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Introdução 
 
É de fundamental importância a presença de um psicólogo nas UTIS porque 
esse local é considerado um ambiente inteiramente sofrido que traz um quadro 
de muita insegurança, medo e ansiedade tanto para o paciente, quanto para a 
vida dos seus familiares e as equipes de trabalho. A atuação do psicólogo 
hospitalar dentro dessas unidades busca trazer um Amparo a essas vidas que 
estão sofrendo. O trabalho desse psicólogo é feito através de uma equipe 
multidisciplinar que são eticamente sustentados em uma tríade de paciente, 
família e equipe, entre as atuações dos profissionais que optam em trabalhar 
nesta área da psicologia, existe diversos ramos da UTI como por exemplo na 
pediatria neonatal entre outros, este trabalho irá destacar a importância do 
psicólogo nas UTIS neonatal e pediatria. É importante ressaltar que os 
aspectos emocionais dos pacientes influenciam na modificação ao tratamento 
trazendo uma possibilidade a tomada de decisões que traz uma grande 
influência nas suas chances de sobreviver. (Letícia Lopes) 
Os cuidados em UTI/UI neonatal são marcados pela alta tecnologia e pela 
urgência e precisão das ações, no sentido de manter a vida do bebê. Os 
avanços na tecnologia neonatal têm possibilitado que recém-natos (RN) de 
baixíssimo peso sobrevivam com tais recursos. A prematuridade é uma 
desconstrução da maternidade idealizada, um impasse na construção do 
sujeito e no nascimento do Outro primordial. Marca no narcisismo materno, 
transformará a construção do vínculo pais-bebê, uma vez que esse bebê que 
ocupa um lugar na economia psíquica dos pais é Rev. SBPH v.13 n.1, Rio de 
Janeiro, Jun. 2010 atravessado pela prematuridade, risco de morte e 
desenvolvimento imprevisível. O olhar e a escuta para o RN prematuro como 
um sujeito a vir a ser e a escuta dos pais representam atos clínicos construídos 
na singularidade do caso a caso e poderá influenciar todas as intervenções 
propostas, uma vez que olhamos para o bebê para além dos equipamentos, 
trazendo sua história cercada de idealizações. A presença da mãe, autorizada 
e potencializada pela equipe da UTI/UI poderá ter um efeito organizador para 
este bebê, pois a voz da mãe impõe outro ritmo às intervenções voltadas para 
o mesmo. Para nós, o valor da presença dessa mãe é inquestionável, trata-se 
não somente de uma política humanizadora do espaço neonatal, mas de uma 
intervenção precoce em saúde mental, uma vez que a presença deste Outro é 
fundante para o sujeito. Para (Ansermet, 2003, pg.73), “a relação do sujeito 
com o Outro vem substituir o laço instintivo. Nesse movimento, é o Outro do 
simbólico que está implicado”. Em nossa rotina buscamos ajudar os pais a 
ultrapassarem a angústia inicial com a prematuridade, podendo olhar para o 
bebê que se humaniza, desperta surpresa, admiração, descobrindo novas 
expressões e sustentando o que está vivo, mesmo que a morte seja inelutável. 
Desse modo, favorecemos aos pais ajustarem suas representações ao bebê 
real, pois são os pais também prematuros. (Mirelle) 
A Unidade de terapia intensiva é uma terapia específica, o cuidado crítico é 
direcionado a pacientes com um amplo espectro de doenças com exacerbação 
acentuada de uma doença existente, novos problemas agudos graves ou 
complicações graves da doença ou tratamento. A variedade de doenças 
observadas em uma população gravemente enferma exige conhecimento 
completo das manifestações e mecanismos da doença. Avaliar a gravidade do 
problema do paciente exige uma abordagem simultaneamente global e focada, 
depende do acúmulo de dados precisos e requer a integração desses dados. 
Pacientes com doença com risco de vida na UTI comumente desenvolvem 
falência de outros órgãos devido ao comprometimento hemodinâmico, efeitos 
colaterais da terapia e diminuição da reserva de função do órgão, 
especialmente aqueles que são idosos ou cronicamente debilitados. Por 
exemplo, a ventilação mecânica com pressão positiva está associada com a 
diminuição da perfusão dos órgãos. A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) foi 
criada com o objetivo de separar e monitorizar com maior atenção os pacientes 
graves, tanto clínicos quanto cirúrgicos. Essa unidade é controlada, ou seja, 
não permite livre acesso de qualquer profissional ou visitante do hospital, o que 
evita contaminação do ambiente, por exemplo. Na UTI Neonatal e Pediátrica 
são internados recém-nascidos prematuros, crianças que correm risco de vida 
e necessitam de cuidados 24 horas por dia, bem como aqueles que sofreram 
algum problema no nascimento. Crianças que estão criticamente doentes 
necessitam de monitoração cuidadosa (acompanhamento de pressão arterial, 
oxigenação, temperatura, frequência cardíaca e respiratória etc.) em uma 
Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Pediatras de cuidados críticos 
coordenam o cuidado dessas crianças, que é fornecido por uma equipe de 
médicos, enfermeiros e especialistas em cuidados de saúde. Eles usam os 
medicamentos especiais ou tratamentos que só podem ser oferecidos na UTIP. 
Intensivistas pediátricos são médicos formados que fazem residência 
(especialização) médica em pediatria (com duração de dois anos) e depois 
fazem especialização em atendimento pediátrico em UTI (outros dois anos). 
Pediatras de cuidados críticos tratam as crianças desde o nascimento até a 
adolescência. Eles optam por cuidar de crianças que estão muito doentes 
como núcleo de sua prática médica. Sua formação avançada e experiência 
preparam-no para dar às crianças em UTIP os cuidados médicos que 
necessitam. (Deusamar) 
Estamos cientes da importante contribuição dos psicólogos para a saúde, mas 
infelizmente a formação acadêmica dos psicólogos em alguns ambientes e 
universidades não deixa muito a desejar. Segundo Camon (1996, p. 8), a 
formação acadêmica do psicólogo inclui: Falta ao psicólogo o suporte teórico 
que possa apoiá-lo na prática institucional. Esta disciplina acadêmica é 
baseada em diferentes modelos comportamentais. A importância da atuação do 
psicólogo na UTI se deve à sua ampla visão dos aspectos emocionais que 
modificam e comprometem significativamente o quadro do paciente. aspectos 
importantes intervêm na subjetividade do paciente, como aspectos sociais, 
emocionais, culturais e familiares que podem ajudar ou dificultar a recuperação 
e o manejo do paciente durante sua internação hospitalar. Consequentemente, 
o psicólogo deve atuar junto aos agentes envolvidos no processo de internação 
em terapia intensiva, enfatizando: 
• Orientar e notificar procedimentos operacionais da unidade de terapia 
intensiva, horários de visita; 
• Notificar o paciente sobre eventos ocorridos fora da unidade de terapia 
intensiva. Mesmo que o paciente esteja em coma (inconsciente); 
• Incentive o contato do paciente com a família e a equipe para facilitar a 
comunicação 
• Avaliar a compreensão adequada do quadro clínico e do prognóstico dos 
familiares e pacientes. 
• Verificar qual membro da família possui maiores condições emocionais e 
intelectuais para se relacionar com a equipe 
• Agendar horários e intervir para atendimento individual aos familiares, quando 
necessário ou solicitado pelo familiar. Sabemos que a atenção do psicólogo se 
estende sempre do paciente para a família onde o profissional envolverá 
ambos, que precisam ser ouvidos, que precisam de uma resposta. Isso 
acontece porque ambos estão com medo, inseguros e estão em meio a uma 
crise emocional gerada pelo processo de adoecimento.

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