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Professor: Thiago Pereira 
Turma: PM/BM PR 
Data: HISTÓRIA 25/02/2021 
 
MUDE SUA VIDA! 
1 
 
BRASIL REPÚBLICA II (1945-
ATUALMENTE) 
1. (Ufrgs 2012) Assinale com V (verdadeiro) ou F 
(falso) as afirmações abaixo, referentes à 
participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. 
( ) A entrada dos Estados Unidos na Guerra, em 
dezembro de 1941, forçou uma definição da política 
externa brasileira. 
( ) A aproximação do Brasil e Estados Unidos 
permitiu a instalação de bases militares norte-
americanas na Amazônia. 
( ) A entrada efetiva do Brasil no conflito, ao lado 
das forças aliadas, ocorreu em agosto de 1942, quando 
navios brasileiros foram afundados por submarinos 
alemães. 
( ) Com o alinhamento brasileiro ao lado da frente 
antifascista, foi enviada à Europa uma força 
expedicionária, que lutou na Itália nos anos de 1944 e 
1945. 
A sequência correta de preenchimento dos 
parênteses, de cima para baixo, é 
a) V – V – V – F 
b) V – F – V – V 
c) F – F – V – V 
d) F – V – V – F 
e) V – V – F – V 
 A segunda afirmativa é a única FALSA porque, em 
nenhum momento depois da entrada do Brasil na 
Segunda Guerra, houve a instalação de bases militares 
norte-americanas em nosso território, em nenhum lugar. 
2. A imagem a seguir é uma foto que retrata a 
marcha dos “18 do Forte”, ocorrida em 5 de julho de 
1922, quando o Forte de Copacabana, no Rio de 
Janeiro, foi tomado durante um levante militar. 
 
Esse movimento está relacionado 
a) à indignação dos militares, em relação à política 
externa brasileira, considerada subserviente aos 
interesses norte-americanos. 
b) à reação contra a chamada Coluna Prestes, que 
percorria o interior do Brasil combatendo as forças do 
exército. 
c) à repressão ao Partido Comunista Brasileiro, que 
acabara de ser fundado por influência da Revolução 
Bolchevique. 
d) aos interesses das elites de São Paulo e Minas 
Gerais, que estimulavam o levante contra o 
centralismo do Rio de Janeiro. 
e) ao tenentismo, movimento nacionalista que 
propunha reformas na estrutura do poder político 
oligárquico do país. 
O tenentismo foi um movimento militar ocorrido entre 
1920 e 1930 no Brasil. Tal movimento se opunha ao 
padrão político oligárquico brasileiro e exigia uma série 
de mudanças no país, dentre as quais a ampliação da 
educação básica pública. 
3. Os slogans, frases e trechos de músicas, 
frequentemente, são utilizados para facilitar a 
comunicação entre candidatos e eleitores. Ao longo 
da história republicana brasileira, diversos slogans, 
frases e trechos de músicas foram usados para 
promover campanhas eleitorais. 
Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que 
associa slogan, frase e/ou trechos de músicas ao seu 
respectivo candidato a presidente. 
a) “Varre, varre vassourinha”, campanha 
presidencial de Juscelino Kubistchek, em 1955. 
b) “Cinquenta anos em cinco”, campanha 
presidencial de Getúlio Vargas, em 1950. 
c) “Vote no brigadeiro, ele é bonito e é solteiro”, 
campanha presidencial de Eduardo Gomes, em 1945. 
d) “Bota o retrato do velho outra vez”, campanha 
presidencial de Jânio Quadros, em 1960. 
e) “Plante que o João garante”, campanha 
presidencial de João Goulart, em 1964. 
A música que representa a vitória de Vargas em 1950 
foi “Bota o retrato do velho outra vez”. O lema da Era 
JK, 1956-1960 foi “Cinquenta anos em cinco”. O jingle 
da campanha de Jânio Quadros em 1960 foi “Varre, varre 
vassourinha”. “Plante que o João garante” é atribuído ao 
presidente militar João Figueiredo. A campanha do 
Brigadeiro Eduardo Gomes em 1945 tinha como slogan 
a seguinte frase “Vote no brigadeiro, ele é bonito e é 
solteiro”. Eduardo Gomes foi derrotado por Eurico 
Gaspar Dutra. 
4. A ditadura implantada desde 1964 até 1985 se 
autoproclamava como uma revolução que retomou a 
democracia no Brasil, ameaçada pelo comunismo, 
pela corrupção e pela inflação. No entanto, os 
historiadores caminham para um entendimento de 
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MUDE SUA VIDA! 
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que o que aconteceu em 1964 foi um golpe de Estado 
de caráter “Civil-Militar”. Por quê? 
a) Contou com o apoio de toda a sociedade que saiu 
às ruas em marchas contra o comunismo e silenciou-se 
frente a tortura de militantes contrários à ditadura. 
b) Porque parte dos militares golpistas estavam na 
Reserva. 
c) Porque pretendia devolver o governo para os 
civis assim que o “inimigo interno” fosse vencido. 
d) Porque, como toda revolução, não pode ser feita 
sem a participação do povo, apoiando a tomada de 
poder. 
e) Porque setores do alto empresariado, associados 
a empresas internacionais, e grandes proprietários de 
terra financiaram e organizaram associações 
conspiratórias e desestabilizadoras durante o governo 
João Goulart e depois dele apoiaram o regime. 
A tese do Golpe Civil-Militar defendido por alguns 
historiadores como Daniel Aarão Reis remete a ideia de 
que uma elite conservadora e empresarial, vinculada a 
interesses internacionais, juntamente com uma elite 
agrária conspiraram contra o governo de João Goulart 
culminando no golpe civil-militar de 1964. 
5. (Mackenzie 2018) “As diferenças entre o 
regime representativo, vigente entre 1945 e 1964, e 
o regime militar são claras”. Boris Fausto, História do 
Brasil. 13ª ed. São Paulo: EDUSP, 2009, p. 513 
Dentre as diferenças mencionadas, é correto 
afirmar que 
a) a liberdade sindical e o pluripartidarismo, 
vigentes no primeiro período, foram suplantados pelo 
controle sindical por parte do governo e pela 
inexistência de partidos políticos de oposição ao novo 
regime. 
b) a plena democracia e a liberdade de expressão e 
a associação, vigentes no primeiro período, foram 
suplantados pelos deputados classistas e pela outorga 
da “Polaca”, em 1967. 
c) as eleições indiretas e o poder decisório do 
Congresso, vigentes no primeiro período, foram 
suplantados pela sistemática perseguição aos 
opositores e pela imposição dos Atos Institucionais, a 
partir de 1965. 
d) a Constituição de 1946 e a liberdade de 
expressão, vigentes no primeiro período, foram 
suplantados pela outorga da Constituição de 1967 e 
pelas eleições diretas para a escolha dos presidentes 
militares. 
e) o controle dos políticos profissionais e o poder 
decisório do Congresso, vigentes no primeiro período, 
foram suplantados pela alta cúpula militar, pelos 
órgãos de informação e repressão e pela burocracia 
técnica. 
A República Liberal Populista 1946-1964 foi uma 
experiência relativamente democrática entre duas 
ditaduras: Ditadura do Estado Novo, 1937-1945 e a 
Ditadura Militar, 1964-1985. Isso significa que no regime 
militar havia um forte aparato de repressão e censura 
nas diversas instituições públicas e políticas bem 
diferentes em relação ao período anterior. 
6. (G1 - ifpe 2019) Analise o quadro abaixo para 
responder à questão. 
QUADRO 2 
O “Milagre” Brasileiro 
An
o 
Crescime
nto PIB% 
Inflaç
ão 
Exportaç
ões 
US$ 
Bilhões 
Importaç
ões 
US$ 
Bilhões 
Dívid
a 
Exter
na 
US$ 
Bilhõ
es 
196
8 
10 27 1,9 1,9 3,8 
196
9 
10 20 2,3 2,0 4,4 
197
0 
10 16 2,7 2,5 5,3 
197
1 
11 20 2,9 3,2 6,6 
197
2 
12 20 4,0 4,2 9,5 
197
3 
14 23 6,2 6,2 12,6 
PRADO, Luiz C. D.; SÁ, Fábio. O “milagre” brasileiro: 
crescimento acelerado, integração internacional e 
concentração de renda (1967-1973). In: DELGADO, Lucília 
de Almeida N.; FERREIRA, Jorge. O Brasil republicano. Rio 
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Vol. 4. p. 223. 
O quadro acima faz referência ao “milagre 
econômico”, também chamado de “milagre brasileiro”, 
compreendendo a maior parte do governo de Emílio 
Garrastazu Médici. Com base nessas informações e nos 
dados do QUADRO 2, assinale a alterativa que contém, 
CORRETAMENTE, duas características desse período.a) A redução das importações e das exportações 
contribuiu para o chamado “milagre brasileiro” e a 
repressão foi uma prática constante no governo 
Médici. 
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b) A inflação alta foi uma constante no “milagre 
brasileiro”, enquanto o governo Médici ficou conhecido 
pela abertura política. 
c) O crescimento do Produto Interno Bruto é uma 
característica do “milagre econômico” e a Lei da 
Anistia, uma das realizações do governo Médici. 
d) O “milagre econômico” garantiu uma balança 
comercial favorável e, durante o governo Médici, houve 
a ampliação de direitos civis. 
e) O “milagre brasileiro” caracterizou-se pelo 
aumento da dívida externa e o governo Médici foi 
marcado pelo autoritarismo. 
O chamado “Milagre Brasileiro” ocorreu 
principalmente no governo do presidente militar Emílio 
Garrastazu Médici, 1969-1974. Esse período ficou 
conhecido como “Anos de chumbo”, foi o auge da 
ditadura, caracterizado pela violação dos direitos 
humanos. Na esfera econômica, ocorreu um crescimento 
da economia acompanhado de um aumento da dívida 
externa, arrocho salarial, política de crédito ao 
consumidor, desvalorização do salário mínimo, entre 
outras características. 
7. (ESPCEX-2019) – Entre 1945 e 1964, existiam 
no Brasil dois projetos de Nação que disputavam a 
preferência dos eleitores, o nacional estatismo, 
liderado por Getúlio Vargas, e o liberalismo 
conservador, liderado por Carlos Lacerda. Avalie as 
informações abaixo listadas. 
I. O Estado devia intervir na economia. 
II. Abertura total às empresas e aos capitais 
estrangeiros. 
III. O Brasil deveria alinhar-se com os EUA 
incondicionalmente. 
IV. Criação das empresas estatais em áreas 
estratégicas. 
A alternativa que apresenta propostas do 
liberalismo conservador é 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
O projeto político defendido por Lacerda ficou 
conhecido como Liberalismo Conservador. Entre suas 
propostas, duas delas encontram-se nas afirmações: II- 
Abertura total às empresas e aos capitais estrangeiros e 
III- O Brasil deveria alinhar-se com os EUA 
incondicionalmente. 
8. (G1 - cftmg 2019) Texto 1 
O projeto de incorporação da Petróleo Brasileiro 
Sociedade Anônima, ou, mais simplesmente, Petrobras, 
visa captar, para o desenvolvimento da indústria 
brasileira do petróleo, as fontes de receita de que 
necessita e a centralização de iniciativas que lhe é 
indispensável. Mais ainda, consolida a orientação 
nacionalista, de que nunca se afastou o meu governo e 
que espero poder sustentar até o fim, contra todos os 
adversários descobertos ou embuçados e os inimigos 
da nossa emancipação econômica. 
Discurso do Presidente Getúlio Vargas, Candeias 
(Bahia), 23 de junho de 1952. Disponível em: 
<http://www.horadopovo.com.br>. Acesso em 01 out. 
2018. 
 
Texto 2 
Rendo homenagem muito especial, por fim, a todos 
os que defenderam a Petrobras quando ela foi atacada 
ao longo de sua história – e ainda hoje – e aos 
funcionários e petroleiros que se mantiveram de pé 
quando a empresa passou a ser tratada como uma 
herança maldita do período jurássico. Benditos amigos 
e companheiros do dinossauro, que sobreviveu à 
extinção, deu a volta por cima, mostrou o seu valor. E 
descobriu o pré-sal – patrimônio da União, riqueza do 
Brasil e passaporte para o nosso futuro. 
Pronunciamento à Nação do Presidente da 
República, Luiz Inácio Lula da Silva, em cadeia nacional 
de rádio e televisão, por ocasião das comemorações do 
dia 7 de Setembro. Brasília, 06 de setembro de 2009. 
Disponível em: <http://www.camara.leg.br>. Acesso 
em 01 out. 2018. 
Sobre os textos 1 e 2, produzidos em momentos 
distintos, é correto afirmar que 
a) endossam a noção de Estado liberal, que marcou 
os governos populistas brasileiros. 
b) convergem para uma ideia de Estado como 
protagonista do desenvolvimento econômico 
brasileiro. 
c) divergem no entendimento do papel das 
empresas estatais para a organização político-
econômica nacional. 
d) destoam do discurso desenvolvimentista, que 
defendeu o predomínio do capital privado na economia 
nacional. 
No governo do PT, na gestão do presidente Lula, 
2002-2010, aumentou a presença do Estado na vida 
econômica e social do país. Vale dizer, que o governo 
petista tinha simpatia pelo governo Vargas, uma vez que 
Getúlio foi considerado o “pai dos pobres”, criador da 
CLT, Consolidação das Leis Trabalhistas e de inúmeras 
empresas estatais. 
9. (Famema 2018) A tragédia dos últimos meses 
do governo Goulart residiu na tendência cada vez 
mais acentuada de se descartar a via democrática 
para a solução da crise. A direita ganhou os 
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conservadores moderados, sobretudo amplos 
setores da classe média, para sua perspectiva de que 
só uma revolução promoveria a “purificação da 
democracia”, pondo fim aos perigos do comunismo, à 
luta de classes, ao poder dos sindicatos e à corrupção. 
Na esquerda, a então chamada democracia formal 
era vista apenas como um instrumento que ia se 
tornando inútil, ao aproximar-se a tomada do poder. 
(Boris Fausto. “A vida política”. In: Angela de Castro 
Gomes (org). Olhando para dentro: 1930-1964, vol 4, 
2013. Adaptado.) 
Essa interpretação do historiador sobre o final do 
governo de João Goulart (1961-1964) remete 
a) aos interesses dos comunistas na manutenção da 
democracia, que justificaram a derrubada do 
presidente. 
b) às ambiguidades do populismo, que permitiram 
uma sólida aliança entre partidos comunistas e 
ultradireitistas. 
c) aos reflexos da Revolução Cubana, que levaram 
ao alinhamento político do Brasil com o bloco 
socialista. 
d) às tensões políticas internas e seus vínculos com 
a Guerra Fria, que estimularam os discursos 
anticomunistas. 
e) aos problemas econômicos do país, que 
justificaram a tomada do poder pela classe média 
nacionalista. 
 É impossível dissociar o fim do Populismo bem como 
a implantação das ditaduras militares na América Latina 
com o mundo da Guerra Fria. Os EUA com medo do 
avanço do comunismo interferiram na história da 
América Latina contribuindo para a queda dos governos 
populistas como foi o caso do presidente do Brasil João 
Goulart em 1964 bem como para implantar os regimes 
militares. Esse cenário da Guerra Fria gerava uma 
grande tensão interna nos países latino-americanos 
conforme aponta o texto do historiador Boris Fausto. 
10. (G1 - cftmg 2018) O golpe militar que desalojou 
o presidente João Goulart em março de 1964 não foi 
um evento isolado na história política brasileira e 
mundial. Foi resultado de um processo de polarização 
interna, associado à polarização do sistema 
internacional. LOHBAUER, Christian. Brasil definiu em 64 seu 
alinhamento na Guerra Fria. Estadão, 28 mar. 2014. Disponível 
em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-
definiu-em-64-seu-alinhamento-na-guerra-fria,1146324>. 
Acesso em: 10 set. 2017. 
Sobre o processo político que resultou no Golpe de 
1964, afirma-se que: 
I. A Guerra Fria oferece um contexto mais amplo 
para sua compreensão. 
II. Os grupos que articularam o golpe contaram com 
o apoio financeiro da União Soviética. 
III. O aprofundamento do conflito ideológico entre 
EUA e URSS intensificou a polarização interna. 
IV. A tentativa do presidente João Goulart de 
modernizar um país tão desigual era vista por muitos 
como um caminho para o socialismo. 
Estão corretos apenas os itens 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
O golpe militar ocorrido no Brasil no ano de 1964 está 
inserido no contexto da Guerra Fria (conflito ideológico 
entre EUA defensor do capitalismo e a URSS defensora 
do comunismo) e do fim do Populismo na AméricaLatina. 
As ditaduras militares caracterizaram quase toda a 
América Latina. No Brasil, os grupos que apoiaram o 
golpe receberam apoio dos Estados Unidos e não da 
URSS. 
11. (Enem PPL 2018) Torna-se importante, 
portanto, salientar que as pautas econômicas 
dominantes não se incompatibilizavam com 
demandas políticas ou por garantia de direitos contra 
as decisões da própria Justiça do Trabalho. Pelo 
contrário, muitas greves incluíam várias demandas 
de natureza distinta, e mesmo em demandas 
primariamente econômicas, colocava-se muitas 
vezes a dimensão do enfrentamento político. Em 
todos esses casos, confirma-se a hipótese de que 
direitos instituídos ou garantias das convenções 
coletivas, respaldadas pela Justiça do Trabalho, não 
significavam conquistas materiais às quais os 
trabalhadores tivessem acesso líquido e certo. Era 
preciso muitas vezes recorrer às greves para garantir 
direitos conquistados. MATTOS, M. B. Greves, 
sindicatos e repressão policial no Rio de Janeiro 
(1954-1964). Revista Brasileira de História, n. 47, 
2004 (adaptado). 
De acordo com o texto, um dos problemas com os 
quais as organizações sindicais de trabalhadores se 
defrontavam, de 1954 a 1964, era o descompasso entre 
a) legislação e realidade social. 
b) profissão e formação técnica. 
c) meio rural e cidades industriais. 
d) população e representação parlamentar. 
e) empresariado nacional e capitais estrangeiros. 
Ao destacar que “em todos esses casos, confirma-se 
a hipótese de que direitos instituídos ou garantias das 
convenções coletivas, respaldadas pela Justiça do 
Trabalho, não significavam conquistas materiais às quais 
os trabalhadores tivessem acesso líquido e certo” o texto 
nos mostra um claro descompasso entre a legislação 
vigente e os ganhos reais dos trabalhadores. 
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12. (Upf 2018) Em 31 de março de 1964, ocorreu 
um Golpe Militar, com a derrubada do presidente 
constitucional João Goulart. Sobre esse golpe, analise 
as seguintes afirmativas: 
I. Foi o resultado de uma conspiração civil-militar 
alarmada com os rumos nacionalistas que o governo 
João Goulart estava tomando. 
II. Foi a forma encontrada pelo Alto comando militar 
para garantir a posse do novo presidente recém-eleito, 
que a União Democrática Nacional (UDN) estava 
tentando impedir. 
III. Representou a repulsa de setores da sociedade 
brasileira diante da tentativa de João Goulart de 
aumentar a presença do capital estrangeiro no país. 
IV. Evitou que o Partido Comunista Brasileiro, os 
sindicatos de trabalhadores e setores do Partido 
Trabalhista Brasileiro continuassem a exigir do 
presidente a implementação imediata das “reformas 
de base”. 
Está correto apenas o que se afirma em 
a) I e IV. 
b) II e IV. 
c) I e III. 
d) II e III. 
e) I, II e III 
 A afirmativa [II] está incorreta porque a atitude dos 
militares não empossou um presidente, mas, sim, 
destituiu Jango do poder; 
A afirmativa [III] está incorreta porque os setores 
civis que apoiaram o golpe não gostavam da postura 
populista de Goulart e de suas medidas pró população de 
baixa renda no país. 
13. (G1 - ifpe 2017) Varre, varre, varre 
vassourinha! 
Varre, varre a bandalheira. 
Que o povo já está cansado 
De sofrer dessa maneira. 
Jânio Quadros é a esperança desse povo 
abandonado! 
Jânio Quadros é a certeza de um Brasil moralizado! 
Alerta, meu irmão! 
Vassoura, conterrâneo! 
Vamos vencer com Jânio! 
FICO, Carlos. História do Brasil contemporâneo. São 
Paulo: Contexto, 2015. p. 41. 
 
O jingle da campanha eleitoral de Jânio Quadros, 
“antecipou” algumas decisões que seriam tomadas em 
seu curto mandato presidencial. Escolha, entre as 
alternativas abaixo, a que melhor expressa o 
simbolismo da vassoura presente na canção. 
a) Diretrizes saneadoras e controle do 
funcionalismo público. 
b) Distanciamento entre os poderes Executivo e 
Legislativo. 
c) Medidas moralizadoras e política externa 
independente. 
d) Plano ortodoxo de estabilização econômica e 
inovação dos costumes. 
e) Atividade reguladora do Estado e fortalecimento 
dos sindicatos. 
 O jingle da campanha eleitoral de Jânio Quadros em 
1960 fazia referência a forte corrupção que havia no país 
em todas as esferas da sociedade, mesmo no 
funcionalismo público. Com um forte teor populista, 
Jânio conseguiu uma reputação como político que 
combatia a corrupção. Após eleito, Jânio governou 
apenas sete meses com medidas moralizadoras e a 
defesa da política externa neutra e independente. Porém 
o simbolismo da “vassoura” estava ligado ao combate a 
corrupção. 
14. (Unioeste 2020) Observe o desenho a seguir. 
 
A charge acima aponta uma leitura feita sobre a 
relação produzida entre a empresa mineradora e as 
comunidades atingidas em Mariana-MG, em 2015. 
Naquele momento, houve o rompimento da barragem 
Fundão e a lama de rejeitos atingiu o Rio Doce, 
atravessando várias cidades e, posteriormente, 
chegando ao mar. 
Sobre a ocupação histórica em Minas Gerais e o 
papel expressivo da atividade mineradora na região é 
CORRETO afirmar que: 
a) Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, foi 
considerado um dos principais defensores de 
trabalhadores livres e escravizados no auge da 
mineração no século XVIII. Por essa razão, foi 
condenado e morto como mártir da revolta colonial. 
b) historicamente, a exploração de minérios foi 
vista como uma atividade econômica desinteressante. 
A baixa ocupação dessa região já no século XVIII aponta 
esse desestímulo, uma vez que não foi lucrativo nem 
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para a coroa portuguesa nem para os que investiram 
nas minas e viviam dessa atividade. 
c) podemos destacar que a presença de exploração 
de minérios pelo território brasileiro é realizada em 
constante diálogo com os interesses da população que 
vive na região onde se propõe a barragem – 
ribeirinhos, comunidades indígenas etc. 
d) a exploração de minérios exige avaliação de 
riscos e danos à população e ao meio ambiente. 
Entretanto, parte das análises produzidas 
posteriormente às tragédias de Mariana e Brumadinho 
apontaram a necessidade de rever o uso e, inclusive, 
desativar barragens de minério em atividade. 
e) os desastres com barragens de minérios 
desaceleraram o interesse pela exploração dessa 
atividade no país. No momento, o intuito é expandir o 
uso dos recursos naturais para as comunidades 
nativas, além da expansão da produção agroecológica 
e familiar. 
 Eduardo Galeano disse sobre a mineração do século 
XVIII no Brasil: “a mineração deixou buracos no Brasil, 
templos e palácios em Portugal e fábricas na Inglaterra”. 
A reflexão do jornalista e escritor uruguaio é muito rica 
e atual considerando que a mineração é responsável por 
promover muitos efeitos indesejados, os impactos de 
grande relevância, tais como, alterações ambientais, 
conflitos de uso de solo, depreciação de imóveis vizinhos, 
poluição atmosférica, emissão de materiais tóxicos, 
entre outros. Daí, a necessidade de rever essa atividade 
econômica tão danosa para os homens e o meio 
ambiente. 
15. (Ufms 2019) O pleito eleitoral para a 
presidência do Brasil de 2018 foi marcado pela 
polarização entre partidos de direita e esquerda, fato 
que em raros momentos da história democrática 
brasileira foi verificado. Os acontecimentos dessa 
campanha política foram marcados por situações 
novas e que acarretam mudanças na sociedade do 
presente. Assinale a alternativa que caracterizou as 
últimas eleições presidenciais do Brasil e que 
demonstra uma transformação da sociedade. 
a) A retomada dos grandes comícios públicos com 
os candidatos e a mobilização de multidões para a 
divulgação das campanhas de governo, aosmoldes de 
governos populistas. 
b) A transmissão de longos debates entre 
candidatos, via rádio e internet, como forma viável 
para o eleitor decidir seu voto, além de exercitar a 
democracia e apresentar as propostas dos candidatos 
concorrentes. 
c) A utilização da internet como plataforma de 
divulgação de ideias no formato mais inovador de 
mídias, sendo que as redes sociais tiveram importante 
e decisivo destaque na exposição de ideias e defesas 
contra as chamadas fake news. 
d) As associações entre os grandes partidos de 
esquerda e os grandes partidos de direita, que 
formaram blocos políticos nunca antes vistos e que 
dividiram o Brasil entre as ideias que se posicionaram 
antagonicamente. 
e) A interferência de grandes grupos econômicos 
internacionais que, com a polarização política, 
encontraram ambiente favorável à disseminação de 
ideias e conceitos de governança já testados em países 
em desenvolvimento, como Índia e África do Sul. 
 O avanço nas tecnologias de informação com as 
redes sociais têm provocado inúmeras mudanças nas 
relações sociais, formas de comunicação, gerando uma 
sociedade em rede. A Primavera Árabe, a partir de 2010, 
na Tunísia, teve início com a utilização de redes sociais, 
a manifestação em junho de 2013 no Brasil denominadas 
de Jornadas de Junho teve muito uso das redes sociais, 
a greve dos caminhoneiros de 2018 foi através do uso 
de whatsapps, etc. No campo da política, as redes sociais 
também têm sido importante com a rápida propagação 
de notícias. 
16. (Udesc 2018) A Constituição de 1988, 
conhecida como “Constituição Cidadã”, foi elaborada 
por meio de uma assembleia nacional constituinte e 
marca o período que se convencionou chamar “Nova 
República”. 
Analise as proposições, segundo este Texto 
Constitucional. 
I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou 
igrejas ou manter com eles, ou com seus 
representantes, relações de dependência ou aliança. 
II. São reconhecidos quatro poderes: Executivo, 
Legislativo, Judiciário e Moderador. 
III. Homens e mulheres são iguais, em direitos e 
obrigações. 
IV. Ninguém será submetido à tortura, ao 
tratamento desumano ou degradante. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
e) Somente a afirmativa I é verdadeira. 
 A afirmativa [II] está incorreta porque o Poder 
Moderador não estava presente na Constituição de 1988, 
e sim na Constituição de 1824. 
17. (Espm 2018) Entenda por que Rosa Weber é 
responsável pelo voto decisivo sobre Lula 
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Turma: PM/BM PR 
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Discreta, ministra tem posição considerada 
incógnita sobre prisão em 2ª instância. 
Fonte: Zero Hora. Disponível em: https://gauchazh. 
clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/04/entenda-por-que-rosa-
weber-e-responsavel-pelo-voto-decisivo-sobre-lula-
cjfk0y3w4054101phhqfllh1x.html. Acesso: 15/04/2018 
O voto da ministra Rosa Weber foi considerado 
decisivo no julgamento envolvendo o ex-presidente 
Lula porque: 
a) sempre demonstrou sua predileção pela 
condenação em segunda instância confrontando a 
presunção de inocência. 
b) é contrária à condenação em terceira instância 
por ser plenamente favorável à presunção de 
inocência. 
c) entende que à condenação na esfera penal deve 
ocorrer durante o trânsito em julgado com pena 
antecipada. 
d) preservou seu entendimento de que a prisão 
seguida de condenação na segunda instância deve 
ocorrer durante o trânsito em julgado. 
e) apesar de posicionar-se contra a prisão em 
segunda instância, negou o pedido de habeas corpus ao 
ex-presidente. 
Rosa Weber foi responsável pelo voto que decidiu a 
negação do habeas corpus ao ex-presidente Lula. Apesar 
de no seu discurso versar contrariedade às prisões em 
segunda instância, Weber, pelo conjunto de provas, 
votou contra a concessão do benefício. 
18. (Espm 2018) Leia a matéria: 
O presidente Michel Temer sancionou, na semana 
passada, o projeto de lei da reforma trabalhista, que faz 
uma profunda mudança na legislação trabalhista e 
altera em mais de cem pontos a Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT), de 1943. As novas normas estão 
previstas para entrar em vigor em novembro (120 dias 
após a sanção), mas o Governo se comprometeu a 
enviar uma medida provisória para o Congresso 
Nacional alterando alguns pontos da nova legislação. 
El País. 23/07/2017. Disponível em: https:// 
brasil.elpais.com/brasil/2017/07/13/politi-
ca/1499958789_546835.html. Acesso: 03/09/2017 
Dentre as novas regras previstas no projeto de lei 
mencionado na matéria, consta: 
a) O fim da hora de almoço. 
b) A contratação de trabalhadores por jornada 
intermitente de trabalho. 
c) A proibição do fracionamento das férias dos 
trabalhadores. 
d) A partir de agora começa a valer a contribuição 
sindical, antes proibida. 
e) A extinção do décimo terceiro. 
 A chamada jornada intermitente, que não respeita a 
restrição de oito horas de trabalho diário ou de quarenta 
horas de trabalho semanal é um dos pontos mais 
polêmicos da Reforma Trabalhista (2017). 
19. (Uece 2017) Leia atentamente os seguintes 
excertos: 
“[...] uma das principais causas da dizimação dos 
índios, afora as doenças trazidas pelos europeus, foram 
os massacres e a eliminação deliberada dos nativos 
pelos portugueses. Isso resultou no fato de que apenas 
aproximadamente 300.000 índios, cerca de 5 por cento 
dos 6 milhões que compunham a população indígena 
em 1500, sobreviveriam para as “comemorações” dos 
quinhentos anos da chegada de Cabral a suas terras”. 
JANCSÓ, István (Coord.) Rebeldes brasileiros – homens e 
mulheres que desafiam o poder. São Paulo: Casa Amarela, [s.d.]. 
fasc. 9. p. 261 (Caros amigos) 
“Entre os dias 26 de março e 22 de abril [de 2016], 
os indígenas Aponuyre, Genésio, Isaías e Assis 
Guajajara, todos da Terra Indígena (TI) Arariboia, no 
Maranhão, foram assassinados. Com pouca fiscalização 
e sem sinal de investigação dos culpados, os indígenas 
Guajajara que vivem na área – já demarcada e habitada 
também por índios Awá isolados – sofrem com a 
constante pressão de madeireiros e temem por sua 
segurança”. 
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA - CPT. Em um mês, quatro 
indígenas Guajajara foram assassinados no Maranhão. Publicado 
em 27 de abril de 2016. Acessado em 11 de maio de 2017. 
Disponível em: 
https://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/
conflitos-no-campo/3191-em-um-mes-quatroindigenas-
guajajara-foram-assassinados-no-maranhao 
Considerando os excertos acima, é correto afirmar 
que 
a) os conflitos que ainda ocorrem entre indígenas e 
população não indígena se dão exclusivamente pela 
ação predatória, promovida pelos índios, sobre os 
recursos naturais protegidos por lei. 
b) as tensões geradoras dos massacres e a 
dizimação da população nativa brasileira ainda 
perduram nos tempos atuais, apesar da atual proteção 
do Estado sobre as populações indígenas. 
c) o interesse dos capitalistas em obter maiores 
lucros com a exploração da terra dos índios e de seus 
recursos nunca foi motivação para os conflitos que 
dizimaram e ainda diminuem a população indígena. 
d) os eventos de violência contra a população 
indígena, em diversas áreas do país, se dão porque essa 
população não é aceita pelo Estado quando tenta 
integrar-se ao modelo social, justo e inclusivo, do 
mundo civilizado. 
Apesar de a Constituição de 1988 amparar as 
populações indígenas, garantido, inclusive, seu direito à 
posse das terras que já habitam, o Estado brasileiro 
ainda se mostra incapaz de proteger as populações 
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indígenas, em especial nas áreas com grande presença 
de madeireiros. 
GABARITO 
1. B 
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3. C 
4. E 
5. E 
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