicas
Os mastócitos possuem em seus grânulos aminas
vasoativas, como a histamina, que causam
vasodilatação e aumento da permeabilidade dos
capilares
9
Sistema complemento
Conjunto de proteínas importantes na defesa do organismo
A grande maioria das proteínas do complemento são enzimas proteolíticas
A ativação depende de uma ativação sequencial dessas enzimas
A cascata do complemento pode ser ativada por três vias : Via 
 alternativa, clássica e Via da Lectina
Via Alternativa
Via Classica
Via Lectina
Algumas proteínas de complemento são ativadas na superfície do
microrganismo, como as proteínas reguladoras de complemento só
estão presente na célula do hospedeiro, não há controle por não existir
essas proteínas também no patógeno
É mais comum acontecer quando o anticorpos se ligam aos patógenos
É ativada quando a lectina ligante de manose, liga-se à manose terminal
nas glicoproteínas da superfície dos microrganismos
Então você deve esta se perguntando, como
nosso corpo sabe que um patógeno invadiu
meu corpo?
10
RECONHECIMENTO DE ANTIGENO
para começarmos a ver como todo funcionamento do sistema imune inato
precisamos ver cada etapa
Então é agora que entra a primeira fase que é de reconhecimento
Eu sei que
você é um
patógeno
Como?
Os leucócitos
identificaram
você
Como você notou nessa pequena charge não tão boa, os leucócitos são os
responsáveis por identificar esses patógenos
Mas.. como eles fazem essa identificação?
Para facilitar vamos usar um exemplo simples
11
Para exemplificar, você provavelmente sabe que isso são duas bolas, e você
também sabe qual é a de basquete e a de futebol e sabe pq? porque elas tem
padrões e a mesma coisa acontece com os antígenos
Então podemos encontrar no antígeno,
exatamente na membrana do antígeno padrões
moleculares associados ao patógeno ( PAMPs)
Mas como no exemplo da bolas, não só as bolas precisam de padrões, imagina
que você não tivesse olhos, logo você não conseguiria identificar esses padrões
Os leucócitos por sua vez precisam também de algo para identificar os PAMPs !
e são os receptores de reconhecimento de padrões , e com esses receptores é
possível que eles identifiquem os agentes patológicos
Logo se apresenta PAMPs o sistema imune já entende que aquilo é um patógeno
Mas não acabou por aqui
Se uma célula estiver danificada ou
necrótica elas também liberam
moléculas que podem ser identificadas
pelo sistema inato
Essas moléculas são chamadas de padrões moleculares associados ao dano (DAMP)
E as resposta ao DAMP tem como
objetivo eliminar essas células e fazer o
reparo tecidual
Dentre os PAMPS podemos ser citar os ácidos nucleicos ( RNA de fita dupla,
presentes nos vírus) , proteínas, lipídeos de parede celular ( LPS - bactérias
Gram negativas) e carboidratos
12
Agora vamos ver a segunda etapa, após a identificação, os leucócitos vão
precisar de mais ajuda não é? então é hora de recrutar alguns fagócitos visto
anteriormente ( Neutrófilos e Monócitos)
Mas como eles fazem esse recrutamento? por um
alto falante ou será que o osso rádio serve para
isso? kkkk nenhuma das opções
Então sabe os macrófagos que vimos anteriormente eles são atraídos por
algumas coisas, que podem ser toxinas provenientes do agente patológico ou
tecidual, e os fagócitos encontram o alvo através desses estímulos químicos
Depois que esta todo mundo lá qual é o próximo passo? Hora da refeição
E quando essas células chegam no locam elas liberam ainda mais estímulos
químicos atraindo mais fagócitos
Como assim Gabriel? hora da refeição ? 
Então, é hora de fagocitar
Lembra que no inicio eu te falei de duas coisinhas encontradas nos antígenos e
nos leucócitos? se não lembra vou te relembrar: São os PAMPs ( encontrados
nos antigenos) e os PRRs ( encontradas nos leucócitos)
As PRRs ligam-se aos PAMPs
Depois o patógeno é envolvidopelo fagócito
fagossomos se fundem aos lisossomos para formar fagolisossomos
Kabum, o patógeno é destruído
1.
2.
3.
4.
13
Agora vou usar uma referência de "What If " quem é fã da MARVEL vai entender
Sem dar spoiler , " what if "é uma série que busca contar uma narrativa do que
aconteceria se algo não desse certo ou se tivesse um desfecho diferente na
historia dos personagens da Marvel 
Ok Gabriel, mas o que isso tem a ver com o sistema imune?
Então eu vou te mostrar o que acontece se o sistema imune não conseguir
identificar o patogeno? 
Existem bactérias que são como ninjas, mas ao invés de usar um aquelas
roupas pretas para ficar oculta, elas tem uma capsula ao redor da membrana
que dificulta a identificação desse antígeno
O sistema imune produz anticorpos chamados de opsoninas, esses
anticorpos vão se ligar a esse patógeno através de seus receptores,
depois disso os fagócitos encontram esses antígenos, se ligam neles 
e Kabum, fagocita esse antígeno
Mas para isso o nosso sistema imune já
tem uma solução
14
REAÇÕES IMUNES INATAS
INFLAMAÇÃO
Uma reação complexa do tecido vascularizado à infecção, exposição
a toxinas, ou dano celular
Sinais Cardinais da inflamação
Calor EdemaRubor Perda de
função
Dor
INFLAMAÇÃO AGUDA
É a reação inicial de curta duração na qual ocorre acúmulos de células de
defesa ( neutrófilos) e algumas proteínas plasmaticas ( fibrinas e etc)
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
è uma inflamação que tem um período de duração maior, e por consequência a
destruição do tecido e a tentativa de reparo do mesmo
Imunidade adquirida após o contato com o patógeno ela é especifica ao
patógeno que entrou em conato e ela possui memoria 
15
IMUNIDADE ADAPTATIVA
DIVIDIDA EM 
RESPOSTA IMUNE HUMOTRAL 
 Mediada por linfócitos B
RESPOSTA IMUNE CELULAR
 Mediada por linfócitos T
Linfócitos T
Formação na medula óssea
Maturação no Timo
As células T são diferenciadas em 3 tipos
 T CD4+ 
chamadas de células T auxiliares
 ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos
 ajudam as células fagocitárias a ingerir os microrganismos
T CD8+
chamados de linfócitos T citotóxicos
Eles destroem as células infectadas por microrganismos
intracelulares
Linfócitos T reguladores
Controle da resposta imune
16
Linfócitos B
Formação e maturação na medula óssea
Se tornam plasmócitos e secretam anticorpos que
eliminam microrganismos extracelulares
são as únicas células capazes de produzir anticorpos
Agora que você sabe quem são os linfócitos, vamos ver como ambos trabalham
Os linfócitos são os principais mediadores da imunidade adquirida,
pois são as únicas células que possuem receptores específicos para
antígenos diversos
Como você notou eles se originam no mesmo local, mas a maturação ocorre em
locais diferentes
Mas como ocorre essa maturação? Durante a maturação os linfócitos adquirem
seus receptores, e esse linfócito é o responsável pelo ataque aos invasores 
Esses linfócitos ficam nos órgãos linfoides esperando para serem ativados,
essa ativação depende do patógeno, já que ele são específicos
A cada vez que um patógeno começa um ataque, um receptor é utilizado por
causa da sua especifidade
Após essa ativação, os linfócitos se multiplicam para enfrentar esses antígenos
Pensa no anime " Naruto " quando o Naruto vai enfrentar os inimigos, ele
sempre usa o o jutsu clones da sombra, e esses clones são iguais a ele,
acontece a mesma coisa com o linfócito, até os receptores específicos são
iguais
os linfócitos específicos para o antígeno proliferam e depois se diferenciam em
células efetoras ( eliminam antígenos) e células de memória ( Iniciam a
resposta imunológica secundaria quando encontram o mesmo antígeno que
induziu o seu desenvolvimento
17
A resposta imunológica do linfócito B é dividido em duas fases 
Primária
Quando os linfócitos B encontram um antígeno pela primeira vez , os linfócitos
B se ligam aos receptores dos antígenos, logo depois algumas dessas células
se transformam em células de memoria e outras em plasmócitos, esses são
responsáveis pela produção de anticorpos, que vamos falar mais quando
falarmos de imunidade humoral, a primeira fase tem resposta lenta
Secundária2
1
Quando as células de memória encontram o antígeno pela segunda vez, essa
resposta é mais rápida, pois já é feita pelas células de memoria que se
transforma em plasmócitos que secretam e libera anticorpos nos tecidos
18
Os plasmócitos são as células efetoras dos linfócitos B, e
essa célula é responsável pela produção de anticorpos
IMUNIDADE HUMORAL X IMUNIDADE CELULAR
IMUNIDADE HUMORAL
Mediada por proteínas produzidas pelos linfócitos B:, os anticorpos
neutraliza e elimina os microrganismos e as toxinas microbianas
extracelulares
ANTICORPOS
variável
Cadeialeve
Cadeia
pesada
co
ns
ta
nt
e
FAB
Fc
sitio
 de
lig
açãopontes dissulfeto
Estrutura do anticorpo
Neutralizar e eliminar
microrganismos e toxinas
Ativação do sistema complemento
Opsonização
Funções
 
IMUNOGLOBULINAS
As imunoglobulinas (Ig) ou anticorpos são produzidas por
linfócitos B ativados , e secretadas no organismo em resposta à
exposição ao antígeno. Anticorpos tem diferentes classes ou
isótipos, e são denominados de acordo com a cadeia pesada (
IgM, IgD, IgG, IgE e IgA)
19
IgG: único capaz de atravessar a placenta e fornece ao recém-nascido a
imunidade que vão durar vários meses., neutraliza as toxinas lançadas
pelos agentes invasores e fornece imunidade em longo prazo.
IgE: Atua em processos alérgicos, e defesa contra parasitas helmintos
IgD: Atua como receptor de antígeno, e esta presente na superfície de
células B imaturas e auxiliam essas células a amadurecerem
IgM: indica uma infecção recente, está presente no meio intravascular e
funciona como um receptor de antígeno. É a primeira produzida em
resposta a um antígeno, porém não fornece imunidade a longo prazo.
IgA: Usa a neutralização para proteger a mucosa, evitando que o
patógeno penetre no epitélio. Está presente nas secreções corporais
como, por exemplo, saliva, suor, lágrimas, etc.
IMUNOGLOBULINAS
20
IMUNIDADE CELULAR
Mediada por linfócitos T
Defesa contra microrganismos
intracelulares
APC's
APCs apresentam aos Linfócitos T, as APCs são macrofagos, células
dendriticas e linfócitos B, elas apresentam os antígenos aos linfócitos T
 T CD4+ 
chamadas de células T auxiliares
 reconhecem os antígenos na superfície das células por meio do
complexo MHC classe II
Secretam citocinas { interleucina 2 (IL-2)} que promovem na expansão
clonal
estimulam a produção de anticorpos IgE e ativam eosinófilos, os quais
atuam principalmente na defesa contra parasitas helmintos
1.
2.
3.
Mas afinal o que é citocina?
Citocinas são proteínas que regulam a resposta imunológica
As células T auxiliares CD4+ podem diferenciar-se em subgrupos de células
efetoras, as quais realizam funções diferentes, pois produzem grupos
diferentes de citocina
21
Th1: Estimula a citocina (INF-γ), ela estimula a ativação dos macrófagos, e
a produção de IgG e defesa contra microrganismos intracelulares
Th2: Estimula as citocinas IL-4, IL-5, e IL-13, ela estimula a ativação dos
eosinófilos, e a produção de IgE através de mastócitos e eosinófilos e
defesa contra parasitas helmintos
Th17: Estimula as citocinas IL-17A, IL-17F, e IL-22, ela estimula a
inflamação a eosinófilos, defesa contra bactérias extracelulares e fungos,
e atua em doenças autoimunes e inflamatórias
T CD8+
Chamados de linfócitos T citotóxicos
reconhecem o complexo MHC classe I
Eles destroem as células infectadas por microrganismos intracelulares
1.
2.
COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE 
( MHC)
São proteínas especializadas que são expressam na superfície da
célula da pessoa infectada
MHCI MHCII
Linfócitos
TCD8+
Intracelular
Linfócitos
TCD4+
Extracelular
22
IMUNIDADE
IMUNIDADE ATIVA
É quando o individuo produz os anticorpos, possui
memória de longo prazo e pode ser adquirida de
duas formas: 
Natural ( Após entrar em contato com o patógeno) 
Artificial(Vacinas)
IMUNIDADE PASSIVA
É quando o individuo recebe os anticorpos, não possui memória e é de curto
prazo e pode ser adquirida de duas formas: 
Natural ( Anticorpos são passados de mãe para o bebe através da placenta ou
do leite materno) 
Artificial(soro hiperimune ; soro antiofídico..)
SORO X VACINA
Possui anticorpos
resposta rápida
imunidade de curto prazo
Possui antígenos desativados
resposta lenta
imunidade de longo prazo
23
HIPERSENSIBILIDADE
As reações de hipersensibilidade são
reações imunes prejudiciais ou
patológicas
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Causada por mastócitos e anticorpos IgE
Chamada de hipersensibilidade imediata
Alergias
Exposição ao
antígeno
Células
APCs
Ativação do
Th2
Liberação
de
citocinas
Produção e
secreção de
anticorpos IgE
pelos
plasmócitos
Anticorpos se
liga aos
basófilos e
mastócitos
Síndromes Clínicas
Anafilaxia
Edema laríngeo
Rinite alérgica
Hipotensão
Asma Brônquica
24
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
Mediadas por anticorpos
Acontece quando os anticorpos ( IgG e IgM)
se ligam aos antígenos presentes na
membrana da célula
Doenças mediadas por anticorpos
:
Anemia hemolítica autoimune
Anemia perniciosa
Doença reumática do
coração
Púrpura trombocitopênica
autoimune
Febre reumática
Miastenia gravis
HIPERSENSIBILIDADE TIPO III
Mediada por Imunocomplexos
Acontece quando imunocomplexos ficam
depositadas em locais inespecíficos
levando a reação de inflamação
Doenças mediadas por imunocomplexos:
Lúpus eritematoso
sistêmico. 
poliarterite nodosa
25
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
Mediadas por células
Acontece quando algumas células induzem
a inflamação, essas células fazem isso
através de citocinas, e as células
responsáveis são os linfócitos T, monócitos
ou macrófagos
Doenças mais comum :
Tuberculose
Toxoplasmose
Lepra
Doença de Crohn
Artrite reumatoide
Diabete Melito Tipo I
Hepatite Viral ( HBV; HCV)
imunodeficiências congênitas 
(ou primárias)
imunodeficiências adquiridas
(ou secundárias)
26
IMUNODEFICIÊNCIA
Disturbios por falhas no sistema imune
Causada por
anormalidades
genéticas
 podem ser causada por
infecções, anormalidades
nutricionais
IMUNODEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS 
(OU PRIMÁRIAS)
Muitas imunodeficiências congênitas causam defeitos na maturação dos
linfócitos T ou linfócitos b ou em ambos, vamos ver agora algumas
imunodeficiências relacionadas aos linfócitos
DEFEITOS NA MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS
As imunodeficiências congênitas são de causa genética, na qual os componentes do sistema
imune sofrem bloqueio da sua maturação ou função, agora vamos ver alguns tipos dessas
imunodeficiências congênitas
imunodeficiência combinada grave( SCID): Partes dos casos é ligado defeitos genéticos no
cromossomo X , que afetam a maturação do linfócito T. Outra mutação ocorre em uma
enzima chamada adenosina desaminase (ADA), essa mutação é conhecida como SCID
autossômica
iagamaglobulinemia ligada ao X( SCID): síndrome clínica mais comum causada por um
bloqueio na maturação de células B, nesses distúrbio as células B só amadurecem até certo
estágio, pois eles não conseguem ir além do estagio da célula pré-B. A causa da doença é
uma mutação no gene tirosina cinase de Bruton (BTK), esse que codifica a quinase, afetando
a função desta enzima, este gene está localizado no cromossomo X
27
 síndrome de DiGeorge: alterações genéticas no cromossomo 22. Resultando no
desenvolvimento incompleto do timo, que é um órgão linfoide e falhas na maturação dos
linfócitos T
síndrome da hiper-IgM ligada ao X : A doença é causada por mutações no ligante CD40
(CD40L). Tem como característica com a troca de classe de cadeia pesada defeituosa nos
linfócitos B, assim a imunoglobulina IgM acaba sendo gerada em mais quantidade, e
imunoglobulinas IgA e IgG uma produção diminuida
DEFEITOS NA ATIVAÇÃO E NA FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS
Como vimos anteriormente, o sistema imune é algo bastante amplo, que envolve ativações,
liberações, células, citocinas, interleucinas e etc. Então vamos ver agora algumas
imunodeficiência que causa problemas na ativação e função dos linfócitos
imunodeficiência comum variável (CVID) : baixa produção de anticorpos IgG, IgA e, com
frequência, IgM devido a falhas na ativação dos linfócitosB
síndrome do linfócito desnudo : Redução profunda de células T CD4+, pois essa doença
causa falhas na expressão do MHC Classe II, e sem isso os linfócitos T não conseguem fazer
o reconhecimento, afetando sua maturação
DEFEITOS NA IMUNIDADE INATA
doença granulomatosa crônica : A característica dessa doença é uma mutação na qual os
fagócitos não conseguem eliminar o microrganismo, pois a mutação ocorre nos genes que
codificam a enzima fagócito oxidase
deficiência na adesão leucocitária : tem como característica a dificuldade dos fagócitos
chegarem ao local da infecção, pois há uma deficiência de glicoproteínas de adesão
Síndrome de Chédiak-Higashi : É uma imunodeficiência rara, na qual apresenta defeitos
nos grânulos presentes no citoplasma dos leucócitos, comprometendo sua função nesse
caso o individuo tem suscetibilidade aumentada à infecção bacteriana
28
síndrome de Wiskott-Aldrich: Tem como característica uma inflamação cutânea,
plaquetopenia e imunodeficiência. Essa doença deixa as plaquetas e leucócitos menores,
pois ela causa uma mutação em um gene localizado no cromossomo X, esse gene tem papel
de codificar uma proteína que se liga a varias moléculas adaptadoras e componentes
citoesqueleticos nas células hematopoiéticas 
ANORMALIDADES LINFOCITÁRIAS ASSOCIADAS A OUTRAS DOENÇAS
Algumas doenças podem envolver vários sistemas do corpo, sendo o imunológico não o
principal podem ter característica de imunodeficiência
ataxia-telangiectasia) : Essa doença tem como característica imunodeficiência, problemas
de coordenação e equilíbrio e má formação vasculares, essa doença está associado a uma
mutação em um gene que a proteína pode está envolvido no reparo do DNA, com a ausência
dessa proteína o reparo é anormal resultando em uma mutação linfocitária comprometida
SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) : Causada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana ( HIV) em inglês Human Immunodeficiency Virus , é um retrovírus
que infecta as células de defesa, principalmente os linfócitos TCD4+, causando destruição
progressiva dessas células, o ciclo de vida do vírus possui as seguintes fases : Infecção da
célula do hospedeiro, produção de DNA vira, e sua integração no genoma do hospedeiro e
expressão de genes e partículas virais. A infecção por HIV pode ser adquirida através de
transfusão de sangue, agulhas contaminadas, transferência placentária e através de
relações sexuais com indivíduos infectados sem uso de proteção
IMUNODEFICIÊNCIAS ADQUIRIDAS
(SECUNDÁRIAS)
Como vimos anteriormente, as imunodeficiência primarias tem como característica o fator
genético, no caso das imunodeficiências secundarias elas são causadas por neoplasias,
infecções por vírus e outro fatores que veremos a seguir
29
DOENÇAS AUTOIMUNES
A doença imune nada mais é que o sistema imune
atacando os seus próprios tecidos e células saudáveis
Antes de falarmos sobre doenças autoimunes precisamos falar de um
mecanismo chamado tolerância imunológica, mas o que é isso? é um
mecanismo capaz de permitir que o sistema imune saiba distinguir os
antígenos nocivos de suas próprias células e moléculas
Porém, se esse mecanismo falhar, o nosso sistema imune acaba atacando as
células e substancias do próprio corpo, é o que chamamos de autoimunidade
Os principais fatores no desenvolvimento da autoimunidade são fatores
genéticos e os estímulos ambientais, como as infecções
Vamos ver agora algumas doenças autoimunes
30
DIABETES MELLITUS TIPO 1
Essa doença ocorre quando há uma grande produção de anticorpos contra as
nossas próprias células betado pâncreas.
Essas células atuam na produção de insulina, e como você sabe que a glicose
que está no sangue para entrar na célula precisa da ajuda da insulina.
 Conforme esta células vão sendo destruída, a produçãode insulina tende a
cair, então chega uma hora que não vai ter células suficientes para produzir
insulina suficiente para controlar a glicemia
fatores genéticos podem contribuir para a causa dessa doença,
porem não há 100% de certeza, visto que já que existem irmãos
gêmeos idênticos em que apenas um deles apresenta diabetes
tipo 1.
O tratamento consiste apenas na administração regular de insulina para
controlar a glicemia com o objetivo de manter os níveis de glicose no sangue
apropriados.
ARTRITE REUMATOIDE
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória
crônica, que acomete vários órgãos e tecidos do corpo,
principalmente as articulações,
A causa dessa doença tem origem desconhecida,
porém o mais sugestivo são fatores genéticos
Essa doença acomete principalmente a membrana sinovial, que produz um 
 líquido viscoso que serve para diminuir o atrito entre os ossos,
A confirmação do diagnóstico é obtido através dos
sintomas e da positividade de um auto-anticorpo fator
reumatoide, que é produzido 
31
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Esta doença é a mais conhecida das doenças autoimunes, o sistema imune a
produz anticorpos contra estruturas essenciais à nossa vida ( DNA, Núcleo das
células)
O lupos pode causar lesões renais
na maior parte dos pacientes
As principais manifestações
clinicas nas articulações são
artrites e artralgia
O Lúpus pode atacar pele, rins, articulações, pulmão, coração, vasos
sanguíneos, células do sangue, sistema nervoso, trato gastrointestinal entre
outros órgãos e tecidos.
As principais manifestações
clinicas na pele são lesões como o
rash malar ( área avermelhada que
encobre as bochechas e o nariz)
Os auto anticorpos também podem
atacar as células sanguíneas
causando anemia, leucopenia e
trombocitopenia
Além disso o lupos ataca o sistema
nervoso, orgãos, vasos sanguíneos
O diagnóstico de lúpus é feito através dos achados clínicos e da dosagem
de anticorpos no sangue. quando a presença de Anti-Sm e anti-DNA(ds) 
 e fator antinúcleo (FAN) positivo é confirmado o diagnostico da doença
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A TIREOIDITE DE HASHIMOTO .
A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que
ocorre por destruição da glândula pelos nossos próprios
anticorpos.
Essa doença é a principal causa
de hipotireoidismo
não há causa exta do motivo pelo qual o sistema imune produz anticorpos que
destroem essa glândula, o processo de destruição é lento e pode levar vários
anos
O diagnostico é dado pela baixos níveis de T3 e T4, presença de anticorpos
anti-TPO e TSH aumentado
DOENÇA DE GRAVES
Esta doença é um processo autoimune onde o
sistema imune passa produzir anticorpos contra a
própria tireoide. Estes anticorpos atacam 
 receptores do TSH, fazendo com que a tireoide
pense que há excesso de TSH na circulação
sanguínea. 
Devido a isso ocorre a liberação excessiva de hormônios tireoidianos. A
causa mais comum de hipertireoidismo é a doença de Graves.
O diagnostico é dado pelos altos níveis de T3 e T4, TSH diminuído
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HEPATITE AUTOIMUNE
A hepatite autoimune é uma doença
crônica em que o sistema imune do próprio
organismo ataca os hepatócitos ( Células do
figado)
A doença é diagnosticada usando exames de sangue para detcção de
anticorpos ( presença de auto anticorpos presentesno sangue como o FAN
, o anti-LKM e anticorpo anti-músculo liso) e biópsia hepática
Se não for tratada rapidamente, pode causar um quadro de hepatite
crônica, cirrose a ao óbito
A causa de hepatite autoimune é desconhecida, mas fatores genéticos
estão ligados ao desenvolvimento da doença que pode ser desencadeada
após quadros de hepatites virais e uso de medicações
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Abbas, A. K., Lichtman, A. H., & Pillai, S. Imunologia celular e
molecular. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2012.
AZEVEDO, MARIA REGINA ANDRADE DE. Hematologia Básica:
Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. 5 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
REFERÊNCIAS

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