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PROPOSTA DE UNIDADE DIDÁTICA PARA ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA EM REDE NACIONAL – PROEF Realização Escola Superior de Educação Física – ESEF Universidade de Pernambuco – UPE Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita” - UNESP Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional - PROEF Orientadora Professora Dra. Nadia Patrizia Novena Realização Professor Túlio Magno da Silva Campos Ilustrações Fonte Livre Imagens Fonte Livre SUMÁRIO CONTEXTUALIZAÇÃO....................................................................................6 UNIDADE DIDÁTICA......................................................................................10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA .............................................................................. 155 PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA .................................. 166 6º ANO – Ensino Fundamental..................................................................... 166 7º ANO – Ensino Fundamental..................................................................... 211 PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NA NATUREZA ....................... 266 8º ANO – Ensino Fundamental..................................................................... 266 9º ANO – Ensino Fundamental..................................................................... 344 REFERÊNCIAS...............................................................................................39 ANEXOS..........................................................................................................41 ANEXO 1.........................................................................................................42 ANEXO 2.........................................................................................................44 ANEXO 3.........................................................................................................45 ANEXO 4.........................................................................................................46 ANEXO 5.........................................................................................................47 ANEXO 6.........................................................................................................48 ANEXO 7.........................................................................................................48 ANEXO 8.........................................................................................................49 6 CONTEXTUALIZAÇÃO Caro(a) Professor (a), Essa cartilha é fruto de um trabalho de pesquisa desenvolvida no Mestrado Profissional em Rede Nacional em Educação Física Escolar – PROEF, que resultou na dissertação intitulada: Conteúdos presentes nos discursos de professores de Educação Física de Ipojuca/PE acerca de suas práticas pedagógicas: uma análise das concepções de corpo e de metodologia de ensino. A pesquisa se deu inicialmente, porque a Rede Municipal de Educação do Ipojuca/PE, da qual leciono como professor efetivo de Educação Física há sete anos, se propôs construir e implementar no ano de 2020 um currículo próprio de ensino. Sendo assim, no ano de 2019 a Rede promoveu durante os encontros de formação continuada, uma série de debates tendo como objetivo analisar as contribuições da Base Nacional Comum Curricular (2017), e o Currículo de Pernambuco – Ensino Fundamental – Área de Linguagens (2018) para a formação do currículo em Educação Física da Rede. Na medida em que os professores se apropriavam das leituras e das discussões, relacionadas aos documentos, alguns posicionamentos foram surgindo, destacando-se, assim, as diferentes compreensões que os professores possuiam sobre educação e sobre o papel da Educação Física no contexto escolar, assim como suas compreensões sobre o currículo e sobre o modelo de cidadão que os documentos citados buscam formar. Esses momentos, durante a formação continuada, em que os professores se posicionavam sobre os currículos e procuravam encontrar uma melhor maneira de qualificar suas práticas pedagógicas nos levou a indagar: Como construir um currículo que respeite as orientações encontradas na BNCC, mas que não se encontre só no campo da formalidade? Um currículo verdadeiramente efetivo, que se materialize no campo da realidade? Considerando que a construção de um currículo em Educação Física deve possuir referências de corpo e de metodologia de ensino como balizadores fundamentais e estruturantes para o mesmo, buscamos entender: quais as concepções de corpo e metodologia de ensino dos Professores de Educação Física de Ipojuca/PE? E como os professores poderiam participar da construção do currículo do município? 7 Na busca de respostas para essas inquietações definimos como objetivo geral da nossa pesquisa: analisar os conteúdos existentes nas falas dos Professores de Educação Física de Ipojuca/PE acerca das concepções de corpo e das metodologias de ensino presentes nas suas práticas pedagógicas, como subsídio para a construção do currículo do município. Mais especificamente, nossos objetivos foram: 1. Descrever as concepções de corpo e de metodologias de ensino presentes ao longo da história da Educação Física; 2. Compreender nas falas dos professores as concepções de corpo e de metodologias de ensino referentes às suas práticas pedagógicas; 2.1 Adotar as concepções de corpo e metodologias de ensino presentes nas bases pedagógicas apresentadas pelos professores como forma de subsidiar a construção de uma proposta curricular da Rede Municipal do Ipojuca. Desse modo, utilizamos para a coleta de dados a realização de entrevistas semi- estruturadas com cinco professores da Rede e como método de análise qualitativa, a análise de conteúdo. Outro aspecto que se destacou entre as preocupações dos professores sobre a formulação do currículo se relaciona com a inclusão da Temática Práticas Corporais de Aventura na aulas de Educação Física Escolar e quais seriam as possibilidades de execução do ensino dessa temática de acordo com a realidade estrutural, material, e a realidade educativa da Rede como um todo? Vale ressaltar que, as preocupações dos professores tratavam em maior ênfase sobre o fato das Práticas Corporais de Aventura apresentarem, segundo as suas concepções, um custo financeiro elevando. É importante destacar que, segundo a BNCC (2017), a unidade temática Práticas corporais de aventura trata das expressões e formas de experimentação corporal, centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Ainda de acordo com o documento, assim como, as demais práticas elas possuem diferentes classificações. Para isso, a BNCC utiliza como critério de classificação o ambiente em que se prática. Dividindo, assim, as Práticas Corporais de Aventura em: Natureza e Urbanas. As Práticas Corporais de Aventura na Natureza permitem que o usuários possa desfrutar de recursos naturais como, cachoeira, rios, montanhas, florestas.Práticas que independente das diferenças sociais, econômicas e culturais, uma vez que, oferece um acesso mais democrático e equitativo das Práticas Corporais. 8 Por sua vez as Práticas Corporais de Aventura Urbanas de acordo com a BNCC (2017), utilizam-se dos centros urbanos, “paisagem de cimento” para produzir condições de vertigem e risco controlado durante a prática, sua realização pode ocorrer na rua, nas praças, nos parkes, com a utilização ou não de equipamentos específicos para determinadas atividades. Na escola, as Práticas Corporais de Aventura buscamoportunizar diferentes formas de desenvolvimento educacionais, sejam pessoais, coletivas, cognitivas, motoras e culturais. Demonstrando um grande potencial de acessibilidade financeira e cultural para seus adeptos. Nesse sentido, buscamos numa construção coletiva, com cinco professores de Educação Física da Rede de Ipojuca/PE, elaborar uma Unidade Didática (segue abaixo) sobre Práticas Corporais de Aventura, na tentativa de fazermos um exercício para que todos percebessem as nuances e os desafios na elaboração futura de um currículo próprio na Rede tendo como base as concepções educacionais dos docentes participantes. Esse exercício ofereceu elementos que deram base para a construção das sequências didáticas apresentadas nesse documento. 9 10 UNIDADE DIDÁTICA TURMA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES 6º ANO PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA (EF67EF18PE) Reconhecer e vivenciar diferentes práticas corporais de aventura urbanas, em evidência na comunidade escolar, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais. (EF67EF19PE) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura urbanas, respeitando limites e possibilidades, e apontar estratégias para sua superação. CONTEÚDOS Nº DE AULAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS BIKE 1 e 2 Aula conceitual sobre o eixo. Aula conceitual sobre o conteúdo Bike. Roda de conversa; Observação. 3 e 4 Conhecer a Prática do BMX Compreender a importância da utilização dos equipamentos de segurança na prática corporal sobre rodas. Roda de conversa; Observação. 5 e 6 Compreender as diferenças físicas e pessoais e as implicações na prática da bike de forma consciente e cooperativa. Roda de conversa; Observação. 7 e 8 Passeio Ciclístico. Roda de conversa; Observação; Auto-avaliação. 11 TURMA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES 7º ANO PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA (EF67EF20PE) Vivenciar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio público, incorporando a consciência de preservação do ambiente e utilizando alternativas para a prática segura em diversos espaços. (EF67EF21PE) Investigar e identificar a origem das práticas corporais de aventura urbanas e as possibilidades de recriá-las, reconhecendo suas características (instrumentos, equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos. CONTEÚDOS Nº DE AULAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS LE PARKOUR 1 e 2 Relacionar as principais Práticas Corporais de Aventura Urbanas. A origem do Parkour e seus principais representantes. (Histórico). Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 3 e 4 A importância da realização das Prática Corporais de Aventura de forma segura. Identificar os elementos do Le Parkour. Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 5 e 6 Desenvlover a cooperação durante situações desafiadoras. Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 7 e 8 Criação de movimentos próprios a partir dos fundamentos e habilidades trabalhadas. Explorar os espaços entorno da escola. (Vivência prática). Roda de conversa; Observação; Entrega de relatório. 12 TURMA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES 8º ANO PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NATUREZA • • (EF89EF19PE) Vivenciar diferentes práticas corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural, refletindo a interação com o ambiente e apontar contribuições para minimizar os impactos de degradação ambiental. • • (EF89EF20PE) Identificar riscos, respeitando limites e possibilidades, criar estratégias e observar normas de segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza, assim como, refletir paralelamente as adversidades da vida cotidiana e meios de suplantá-las. • CONTEÚDOS Nº DE AULAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS SLACKLINE 1 e 2 Aula conceitual sobre o contúdo slackline enquanto Prática Corporal de Aventura. Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 3 e 4 Slackline e sua aproximação com os fundamentos ginásticos. A prática do Slackline na sociedade. Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 5 e 6 Conhecendo o equipamento e primeiros contatos com a fita. (Trabalhar equilíbrio). Experenciar a prática do slackline. Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 7 e 8 Explorar os espaços entorno da escola que possibilitem a prática do slackline. Criação de movimentos próprios a partir dos fundamentos e habilidades trabalhadas. Roda de conversa; Observação; Entrega de relatório. 13 TURMA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES 9º ANO PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NATUREZA • • (EF89EF21PE) Identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transformações históricas, reconhecendo as implicações dos processos de esportivização e mercantilização sobre a sua prática, inclusive, identificando aproximações e distanciamentos existentes entre as Práticas Corporais de Aventura e demais outras práticas corporais estudadas, estabelecendo sentido e significado da relação/ação do homem com a natureza. • CONTEÚDOS Nº DE AULAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS CORRIDA DE ORIENTAÇÃO 1 e 2 Resgate da concepção de praticas corporais de aventura (natureza e urbada) – principios – caracteristicas... Origem e características das corridas de orientação Roda de conversa; Diário de campo; Observação. 3 e 4 Como ler e construir um Mapa de orientação. Construção realizada pelos alunos de mapas de orientação. Roda de conversa; Diário de campo; Construção de Mapas; Observação. 5 e 6 Praticar conceitos de orientação utilizando Mapas. Roda de conversa; Auto-avaliação; Diário de campo; Observação. 7 e 8 Desenvolver ou fortalecer a união entre os alunos e o senso de coletividade. Vivência da corrida de aventura. Roda de conversa; Auto-avaliação; Entrega de relatório; Observação. 14 A partir desse exercício de construção da Unidade Didática desenvolvemos uma sequência didática (segue abaixo) sobre Práticas Corporais de Aventura. Salientamos que o nosso intuito, ao apresentar uma proposta de aulas sobre a Unidade Temática Práticas Corporais de Aventura, é apenas ajudar de forma elementar aos professores a pensar uma própria organização curricular e metodologias didático-pedagógicos e não evidenciar uma fórmula pronta, pois cada docente é habilitado para reconhecer sua própria prática escolar. 15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 16 6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) OBJETIVO: Identificar a bike como uma prática corporal de aventura urbana, proporcionando o aprendizado de sua origem e características. AULAS: 01 e 02 DESENVOLVIMENTO:É relevante iniciar a aula resgatando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que eles entendem acerca de práticas corporais de aventura. Perguntar, por exemplo: Quem já ouviu falar em práticas corporais de aventura? Quem já praticou? Caso sim, qual foi a prática corporal que realizou? Etc. A partir do que os alunos forem apresentando, o professor deve anotar na lousa os exemplos dessas práticas corporais de aventura urbanas ou na natureza, citadas pelos alunos. Em seguida, o professor deverá apresentar o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4dnF8WrGvko que trata sobre práticas corporais de aventura urbanas e da natureza. Após o vídeo, o docente deverá fazer um resgate do que os alunos compreenderam do vídeo. Em seguida, questionar sobre a prática da bicicleta, perguntar, por exemplo: Se o uso da bicicleta é uma prática urbana ou na natureza? Ou em ambos? Como a bike é vista na sociedade? No cotidiano dos alunos? Quem sabe andar? Quem utiliza regularmente? Quais tipos de uso, para lazer ou transporte? Etc. A partir disso, apresentar a bike enquanto prática corporal de aventura urbana como conteúdo a ser desenvolvido ao longo da Unidade didática. Em seguida, distribuir em grupo, notícias jornalisticas que abordem o uso de bicicleta como prática corporal de aventura. Como: https://www.youtube.com/watch?v=4dnF8WrGvko 17 https://www.jasminealimentos.com/dicas-de-saude/mountain-bike-exercicios-e- aventura-sobre-duas-rodas/ https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2020/01/ciclista-desenvolve-metodo-para- pedalar-em-trilhas-sem-enxergar.shtml http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2017/01/1-tirolesa-com-bicicleta-do- pais-e-nova-atracao-turistica-de-brotas-sp.html Após a leitura das notícias jornalísticas, o docente fará questionamentos sobre: O que tratam as notícias? Como se deu o uso da bicicleta apontadas nas notícias? Etc. AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma, numa roda de conversa, para retomar os principais pontos debatidos na aula. 1- O que são práticas corporais de aventura? 2- Destaque duas práticas corporais de aventura no meio urbano e na natureza. 3- De que maneira a bicicleta pode ser utilizada enquanto práticas corporais de aventura? Cite três exemplos: RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show, lousa, texto didático (notícias jornalísticas). https://www.jasminealimentos.com/dicas-de-saude/mountain-bike-exercicios-e-aventura-sobre-duas-rodas/ https://www.jasminealimentos.com/dicas-de-saude/mountain-bike-exercicios-e-aventura-sobre-duas-rodas/ https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2020/01/ciclista-desenvolve-metodo-para-pedalar-em-trilhas-sem-enxergar.shtml https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2020/01/ciclista-desenvolve-metodo-para-pedalar-em-trilhas-sem-enxergar.shtml http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2017/01/1-tirolesa-com-bicicleta-do-pais-e-nova-atracao-turistica-de-brotas-sp.html http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2017/01/1-tirolesa-com-bicicleta-do-pais-e-nova-atracao-turistica-de-brotas-sp.html 18 CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) OBJETIVO: Conhecer a modalidade BMX (Bicycle-Moto-Cross) como uma prática corporal de aventura e compreender a importância de utilizar equipamentos de segurança no uso de bicicletas. AULAS: 03 e 04 DESENVOLVIMENTO: No início da aula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. Em seguida, apresentar o vídeo que trata sobre a modalidade BMX de bicicletas como práticas corporais de aventura urbana. https://www.youtube.com/watch?v=GfhmC28A4V0&t=13s Depois que os alunos assistirem ao vídeo, o professor deve fazer um resgate do que foi visto. Como: O que acharam dessa modalidade? Quem já conhecia o BMX? Quem já viu alguém praticando? Etc. A partir dessa discussão, o professor deve abordar aspectos ligados aos cuidados necessários e a segurança para a prática dessa atividade, alertando para a importância de praticar com a supervisão e orientação de um profissional. Após esse momento, o professor irá propor a confecção de alguns equipamentos de segurança como joelheiras e cotoveleiras, os quais podem ser confeccionados com papelão, fitas ou isopor. Antes de finalizar a aula, o docente deverá solicitar aos alunos que tragam uma bicicleta e os equipamentos de segurança necessários para a próxima aula. Para isso o professor enviará uma circular ao pais solicitando o material. Não havendo prejuizos para aqueles que não puderem levar. AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma, numa roda de conversa, para retomar os principais pontos debatidos na aula. 1- O que é BMX? 2- O que vocês compreenderam sobre a prática do BMX? 3- O que vocês podem destacar sobre a utilização de equipamentos de segurança? 4- Quais são os equipamentos de segurança necessários para a prática segura do BMX e da Bike em geral? RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show, lousa, fitas, papelão e/ou isopor, cola, tesoura, etc. https://www.youtube.com/watch?v=GfhmC28A4V0&t=13s 19 CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) OBJETIVO: Refletir sobre as diferenças e as limitações individuais nas práticas corporais sobre rodas. AULA: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: No início da aula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. Conversar com eles sobre a utilização dos materiais de segurança e a importância de cuidarem uns dos outros. Em seguida, o professor irá solicitar que os alunos formem trios, preferencialmente, um aluno que tenha levado a bicicleta juntamente com dois que não tenham levado a bicicleta para a escola. Caso todos os alunos levem o equipamento, o professor solicitará a formação dos trios mesmo assim. O professor também deve procurar colocar nos trios, alunos que já saibam andar de bicicleta com àqueles que ainda não aprenderam, para que possam se auxiliar. O intuito dessa atividade é que todos os alunos consigam com segurança utilizando-se do auxílio dos colegas andar de bicicleta, fazendo um percurso simples pela quadra da escola. Na sequência da aula, o professor pode fazer uma roda de conversa e debater sobre limitações e diferenças entre os colegas e a necessidade de cooperação para a devida fruição do conteúdo. Além disso, incentivar o respeito com os menos habilidosos ou inseguros. A partir disso, com esse intuito, proponha uma variação daquela primeira atividade, em que um aluno vendado deve se deslocar de bicicleta, apoiado e conduzido por dois colegas. Se na turma houver algum aluno com deficiência (visual, motora etc.) ou que não saiba andar de bicicleta, dois colegas podem auxiliá-lo a vivenciar essa prática. Antes do término da aula, o docente fará uma roda de conversa para saber o que os alunos compreenderam das atividades desenvolvidas. É importante levantar questões sobre: Cooperação, limitações, dificuldades, respeito às diferenças, etc. AVALIAÇÃO: Será mediante a participação nas atividades desenvolvidas. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Bicicleta e equipamentos de segurança produzidos pelos alunos ou que eles possuam. 20 CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) OBJETIVO: Cumprir as normas de trânsito. AULA: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: No início da aula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. Em seguida, o professor deve abordar sobre a importância de respeitar às normas de trânsito, sinalização, uso de ciclovias etc. Na continuidade da aula, distribua, em grupos, cartolinas e lápis de colorir para que os alunos confeccionem placas e semáforos que serão utilizados no segundo momento da aula. Enquanto os alunos produzem os cartazes, desenhe ruas e alguns sinais de trânsito no chão da quadra. Depois, determine dois caminhos para serempercorridos por duas equipes. Nos pontos sinalizados ( pelos cartazes confeccionados) deve haver um “guarda de trânsito” para anotar as infrações cometidas. A proposta educativa desta atividade é aprender e cumprir as leis de trânsito. O objetivo das equipes não é fazer o percurso em menos tempo, mas finalizá-lo sem cometer infrações. De acordo com o desenvolvimento da atividade, além do percurso em linha reta, você pode acrescentar obstáculos (cones, pedras etc.) para serem contornados. Antes de terminar a aula, o professor deve fazer uma roda de conversa para levantar pontos principais discutidos ao longo da aula e da sequência didática desenvolvida como um todo. Por exemplo: 1- Qual a importância de respeitar às normas de trânsito ao andar de bicicleta? 2- O que você aprendeu ao vivenciar essa sequência de aulas? 3- Qual foi a sua maior dificuldade? AVALIAÇÃO: Será mediante a participação nas atividades desenvolvidas e uma auto- avaliação. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Bicicleta e equipamentos de segurança produzidos pelos alunos (ou que eles possuam), giz ou fita-crepe e cones, cartolina e lápis de cor. 21 7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA CONTEÚDO: LE PARKOUR OBJETIVO: Apresentar o Le Parkour como uma prática corporal de aventura urbana, proporcionando o aprendizado de sua origem e características. AULAS: 01 e 02 DESENVOLVIMENTO: É relevante iniciar a aula fazendo um resgate dos conhecimentos prévios dos alunos sobre práticas corporais de aventura urbanas. A partir do que os alunos forem apresentando, o professor deve anotar na lousa os exemplos dessas práticas corporais de aventura urbanas citadas pelos alunos. Na continuidade da aula, apresentar o Le Parkour como conteúdo a ser desenvolvido ao longo da Unidade didática fazendo uma breve explicação sobre a temática, utilizando como recurso didático o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-sKfwDMCOBo Em seguida, o professor irá distribuir o texto didático (anexo1) que trata sobre a origem e as características do Le Parkour. Após a leitura individual, o professor deve fazer uma leitura em voz alta e resgatar coletivamente questões importantes para a compreensão dessa prática corporal apresentada no vídeo e no texto lido, tais como: O que é Le Parkour? Como são chamados os seus praticantes? Quais os benefícios? Quais os riscos dessa prática? Quais são as técnicas utilizadas na prática do Parkour? Existe aproximação da prática do Parkour com a ginástica? Quais? Depois dessa discussão, o professor irá propor a brincadeira: Pega-pega alto (ANEXO 2). https://www.youtube.com/watch?v=-sKfwDMCOBo 22 DICA: Verifique as condições de segurança do espaço destinado à realização da atividade. Buracos, pedras, desponíveis acentuados e objetos pontiagudos são alguns exemplos de elementos que colocam em risco a integridade física dos alunos. AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma, numa roda de conversa, para retomar os principais pontos debatidos na aula. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. 1- Destaque duas práticas de aventura no meio urbano. 2- Como surgiu o Le Parkour? 3- Qual a importância da prática do Le Parkour? Cite três exemplos: 4- Relacionar os movimentos realizados na brincadeira: Pega-pega alto com algumas técnicas do Parkour. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show, lousa, texto didático, banco sueco e colchonetes 23 CONTEÚDO: LE PARKOUR OBJETIVOS: Compreender a importância da segurança e educação ambiental na prática de aventura, em especial, o Le Parkour. Identificar elementos que caracterizam o parkour para dar significado a suas manobras e contextualizá-las como movimentos de uma modalidade de aventura. AULAS: 03 e 04 DESENVOLVIMENTO: Iniciar a aula, fazendo um resgate do que foi desenvolvido na aula anterior, e em seguida usar como recurso didático o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ywLHKcnQFks para discutir sobre alguns movimentos do Parkour. Após o vídeo, promover uma discussão sobre a prática de parkour nas escolas e nas horas de lazer, direcionando a conversa para cuidados com segurança, educação ambiental (não estragar plantas) e ordem pública (não se movimentar em monumentos históricos). Após essa discussão, organizar a turma em dois grupos para realizarem as brincadeiras: Salto horizontal “de um prédio ao outro” (anexo 3) e salto sobre mureta (anexo 4) Depois dos alunos vivenciarem as brincadeiras, o docente fará uma roda de conversa com a turma para retomar os principais pontos vistos na aula. Como: 1- Cite alguns movimentos do Le Parkour: 2- O que vocês pensam sobre os cuidados com a segurança, meio ambiente e ordem pública durante a prática do Le Parkour? 3- Relacionar os movimentos realizados na brincadeira: Salto horizontal ‘‘de um prédio ao outro’’ e salto sobre mureta com algumas técnicas do Parkour. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. AVALIAÇÃO: Será mediante a participação dos alunos na vivência das brincadeiras e nas discussões. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data- show, lousa, giz, fita-crepe ou corda, banco sueco e colchonetes. https://www.youtube.com/watch?v=ywLHKcnQFks 24 CONTEÚDO: LE PARKOUR OBJETIVOS: Desenvolver a cooperação mediante situações desafiadoras que se apresentam, através da superação de objetivos comuns. AULAS: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: Ao iniciar a aula, o professor fará um resgate dos conhecimentos dos alunos sobre o que foi estudado até o momento sobre o Le Parkour. Em seguida, o docente irá propor aos alunos a construção de um percurso simulando possíveis obstáculos geográficos que podem ser encontrados em espaços públicos. Os próprios alunos montarão uma sequência de obstáculos a ser transposto utilizando-se das suas habilidades criativas. Para isso o professor deverá organizar os alunos em 6 grupos que deveriam construir um percurso de obstáculos fixos e móveis (cones, arcos, cordas). Cada grupo contará com materiais para os obstáculos móveis (4 cones, 2 cordas, 4 colchonetes e 5 arcos). A dinâmica da aula, deverá ser estruturada em um tempo para a realização do percurso, apresentação do percurso para os demais grupos e a participação e experimentação de todos os percursos. Os alunos, utilizando os recursos materiais disponíveis, terão de recriar um percurso que simule um ambiente geográfico acidentado com pouco espaço para correr, obrigando aos colegas a se deslocarem, saltando, rolando, se equilibrando, dependurando, se arrastando, entre outros movimentos para a vencer os obstáculos. Após a criação desse local, propor a brincadeira caça e caçador (Anexo 5) utilizando os percursos criados pelos alunos. Ao final da atividade o professor deverá organizar com os alunos uma roda de conversa, na qual eles poderão destacar: as dificuldades? As conquistas alcançadas? Fazer observações sobre a aula e sua participação, sobre a participação dos colegas nas atividadas. Assim, os alunos poderão propor possiveis mudanças, na metodologia das atividades e nos comportamento deles e dos colegas. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. AVALIAÇÃO: Os alunos farão uma auto-avaliação de sua participação na atividade realizada. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Cones, arcos, cordas e colchonetes. 25 CONTEÚDO: LE PARKOUR OBJETIVOS: Realizar o parkour propriamente dito, contextualizando os obstáculos presentes na praça próxima a escola. AULAS: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: Retomar questões discutidas nas aulas anteriores, como: os movimento do Parkour, a necessidade de ter segurança durante a sua prática, a preservação ambiental e de monumentos históricos.O professor deve levar os alunos à praça próxima da escola para orientá-los na realização de alguns movimentos do Parkour, como: rolamento, tic-tac, passagem por baixo da barra, salto de precisão, salto de precisão e velocidade, etc. Oriente os alunos a explorar, inicialmente, os obstáculos encontrados na praça que proporcione desafios para manobras corporais do parkour (locais com muretas, traves, rampas de skates, etc.). Em um segundo momento, organize a turma em grupos de quatro integrantes e peça a cada um deles que explore, por dois minutos, um obstáculo de sua preferência. Nessa exploração, oriente-os a realizar o máximo de manobras que conseguirem, respeitando os limites de cada um. Os demais grupos também devem experimentar o mesmo obstáculo. Depois dessa exploração de vários obstáculos, cada grupo escolhe cinco deles para fazer manobras individuais, seguindo um percurso. Antes do término da aula, o professor deve fazer uma roda de conversa para saber o que os alunos acharam da vivência do Le Parkour, as dificuldades enfrentadas, o que mais gostaram, etc. DICAS: Se considerar adequado, é possível um grupo realizar o percurso do outro ou misturar os percursos, entre outras estratégias; Se não for possível levar os alunos à praça próxima da escola pode fazer essa mesma atividade nos espaços internos da escola. AVALIAÇÃO: Será realizada mediante a participação dos alunos durante a vivência das atividades e da análise do relatório entregue pelos alunos sobre o que foi aprendido na unidade. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Não foi necessário. 26 8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NA NATUREZA CONTEÚDO: SLACKLINE OBJETIVO: Identificar o slackline como prática corporal de aventura. AULAS: 01 e 02 DESENVOLVIMENTO: É relevante iniciar a aula resgatando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que eles entendem acerca do slackline. Perguntando, por exemplo: Quem já ouviu falar nessa prática corporal de aventura? Onde viu alguém praticando? Quem já praticou? Caso sim, como foi? Etc. Em seguida, colocar os vídeos que tratam sobre a origem, características e modalidades dessa prática corporal de aventura. Segue os links de alguns vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=bVh6l_AwGjk https://www.youtube.com/watch?v=O8jPE8nHswo Depois de assistir aos vídeos, discutir sobre a prática do slackline na escola. Em seguida, fazer alguns exercícios que auxiliem na melhoria do equílibrio corporal dos alunos. Como os abaixo: 1. EQUILIBRAR-SE EM UM PÉ SÓ Ideal para quem está começando a praticar exercícios de equilíbrio, essa atividade consiste em ficar com os pés juntos e o corpo perto de uma parede ou de uma cadeira — evitando possíveis quedas. O primeiro passo é levantar um dos pés, mantendo sempre o joelho dobrado para frente ou para o lado. Fique nessa posição com os olhos abertos por alguns segundos e depois com os olhos fechados. Abaixe o pé e faça o mesmo movimento com a outra perna. Esse exercício deve ser feito quatro vezes com cada pé. https://www.youtube.com/watch?v=bVh6l_AwGjk https://www.youtube.com/watch?v=O8jPE8nHswo 27 2. DESLOCAR O PESO Semelhante ao primeiro exercício, a variação de peso consiste em deslocar o peso de um pé para o outro. Para isso, fique de pé com os pés brevemente afastados, tentando sempre distribuir o peso de forma igual para os dois pés. Em seguida, transfira seu peso para o pé direito, levantando um pouco o pé esquerdo. Fique nessa posição pelo maior tempo possível, aproximadamente 30 segundos. Abaixe a perna esquerda e fique com os dois pés no chão, respire fundo e repita o processo com a outra perna. Faça esse exercício quatro vezes com cada perna e pratique-o diariamente, até que consiga ficar 30 segundos sobre cada perna com facilidade. 3. BALANÇAR A PERNA Para executar o próximo exercício, fique de pé, levantando uma das pernas do chão, cerca de 10 cm. Em seguida, posicione os braços ao longo do corpo e balance a perna levantada para frente e para trás, simulando uma cadeira de balanço. Inicialmente, a perna pode tocar o chão para que você consiga se equilibrar e se acostumar com os movimentos, mas o ideal é manter o tronco ereto e executar todo o exercício sem tocar o pé no chão. Faça o mesmo processo com a outra perna por alguns segundos. Esse exercício pode ser feito diariamente, cerca de três séries de 15 a 30 segundos. 4. MOVIMENTAR OS BRAÇOS COMO RELÓGIO Esse exercício consiste em equilibrar-se em uma perna só, com as costas eretas, mãos nos quadris e cabeça erguida. Então, imagine que os seus braços são os ponteiros de um relógio marcando três horas. Ou seja, o braço esquerdo esticado ao lado do corpo e o direito esticado para cima. Depois, gire os braços, indicando nove horas. Você pode repetir esses movimentos com a outra perna, trocando também de braço. Também é possível simular outras horas, conforme conseguir se equilibrar com mais segurança e agilidade. Praticar diariamente alguns minutos desse exercício já é o suficiente para melhorar o equilíbrio corporal. 28 5. MOVIMENTAR AS PERNAS COMO RELÓGIO Parecido com o movimento de relógio com os braços, o com as pernas também exige que você fique em pé, com as costas eretas, mãos nos quadris e cabeça erguida. Então, equilibre-se em um pé só e estique a outra perna para frente, imaginando que o seu corpo é o centro do relógio. Aponte o pé esticado onde ficariam os números 12, 9 e 3, enquanto tenta manter o equilíbrio. Repita o mesmo movimento com a outra perna. Você pode pedir para alguém citar diferentes horários para reproduzir, aumentando o nível de dificuldade do exercício. 6. AGACHAR-SE Além de melhorar o equilíbrio corporal, o agachamento ajuda na posição da coluna, auxiliando a postura. Você pode executar os movimentos com um peso, que fortalece a musculatura. Mas também é possível fazê-lo apenas com o corpo. Para não errar, fique sempre com a coluna reta, impedindo que ela incline para frente — isso evita lesões na lombar. Com peso no chão, afaste as pernas e abaixe flexionando os joelhos, olhando firmemente para frente. Pegue o peso e suba o corpo lentamente. Repita o processo de cinco a dez vezes. Caso queira executar o exercício sem o peso, afaste um pouco as pernas e estique as duas mãos para frente. Em seguida, abaixe o corpo, flexionando os joelhos, mantendo sempre a coluna reta. Faça esse movimento de cinco a dez vezes. 7. ELEVAÇÃO DOS PÉS Levante devagar um pé, deixando o outro no chão. Tente manter o equilíbrio contraindo a parte central do corpo (abdome, tórax e costas). Conte até 3. Com cuidado, leve o pé de volta ao chão e levante o outro. Repita o exercício dez vezes de cada lado. Conforme melhorar o equilíbrio, aumente o tempo que cada pé permanece levantado. 8. ELEVAÇÃO DE JOELHO Sentado, contraia a parte central do corpo e tente levantar os joelhos juntos sem cair para trás. No início, você deve tentar levantar um joelho por vez até o equilíbrio 29 melhorar. Repita o exercício cinco vezes com cada joelho, dez vezes se estiver levantando os dois. AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma numa roda de conversa, para retomar os principais pontos tratados na aula. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. 1- O que é slackline? 2- Quais as modalidades do slackline? 3- Como se sentiram praticando os exercícios? Quais foram as dificuldades encontradas? Etc. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show e lousa. 30 CONTEÚDO: SLACKLINE OBJETIVO: Revelar, por meio dessa prática, competências para o trabalho em equipe, liderança e tomada de decisão. AULAS: 03 e 04 DESENVOLVIMENTO: No início daaula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. Em seguida, distribuir em grupo, notícias jornalisticas que abordem o uso do slackline como prática corporal de aventura. Por exemplo: https://atarde.uol.com.br/esportes/noticias/2118427-esportes-de-verao-slackline- desafia-o-equilibrio-corporal-e-mental http://www.metodista.br/rronline/noticias/esportes/2014/02/slackline-cresce-em- parques-e-pracas-da-regiao https://www.forquilhinhanoticias.com.br/atleta-forquilhinha-conquista-campeonato- mundial-slackline/ https://www.forquilhinhanoticias.com.br/pratica-slackline-ganha-forca-circuito- catarinense/ Depois de ler e discutir sobre o conteúdo das notícias jornalísticas, o professor deverá propor a atividade ‘‘Pega-pega nas linhas’’ (ANEXO 6). DICA: O professor pode propor aos alunos criarem novas regras do ‘‘Pega-Pega’’ nas linhas, desde que os alunos continuem trabalhando o equilíbrio corporal. Ao final da aula, o professor irá reunir a turma, numa roda de conversa, para retomar os principais pontos desenvolvidos na aula. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. AVALIAÇÃO: Será mediante a participação dos alunos durante todos os momentos da aula. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Texto didático (notícias jornalísticas) e giz ou fita (barbante). https://atarde.uol.com.br/esportes/noticias/2118427-esportes-de-verao-slackline-desafia-o-equilibrio-corporal-e-mental https://atarde.uol.com.br/esportes/noticias/2118427-esportes-de-verao-slackline-desafia-o-equilibrio-corporal-e-mental http://www.metodista.br/rronline/noticias/esportes/2014/02/slackline-cresce-em-parques-e-pracas-da-regiao http://www.metodista.br/rronline/noticias/esportes/2014/02/slackline-cresce-em-parques-e-pracas-da-regiao https://www.forquilhinhanoticias.com.br/atleta-forquilhinha-conquista-campeonato-mundial-slackline/ https://www.forquilhinhanoticias.com.br/atleta-forquilhinha-conquista-campeonato-mundial-slackline/ https://www.forquilhinhanoticias.com.br/pratica-slackline-ganha-forca-circuito-catarinense/ https://www.forquilhinhanoticias.com.br/pratica-slackline-ganha-forca-circuito-catarinense/ 31 CONTEÚDO: SLACKLINE OBJETIVO: Vivenciar a modalidade mais popular do slackline trabalhando a cooperação e a responsabilidade entre os colegas. Equilibrar-se sobre a fita, andando o máximo que conseguir. Estimular e desenvolver equilíbrio e força, além da percepção sensorial. AULAS: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: No início da aula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. Em seguida, apresentar vídeos que tratam da montagem de slackline em duas modalidades. Por exemplo: o trickline e o longline. Seguem os links abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=I15ERbx1oi8 https://www.youtube.com/watch?v=Xc-6Oc-sRTs Depois de assistir aos vídeos, o docente irá iniciar a montagem do equipamento do slackline na modalidade trickline. Apresente os materiais aos alunos (fitas, catracas, cordas, mosquetões e colchonetes) e os espaços e as estruturas em que eles serão usados (árvores, postes ou pilastras). Alerte-os também sobre a relevância do gerenciamento dos riscos na realização dessa atividade. Terminada a montagem, organize os alunos em trios. Oriente um deles a realizar o equilíbrio sobre a fita enquanto os outros dois o seguram pelas mãos, um de cada lado. Converse com eles sobre as regras e os cuidados que precisam ser seguidos, bem como sobre a necessidade de cooperação de todos para que a aula seja feita com segurança. Segue as orientações para a prática do trickline (ANEXO 7). No encerramento da aula, faça uma roda de conversa e questione os alunos sobre como cada um se sentiu ao realizar a travessia do slackline. Peça-lhes também que expliquem o que eles precisaram fazer para não perder a concentração durante essa vivência. Durante esse momento os alunos realizarão anotações no diário de campo. DICA: Caso, haja a possibilidade, o docente pode convidar algum praticante/ profissional do slackline para fazer a montagem do equipamento e fazer uma demonstração dessa prática corporal para os alunos. https://www.youtube.com/watch?v=I15ERbx1oi8 https://www.youtube.com/watch?v=Xc-6Oc-sRTs 32 AVALIAÇÃO: Será mediante a participação na atividade desenvolvida. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data- show, lousa e kit oficial de slackline. 33 CONTEÚDO: SLACKLINE OBJETIVOS: Vivenciar a modalidade mais popular do slackline trabalhando a cooperação e a responsabilidade entre os colegas. Equilibrar-se sobre a fita, andando o máximo que conseguir. Estimular e desenvolver equilíbrio e força, além da percepção sensorial. AULAS: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: O professor, juntamente com os alunos, deve explorar os espaços entorno da escola que possibilitem a prática do slackline; Em seguida, deve montar o equipamento e propor aos alunos experenciar a prática do slackline em diferentes alturas e níveis de tensão da fita. Sempre com o uso de colchonetes e com um ou dois colegas acompanhando ao lado. Durante a vivência do slackline o docente, a medida que os alunos forem ganhando confiança no equilibrio em cima da fita pode sugerir que os alunos criem movimentos próprios a partir dos fundamentos e habilidades trabalhadas ou façam giros e pequenas manobras na fita de slackline. AVALIAÇÃO: Será mediante a participação dos alunos durante todos os momentos da aula, e da análise do relatório entregue pelos alunos sobre o que foi aprendido na unidade. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: kit oficial de slackline 34 9º ANO – ENSINUNDAMENTAL PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA NATUREZA CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO OBJETIVO: Apresentar a corrida de orientação como uma prática corporal de aventura na natureza, proporcionando o aprendizado de sua origem e características. AULAS: 01 e 02 DESENVOLVIMENTO: É relevante iniciar a aula fazendo um resgate dos conhecimentos prévios dos alunos sobre práticas corporais de aventura (urbanas e na natureza). A partir do que os alunos forem apresentando, o professor deve anotar na lousa os exemplos dessas práticas corporais de aventura, diferenciando, juntamente com os alunos, o que seria práticas urbanas e na natureza. Na continuidade da aula, apresentar a corrida de orientação como conteúdo a ser desenvolvido ao longo da Unidade didática fazendo uma breve explicação sobre a temática, utilizando como recurso didático o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=aWtM3Sj5Rt0&feature=youtu.be Em seguida, o professor irá distribuir o texto didático: A origem da corrida de orientação (ANEXO 8) que trata sobre a origem e as características da corrida de orientação. Após a leitura individual, o professor deve fazer uma leitura em voz alta e resgatar coletivamente questões importantes para a compreensão dessa prática corporal apresentada no texto lido, tais como: O que é corrida de orientação? O que é preciso para a prática da corrida de orientação? Quem pode praticar corrida de orientação? Etc. A partir dessa discussão, o professor irá solicitar que os alunos observem a escola e seu entorno, considerando pontos de orientação como: padaria, farmácia, mercados, praças, etc. Informações que vão ser apresentadas pelos alunos na próxima aula. https://www.youtube.com/watch?v=aWtM3Sj5Rt0&feature=youtu.be 35 AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma para retomar os principais pontos debatidos na aula. 1 - Destaque duas práticas de aventura no meio urbano e na natureza. 2 - Como surgiu a corrida de orientação? 3 - Qual a importância da corrida de orientação? Cite três exemplos: RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show, texto didático e lousa.36 CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO OBJETIVO: Compreender a importância de saber ler/ interpretar um mapa em corridas de orientação. AULAS: 03 e 04 DESENVOLVIMENTO: O professor irá resgatar através de uma conversa o que os alunos conseguiram perceber acerca dos pontos de orientação que estão no entorno da escola. Durante essa conversa, o docente também aproveitará para abordar a importância de saber utilizar diferentes tipos de mapa, como estão presentes no cotidiano e como é fundamental nas corridas de orientação. Após essa conversa inicial, o professor apresentará o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=NSM0yk5pOOI&feature=youtu.be que aborda a importância de mapas para as corridas de orientação. A partir das informações apresentadas no vídeo, o docente irá fazer alguns questionamentos, oralmente, tais quais: Qual a importância do mapa? O que deve conter num mapa? Os diferentes tipos de mapas? Você utiliza algum mapa no dia a dia para encontrar algum local? Etc. A fim de sistematizar informações importantes sobre a temática. Em seguida, o docente irá dividir os alunos em grupos para a confecção de mapas contendo os pontos de orientação do entorno da escola. Após um determinado tempo, o professor pedirá para os alunos apresentarem suas produções. Antes de finalizar a aula, o professor deverá solicitar aos alunos uma pesquisa (como atividade de casa) sobre o que é necessário para a vivência de uma corrida de orientação. AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá mediante a participação dos estudantes na aula, assim como, através da observação dos cartazes produzidos e das apresentações realizadas. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Data-show, lousa, piloto, cartolina e lápis. https://www.youtube.com/watch?v=NSM0yk5pOOI&feature=youtu.be 37 CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO OBJETIVOS: Praticar os conceitos de orientação utilizando mapas; Promover a cooperação entre os colegas. AULAS: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: Os alunos irão expor o que descobriram com a pesquisa realizada proposta na aula anterior sobre o que seria necessário numa corrida de orientação. No segundo momento, o professor pedirá aos alunos que troquem os mapas que produziram na aula anterior entre os grupos. Em seguida, irá sair da escola com a turma para que todos observem se os mapas estão de acordo com o que é apresentado no entorno da escola. Na volta para a sala de aula, o professor irá conversar com a turma sobre o que foi observado e as dificuldades em relação à compreensão/ leitura do mapa, etc. Em seguida, pedirá para os alunos fazerem os apontamentos que julgarem ser necessários para melhorar os mapas confeccionados de cada grupo. A partir disso, os alunos em cada grupo irá fazer as mudanças necessárias para melhorem seus mapas. AVALIAÇÃO: Ao final da aula, o professor irá reunir a turma para retomar os principais pontos desenvolvidos na aula, como: 1- Qual a importância de utilizar o mapa? 2- O que é imprescindível ter num mapa? 3- Você concorda com as observações apontadas pelo colega sobre o seu mapa? Por quê? RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: Lousa, piloto, cartolina e lápis. 38 CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO OBJETIVOS: Orientar-se utilizando mapas; Desenvolver ou fortalecer a união entre os integrantes do grupo e o senso de coletividade. AULAS: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: Antes de começar a aula, o professor irá marcar no trajeto da corrida de orientação os pontos de controle. Ao iniciar a aula, o professor entregará aos grupos um cartão contendo dicas sobre os pontos de controle a serem identificados durante a corrida de orientação. Em seguida, os alunos em grupos, com os seus mapas confeccionados, irão vivenciar a corrida de orientação no entorno da escola. Ao final da corrida, os alunos, ao retornarem à sala de aula, farão uma roda de conversa para expor como se sentiram realizando a corrida de orientação, o que aprenderam durante a vivência da unidade didática e quais foram as suas maiores dificuldades. AVALIAÇÃO: Será mediante a participação dos alunos durante a vivência da corrida de orientação e durante a roda de conversa. O professor poderá também solicitar uma auto-avaliação dos estudantes. RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS: mapas confeccionados pelos alunos. DICA: O professor poderá fazer adaptações na sequência didática, principalmente, no que se refere ao local onde ocorrerá a corrida de orientação, como, por exemplo: campo, sítio, trilhas ecológicas, fazendas ou utilizando o espaço interno da escola. 39 REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília, 2017. Disponível em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versa ofinal_site. pdf. Acesso em: 29/07/2019. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. COTES, Marcial - Univ. Estadual de Santa Cruz (UESC-BA), Avaliação do Nível de Dificuldade da Trilha Interpretativa do Ecoparque de UNA (BA). Bahia: Santa Cruz, 2007. FONSECA, Ivana Alice Teixeira - Univ. Federal de Minas Gerais (UFMG-MG). Descendo o Rio das Velhas - a canoagem e o calor (a educação física no Manuelzão). Minas Gerais: Belo Horizonte, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MARINHO, Alcyane - Univ. Estadual Paulista (UNESP-SP). Educação Física, Meio Ambiente e Aventura. São Paulo: São Paulo, 2003. NEIRA, M. G. e NUNES, M. L. F. Pedagogia da cultura corporal: motricidade, cultura e linguagem. In: NEIRA, M. G. Ensino de Educação Física. São Paulo: Thomson Learning, 2007. PERNAMBUCO. SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco. Parâmetros na sala de aula – educação física: ensino fundamental e médio. Recife, 2013. Disponível em: http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_EDUCAC http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_EDUCACAO_FIS 40 AO_FIS ICA_EFM.pdf. Acesso em: 29/07/2019. PERNAMBUCO. SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Currículo de Pernambuco: Ensino Fundamental – Área de Linguagens. Recife, 2018. SOUZA JÚNIOR, M. et. al. A análise de conteúdo como forma de tratamento dos dados numa pesquisa qualitativa em educação física escolar. Movimento, v. 16, n. 3, p. 31-49, jul./set. 2010. VIANNA, H. M. Pesquisa em educação, a observação. Brasília, Plano Editora, 2003. http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/4171/PCPE_VD_EDUCACAO_FIS 41 ANEXOS 42 ANEXO 1 Parkour é um tipo de atividade física inspirada no “método natural de educação física”, idealizado por Georges Hébert. Ele idealizou um percurso para treinamento militar, chamado de parcours militaire, muito utilizado pelo exército francês. Daí surge o nome, Parkour tem origem em parcour, percurso em francês. Baseado nesse estilo de treinamento, David Belle estruturou uma série de movimentos físicos com a proposta de utilizar os elementos dos meios rurais e urbanos, como obstáculos a serem ultrapassados. O modo de lidar com esses obstáculos, passando de um ponto a outro, deve sempre ser o mais eficiente possível. O praticante do Parkour é chamado de traceur (algo como traçador – de rota – em português), e as praticantes, de traceuses (feminino de traceur). Seu objetivo é tentar encontrar um meio de fazer os caminhos que as pessoas normalmente fariam andando, de maneiras diferentes. Para isso ele observa o caminho a ser percorrido e traça uma trajetória que seja simples,rápida e eficaz. A simplicidade não ocorre quando há a pretensão de incluir movimentos acrobáticos, mas a sua prática utilizando o meio como obstáculo resulta muitas vezes em uma estética particular associada a um prazer pessoal. O Parkour recebe muitas críticas por ser tido como um esporte de alto risco, mas é preciso grifar que os praticantes experientes nunca se machucam, pois calculam todos os riscos antes de realizarem suas manobras. Mas alguns riscos sempre existem e são minimizados quando o praticante tem consciência de sua limitação física. Um traceur (praticantes do le parkour) que tem ótima condição física, musculatura bem definida e um grau de flexibilidade bom, resiste melhor aos impactos com o solo, o que reduz os riscos de lesões. Além disso, a boa condição física também facilita o processo de aquisição de movimentos específicos, o que aumenta a autoconfiança nos iniciantes da prática. Existem técnicas específicas que marcam o Parkour como esporte: saltos, rolamentos, aterrissagens e equilíbrio. 43 1) Saltos: Salto do gato: Quando o objetivo é pendurar e se fixar em algum lugar; Drop, Kitty: Quando, após um salto, o traceur deixa seu corpo cair levemente em direção a um lugar mais baixo; Salto com distância: Salto com a intenção de locomover o corpo de um local a outro, atravessando uma fenda. É geralmente seguido de um rolamento no solo; Salto de precisão: Salto que requer muito equilíbrio, pois ocorre quando o praticante passa de um local em que está imóvel a outro, para também permanecer estático. Geralmente são feitos de locais pequenos para locais pequenos, por isso o nome “precisão”; Passagem de obstáculo reversa: Salto em que as duas mãos são utilizadas como apoio no solo, enquanto o corpo faz uma volta de 360 graus. 2) Desmonte: Quando o praticante se solta do seu local para outro; 3) Aterrissagem: Queda branda com o intuito de minimizar lesões; 4) Equilíbrios: Simples: Manter o corpo sobre locais de pequeno apoio; Equilíbrio do Gato: Manter o corpo sobre local de pequeno apoio em quatro apoios, ou seja, imitando um gato; 5) Passagem por baixo da barra: Quando o praticante faz a passagem por baixo de locais baixos; 6) Passagem de Muros: Impulsão com os pés na parede, para se agarrar no topo e, depois, fazer o movimento de subida; 7) Subida: subir em algum local, sem o auxílio das pernas, apenas a partir das forças dos braços. RONDINELLI, Paula. "Parkour"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/parkour.htm. Acesso em 03 de junho de 2020. 44 ANEXO 2 BRINCADEIRA PEGA - PEGA ALTO Objetivo: Relacionar uma das características originais do parkour – a autodefesa – com atividades simples e conhecidas dos alunos. Materiais: banco sueco e colchonetes ou colchões Procedimentos: Escolha (ou sorteie) um aluno para ser o pegador, que deve perseguir os demais. Para não serem pegos, os alunos , além de terem de correr, ficam imunes se subirem em algum lugar mais alto que o chão (arquibancada, banco sueco, colchonete etc). Os alunos podem passar de um espaço para outro sem tocarem no chão. Se um deles for tocado pelo aluno-pegador no chão, ele passa a ser o pegador. 45 ANEXO 3 SALTO HORIZONTAL “DE UM PRÉDIO AO OUTRO” Objetivo: Realizar, de forma analítica e sintética, técnicas básicas de superação de obstáculos. Material: giz, fita-crepe ou corda Procedimentos: Utilize giz (fita-crepe, corda ou outro material) para demarcar as simulações de pisos, terraços de prédios, os quais constituem obstáculos que devem ser superados pelos alunos por meio de saltos. Oriente-os a utilizar as técnicas dos traceurs (traçadores de caminhos), como saltar com os pés unidos, de lado etc. Em outro momento da atividade, proponha alguns desafios aos alunos, como o salto com giro, com elevações de pernas, com rolamentos; parada de mãos nas linhas, entre outras possibilidades. Proponha desafios condizentes com a capacidade de salto dos alunos, evitando quedas que possam resultar em lesões. 46 ANEXO 4 SALTO SOBRE MURETA Objetivo: Realizar, de forma analítica e sintética, técnicas básicas de superação de obstáculos reais e presentes na maioria dos percursos de parkour. Material: banco sueco ou colchonetes. Procedimentos: Disponha os alunos em fila diante de um banco sueco ou de um plinto (ou de uma pilha de colchonetes) de altura baixa (de 40 cm a 70 cm). Oriente-os a apoiar uma das mãos sobre o obstáculo quando realizarem o salto. Disponha alguns colchonetes (ou colchões) do lado do obstáculo em que o salto será concluído. 47 ANEXO 5 CAÇA E CAÇADOR Objetivo: Realizar, de forma analítica e sintética, técnicas básicas de superação de obstáculos. Materiais utilizados: Cones, cordas, arcos e colchonetes. Procedimentos: Dividir a turma em quatro grupos: A (ou azul), B (ou verde), C (ou amarelo), D (ou branco), E (ou vermelho) e F (ou preto); Ao mesmo tempo a equipe A deverá prender toda a equipe B e a equipe C deverá prender toda a equipe D e a equipe E prende a equipe F; Após as equipes terem concluído todas as prisões, inverter quem prende e quem foge. Durante a brincadeira, todos os alunos, tanto àqueles que serão caçados, quanto os que exercem a função de caçadores irão fazer os percursos criados por eles, superando os obstáculos encontrados. A brincadeira é concluída quando todos os alunos da equipe tiverem sido ‘‘caçados’’ ou ‘‘aprisionados’’. 48 ANEXO 6 PEGA-PEGA NAS LINHAS Objetivo: Preparar os alunos para o slackline por meio de atividade realizada sobre linhas. Material: giz ou fita (barbante) Procedimentos Desenhe linhas na quadra, além “das já existentes” ou em outro local. Explique aos alunos que, nessa brincadeira, eles só podem se deslocar sobre elas. Escolha um deles para começar como pegador. Quem for tocado torna-se pegador também. A brincadeira termina quando todos forem pegos. ANEXO 7 O TRICKLINE (Baseado em FRANCO; CAVASINI; DARIDO, 2014) Procedimentos Estenda a fita entre dois pontos de fixação, seguindo as recomendações do manual que vem com o kit. A distância entre eles pode variar de 7 m a 15 m, e a altura, de 30 cm a 80 cm. Explique aos alunos que, na busca pelo equilíbrio, eles devem colocar um pé de cada vez na fita (pé inteiro) e contar com a ajuda dos colegas responsáveis por sua segurança. Ao final da travessia, promova uma mudança de posições em cada trio até que todos tenham experimentado a fita. Dependendo das habilidades dos alunos, essa mesma atividade pode ser feita em duplas, com o apoio de apenas um colega. Se o piso permitir um bom amortecimento (se for de grama ou areia ou estiver forrado com colchões), os alunos podem experimentar o deslocamento de forma independente, mas sempre acompanhados por um colega. 49 ANEXO 8 A ORIGEM DA CORRIDA DE ORIENTAÇÃO Conhecido como pai da Corrida de Orientação o Major Ernst Killander, por volta do ano de 1918, na Suécia, organizou os primeiros percursos de orientação, prática essa que vem se popularizando no mundo inteiro desde então. No Brasil a corrida de orientação começou a surgir na década de 1970, sendo práticada primeiramente pelas Forças Armadas, atualmente existem vários clubes de orientação no território nacional, assim como Federações estaduais e a Confederação Brasileira de Orientação (CBO), órgão que rege a realização oficial dessa prática em carater esportivo país. Mas afinal, o que é Corrida de Orientação? A corrida de orientação é uma Prática Corporal de caráter competitivo que ocorre em espaços naturais, nos terrenos mais variados e dasafiadores. De forma oficial a Corrida de Orientação é caracterizada como um esporte em que o praticante se orientaao longo com a utilização de mapas e bússolas a procura de determinados pontos, conhecidos como pontos de controle (PC), no menor tempo possível. A sequência de passagem nos PCs é obrigatória; contudo, a escolha de uma rota entre eles é livre. A Corrida de Orientação enquanto Prática Corporal pode ser realizada por ambos os sexos, todas as idades, e diferentes graus de experiência ao mesmo tempo. Já enquanto, modalidade esportiva a Corrida de Orientação é distribuida por categorias que obedecem a faixas etárias e aos graus de experiência dos atletas. As faixas etárias competitivas iniciam-se a partir dos dez anos de idade e vão até os noventa anos. Cada faixa etária é subdividida por graus de dificuldade (fácil, difícil, muito difícil e elite), sendo este último grau de dificuldade aplicável apenas às categorias acima de 14 anos até os 21 anos. TEXTO ADAPTADO 50 Objetivo: Realizar, de forma analítica e sintética, técnicas básicas de superação de obstáculos. Materiais utilizados: Cones, cordas, arcos e colchonetes. Procedimentos: Dividir a turma em quatro grupos: A (ou azul), B (ou verde), C (ou amarelo), D (ou branco), E (ou vermelho) e F (ou preto); Ao mesmo tempo a equipe A deverá prender toda a equipe B e a equipe C deverá prender toda a equipe D e a equipe E prende a equipe F; Após as equipes terem concluído todas as prisões, inverter quem prende e quem foge. Durante a brincadeira, todos os alunos, tanto àqueles que serão caçados, quanto os que exercem a função de caçadores irão fazer os percursos criados por eles, superando os obstáculos encontrados. A brincadeira é concluída quando todos os alunos da equipe tiverem sido ‘‘caçados’’ ou ‘‘aprisionados’’. Realização Orientadora Realização (1) Ilustrações Imagens PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) OBJETIVO: Identificar a bike como uma prática corporal de aventura urbana, proporcionando o aprendizado de sua origem e características. AULAS: 01 e 02 DESENVOLVIMENTO: Em seguida, distribuir em grupo, notícias jornalisticas que abordem o uso de bicicleta como prática corporal de aventura. Como: CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) (1) OBJETIVO: Conhecer a modalidade BMX (Bicycle-Moto-Cross) como uma prática corporal de aventura e compreender a importância de utilizar equipamentos de segurança no uso de bicicletas. AULAS: 03 e 04 DESENVOLVIMENTO: (1) CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) (2) AULA: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: (2) CONTEÚDO: Bicicleta (BIKE) (3) AULA: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: (3) CONTEÚDO: LE PARKOUR OBJETIVO: AULAS: 01 e 02 (1) DESENVOLVIMENTO: (4) AULAS: 03 e 04 (1) DESENVOLVIMENTO: (5) CONTEÚDO: LE PARKOUR (1) AULAS: 05 e 06 DESENVOLVIMENTO: (6) CONTEÚDO: LE PARKOUR (2) AULAS: 07 e 08 DESENVOLVIMENTO: Retomar questões discutidas nas aulas anteriores, como: os movimento do Parkour, a necessidade de ter segurança durante a sua prática, a preservação ambiental e de monumentos históricos. CONTEÚDO: SLACKLINE AULAS: 01 e 02 (2) DESENVOLVIMENTO: (7) 1. EQUILIBRAR-SE EM UM PÉ SÓ 3. BALANÇAR A PERNA 4. MOVIMENTAR OS BRAÇOS COMO RELÓGIO 6. AGACHAR-SE 8. ELEVAÇÃO DE JOELHO CONTEÚDO: SLACKLINE (1) AULAS: 03 e 04 (2) DESENVOLVIMENTO: (8) CONTEÚDO: SLACKLINE (2) AULAS: 05 e 06 (1) DESENVOLVIMENTO: No início da aula, o professor deve fazer um breve resgate com os alunos sobre o que foi discutido na última aula. CONTEÚDO: SLACKLINE (3) AULAS: 07 e 08 (1) DESENVOLVIMENTO: (9) O professor, juntamente com os alunos, deve explorar os espaços entorno da escola que possibilitem a prática do slackline; Em seguida, deve montar o equipamento e propor aos alunos experenciar a prática do slackline em diferentes alturas e níveis de tensão da fita. Sempre com o uso de colchonetes e com um ou dois colegas acompanhando ao lado. Durante a vivência do slackline o docente, a medida que os alunos forem ganhando confiança no equilibrio em cima da fita pode sugerir que os alunos criem movimentos próprios a partir dos fundamentos e habilidades trabalhadas ou façam giros e pequena... CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO OBJETIVO: (1) AULAS: 01 e 02 (3) DESENVOLVIMENTO: (10) CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO (1) OBJETIVO: Compreender a importância de saber ler/ interpretar um mapa em corridas de orientação. AULAS: 03 e 04 (3) DESENVOLVIMENTO: O professor irá resgatar através de uma conversa o que os alunos conseguiram perceber acerca dos pontos de orientação que estão no entorno da escola. CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO (2) OBJETIVOS: Praticar os conceitos de orientação utilizando mapas; Promover a cooperação entre os colegas. AULAS: 05 e 06 (2) DESENVOLVIMENTO: (11) CONTEÚDO: CORRIDA DE ORIENTAÇÃO (3) OBJETIVOS: Orientar-se utilizando mapas; Desenvolver ou fortalecer a união entre os integrantes do grupo e o senso de coletividade. AULAS: 07 e 08 (2) DESENVOLVIMENTO: (12) Antes de começar a aula, o professor irá marcar no trajeto da corrida de orientação os pontos de controle. Ao iniciar a aula, o professor entregará aos grupos um cartão contendo dicas sobre os pontos de controle a serem identificados durante a corrida de orientação. Em seguida, os alunos em grupos, com os seus mapas confeccionados, irão vivenciar a corrida de orientação no entorno da escola. PEGA-PEGA NAS LINHAS