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GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS Grupo materno infantil São incluídos nesse grupo as seguintes faixas etárias ou momentos fisiológicos¹: · Gestantes¹ · Nutrizes ou lactantes (mulheres que amamentam)¹ · Lactentes (crianças de 0 a 11 meses e 29 dias)¹ · Pré-escolares (crianças 12 meses a 6 anos 11meses e 29 dias)¹ · Escolares (crianças de 7 anos a 9 anos 11 meses e 29 dias)¹ · Adolescentes (indivíduos de 10 a 19 anos 11 meses e 29 dias)¹ Orientações nutricionais para crianças A partir dos seis meses o alimento tem que ser introduzido de maneira gradual, levando em conta que a amamentação deve permanecer ate aos 2 anos de idade,será ofertado e variando os alimentos ate eles se adaptarem a essa nova fase.¹ Ao longo dos anos seria prudente introduzir o consumo de frutas, cereais, hortaliças, tubérculos entre outros, que contenha os nutrientes necessários para cada faixa etária¹. Devemos lembra que nunca devemos força a criança comer, convém criar um ambiente agradável e essa refeição seria ideal do próximo ao horário em que a família faça suas refeições e que essa refeição seje ofertado em intervalo regulares respeitando o apetite da criança. Devemos também variar as fontes e consistência e maneira de preparar os alimentos para estimular interesse da criança pela comida¹. · Esquema alimentar para crianças menores de dois anos que estão em aleitamento materno De 6 a 7 meses De 8 a 12 meses A partir de 12 meses · Aleitamento materno sob livre demanda · Aleitamento materno sob livre demanda · Aleitamento materno sob livre demanda · 1 papa de frutas no meio da manhã · 1 papa de frutas no meio da manhã · 1 refeição pela manhã (mingau ou leite batido com fruta) · 1 papa salgada no final da manhã · 1 papa salgada no final da manhã · 1 fruta · 1 papa de frutas no meio da tarde · · 1 refeição básica da família no final da manhã · · 1 papa de frutas no meio da tarde · · · · 1 fruta · · 1 papa salgada no final da tarde · 1 refeição básica da família no final da tarde Fonte: O Ministério da Saúde publicou em 2006 o Guia Prático de Preparo de Alimentos para crianças menores de 12 meses que não podem ser amamentadas4. · Leite materno deve ser oferecido em livre demanda, porém o intervalo entre a mamada que antecede as principais refeições deve ser espaçado, respeitando assim os sinais de fome e saciedade da criança.4 Continuar a mamada, mas não durante próximo as refeições. A alimentação pode ser básica igual a da família, desde que não seje usado condimentos industrializados, excesso de sal e gordura. As refeições devem ser em uma quantidade de 6 a 7 colheres de sopa por refeição. Nesta fase as frutas e verduras devem ser picadas ou levemente amassadas, as carnes devem ser bem cozidas,picadas ou desfiadas e as frutas devem servir como sobremesa sem adição do açúcar de mesa.4 A criança deve ser amamentada ate os 2 anos de idade,mesmo recebendo outros alimentos.Nesta etapa a criança deve se alimentar 5x ao dia,em torno de 8 a 10 colheres de sopa no almoço e jantar.E deve continuar oferecendo as frutas sem adição de açúcar de mesa,inclusive na sobremesa,com frutas picadas e incentivar a criança a comer sozinha com a colher.4 De 2 anos em diante : A alimentação deve ser normal igual ao restante da família, evitando condimentos e excesso de sal.4 Exemplos: Carboidratos Arroz (2 colheres de sopa) Verduras e hortaliças 1 colher de sopa com alimento picado(2 colheres em media ou 4 folhas pequenas) Frutas Banana prata ½ unidade. Proteína Frango cozido (2 colheres de sopa) Proteína vegetal Leguminoso como feijão (1 colher de sopa) Laticínio Queijo (2 porções) evita o excesso e as fritura. Doces Nenhuma porção. Fonte: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. MINISTÉRIO DA SAÚDE; Brasília – DF 2009.4 SITUAÇÕES QUE HÁ RESTRIÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO São pouquíssimas situações em que o medico substitui o leite materno, a não ser os casos como, por exemplo :¹ · Mães infectadas pelo vírus do HIV¹ · Uso de medicamentos incompatíveis com amamentação¹ Nestes casos entra-se com as formulas lactas especificas para Nutrizes. O consumo de drogas recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento materno¹ · Crianças com intolerância a lactose não pode ingerir o leite humano ou outro tipo de leite que contenha lactose.¹ Situações em que o aleitamento não deve ser contra indicado: · Tuberculose = As mães devem usar mascaras.¹ · Hepatite B = vacinação logo após o parto para evitar contaminação.¹ · Cigarros = acredita-se que as crianças supere as possíveis malefícios do leite materno.¹ · Álcool = a quantidade recomendável inferior a 0,5g/kg/peso/dia, equivale a um cálice de vinho de 2 latas de cerveja.¹ APOIO DOS SERVIDORES DE SAÚDE AMAMENTAÇÃO O apoio dos profissionais de saúde e fundamental para que amamentação tenha sucesso. Durante as palestras, palestrantes educativas deve-se ressaltar a importância do aleitamento materno ate os 6 meses de idade,completando ate os 2 anos ou mais,enfatizando que o leite materno protege o bebe das infecções e alergias entre outros benefícios¹ E importante conscientizar a mãe da importância do aleitamento materno e das conseqüências do desmame precoce. Na maternidade e importante que sejam evitadas cesáreas sem necessidade e o uso de analgésicos e anestésicos que podem dificultar o estado de consciência da mãe e bebê, dificultando o aleitamento materno. Após o parto os profissionais de saúde devem acompanhar o processo de amamentação,crescimento e desenvolvimento da criança¹ PRATICAS ALIMENTAR QUE PREVINEM ANEMIA Ao acrescentar os alimentos que irão complementar, é necessário oferecer pequenas porções de carne. O ferro presente no leite da mãe é aproveitado em menor quantidade com a introdução de outros alimentos só a carne contém ferro heme que é mais bem absorvido. Os alimentos que possuem ferro assim como a beterraba, feijão, verduras verdes e ovos não são boas fontes de ferro, a não ser que sejam digeridos com alimentos que contenham vitamina C¹ O consumo demasiado de leite se vaca está ligado a anemia entre crianças menores de 2 anos. O consumo deve ser de 500 ml por dia, dos seis meses aos dois anos. Incentivar o consumo de miúdos ou vísceras pelo menos uma vez por semana que contribui com grande quantidade de ferro¹ . Garantir duas grandes refeições ao dia, sem que essas sejam substituídas por lanches ou refeições lácteas, pois estas substituições contribuem com o risco de anemia¹ Grupos de alimentos recomendados para crianças entre 1 e 2 anos: Cereais e derivados, massas, pães, raízes e tubérculos¹ Para que criança tenha a ingestão adequada de energia, sua alimentação diária seja de 6 porções de alimentos compostos de CHO. As Hortaliças, legumes e vegetais folhosos, a criança deve consumir pelo numa media de 3 porções desses alimentos ao dia¹ Em relação às frutas o ideal que a criança consuma de 3 á 5 porções de diferentes fruta por dia.Caso a criança não gosta de frutas inatura a melhor maneira será nas receitas¹ As carnes e derivados, ovos, leguminosas, frutas e oleaginosas; a criança deve ser consumir de 2 a 3 porções por dia incluindo um pedaço pequeno de carne nas grandes refeições que poderá ser substituído por ovos ou peixes. O leite, iorgute e queijos devera ser ofertado de 2 a 3 copos de 500 a 700ml ao dia¹ As gorduras e o açúcar devem ser consumidos com moderação, o recomendado na ingestão de açúcar seria uma dose diária de 2g por quilo de peso. Já em relação a gordura seria 3 colheres de chá de óleo vegetal em cada refeição.Os minerais são encontrados na fonte alimentares pode citar as carnes, laticínios, hortaliças e frutas, podemos destacar as fontes como zinco, selênio, magnésio entre outros.¹ Ressaltamos também as fontes de vitaminas que são importante para o organismo e grande parte não se consegue sintetizar,e necessárias a ingestão dos alimentos fontes para suprir as necessidades orgânicas.Podemos citar as vitamina A,C ,complexo B entreoutras.¹ AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DO ESTADO NURICIONAL DE CRIANÇAS Neste sentindo, e importante ressaltar que a avaliação do estado nutricional consiste na representação do equilíbrio entre o consumo de alimentos, padrão genético e condições sócio econômico no ambiente social em que a criança esta inserida, refletindo diretamente na sua composição corporal¹ Logo quando avaliamos, quando avaliamos o estado nutricional da criança,devemos procurar observar os possíveis fatores que possam estar relacionados ao resultado final encontrado¹ Composição corporal infantil A composição corporal e um sistema que engloba uma variedade de tecidos, que se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento e maturação do corpo humano. Estes compartimentos sofrem influencias da idade, gênero e etnia. Analisando so principais componentes da composição corporal-massa magra, massa adiposa, percentual de massa adiposa, componentes ósseo-minerais e fluidos corporais- vamos resumir como as modificações na composição corporal se processam do nascimento ate infância¹ Medidas antropométricas · Peso = o peso e a variável antropométrica mais conhecida que expressa a dimensão da massa corporal, constituído tanto por tecido adiposo como pela massa magra. Ele se modifica de forma rápida e intensa em intervalos curtos de tempo, expressando as alterações no estado nutricional, o que permite o diagnostico precoce da desnutrição, como também da recuperação do estado nutricional. Entre tanto,a determinação isolada do peso corporal não revela que tipo de tecido do corpo se encontra mais ou menos comprometido,devendo ser associado a outras medidas antropométricas,como estatura,na determinação do estado nutricional das crianças¹ · Estatura = e um indicador do tamanho corporal e do crescimento linear da criança. Diferente do peso, a modificação na estatura ocorre em períodos de tempo prolongados, de forma que os déficits refletem os agravos nutricionais ao longo prazo, o que pode significar o comprometimento do tecido protéica sendo uma informação importante no diagnostico da desnutrição na infância¹ E importante ressaltar que a utilização do termo estatura não e adequado para crianças menores de 2 anos,isto pelo fato desta medida ser realizada com a criança deitada,em que na realidade estamos aferindo o comprimento dessa criança.logo,o termo correto utilizado nesta faixa etária e cumprimento,ao invés de estatura.¹ · Perimetria do braço = são importantes medidas para registrar alterações do tamanho das dimensões transversais do corpo, aferidas geralmente em duplicata. Na avaliação nutricional de crianças a perimetria do braço e uma das medidas mis utilizadas,tendo como vantagem a facilidade de sua aferição,bem como baixo custo do instrumento utilizado.A circunferência do braço e uma medida que reflete tanto as reservas de energia como a massa protéica,e tem Sid proposta como uma alternativa na avaliação do estado nutricional em situações nas quais as aferições da estatura e do peso e difícil,podendo ser utilizada independente ou associada a outras medidas¹ MEDIDAS E INDICES ANTROPOMETRICOS Essas são mais utilizadas na avaliação nutricional infantil, sendo importante frisar que as medidas isoladamente não permitem uma avaliação nutricional precisa. Dessa forma laçamos mão de índices e indicadores antropométricos¹ · Estatura por idade (E/I) Esse índice reflete o crescimento linear alcançado para uma idade especifica e seus que indicam inadequações acumuladas de longa duração¹ · Peso para idade (P /I) Esse reflete o peso em relação á idade cronológico da criança. Esse índice e influenciado tanto pela estatura como pelo peso¹ · Peso para estatura (P/E) Esse índice reflete harmonia do crescimento e não requer o uso da idade. No entanto, não substitui nenhum outro indicador, mesmo apresentando determinantes comuns¹ APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS INDICES ANTROPOMETRICOS · Escore-z E uma medida de dispersão de um grupo de dados. O desvio padrão indica, aproximadamente, quanto, em media, um valor encontrasse distante da media ou mediana do grupo de dados a que pertence.¹ · Percentis Esse refere –se a posição que o valor da medida ocupa em relação ao 100% da distribuição de referencia,ranqueados em uma ordem de magnitude.¹ · Percentual de adequação em relação à mediana Consiste em uma razão entre o valor observado de uma determinada medida, digamos peso, e o valor do peso mediano da distribuição de referencia expresso sob forma de percentagem.¹ PARA CRIANÇAS DE 0 A MENOS DE 5 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2006) · Estatura-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para a idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · Peso-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para a idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixo peso para a idade > Percentil 3 e < Percentil 97 > Escore-z -2 e < Escore-z +2 Peso adequado para a idade > Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para a idade* * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · Peso-para-estatura: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 > Escore-z -2 e < Escore-z +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e < Escore-z +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99,9 > Escore-z +2 e < Escore-z +3 Sobrepeso > Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · IMC-para-idade (idem anterior): VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 > Escore-z -2 e < Escore-z +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e < Escore-z +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99,9 > Escore-z +2 e < Escore-z +3 Sobrepeso > Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) PARA CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2007) · Estatura-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para a idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · Peso-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso paraa idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixo peso para a idade > Percentil 3 e < Percentil 97 > Escore-z -2 e < Escore-z +2 Peso adequado para a idade > Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para a idade* * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · IMC-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 > Escore-z -2 e < Escore-z +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e < Escore-z +2 Sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99,9 > Escore-z +2 e < Escore-z +3 Obesidade > Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) PARA ADOLESCENTES DE 10 A 19 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2007) · Estatura-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para a idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) · IMC-para-idade: VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada > Percentil 0,1 e < Percentil 3 > Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 > Escore-z -2 e < Escore-z +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e < Escore-z +2 Sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99,9 > Escore-z +2 e < Escore-z +3 Obesidade > Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade. OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007) CADERNETA INFANTIL. Toda vez que fizer a consulta em crianças menores de 5 anos; e nossa obrigação pedir a caderneta de vacinação. Fontes: ministério da saúde. GRAFICO OBESIDADE INFANTL A obesidade e o excesso de massa adiposa em relação ao peso corporal total que resulta em efeitos prejudiciais para saúde. Podendo ser classificada:¹ · Endógena; decorrente de problemas hormonais, tais como: alteração do metabolismo tireoidiano, gonadal, hipotálamo-hipofisario, tumores como o craniofaringeoma e as síndromes genéticas.¹ · Exógenas; decorrente do balanço positivo de energia e o gasto calórico. Segundo a literatura 95% dos casos de obesidade são do tipo exógeno, sendo seu estudo, o ponto de vista epidemiológico, mais relevante.¹ · Fatores etiológicos Existe uma gama de fatores e manutenção da obesidade das mais variadas ordens: biológica, sócia, cultural, ambientam e antropológica. Em função dessas multicausalidade, e importante que se valorise a singularidade da criança e da sua família no diagnostico e tratamento desta doença. Nesta concepção e impossível vê la unicamente como uma doença orgânica.¹ · Localização da doença corporal x risco de doenças cardio vasculares Alem da quantidade de tecido adiposo, a sua localização interfere no metabolismo lipídico. Sabe que obesidade abdominal leva um aumento prolongado de LDL –C, pois adiposito do tecido abdominal e capaz de concentrar colesterol de forma mais eficaz que os outros sítios, pois esses absorvem o colesterol em períodos em excesso dietético e ,posteriormente,o liberam lentamente em partículas de LDL-C.A deposição central de gordura esta associada a um perfil lipídico adverso,aumento da PA,e da massa ventricular esquerda.¹ Dietoterapia Nesta abordagem teraupetica da criança obesa deve se evita o uso do temo dieta pois este termo assusta a criança e sua família.¹ No calculo dos requerimentos de uma criança obesa,deve se elevar em consideração que esta tem uma TMB menos que uma não obesa e tem sido demonstrado que essas formulas superestimam as reais necessidades infantis,pois atualmente as crianças são mais sedentárias,exigindo uma menor ingestão calórica.assim sendo,cabe o nutricionista bom senso do calculo desta necessidade,devendo ser considerados a idade,o grau de obesidade,atividade física diária e presença de repercussões metabólicas indicando,assim,a gravidade do caso e a urgência na perda de peso.¹ A conduta alimentar se baseia em 55% de carboidratos ;15% de proteína e 30% de lipídeo.Em relação aos minerais que são fundamentais para o crescimento da criança entre eles:ferro,zinco,cálcio,fósforo e magnésio,porem o cálcio merece uma atenção especial,alguns estudos desse mineral revelam que ele diminui a ação do LDL assim como seu excesso interfere na absorção de gordura em especial os ácidos graxos simples que requer o maior tempo para absorção entre tanto,não existem uma recomendação da quantidade de cálcio que deve ser acrescentada a ingestão diria para crianças dislipidêmicas.¹ Quanto as vitaminas o cuidado nutricional devera ser estendido também ao atendimento das recomendações de Tiamina (vitamina A) ,Riboflavina,niacina e vitamina B12, vitaminas lipossolúveis,devido a restrições de lipídeos ,principalmente,em crianças dislipidêmicas,o fracionamento ajustado de acordo com as atividades diárias da criança,mas deve ser inferior a 4 refeições diárias.A quantidade de alimentos não deve ser diminuída.¹ A consistência-ajustada a idade e a preferência da criança. Deve se estimular a ingestão de vegetais cruz e fruta com cascas de bagaço. Temperatura-Ajustado as necessidades da criança e de acordo com sua função intestinal.¹ Liquidos-hiper-hidrica- estimular o consumo de água, no intervalo das refeições. Diminuir o consumo de líquido durante as mesma para o Maximo de 50ml. ¹ Vale salientar que o tratamento da obesidade e longo e exige persistência por parte da família e da criança.O insucesso e considerado elevado pela maioria dos profissionais pelo alto índice de desistência.Cada profissional deve adaptar a sua conduta,tratando cada paciente como um ser singular e único.A experiência vivida no tratamento destas crianças obesas tem demonstrado que vai muito alem das características químicas e físicas da dieta e deve estar pautado na participação de uma equipe interdisciplinar sendo esse,nutricionistas,psicólogos,pediatra dentre outros.¹ ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA SOBREPESO OU OBESIDADE · Alimentar-se em ambientes calmos e nunca comer em frente à televisão.5 · Comer devagar, mastigando bem os alimentos para que facilmente sejam digeridos e absorvidos pelo corpo.5 · Estabelecer horários para as refeições, evitando comer fora do horário e procure realizar de 4-6 refeições ao dia.5 · Não substituir as refeições por lanches rápidos e não beliscar entre as refeições; peixe.5 · Evitar frituras, dando preferência aos alimentos cozidos, assados e grelhados; · Evitar alimentos industrializados.5 · Reduzir o consumo de açúcares e doces caseiros e industrializados (Chicletes, chocolates, balas, bolos, bombons, pudins, sorvetes, picolés, biscoitos.5 · Evitar tomar líquidos durante as principais refeições (almoço e jantar).5 DESNUTRIÇÃO A desnutrição protéica esta representada por uma síndrome carência que reunir variadas manifestações clinicas, antropométricas e metabólicas, em função da intensidade e duração da deficiencia alimentar,dos fatores patológicos e fase do desenvolvimento do ser humano. A desnutrição e um ciclo que inclui pobreza e doenças, e continua sendo uma importância causa de morbidade e mortalidade entre crianças.¹ Segundo a organização Pam-America da saúde estima que 10%á 12% das crianças, aproximadamente, sofrem de desnutrição moderada ou severa, segundo peso para idade.¹ · Fatores Etiológicos Crianças que consome dieta muito inferior as necessidades nutricionais, mobilizam energia a partir de tecido adiposo e muscular estimulando a gliconeogense hepática. Conseqüentemente, e uma redução de massa adiposa subcutânea e uma emaciação muscular, e, em algumas situações se produz uma series de mudanças metabólicas que contribuem para o desenvolvimento de edemas, uma forma de desnutrição energético/protéica grave.¹ Qualquer situação que interfira da disponibilidade familiar e alimentos, freqüência de alimentação, apetite, digestão, absorção, metabolismo e utilização de nutrientes poderão provocar desnutrição. Dentre os fatores que contribuem para a desnutrição energética protéica em crianças menores de 5 anos,destacam –se:¹ · Maior necessidade de nutrientes por unidade de peso que em qualquer outra faixa etária.¹ · Baixo conteúdo energético de dietas locais e baixa freqüência de oferta alimentar.¹ · Inadequada disponibilidade de alimentos, desigualdade social, indisponibilidade de terra cultivável, distribuição intra-familiar de alimentos.¹ · Infecções que podem causar anorexias, reduzir ingestão de alimentos e absorção e utilização dos nutrientes, alem de produzir perdas.¹ · Praticas alimentares incorretas, com inicio precoce de alimentação complementar e utilização incorreta de formulas láctea.¹ · Avaliação antropométrica A terminologia utilizada na avaliação antropométrica de crianças dependera do índice utilizado. O déficit de peso para altura e denominado emagrecimento e déficit de altura para idade e denominado nanismo.¹ · Avaliação clinica O quadro cínico típico de forma leve e moderada são as alterações de crescimento, visíveis através da desaceleração da curva de crescimento e redução de tecido adiposo, anemia leve e moderada, ressecamento de pele e cabelos e alterações de desenvolvimento psicomotor. O apetite ainda e preservado. Sempre que possível essas crianças devem ser fereridas ao hospital, aonde possa sofrer uma avaliação detalhada e intervenções adequadas, inclusive um tratamento dietoterápico.¹ · Alterações bioquímicas Crianças desnutridas têm níveis elevados de cortisol e hormônios de crescimento e níveis reduzidos de leptina, sugerindo que durante uma prolongada privação nutricional, o baixo consumo energético, a pouca massa adiposa subcutânea e redução na concentração de insulina suprime a produção de leptina.¹ · Tratamento Objetivo do tratamento da desnutrição e de recuperar o estado nutricional e ,nos casos moderado e graves,restabelecer previamente alterações metabólicas ,indroeletroliticas e tratar infecções.¹ Antes da implementação do tratamento, devem ser realizadas as avaliações antropométricas, clinicas e bioquímicas do estado nutricional. Avaliação do estado do paciente também devera incluir a historia clinica pregressa.¹ O tratamento inicial visa tratar e prevenir distúrbios hidroeletroliticos, acido-basicos e metabólicos, tratar infecções e iniciar alimentação. Os distúrbios mais freqüentes nesta fase são: hipoglicemia, hipotermia, desidratação e choque séptico, infecções bacteriana, anemia severa, deficiencia e vitaminas, alteração da função hepática e intestinal.¹ Em decorrência da apatia e inapetência, alimentação deve ser iniciada em pequenos volumes e para atender a demanda nutricional devera ser realizada em intervalos de 2 em 2 horas,aumentando-se progressivamente de acordo com a tolerância da dieta.¹ · Recomendação de ingestão de nutrientes diária para desnutrição severa Nutriente Quantidade por kg/dia Água 120 á 140ml Protéica 1 á 2 gm Sódio 23mg Potássio 160mg Magnésio 10mg Fósforo 60mg Cálcio 80mg Zinco 2mg Cobre 0,3mg Selênio 4,7mg Iodo 12mg Tiamina 70mg Riboflavina 0,2mg Acido fólico 0,1mg Acido ascórbico 10mcg Acido Pantotenico 0,3mg Biotina 10mcg Retinol 0,15mg Calciferol 3mcg Tocoferol 2,2m Vitamina K 4mcg Fonte: OMS. 2000.¹ ANEMIA Anemia e uma deficiência no tamanho dos glóbulos vermelhos ou quantidade de hemoglobina que eles contem. Essa deficiencia limita a troca de oxigenio e de carbono entre o sangue e as celulas do tecido.² A maioria das anemias e causada pela falta de nutrientes necessários para síntese normal dos eritrocitos, principalmente ferro, vitamina B e acido fólico. As anemias que resultam da ingestão inadequada de ferro, proteínas e determinadas vitaminas (B12, acido fólico, piridoxina e acido ascórbico), cobre e outros mentais pesados que sejam frenquentementes denominados anemias nutricionais. Outras anemias resultam de varas condições como hemorragia, anormalidades genéticas, doenças crônicas ou toxicidade por fármacos, e tem variado de conseqüência nutricional.² A medida que a anemia de ferro se torna mais grave,surgem deficiências na estrutura e função dos tecidos epiteliais,em especial na língua ,nas unhas,na boca,no estomago.A pele se torna pálida e o interior da palpepla inferior apresenta uma coloração rosa clara,e níveis de vermelha.Alterações bucais incluem atrofia das papilas linguais,queimação,vermelhidão e em casos graves,aspectos liso,seroso e brilhante da língua.A estomatite angular pode ocorrer,assim como a disfagia.A gastrite ocorrer com freqüência e pode resulta em acloridria.As unhas podem –se tornar finas e achatadas e,eventualmente,podem se observar coiloniquia (unha em forma de colher).² Anemia progressiva não tratada gera alterações cardio vasculares e respiratórias que podem causar, eventualmente, insuficiência cardíaca. Alguns sintomas comportamentais respondem ao tratamento com ferro, antes da cura da anemia, sugerindo que possam resultar mais provavelmente da depressão tecidual das enzimas que contem ferro do que da diminuição da concentração da hemoglobina.² Estágios da deficiencia Estagio 1 Esgotamento moderado dos depósitos de ferro sem disfunção Estagio 2 Esgotamento grave de ferro sem disfunção Estagio 3 Deficiencia de ferro com disfunção Estagio 4 Deficiencia de ferro com disfunção de anemia. ² · Achados clinico Iniciais: · Função muscular inadequada.² · Anormalidade do crescimento. ² · Distúrbios epiteliais. ² · Imunicompetencia reduzida. ² · Fadiga. ² Tadios: · Defeito nos tecidos epiteliais. ² · Gastrite. ² · Insuficiência cardíaca.² · Tratamento Clinico · Avaliação e tratamento da doença subjacente. ² · Sais férricos orais. ² · Ferro oral quelado com aminoácidos. ² · Ferro de liberação lenta. ² · Ferro- dextano pela administração parenteral.² · Tratamento nutricional · Aumento do ferro absorvido na dieta.² · Incluir a vitamina C em todas as refeições. ² · Incluir carne, peixes ou aves em qualquer refeição.² · Diminuir o consumo de chá e café.² DIETOTERAPIA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA ANEMIA PREFERIR: · Ingerir alimentos ricos em ferro: carnes, vísceras, (fígado, rim, coração), feijão, soja, brócolis, gérmen de trigo, couve, rúcula, almeirão, agrião, ervilha, lentilha.5 · Ingerir alimentos ricos em vitamina C como: limão, laranja, caju, acerola, abacaxi, tangerina, morango, em forma de suco, ou regue os alimentos com gotas de limão.5 · Desprezar a água do remolho do feijão.5 · Consumir carnes cozidas, ensopadas e assadas, pois diminuem a perda de nutrientes, principalmente o ferro, zinco e vitamina B12.5 · Alimentos ricos em ácido fólico: agrião, brócolis, espinafre, couve, alface, fígado, leveduras, carnes, feijão, aveia, centeio, iogurte, banana, melão, mamão, abacaxi, ovos, couve-flor, repolho, laranja, quiabo, nozes, manga, beterraba, pão integral, lentilha, tomate, caqui. 5 · Alimentos ricos em vitamina B12: fígado, rim, leite,iogurte, ovos, peixe, carne bovina, queijo. 5 · Ingerir frutas e vegetais frescos ou com pouco cozimento. 5 EVITAR · Evitar alimentos ricos em ferro junto a alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, não mais que 3 porções/dia).5 · Evitar chá preto, chá mate, café, álcool, refrigerantes do tipo cola. 5 · Evitar alimentos ricos em fitatos: farelo de trigo, farelo de aveia e excesso de cereais integrais. 5 · Não preparar alimentos com altas temperaturas, pois diminuem a quantidade de vitaminas e minerais. 5 · Não consumir bebidas alcoólicas. 5 · Não consumir alimentos ricos em oxalatos: espinafre, beterraba, farelo de trigo, cacau, chocolate, nozes. 5 DESIDRATAÇÃO A desidratação se caracteriza pela perda hídrica maior que o ingerido, quando isso ocorre o nosso organismo fica com dificuldades para realizar com normalidades suas funções. Se esses líquidos que forma perdidos não forem repostos ocorre à desidratação.³ · Causas da desidratação Vários fatores podem contribuir para perdas de fluidos rápidos e contínuos, levando a desidratação. Entre eles: · Febre. ³ · Sudorese normalmente relacionado ao calor intenso ou esforço físico.³ · Vomito diarreia, e aumento a freqüência urinaria devido a infecção. ³ · Urinar em excesso pode esta relacionada à diabetes. ³ · Capacidade de ingerir comida e água apropriadamente. ³ · Falta de acesso á água potável. ³ · Lesões significativas na pele como queimaduras ou ferida na boca, e doenças de pele graves ou infecções.³ · Fatores de risco Qualquer um pode ficar desidratado se perder muito líquido corporais. Mais algumas pessoas estão em maior risco, como por exemplo, bebes e crianças que dedem a desidratar porque tem com maior freqüência quadro de febre, diarreia, vômitos e outras infecções. Como o organismo da criança tem uma proporção maior de água, qualquer perda que não é corrigida pode levar a desidratação.³ · Sintomas de desidratação. · Boca seca e pegajosa. ³ · Sonolência ou cansaço. ³ · Sede, diminuição na produção de urina. ³ · Pouca ou nenhuma lagrima ao chorar. ³ · Pele seca, dor de cabeça. ³ · Prisão de ventre. ³ · Tonturas ou vestígios.³ · Diagnostico O medico pode diagnostica a desidratação, com bases em sinais e sintomas físicos.³ · Exames Analises clinicas e exames de urina.³ · Tratamentos · Ingerir pequenas quantidades de água ao longo do dia. ³ · Ingerir bebidas isotônicas. ³ · Chupar picolés a base de frutas, cubos de gelo. ³ · Ingestão de água de coco. ³ · E consumir frutas com teores água como melancia, laranja, pêra, tangerina entre outros..³ · Soro caseiro.³ Referencias: 1. ACCIOLY; SAUNDERS; LACERDA. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. 3 edição. 2 . L.KATHLEEN MAHAN; SYLVIA ESCOTT-STUMP; JANICEL. RAYMOND. Alimentos Nutrição e Dietoterapia. Krause, 13 edição. 3.LUCIANA ROSSI;VANESSA APARECIDA DE B.REIS2,CAMILA ORTIS E.DE AZEVEDO3. Desidratação e recomendações para a reposição hídrica em crianças fisicamente ativas. 2010. 4. ALTOÉ Helen Duar et.al. SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. MINISTÉRIO DA SAÚDE; Brasília – DF 2009. 5.Ministério as Saúde. image1.jpeg