Prévia do material em texto
Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 1 A P Q P – 2 ª E d iç ã o APQP PLANEJAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADE DO PRODUTO – 2ª. Edição (Incluindo PPAP 4ª Edição e Plano de Controle) FA-0001 Tel/ Fax: 011-3528-2222 e-mail: treinamento@iaction-plexus.com.br site: www.iaction-plexus.com.br mailto:treinamento@iaction-plexus.com.br http://www.iaction-plexus.com.br/ Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 2 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 3 A P Q P – 2 ª E d iç ã o COPYRIGHT Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho, coberto por copyright, pode ser reproduzido ou usado em qualquer forma ou por quaisquer meios – gráfico, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópias, registros, gravações em fita ou sistemas de armazenagem e recuperação de informações – sem a permissão expressa por escrito do editor. USO DAS ESPECIFICAÇÕES Este material é reimpresso a partir dos manuais APQP, FMEA, PPAP, MSA e CEP com permissão de Chrysler Corporation, Ford Motor Company e General Motors Corporation sob acordo de licença. Este material não é para revenda. Nenhuma parte dos manuais APQP, FMEA, PPAP, MSA e CEP pode ser reproduzida em qualquer forma, sistema de recuperação eletrônica ou de qualquer outra maneira, sem o consentimento prévio por escrito de Chrysler Corporation, Ford Motor Company e General Motors Corporation. USO DOS MATERIAIS Estes materiais escritos são para serem usados somente em combinação com o Sistema de Treinamento Plexus Chrysler, Ford, General Motors (Chrysler, Ford, General Motors e Plexus Training Systems). Os clientes concordaram que cada participante receberá um conjunto dos materiais escritos associados para uso único pelo próprio participante. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 4 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Por que planejar? Identificar formas de melhorar. Meios de rastreamento e verificação. Elaborar plano de contingência. Planejamento dos piores casos. Sem um plano..... Quais os obstáculos ao planejamento? Falta de disciplina. Questões de gestão do tempo. Prioridades não definidas claramente Responsabilidades não definidas claramente. Falta de responsabilidade. O que é Planejamento da Qualidade? Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 5 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Introdução: O objetivo deste manual é comunicar às organizações (internas e externas) e fornecedores diretrizes gerais do Planejamento da Qualidade do Produto e Plano de Controle desenvolvidas conjuntamente pela Chrysler Ford e General Motors. Este Manual fornece diretrizes, projetadas para desenvolver um Plano da Qualidade do Produto, que dê suporte ao desenvolvimento de um produto ou serviço que irá satisfazer o cliente. Os termos a seguir usados nessa revisão são usados para descrever a cadeia de fornecimento (supply chain). O termo “organização” se refere à empresa que aplicam essas diretrizes. O termo “Fornecedor” substitue o termo ”subcontratado” que era utilizado na 1ª. Edição. Alguns dos benefícios esperados ao se usar essas diretrizes são: Uma redução na complexidade do planejamento da qualidade do produto para os clientes e organização. Um meio para as organizações comunicarem facilmente os requisitos do Planejamento da Qualidade do Produto para seus fornecedores. Esse manual de referência possui diretrizes que suportam os requisitos descritos na ISO/TS 16949 e requisitos específicos de clientes aplicáveis. Todos os formulários encontrados nesse manual são fornecidos apenas como referência (modelos). O objetivo é ajudar a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto a desenvolver formulários de comunicação apropriados para alcançar os requisitos, necessidades e expectativas do cliente. O Ciclo do Planejamento da Qualidade do Produto mostrado na página seguinte é uma representação gráfica de um programa típico. As várias fases são mostradas sequencialmente para representar o cronograma de planejamento de execução das funções descritas. O propósito do Ciclo do Planejamento da Qualidade do Produto é enfatizar: Planejamento avançado. Os primeiros três quartos do ciclo se destinam ao planejamento prévio da qualidade do produto através da validação do produto / processo; A ação da implementação. A quarta parte é o estágio onde a importância de avaliar resultados tem duas funções: determinar se os clientes estão satisfeitos e dar suporte à busca de melhoria contínua. A representação do Planejamento da qualidade do produto como um ciclo ilustra a busca interminável de melhoria contínua, que somente pode ser atingida aplicando-se o conhecimento adquirido em programa ao programa subseqüente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 6 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Ciclo de Planejamento da Qualidade do Produto ANÁLISE DA RETROALIMENTAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA VALIDAÇÃO DO PRODUTO E DO PROCESSO PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO PLANEJAR E DEFINIR Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 7 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Fundamentos do Planejamento da Qualidade do Produto: Organizar a equipe (multifuncional) – 1º. Passo do planejamento da qualidade do produto é definir o “dono” do processo. engenharia, manufatura, controle de materiais, compras, qualidade, recursos humanos, vendas, assistência técnica, fornecedores e clientes como apropriado. Definir a abrangência ➢ Escolher líder; ➢ Definir as funções e responsabilidades; ➢ Identificar os clientes (internos e externos); ➢ Definir os requisitos dos clientes (QFD – Quality Function Deployment pode ser utilizado); ➢ Escolher as disciplinas, indivíduos e/ou fornecedores que devem compor a equipe; ➢ Compreender as expectativas do cliente; ➢ Avaliar a viabilidade do projeto, exigênciade desempenho e processo de manufatura ➢ Identificar custos, cronograma e restrições; ➢ Determinar a assistência exigida; ➢ Identificar o processo ou método de documentação. Equipe a equipe – Formas de comunicação com outras equipes Treinamento. Envolvimento do cliente e da organização. Engenharia simultânea. – diferentes equipes multifuncionais trabalhando por um objetivo comum. Planos de Controle: protótipo, pré-lançamento, produção. Resolução dos problemas: documentação, responsabilidade, métodos de solução de problemas e técnicas analíticas. Cronograma de Qualidade do Produto Planos Referentes ao Cronograma – planejamento para atender as expectativas, nos prazo e custos planejados; prevenção de defeitos. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 8 A P Q P – 2 ª E d iç ã o O que é Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP)? Planejamento da Qualidade e mais. Total integração das ferramentas da qualidade com as funções de Gerência. Abordagem multidisciplinar da equipe ao planejamento da qualidade. Ferramenta que permite à Organização não apenas cumprir, mas exceder os requisitos do cliente. O que é uma equipe multidisciplinar? Quem deve estar nesta equipe? Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 9 A P Q P – 2 ª E d iç ã o CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO DA QUALIDADE DO PRODUTO Conceito Aprovação do Protótipo Piloto Lançamento. Inicial / Programa Aprovação PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO PROJETO E DESENVOLVIM. DO PRODUTO PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO VALIDAÇÃO DO PRODUTO E DO PROCESSO. PRODUÇÃO ANÁLISE DA RETROALIMENTAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA Entradas do planejamento | Saídas do planejamento → Entradas do projeto e do desenvolvim. do produto | Saídas do projeto e do desenvolvim. do produto → Entradas do projeto e do desenvolvimento do processo | Saídas do projeto e do desenvolvimento do processo. → Entradas da validação do produto e do processo. | Saídas da validação do produto e do processo. → Entradas da Produção | Saídas da produção Identificação e prevenção do(s) Modo(s) de Falha Potencial. (Pró-atividade) Probabilidade de apenas reagir a ou detectar os Modos de Falha. (Reatividade) Tempo Produção E s fo rç o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 10 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Matriz de Responsabilidade do Planejamento da Qualidade do Produto A matriz mostrada abaixo representa as funções do Planejamento da Qualidade do Produto para três tipos de organizações. Ela é usada para dar assistência às organizações da definição da abrangência de suas responsabilidades de planejamento. Consulte os Fundamentos do Planejamento da Qualidade do Produto. A matriz não representa todos os diferentes tipos de relações de planejamento da qualidade do produto que existem entre as organizações, fornecedores e clientes. Definir a abrangência X X X Planejar e Definir X Seção 1.0 Projeto e Desenvolvimento X do Produto Seção 2.0 Viabilidade X X X Seção 2.13 Projeto e Desenvolvimento X X X do Processo Seção 3.0 Validação do produto X X X e do processo Seção 4.0 Realimentação, Avaliação X X X e Ação Corretiva Seção 5.0 Metodologia do Plano X X X de Controle Seção 6.0 * Consulte a seção 1 “Objetivo” da ISO/TS16949, para determinar as seções apropriadas do manual. Responsável pelo Projeto (*) Diseño Apenas Manufatura (*) Prestador de serviço, por ex., tratamento térmico, estocagem, transporte etc. (*) Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 11 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Gráfico de GANTT Tarefa Planejamento Avançado da Qualidade do Produto Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Planejar e Definir 1.0 Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.0 Projeto e Desenvolvimento do Processo. 3.0 Validação do Produto e do Processo. 4.0 Análise da Realimentação e Ação Corretiva 5.0 Conceito e Protótipo Piloto Lançamento Aprovação Produção ”Milestones (Datas chave)” Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 12 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejar e Definir Programa Esta seção descreve como as necessidades e expectativas do cliente estão ligadas com o planejamento e definição do Programa da Qualidade. O objetivo de todo programa de produto é atender as necessidades do cliente e fornecer valores competitivos. O estágio inicial do processo de planejamento da qualidade do produto foi idealizado para assegurar que as necessidades e expectativas do cliente sejam claramente compreendidas. As entradas e saídas aplicáveis ao processo de planejamento podem variar de acordo com o processo de desenvolvimento do produto e com as necessidades e expectativas do cliente. Algumas recomendações discutidas nesta seção são as seguintes: 1.1 Voz do Cliente A “voz do cliente” engloba reclamações, recomendações, dados e informações provenientes de clientes internos e/ou externos. Alguns métodos para colher estas informações aparecem nos parágrafos que se seguem. 1.1.1 Pesquisa de Mercado A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização pode necessitar obter dados e informações de pesquisa de mercado que reflitam a Voz do Cliente. As fontes a seguir podem ajudar a identificar as preocupações / desejos do cliente e traduzir aquelas preocupações em características de produto e de processo: Entrevistas aos clientes. Questionários e pesquisas junto aos clientes. Teste de mercado e relatórios de posição de mercado. Estudos sobre qualidade e confiabilidade de novos produtos. Estudos de qualidade do produto da concorrência. Melhores práticas Lições aprendidas 1.1.2 Informações Históricas de Garantia e QualidadeDeveria ser preparada uma lista com informações históricas sobre preocupação e desejos do cliente para determinar o potencial de re-ocorrência durante projeto, manufatura, instalação e uso do produto. Isto deveria ser considerado como uma extensão de outros requisitos de projeto e ser incluída na análise das necessidades do cliente. Muitos dos itens a seguir podem ajudar a equipe a identificar as preocupações / desejos do cliente e priorizar resoluções adequadas. Melhores práticas Lições aprendidas Relatórios de garantia Índices de capabilidade Relatórios internos de qualidade dos fornecedores Relatórios de resolução de problema Retornos e rejeições da planta do cliente. Análise de produto retornado do campo Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 13 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejar e Definir 1.1.3 Experiência da Equipe A equipe pode usar qualquer fonte de informação, como apropriado, incluindo o seguinte: Entradas de nível de sistemas superiores ou Desdobramento da Função Qualidade (QFD) de projetos anteriores; Comentários e análises da mídia: relatórios de jornais, revistas etc. Cartas e sugestões de clientes. Melhores práticas Lições aprendidas Comentários de concessionários e distribuidores Comentários de operadores de frota Relatórios de Serviços e Assistência Técnica Avaliações internas usando clientes substitutos Testes de rodagem Comentários ou diretrizes da Gerência Problemas e pontos de vista relatados pelos clientes internos Requisitos e normas governamentais Análise Crítica de Contrato. 1.2 Plano de Negócios / Estratégias de “Marketing” O plano de negócios do cliente e a estratégia de “marketing” estabelecerão os moldes do Plano de Qualidade do Produto. O plano de negócios pode apresentar restrições (tempo, custo, investimento, posicionamento de produto, recursos de pesquisa e de desenvolvimento – P&D) à equipe, o que afetará a direção tomada. A estratégia de “marketing” definirá o cliente-objetivo, os pontos principais de vendas e os principais concorrentes. 1.3 Dados de “Benchmark” do produto e do Processo O uso do “benchmarking” (mostrado no apêndice B) fornecerá dados de entrada para estabelecer os objetivos de desempenho do produto/processo. Pesquisa e Desenvolvimento podem também oferecer “benchmarks” e conceber idéias. Um método para fazer “benchmarking” com sucesso é: Identificar os “benchmark” apropriados Compreender a razão da diferença entre sua situação atual e o “benchmark” Desenvolver um plano que diminua a diferença, equipare ou exceda o “benchmark” 1.4 Premissas do Produto / Processo Haverá premissas de que o produto tenha determinadas características, conceitos de projeto ou processo. Isto inclui inovações técnicas, materiais avançados, avaliação de confiabilidade e nova tecnologia. Tudo isto deveria ser usado como dados de entrada. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 14 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejar e Definir 1.5 Estudos sobre a Confiabilidade do Produto Este tipo de dado considera a freqüência de reparos ou de substituições de componentes dentro de períodos determinados de tempo e os resultados de testes de confiabilidade / durabilidade de longo prazo. 1.6 Dados de Entrada do Cliente Os próximos usuários do produto podem fornecer informações valiosas ao relatar suas necessidades e expectativas. Ademais, os futuros usuários do produto já podem ter realizado alguns ou todos os estudos / revisões anteriormente mencionados. Estes dados de entrada deveriam ser usados pelo cliente e/ou organização para desenvolver medidas acordadas de satisfação do cliente. 1.7 Objetivo de Projeto Os objetivos de projeto são as traduções da Voz do Cliente em objetivos de projeto mensuráveis. A escolha adequada dos Objetivos de Projeto assegura que a Voz do Cliente não seja perdida em atividades subseqüentes de projeto. A Voz do Cliente também inclui requisitos regulamentares como relatórios de composição de materiais e marcação de peças poliméricas. 1.8 Metas de Confiabilidade e de Qualidade As metas de confiabilidade são estabelecidas baseadas nos desejos e expectativas do cliente, objetivos de programa e “benchmark” de confiabilidade. Exemplos de desejos e expectativas do cliente poderiam ser “nenhuma falha de segurança” ou “nenhuma necessidade de reparos”. Alguns “benchmarks” de confiabilidade poderiam ser “confiabilidade de produto do concorrente”, “dados de garantia”, ou “freqüência de reparos durante um determinado período de tempo”. As metas da qualidade podem ser baseadas em métricas como “peças por milhão”, “níveis de defeito” ou “redução de refugo”. 1.9 Lista Preliminar de Materiais A equipe deveria estabelecer uma lista preliminar de material baseada nas premissas do produto / processo e incluir uma relação de fornecedores potenciais. A fim de identificar as características especiais preliminares do produto / processo é necessário ter escolhido o projeto e processo de manufatura adequado. 1.10 Fluxograma Preliminar do Processo. O processo de manufatura antecipado deveria ser descrito usando-se um fluxograma de processo desenvolvido a partir da lista preliminar de materiais e premissas do produto / processo. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 15 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejar e Definir 1.11 Lista Preliminar de Características Especiais de Produto e de Processo As características especiais de produto e de processo são identificadas pelo cliente em adição àquelas selecionadas pela organização através do seu conhecimento do produto e do processo. Exemplos de entradas para identificação de características especiais são: Premissas do produto baseadas na análise das necessidades e expectativas do cliente Identificação de metas / requisitos de confiabilidade Identificação das características especiais de processo a partir de processo de manufatura preliminar FMEA’s de peças similares. 1.12 Plano de Garantia do Produto. O Plano de Garantia do Produto traduz os objetivos do projeto em requisitos do projeto e é baseado nas necessidades e expectativas do cliente. Esse manual não prescreve um método de preparação do Plano de Garantia do Produto. O Plano de Garantia do Produto pode ser desenvolvido em qualquer formato compreensível pela organização e deveria incluir: Esboço dos requisitos do programa Identificação das metas e/ou requisitos de confiabilidade, durabilidade e distribuição / alocação Avaliação de requisitos de nova tecnologia, complexidade, materiais, aplicação, meio-ambiente, embalagem, serviço e requisitos de manufatura ou qualquer outro fator que possa colocar o programa em risco Uso da Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA) Desenvolvimento dos requisitos preliminares de engenharia 1.13 Suporte da Gerência Uma das chaves do sucesso do Planejamento Avançado da Qualidade do Produto é o interesse, comprometimento e suporte da Alta Gerência. Participações da Gerência nas reuniões de Planejamento da Qualidade do Produto é vital para garantir o sucesso do programa.A Gerência deveria ser atualizada na conclusão de cada fase do planejamento da qualidade do produto para reforçar seu comprometimento e suporte. Atualizações e/ou solicitações de suporte pode ocorre mais freqüentemente conforme requerido. Um objetivo fundamental do Planejamento Avançado da Qualidade do Produto é manter o suporte da gerência, demonstrando que todos os requisitos de planejamento são atendidos e/ou as preocupações documentadas e as soluções planejadas, incluindo o cronograma do programa e o planejamento para recursos e pessoal para atender a capacidade requerida. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 16 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento de Produto Projeto e Desenvolvimento de Produto Esta seção discute os elementos do processo de planejamento durante o qual as características de projeto são desenvolvidas próximo à fase final. Todos os fatores de projeto deveriam ser considerados pela Organização no processo de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto, mesmo se o projeto pertencer ou for compartilhado com o cliente. As etapas incluem construção de protótipo para verificar se o produto ou serviço atinge os objetivos da Voz do Cliente. Um projeto viável deve permitir atingir volumes e programação de produção e ser consistente com a habilidade de atingir os requisitos da engenharia, juntamente com objetivos de qualidade, confiabilidade, custo de investimento, peso, custo por unidade e prazos. Embora os estudos de viabilidade e planos de controle sejam primeiramente baseados em requisitos de desenhos da engenharia e de especificações, informações valiosas podem ser derivadas de ferramentas analíticas descritas nesta seção para melhor definir e priorizar as características que possam necessitar de controles especiais de produto e de processo. Nesta seção, o Processo de Planejamento da Qualidade do Produto é idealizado para assegurar uma análise crítica abrangente dos requisitos de engenharia e de outras informações técnicas relacionadas. Neste estágio do processo, uma análise de viabilidade preliminar será feita para determinar os problemas em potencial que podem ocorrer durante a manufatura. As saídas aplicáveis a esta seção são as seguintes: 2.1 Análise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto (DFMEA) O DFMEA é uma técnica analítica disciplinada que avalia a probabilidade de falhas, bem como o efeito de tal falha. O DFMEA é um documento vivo continuamente atualizado de acordo com as necessidades e expectativas do cliente. O DFMEA é uma importante entrada para o processo do APQP que deve incluir características de produto e processo previamemente selecionadas. O manual de referência Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial da Chrysler, Ford e General Motors fornece diretrizes para a preparação de DFMEA. A lista de verificação de FMEA de Projeto no Apêndice A-1 (próxima página) deveria também ser analisada criticamente para assegurar que as características apropriadas de projeto foram levadas em consideração. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 17 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A-1 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE FMEA DE PROJETO No.da peça interno ou do cliente: Nível de Revisão: Pergunta Sim Não N/A Comentário/ Ação Requerida Pessoa Responsável Data Prevista 1 O DFMEA foi preparado utilizando o manual de referência Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA) da Chrysler, Ford e General Motors e os requisitos específicos de cliente aplicáveis? 2 Foram analisados criticamente dados históricos de campanhas e garantia? 3 As melhores práticas e lições aprendidas foram consideradas 4 DFMEA identifica as Características Especiais? 5 As características “pass through” (glossário) foram identificadas e analisadas criticamente com fornecedores afetados para alinhamento do FMEA e controles apropriados na base de fornecimento? 6 As características especiais identificadas pelo cliente ou pela organização foram analisadas criticamente com fornecedores afetados para garantir o alinhamento do FMEA? 7 As características de projeto que afetam modos de falha de alta prioridade de risco foram identificadas? 8 Foram designadas ações corretivas apropriadas para os números de prioridade de risco elevado? 9 Foram designadas ações corretivas apropriadas para os números de severidade elevada? 10 As prioridades de risco elevado foram revistas após as ações corretivas completadas e verificadas? Data de Revisão: Preparado por: Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 18 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.2 Projeto para Manufaturabilidade e Montagem. Projeto para Manufaturabilidade e Montagem é um processo de Engenharia Simultânea idealizado para otimizar o relacionamento entre função do projeto, manufaturabilidade e facilidade de montagem. A abrangência das necessidades e expectativas do cliente definida na Seção 1 determinará a extensão do envolvimento da Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização nesta atividade. Este manual não inclui ou se refere a um método formal de preparar o Plano de Projeto para Manufaturabilidade e Montagem. No mínimo, os itens aqui descritos deveriam ser considerados pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização: * Projeto, conceito, função e sensibilidade de variação de manufatura. * Processo de manufatura e/ou montagem * Tolerâncias dimensionais * Requisitos de desempenho * Número de componentes * Ajustes de processo * Manuseio de material A lista acima pode ser aumentada com base no conhecimento da equipe de planejamento da qualidade do produto, experiência, e regulamentos governamentais e requisitos de serviço. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 19 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.3 Verificação do Projeto. A Verificação do Projeto comprova se o projeto do produto atende aos requisitos do cliente derivados das atividades descritas na Seção 1. 2.4 Análises Críticas de Projeto. As Análises Críticas de Projeto são reuniões regulares programadas, lideradas pela Engenharia de Projeto da organização e devem incluir outras áreas afetadas. A Análise Crítica de Projeto é um método efetivo para evitar problemas e mal- entendidos; também oferece um mecanismo para monitorar o progresso e relatar à Gerência, e obter aprovação do cliente conforme requerido. Análises Críticas de Projeto são uma série de atividades de verificações que são mais que uma inspeção da engenharia. No mínimo, as Análises Críticas deProjeto deveriam incluir a avaliação de: Considerações sobre requisitos de projeto e funcionais Metas formais de confiabilidade e confiança Ciclos de rendimento efetivo de componente / sub-sistema / sistema Resultados de simulação de computador e de testes de bancada DFMEA’s Análise Crítica do Projeto para manufaturabilidade e montagem Resultados de Delineamento de Experimentos (DOE) e resultados das variação de montagem (consulte apêndice B). Falhas de teste Progresso na Verificação do Projeto. A função principal das Análises Críticas de Projeto é acompanhar o progresso na verificação do projeto. A organização deveria acompanhar o progresso na verificação do projeto através do uso de um formulário de Planejamento e Relatório, referido como Plano e Relatório de Verificação de Projeto (DVP&R) de alguns clientes. O planejamento e o relatório são um método formal para assegurar: Verificação do projeto. Validação de produto e processo de componentes e montagens através da aplicação de um amplo planejamento e relatório de testes A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização não deve limitar- se aos itens listados. A Equipe deveria considerar e usar, conforme apropriado, as técnicas analíticas listadas no Apêndice B. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 20 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.5 Construção do Protótipo – Plano de Controle Os Planos de Controle de Protótipo são descrições de medições dimensionais e testes funcionais e de materiais que ocorrerão durante a construção do protótipo. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria assegurar que um plano de controle de protótipo seja preparado. A metodologia do Plano de Controle é descrita na Seção 6. Uma lista de verificação do Plano de Controle é apresentada no apêndice A-8 (página seguinte) e na Seção 6 para ajudar na preparação do plano de controle do protótipo. A manufatura de peças de protótipo oferece uma excelente oportunidade para que a equipe e o cliente avaliem quanto o produto ou serviço atinge os objetivos da Voz do Cliente. É responsabilidade da Equipe do Planejamento da Qualidade do Produto da organização analisar criticamente os protótipos para: • Assegurar que o produto ou serviço atende às especificações e tem os dados registrados no relatório, conforme requerido. • Assegurar que atenção detalhada tenha sido dada às características especiais do produto e processo • Usar dados e experiência para estabelecer parâmetros do processo preliminar e requisitos de embalagem • Comunicar quaisquer preocupações, desvios e/ou impacto de custos ao cliente Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 21 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A-8 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE No.da peça interno ou do cliente: Nível de Revisão: Pergunta Sim Não N/A Comentários/ Ação Requerida Pessoa Responsável Data Prevista 1 A metodologia de Plano de Controle referenciada na Seção 6 desse Manual foi utilizada na preparação do Plano de Controle? 2 Todos os controles identificados no PFMEA foram incluídos no Plano de Controle? 3 Todas as características especiais de produto / processo estão incluídas no Plano de Controle? 4 Foram usados DFMEA e PFMEA para preparar o Plano de Controle? 5 Todas as especificações de materiais que necessitam de inspeção foram identificadas? 6 O Plano de Controle indica o recebimento (materiais / componentes) através de processamento/montagem, incluindo embalagem? 7 Os requisitos de teste de performance e dimensional da engenharia foram identificados? 8 Dispositivos de medição e equipamentos de teste estão disponíveis, conforme requerido pelo Plano de Controle? 9 Se necessário, o cliente aprovou o Plano de Controle? 10 Os métodos de medição e compatibilidades apropriadas para atender os requisitos de cliente? 11 Análise dos Sistemas de Medição foram realizadas de acordo com os requisitos do cliente 12 As amostragens são baseadas em normas da indústria, tabelas de planos de amostragens, ou outros métodos ou técnicas de controle de processos estatísticos Data de Revisão: Preparado por: Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 22 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.6 Desenhos de Engenharia (incluindo dados matemáticos) Os projetos do cliente não excluem a responsabilidade da equipe de planejamento da qualidade do produto da organização em analisar criticamente os desenhos da engenharia da maneira a seguir. Os desenhos da engenharia podem incluir características especiais (normas governamentais e de segurança) que devem ser mostradas no Plano de Controle. Quando os desenhos de engenharia do cliente não existem, os desenhos de controle deveriam ser analisados criticamente pela equipe para determinar que características afetam ajuste, função, durabilidade e/ou requisitos de segurança e normas governamentais. Os desenhos deveriam ser analisados criticamente para determinar se existe informação suficiente para um “layout” dimensional das peças individualmente. Superfícies / Pontos de Controle ou Referência deveriam ser claramente identificados, de maneira que calibradores funcionais e equipamentos apropriados possam ser projetados para controles contínuos. As dimensões deveriam ser avaliadas para assegurar a viabilidade e a compatibilidade com padrões de medição e fabricação. Se for apropriado, a equipe deveria certificar-se que os dados matemáticos são compatíveis com o sistema do cliente para uma comunicação mútua eficiente. 2.7 Especificações de Engenharia Uma análise crítica detalhada e compreensão das especificações de controle ajudarão a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização a identificar os requisitos funcionais, de durabilidade e de aparência do componente ou conjunto em questão. Tamanho de amostra, freqüência e critério de aceitação desses parâmetros são geralmente definidos na seção de teste em processo da Especificação da Engenharia. Caso contrário, o tamanho da amostra e a freqüência serão determinados pela organização e relacionados no Plano de Controle. Em qualquer caso, a organização deveria determinar quais características afetam o atingimento dos requisitos de funcionalidade, de durabilidade e de aparência. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 23 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.8 Especificações de Materiais Em adição aos desenhos e especificações de desempenho, as especificações de material deveriam seranalisadas criticamente quanto às características especiais relacionadas a requisitos de propriedades físicas, desempenho, meio-ambiente, manuseio e estocagem. Estas características também deveriam ser incluídas no Plano de Controle. 2.9 Alterações de Desenhos e Especificações Onde forem necessárias alterações de desenhos e de especificações, a equipe deve assegurar que as alterações sejam prontamente comunicadas e adequadamente documentadas a todas as áreas afetadas. 2.10 Requisitos para Novos Equipamentos, Ferramental e Instalações. O DFMEA, Plano de Garantia do Produto e/ou as análises críticas de projeto podem identificar novos requisitos de equipamentos e instalações incluindo requisitos de atendimento de capacidade. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria tratar estes requisitos adicionando itens ao cronograma. A equipe deveria assegurar que existe um processo para identificar que os novos equipamentos e ferramental sejam capazes e sejam entregues em tempo. O progresso das instalações deveria ser monitorado para assegurar sua finalização antes da data planejada de “tryout” de produção. Consulte a lista de verificação de novos equipamentos, ferramental e equipamento de teste no apêndice A-3 (próxima página). Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 24 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -3 L is ta d e V e ri fi c a ç ã o p a ra N o v o s E q u ip a m e n to s , F e rr a m e n ta l e E q u ip a m e n to d e T e s te s C li e n te o N ú m e ro I n te rn o d e P a rt e :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta P re v is ta D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P re p a ra d o p o r: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta 1 - O p ro je to r e q u e r: * N o v o s m a te ri a is ? * T ro c a s r á p id a s ? * F lu tu a ç õ e s d e v o lu m e ? * P ro v a d e E rr o s ? 2 - A s l is ta s f o ra m p re p a ra d a s i d e n ti fi c a n d o ( in c lu in d o t o d o s o s f o rn e c e d o re s ): * N o v o s e q u ip a m e n to s ? * N o v o f e rr a m e n ta l? * N o v o s e q u ip a m e n to s d e t e s te ( in c lu in d o a u x íl io s d e v e ri fi c a ç ã o )? 3 - H o u v e a c o rd o s o b re o s c ri té ri o s d e a c e it a ç ã o p a ra ( in c lu in d o t o d o s o s f o rn e c e d o re s ): * N o v o s e q u ip a m e n to s ? * N o v o f e rr a m e n ta l? * N o v o s e q u ip a m e n to s d e t e s te ? S e rá c o n d u z id o u m E s tu d o p re lim in a r d e c a p a b ili d a d e n o f a b ri c a n te d e f e rr a m e n ta s e /o u e q u ip a m e n to s ? F o ra m e s ta b e le c id a s a v ia b ili d a d e e a p re c is ã o d o s e q u ip a m e n to s d e t e s te s ? F o i c o m p le ta d o u m p la n o d e m a n u te n ç ã o p re v e n ti v a p a ra e q u ip a m e n to s e f e rr a m e n ta l? A s i n s tr u ç õ e s d e i n s ta la ç ã o / a ju s te p a ra o s n o v o s e q u ip a m . / fe rr a m e n ta l e s tã o c o m p le to s e s ã o c o m p re e n s ív e is ? E s ta rã o d is p o n ív e is o s d is p o s it iv o s d e m e d iç ã o c a p a z e s p a ra s e f a z e r o s e s tu d o s p re lim in a re s d e c a p a b ili id a d e d o p ro c e s s o n a s i n s ta la ç õ e s d o f o rn e c e d o r d o e q u ip a m e n to ? E s tu d o s p re lim in a re s d e c a p a b ili d a d e d o p ro c e s s o s e rã o e fe tu a d o s n a p la n ta d e p ro d u ç ã o ? A s c a ra c te rí s ti c a s d e p ro c e s s o q u e a fe ta m a s c a ra c te rí s ti c a s e s p e c ia is d o p ro d u to f o ra m i d e n ti fi c a d a s ? A s c a ra c te rí s ti c a s e s p e c ia is d e p ro d u to f o ra m u s a d a s p a ra s e d e te rm in a r o s c ri té ri o s d e a c e it a ç ã o ? O e q u ip a m e n to d e m a n u fa tu ra p o s s u i c a p a c id a d e s u fi c ie n te p a ra a b s o rv e r o s v o lu m e s e s ti m a d o s d e p ro d u ç ã o e s e rv iç o ? A c a p a c id a d e d e t e s te é s u fi c ie n te p a ra o fe re c e r o s t e s te s a d e q u a d o s ? O s e q u ip a m e n to s d e m e d iç ã o f o ra m v e ri fi c a d o s e d o c u m e n ta d o s d e m o s tr a n d o q u a lil fi c a ç ã o p a ra o e s c o p o d e m e d iç ã o e t e s te r e q u e ri d o a b c d a b C a b C 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 25 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.11 Características Especiais de Produtos e de Processo Na etapa Planejar e Definir Programa (seção 1.0), a equipe identificou características preliminares do processo e produto. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria se basear nesta lista e atingir um consenso através da avaliação de informação técnica. A organização deveria basear-se nos requisitos de cliente apropriados para detalhes adicionais no uso das características especiais de produto e processo O consenso será documentado no Plano de Controle apropriado. Os formulários de Características Especiais do Plano de Controle e as Coordenadas de Pontos de Dados da seção 6, suplementos K (pág 23) e L (pág 24), são métodos recomendados para documentar e atualizar as características especiais. A organização pode usar qualquer formulário que atenda ao mesmo requisito de documentação. Consulte os requisitos específicos de cliente para requisitos particulares para aprovação. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 26 A P Q P – 2 ª E d iç ã o SUPLEMENTO K - C A R A C T E R ÍS T IC A S E S P E C IA IS D O P L A N O D E C O N T R O L E D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u alid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) Il u s tr a ç ã o / F ig u ra D a ta O ri g in a l C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l O rg a n iz a ç ã o / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta C la s s s if ic a ç ã o E s p e c if ic a ç ã o / T o le râ n c ia _ _ _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ _ _ P ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d a O rg a n iz a ç ã o D e s c ri ç ã o / C o m e n tá ri o s O rg a n iz a ç ã o /P la n ta N o . Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 27 A P Q P – 2 ª E d iç ã o SUPLEMENTO L COORDENADAS DE PONTOS DE DADOS (OPCIONAL) No. do Plano de Controle. Página de . Cliente: Data (Orig) Data (Rev) Caract. No. Ponto Ident. X Y Z Caract. No. Ponto Ident. X Y Z Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 28 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Produto 2.12 Requisitos para Meios de Medição / Equipamentos de Teste Os requisitos para meios de medição / equipamentos de teste podem também ser identificados nesta etapa. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria incluir estes requisitos no cronograma. O progresso será, então, monitorado para assegurar que o prazo requerido seja atingido. 2.13 Comprometimento de Viabilidade da Equipe e Suporte da Gerência A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deve avaliar a viabilidade do projeto proposto neste momento. A propriedade do projeto pelo cliente não exclui a obrigação da organização de avaliar a viabilidade do projeto. A equipe deve estar ciente que o projeto proposto pode ser manufaturado, montado, testado, embalado e entregue em quantidade suficiente conforme o plano, a um custo aceitável pelo cliente. A Lista de Verificação de Informação do Projeto no apêndice A-2 (próxima página) permite que a equipe analise criticamente estes esforços nesta seção e faça uma avaliação de sua eficácia. Esta lista de verificação servirá também como base para os problemas em aberto (open issues), discutidas no “Comprometimento de Viabilidade da Equipe”, apêndice D (página 30). O consenso da equipe de que o projeto proposto é viável deveria ser documentado juntamente com todos os problemas em aberto (open issues) que requeiram solução e apresentados à Gerência para seu suporte. O formulário de “Comprometimento de Viabilidade da Equipe” mostrado no apêndice D é um exemplo do tipo de registro escrito recomendado. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 29 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -2 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D E I N F O R M A Ç Ã O D E P R O J E T O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 1 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta A . G e ra l O p ro je to e x ig e : • N o v o s M a te ri a is ? • F e rr a m e n ta s e s p e c ia is ? • N o v a s t e c n o lo g ia s o u p ro c e s s o s ? F o i c o n s id e ra d a a a n á lis e d e v a ri a ç ã o d a m o n ta g e m ? F o i c o n s id e ra d o o d e lin e a m e n to d e e x p e ri m e n to s ? E x is te a lg u m p la n o p a ra p ro tó ti p o s e m a n d a m e n to ? O D F M E A f o i c o m p le ta d o ? O D F M A ( p ro je to p a ra m a n u fa tu ra b ili d a d e e M o n ta g e m ) fo i c o m p le ta d o ? F o ra m c o n s id e ra d a s a s q u e s tõ e s r e la ti v a s a a s s is tê n c ia t é c n ic a e m a n u te n ç ã o ? O P la n o d e V e ri fi c a ç ã o d e P ro je to f o i c o m p le ta d o ? E m c a s o p o s it iv o , fo i c o m p le ta d o p o r u m a e q u ip e m u lt i- fu n c io n a l? T o d o s o s t e s te , m é to d o s , e q u ip a m e n to s e c ri té ri o s d e a c e it a ç ã o e s p e c if ic a d o s fo ra m c la ra m e n te d e fi n id o s e e n te n d id o s C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is f o ra m s e le c io n a d a s ? A l is ta d e m a te ri a is e s tá c o m p le ta ? A s c a ra c te rí s ti c a s e s p e c ia is e s tã o d o c u m e n ta d a s a d e q u a d a m e n te ? 1 a b c 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 30 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -2 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D E I N F O R M A Ç Ã O D E P R O J E T O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 2 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta B . D e s e n h o s d e E n g e n h a ri a A s d im e n s õ e s d e r e fe rê n c ia f o ra m i d e n ti fi c a d a s p a ra m in im iz a r o t e m p o d e i n s pe ç ã o d e “ la y o u t” ? E x is te m p o n to s d e c o n tr o le e s u p e rf íc ie s d e r e fe rê n c ia s u fi c ie n te s , id e n ti fi c a d o s p a ra p ro je ta r d is p o s it iv o s d e te s te s fu n c io n a is ? A s t o le râ n c ia s s ã o c o m p a tí v e is c o m a s n o rm a s d e m a n u fa tu ra a c e it a s ? A s t e c n o lo g ia s d e i n s p e ç ã o e x is te n te s e d is p o n ív e is p o d e m m e d ir t o d o s o s r e q u is it o s d e p ro je to ? O p ro c e s s o d e g e re n c ia m e n to d e a lt e ra ç õ e s d e e n g e n h a ri a d e fi n id o p e lo c lie n te é u s a d o p a ra g e re n c ia r a lt e ra ç õ e s d e e n g e n h a ri a ? C - E s p e c if ic a ç õ e s d e D e s e m p e n h o d e E n g e n h a ri a A s c a ra c te rí s ti c a s e s p e c ia is f o ra m i d e n ti fi c a d a s ? O s p a râ m e tr o s d e t e s te s s ã o s u fi c ie n te s p a ra e n d e re ç a r to d a s a s c o n d iç õ e s d e u s o r e q u e ri d a s , p .e x : v a lid a ç ã o d e p ro d u ç ã o e u s o f in a l ? A s p e ç a s f a b ri c a d a s n a s e s p e c if ic a ç õ e s m ín im a s e m á x im a s f o ra m t e s ta d a s c o m o r e q u e ri d o ? T o d o s o s t e s te s d e p ro d u to s e rã o f e it o s i n te rn a m e n te ? S e n ã o ,, s e rã o f e it o s p o r u m f o rn e c e d o r a p ro v a d o ? O t a m a n h o e /o u f re q ü ê n c ia d a a m o s tr a g e m p a ra o s te s te s d e p e rf o rm a n c e e s p e c if ic a d a s s ã o v iá v e is p a ra o s v o lu m e s d e p ro d u ç ã o ? F o ra m o b ti d a s a p ro v a ç õ e s d o c lie n te , e x . p a ra o e n s a io s e d o c u m e n ta ç ã o , c o m o r e q u e ri d o ? 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 31 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -2 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D E I N F O R M A Ç Ã O D E P R O J E T O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 3 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta D - E s p e c if ic a ç ã o d e M a te ri a is A s c a ra c te rí s ti c a s e s p e c ia is d e m a te ri a is e s tã o id e n ti fi c a d a s ? Q u a n d o a o rg a n iz a ç ã o f o r re s p o n s á v e l p e lo p ro je to d o p ro d u to , o s m a te ri a is , tr a ta m e n to s t é rm ic o e t ra ta m e n to d e s u p e rf íc ie e s p e c if ic a d o s s ã o c o m p a tí v e is c o m a d u ra b ili d a d e n o a m b ie n te i d e n ti fi c a d o ? O n d e r e q u e ri d o , o s f o rn e c e d o re s d e m a te ri a is e s tã o n a lis ta a p ro v a d a p e lo c lie n te ? A o rg a n iz a ç ã o d e s e n v o lv e u e i m p le m e n to u u m p ro c e s s o p a ra c o n tr o la r a q u a lid a d e d e m a te ri a is r e c e b id o s ? F o ra m i d e n ti fi c a d a s a s c a ra c te rí s ti c a s d e m a te ri a l q u e re q u e re m i n s p e ç ã o ? S e s im . • A s c a ra c te rí s ti c a s s e rã o v e ri fi c a d a s in te rn a m e n te ? • S e v e ri fi c a d a s i n te rn a m e n te , o s e q u ip a m e n to s d e t e s te e s tã o d is p o n ív e is ? • S e v e ri fi c a d a s i n te rn a m e n te , p e s s o a l c o m p e te n te e s tá d is p o n ív e l p a ra g a ra n ti r e x a ti d ã o d o s e n s a io s ? 2 6 2 7 2 8 2 9 3 0 a b c Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 32 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -2 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D E I N F O R M A Ç Ã O D E P R O J E T O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 4 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta L a b o ra tó ri o s e x te rn o s s e rã o u s a d o s ? • A o rg a n iz a ç ã o t e m u m p ro c e s s o e m a n d a m e n to p a ra g a ra n ti r c o m p e tê n c ia d o la b o ra tó ri o t a l c o m o a c re d it a ç ã o ? N O T A : c o m p e tê n c ia n e c e s s it a s e r g a ra n ti d a ´, in d e p e n d e n te m e n te d o r e la c io n a m e n to d a o rg a n iz a ç ã o c o m o l a b o ra tó ri o O s s e g u in te s r e q u is it o s d e m a te ri a is f o ra m c o n s id e ra d o s ? • M a n u s e io , in c lu in d o a s p e c to s a m b ie n ta is • A rm a z e n a m e n to , in c lu in d o a s p e c to s a m b ie n ta is • A c o m p o s iç ã o d e m a te ri a is / s u b s tâ n c ia s fo ra m r e p o rt a d a s d e a c o rd o c o m o re q u is it o d o c lie n te e x .I M D S ? • P e ç a s p o lim é ri c a s f o ra m i d e n ti fi c a d a s / m a rc a d a s c o n fo rm e r e q u is it o s d o c lie n te ? 3 1 a 3 2 a b c d Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 33 A P Q P – 2 ª E d iç ã o APÊNDICE D – COMPROMETIMENTO DE VIABILIDADE DA EQUIPE Cliente: Data: . Numero da Peça: Nome da Peça: . Nível de Revisão: ______________ Considerações sobre Viabilidade Nossa Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto considerou as seguintes questões. Os desenhos e/ou as especificações fornecidos foram usados como base para analisar a capacidade da organização para atender a todos os requisitos especificados. Todas as respostas “não” são suportadaspor comentários anexos identificando nossas preocupações e/ou alterações propostas para nos habilitar a atender aos requisitos especificados. SIM NÃO CONSIDERAÇÃO O produto está definido adequadamente (requisitos de aplicação etc.) para permitir avaliação de viabilidade? As especificações de desempenho da Engenharia podem ser atendidas, conforme escritas? O produto pode ser manufaturado de acordo com a tolerância especificada nos desenhos? Os produtos podem ser manufaturados com capabilidade de processo que atendam às especificações? Existe capacidade adequada para a fabricação do produto? O projeto permite o uso de técnicas de manuseio eficiente de materiais? O produto pode ser manufaturado dentro de parâmetros de custos normais?Considerações de custos anormais podem incluir: Custos de equipamentos de transformação? Custos de Ferramental? Métodos alternativos de manufatura? Controle Estatístico de Processo é necessário para o produto? Controle Estatístico de Processo está sendo atualmente usado em produtos similares? Onde o Controle Estatístico de Processo for usado em produtos similares: Os processos estão sob controle e estáveis? A capabilidade de processo atende os requisitos do cliente?? Conclusão O produto pode ser feito conforme especificado Viável sem revisões, Viável Alterações recomendadas (veja anexo). Não viável Revisão de projeto requerida para se fazer o produto dentro dos requisitos especificados. Aprovação Membro da Equipe / Título / Data Membro da Equipe / Título / Data Membro da Equipe / Título / Data Membro da Equipe / Título / Data Membro da Equipe / Título / Data Membro da Equipe / Título / Data Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 34 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Metodologia do Plano de Controle O propósito de um PLANO DE CONTROLE é ajudar na manufatura de produtos de qualidade, de acordo com os requisitos do cliente. Um PLANO DE CONTROLE é uma abordagem estruturada para o projeto, seleção e implementação de métodos de controle que agregam valor para o sistema completo. Um PLANO DE CONTROLE fornece uma descrição escrita resumida dos sistemas usados para minimizar a variação dos processos e produtos. (os planos de controle não substituem as instruções detalhadas de operação, mas são usados em conjunto com procedimentos do sistema da qualidade e instruções de trabalho). Um PLANO DE CONTROLE é aplicável a uma larga faixa de processos e tecnologias de manufatura. Um PLANO DE CONTROLE é parte integrante de um processo geral da qualidade. Um PLANO DE CONTROLE pode aplicar-se a um único produto, ou a um grupo ou a uma família de produtos que sejam feitos pelo mesmo processo como a mesma fonte. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 35 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Metodologia do Plano de Controle (continuação) Um PLANO DE CONTROLE descreve as ações requeridas a cada fase do processo, incluindo recebimento, processo propriamente dito e seus resultados e requisitos periódicos para assegurar que todas as saídas do processo estão sob controle. Um PLANO DE CONTROLE proporciona monitoramento de processo e métodos de controle que serão usados para controlar as características durante as corridas de produção. Espera-se que os processos de produção sejam continuamente atualizados e melhorados; o PLANO DE CONTROLE reflete esta estratégia e deveria ser atualizado para incluir as alterações. Um PLANO DE CONTROLE deveria ser mantido como um documento vivo. Tipos de PLANOS DE CONTROLE: Construção de Protótipo. Pré-lançamento. Produção. Qual o relacionamento entre o APQP e Planos de Controle? Como Planos de Controle podem ser usados para Prova de Erros? Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 36 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Plano de Controle D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) P la n o d e R e a ç ã o M é to d o s M é to d o d e c o n tr o le D a ta O ri g in a l A m o s tr a F re q ü ê n c ia T a m a n h o C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l O rg a n iz a ç ã o / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o T o le râ n c ia /E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is C a ra c te rí s ti c a s P ro c e s s o P ro d u to _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ p ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d a O rg a n iz a ç ã o N ú m e ro M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra O rg a n iz a ç ã o / P la n ta N o m e d o P ro c e s s o D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o N o . d a p e ç a / P ro c e s s o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 37 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Descrição das Colunas do Plano de Controle do APQP 6.3 Descrição das colunas do Plano de Controle. 1) PROTÓTIPO, PRÉ-LANÇAMENTO, PRODUÇÃO Indique a categoria apropriada. Protótipo – Uma descrição das medições dimensionais e testes de desempenho e material que ocorrem durante a construção do Protótipo. Pré-lançamento – Uma descrição das medições dimensionais e testes de desempenho que ocorrem após o protótipo e antes da produção. Produção – Uma documentação ampla das características de produto e de processo, controles de processo, testes e sistemas de medições que ocurrem durante a produção normal. 2) NÚMERO DO PLANO DE CONTROLE Entrar com o número do documento Plano de Controle usado para rastreamento (quando aplicável). Para o controle de múltiplas páginas entrar com o número da página (Página ___ de___) 3) NÚMERO DA PEÇA / ÚLTIMO NÍVEL DE REVISÃO Entrar com o número do sistema, sub-sistema ou componente que está sendo controlado. Quando aplicável, entrar com o último nível de alteração da engenharia e/oudata de emissão da especificação do desenho 4) NOME DA PEÇA / DESCRIÇÃO Entrar com nome e descrição do produto / processo que está sendo controlado. 5) ORGANIZAÇÃO / PLANTA Entrar com o nome da empresa e apropriado(a) departamento / planta / divisão responsável pela preparação do Plano de Controle. 6) CÓDIGO DA ORGANIZAÇÃO (CÓDIGO DO FORNECEDOR). Entrar com o número de identificação (Ex.: Duns, Código de fornecedor do cliente), como requisitado pelo cliente 7) CONTATO PRINCIPAL/ TELEFONE E OUTRA INFORMAÇÃO DO CONTATO Entrar com o nome, numero de telefone e outra informação do contato principal, ex. email do contato principal responsável pelo Plano de Controle. 8) EQUIPE PRINCIPAL Entrar com nome(s), número(s) de telefone e outra informação do(s) indivíduo(s) responsável(is) pela preparação da última revisão do Plano de Controle. Recomenda-se que todos os nome, números de telefone e locais de trabalho dos membros da equipe sejam incluídos em uma lista de distribuição anexa. 9) ORGANIZAÇÃO / APROVAÇÃO DA PLANTA / DATA Obter a aprovação do responsável pela planta de fabricação (manufatura) da organização, (se necessário - ver requisitos específicos apropriados do cliente). Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 38 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Plano de Controle D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) P la n o d e R e a ç ã o M é to d o s M é to d o d e c o n tr o le D a ta O ri g in a l A m o s tr a F re q ü ê n c ia T a m a n h o C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l O rg a n iz a ç ã o / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o E T o le râ n c ia /E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is C a ra c te rí s ti c a s P ro c e s s o P ro d u to _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ P ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d o O rg a n iz a ç ã o N ú m e ro M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra O rg a n iz a ç ã o / P la n ta N o m e d o P ro c e s s o D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o N o . d a p e ç a / P ro c e s s o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 39 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Descrição das Colunas do Plano de Controle do APQP 10) DATA ORIGINAL Entrar com a data em que o Plano de Controle original foi compilado 11) DATA / REVISÃO Entrar com a data da última atualização do Plano de Controle. 12) APROVAÇÃO DA ENGENHARIA-CLIENTE / DATA Obter a aprovação do responsável da engenharia do cliente, (se necessário - ver requisitos específicos apropriados do cliente). 13) APROVAÇÃO DA QUALIDADE-CLIENTE / DATA Obter a aprovação do representante do fornecedor responsável pela qualidade, (se necessário - ver requisitos específicos apropriados do cliente). 14) OUTRA APROVAÇÃO / DATA Obter outras aprovações acordadas, se necessárias. 15) NÚMERO DA PEÇA / PROCESSO. Este número de item é usualmente referenciado pelo fluxograma do processo. Se existirem múltiplos números de peças (conjunto), listar os números específicos de cada peça e seus respectivos processos. 16) NOME DO PROCESSO/ DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO Todas as etapas da manufatura de um sistema, sub-sistema ou componente são descritos em um fluxograma de processo. Identificar o nome do processo / operação no fluxograma que melhor descreva a atividade sendo conduzida. 17) MÁQUINA, DISPOSITIVO, PADRÃO, FERRAMENTAS PARA MANUFATURA. Para cada operação descrita, identificar o equipamento em processo, por exemplo, máquina, dispositivo, padrão ou outras ferramentas de manufatura, se apropriadas. CARACTERÍSTICAS. (INCLUI ITENS 18 19 e 20) Uma característica, dimensão ou propriedade distinta de um processo ou sua saída (produto) sobre a qual dados variáveis ou atributos podem ser coletados. Use recursos visuais quando aplicáveis. 18) NÚMERO. Designe um número de referência cruzada entre todos os documentos aplicáveis, tais como fluxograma de processo, cópia heliográfica numerada, FMEA’s, desenhos ou outros padrões visuais, se necessário. Exemplo opcional de planilhas e suas explicações localizam-se nos suplementos K e L desta seção. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 40 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Plano de Controle D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) P la n o d e R e a ç ã o M é to d o s M é to d o d e c o n tr o le D a ta O ri g in a l A m o s tr a F re q ü ê n c ia T a m a n h o C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l O rg a n iz a ç ã o / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o E T o le râ n c ia /E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is C a ra c te rí s ti c a s P ro c e s s o P ro d u to _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ P ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d o O rg a n iz a ç ã o N ú m e ro M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra O rg a n iz a ç ã o / P la n ta N o m e d o P ro c e s s o D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o N o . d a p e ç a / P ro c e s s o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools daChrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 41 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Descrição das Colunas do Plano de Controle do APQP 19) PRODUTO As características de produto são aquelas características ou propriedades de uma peça, componente ou montagem, que são descritas nos desenhos ou em outras informações primárias da engenharia. A Equipe Principal deveria identificar as características especiais do produto, que são uma compilação de importantes características do produto de todas as fontes. Todas as características especiais precisam ser listadas no Plano de Controle. Além disso, a organização pode listar outras características do produto através das quais os controles de processo rotineiramente efetuam o rastreamento durante as operações normais. 20) PROCESSO. As características do processo são as variáveis do processo (variáveis de entrada) que têm uma relação de causa e efeito com as características de produto identificadas. Uma característica de processo pode ser medida apenas no momento de sua ocorrência. A Equipe Principal deveria identificar as características de processo através das quais a variação pode ser controlada para minimizar a variação do produto. Pode haver uma ou mais características de processo listadas para cada característica de produto. Em alguns processos, uma característica de processo pode afetar diversas características de produto. 21) CLASSIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICA ESPECIAL Use a classificação apropriada, conforme requerida pelo cliente, (ver requisitos específicos apropriados do cliente) para designar o tipo de característica especial ou este campo pode ser deixado em branco para outras características não especificadas. Os clientes podem utilizar símbolos específicos para identificar características importantes, como aquelas que afetam a segurança do cliente, conformidade com os regulamentos, funções, ajustes ou aparência. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 42 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Plano de Controle D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) P la n o d e R e a ç ã o M é to d o s M é to d o d e c o n tr o le D a ta O ri g in a l A m o s tr a F re q ü ê n c ia T a m a n h o C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l F o rn e c e d o r / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o T o le râ n c ia /E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is C a ra c te rí s ti c a s P ro c e s s o P ro d u to _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ P ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d o O rg a n iz a ç ã o N ú m e ro M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra O rg a n iz a ç ã o / P la n ta N o m e d o P ro c e s s o D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o N o . d a p e ç a / P ro c e s s o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 43 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Descrição das Colunas do Plano de Controle do APQP MÉTODOS (INCLUI ITENS 22 – 25) Um plano sistemático usando procedimentos e outras ferramentas para controlar o processo. 22) TOLERÂNCIA / ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO / PROCESSO As tolerâncias / especificações podem ser obtidas de vários documentos da engenharia, tais como desenhos, análises críticas de projeto, normas de materiais, dados de projeto extraídos do computador, requisitos de manufatura e/ou montagem. 23) TÉCNICA DE AVALIAÇÃO / MEDIÇÃO Esta coluna identifica o sistema de medições sendo usado. Isto pode incluir dispositivos de medição, fixação, ferramentas e/ou equipamentos de teste necessários para medir peça / processo / equipamento de manufatura. Análise do Sistema de Medição (MSA) deveria ser feito para garantir controle dos dispositivos de monitoramento e medição antes de confiar em um sistema de medição. Por exemplo, análise de linearidade, reprodutibilidade, repetitividade, estabilidade e precisão do sistema de medição deveria ser feita. Melhorias no sistema de medição deve ser feitas de acordo. Consulte o Manual de referência do MAS da Chrysler, Ford e General Motors para mais detalhes. 24) TAMANHO DA AMOSTRA / FREQÜÊNCIA Quando for requisitada amostragem, discrimine o tamanho correspondente de amostra e freqüência. 25) MÉTODO DE CONTROLE Este é um dos elementos críticos para um Plano de Controle Efetivo. Esta coluna contém uma breve descrição de como as operações serão controladas, incluindo números de procedimento, quando aplicáveis. O método de controle usado deveria basear-se em uma análise eficaz do processo. O método de controle é determinado pelo tipo de processo existente e riscos identificados durante o Palnejamento da Qualidade (Ex.: FMEA). As operações podem ser controladas, por exemplo, por Controle Estatístico de Processo, inspeções, atributos, Prova de Erros (automatizada / não automatizada) e planos de amostragem. A descrição dos Planos de Controle deveriam refletir o planejamento e a estratégia implementada no processo de manufatura. Se forem usados procedimentos de controle complexos, o Plano tipicamente fará referência ao procedimento por um nome ou número específico de identificação. Consulte os exemplos de como os processos típicos são controlados. O método de controle deveria ser continuamente avaliado para a eficácia do controle de processo. Por exemplo, alterações significativas no processo ou na capacidade do processo deveriam levar a uma avaliação do método de controle. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 44 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Plano de Controle D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) P la n o d e R e a ç ã o M é to d o s M é to d o d e c o n tr o le D a ta O ri g in a l A m o s tr a F re q ü ê n c ia T a m a n h o C o n tato P ri n c ip a l / T e le fo n e E q u ip e P ri n c ip a l O rg a n iz a ç ã o / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o E T o le râ n c ia /E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is C a ra c te rí s ti c a s P ro c e s s o P ro d u to _ _ _ P ro tó ti p o _ _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ _ _ P ro d u ç ã o N o . d o P la n o d e C o n tr o le : N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o C ó d ig o d o O rg a n iz a ç ã o N ú m e ro M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra O rg a n iz a ç ã o / P la n ta N o m e d o P ro c e s s o D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o N o . d a p e ç a / P ro c e s s o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 45 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Descrição das Colunas do Plano de Controle do APQP 26) PLANO DE REAÇÃO O Plano de Reação especifica as ações corretivas necessárias para evitar a manufatura de produtos não- conformes ou a operação fora de controle. As ações deveriam normalmente ser de responsabilidade das pessoas mais próximas do processo: o operador, o controlador ou o supervisor e deveriam ser claramente designadas no plano. As provisões deveriam ser feitas para documentar as ações tomadas. Em todos os casos, produtos suspeitos e não-conformes deveriam ser claramente identificados e postos em quarentena e as medidas cabíveis deveriam ser tomadas pelo responsável designado no plano de reação. Esta coluna também pode fazer referência a um número específico de plano de reação e identificar a pessoa responsável pelo plano de reação. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 46 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo Projeto e Desenvolvimento do Processo Esta seção discute as características principais para se desenvolver um sistema de manufatura e seus respectivos Planos de Controle para obter produtos de qualidade. As tarefas que serão realizadas nesta etapa do processo de planejamento da qualidade do produto dependem da finalização positiva das etapas anteriores abrangidas nas duas seções anteriores. Esta nova etapa foi idealizada para assegurar o desenvolvimento completo de um sistema efetivo de manufatura. O sistema de manufatura deve assegurar que os requisitos, necessidades e expectativas do Cliente sejam atingidos. As saídas aplicáveis ao passo do Processo nesta seção são os seguintes: 3.1 Padrões e Especificações de Embalagens O cliente terá normalmente requisitos de embalagem que deveriam ser incorporados a quaisquer especificações de embalagem para o produto. Se não houver nenhum, o projeto da embalagem deveria assegurar integridade do produto até a hora do uso. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria assegurar que seja idealizada e desenvolvida uma embalagem individual para o produto (incluindo divisões internas). Normas de Embalagem do Cliente ou requisitos genéricos de embalagem deveriam ser usados, quando apropriado. Em todos os casos, o projeto da embalagem deveria assegurar que as características e o desempenho do produto permanecerão inalterados durante o empacotamento, trânsito e desempacotamento. A embalagem deveria ser compatível com todo o equipamento de manuseio do material identificado, incluindo os robôs. 3.2 Análise Crítica do Sistema da Qualidade do Produto/Processo A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria analisar criticamente o Sistema da Qualidade da(s) planta(s) de fabricação. Quaisquer controles e/ou alterações de procedimentos necessários para produzir o produto deveriam ser atualizados, documentados e incluídos nos Planos de Controle de manufatura. Esta é uma oportunidade para a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização melhorar o Sistema da Qualidade existente baseado nos dados de entrada do cliente, conhecimento da equipe e experiência prévia. A lista de verificação da Qualidade do Produto/Processo do Apêndice A-4 (página seguinte) pode ser usada pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização para verificar sua integridade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 47 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -4 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D A Q U A L ID A D E D O P R O D U T O /P R O C E S S O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e r e v is ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 1 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta É n e c e s s á ri o o s u p o rt e o u a p ro v a ç ã o d o c lie n te p a ra o d e s e n v o lv im e n to d o P la n o d e C o n tr o le ? A o rg a n iz a ç ã o i d e n ti fi c o u q u e m s e rá s e u c o n ta to d e l ig a ç ã o d a q u a lid a d e c o m o c lie n te ? A o rg a n iz a ç ã o i d e n ti fi c o u q u e m s e rá s e u c o n ta to d a q u a lid a d e c o m s e u s f o rn e c e d o re s ? O S is te m a d e g e s tã o d a Q u a lid a d e f o i a n a lis a d o c ri ti c a m e n - te e a p ro v a d o a tr a v é s d e r e q u is it o s e s p e c íf ic o s d o c lie n te ? E x is te p e s s o a l s u fi c ie n te i d e n ti fi c a d o p a ra a te n d e r: • O s r e q u is it o s d o P la n o d e C o n tr o le ? • A i n s p e ç ã o d im e n s io n a l? • O s t e s te s d e d e s e m p e n h o d a E n g e n h a ri a ? • R e a ç ã o a o p ro b le m a e a n á lis e p a ra s o lu ç ã o ? E x is te u m p ro g ra m a d e t re in a m e n to d o c u m e n ta d o q u e : • In c lu a to d o s o s f u n c io n á ri o s ? • D e s c re v a a q u e le s q u e f o ra m t re in a d o s ? • F o rn e ç a u m a p ro g ra m a ç ã o d e t re in a m e n to ? F o i e x e c u ta d o t re in a m e n to p a ra : • C o n tr o le E s ta tí s ti c o do P ro c e s s o ? • E s tu d o d e c a p a b ili d a d e ? • S o lu ç ã o d e p ro b le m a ? • P ro v a d e e rr o ? • P la n o d e r e a ç ã o ? • O u tr o s t ó p ic o s i d e n ti fi c a d o s ? C a d a o p e ra ç ã o é d o ta d a d e i n s tr u ç õ e s d e t ra b a lh o l ig a d a s c o m o P la n o d e C o n tr o le ? 1 2 3 4 5 a b c d 6 a b c 7 a b c d e f 8 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 48 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -4 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D A Q U A L ID A D E D O P R O D U T O /P R O C E S S O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e r e v is ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 2 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta A s i n s tr u ç õ e s p a d rã o p a ra o o p e ra d o r e s tã o d is p o n ív e is p a ra c a d a e s ta ç ã o d e t ra b a lh o ? A s i n s tr u ç õ e s p a d rã o p a ra o p e ra d o re s i n c lu e m i m a g e n s e d ia g ra m a s ? O s l íd e re s d e E q u ip e /O p e ra ç ã o f o ra m e n v o lv id o s n o d e s e n v o lv im e n to d a s i n s tr u ç õ e s -p a d rã o d e o p e ra ç ã o ? A s i n s tr u ç õ e s d e i n s p e ç ã o i n c lu e m : • E s p e c if ic a ç õ e s d e d e s e m p e n h o d a E n g e n h a ri a fa c ilm e n te c o m p re e n s ív e is ? • F re q ü ê n c ia d e T e s te s ? • T a m a n h o d a s A m o s tr a s ? • P la n o s d e r e a ç ã o ? • D o c u m e n ta ç ã o r e q u e ri d a ? A s i n s tr u ç õ e s v is u a is s ã o : • A p ro p ri a d a s , fa c ilm e n te c o m p re e n d id a s e l e g iv e is ? • D is p o n ív e is ? • A c e s s ív e l? • A p ro v a d a ? • D a ta d a s e a tu a liz a d a s ? E x is te u m p ro c e d im e n to p a ra i m p le m e n ta r, m a n te r e e s ta b e le c e r p la n o s d e r e a ç ã o , p a ra a s p e c to s c o m o c o n d iç õ e s fo ra d e c o n tr o le b a s e a d o s e m c o n tr o le e s ta tí s ti c o d o p ro c e s s o ? E x is te u m p ro c e s s o d e s o lu ç ã o d e p ro b le m a s i d e n ti fi c a d o s q u e i n c lu a a n a lis e d e c a u s a r a iz ? A s r e v is õ e s m a is r e c e n te s d o s d e s e n h o s e e s p e c if ic a ç õ e s e s tã o d is p o n ív e is p a ra o o p e ra d o r e m e s p e c ia l n o s p o n to s d e i n s p e ç ã o ? • O s t e s te s d e e n g e n h a ri a ( d im e n s io n a l, m a te ri a l, a p a rê n c ia e p e rf o rm a n c e ) fo ra m c o m p le ta d o s c o m o r e q u e ri d o d e a c o rd o c o m o s r e q u is it o s d o c lie n te ? 9 1 0 1 1 1 2 a b c d e 1 3 a b c d e 1 4 1 5 1 6 a Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 49 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -4 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D A Q U A L ID A D E D O P R O D U T O /P R O C E S S O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e r e v is ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 3 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta O s f o rm u lá ri o s / r e g is tr o s a tu a is e s tã o d is p o n ív e is p a ra q u e o p e s s o a l a p ro p ri a d o r e g is tr e o s r e s u lt a d o s d a s i n s p e ç õ e s ? E s tã o d is p o n ív e is e a lo c a d o s e m p o n to s a p ro p ri a d o s d a o p e ra ç ã o o s e g u in te ? • D is p o s it iv o s d e m o n it o ra m e n to e m e d iç ã o • In s tr u ç õ e s s o b re i n s tr u m e n to s • A m o s tr a s d e r e fe rê n c ia • R e g is tr o s d e i n s p e ç ã o ? F o ra m f e it a s p ro v is õ e s p a ra c e rt if ic a r e c a lib ra r o s d is p o s it iv o s e e q u ip a m e n to s d e t e s te s c o m u m a f re q ü ê n c ia d e fi n id a e q u e s e ja a p ro p ri a d a ? O s E s tu d o s d e c a p a b ili d a d e d e S is te m a d e M e d iç ã o re q u e ri d o s f o ra m : • C o m p le ta d o s ? • A c e it o s ? O s e s tu d o s d e c a p a b ili d a d e i n ic ia is d e p ro c e s s o f o ra m re a liz a d o s c o n fo rm e r e q u is it o s d e c lie n te ? O s e q u ip a m e n to s e i n s ta la ç õ e s p a ra i n s p e ç ã o s ã o a d e q u a d o s p a ra p ro p o rc io n a r u m a i n s p e ç ã o d im e n s io n a l in ic ia l e c o n tí n u a e m t o d o s o s d e ta lh e s e c o m p o n e n te s c o n fo rm e re q u is it o s d o c lie n te E x is te p ro c e d im e n to d o c u m e n ta d o p a ra c o n tr o la r o re c e b im e n to d e m a te ri a is q u e p o d e i n c lu ir , p o r e x e m p lo , o s s e g u in te s i te n s : • C a ra c te rí s ti c a s a s e re m i n s p e c io n a d a s ? • F re q ü ê n c ia d e i n s p e ç õ e s • T a m a n h o d a a m o s tr a g e m ? • L o c a liz a ç ã o d e fi n id a p a ra p ro d u to s a p ro v a d o s • D is p o s iç ã o d e p ro d u to n ã o c o n fo rm e ? P e ç a s d e a m o s tr a s d e p ro d u ç ã o f o ra m p ro d u z id a s c o n fo rm e re q u is it o s d o c lie n te ? 1 7 1 8 a b c d 1 9 2 0 a b 2 1 2 2 2 3 a b c d e 2 4 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford MotorCompany, General Motors Corporation BR-Rev 05 50 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -4 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D A Q U A L ID A D E D O P R O D U T O /P R O C E S S O . N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e r e v is ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 4 d e 4 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta E x is te u m p ro c e d im e n to p a ra i d e n ti fi c a r, s e g re g a r e c o n tr o la r o s p ro d u to s n ã o -c o n fo rm e s p a ra p re v e n ir s u a e n tr e g a ? E x is te m p ro c e d im e n to s p a ra r e p a ro /r e tr a b a lh o d is p o n ív e is ? E x is te m p ro c e d im e n to s p a ra r e q u a lif ic a r o m a te ri a l r e p a ra d o /r e tr a b a lh a d o ? S e r e q u e ri d o , u m a a m o s tr a p a d rã o f o i re ti d a c o m o p a rt e d o p ro c e s s o d e a p ro v a ç ã o d e p e ç a E x is te u m p ro c e d im e n to a d e q u a d o p a ra r a s tr e a b ili d a d e d e lo te s A u d it o ri a s p e ri ó d ic a s d e p ro d u to s a c a b a d o s s ã o p la n e ja d a s e i m p le m e n ta d a s ? A v a lia ç õ e s p e ri ó d ic a s s o b re o S is te m a d a Q u a lid a d e s ã o p la n e ja d a s e i m p le m e n ta d a s ? O C lie n te a p ro v o u a s e m b a la g e n s e a s e s p e c if ic a ç õ e s d e e m b a la g e n s 2 5 2 6 2 7 2 8 2 9 3 0 3 1 3 2 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 51 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.3 Fluxograma do Processo O fluxograma é uma representação esquemática do fluxo de processo atual ou proposto. Pode ser utilizado para analisar fontes de variações em máquinas, materiais, métodos e mão-de-obra do início ao fim do processo de manufatura ou montagem. É usado para enfatizar o impacto das fontes de variação sobre o processo. O fluxograma ajuda a analisar o processo como um todo e não as etapas individuais do processo. O fluxograma auxilia a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização direcionar o foco sobre o Processo ao conduzir o PFMEA e elaborar o Plano de Controle. A lista de verificação do fluxograma de processo, no apêndice A-6 (próxima página), pode ser utilizada pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização para verificar sua integridade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 52 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -6 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D O F L U X O G R A M A D O P R O C E S S O N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P re p a ra d o p o r: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta O f lu x o g ra m a i lu s tr a t o d o p ro c e s s o , d e s d e o r e c e b im e n to a té a e x p e d iç ã o , in c lu in d o p ro c e s s o t e rc e ir iz a d o s e s e r v iç o s ? D u ra n te a e la b o ra ç ã o d o f lu x o g ra m a d e p ro c e s s o o D F M E A fo i u ti liz a d o , s e a p lic á v e l, p a ra i d e n ti fi c a r a s c a ra c te rí s ti c a s q u e p o d e m s e r c rí ti c a s ? O f lu x o g ra m a e s tá d ir e c io n a d o à s v e ri fi c a ç õ e s d e p ro c e s s o e p ro d u to n o P la n o d e C o n tr o le e P F M E A ? O fl u x o g ra m a d e s c re v e c o m o o p ro d u to s e rá m o v im e n ta d o , i s to é , c o rr e ia t ra n s p o rt a d o ra , c o n ta in e re s d e s liz a n te s e tc .? F o i c o n s id e ra d a a o ti m iz a ç ã o / s is te m a d e t ra ç ã o , p a ra e s te p ro c e s s o ? F o ra m t o m a d a s m e d id a s p a ra i d e n ti fi c a r e i n s p e c io n a r o s p ro d u to s r e tr a b a lh a d o s a n te s d e s e re m u ti liz a d o s ? E s tã o d e fi n id o s e i m p le m e n ta d o s o s c o n tr o le s d e m a te ri a is p a ra m o v im e n ta ç ã o e e s p e ra d e p ro d u to i n c lu in d o i d e n ti fi c a ç ã o a p ro p ri a d a ? O s c o n tr o le s d e v e m e n d e re ç a r o s p ro d u to s re c e b id o s d e f o rn e c e d o re s b e m c o m o d e p ro c e s s o s s u b c o n ta ta d o s 1 2 3 4 5 6 7 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 53 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.4 Layout das Instalações As instalações deveriam ser desenvolvidas e analisadas criticamente para determinar a aceitabilidade de importantes itens de controle, como pontos de controle, localização das cartas de controle, a aplicação dos recursos visuais, as áreas de retrabalho interinas e as áreas de estocagem de material não-conforme. Todo o fluxo de materiais deveria ser colocado no fluxograma de processo e no Plano de Controle. A lista de verificação das instalações no Apêndice A-5 (próxima página) pode ser utilizada pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização para verificar sua integridade. O lay-out das instalações deveria ser desenvolvido de maneira a otimizar a movimentação de materiais, manuseio e uso do espaço com valor agregado e deveria facilitar o fluxo sincronizado do material pelo processo. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 54 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -5 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O D O P L A N O D A S I N S T A L AÇ Õ E S N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P re p a ra d o p o r: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N ã o N ã o S im P e rg u n ta O c o n c e it o d e “ le a n ” f o i a p lic a d o d u ra n te a c o n s id e ra ç õ e s d o f lu x o d e m a te ri a is ? A s i n s ta la ç õ e s i d e n ti fi c a m t o d o s o s P ro c e s s o s r e q u e ri d o s e o s p o n to s d e i n s p e ç ã o ? F o ra m c la ra m e n te m a rc a d a s a s á re a s p a ra t o d o s o s m a te ri a is , fe rr a m e n ta s e e q u ip a m e n to s d e c a d a o p e ra ç ã o c o n s id e ra d a ? F o i re s e rv a d o e s p a ç o s u fi c ie n te p a ra t o d o s e q u ip a m e n to s ? A s á re a s d e p ro c e s s o e i n s p e ç ã o s ã o : • D e t a m a n h o a d e q u a d o ? • C o rr e ta m e n te i lu m in a d a s ? A s á re a s d e i n s p e ç ã o c o n tê m a rq u iv o s e e q u ip a m e n to s n e c e s s á ri o s ? S ã o a d e q u a d a s : • A s á re a s d e e le v a ç ã o ? • A s á re a s d e r e te n ç ã o ? O s p o n to s d e i n s p e ç ã o s ã o o rg a n iz a d o s p a ra e v it a r a e n tr e g a d e p ro d u to s n ã o -c o n fo rm e s ? E x is te m c o n tr o le s p a ra c a d a p ro c e s s o p a ra e lim in a r c o n ta m in a ç ã o o u m is tu ra i n a p ro p ri a d a d e p ro d u to s ? O m a te ri a l e s tá p ro te g id o d a c o n ta m in a ç ã o d e s is te m a s d e m a n ip u la ç ã o v o la n te o u a a r c o m p ri m id o ? In s ta la ç õ e s p a ra a u d it o ri a d e p ro d u to f in a l e s tã o d is p o n ív e is ? A s i n s ta la ç õ e s s ã o a d e q u a d a s p a ra c o n tr o la r m o v im e n ta ç ã o d e m a te ri a l n ã o -c o n fo rm e r e c e b id o ? 1 2 3 4 5 a b 6 7 a b 8 9 1 0 1 1 1 2 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 55 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.5 Matriz de Características Uma matriz de características é uma técnica analítica recomendada para mostrar a relação entre os parâmetros de processo e as estações de manufatura. Ver Técnicas Analíticas no Apêndice B para mais detalhes. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 56 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Matriz de Características Uma matriz de características é uma representação gráfica ou ilustrativa dos parâmetros de controle de Processo (por exemplo: dimensões) para as operações de manufatura (por exemplo: dobragem, polimento, montagem). Esses parâmetros podem ser mostrados usando uma folha espalhada em formato de linhas e colunas. Ver exemplo abaixo: Matriz de Características da Lavadora Plana Allso. Dimensão Descrição Tolerância Número da Operação de Manufatura 05 dobrado 10 Máquina de Acabamento 20 Polimento 30 Montagem em Parafuso ½ ” Diâmetro externo +/- 1/64“ X C 0.25” Diâmetro. Interno +/- .005 X C L .0366” Espessura +0002/-00 X .496 Acabamento +/-.001 X .375 Calibragem =/-005 día X L .020 Profundidade +/-.003 L C = Fixação L = Localização. X = Característica criada ou alterada por esta operação NOTA: Quanto maior a intimidade entre os relacionamentos das operações de manufatura, mais se evidencia a importância do controle. Da tabela acima se observa que a operação 20 polimento tem a maior quantidade de relações em nossa lavadora. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 57 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.6 Análise de modo e efeitos de falha do Processo (PFMEA) O PFMEA deveria ser conduzido durante o planejamento da qualidade do produto e antes do início da produção. É uma análise e revisão disciplinada de processos novos / revisados e é efetuada para antecipar, resolver ou monitorar os problemas de processo em potencial para programa de produto novo / revisado. Para maiores informações sobre a criação e manutenção de um PFMEA, tenha como referência o Manual “Potential Failure Mode and Effects Analysis” da Chrysler, Ford e General Motors. A lista de verificação do FMEA do Processo no Apêndice A-7 pode ser utilizada para auxiliar a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização nesta avaliação. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 58 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A -7 L IS T A D E V E R IF IC A Ç Ã O P A R A F M E A D E P R O C E S S O N o . d e p e ç a i n te rn o o u d o c lie n te _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N ív e l d e R e v is ã o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a ta d e V e n c im e n to D a ta d e R e v is ã o . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P á g in a 1 d e 1 P e s s o a R e s p o n s á v e l C o m e n tá ri o s / A ç ã o R e q u e ri d a N /A N ã o S im P e rg u n ta O F M E A d e p ro c e s s o f o i p re p a ra d o p o r u m a e q u ip e m u lt if u n c io n a l? A e q u ip e l e v o u e m c o n s id e ra ç ã o t o d o s o s re q u is it o s e s p e c íf ic o s d o c lie n te , in c lu in d o m e to d o lo g ia d e F M E A c o m o m o s tr a d o n a e d iç ã o a tu a l d o F M E A ? T o d a s a s o p e ra ç õ e s i n c lu in d o s u b c o n tr a ta d o o u p ro c e s s o s te rc e ir iz a d o s e s e rv iç o s f o ra m c o n s id e ra d o s ? T o d a s a s o p e ra ç õ e s q u e a fe ta m r e q u is it o s do c lie n te i n c lu in d o a ju s te , fu n ç ã o , d u ra b ili d a d e , n o rm a s g o v e rn a m e n ta is e d e s e g u ra n ç a f o ra m i d e n ti fi c a d a s e l is ta d a s e m s e q ü ê n c ia ? F o ra m c o n s id e ra d a s F M E A ‘ s d e p e ç a s s im ila re s ? O s d a d o s h is tó ri c o s d e g a ra n ti a e c a m p a n h a s f o ra m a n a lis a d o s c ri ti c a m e n te e u s a d o s ? C o n tr o le s a p ro p ri a d o s f o ra m a p lic a d o s p a ra e n d e re ç a r to d o s o s m o d o s d e f a lh a s i d e n ti fi c a d o s ? S e v e ri d a d e , d e te c ç ã o e o c o rr ê n c ia f o ra m r e v is a d a s a p ó s a ç ã o c o rr e ti v a s e r c o m p le ta d a ? O s e fe it o s c o n s id e ra m o c lie n te e m t e rm o s d e o p e ra ç ã o , m o n ta g e m e p ro d u to s u b s e q ü e n te s ? O s p ro b le m a s n a p la n ta d o c lie n te f o ra m u s a d o s c o m o a u x ili o n o d e s e n v o lv im e n to d o P F M E A ? A s c a u s a s f o ra m d e s c ri ta s e m t e rm o s d e a lg o q u e p o s s a s e r c o rr ig id o o u c o n tr o la d o ? P ro v is õ e s f o ra m f e it a s p a ra c o n tr o la r a c a u s a d e u m m o d o d e fa lh a a n te s d a s u b s e q ü e n te o u d a p ró x im a o p e ra ç ã o ? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 59 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.7 Plano de Controle de Pré-lançamento. Os Planos de Controle de Pré-lançamento são descrições das medições dimensionais, de material e testes funcionais que ocorrerão após o protótipo e antes da produção em série. O Plano de Controle de pré-lançamento deveria incluir controles adicionais de Produto/Processo que serão implantados até o Processo de produção ser validado. O propósito do Plano de Controle de pré-lançamento é de conter não-conformidades em potencial durante ou antes da produção inicial. Exemplos de acréscimos no plano de controle de lançamento são: • Inspeções mais frequentes • Mais itens de verificação durante e no final do processo. • Avaliações estatísticas robustas. • Auditorias mais robustas. • Identificação de dispositivos a prova de erro. Para maiores informações sobre a criação e manutenção de Planos de Controle, consulte a Seção 6. A lista de verificação de Plano de Controle no Apêndice A-8 pode ser usada pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização para verificar sua integridade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 60 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 61 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.8 Instruções do Processo. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria assegurar que as instruções do Processo forneçam entendimentos e detalhes suficientes para todo o pessoal operacional que tenha responsabilidade direta na operação dos processos. Estas instruções deveriam ser desenvolvidas a partir das seguintes fontes: • FMEA’s • Plano(s) de Controle. • Desenhos de Engenharia, especificações de desempenho, especificações de material, padrões visuais e normas industriais. • Fluxograma de Processo. • “Layout” das instalações. • Matriz de características. • Padrões de Embalagem e Especificações. • Parâmetros de Processo. • Especialização da organização e conhecimentos dos Processos e Produtos. • Requisitos de manuseio. • Operadores do Processo. As instruções de processo para os procedimentos de operação padrão deveriam ser divulgadas e deveriam incluir os parâmetros de ajuste, tais como velocidades de máquina, alimentadores, tempo de ciclos, e ferramental, e deveriam ser acessíveis aos operadores e supervisores. Informações adicionais quanto à preparação de instrução do processo podem ser encontradas nos Requisitos específicos de cliente apropriados. 3.9 Plano de Análise dos Sistemas de Medição. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria assegurar que seja desenvolvido um plano que realize a análise dos sistemas de medição requeridos, incluindo auxílios de inspeção. Este plano deveria incluir no mínimo um escopo de laboratório apropriado para as medições e testes requeridos, a responsabilidade de assegurar linearidade dos dispositivos de medição, precisão, repetitilidade, reprodutibilidade e correlação entre os dispositivos duplicados. Consulte o Manual de referência de Análise dos Sistemas de Medição da Chrysler, Ford e General Motors. 3.10 Plano de Estudo Preliminar da Capabilidade do Processo. A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria assegurar o desenvolvimento de um plano preliminar de Capabilidade de Processo. As características identificadas no Plano de Controle servirão como base para o plano de estudo da Capabilidade Preliminar do Processo. Referência: Manual do Processo de Aprovação de Produção de Peças da Chrysler, Ford e General Motors, e Manual de referência Controle de Processo Estatístico de Processo da Chrysler, Ford e General Motors. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 62 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Projeto e Desenvolvimento do Processo 3.11 Suporte da gerência A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria planejar uma análise crítica formal idealizada para reforçar o comprometimento da Gerência na conclusão da fase de Projeto e Desenvolvimento do Processo. Essa análise crítica é importante para manter a alta gerência informada bem como obter suporte que auxilie na solução de qualquer pendência. O suporte da gerência inclui a do planejamento e o fornecimento de recursos e pessoal para atender os requisitos de capacidade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 63 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Validação do Produto e do Processo Validação do Produto e do Processo Esta seção discute as principais características da validação do processo de manufatura através de uma avaliação de uma corrida significativa da produção. Durante a corrida significativa da produção, a Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria validar que o Plano de Controle e o fluxograma do processo estãosendo seguidos e que os produtos atendam aos requisitos dos clientes. Preocupações adicionais deveriam ser identificadas para investigação e resolução antes do início da produção regular. As saídas aplicáveis às etapas do processo nesta seção são os seguintes: 4.1 Corrida Significativa da Produção A corrida significativa da produção deve ser conduzida usando-se ferramental de produção, equipamentos, meio-ambiente (incluindo operadores de produção), instalações, dispositivos de produção e a taxa de produção. A validação da efetividade do processo de manufatura começa com a corrida significativa da produção (consulte o Manual de Referência Processo de Aprovação de Produção de Peça (PPAP) da Chrysler, Ford e General Motors, ou os requisitos específicos de clientes para detalhes adicionais). A quantidade mínima para uma corrida significativa da produção é normalmente estabelecida pelo cliente mas pode ser excedida pela Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização. A saída da corrida significativa da produção (produto) é usado para: Estudos preliminares da capabilidade do processo. Análise dos sistemas de medição Demostração da taxa de produção Análise crítica do processo Testes de validação da Produção Aprovação de Peça de Produção Avaliação da embalagem “First Time Capability” (FTC) Aprovação do Planejamento da Qualidade Produção de amostras Produção de peça padrão (como requerido) 4.2 Análise do Sistema de Medição Os dispositivos e métodos especificados de medição e monitoramento deveriam ser utilizados para verificar as características identificadas do Plano de Controle em relação às especificações da engenharia e ser submetidas à avaliação do sistema de medição durante ou antes da corrida significativa da produção. Consulte o Manual de Referência de Análise do Sistema de Medição (MSA) da Chrysler, Ford e General Motors. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 64 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 4.3 Estudo preliminar da capabilidade do processo Os estudo preliminar da capabilidade do processo deveriam se desenvolver baseados nas características identificadas no Plano de Controle. O estudo fornece uma avaliação da prontidão do processo para produção. Consulte os Manuais de Referência Processo de Aprovação de Produção de Peça (PPAP) da Chrysler, Ford e General Motors e Manual de Referência e Controle Estatístico de Processo (CEP) da Chrysler, Ford e General Motors para detalhes relativos ao estudo preliminar da capabilidade. Consulte os requisitos específicos de clientes para requisitos particulares. 4.4 Aprovação de Peça de Produção O objetivo do PPAP é fornecer evidências que todos os registros de projeto de produto do cliente e requisitos de especificação são compreendidos adequadamente pela organização e que o processo de manufatura tem potencial para produzir consistentemente produtos que atendam esse requisitos durante uma corrida de produção real na taxa de produção cotada. Consulte os Manuais de Referência Processo de Aprovação de Produção de Peça (PPAP) da Chrysler, Ford e General Motors. 4.5 Teste de Validação da Produção Os testes de validação da produção se referem aos testes de engenharia que validam que os produtos feitos de acordo com os processos e ferramentas de produção atingem os padrões estabelecidos pela engenharia incluindo requisitos de aparência. 4.6 Avaliação da Embalagem Todos os testes de embarque (quando requerido) e métodos de teste devem avaliar a proteção do produto contra danos normais de transporte e outros fatores ambientais adversos. Embalagem especificada pelo cliente não exclui o envolvimento da Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização em avaliar a eficácia da embalagem. 4.7 Plano de Controle de Produção O Plano de Controle da produção é uma descrição por escrito dos sistemas para controlar peças e processos. O Plano de Controle de produção é um documento vivo e deveria ser atualizado para refletir a adição/subtração de controles baseados na experiência adquirida em produzir peças.(Pode ser requerida aprovação do representante autorizado do cliente). O Plano de Controle de produção é uma extensão lógica do Plano de Controle de pré-lançamento. A produção em série oferece à organização a oportunidade de avaliar o resultado, analisar criticamente o Plano de Controle e fazer alterações necessárias. As seções 6 e A-8 apresentam a Metodologia do Plano de Controle e uma lista de verificação para verificar a integridade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 65 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Validação do Produto e do Processo 4.8 Aprovação do Planejamento da Qualidade e Suporte da Gerência A Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto da organização deveria executar uma avaliação do(s) local(is) de manufatura e coordenar uma aprovação formal. A aprovação da qualidade do produto informa à gerencia que as atividades apropriadas do APQP foram finalizadas. A aprovação ocorre antes do primeiro embarque de produto e inclui uma análise crítica do seguinte: Fluxograma do Processo – Verificar que o fluxograma do processo existe e está sendo seguido. Planos de Controle – Verificar que o Plano de Controle existe, está disponível e está sendo seguido durante todo o tempo por todas as operações afetadas. Instruções de Processo – Verificar se estes documentos contêm todas as Características Especiais especificadas no Plano de Controle e se todas as recomendações do PFMEA tenham sido contempladas. Compare as instruções de processo, PFMEA e os fluxogramas de processo com o Plano de Controle. Dispositivos de Medição e Monitoramento – Onde dispositivos de medição, “fixtures”, equipamentos de teste ou dispositivos forem exigidos para o Plano de Controle, verifique a repetitibilidade, reprodutibilidade (GR&R) e a utilização apropriada. (Consulte o Manual de Referência de Análise dos Sistemas de Medição para informação (MSA) da Chrysler, Ford e General Motors para mais informações). Demonstração da Capacidade Requerida – Usando o processo, equipamentos e pessoal de produção. Após a finalização da aprovação, uma análise crítica com a gerencia deveria ser planejada para informar a gerência do status do programa e obter seu suporte com quaisquer outras pendências. O relatório de Aprovação e Resumo do Planejamento da Qualidade do Produto mostrado no Apêndice E é um exemplo de documentação solicitada para apoiar uma efetiva aprovação de Planejamento da Qualidade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 66 A P Q P – 2 ª E d iç ã o APÊNDICE E – APROVAÇÃO E RESUMO DO PLANEJAMENTO DA QUALIDADE DO PRODUTO Data: ______________ . NOME DO PRODUTO NÚMERO DA PEÇA / REV:______________ . CLIENTE: _____________________ FÁBRICA:_______ . 1. ESTUDO PRELIMINAR DA CAPABILIDADE DO PROCESSO. QUANTIDADE SOLICITADO ACEITÁVEL PENDENTE* Ppk - CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS 2. APROVAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE APROVADOS / N* DATA APROVADA: (SE REQUERIDO) 3. CATEGORIA DA CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA INICIAL DE PRODUÇÃO QUANTIDADE AMOSTRAS CARACTERÍSTICAS ACEITÁVEL PENDENTE POR AMOSTRA DIMENSIONAL VISUAL LABORATÓRIO DESEMPENHO 4. ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE DISPOSITIVOS E INSTRUMENTOS QUANTIDADE REQUERIDA ACEITÁVEL PENDENTE* CARACTERÍSTICA ESPECIAL 5. MONITORAMENTO DO PROCESSO QUANTIDADE REQUERIDA ACEITÁVEL PENDENTE* INSTRUÇÕES DE MONITORAMENTO DO PROCESSO FOLHAS DO PROCESSO INSTRUÇÕES VISUAIS 6. EMBALAEGEM/EXPEDIÇÃO QUANTIDADE REQUERIDA ACEITÁVEL PENDENTE* APROVAÇÃO DA EMBALAGEM TESTES DE ENTREGA 7. APROVAÇÃO MEMBRO DA EQUIPE / CARGO / DATA MEMBRO DA EQUIPE / CARGO / DATA MEMBRO DA EQUIPE / CARGO / DATA MEMBRO DA EQUIPE / CARGO / DATA Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 67 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Análise da Realimentação e Ação Corretiva Análise da Realimentação e Ação Corretiva O Planejamento da Qualidade não termina com a validação do processo e a instalação. É no estágio de manufatura do componente onde o resultado pode ser avaliado, quando todas as causas especiais e comuns de variação estão presentes. Esta também é a hora de avaliar a efetividade do esforço do Planejamento da Qualidade do Produto. O Plano de Controle de produção é a base para avaliar o produto ou serviço neste estágio. Dados do tipo variáveis e do tipo atributo devem ser avaliados. As ações apropriadas conforme descrito no Manual de Referência do Fundamento do Controle Estatístico do Processo (CEP), da Chrysler, Ford, e General Motors deverão ser tomadas. As organizações que implementam integralmente o processo APQP terão uma melhor condição para atender os requisitos do cliente incluindo qualquer característica especial identificada pelo cliente. As saídas aplicáveis à etapa do processo nesta seção são os seguintes: 5.1 Variação Reduzida Cartas de controle e outras técnicas estatísticas deveriam ser usadas como ferramentas para identificar a variação do processo. Análise e ações corretivas deveriam ser usadas para reduzir variação. Melhoria contínua requer atenção não apenas das causas especiais de variação, mas também compreender as causas comuns e descobrir formas de reduzir estas fontes de variação. As propostas deveriam ser desenvolvidas levando-se em conta custos, cronograma e melhoria antecipada para revisão do cliente. A redução ou eliminação de uma causa comum pode resultar em benefício adicional de redução de custos. As organizações deveriam utilizar ferramentas como “Análise de Valor” e Redução de Variação para melhorar a qualidade e reduzir custos. Consulte Manual de Referência de Fundamento de Controle Estatístico do Processo (CEP) da Chrysler, Ford e General Motors para detalhes sobre capacidade a longo prazo, causas especiais e comuns de variação. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 68 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Produção, Análise da Realimentação e Ação Corretiva 5.2 Melhoria na Satisfação do Cliente Atividades detalhadas de planejamento e capabilidade demonstrada de processo de um produto ou serviço são componentes importantes da satisfação do cliente. Entretanto o produto ou serviço também deve adequar-se ao ambiente do cliente. O estágio de uso do produto requer a participação da organização. Neste estágio, muito pode ser aprendido tanto pela organização quanto pelo cliente. A efetividade dos esforços de Planejamento da Qualidade do Produto pode ser avaliada neste estágio. A organização e o cliente devem ser parceiros ao realizar as alterações necessárias para corrigir deficiências e melhorar a satisfação do cliente. 5.3 Melhoria na Entrega e Assistência Técnica O estágio de entrega e assistência técnica de planejamento da qualidade mantém a parceria organização / cliente em relação à solução de problemas e melhoria contínua. As operações de substituição de peças e assistência técnica do cliente devem também atender os requisitos para qualidade, custo e entrega. Esse objetivo é a “Qualidade na Primeira Vez” (First Time Quality). Entretanto, onde ocorrerem problemas ou deficiências em campo , é essencial que a organização e cliente formem uma parceria efetiva para corrigir o problema e satisfazer o cliente usuário final. A experiência obtida neste estágio fornece ao cliente e à organização, o conhecimento necessário para reduzir processos, estoques e custos da qualidade e fornecer o componente ou sistema correto para o próximo produto. 5.4 Uso efetivo das Lições Aprendidas / Melhores Práticas As lições aprendidas ou conjunto de melhores práticas são benéficas para a captura, retenção e aplicação de conhecimento. Dados de entrada para Lições Aprendidas e Melhores Práticas podem ser obtidas através de diversos métodos incluindo: Avaliação do “Things Gone Right/Things Gone Wrong” (TGR/TGW) – Coisas que deram certo / Coisas que Deram Errado. Dados de Garantia e outras medições de performance. Planos de Ações Corretiva. “Read Across” com produtos e processos similares. Estudos de DFMEA e PFMEA. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 69 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Como o requisito de Realimentação e Ação Corretiva causa impacto no processo APQP? Como isso se correlaciona com o elemento da ação corretiva e preventiva da ISO/TS 16949:2009? Como esta fase se vincula com os requisitos da ISO/TS 16949:2009 para melhoria contínua em relação à características? Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 70 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE B - TÉCNICAS ANALÍTICAS ANÁLISE DE VARIAÇÃO DE MONTAGEM Uma análise de variação de montagem é uma análise que simula uma montagem e examina o acúmulo de tolerância, parâmetros estatísticos, sensibilidade e investigação sobre “e se...”. BENCHMARKING Benchmarking é uma abordagem sistemática para identificar padrões para comparação. Oferece informação para o estabelecimento de objetivos de desempenho mensuráveis, como também idéias para os projetos de produto e de processo. Pode também oferecer idéias para aperfeiçoar os processos de negócios e procedimentos de trabalho. “Benchmark“ e produto e processo deveria incluir a identificação do melhor em sua categoria ou o de classe mundial com base em medidas objetivas de desempenho e pesquisa de como esse desempenho foi atingido. "Benchmark' deveria formar a base para o desenvolvimento de novos projetos e processos que excedam as capabilidades das empresas pesquisadas. DIAGRAMA DECAUSA E EFEITO O diagrama de "causa e efeito" é uma ferramenta analítica para indicar o relacionamento entre um “efeito” e todas as "causas" possíveis que o influenciam. Às vezes é conhecido também como um diagrama “espinha-de-peixe”, diagrama lshikawa ou diagrama em forma de "pena". MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS Uma matriz de características é um mostruário do relacionamento entre parâmetros de processo e estações de manufatura. O método recomendado para o desenvolvimento da matriz de características é numerar as dimensões e/ou características no desenho da peça e em cada operação de manufatura. Todas as estações e operações de manufatura aparecem na parte superior e os parâmetros de processo são descritos de cima para baixo, na coluna à esquerda. Quanto mais relacionamentos de manufatura existirem, mais importante será o controle de uma característica. Independentemente do tamanho da matriz, os relacionamentos ascendentes das características são evidentes. É mostrada uma matriz típica. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 71 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE B - TÉCNICAS ANALÍTICAS (continuação) MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS (EXEMPLO) Dimensão Descrição Tolerância Operação Nº 05 10 20 30 1 Diâmetro Interno face X C X 2 X C C 3 X L L 4 X 5 X 6 Diâmetro externo X C = Característica em uma operação usada para fixação L = Característica em uma operação usada para localização. X = Característica criada ou alterada por esta operação deveria atender ao formulário de fluxograma de processo. MÉTODO DE PERCURSO CRÍTICO O método de percurso crítico pode ser um diagrama Pert ou Gantt que mostra a seqüência cronológica de tarefas que exigem o maior tempo estimado para serem efetuados. Pode proporcionar informações valiosas quanto a: ▪ Inter-relacionamentos ▪ Previsão avançada de Problemas ▪ Identificação de Responsabilidade ▪ Identificação, Alocações e Nivelamento de Recursos Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 72 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE B - TÉCNICAS ANALÍTICAS (continuação) DELINEAMENTO DE EXPERIMENTOS (DOE) Um experimento delineado é um teste ou seqüência de testes onde variáveis de influência em potencial de um processo são sistematicamente alteradas de acordo com uma matriz de projeto prescrita. A resposta do interesse é avaliada sob várias condições para: (1) identificar as variáveis de influência entre aquelas testadas, (2) quantificar os efeitos através da gama representada pelos níveis das variáveis, (3) obter uma melhor compreensão sobre a natureza do sistema de causa em andamento no processo e (4) comparar os efeitos e interações. A aplicação antecipada no ciclo de desenvolvimento do produto/processo pode resultar em (1) Rendimento do processo aprimorado, (2) variabilidade reduzida em torno de um valor objetivo nominal, (3) tempo de desenvolvimento reduzido e (4) custos totais reduzidos. PROJETO PARA MANUFATURABILIDADE E MONTAGEM O Projeto para Manufaturabilidade e Montagem é um processo de Engenharia Simultânea projetado para otimizar o relacionamento entre função de projeto, manufaturabilidade e facilidade de montagem. O realçamento de projetos para montagem e manufaturabilidade é um passo importante. Os representantes das fábricas deveriam ser consultados no início do processo de projeto para analisarem criticamente os componentes ou sistemas e oferecer informações nos requisitos específicos de montagem e manufatura. As tolerâncias dimensionais específicas deveriam ser determinadas com base em processo semelhante. Isto irá ajudar a identificar o equipamento necessário e quaisquer alterações de processo necessárias. RELATÓRIO E PLANO DE VERIFICAÇÃO DO PROJETO O Relatório e Plano de Verificação de Projeto (DVP&R) é um método para planejar e documentar atividades de testes através de cada fase do desenvolvimento do produto/processo desde o início até o refinamento da execução. Um DPV&R efetivo proporciona um documento de trabalho conciso que ajuda o pessoal de engenharia nas seguintes áreas: Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 73 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE B - TÉCNICAS ANALÍTICAS (continuação ▪ Facilita o desenvolvimento de uma seqüência de testes lógicos requerendo das áreas responsáveis o planejamento completo de testes necessários para assegurar que o componente ou sistema atenda a todos os requisitos de engenharia. ▪ Assegura a confiabilidade do produto e atende aos requisitos do cliente. ▪ Realça situações onde o cronograma do cliente exige um plano de testes acelerados. ▪ Serve como uma ferramenta de trabalho para área(s) responsável(eis) em: o Resumo de requisitos de teste funcionais, durabilidade e confiabilidade e resulta em um documento de fácil referência. o Facilita a preparação dos relatórios de progresso e andamento de ensaios para as Análises Críticas de Projeto. Instruções detalhadas podem ser obtidas através das áreas apropriadas de Qualidade ou Engenharia da Chrysler e Ford. PROVA DE FALHA / PROVA DE ERROS (POKA-YOKE) A prova de falha (Poka-Yoke) é uma técnica para identificar erros após sua ocorrência. se eliminar erros freqüentemente, referenciada como “prova de falhas". A prova de erros deveria ser usada como uma técnica preventiva para se controlar tarefas ou ações repetitivas. Esta técnica é destinada a reduzir os problemas do cliente. FLUXOGRAMA DO PROCESSO O fluxograma de processo é uma abordagem visual para descrever e desenvolver atividades de trabalho seqüenciais ou relacionadas. Oferece meio de comunicação e análise de planejamento, desenvolvimento de atividades e processos de manufatura. Uma vez que um dos objetivos da garantia da qualidade é a eliminação de defeitos e melhoria da eficiência dos processos de fabricação e montagem, os planos avançados de qualidade do produto deveriam incluir ilustrações dos controles e recursos envolvidos. Estes fluxogramas de processo deveriam ser usados para identificar melhorias e localizar características significativas ou críticas de produto e processo que serão indicadas nos planos de controle a serem desenvolvidos posteriormente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 74 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE B - TÉCNICAS ANALÍTICAS (continuação) DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE (QFD) O QFD é um procedimento sistemático para traduzir a Voz do Cliente em requisitos técnicos e operacionais, mostrando e documentando a informação traduzida em forma de matriz. O QFD enfoca os itens mais importantes e proporciona um mecanismo para atingir as áreas selecionadas para realçar as vantagens competitivas. Dependendo do produtoespecífico, as técnicas do QFD podem ser usadas como uma estrutura para o processo de planejamento da qualidade. Em particular, a Fase I do QFD – Planejamento do Produto, traduz os requisitos do cliente, ou seja, a Voz do Cliente, em suas respectivas características de controle ou requisitos do projeto. O QFD oferece um meio de converter os requisitos gerais em características finais de controle de processo e produto, A. Aspectos do QFD As duas dimensões do QFD são: ▪ Desdobramento da Qualidade: Tradução dos Requisitos do Cliente em Requisitos do Projeto do Produto. ▪ Desdobramento de Funções: Tradução dos Requisitos de Projeto em requisitos de Peça, Processo e Produção. ▪ B. Benefícios do QFD Alguns benefícios do QFD são: ▪ Aumenta a certeza de atender a Opinião do Cliente. ▪ Reduz o número de alterações devido ao conhecimento de engenharia. ▪ Identifica os requisitos de projeto conflitantes. ▪ Enfoca várias atividades da empresa em objetivos orientados ao cliente. ▪ Reduz o tempo do ciclo de desenvolvimento do produto. ▪ Reduz os custos de engenharia, manufatura e assistência técnica. ▪ Melhora qualidade dos produtos e serviços. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 75 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências - APQP APÊNDICE H - GLOSSÁRIO Análise de Modo e Efeitos de Falha (FMEA): Ver edição atualizada do FMEA. Análise de Modo e Efeitos de Falha de Processo (PFMEA): É uma técnica analítica usada por um engenheiro / equipe responsável por manufatura como um meio para assegurar que, até o máximo possível, os modos de falha em potencial e suas causas/mecanismos associados tenham sido considerados e endereçados. Análise de Modo e Efeitos de Falha de Projeto (DFMEA): E uma técnica analítica usada por um engenheiro / equipe responsável pelo projeto como meio de assegurar, no máximo possível, que os modos de falha em potencial e suas causas/mecanismos associados foram considerados e endereçados. Análises Críticas de Projeto: É um processo pró-ativo para evitar problemas e mal- compreendidos. Aprovação do Planejamento da Qualidade: É uma análise crítica e comprometimento da Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto de que todos os controles e processos planejados estão sendo seguidos. Características Especiais: São características de produto e processo designadas pelo cliente, incluindo leis governamentais e de segurança, e/ou escolhidas pelo fornecedor através do conhecimento do produto e do processo. Característica “Pass Through”: Característica manufaturada pelo processo do fornecedor e usada no processo da organização sem modificação ou validação adicional. Comprometimento da Equipe com a Viabilidade: É um comprometimento da Equipe de Planejamento da Qualidade do Produto de que o projeto pode ser manufaturado, montado, testado, embalado e entregue em quantidade suficiente a um custo aceitável, e dentro do prazo. Confiabilidade: É a probabilidade de que um item irá continuar a funcionar nos níveis de expectativa do cliente e em um ponto de medição, sob condições ambientais e de ciclo de serviço especificadas. Corrida Significativa de Produção: É um produto feito com a utilização de todas as ferramentas, processos, equipamentos, ambiente, instalações e tempo de ciclo de produção. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 76 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências APÊNDICE H - GLOSSÁRIO - (continuação) Cronograma: É um plano que descreve tarefas, obrigações, acontecimentos e tempos requeridos para oferecer um produto que atenda aos requisitos e expectativas do cliente. Dados de "Benchmark": São os resultados de uma investigação para determinar como os concorrentes e/ou empresas líderes de classe obtêm seu nível de desempenho. Distribuição Equitativa: Referida neste manual como parte da Engenharia de Confiabilidade. Sinônimo do termo de Distribuição Eqüitativa de Confiabilidade, que é designação dos objetivos (metas) de confiabilidade de sistema e sub-sistema de maneira que todo o sistema tenha a confiabilidade requerida. Distribuição Eqüitativa de Confiabilidade: Veja Distribuição Eqüitativa. Durabilidade: É a probabilidade de que um item irá continuar funcionando nos níveis de expectativa do cliente, em sua vida útil, sem a necessidade de inspeção ou reforma devido ao desgaste. Embalagem: É uma unidade que oferece proteção e invólucro de itens, mais a facilidade de manuseio através de meios manuais ou mecânicos. Fluxograma Preliminar do Processo: É uma descrição preliminar do processo de manufatura antecipado para um produto. Lista de Verificação de Informações do projeto: Uma lista de verificação à prova de erros designada para assegurar que todos os itens importantes foram considerados no estabelecimento dos requisitos de projeto. Lista de Materiais: Lista total de todos os componentes/materiais requeridos para a manufatura do produto. Lista Preliminar de Materiais: É uma lista inicial de materiais completada antes da liberação do projeto. Matriz de Características: É uma técnica analítica para mostrar o relacionamento entre parâmetros de processo e estações de manufatura. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 77 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Referências APÊNDICE H - GLOSSÁRIO - (continuação) Plano de Garantia do Produto: Faz parte do Plano de Qualidade do Produto. É uma ferramenta gerencial de prevenção que enfoca o projeto do produto, projeto do processo e, quando aplicável, projeto do software. Projeto para a Manufaturabilidade e Montagem: É um processo de engenharia simultânea designado a otimizar o relacionamento entre a função de projeto, manufatura e facilidade de montagem. Simulação: É a prática de se imitar algum ou todo o comportamento de um sistema com um sistema diferente, não similar. Sistema: É uma combinação de vários componentes ou peças de equipamentos integradas para desempenhar uma função específica. Sub-sistema: É uma parte principal de um sistema que, por si só, tem as características de um sistema, normalmente consistindo de diversos componentes. Validação do Projeto: Testes para assegurar que o produto esteja de acordo com as necessidades e/ou requisitos definidos do cliente. A validade do projeto segue uma verificação de projeto bem-sucedida e é normalmente efetuada no produto final sob condições de operações definidas. Validações múltiplas podem ser efetuadas se houver usos pretendidos diferentes. Verificação do Projeto: Testes para assegurar que todos as saídas de projeto atendam aos requisitos de entrada do projeto. A verificação do projeto pode incluir atividades tais como: Análise Crítica de Projeto, Cálculos Alternativos, Testes e Demonstrações Compreensíveis, Análise Crítica de Documentos de estágio do projeto antes da liberação. Viabilidade: É uma determinação de que um processo, projeto, procedimento ou plano possa ser efetuado satisfatoriamente em um prazo requerido. Voz do cliente: É uma resposta do cliente, tanto positiva como negativa, incluindo gostos, aversões,problemas e sugestões. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 78 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 79 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Bases do Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) Abordagem O termo “deve” indica os requisitos obrigatórios. A palavra “deveria” indica recomendação. Os parágrafos marcados “NOTA” são para orientação de entendimento ou para esclarecer o requisito associado. A palavra “deveria” que aparece em uma NOTA é apenas para orientação. Para os propósitos do PPAP, valem os termos definidos na ISO/TS 16949 e no glossário do PPAP. Aplicabilidade O PPAP deve ser aplicado a instalações da organização, internas e externas, que fornecem peças de produção, peças de reposição, materiais de produção, ou materiais a granel. Para materiais a granel, o PPAP não é requerido a menos que seja solicitado por um representante autorizado do cliente. Uma organização que fornece peças padronizadas de catálogo ou peças de reposição, deve atender aos requisitos do PPAP, a menos que formalmente dispensado por um representante oficial do cliente. Nota 1: Veja os requisitos específicos do cliente para informações adicionais. Todas as questões sobre PPAP deverão ser endereçadas ao representante autorizado do cliente. Nota 2: Um cliente pode formalmente dispensar requisitos do PPAP para uma organização. Esta dispensa pode ser dada apenas por um representante autorizado do cliente. Nota 3: Para uma organização ou um fornecedor requerer uma dispensa, deve contatar o representante autorizado do cliente. Uma organização ou fornecedor deveria obter documentação de dispensa de um representante autorizado do cliente. Nota 4: Peças de catalogo (ex: parafusos) são identificadas e/ou solicitadas pelas especificações funcionais ou por padrões industriais reconhecidos Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 80 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Requisitos do Processo PPAP Os requisitos do processo do PPAP, são oriundos do Planejamento da Qualidade do Produto (APQP). Identifique para cada requisito do quadro abaixo, qual fase do APQP gera este requisito. Requisitos para Aprovação de Peça Referência da Fase do APQP 1. Registros de projeto de produto 2. Alteração de documentos autorizada pela engenharia 3. Aprovação de engenharia do Cliente 4. FMEA de projeto (DFMEA) 5. Fluxograma do Processo 6. FMEA de Processo (PFMEA) 7. Plano de Controle 8. Estudos de Análise do Sistema de Medição (MSA) 9. Resultados Dimensionais 10. Registros de Resultados de Material / Desempenho 11. Estudos Iniciais de Processo 12. Documentação de Laboratório Qualificado 13. Relatório de Aprovação de Aparência (AAR) se aplicável 14. Amostra de Peças de Produção 15. Amostra Padrão 16. Auxílios de Verificação 17. Requisitos Específicos do Cliente 18. Certificado de Submissão de Peça (PSW) Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 81 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 1 – Generalidade 1.1 Submissão do PPAP A organização deve obter aprovação do representante autorizado do cliente para: 1. Uma nova peça ou produto (ex. uma peça específica, ou cor não fornecida anteriormente para o cliente específico). 2. Correção de uma discrepância na peça submetida anteriormente. 3. Produto modificado por uma modificação de engenharia nos registros de projeto, especificações ou materiais. 4. Quaisquer situações requeridas na seção 3. Nota: Se existir qualquer questão sobre a necessidade de aprovação de peça de produção, contate o representante autorizado do cliente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 82 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 2 - Requisitos do Processo PPAP 2.1 Lote Significativo de Produção Para peças de produção, produto para PPAP deve ser tomado de um lote significativo de produção. Este lote significativo de produção deve ter de uma a oito horas de produção e com a quantidade específica da produção de um total mínimo de 300 peças sucessivas, a menos que especificado de um outro modo pelo representante autorizado pelo cliente. Este lote significativo de produção deve ser conduzido no local da produção, a uma taxa de produção, usando ferramental, medidores, processo, materiais, e operadores de produção. Peças de cada processo individual de produção, ex.: linha de montagem e/ou célula de trabalho paralelo, cada posição de molde de cavidades múltiplas, molde, ferramenta ou padrão, devem ser medidas e peças representativas testadas. Para materiais a granel, nenhum número específico de “peças” é requerido. A amostra submetida deve ser colhida de forma a assegurar que representa o “estado estável” de operação do processo. Nota: Para material a granel, os históricos de produção podem ser freqüentemente usados para estimar os estudos iniciais de capabilidade de processo ou o desempenho de produtos novos ou semelhantes. Nos casos onde não existem históricos de produção de um produto ou tecnologia de material a granel semelhante, um plano de contenção pode ser colocado em prática até que exista uma produção suficiente que demonstre capabilidade ou desempenho, a menos que especificado de outra forma pelo cliente. 2.2 Requisitos do PPAP A organização deverá atender todos os requisitos do PPAP especificados, listados a seguir (2.2.1 à 2.2.18). A organização deve também atender todos os requisitos específicos do cliente aplicáveis ao PPAP. As peças de produção devem atender todos os requisitos do registro de projeto de engenharia e especificações do cliente (incluindo requisitos de regulamentação e de segurança). Os requisitos de PPAP de material a granel são definidos por um check-list completo de Requisitos para Material a Granel. Se alguma especificação da peça não puder ser atendida, a organização deve documentar seus esforços para solucionar o problema, e deve contatar o representante autorizado do cliente para que ele esteja de acordo com a determinação das ações corretivas apropriadas. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 83 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Nota: Os itens ou registros de 2.2.1 a 2.2.18 podemnão necessariamente se aplicar a todos os números de peças do cliente e de todas as organizações. Por exemplo, algumas peças não têm requisitos de aparência, outras não têm exigências de cor e as peças plásticas têm requisitos de marcação de peças poliméricas. Para determinar com certeza quais itens devem ser incluídos, consulte os registros de projeto, por exemplo: desenho da peça, os documentos ou especificações relevantes de Engenharia, e o seu representante autorizado do cliente. 2.2.1. Registros de Projeto A organização deve ter registro de projeto produto/peça vendável, incluindo registros de projeto para componentes ou detalhes de produto/peça vendável. Onde o registro de projeto estiver em formato eletrônico, por exemplo: dados numéricos de CAD/CAM, a organização deve produzir uma cópia em papel (por exemplo: gravuras, relatórios de Dimensionamento Geométrico e de Tolerâncias [GD&T], desenhos) para identificar medições tomadas. Nota 1: Para qualquer produto, peça ou componente disponíveis para venda, existirá apenas um registro de projeto, independente de quem seja responsável pelo projeto. O registro de projeto pode fazer referência a outros documentos fazendo-os parte do registro de projeto. Nota 2: Um único registro de projeto pode representar múltiplas configurações de peças ou conjuntos, por exemplo: montagem do subconjunto do chassi (“sub-frame”) com várias configurações de furação para diferentes aplicações. Nota 3: Para peças identificadas como “black box” (ver Glossário), o registro de projeto especifica os requisitos de interação e desempenho. Nota 4: Para peças identificadas como peças de catálogo, o registro de projeto pode consistir apenas de uma especificação funcional ou uma referência a uma reconhecida norma industrial. Nota 5: Para materiais a granel, o registro de projeto pode incluir a identificação das matérias-primas, formulações, passos e parâmetros de processamento, e especificações para o produto final ou critério de aceitação. Se resultados dimensionais não se aplicarem, então os requisitos de CAD/CAM também não são aplicáveis. 2.2.1.1 Relatório da Composição de Material da Peça A organização deve fornecer evidência de que o relatório da Composição do Material / Substância, o qual é requerido pelo cliente, esteja sendo preenchido para a peça e que os dados reportados atendam todos os requisitos específicos do cliente. Nota: Este relatório de materiais pode ser alimentado no IMDS (International Materials Data System) ou em outro sistema/método especificado pelo cliente. IMDS está disponível em http://www.mdsystem.com/index.jsp. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 84 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 2.2.1.2 Marcações de Peças Poliméricas Onde aplicável, a organização deve identificar peças poliméricas com os símbolos da ISO como especificado na ISO 11469, “Plásticos – Identificação genérica e marcação de produtos plásticos” e/ou ISO 1629, “Borrachas e Látex - Nomenclatura”. O seguinte critério de peso deve determinar se os requisitos de marcação são aplicáveis: • Peças plásticas pesando pelo menos 100g (usando ISO 11469/1043-1) • Peças elastoméricas pesando pelo menos 200g (usando ISO 11469/1629) Nota: Referências de nomenclatura e abreviações para ajudar no uso da ISO 11469 estão contidas na ISO 1043-1 para polímeros básicos e na ISO 1043-2 para cargas e materiais de reforço. 2.2.2 Documentos de Autorização de Alteração de Engenharia A organização deve ter quaisquer documentos de alteração de engenharia para aquelas alterações ainda não registradas no registro de projeto, mas incorporadas no produto, peça ou ferramental. 2.2.3 Aprovação de Engenharia do Cliente Onde especificado pelo cliente, a organização deve ter evidência da aprovação de engenharia do cliente. Nota: Para materiais a granel, este requisito é satisfeito por uma “Aprovação de Engenharia” assinada na Relação de Requisitos para Material a Granel e/ou inclusão em uma lista de materiais aprovados mantida pelo cliente. 2.2.4 Análise de modo e Efeitos de Falha Potencial de Projeto (FMEA do Projeto) se a organização responsável pelo projeto do produto A organização responsável pelo projeto do produto deve desenvolver um FMEA de Projeto de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente. Nota 1: Um único FMEA de Projeto pode ser aplicado para uma família de peças ou materiais similares. Nota 2: Para materiais a granel, ver Apêndice F. 2.2.5 Diagrama(s) do Fluxo do Processo A organização deve ter um diagrama do fluxo do processo no formato especificado pela organização que descreva claramente os passos e seqüência do processo de produção, de forma apropriada, e que atenda as necessidades, requisitos e expectativas específicos do cliente. Para materiais a granel, o equivalente ao Diagrama do Fluxo do Processo é uma Descrição do Fluxo do Processo. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 85 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Nota: Diagramas do fluxo do processo para “famílias” de peças similares são aceitáveis se a organização tiver analisado criticamente as novas peças quanto as características de similaridade. 2.2.6 Análise de modo e Efeitos de Falha Potencial de Processo (FMEA de Processo) A organização deve desenvolver um FMEA de Processo de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente. Nota 1: Um único FMEA de Processo pode ser aplicado para um processo de fabricação de uma família de peças ou materiais similares se a organização tiver analisado-os criticamente quanto as características de similaridade. Nota 2: Para materiais a granel, ver Apêndice F. 2.2.7 Plano de Controle A organização deve ter um Plano de Controle que defina todos os métodos usados para o controle de processo e que atenda os requisitos específicos do cliente. Nota 1: Plano de Controle para “famílias’ de peças são aceitáveis se a organização tiver analisada criticamente as novas peças quanto as características de similaridade. Nota 2: Aprovação do Plano de Controle pode ser requerida por alguns clientes. 2.2.8 Estudos de Análise do Sistema de Medição (MSA) A organização deve realizar os estudos de análise dos sistemas de medição (MSA), por exemplo, GR&R, tendência, linearidade, estabilidade, para todos os equipamentos usados em meios de medição ou equipamentos de ensaio novos ou modificados. Nota 1: O Critério de aceitação para R&R esta definido no Manual de Referência da Análise do Sistema de Medição. Nota 2: Para material a granel, o MSA pode não ser aplicável. Deve ser obtido um consentimento do Cliente para os atuais requisitos. 2.2.9 Resultados dimensionais A organização deve fornecer evidência de que foram realizados as verificações dimensionais requeridas nos registros de projeto e no Plano de Controle e os resultados devem indicar conformidade com os requisitos especificados. A organização deve ter resultados dimensionais de cada processo de manufatura, como células, linhas de produção, todas as cavidades, moldes, padrões ou matrizes. A organização deve registrar com os resultados atuais: todas as dimensões (exceto dimensões de referência), características e especificações como definidas nos registros de projeto e Plano de Controle. A organização deve indicar a data do registro de projeto, nível de alteração e qualquer alteraçãoautorizada incorporada à peça, mas que ainda não conste no registro de projeto. A organização deve registrar o nível da alteração, data de desenho, nome da organização e código da peça (part number) em todos os documentos auxiliares Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 86 A P Q P – 2 ª E d iç ã o (como, resultados suplementares de layout, esboços, traçados, resultados de inspeção CMM, dimensionamento geométrico e tolerância GD&T, ou outros desenhos auxiliares usados em conjunto com o desenho da peça). As cópias destes materiais auxiliares devem acompanhar os resultados dimensionais de acordo com a Tabela de Retenção / Submissão. O traçado deve ser incluído quando for necessária a inspeção por comparador ótico. A organização deve identificar uma das peças medidas como amostra padrão (ver 2.2.15). Nota 1: O formulário de resultados dimensionais no apêndice pode ser usado para este fim. Nota 2: Resultados dimensionais tipicamente não se aplicam à materiais a granel. 2.2.10 Registros de Resultados de Material/Desempenho A organização deve possuir registro de teste de material e/ou desempenhos especificados no registro de projeto ou no Plano de Controle. 2.2.10.1 Resultados de Teste de Material A organização deve realizar teste para todos os materiais de peças ou produtos quando requisitos químicos, físicos ou metalúrgicos forem especificados no registro de projeto ou no Plano de Controle. Os resultados dos testes de material devem indicar e incluir: • o nível de alteração do registro de projeto, das peças testadas; • quaisquer documentos de alteração de engenharia autorizadas e ainda não incorporadas ao registro de projeto; • o número, data e nível de alteração da especificação com a qual a peça foi testada; • a data dos testes; • a quantidade testada; • o resultado atual; • o nome do fornecedor do material, e quando requerido pelo cliente, o código do fornecedor designado pelo cliente. Nota: Os resultados dos testes de material podem ser apresentados em qualquer formato conveniente. Um exemplo é mostrado no apêndice. 2.2.10.2 Resultados dos Testes de Desempenho A organização deve realizar testes de desempenho para todos as peças ou produtos quando requisitos de desempenho ou funcionais são especificados pelo registro de projeto ou Plano de Controle. Resultados de teste de desempenho devem indicar e incluir: • o nível de alteração do registro de projeto, das peças testadas; • quaisquer documentos de alteração de engenharia autorizadas e ainda não incorporadas ao registro de projeto; • o número, data e nível de alteração da especificação com a qual a peça foi testada; Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 87 A P Q P – 2 ª E d iç ã o • a data dos testes; • a quantidade testada; • o resultado atual; Nota: Os resultados dos testes de desempenho podem ser apresentados em qualquer formato conveniente. Um exemplo é mostrado no apêndice. 2.2.11 Estudos Iniciais de Processo 2.2.11.1 Generalidades O nível dos estudos iniciais de capabilidade ou desempenho do processo deve ser determinado e aceito antes da submissão para todas as Características Especiais designadas pelo cliente ou pela organização. A organização deve obter uma concordância do cliente com o índice para estimar a capabilidade inicial do processo antes da submissão. A organização deve realizar a análise do sistema de medição para entender como os erros da medição afetam os estudos. (ver 2.2.8) Nota 1: Quando não existir características especiais identificadas, o cliente pode determinar que os estudos sejam feitos em outras características. Nota 2: O propósito deste requisito é determinar se o processo de produção é capaz de produzir produtos que atendam os requisitos do cliente. O estudo inicial de processo é focado em variáveis, não dados por atributos. Erros de montagem, falhas em testes, defeitos de superfície, são exemplos de dados por atributos, que são importantes de serem entendidos, mas não são o foco dos estudos iniciais de processo. Para entender o desempenho de características monitoradas por dados por atributos é necessária a coleta de mais dados num período de tempo maior. A menos que aprovado por um representante autorizado do cliente, dados por atributo não são aceitos na submissão do PPAP. Nota 3: Cpk e Ppk são descritos a seguir. Outros métodos mais apropriados para certos processos ou produtos podem ser submetidos, desde que aprovados antecipadamente pelo representante autorizado do cliente. Nota 4: Estudos iniciais de processo, são estudos curtos e não verificam os efeitos do tempo e variações de pessoas, materiais, métodos, equipamentos, sistemas de medição e meio ambiente. Mesmo para estes estudos curtos, é importante coletar e analisar os dados na ordem produzida usando cartas de controle. Nota 5: Muitas características podem ser estudadas usando as cartas X-barra e R, um estudo curto deveria usar no mínimo 25 subgrupos contendo no mínimo 100 leituras de peças consecutivas de uma produção significante. (ver 2.1). Os requisitos dos dados para o estudo inicial de processo podem ser alterados pelo histórico longo de dados do mesmo processo ou processo similar, com a aprovação do cliente. Para certos processos, ferramentas analíticas alternativas como as cartas individuais e amplitude móvel podem ser apropriadas e permitidas desde que aprovadas antecipadamente pelo representante autorizado do cliente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 88 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 2.2.11.2 Índices da Qualidade Estudos iniciais de processo devem ser sumarizados com os índices de capabilidade e de desempenho. Nota 1: Os resultados do estudo inicial de processo são dependentes do propósito do estudo, método de coleta de dados, amostragem, quantidade de dados, demonstração de controle estatístico, etc. Veja o Manual de Referência do Controle Estatístico do Processo para informações adicionais no entendimento de princípios básicos de estabilidade estatística e medições de processos (índices). Cpk – Índice de capabilidade para processos estáveis. A estimativa do sigma é baseada na variação dentro do subgrupo (R-barra/d2 ou S-barra/c4). O Cpk é um indicador da capabilidade do processo baseada na variação do processo dentro de cada subgrupo dos dados. O Cpk não inclui o efeito da variabilidade do processo entre subgrupos. O Cpk é um indicador de quão bom um processo poderia ser se todas as variações entre subgrupos pudessem ser eliminadas. De todo modo, o uso do Cpk sozinho, pode ser um indicador incompleto do desempenho do processo. Ppk – Índice de desempenho. A estimativa do sigma é baseada na variação total (todas as amostras individuais usadas na variação normal, “s”). O Ppk é um indicador do desempenho do processo baseado na variação do processo através de todos os dados. Como o Cpk, Ppk não é limitado a variação entre subgrupos. O Ppk não pode isolar a variação dentro do subgrupo e entre subgrupos. Quando calculados através do mesmo conjunto de dados, Cpk e Ppk podem ser comparados e e as fontes de variação do processo,analisadas. Estudos Iniciais de Processo. O propósito do estudo inicial de processo é entender as variações do processo não apenas atingir um valor de índices especificados. Quando dados históricos estão disponíveis ou um número suficiente de dados iniciais existem para plotarmos uma carta de controle (pelo menos 100 amostras individuais), o Cpk pode ser calculado se o processo for estável. De outra forma, para processos com causas especiais conhecidas e previsíveis e saída que atinjam as especificações, o Ppk deve ser usado. Quando não existem suficientes dados (< 100 amostras) ou existem fontes desconhecidas de variação, contate o representante autorizado do cliente para desenvolver um plano aceitável. Nota 2: Para estudo inicial de processo envolvendo mais do que um processo, um método estatístico adicional é requerido. Nota 3: Para materiais a granel, a organização deve obter um acordo com o cliente com relação as técnicas apropriadas para o estudo inicial do processo, se requerido, para determinar a capabilidade efetiva estimada. 2.2.11.3 Critério de Aceitação para Estudo Inicial A organização deve usar o seguinte como critério de aceitação para avaliar os resultados do estudo inicial de processo para processos que apresentam estabilidade. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 89 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Resultados Interpretação Índice > 1.67 O processo corrente atende ao critério de aceitação 1.33 ≤ índice ≤1.67 O processo pode ser aceitável. Contate o representante autorizado do cliente para analisar os resultados índice < 1.33 Processo corrente não atende ao critério de aceitação. Contate o representante autorizado do cliente para analisar os resultados. Nota 1: Alcançar o critério de aceitação dos estudos iniciais de processo é um entre os inúmeros requisitos do cliente para aprovação da submissão do PPAP. Nota 2: veja 2.2.11.1 e 2.2.11.2 2.2.11.4 Processo Instável Dependendo da natureza da instabilidade, um processo instável pode não atingir os requisitos do cliente. A organização deve identificar, avaliar e sempre que possível eliminar as causas especiais de variação antes da submissão do PPAP. A organização deve notificar o representante autorizado do cliente para cada processo instável existente e deve submeter-lhe um plano de ações corretivas antes de qualquer submissão. Nota: Para materiais a granel, para processos que se conhece as causas especiais e estas são previsíveis e ainda a saída do processo atinge os requisitos da especificação, um plano de ações corretivas pode não ser requerido pelo cliente. 2.2.11.5 Processo com Especificação Unilateral ou Distribuição Não Normal A organização deve determinar com o representante autorizado do cliente um critério aceitável alternativo para processos com especificações unilaterais e distribuições não normais. Nota: O critério mencionado acima (2.2.11.3) assume estabilidade e especificação bilateral (com o objetivo centralizado). Quando isto não é verdadeiro, o uso desta análise não se torna real. Os critérios alternativos podem requerer diferentes tipos de índices ou métodos de transformação de dados. O foco deveria ser em entender as razões para a não normalidade (como é estável todo o tempo?) e a gestão da variação. 2.2.11.6 Ações Que devem ser Tomadas Quando o Critério de Aceitação Não É Satisfeito A organização deve contatar o representante autorizado do cliente se o critério de aceitação (2.2.11.3) não puder ser atingido até a data de submissão do PPAP. A organização deve submeter ao representante autorizado do cliente para aprovação um plano de ação corretiva e o Plano de Controle modificado normalmente acrescentando inspeção 100%. Esforços para reduzir a variação devem continuar até que o critério de aceitação seja atendido, ou até a aprovação pelo cliente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 90 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Nota 1: A metodologia de inspeção 100% deve ser analisada e acordada com o cliente. Nota 2: Para materiais a granel, 100% de inspeção significa uma avaliação de amostras do produto de um processo contínuo ou bateladas homogêneas, desde que esta amostra seja representativa de toda a corrida de produção. 2.2.12 Documentação de Laboratórios Qualificados Inspeções e testes para o PPAP devem ser realizadas por um laboratório qualificado como definido pelos requisitos do cliente (como um laboratório acreditado). O laboratório qualificado (interno ou externo à organização) deve ter um escopo do laboratório e documentação mostrando que o laboratório é qualificado para os tipos de medições ou testes realizados. Quando um laboratório externo/comercial for utilizado, a organização deve submeter os resultados nos registros do próprio laboratório. O nome do laboratório que realizou os testes, a data da realização e as normas utilizadas para os testes devem ser identificadas. 2.2.13 Relatório de Aprovação de Aparência (AAR) Um AAR separado deve ser completo para cada peça ou série de peças para as quais uma submissão é requerida e se o produto /peça tem requisitos de aparência no registro de projeto. Com a conclusão satisfatória de todos os critérios requeridos, a organização deve registrar as informações requeridas no relatório AAR. O AAR preenchido e os produtos/peças representativos da produção devem ser submetidos ao local especificado pelo Cliente para receberem disposição. Os AAR’s devem acompanhar o Certificado de Submissão de Peça (PSW) até a submissão final baseada no nível de submissão requerido. Veja requisitos específicos do cliente para qualquer requisito adicional. Nota 1: O AAR é tipicamente aplicável somente para peças com cor, granulação, ou requisitos de aparência de superfície. Nota 2: Alguns clientes podem não requerer o preenchimento de todos os campos do AAR. Veja os requisitos específicos dos clientes para instruções detalhadas do preenchimento do AAR. 2.2.14 Amostra de Peças de Produção A organização deve fornecer amostras do produto, conforme requerido pelo Cliente. 2.2.15 Amostra Padrão A organização deve reter uma amostra padrão por um período idêntico aos dos registros de aprovação de peças de produção, ou a) até uma nova amostra padrão for produzida para o mesmo número de peça do Cliente para aprovação do Cliente, ou b) onde uma amostra padrão é requerida nos registros de projeto, Plano de Controle ou critério de inspeção, como referência ou padrão a ser utilizado. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 91 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A amostra padrão deve ser identificada como tal, e deve mostrar a data de aprovação do Cliente na amostra. A organização deve reter uma amostra padrão para cada posição de múltiplas cavidades, molde, ferramenta ou matriz, ou processo de produção a menos que especificado em contrário pelo Cliente. Nota 1: Quando o tamanho da peça, volume das peças, etc., fizer com que o armazenamento de uma amostra padrão se mostre difícil, os requisitos de retenção de amostra podem ser modificados ou podem ser renunciados por escritopor um representante autorizado do cliente. O propósito da amostra padrão é auxiliar em definir o padrão de produção, especialmente onde dados são ambíguos ou os detalhes insuficientes para reproduzir completamente a peça no seu estado original de aprovação. Nota 2: Muitas das propriedades do material a granel, são pela própria natureza dependentes do tempo, e se uma amostra padrão for requerida, esta pode consistir em registros de produção, resultados de testes e certificado de análise dos ingredientes chaves da amostra de submissão aprovada. 2.2.16 Auxílios para Verificação Se solicitado pelo cliente, a organização deve submeter com o PPAP, qualquer componente ou peça específica montada utilizada como auxílio de verificação. A organização deve certificar que todos os aspectos do auxílio de verificação atendem aos requisitos dimensionais da peça. A organização deve documentar todas as alterações de desenho de engenharia feitas e incorporadas no auxílio para verificação, no momento da submissão. A organização deve promover manutenção preventiva no auxílio de verificação, durante a vida da peça. Estudos de análise do sistema de medição, como GR&R, estabilidade, linearidade, tendência, devem ser conduzidos de acordo com os requisitos do cliente.(ver 2.2.8) Nota1: Auxílios de verificação podem incluir fixtures, dispositivos de variáveis ou atributos, modelos, padrões, específicos para o produto que esta sendo submetido. Nota 2: Auxílios de verificação, tipicamente não se aplicam a materiais a granel. Se auxílios de verificação forem usados para materiais a granel, a organização deve contatar o representante autorizado do cliente sobre a aplicação deste requisito. 2.2.17 Requisitos Específicos do Cliente A organização deve fornecer evidencia de cumprimento de todos os requisitos específicos do cliente. Para materiais a granel, requisitos específicos dos clientes aplicáveis devem ser documentados no Check List de Requisitos de Material a Granel. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 92 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 2.2.18 Certificado de Submissão de Peças (PSW) Com a conclusão de todos os requisitos da PPAP, a organização deve preencher o certificado de submissão de peça (PSW). Um certificado individual deve ser preenchido para cada número de peça do Cliente a não ser que acordado com o representante autorizado do cliente. Se as peças de produção forem produzidas em mais de uma cavidade, molde, ferramental, modelo, matriz ou processo de produção, como linha ou célula, a organização deve completar a avaliação dimensional (ver 2.2.9) em uma peça de cada. As cavidades, moldes, linhas específicas, etc., devem ser identificadas na linha”Molde/Cavidade/Processo de Produção” do certificado PSW, ou em um anexo ao PSW. A organização deve verificar que todos os resultados de medições e ensaios mostrem conformidade com os requisitos do cliente e que toda a documentação requerida está disponível e par os níveis 2, 3 e 4, estão inclusos na submissão como apropriado. Um responsável oficial da organização deve aprovar o PSW e fornecer informações de contato. Nota 1: Uma garantia por part number do cliente deve ser usada para sumarizar algumas alterações, contanto que as mudanças sejam documentadas adequadamente e a submissão esteja de acordo com os tempos requeridos no programa do cliente. Nota 2: Os PSW’s podem ser submetidos eletronicamente de acordo com os requisitos do cliente. 2.2.18.1 Peso da Peça (Massa) A organização deve registrar no PSW, o peso da peça que foi enviada, medida e expressa em quilogramas com quatro casas decimais significativas (0.0000) a menos que especificado de outra forma pelo cliente. O peso não deve incluir protetores para transporte, suportes de montagem ou material de embalagem. Para determinar o peso da peça, o fornecedor deve pesar dez peças individualmente, selecionadas aleatoriamente, calcular e registrar o peso médio. Pelo menos uma peça de cada cavidade, ferramenta, linha ou processo a ser utilizado na produção do produto, deverá ser medida. Nota: Este peso só é usado para análise do peso do veículo e não afeta o processo de aprovação. Onde não há solicitação de produção ou serviço para pelo menos dez peças, a organização deveria utilizar o número solicitado, para cálculo do peso médio da peça. Para materiais a granel, o campo peso da peça não é aplicável. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 93 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Certificado de Submissão de Peça de Produção - PSW INFORMAÇÕES DA PEÇA 1. Nome da Peça e 2a Part Number do Cliente 2b. Número da Peça do Cliente: Número da Peça definido pela organização se existir. 3. Número Mostrado no Desenho: Os registros de projeto que especificam o part number do cliente que esta sendo submetido. 4. Nível de Alteração de Engenharia e Data: Nível de alteração e a data do registro de projeto. 5. Alterações Adicionais de Engenharia e Datas: Relacionar todas as alterações autorizadas ainda não incorporadas ao registro de projeto, mas que já foram incorporadas a peça. 6. Segurança e/ou Regulamentação Governamental: ”Sim” se indicado no registro de projeto, caso contrário “Não”. 7. Número de Ordem de Compra: Insira o número que se encontra na ordem de compra ou contrato. 8. Peso: Insira o peso real em quilogramas com quatro casas decimais a menos de outra forma especificada pelo cliente. 9./10. Número do Auxílio de Verificação, Nível de Alteração e Data: Se requerido pelo cliente, insira o número do auxílio de verificação, o nível de alteração e a data. INFORMAÇÃO DA MANUFATURA DA ORGANIZAÇÃO 11. Nome e Código Da Organização: Apresentar o nome e o código designado ao local de manufatura na ordem de compra/contrato. 12. Endereço do Fornecedor: Apresentar o endereço completo do local onde o produto foi fabricado. INFORMAÇÃO DO CLIENTE PARA SUBMISSÃO 13. Nome do Cliente/Divisão: Apresentar o nome corporativo e a divisão ou grupo de operação. 14. Nome do Comprador e Código do Comprador: Escreva o nome e o código do comprador. 15. Aplicação: Entre o ano modelo, o nome do veículo, motor, transmissão, etc. RELATÓRIOS SOBRE MATERIAIS 16. Substâncias Preocupantes: Marque “Sim”, “Não” ou n/a. IMDS/Outro Formato do Cliente: Circule “IMDS” ou “Outro Formato do Cliente” como apropriado. Se submetido via IMDS incluir: Módulo ID #, Versão #, e Data de Transmissão para o cliente, e quaisquer outras informações conforme solicitado pela especificação do cliente. Se submetido via outro formato do cliente, entre com a data de confirmação de recebimento pelo cliente. 17. Identificação de peças de Polímeros: Entre com “Sim”, “Não” ou “n/a”. RAZÕES PARA SUBMISSÃO 18. Marque a caixa apropriada. Para materiais a granel, em adição a marcação apropriada, marque “Outros” e escreva “Material a Granel” no espaço apropriado. NÍVEL DE SUBMISSÃO 19. Nível de Submissão: Identifique o nível de submissão solicitado por seu cliente. RESULTADOS DA SUBMISSÃO 20. Marque a caixa apropriada para dimensionais, teste de material, de desempenho, avaliação de aparência e dados estatísticos. 21. Marque a caixa apropriada. Se “NÃO” explicar em “Comentários” abaixo. 22. Moldes/Cavidades/Processos de Produção: Para instruções veja 2.2.18 DECLARAÇÃO 23. Entre com o número de peças manufaturadas durante uma corrida de produçãosignificativa. 24. Entre o tempo (em horas) que levou a corrida significativa de produção. 25. Explicações/Comentários: Forneça quaisquer detalhes explicativos aos resultados de submissão ou qualquer desvio da Declaração. Anexe informação adicional, quando apropriado. 26. Identificação/Marcação de Ferramentas do Cliente: As ferramentas de propriedade do cliente estão identificadas de acordo com a ISO/TS 16949 e qualquer requisito específico do cliente, responda “Sim” ou “Não”. Pode não ser aplicado a fornecimento interno do OEM. 27. Assinatura Autorizada da Organização: O responsável oficial da organização, após verificar que os resultados estão em conformidade com todos os requisitos do Cliente e que toda a documentação requerida esta disponível, deve aprovar a declaração e fornecer seu Título, Número de Telefone e Número de Fax e E- mail. PARA USO EXCLUSIVO DO CLIENTE Deixe em branco. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 94 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Certificado de Submissão de Peça de Produção - PSW Part Submission Warrant March 2006 CFG-1001 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 95 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Preenchimento do Relatório de Aprovação de Aparência 1. Número da Peça: Número da peça fornecido pela Engenharia do Cliente. 2. Número do Desenho: Use o número do desenho no qual a peça é mostrada caso seja diferente do Part Number. 3. Aplicação: Entre o (s) ano(s) Modelo (s) e Veículo ou outro programa em que a peça é usada. 4. Nome da peça: Use o nome da peça terminada que aparece no desenho da parte. 5. Código do Comprador: Código do comprador específico da peça. 6/7. Nível e Data de Alteração de Engenharia: Nível e Data de Alteração de Engenharia para esta Aprovação. 8. Nome do Fornecedor: Fornecedor responsável por esta submissão (incluir o sub- fornecedor, se aplicável). 9. Local de Manufatura: Lugar onde a peça foi manufaturada ou montada. 10. Código do Fornecedor: Código assinalado pelo cliente para a localidade do fornecedor onde a peça foi manufaturada ou montada. 11. Razão da solicitação de Aprovação: Marque o quadro que explica a razão para esta solicitação de Aprovação. 12. Informação do Fornecedor sobre Origem e Textura: Liste todas as ferramentas de primeira superfície, fonte(s) e tipo de granulações e brilho para revisar a peça. 13. Avaliação de Pré-Textura: Para ser realizada pelo representante do Cliente. (Não usada pela GM). 14. Sufixo de Cor: Use identificação alfanumérica ou numérica de cor. 15. Dados de Triestímulo: Liste os dados numéricos do calorímetro para a peça, comparados com o padrão autorizado pelo cliente. 16. Número Padrão: Entre a identificação alfanumérica do padrão. (não usado pela Ford). 17. Data do Padrão: Entre a Data na qual o padrão foi aprovado. 18. Tipo de Material: Identifique o primeiro acabamento de superfície e o substrato. (exemplo: pintura/ABS). 19. Origem do Material: Identifique os fornecedores de material de superfície e substrato. (Exemplo Redspot/Dow). 20. Avaliação de Cor, Tom, Valor, Matiz, Luminosidade Metálica & Brilho: Avaliação visual pelo cliente. 21. Sufixo de Cor de embarque: Sufixo do Part Number de Cor ou Número da Cor. 22. Disposição da Peça: A ser determinada pelo cliente (Aprovada ou rejeitada). 23. Comentários: Comentários gerais do Fornecedor ou do Cliente. (opcional). 24. Assinatura do Fornecedor; Número de Telefone e Data: Certificação do Fornecedor de que a informação no documento é exata e cumpre com todos os requisitos especificados. 25. Assinatura do Representante do Cliente e Data: Assinatura de Aprovação do Cliente. AS ÁREAS DENTRO DAS LINHAS EM NEGRITO SÃO PARA USO EXCLUSIVO DO CLIENTE. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 96 A P Q P – 2 ª E d iç ã o R e la tó ri o d e A p ro v a ç ã o d e A p a rê n c ia A p lic a ç ã o ( v e íc u lo s ) 3 D a ta : 7 C ó d ig o d o F o rn e c e d o r: 1 0 d e l P ro v e e d o r: O u tr o s : A v a li a ç ã o d a A p a rê n c ia A S S IN A T U R A D O R E P R E S E N T A N T E D O C L IE N T E E D A T A 1 3 D IS P . P E Ç A 2 2 C O M E N T Á R IO S 2 3 D A T A A S S IN A T U R A D O R E P R E S E N T A N T E D O C L IE N T E 2 5 D A T A S U F . E X P . C O R 2 1 B R IL H O M E T A L . L H B R IL H O L H L o c a l d e M a n u fa tu ra : 9 R e -s u b m is s ã o : A lt e ra ç ã o d e E n g e n h a ri a : S A T U R C L 2 0 A V A L IA Ç Ã O D A P R É - T E X T U R A C O R R IG IR E P R O C E D E R C O R R IG IR E R E S S U B M E T E R A P R O V A D O P A R A T E X T U R A C I N V A L E N ív e l d e A lt e ra ç ã o d a E n g e n h a ri a : 6 C M A T IZ A Z V E R D A M V E R M M A m o s tr a E s p e c ia l: P ri m e ir a E x p e d iç ã o d e P ro d u ç ã o : N ú m e ro d o D e s e n h o : 2 In fo rm a ç õ e s d o f o rn e c e d o r s o b re o ri g e m e t e x tu ra O R IG E M D O M A T E R IA L 1 9 T IP O D E M A T E R IA L 1 8 C ó d ig o d o A d q u ir e n te : 5 D A T A M A S T E R 1 7 A u to ri z a ç ã o d e s u b m is s ã o d a p e ç a : P ré -t e x tu ra : N Ú M E R O M A S T E R 1 6 N ú m e ro d a p e ç a : 1 N o m e d a p e ç a : 4 D A T A S D E T R IE S T ÍM U L O C M C T E L E F O N E N O . D E N o m e d o f o rn e c e d o r: 8 D b 1 5 D a A S S IN A T U R A 2 4 D O F O R N E C E D O R D L R a z ã o a ra s u b m is s ã o :1 1 S U F IX O D E C O R 1 4 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 97 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 3 – Notificação ao Cliente e Requisitos de Submissão Para as situações abaixo descritas, verifique se existe necessidade de submissão, notificaçãoou não notificação ao cliente. Situação Submissão requerida Notificação requerida Notificação não requerida 1. Após uma re-análise do FMEA de processo, foi tomada uma ação para redução do NPR, sendo que esta ação resultou em um controle adicional no processo. 2.Um fornecedor altera a matéria prima para uma outra, que ele diz ser equivalente, com características superiores as iniciais não aprovada no processo inicial de submissão. 3. Um fornecedor decidiu, por uma questão de logística, transferir suas linhas de produção do produto XXX, para sua filial no interior do estado. Nesta transferência, o fornecedor garante que o processo não foi alterado. 4. Um molde de injeção de uma peça acidentalmente, caiu e quebrou. O fornecedor imediatamente confeccionou outro molde e iniciou sua utilização. 5. Um fornecedor de um produto “Black Box”, alterou um componente interno ao produto sem que o registro do projeto fosse alterado. 6. Foi substituído um fornecedor de um tratamento superficial, alterando a dureza do material fornecido. Esta alteração segundo o fornecedor, não interfere no desempenho do produto fornecido ao cliente. 7. Uma peça fornecida, ficou inativa durante 15 meses. O fornecedor voltou a produzir e entregar. 8. O fornecedor adquiriu um novo sistema de teste que aumenta a produtividade do teste, porém não altera o critério de aceitação. 9. Um fornecedor possui três máquinas equivalentes, a máquina que estava sendo utilizada para injeção da peça, quebra e ele transfere o molde para uma das máquinas equivalentes. 10. No desenho do produto, existe uma nota onde o fornecedor pode utilizar dois tipos de matéria prima. Na submissão ele utilizou a matéria prima A. A partir desta data ele utiliza a matéria prima B, opção definida no desenho do produto, mas não submetido no submissão inicial. 11. Em uma estamparia, o fornecedor corrige uma peça que foi submetida com cotas incorretas. Nesta correção ele coloca a peça dentro das especificações do projeto. 12. Um padrão utilizado para calibração é substituído por estar desgastado. 13. Foi alterado uma posição de máquina dentro da fábrica, sendo mantido o mesmo fluxo de processo, fazendo com que existisse um ganho de produtividade de 10%. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 98 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 3.1 Notificação Requerida A organização deve notificar o representante autorizado do cliente de qualquer planejamento de alteração de projeto, do processo ou da planta, conforme indicado abaixo. (tabela 3.1) Nota: A organização é responsável por notificar o representante autorizado do cliente de todas as alterações do projeto da peça e/ou do processo de manufatura. Após a notificação e aprovação das alterações pelo representante autorizado do cliente, a submissão do PPAP é requerida após a implementação, a menos que especificada de outra forma pelo cliente. Tabela 3.1 Exemplo de alterações que requerem notificação Esclarecimentos 1. Uso de outra construção ou material diferente do que foi usado na peça ou produto previamente aprovado. Por exemplo, outra construção como documentada em desvio (permitido) ou incluída como nota no registro de projeto, não coberta por uma mudança de engenharia como descrita na Tabela 3.2 #3. 2. Produção utilizando ferramentas, matrizes, moldes, etc., novas ou modificadas (exceto ferramentas perecíveis), incluindo ferramental adicional ou substituto. Este requisito se aplica à ferramentas que devido ao seu formato ou funcionamento único, pode se esperar que influencie a integridade do produto final. Isto não significa descrever ferramentas comuns/padrão (novas ou conservadas), da mesma forma como dispositivos de medição padrão, ferramentas (manuais ou mecânicas), etc. 3. Produção seguida de melhoria ou reorganização de ferramental ou equipamento. Melhoria significa modificação e/ou reconstrução de uma ferramenta ou máquina, ou incrementar a capacidade, desempenho, ou mudar a função existente/atual. Isto não significa confundir com manutenção normal, conserto ou substituição de peças, etc., para os quais nenhuma mudança no desempenho é esperada e métodos de verificação após o concerto foram estabelecidos. Reorganização é definida como uma atividade que muda a sucessão do fluxo de produto/processo em relação àquela documentada no diagrama de fluxo do processo (incluindo a adição de um processo novo). Podem ser requeridos ajustes menores/mínimos/pequenos do equipamento de produção para satisfazer requisitos de segurança tais como, instalações de coberturas protetoras, eliminação do risco potencial de ESD, etc. Estas alterações podem ser feitas sem aprovação do Cliente a não ser que o fluxo de processo seja alterado como resultado deste ajuste. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 99 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Notificação Requerida (continuação) Exemplo de alterações que requerem notificação Esclarecimento 4. Ferramental e equipamentos de produção transferidos para uma localização diferente na própria unidade ou de uma localidade adicional. Ferramental e/ou equipamento de processo de produção transferido entre prédios ou instalações em um ou mais locais. 5. Alteração de fornecedor de peças, materiais não equivalentes, ou serviços (ex. tratamento térmico ou superficial). A organização é responsável pela aprovação de materiais e serviços. 6. Produto produzido depois do ferramental ter estado inativo para produção em volume, durante doze meses ou mais. Para produtos que foram produzidos após o ferramental estar inativo durante doze meses ou mais: Notificação é requerida quando nenhuma ordem de compra ativa para a peça existir e o ferramental existente permanecer inativo para produção de volume durante doze meses ou mais. A única exceção é quando a peça tem baixo volume de uso, por exemplo: serviço ou veículos especiais. De qualquer forma o cliente pode especificar certos requisitos de PPAP para peças de serviço. 7. Alterações de produto e processo relacionadas com componentes de produção do produto fabricado internamente ou por fornecedores. Qualquer mudança, incluindo alteração nos fornecedores para a organização e seus fornecedores, que afete requisitos do cliente, como, ajuste, forma, função, desempenho, durabilidade. 8. Alteração em método de teste/inspeção – nova técnica (que não afete no critério de aceitação). Para alteração no método de ensaio, a organização deve mostrar evidência que o novo método tenha capabilidade das medidas, equivalentes ao método anterior. Adicional para materiais a granel: 9. Nova fonte de material a granel de um novo fornecedor ou fornecedor existente. 10. Alteração nos atributos de aparência do produto Normalmente estas alterações podem ter efeito no desempenho do produto Nota: As situações onde a notificação não é requerida, antes presente na 3ª edição do manual do PPAP, foram removidas do mesmo. As situações onde a notificação não é requerida restringem-se aos casos não cobertos pelos exemplos nas tabelas 3.1 e 3.2 (notificação de submissão requerida respectivamente). Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™© 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 100 A P Q P – 2 ª E d iç ã o 3.2 Submissão ao Cliente A organização deve submeter para aprovação do PPAP antes da primeira expedição de produção nas seguintes situações, a menos que o representante autorizado do cliente dispense este requisito (ver Tabela 3.2). Nota: Nas situações descritas abaixo, antes da notificação para, ou comunicação com, o representante autorizado do cliente é definido. A organização deve analisar criticamente e atualizar, como necessário, todos os itens aplicáveis do arquivo de PPAP para refletir o processo de produção, independente do cliente requerer ou não submissão formal. O arquivo de PPAP deve conter o nome do representante autorizado do cliente autorizando a derroga e a data. Tabela 3.2 Requisito Esclarecimento 1. Uma nova peça ou produto (ex.: uma peça específica, material ou cor não fornecida previamente ao cliente). Submissão é requerida para um novo produto (lançamento inicial) ou um produto previamente aprovado que tem um novo número de peças ou um número revisado. Uma nova peça/produto ou material adicionado a uma família pode usar documentação de PPAP, apropriada de uma peça previamente aprovada dentro da mesma família de produto. 2. Correção de uma discrepância em uma peça previamente submetida à aprovação. Submissão é exigida para corrigir qualquer discrepância em peça previamente submetida. Uma discrepância pode estar relacionada com: • O desempenho do produto contra os requisitos do Cliente • Questões dimensionais ou de capacidade • Questões de Fornecedores • Aprovação de uma peça que substitui uma Aprovação Interina • Ensaios incluindo material, desempenho, questões de validação de engenharia. 3. Alterações de Engenharia dos registros de projeto, especificações, ou materiais para produção de produto /Part Number. Submissão é requerida em qualquer alteração de engenharia no registro de projeto para produto/peça de produção, especificações ou materiais. 4. Apenas para Materiais a Granel: Tecnologia de processo nova para a organização, não usada previamente para este produto. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 101 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 4 - Submissão ao Cliente – Níveis de Evidência 4.1 Níveis de submissão A organização deve submeter os itens e/ou registros especificados no nível identificado abaixo na Tabela 4.1: Tabela 4.1 Nível 1 Apenas o certificado (e para itens designados por aparência, um relatório de aprovação de aparência) submetido ao Cliente. Nível 2 Certificado com amostras do produto e dados de suporte limitados submetidos ao Cliente. Nível 3 Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos submetidos ao Cliente. Nível 4 Certificado e outros requisitos definidos pelo cliente. Nível 5 Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos disponíveis para revisão no local de manufatura do fornecedor Ver Requisitos de Retenção/Submissão Tabela 4.2 para requisitos de cada nível de submissão. A organização deve usar nível 3 como nível padrão para todas as submissões a menos que especificado de outra forma pelo Representante autorizado do cliente. O requisito de submissão mínimo para material a granel é o PSW e o Checklist de Material a Granel. Para submissões PPAP de Material a Granel, selecione “Outros” no campo “Razão para Submissão” do formulário de PSW e especifique “Material a Granel”. Isso indica que o “Checklist de Requisitos de Material a Granel” foi usado para especificar os requisitos PPAP para o material a granel e deve ser incluído no pacote de submissão. NOTA 1: O representante autorizado do cliente identificará o nível de submissão, diferente do nível padrão, que será usado com cada organização, ou combinação de organização e número de peça do Cliente. Diferentes locais do Cliente podem fixar diferentes níveis de submissão para o mesmo local de fábrica da organização. NOTA 2: Todos os formulários referenciados neste documento podem ser substituídos por formatos gerados em computador. A aceitação desses formatos será confirmada com o representante autorizado do cliente antes da primeira submissão. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 102 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Requisitos de Retenção/Submissão Tabela 4.2 (Normativo) (NOTA: A Tabela 4.2 lista requisitos de retenção/submissão. Requisitos obrigatórios e aplicáveis para registros PPAP são definidos no manual de PPAP e pelo cliente.) Níveis de Submissão Requisito Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Nível 4 Nível 5 1 Registros de Projeto • para componentes/detalhes próprios • para todos os outros componentes/detalhes R R R S R S S R S * * * R R R 2 Alteração de Documentos de Engenharia (se houver) R S S * R 3 Aprovação de Engenharia do Cliente (se exigido) R R S * R 4 FMEA de Projeto (DFMEA) R R S * R 5 Fluxograma de Processo R R S * R 6 FMEA de Processo (PFMEA) R R S * R 7 Plano de Controle R R S * R 8 Estudos de Análise do Sistema de Medição R R S * R 9 Resultados Dimensionais R S S * R 10 Resultados de Testes de Material/Performance R S S * R 11 Estudos Iniciais de Processo R R S * R 12 Documentação de Laboratório Qualificado R S S * R 13 Relatório de Aprovação de Aparência (RAA) se aplicável S S S * R 14 Amostra de Produto R S S * R 15 Amostra Padrão R R R * R 16 Auxílios de Verificação R R R * R 17 Registros de Conformidade com Requisitos Específicos do Cliente R R S * R 18 Certificado de Submissão de Peças (PSW) S S S S R Checklist de Material a Granel (ver 4.1 acima) S S S S R S = A organização deve entregar ao cliente e reter uma cópia dos registros ou itens documentação nas localidades apropriadas R = A organização deve reter nas localidades apropriadas e tê-los facilmente disponíveis para o cliente, quando requerido. * = A organização deve reter nas localidades apropriadas e submeter ao cliente, quando requerido. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 103 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 5 - Situação da Submissão de Peça 5.1 Geral Sobre aprovação de submissão, a organização deve assegurar que a produção futura continue satisfazendo todos os requisitos do Cliente. NOTA: Para aquelas organizações que forem classificadas como “autocertificadas” (submissão PPAP nível 1) por um Cliente específico, submissão da documentação exigida aprovada será considerada como aprovação do Cliente, a menos que a organização seja notificada em contrário. 5.2 Situação do Cliente PPAP 5.2.1 Aprovação Indica que a peça ou material, incluindo todos os sub-componentes, atende a todos os requisitos do Cliente. A organização está, portanto, autorizada a enviar quantidades de produção do produto, sujeito a comunicados da atividade de programação do Cliente. 5.2.2 Aprovação Condicional (interina) Permite remessa de material para os requisitosde produção com base em uma limitação de tempo ou quantidade de peça. Aprovação Condicional só será concedida quando a organização tiver: • Claramente definido a não-conformidade que impede aprovação da produção; e, • Preparando um plano de ação aprovado pelo Cliente. Re-submissão PPAP para obter “aprovação” é requerida. Materiais cobertos por aprovação condicional que não cumprirem o plano de ação acordado, seja pela expiração de data de vencimento ou a remessa de quantidade autorizada serão rejeitados. Nenhuma remessa adicional será autorizada a menos que uma extensão da aprovação condicional seja concedida. 5.2.3 Rejeitado Significa que a submissão de PPAP do lote de produção do qual foi originada a documentação associada não satisfaz os requisitos do Cliente. Em alguns casos, as submissões e/ou processos, conforme apropriado, devem ser corrigidos para atender os requisitos do cliente. A submissão deve ser aprovada antes das quantidades de produções possam ser expedidas. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 104 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Seção 6 - Retenção de Registros Registro de aprovação de peças de produção (ver 2.2), indiferente do nível de submissão, deve ser mantido pelo período de tempo em que a peça é considerada ativa (ver Glossário) mais um ano calendário. A organização deve garantir que os registros apropriados de PPAP de uma peça substituída são incluídos no novo arquivo PPAP da peça, ou referido no novo arquivo do PPAP da peça. Nota: Um exemplo de um registro/documento apropriado que deveria ser transmitido do antigo arquivo para o arquivo da nova peça, deveria ser uma certificação de material de um fornecedor de matéria-prima para uma nova peça que representa apenas uma alteração dimensional do antigo número da peça. Isso deveria ser identificado por uma “gap analysis” de PPAP entre o número da peça antigo e novo. Requisitos Específicos de Clientes A Seção II do Manual de PPAP 3ª Edição foi removida. Os requisitos específicos de clientes quanto ao PPAP e sua documentação estão disponíveis nos websites e documentações adicionais dos clientes automotivos. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 105 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Exercício Dimensões Críticas -B- A linha central passa pelo ponto médio das linhas 1 e 2. -A - A linha central do modelo master do air bag localizada em referência a A e B, pelos meios de medição. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 106 A P Q P – 2 ª E d iç ã o ATUAL 43D VSC 16120 N Ú M E R O : 4 6 0 0 1 7 7 R S A R E L B R E L .P O R R S D A D O S M A S T E R M O D E L O C A D A M E N O S Q U E S E E S P E C IF IQ U E O U T R A C O IS A , A S D IM E N S Õ E S E S T Ã O E M : M M T O L E R Â N C IA S : L IN E A R : + 1 .0 º A N G U L A R : + 1 .0 º N Ú M E R O D E C A S A S D E C IM A IS N Ã O IM P L IC A M T O L E R Â N C IA D W N ./ T L V E R IF S P & N F G D / E N G G . A L L Y N A / E N G S . T H O M A S P E S O 3 .9 L B S E S C A L A : 1 : 1 N Ú M E R O 4 6 0 0 1 7 7 F O L H A T A M A N H O R 3 6 G S E N G A M P V C H C F S C D W N 0 8 D E C 9 4 D A T A D A T A R E L D A T A D E I N ÍC IO D E Z / 9 3 P A R A E S T A E O U T R A S A L T E R A Ç Õ E S A N T E R IO R E S V E R P Á G IN A D E C O M E N T Á R IO S R E G IS T R O D E R E V IS Ã O A L T . R E L . B 0 1 Ú L T IM A A L T E R A Ç Ã O J R E L . P A R A M O D E L O S D E P R O D . 9 5 B X O R IG E M - D A D O S / C A T IA – C T C N O M E D E A R Q U IV O R V J A 0 0 0 2 2 A P V D G S G S G S G S G S G S G S G S G S T IT U L O : M O N T A G E M D O V O L A N T E ( C O M C O N T R O L E D E V E L O C ID A D E ) P A D R Õ E S – N O M E S E N Ú M E R O S C A IX A P A R P S 7 0 0 0 R E Q . G E N . P F 8 5 0 0 L S D C 4 9 L S D B 5 6 3 C P N 3 6 7 5 M A S T E R IN G P S 4 5 5 9 G R Ã O D E F R E S A C P M 5 3 5 G R A N ID O F IN O C P M 4 9 3 L S 4 4 8 0 E S – 2 L S 4 4 8 0 F 5 – 1 R IM P R E S S Ã O S E M E S C A L A T E R C E IR O A N G U L O D E P R O J E Ç Ã O J L E T 6 0 0 0 0 L C P B A T ra b a lh o N o P C N N o T R A B .R E L .N o P C N R E L . N o . 0 -1 Z O N A Ú L T IM O P O N T O U L T IM A L IN H A U L T IM O S E Ç Ã O . U L T IM O D A D O ÍT E M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 O B S E R V A Ç Õ E S G S G S G S G S G S G S G S G S F O L H A 1 D E 1 P S 4 4 8 0 A ID B 5 -8 + A C A B A M . N O . L F D E S E G U R A N Ç A (M V S S 2 0 3 ) IN F L A M A B IL ID A D E M S J P 9 – 4 L F 4 8 7 6 G . D . & T . P S 6 0 1 3 L S 9 5 0 0 N S D B 4 2 0 C P N 1 6 9 3 N S A Y 5 4 9 A 2 C 2 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 107 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Subsistema/Nome: Montagem do Volante 1997 BX Data Final do Projeto: Ano Modelo/Veículo(s): 1997 BX Preparado por: Responsabilidade do Projeto Primário: Royal Company. Revisado por: Outros Deptos Envolvidos: Sistemas Direcionais, Engenharia Planta(s) e/ou Fornecedor(es) envolvidos: Royal Company. Notas: FORNECEDOR POR ÍTEM :ROYAL COMPANY. (DIAMANTE) DENOTA DIMENSÕES CRÍTICAS. TODAS AS SUPERFÍCIES EXTERNAS DEVEM ESTAR LIVRES DE MARCAS DA MATRIZ OU DE FERRAMENTAS TODAS AS CURVAS, CANTOS E EXTREMIDADES DEVEM EQUIPARAR-SE AO MODELO APROVADO DA MATRIZ. TODOS OS ÂNGULOS DO DESENHO, EXCETO O DETALHE DA ESTRUTURA, TÊM 2 GRAUS, A MENOS QUE SE ESPECIFIQUE DE OUTRO MODO. TODOS OS ÂNGULOS DO DESENHO NO DETALHE DA ESTRUTURA TEM 5 GRAUS, A MENOS QUE SE ESPECIFIQUE DE OUTRO MODO. PLANO 0.8 PERMISSÍVEL NA LINHA DIVISÓRIA O MASTERING DECORATIVO DEVE ESTAR CONFORME AO ÍTEM E DEVE SER AJUSTADOAO MODELO APROVADO DA MATRIZ. EM CASO DE DISCREPÂNCIA, O MODELO DA MATRIZ SOBREPÕE-SE A ESTE DESENHO. QUANDO MONTADO COM A PEÇA No. 4600179 (OFG50) OU A 4649015 (OHV26), A MONTAGEM DEVE SER CONFORME LF6003. PEÇA DE PRODUÇÃO DE URETANO NS DC49 – REMOVER CORTE DE UMA SEÇÃO DE 1’’ DO TESTE DA PEÇA SUBSTITUIR COM UMA TORÇÃO COMPLETA DA SEÇÃO DO ARO. FORMATO NÚMERO OFG48 5 1 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 108 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A N Á L IS E D E M O D O E E F E IT O . F M E A N ú m e ro : 9 7 F P -0 0 2 4 . P á g in a 9 d e 2 0 . P re p a ra d o p o r: J . R o z e s . . D a ta F M E A ( In ic .) : _ _ _ ( R e v .) : _ _ _ _ _ _ . E q u ip e d e T ra b a lh o : S . B a e n a , J . J a im e s ,H . M o ra , R . S o lis , M . E s p a rz a . . R e s u lt a d o (s ) d a (s ) A c ã o (e s ) N R P 2 4 D e t 1 O c o r . 6 s e v 4 A ç õ e s to m a d a s M e d id a # 3 1 -7 0 4 M e d id a # 3 1 -7 0 4 R e s p o n s á v e l e P ra z o S . B la c k 1 1 /1 5 /0 1 S . B la c k 1 1 /1 5 /0 1 D E F A L H A P O T E N C IA L (F M E A D E P R O C E S S O ) R e s p o n s á v e l p e lo P ro c e s s o : R O Y A L C O M P A N Y . D a ta C h a v e :. . A c ã o (õ e s ) re c o m e n d a d a (s ) C ri a r lim it e d e a m o s tr a s N e n h u m a N e n h u m a C ri a r lim it e d e a m o s tr a s N R P 9 6 3 2 3 2 9 6 3 2 3 2 4 8 D e t e c . 2 4 4 4 4 4 6 C o n tr o le s A tu a is d o P ro c e s s o . In s p e ç ã o d a p ri m e ir a a m o s tr a . V is u a l 1 0 0 % , p o r p re s s ã o d o s o p e ra d o re s d e a u d it o ri a d e q u a lid a d e L o te s d e m a te ri a is te s ta d o s p o r p ro p ri e d a d e s f ís ic a s A ju s ta r o s p a rá m e tr o s d e m o ld e d a m á q u in a . O c o r . 6 2 2 6 2 2 2 C a u s a (s ) e M e c a n is m o (s ) P o te n c ia l( is ) d e F a lh a . T e m p e ra tu ra d o m o ld e A lt u ra i n c o rr e ta d o p e rn o s n a o ri lla . In s e rç ã o i n c o rr e ta d a m e d id a . M o ld e i n a d e q u a d o P V C f o ra d a s e s p e c if ic a ç õ e s , n o s e ta p a n o s h o y o s , C ic lo d e m o ld e i n c o rr e to . V o lu m e i n c o rr e to d e in je ç ã o . In s u fi c ie n te e s ta b ili d a d e d o c a lo r Ít e m : M o n ta g e m d o V o la n te 1 9 9 7 B X . A n o M o d e lo /V e íc u lo : 1 9 9 7 B X . C l a s s e S e v 4 4 4 4 4 4 4 E fe it o (s ) P o te n c ia l( is ) d a F a lh a E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te . E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te . E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te . M o d o d e F a lh a P o te n c ia l. L in h a s d e f lu x o , q u e im a d e g á s , ro tu ra s , e tc . L in h a s d e f lu x o , q u e im a d a s d e g á s . V o la n te M o ld a d o m o s tr a a fu n d a d o s . D e rr a m e s D e s c o lo ra ç ã o F u n ç ã o d o P ro c e s s o R e q u is it o s . M o ld e d o V o la n te Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 109 A P Q P – 2 ª E d iç ã o A N Á L IS E D E M O D O E E F E IT O . F M E A N ú m e ro : 9 7 F P -0 0 2 4 . P á g in a 9 d e 2 0 . P re p a ra d o p o r: J . R o z e s . . D a ta F M E A ( In ic .) : _ _ _ ( R e v .) : _ _ _ _ _ _ . E q u ip e d e T ra b a lh o : S . B a e n a , J . J a im e s , H . M o ra , R . S o lis , M . E s p a rz a . . R e s u lt a d o s d a s a ç õ e s R P N 2 4 D e t 1 o c u r r 6 s e v 4 A ç õ e s to m a d a s M e d id a # 3 1 -7 0 9 R e s p o n s á v e l e P ra z o S . B la c k 1 1 /1 5 /0 1 D E F A L H A P O T E N C IA L (F M E A D E P R O C E S S O ) R e s p o n s á v e l p e lo P ro c e s s o : R O Y A L C O M P A N Y . D a ta C h a v e :. . A c ã o (õ e s ) re c o m e n d a d a ( s ) N e n h u m a C ri a r a m o s tr a s lim it e N R P 1 6 9 6 3 2 6 4 6 4 D e t e c . 2 4 4 4 4 C o n tr o le s A tu a is d o P ro c e s s o . V e ri fi c a ç ã o d e c o n fi g u ra ç ã o d a m á q u in a d e m o ld e , in s p e ç ã o d e p ri m e ir a p e ç a , v e ri fi c a ç ã o 1 0 0 % v is u a l p e lo s o p e ra d o re s , a u d it o ri a s d e a v a lia ç ã o d a q u a lid a d e V e ri fi c a ç ã o d e c o n fi g u ra ç ã o d a m á q u in a d e m o ld e , in s p e ç ã o d e p ri m e ir a p e ç a , v e ri fi c a ç ã o 1 0 0 % v is u a l p elo s o p e ra d o re s , a u d it o ri a s d e a v a lia ç ã o d a q u a lid a d e V e ri fi c a ç ã o d o c o rr im e n to p o r a u d it o ri a d e i n s p e ç ã o V e ri fi c a ç ã o d o c o rr im e n to p o r a u d it o ri a d e i n s p e ç ã o V e ri fi c a ç ã o d o c o rr im e n to p o r a u d it o ri a d e i n s p e ç ã o , g rá fi c o s X -b a r & R . O c o r . 2 6 2 4 4 C a u s a (s ) e M e c a n is m o (s ) P o te n c ia l( is ) d e F a lh a . C o n ta m in a ç ã o c o m u m id a d e R e s p ir o d o m o ld e fe c h a d o , te m p e ra tu ra d o m o ld e m u it o b a ix a P in o s d o a ro d o m o ld e a ju s ta d o s in c o rr e ta m e n te U m a d is to rç ã o d e a n e l v e lh o A n e l v e lh o n ã o s e a s s e n ta a p ro p ri a d a m e n te n o m o ld e Ít e m : M o n ta g e m d o v o la n te 1 9 9 7 B X . A n o M o d e lo /V e íc u lo : 1 9 9 7 B X . C l a s s e S e v 4 4 4 4 4 E fe it o (s ) P o te n c ia l( is ) d a F a lh a E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te E s té ti c a , in s a ti s fa ç ã o d o c lie n te M o d o d e F a lh a P o te n c ia l. B ri lh o d e s ig u a l L in h a s p e g a d a s C o rr im e n to a x ia l m u it o e le v a d o F u n ç ã o d o P ro c e s s o : R e q u is it o . M o ld e d o V o la n te (c o n ti n u a ç ã o ) Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 110 A P Q P – 2 ª E d iç ã o R o y a l C o m p a n y . P L A N O D E C O N T R O L E D a ta / R e v is ã o A p ro v a ç ã o d a E n g e n h a ri a -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) A p ro v a ç ã o d a Q u a lid a d e -C lie n te / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) M é to d o s P la n o d e R e a ç ã o (R .I .I .) (R .I .I .) (R .I .I .) (R .I .I .) (R .I .I .) (R .I .I .) (R .I .I .) M é to d o d e c o n tr o le F o lh a d e R e g is tr o d a In s p e ç ã o F o lh a d e R e g is tr o d a In s p e ç ã o F o lh a d e R e g is tr o d a In s p e ç ã o F o lh a d e R e g is tr o d a In s p e ç ã o G rá fi c o s X -b a r & R F o lh a d e R e g is tr o d a In s p e ç ã o In s p e ç ã o v e z e s 2 / tu rn o D a ta O ri g in a l A m o s tr a P ie z a s P ie z a s 1 v e z / t u rn o C o n tí n u o 2 v e z e s / t u rn o C o n tí n u o C o n tí n u o C o n tí n u o 2 v e z e s / t u rn o 2 v e z e s / t u rn o 5 5 P C S 1 0 0 % 5 P C S 1 0 0 % 1 0 0 % 3 5 P C S 3 P C S 1 0 0 % V e ri fi c a r C o n ta to P ri n c ip a l / T e le fo n e S o n ia B la n c o , ( 9 9 9 ) 5 5 5 -1 1 1 1 E q u ip e P ri n c ip a l S . B a e n a , J . J a im e s , H . M o ra , R . S o lis , M . E s p a rz a . F o rn e c e d o r / A p ro v a ç ã o d a P la n ta / D a ta O u tr a A p ro v a ç ã o / D a ta ( s e n e c e s s á ri o ) T é c n ic a d e A v a lia ç ã o / M e d iç ã o M e io s d e M e d iç ã o # 3 1 -7 0 4 In s p e ç ã o v is u a l d o o p e ra d o r (a s s e g u ra r q u e o c o n ta in e r s e ja id e n ti fi c a d o c o m u m a e ti q u e ta “ in s e rç ã o d e c o la ” ) In s p e ç ã o V is u a l In s p e ç ã o V is u a l In s p e ç ã o V is u a l U s e m e d iç ã o d e c o rr id a In s p e ç ã o V is u a l In s p e ç ã o v is u a l A v a lia ç ã o V is u a l d a Q u a lid a d e T o le râ n c ia / E s p e c if ic a ç ã o d e P ro d u to / P ro c e s s o In s p e ç ã o d e p ri m e ir a p e ç a A p lic a ç ã o p re s e n te e u n if o rm e ( s e m c o la n a p la ta fo rm a o u n a á re a c e n tr a l) S e m a fu n d a m e n to s e to rc id a s e a e n tr a d a d e v e e s ta r fl u in d o C o m p a ra r c o m a p ri m e ir a p e ç a 6 m m m á x im o S e m g a p s o u d is to rç õ e s E ti q u e ta d e l ib e ra ç ã o d o o p e ra d o r, ( E ti q u e ta v e rm e lh a p a ra r e p a ro ). C a ra c te rí s ti c a s C a ra c te rí s ti c a s E s p e c ia is P ro c e s s o P ro d u to In s e rç ã o c o b e rt a p o r a d e s iv o P o s ic io n a m e n to a n ti g o d o m o ld e D e fe it o n o m o ld e C o r a p ro p ri a d a C o rr id a A x ia l C o b e rt u ra t ra s e ir a d o A ir B a g e a ju s te e fu n ç ã o d o a c io n a d o r Id e n ti fi c a d o r d o c o n ta in e r _ _ P ro tó ti p o _ _ P ré -l a n ç a m e n to _ x _ P ro d u ç ã o N o .d o P la n o d e C o n tr o le : 7 9 C P -0 0 1 2 4 N ú m e ro d a p e ç a / Ú lt im o N ív e l d e R e v is ã o O B 3 0 T R M / J N o m e d a P e ç a / D e s c ri ç ã o E n s a m b le d e l V o la n te 3 9 7 7 0 3 8 C ó d ig o d o F o rn e c e d o r 3 2 5 6 8 N ú m e ro 1 2 3 4 5 6 7 M á q u in a , D is p o s it iv o , P a d rã o , F e rr a m e n ta s p a ra m a n u fa tu ra M á q u in a d e m o ld e p o r in je ç ã o F o rn e c e d o r / P la n ta E c a te p e c , M e x . N o m e d o P ro c e s s o /D e s c ri ç ã o d a o p e ra ç ã o M o ld e d o V o la n te N o . d a p e ç a / P ro c e s s o 3 1 0 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 111 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 112 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Anexo 5 - Página 1 ROYAL COMPANY Tipo de Documento: PROCEDIMENTO. Departamento: ENGENHARIA Preparado por: Documento No: PR-ENG-7 Data de Revisão: Revisão No.: Página 1 de 3. Assunto: PROCESSODE PROVA DE ERROS. PROPOSTA: A proposta deste procedimento é fornecer um sistema e instruções para previnir a manufatura de produto não-conforme quando erros de processamento reais ou potenciais são identificados e tratar esses erros utilizando o processo de prova de erros (Process Error Proofing) P.E.P. MÉTODO PASSO 1 Os erros reais e potenciais são identificados por qualquer empregado. Isto inclui os erros identificados na PFMEA pela equipe do P.Q.P. PASSO 2 Os erros reais e potenciais de processo são revisados pelo Departamento de Manufatura, Engenharia de Manufatura e Engenharia de Projeto & Desenvolvimento.Depois de uma investigação minuciosa do processo e erros que podem ocorrer, uma solução é proposta. A solução pode tanto detectar ou prevenir o erro. PASSO 3 O Gerente de Projetos, identifica o processo onde o erro pode ocorrer , o tipo de erro, e qualquer problema que possa resultar do erro e registra suas observações no formulário RENG8. “Process Error Proofing” P.E.P. (ver amostra anexa). No formulário o Gerente de Projetos deve descrever a solução. PASSO 4 O Gerente de projetos investigará cuidadosamente a solução proposta. As considerações de Custo e tempo da solução proposta são determinadas pelo Gerente de Projeto e serão componentes importantes da avaliação. PASSO 5 O gerente de Projetos revisa o erro de processo e a solução proposta com o gerente de Engenharia de Projeto e Desenvolvimento. PASSO 6 O gerente de Engenharia de Projeto e Desenvolvimento avalia a solução baseada nos requisitos de alteração de projeto que se façam necessárias. PASSO 7 O gerente de Projetos preenche o formulário P.E.P. “Process Error Proofing” RENG8. PASSO 8 A Prova de erros é avaliada e se o formulário RENG8 for aceitável, é registrado no livro P.E.P. ( Processos de Prova de Erros), localizado no escritório da Engenharia de Projeto e Desenvolvimento. Gerente Geral: Data: Gerente da Planta: Data: Gerente de Engenharia de Projeto e Desenvolvimento: Data: Gerente da Qualidade: Data: Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 113 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Anexo 5 - Página 2 ROYAL COMPANY Tipo de Documento: PROCEDIMIENTO. Departamento: ENGENHARIA Preparado por: Documento No: PR-ENG-7 Data de Revisão: Revisão No.: Página 2 de 3. Assunto: PROCESSO DE PROVA DE ERROS. RESPONSABILIDADE GERENTE DE PROJETOS • Identificar os erros reais ou potenciais de processo. • Analisar criticamente o erro com o Departamento de Manufatura e Engenharia de Manufatura. • Desenvolver uma solução para o erro de processo, em conjunto com o Departamento de Manufatura e Engenharia de Manufatura. • Preencher o formulário de processo de prova de erros RENG8. • Investigar a viabilidade da solução e determinar o custo e tempo de implementação. • Analisar criticamente o erro de processo e solução com o gerente de Engenharia de Projeto e Desenvolvimento. • Proceder com a implementação da solução. • Avaliar a Prova de erros. ENGENHARIA DE MANUFATURA • Identificar os erros reais ou potenciais de processo. • Analisar criticamente o erro com o Departamento de Manufatura e o gerente de Projetos. • Desenvolver uma solução para o erro de processo, e proceder conjuntamente com a implementação da solução. • Avaliar a Prova de erros. DEPARTAMENTO DE MANUFATURA • Identificar os erros reais ou potenciais de processo. • Analisar criticamente o processamento do erro com o gerente de Projetos e Engenharia de Manufatura. • Desenvolver uma solução para processamento do erro em conjunto com o gerente de Projetos e Engenharia de Manufatura. • Avaliar a Prova de erros. GERENTE DE ENGENHARIA DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO • Analisar criticamente processamento do erro com o gerente de Projetos e avaliar a solução do processo de prova de erros. DOCUMENTOS ASSOCIADOS • Manual de Garantia da Qualidade, Seção 23 POAQ1. • Controle de Projeto PRENG3 • Planejamento da Qualidade de Produto PRENG5 • Formulário de Processo de Prova de erros, RENG8 • Aprovação de ferramental PRENG8 • Procedimento de Padronização de Projeto/ferramental PRENG9. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 114 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Anexo 5 - Página 3 ROYAL COMPANY Tipo de Documento: PROCEDIMIENTO. Departamento: ENGENHARIA Preparado por: Documento No: PR-ENG-7 Data de Revisão: Revisão No.: Página 3 de 3. Assunto: PROCESSO DE PROVA DE ERROS. Exemplo de formulário: ROYAL COMPANY PROCESSO A PROVA DE ERROS. Relatado Por: Data: . Processo: Prevenir erro Parar processo: Problema: Detectar erro Controlar processo Solução: Alarme: Melhoria chave: Programa: . DESCRIÇÃO DO PROCESSO ANTES DA MELHORIA: A PÓS A MELHORIA: Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 115 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice A Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 116 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 117 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice B - Preenchimento do Relatório de Aprovação de Aparência 1. Número da Peça do Cliente: Número da peça do Cliente fornecido pela Engenharia. 2. Número do Desenho: Use o número do desenho no qual a peça é mostrada caso seja diferente do número da peça. 3. Aplicação: Entre o(s) ano(s) Modelo(s) e Veículo ou outro programa em que a peça é usada. 4. Nome da peça: Use o nome da peça terminada no desenho da peça. 5. Código do Comprador: Coloque o código para comprador específico da peça. 6/7. Nível e Data de Alteração de Engenharia: Nível e Data de Alteração de Engenharia para esta submissão. 8. Nome da Organização: Organização responsável por esta submissão (incluir fornecedor, se aplicável). 9. Local de Manufatura: Lugar onde a peça foi manufaturada ou montada. 10. Código do Fornecedor/Vendedor: Código assinalado pelo cliente para a localidade da organização onde a peça foi manufaturada ou montada. 11. Razão da submissão: Marque o quadro que explica a razão para esta submissão. 12. Informação da Organização sobre Origem e Textura: Liste todas as ferramentas de primeira superfície, fonte(s) e tipo de granulações e brilho para revisar a peça. 13. Avaliação de Pré-Textura: Para ser realizada pelo representante autorizado do Cliente. (Não usadapela GM). 14. Sufixo de Cor: Use identificação alfanumérica ou numérica de cor. 15. Dados de Tri-estímulo: Liste os dados numéricos (colorímetro) de submissão da peça, comparados com o padrão autorizado pelo cliente. 16. Número Padrão: Entre a identificação alfanumérica do padrão. (não usado pela Ford). 17. Data do Padrão: Entre a Data na qual o padrão foi aprovado. 18. Tipo de Material: Identifique o primeiro acabamento de superfície e o substrato. (exemplo: pintura/ABS). 19. Origem do Material: Identifique os fornecedores de material de superfície e substrato. (Exemplo Redspot/Dow). 20. Avaliação de Cor, Tom, Valor, Matiz, Luminosidade Metálica & Brilho: Avaliação visual pelo cliente. 21. Sufixo de Cor de embarque: Sufixo da cor de número de peça ou Número da Cor. 22. Disposição da Peça: A ser determinada pelo cliente (Aprovada ou rejeitada). 23. Comentários: Comentários gerais da Organização ou do Cliente. (opcional). 24. Assinatura da Organização, Número de Telefone e Data: Certificação da Organização de que a informação no documento é exata e cumpre com todos os requisitos especificados. 25. Assinatura do Representante Autorizado do Cliente e Data: Assinatura de Aprovação do Representante Autorizado do Cliente. AS ÁREAS DENTRO DAS LINHAS EM NEGRITO SÃO PARA USO EXCLUSIVO DO CLIENTE. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 118 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 119 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 120 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice C – Aprovação de Peça de Produção, Resultados Dimensionais Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 121 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice D – Aprovação de Peça de Produção, Resultados de Teste de Material Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 122 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice E – Aprovação de Peça de Produção, Resultados de Teste de Desempenho Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 123 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice F – Material a Granel Requisitos Específicos F.1 – Introdução Uma organização fornecedora de material a granel deve estar de acordo com os requisitos desse Apêndice ou usar como diretriz para esclarecimento do PPAP. Os requisitos neste apêndice são mínimos e podem ser complementados a critério da organização e/ou do cliente. F.2 – Aplicabilidade As organizações são responsáveis pela aplicação do PPAP em seus fornecedores de ingredientes que têm características especiais designadas pela organização. Onde a aprovação do PPAP do OEM para Material a granel existir, a evidência desta aprovação é suficiente como submissão do PPAP em outros níveis da cadeia de fornecimento. Exemplos de material a granel incluem, mas não estão limitados a estes apenas: adesivos e impermeabilizantes (solda, elastômeros); substâncias químicas (rinses, polidores, aditivos, tratamentos, cores/pigmentos, solventes); protetores de superfície (acabamento, bases, “primers”, fosfatos, tratamentos de superfície); refrigerantes de máquina (anticongelante); tecidos; filmes e filmes laminados; metais ferrosos e não- ferrosos (aço a granel, alumínio, molas/espirais/rolos, lingotes); fundição (areia/sílica, metais de liga, outros minerais/minérios); combustíveis e componentes de combustível; vidro e componentes de vidro; lubrificantes (óleos, graxas, etc.); monômeros, pré-polímeros e polímeros (borrachas, plásticos, resinas e os precursores); e fluidos de desempenho (transmissão, direção hidráulica, freios, refrigerante). F.3 – Relação de Requisitos para Materiais a Granel Para material a granel, os elementos de PPAP requeridos são definidos pela Relação de Requisitos para Material a Granel. Quaisquer requisitos específicos do cliente devem ser documentados na Relação de Requisitos para Material a Granel. Use a Relação de Requisitos para Material a Granel como segue: • Data Requerida/Meta: Para cada item listado na relação de requisitos, entre com a data meta para o elemento estar completo ou entre “NR” para Não Requerido. • Responsabilidade Primária – Cliente: Identifique pelo nome ou cargo o indivíduo que irá analisar criticamente e aprovar o elemento. • Responsabilidade Primária – Organização: Identifique pelo nome ou cargo o indivíduo que irá montar e assegurar a completeza do elemento a ser analisado criticamente. • Comentários/Condições: Identifique quaisquer informações ou referências de qualificação para documentos anexos que fornecem informações específicas relativas ao elemento. Por exemplo, isto pode incluir formatos específicos a serem usados para a Matriz de Projeto ou tolerâncias aceitáveis para Estudos de Análise dos Sistemas de Medição (MSA). • Aprovado por: Entre com as iniciais do representante autorizado do cliente que analisou criticamente e aceitou esse elemento. • Acordo do plano de projeto aceito por: Identifique os indivíduos (e seus cargos) que fizeram e concordaram com o plano do projeto. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 124 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Relação de Requisitos de Material a Granel PROJETO: Data Requerida/ Meta Responsabilidade primária Comentários/ Condições Aprovado por/ data Cliente Organização Verificação de Projeto e Desenvolvimento do Produto Matriz de Projeto FMEA de Projeto Características Especiais do Produto Registros de Projeto Plano de Controle de Protótipo Relatório de Aprovação de Aparência Amostra Padrão Resultados dos Ensaios Resultados Dimensionais Auxílios de Verificação Aprovação de Engenharia Verificação de Projeto e Desenvolvimento do Processo Diagramas de Fluxo de Processo FMEA de Processo Características Especiais de Processo Plano de Controle de Pré- lançamento Plano de Controle de Produção Estudos de Sistemas de Medição Aprovação Interina Validação de Processo e Produto Estudos Iniciaisdo Processo Submissa do Certificado de Aprovação de Peça Elementos a serem completados se necessário Conexão com a Planta do Cliente Requisitos Específicos do Cliente Documentação de Alteração Considerações do Fornecedor Plano acordado por: Nome/Cargo Empresa /Cargo/Data Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 125 A P Q P – 2 ª E d iç ã o F.4 – Matriz de Projeto F.4.1 - Introdução Organizações fornecedoras de materiais a granel geralmente lidam com a parte química e a funcionalidade do produto sendo projetado. O uso destas sugestões chegará ao mesmo ponto final de um FMEA de projeto completo, mas com maior aplicabilidade para materiais a granel. Para materiais a granel, uma Matriz de Projeto, quando exigida, deverá ser preparada antes de desenvolver o FMEA de Projeto. A Matriz de Projeto determina as interações complexas de ingredientes de fórmula, características de ingrediente, características de produto, dificuldades de processo e as condições de uso para o cliente. Itens de alto impacto podem então ser analisados efetivamente no FMEA de Projeto. F.4.2 – Matriz de Projeto - Elaboração Esta matriz correlaciona expectativas do cliente com os itens de projeto do produto. F.5 – FMEA de Projeto F.5.1 – Efeitos de Falha e Níveis de Severidade Os dois passos seguintes fornecem um método alternativo para identificar os Efeitos Potenciais de Falha e atribuem um Nível de Severidade. Relacione os Efeitos de Falha • Efeitos do Consumidor – condições gerais que identificam a perda experimentada pelo usuário final do produto. • Efeitos do Cliente – condições gerais que identificam a perda experimentada pelo usuário intermediário do seu produto. Determine um Nível de Severidade para cada Efeito • Ver a Definição de Severidade e Critério de Pontuação no Manual de Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial. • A meta para cada um dos itens que se multiplicam para chegar ao Número de Prioridade de Risco é diferenciar entre os itens naquela categoria. F.5.2 – Causa(s)/Mecanismos Potenciais de Falha e Matriz de Projeto De Matriz de Projeto (se utilizada), relacione as características de alto impacto negativo como as Causas/Mecanismos Potenciais de Falha que são associados com o modo de Falha Potencial. Mecanismos geralmente são descritos como acima ou abaixo de certo nível. Esses níveis definem os limites da aprovação do produto e requisitos subseqüentes para notificação de mudança. F.5.3 – Probabilidade de Classificação de Ocorrência O seguinte passo oferece um método alternativo para determinar Classificação de Ocorrência. Pontuação de Ocorrência – é difícil relacionar a escala de graduação do manual de Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial para materiais a granel e geralmente resulta em números muito baixo com pequena diferenciação de risco final. F.5.4 – Controle Atuais de Projeto Controle de projeto: Complementando o Manual de Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial, controles de projeto também podem incluir: • Delineamento de Experimentos (DOE’s) – Relacione os números dos experimentos • Ensaios de validação do cliente e lotes piloto – ex: painel de gravelômetro, pintura/tratamento do pará-lama (relacione os números de referência do cliente). Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 126 A P Q P – 2 ª E d iç ã o • Protocolos de ensaios – Relacione os Métodos de Ensaio, Padrões de Procedimentos Operacionais, etc. • Variação de especificações de fornecedor • Prática de formulação de faixas confiáveis Controles de projeto identificados por um número deveriam estar disponíveis de forma que o conteúdo pertinente daquele controle possa ser entendido. F.5.5 – Probabilidade de Classificação de Detecção O próximo passo oferece um método alternativo para determinar a Classificação de Detecção. Classificação de Detecção – é difícil relacionar a escala de graduação do Manual de Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial para materiais a granel e geralmente resulta em números muito baixos com pequena diferenciação de risco final. F.6 – FMEA de Processo Tabelas de Classificação de FMEA de Processo Classificações de Severidade Severidade do Efeito Classificação Muito Alta: Modo de Falha Potencial pode resultar em uma falha de campo (9), ou constituir um risco de segurança ou não conformidade com um regulamento governamental (10). 9-10 Alta: Alto grau de descontentamento do cliente devido à natureza da falha. Pode causar séria interrupção ao subseqüente processo do produto ou resultar em falha do produto para atender suas especificações de vendas. Resultará em reclamações do cliente e retorno do produto. Falha provavelmente será detectada durante o ensaio do produto final pelo cliente. 7-8 Moderada: Falha causa algum descontentamento ao cliente e pode resultar em uma reclamação do cliente ou limitação em vida útil. O cliente pode precisar fazer modificações ou ajustes no processo para acomodar o material. O problema será detectado provavelmente como parte de uma inspeção de recebimento ou anterior a utilização (4). O problema será detectado durante processo (5). O problema será detectado em passos subseqüentes do processo (6). 4-6 Baixa: falha causa só um aborrecimento leve ao cliente. O cliente notará apenas uma deterioração leve ou um incômodo com o produto ou processamento do produto. 2-3 Menor: É razoável esperar que com esta falha de natureza menor não causaria nenhum efeito real no produto ou seu processamento pelo cliente. O cliente provavelmente nem vai notar a falha. 1 Classificações de Ocorrência Freqüência da Falha Classificação Muito Alta: Falha é quase inevitável. São desenvolvidas etapas adicionais no processo para lidar com as falhas. 9-10 Alta: Processos semelhantes têm experimentado falhas repetidamente. O processo não está sob controle estatístico. 7-8 Moderada: Processos semelhantes têm experimentado falhas ocasionais, mas não em grandes proporções. Processo está sob controle estatístico. 4-6 Baixa: Processos semelhantes têm experimentado falhas isoladas. 3 Muito Baixa: Processos quase idênticos têm experimentado somente falhas isoladas. 2 Remota: Falha é improvável. Nenhuma falha associada em processos quase idênticos. Processo está sob controle estatístico. 1 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 127 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Classificações de Detecção Probabilidade e Localização no Processo onde o Defeito é Detectado Classificação Certeza Absoluta de Não Detecção: Controles não vão ou não podem detectar a existência do defeito. 10 Muito Baixa: O controle da Organização provavelmente não detectará a existência do defeito, mas o defeito poderá ser detectado pelo cliente. 9 Baixa: Controles podem detectar a existência do defeito, mas a detecção pode não acontecer até que o processo de embalagem já esteja em andamento. 7-8 Moderada: Controles provavelmente detectarão a existência de falhas, mas não antes que os ensaios de aceitação de lote forem completados.Ensaios com alto grau de variabilidade terão a classificação mais alta. 5-6 Alta: Controles têm uma boa chance de detectar a existência do defeito antes processo de manufatura ser completado. O ensaio no processo é usado para monitorar o processo de manufatura. 3-4 Muito Alta/com Antecedência: Controles detectarão quase certamente a existência do defeito antes que o produto siga para o próximo passo em seu processo de fabricação. Matérias-primas importantes são controladas por especificações da organização. 1-2 F.7 – Características Especiais Se as características/atributos de produto podem ter uma variação normal resultando em movimentos fora da faixa de confiança de intenção do projeto que resulta em impacto significante, eles são designados como especiais e devem ser controlados através de controles especiais F.8 – Plano de Controle F.8.1 - Introdução O Plano de Controle para Materiais a Granel serve como um mecanismo para: o Destacar Características Especiais do Produto / Processo e seus controles o Conectar fontes de métodos de controle, instruções e especificações/limites de tolerância e relacioná-los em um documento. Adicionalmente, este plano de controle não é pretende recriar especificações e/ou limites de tolerância que existam em outras fontes de controle, como etiquetas de lote, instruções de trabalho e protocolos de ensaios. F.8.2 – Plano de Controle - Elaboração Consulte o formato do Plano de Controle especificado pelo cliente (ex.: encontrado no manual de referência Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e Plano de Controle). • Protótipo (quando requerido) – Uma relação de ensaios, avaliações e suas especificações/tolerâncias associadas usadas para avaliar uma formulação experimental ou de desenvolvimento. Este pode ser o único plano de controle que é específico do produto. • Pré-lançamento – Documentação das características de controle de produto/processo que afetam Características Especiais, ensaios associados e sistemas de medição empregados durante a avaliação do produto até e antes da produção normal. • Produção – Documentação das características de controle de produtos/processos, controles de processos que afetam Características Especiais, ensaios associados e sistemas de medição empregados durante a produção normal. Podem ser incluídos itens adicionais à descrição da Organização. Planos de controle de pré-lançamento e de produção podem ser aplicados a uma família de produtos ou processos específicos. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 128 A P Q P – 2 ª E d iç ã o F.9 – Estudos de Análise de Sistema de Medição Freqüentemente materiais a granel requerem processamento adicional após amostragem para que se possa fazer uma medição. Medições freqüentemente são de natureza destrutiva e isso impede o re-ensaio da amostra. A variabilidade de medição é freqüentemente muito maior que para propriedades importantes nas indústrias de processo (por exemplo: viscosidade e pureza) do que para propriedades medidas em indústrias mecânicas (por exemplo: dimensões). Medições podem responder por 50% ou mais da variação total observada. Métodos de ensaio padronizados (ex.: ASTM, AMS, ISO) são freqüentemente seguidos. A organização não necessita verificar novamente tendência, linearidade, estabilidade e R&R. Não são requeridos estudos de MSA onde ensaios padronizados são usados, porém ainda é importante para a organização entender o componente de medição de variação nos métodos de ensaios usados. Acordos com o cliente nos requisitos existentes de MSA tanto para métodos de ensaio não-padrão ou métodos de ensaio “novos para o fornecedor” deveriam ser obtidos durante a fase de planejamento. Quaisquer estudos de MSA deveriam ser aplicados para cada método de teste associado com Características Especiais, e não para cada produto individual medido pelo método de teste. Então, os estudos de MSA deveriam ser administrados tão amplamente quanto possível em todos os produtos que usam um método de teste particular. Se a variabilidade resultante é inaceitável, então os estudos deveriam ser administrados em uma classe mais reduzida de produtos ou uma ação deveria ser tomada para melhorar o método de ensaio. F.10 – Estudos Iniciais do Processo para Características Especiais A manufatura de materiais a granel consiste em empresas que abrangem uma variedade de processos de produção, desde produtos de alto volume até produtos especializados produzidos em pequenas quantidades não mais que uma ou duas vezes por ano. Freqüentemente o processo de produção está completo ou já está implementado antes que amostras suficientes possam ser ensaiadas. Até que o produto seja produzido novamente, pessoal e/ou equipamento podem ser mudados. Estes processos também têm numerosas variáveis de entrada, muitas variáveis de controle e uma diversidade de variações de produto. Existe não-linearidade, indicando, por exemplo, que dobrando a mudança em uma entrada particular não necessariamente irá dobrar a mudança na saída. Os efeitos e relações entre todas essas variáveis e controles também não são normalmente conhecidos sem erro. Processos múltiplos são geralmente interconectados, às vezes com realimentação recorrente. Existem também considerações de tempo e atrasos no tempo de reação. Além disso, a medição de variáveis de componentes geralmente é menos precisa que a medição de peças de componentes, tal que em muitos casos variáveis correlacionadas podem ser usadas. F.11 – Amostra Padrão Os requisitos para amostra padrão ou equivalente devem ser determinados em comum acordo entre o cliente e a organização. Amostra física: Alguns materiais a granel são estáveis e imutáveis por um longo período de tempo. Registro analítico de Amostra: Outros materiais a granel mudam com o tempo, mas podem ser quantificados precisamente através de técnicas analíticas apropriadas. Registro de Amostra de Manufatura: Quando materiais a granel não podem ser identificados distintamente ou mudam com o passar do tempo, um registro de amostra de manufatura deveria ser criado. O registro deveria incluir informação necessária para produzir um lote de “tamanho normal de produção”, de acordo com o “Plano de Controle de Produção” final, suportando o PSW. Esse registro fornece uma “trilha de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 129 A P Q P – 2 ª E d iç ã o auditoria” para informação que pode estar armazenada em vários documentos e /ou sistemas eletrônicos. A informação básica sugerida para realizar esta tarefa é a seguinte: • A quantidade de produto produzida. • Os resultados importantes de desempenho. • As matérias-primas utilizadas (inclusive fabricante, nº do lote e registros de propriedades importantes). • O equipamento crítico requerido para fabricar o material a granel. • Registros analíticos de amostra, como descritos acima, do material como produzido. • Etiqueta de lote usada para fabricar o material a granel. F.12 – Certificado de Submissão de Peça (PSW – Part Submission Warrant) Um Certificado de Submissão de Peça deve ser preparado e submetido à aprovação quando requerido pelo cliente. Se um cliente concorda que o PPAP não é requerido, nenhum certificado precisa ser preparado. As informações requeridas pelo Certificado de Submissão que não se aplicam para material a granel (ex: peso da peça, medição dimensional) não precisamser fornecidas. Para aquelas organizações que foram classificadas como “autocertificadas” por um cliente específico, a submissão de um certificado assinado somente pela organização será a evidência de aprovação do PPAP, a menos que a organização seja notificada em contrário. Para todas as outras organizações, evidência de aprovação de PPAP deve ser um certificado assinado pelo representante autorizado do cliente e pela organização ou outros documentos de aprovação do cliente. F.13 – Aprovação Interina A maioria dos produtos irão obter aprovação antes da utilização inicial. Em casos onde a aprovação não puder ser obtida, uma “Aprovação Interina para Material a Granel” pode ser concedida. Um formulário é mostrado na página seguinte; outros formulários podem ser usados. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 130 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 131 A P Q P – 2 ª E d iç ã o F.14 – Conexão com a Fábrica do Cliente F.14.1 – Responsabilidade do Cliente A conexão com a fábrica do cliente é uma responsabilidade compartilhada entre a organização fornecedora de material a granel e o cliente. Essa conexão define a interação dos passos de processo clientes-específicos com Características Especiais e os atributos do produto final do material a granel. Essa interação é especialmente significante quando materiais a granel sofrem transformações químicas ou físicas. Os três componentes-chaves da Conexão com a Planta do Cliente são o desenvolvimento de uma Matriz de Processo do Cliente, a determinação das Características Especiais a partir da Matriz de Processo do Cliente e a preparação de um Plano de Controle que sistematicamente dirige ações corretivas. Para materiais a granel, seguir os passos esboçados na “Conexão com a Planta do Cliente” é altamente recomendada. F.14.2 – Conexão com a Fábrica do Cliente – Esclarecimento O seguinte é aplicável a materiais que são transformados do granel (por exemplo: lata de tinta líquida) em produto final (por exemplo: fluído de limpeza de pará-brisa, óleo de motor, etc). O impacto da transformação de materiais a granel pela fábrica do cliente em atributos de produto final pode ser considerado resultante da aplicação do processo do cliente. Durante a transformação de produto a granel em produto final, características de produto a granel e atributos de produto final podem ser afetados pelos controles de processo do cliente. PPAP não requer um FMEA de Processo ou Plano de Controle para o processo do cliente. Uma vez que o produto é freqüentemente dois produtos (a granel e acabado), há uma responsabilidade compartilhada pelo atributo do produto final. F.14.3 – Conexão com a Fábrica do Cliente – Diretrizes A seguir está um conjunto de diretrizes recomendadas para a fábrica do cliente na implementação de controles de processo para materiais a granel. 1. Monte equipes multifuncionais de pessoal do cliente para cada área de processo do cliente. Inclua representantes apropriados da organização em cada time. 2. Selecione gestores para cada equipe – estes são os donos do processo do cliente. 3. Defina manuseio do cliente, passos de aplicação e parâmetros do processo, críticos em cada área. 4. Analise criticamente a Matriz do Projeto da organização e itens do FMEA de projeto para funções de aplicação que foram designadas como Características Especiais. Também analisa criticamente os atributos do produto final desejado para itens que necessitam de controle. 5. Do número 4, desenvolva uma lista de características Especiais e Atributos. 6. Construa uma Matriz de Processo do Cliente usando nº 3 como cabeçalho e nº 5 como a lateral da matriz. 7. Execute um FMEA de processo do Cliente, focando as áreas de alto impacto do processo do cliente que causam impacto nas Características Especiais. 8. Determine Características Especiais da Matriz de Processo do Cliente e PFMEA. 9. Prepare um Plano de Controle para cada área do processo do cliente afetada. O plano deve conter no mínimo todos os passos do processo que possuam Características Especiais. 10. Monitore e registre todas as Características Especiais através dos meios apropriados (cartas de controle, lista de verificação, etc). Assegure estabilidade das Características Especiais e continuamente melhore onde possível. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 132 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice G – Pneus Requisitos Específicos G.1 – Introdução e Aplicação G.2 – Guia para os requisitos do PPAP Corrida significativa de produção Resultado de testes de material Características especiais Relatório de aprovação de aparência Amostra padrão Fluxograma do processo Auxílio de verificação PSW Peso da peça G.3 - Submissão ao Cliente - Níveis Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 133 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Apêndice H – Indústria de Caminhões Requisitos Específicos Introdução Aplicabilidade Lote Significativo de Produção Resultados Dimensionais Ensaios de Material Índices da Qualidade Amostra Padrão Certificado de Submissão de Peça - PSW Peso da Peça Notificação ao Cliente Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 134 A P Q P – 2 ª E d iç ã o PPAP – Glossário Ambiente de Produção: é o local de fabricação dentro da planta de produção, que incluem o ferramental de produção, medidores, processo, material, operadores, ambiente, e situação do processo, por exemplo: velocidades, tempo de ciclo, pressões, temperatura, proporção de cota de linha. Ambiente é definido como todas as condições do processo que cercam ou afetam a fabricação ou a qualidade de uma peça ou produto. Ambiente irá variar para cada planta, mas geralmente inclui: housekeeping, iluminação, barulho, HVAC, controles ESD e riscos de segurança relacionados a housekeeping. Análise de Modo e Efeitos de Falhas (FMEA): é um grupo de atividades sistemáticas com a intenção de: (a) reconhecer e avaliar falhas potenciais de um produto/processo e os efeitos dessa falha, (b) identificar ações que possam eliminar ou reduzir a chance de falhas potenciais ocorrerem, e (c) documentar todo o processo. Esse complementa o processo definindo o que um processo ou projeto tem que fazer para satisfazer o cliente. Referência: Manual de referência de Análise de Modo e Efeito de Falha Potencial. Aprovado: é usado no PPAP para dizer que a peça, material, e/ou documentação relacionada (ou registros submetidos para, ou revisados pelo, cliente) atenderama todos os requisitos do cliente. Depois da aprovação ou da aprovação interina, a organização é autorizada a embarcar produto diretamente ao cliente. Black Box: referem-se a peças (como, montagens, dispositivos elétricos, dispositivos mecânicos, ou módulos de controle) onde a responsabilidade pelo projeto pertence a organização ou ao fornecedor.Os requisitos de Black Box, são geralmente limitados as características de interfaces, conexões e verificação de requisitos funcionais definidos pelo cliente. Calibração: é um conjunto de operações que compara valores vindos da peça a ser inspecionada, medidas e equipamentos de teste ou dispositivo, com um valor conhecido padrão sobre condições específicas. Capabilidade: é a faixa total de variação inerente a um processo estável. Características Especiais: são características de produto ou parâmetros de processo de manufatura que possam afetar segurança ou conformidade com regulamentações, adequação, função, desempenho ou processamento subseqüente de produto. Referência requisitos específicos do cliente. Cartas de Controle: ver o Manual de referência de Controle Estatístico do Processo. Certificado: ver Certificado de Submissão de Peça. Certificado de Submissão de Peça (PSW): é um documento padrão industrial exigido para todos os produtos recentemente remodelados ou revisados em qual a organização confirma que inspeções e testes em peças de produção mostram conformidade com os requisitos do cliente. Cliente: é quem recebe o produto ou serviço da organização. Conformidade: significa que a peça ou material, alcançou as especificações ou requisitos do cliente. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 135 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Controle: ver Controle Estatístico. Controle Estatístico: é a condição de um processo pela qual todas as causas especiais de variação foram eliminadas e apenas causas comuns ficaram. Ver o Manual de referência de Controle Estatístico do Processo. Dados de Matemática CAD/CAM: é uma forma de registro de projeto pela qual todas as informações dimensionais necessárias para definir um produto como eletronicamente condutível. Quando esse registro de projeto é utilizado, a organização é responsável por obter um desenho para conduzir resultados de uma inspeção dimensional. Dados por atributos: são dados qualitativos que podem ser contados para serem registrados e analisados. Exemplos incluem a presença ou a ausência de uma rotulagem exigida, a instalação de todos os fechos exigidos. Dados Variáveis: são dados quantitativos, onde medições são utilizadas para análise. Exemplos incluem: o esforço de fechar uma porta em Newtons, a concentração de eletrólito em porcentagem, ou a colagem de anéis de metais qualquer instrumento que serve para afixar ou prender coisas em Newton – metros. Desenho aprovado: é um desenho de engenharia assinado por um engenheiro. Escopo de Laboratório: é registro de qualidade contendo os seguintes: ▪ As avaliações, calibrações e testes específicos que o laboratório da organização tem a habilidade e competência para desempenhar. ▪ A lista de equipamentos que é usada para desempenhar os acima. ▪ A lista de métodos e padrões que desempenham os acima. Especificação: é um documento que determina os requisitos. Nota: para PPAP, cada característica do produto assim como identificada pelas especificações de engenharia tem que atender os requisitos. Medições atuais e resultados de testes são exigidos. Especificações não devem ser confundidas com limites de controle, o que representa “a voz do processo”. Estudo Inicial do Processo: ver o Manual de referência de Controle Estatístico do Processo. Ferramenta: é definida como a porção do processo de maquinaria que é específico a um componente ou sub-montagem. Ferramentas (ferramental) são usadas in processos de maquinaria para transformar matéria-prima em uma peça terminada ou montagem. Ferramental de Produção Regular: é o ferramental com o qual o fabricante tem a intenção de produzir a produção do produto. Ferramental Perecível: são pedaços de broca, cortadores, embutidos, etc, usados para produzir um produto e que são consumidos no processo. Fluxograma do Processo: é uma representação esquematizada do fluxo do processo. Nota 1: para PPAP, o fluxograma do processo deveria focar sobre o processo de manufatura, incluindo cultivo e concerto. Nota 2: fluxogramas do processo podem aplicar-se a quaisquer aspectos do negócio. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 136 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Fornecedores: são fornecedores de materiais de produção, ou produção ou serviço de peças, montagem, tratamento de calor, soldagem, pintura, revestimento ou outro serviço de acabamento diretamente para uma organização fornecendo OEM ou outros clientes exigindo esse documento. Impressão Checada: é um desenho de engenharia liberado com resultados de medição real registrados pela organização adjacente para cada dimensão do desenho e outros requisitos. Impressão Marcada: é o desenho de engenharia modificado, assinado e datado pelo engenheiro do cliente (o número de mudança de engenharia tem que ser incluído). Índice de Qualidade: são medições de capabilidade ou desempenho tanto para produto ou processo quanto para Cpk ou Ppk. Ver o manual de referência de Controle Estatístico do Processo. Item de Aparência: é um produto que está visível quando o veículo está completo. Alguns clientes identificam itens de aparência em seus desenhos. Nestas situações, uma aprovação especial de aparência (cor, grão, textura, etc..) é requerida antes da submissão. Laboratório: é uma instalação de teste que pode incluir química, metalúrgica, dimensional, física, elétrica, teste de confiabilidade ou validação de teste. Laboratório de Acreditação: é um que foi analisado criticamente e aprovado por um organismo de acreditação nacional reconhecido ou, como alternativa, um organismo de acreditação reconhecido pelo cliente, em conformidade com o ISO/IEC Guide 58 para calibração ou laboratório de teste acreditado a ISO/IEC 17025, ou equivalente nacional. Lista de fonte aprovada: é uma lista da organização e fornecedores, aceita pelo cliente. A utilização de produtos de uma lista de fornecedores aprovados, não exime a organização da responsabilidade pela qualidade do produto. Lista de Requisitos de Material a Granel (Check List): define os requisitos de PPAP para material a granel. Material a Granel: é uma substância (sólido não dimensional, líquido ou gasoso), como adesivos, selantes, químicos, acabamentos, lubrificantes, etc. Um material a granel pode se tornar um material de produção se receber um número de peça (ver MATERIAL DE PRODUÇÃO). Material aprovado: são materiais definidos por um padrão normalizado (SAE, ASTM, DIM, ISO) ou por especificações do cliente. Material de produção: é o material que o cliente emitiu na produção de um número de peça e enviado diretamente ao cliente. Nível de Submissão: refere-se ao nível de evidência exigida para submissão de PPAP (ver PPAP, 4.1). Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05137 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Organizações: são fornecedores de: a) materiais de produção, b) peças de produção ou serviço, c) montagem, ou d) tratamento de calor, soldagem, pintura, revestimento ou outros serviços de acabamento, diretamente com o OEM ou outro consumidor requerendo esse documento. Planejamento da Qualidade: é um processo estruturado para definir os métodos (ex: medições, testes) que serão usados na produção de um produto específico ou de uma família de produtos (ex: peças, materiais). Planejamento da Qualidade incorpora os conceitos de prevenção de defeitos e melhoria contínua como contraste com descobrimento de defeitos (ver manual de referência de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e Plano de Controle). Plano de Controle: são descrições escritas do sistema de controle de produção de peças ou material a granel e de processos. Eles são escritos pela organização para identificar as características importantes e requisitos de engenharia do produto. Cada peça deve ter um Plano de Controle, mas em muitos casos, uma família de Plano de Controle pode ser aplicada a um número de peças produzidas usados em um processo comum. Referência: Manual de Referência de PPllaanneejjaammeennttoo AAvvaannççaaddoo ddaa QQuuaalliiddaaddee ddoo PPrroodduuttoo ee PPllaannoo ddee CCoonnttrroollee,, IISSOO//TTSS 1166994499 ee ooss rreeqquuiissiittooss eessppeeccííffiiccooss ddoo cclliieennttee.. Planta: é o local onde ocorre no processo de fabricação a adição de valor. Peça Ativa: é uma sendo fornecida atualmente para o cliente para equipamento original ou aplicações de serviços. A peça continua ativa até que seja dada autorização do sucateamento do ferramental. Para peças que o ferramental é de propriedade do cliente, ou situações que múltiplas peças são feitas a partir de um mesmo ferramental, uma confirmação por escrito da área de Compras do cliente é requerida para a desativação da peça. Nota: para material a granel, “peça ativa” refere-se ao material a granel contratado, não a peça produzida com este material. Peça de Produção: é fabricada na planta de produção utilizando o ferramental de produção, medidores, processo, material, operadores, ambiente, e situação do processo, por exemplo: velocidades, tempo de ciclo, pressões, temperatura. Peça/Produto que está a venda: refere-se a peça/produto especificado no contrato entre o cliente e organização. Processo: é um conjunto de atividades inter-relacionadas ou que interagem entre si, transformando entradas em saídas. Processos Estáveis: são processos que estão em controle estatístico. Ver o Manual de referência de Controle Estatístico do Processo. Projeto - Limite de Robusto Pretendido: são limites que parâmetros possam ser permitidos para variar enquanto ainda garante que um produto está conforme com adequação dos requisitos de uso. Proporção de Produção: é o número de peças produzidas consentido em um período de tempo planejado para atender os requisitos de volume de produção da planta de montagem ou fabricação – considerando outros mix de produto e maquinários disponíveis. Nota: a proporção de produção combinada é tipicamente especificada no acordo de compra. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP 2ª. Ed (PPAP e Plano de Controle) Sistema de Treinamento em Core Tools da Chrysler, Ford, General Motors e Plexus™ © 2008 Plexus Corporation, Chrysler Corporation, Ford Motor Company, General Motors Corporation BR-Rev 05 138 A P Q P – 2 ª E d iç ã o Registro da Qualidade: é um documento declarando resultados atingidos ou fornecimento de evidências de atividades de desempenho, ex: resultados de testes, resultados de auditorias internas, dados de calibração. Registro de Projeto: é o desenho, especificações e/ou dados eletrônicos (CAD) da peça usados para conduzir informações necessárias para a produção do produto. Representante Autorizado do Cliente: são pessoas que tem autoridade de aprovação em nome do cliente. Nota: o processo do cliente deveria identificar a autoridade pela aprovação Série de Produção Significante: ver PPAP, 2.1. Submissão de Processo de Aprovação de Peça: é baseada em quantidades específicas de peças de produção ou materiais de produção, tirada da série de produção significante feita com ferramental de produção, processos e tempo de ciclo. Essas peças ou materiais submetidos para aprovação de peça de produção têm que ser verificadas pela organização para atender todos os requisitos específicos dos registros de projeto. Validação: é a confirmação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos para um uso ou aplicação específica tenham sido realizados. Verificação: é a confirmação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos para um uso ou aplicação específica tenham sido realizados.