Prévia do material em texto
2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE CAMPUS CABO FRIO Curso: Técnico em Química Integrado ao ensino Médio Unidade Curricular: Química Verde e Sustentabilidade Módulo: 6° Período SEMINÁRIO - ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA E ENERGIA EÓLICA Aluno(s): Davi Lapa da Silva, Felipe dos Santos Cardoso, Jullyanne Robert Gonçalves da Silva, Rogério de Abreu Carrilho Junior Professor: João André Duarte da Silva SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. ENERGIA DE BIOMASSA 4 2.1 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA NA SOCIEDADE 5 2.2 QUAL IMPACTO (RELEVÂNCIA) ECONÔMICO? NO BRASIL? NO MUNDO? 5 2.3 QUAL A RELEVÂNCIA AMBIENTAL? DO PROCESSO? DOS PRODUTOS? DA MATÉRIA PRIMA? 6 3. ENERGIA EÓLICA 7 3.1 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA NA SOCIEDADE 8 3.2 QUAL IMPACTO (RELEVÂNCIA) ECONÔMICO? NO BRASIL? NO MUNDO? 9 3.3 QUAL A RELEVÂNCIA AMBIENTAL? DO PROCESSO? DOS PRODUTOS? DA MATÉRIA PRIMA? 9 3.4 QUAL A RELAÇÃO DESSA INDÚSTRIA COM A QUÍMICA VERDE? 10 3.5 QUAL A RELAÇÃO ENTRE A INDÚSTRIA SELECIONADA E O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE E/OU DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? 11 3.6 QUAIS OS ASPECTOS QUÍMICOS DESSA INDÚSTRIA? 16 4. BIBLIOGRAFIA 22 1. INTRODUÇÃO Vivemos em uma era onde a busca por soluções sustentáveis é imperativa para garantir um futuro habitável no nosso planeta. A Química Verde surge como uma aliada indispensável nesse cenário, propondo práticas que minimizam impactos ambientais e promovem a eficiência de recursos. Dentro desse contexto, as energias renováveis destacam-se como pilares fundamentais na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Neste trabalho, exploraremos duas fontes de energia renovável: a biomassa e a energia eólica. A biomassa, oriunda de materiais orgânicos, não só aproveita resíduos que, de outra forma, seriam descartados, como também reduz a dependência de combustíveis fósseis. Já a energia eólica, utilizando a força dos ventos, apresenta-se como uma alternativa de baixo impacto ambiental e com grande potencial de crescimento em diversas regiões do mundo. Nosso objetivo é compreender como essas fontes de energia contribuem para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e quais são os desafios e oportunidades associadas à sua implementação. Ao longo do estudo, veremos como a Química Verde pode otimizar esses processos, garantindo que a transição energética ocorra de maneira eficiente e sustentável. 2. ENERGIA DE BIOMASSA A indústria que trabalha com biomassa é essencial no cenário das energias renováveis, oferecendo uma alternativa limpa e sustentável. Ela engloba uma gama diversificada de produtos e processos que aproveitam a matéria orgânica de origem vegetal ou animal para diversas finalidades. Dentro desse contexto, temos a geração de energia diretamente a partir da queima da biomassa ou sua conversão em biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, que são recursos valiosos na produção de eletricidade, calor e energia térmica. Além disso, por meio da digestão anaeróbica dos resíduos orgânicos, é possível obter biogás, outra forma de energia com potencial significativo. A biomassa também se mostra versátil na fabricação de materiais e produtos, como painéis de madeira e fibras de celulose para papel, contribuindo para reduzir o uso de recursos não renováveis. Outro aspecto importante é o aproveitamento de resíduos agrícolas e esterco na alimentação animal e na produção de fertilizantes orgânicos, promovendo um ciclo mais sustentável na agricultura. Além disso, a biomassa pode servir como matéria-prima na fabricação de produtos químicos e plásticos verdes, reduzindo a dependência de recursos fósseis e contribuindo para a redução do impacto ambiental. 2.1 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA NA SOCIEDADE A biomassa representa uma fonte renovável de energia, sendo principalmente derivada do bagaço de cana e da madeira. No Brasil, ela contribui com pouco mais de 8% da eletricidade gerada. Considerada uma alternativa viável aos combustíveis fósseis, a biomassa é uma matéria-prima de baixo custo e de fácil acesso, armazenando uma grande quantidade de energia, carbono, oxigênio e hidrogênio. Os benefícios da biomassa são diversos e abrangem aspectos ambientais, econômicos e sociais. Eles incluem um melhor manejo da terra, a geração de empregos e o aproveitamento de áreas agrícolas excedentes nos países industrializados. Além disso, a biomassa fornece fontes de energia modernas para comunidades rurais em países em desenvolvimento, contribuindo para a redução das emissões de CO2, o controle de resíduos e a reciclagem de nutrientes, entre outros aspectos positivos. A utilização da biomassa florestal é uma estratégia fundamental para alcançar objetivos ambientais globais, promovendo o desenvolvimento sustentável e combatendo a pobreza. Entre os produtos derivados da biomassa estão os biocombustíveis, os óleos vegetais e o biogás, que desempenham um papel importante na transição para uma economia mais sustentável. 2.2 QUAL IMPACTO (RELEVÂNCIA) ECONÔMICO? NO BRASIL? NO MUNDO? No Brasil, a biomassa tem ganhado destaque como uma fonte renovável de energia, sendo cada vez mais presente na matriz elétrica do país. Em 2023, a geração de energia a partir da biomassa atingiu um recorde no Sistema Interligado Nacional, contribuindo com 3.218 megawatts médios (MWm), o equivalente a 4,6% de toda a demanda de energia consumida no ano anterior. Além disso, o uso da biomassa tem se revelado como um importante gerador de empregos, especialmente no Brasil, impulsionando o desenvolvimento econômico em áreas agrícolas e florestais. Vale ressaltar que o país fabrica a maior parte dos equipamentos necessários para a conversão da biomassa em energia, evitando gastos com importações. Globalmente, a biomassa desponta como a energia renovável mais promissora para a implementação dos princípios da economia circular na gestão de resíduos. A utilização da biomassa e do biogás apresenta impactos positivos no ambiente, potencialmente gerando benefícios econômicos a longo prazo. Devido ao seu baixo custo e caráter renovável, a biomassa é considerada uma alternativa viável para substituir os derivados de combustíveis fósseis. Em escala mundial, a biomassa já responde por pouco mais de 8% da eletricidade produzida no Brasil, desempenhando um papel significativo na matriz elétrica nacional. 2.3 QUAL A RELEVÂNCIA AMBIENTAL? DO PROCESSO? DOS PRODUTOS? DA MATÉRIA PRIMA? A indústria de biomassa desempenha um papel ambiental significativo, potencialmente reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis. É vista como a energia renovável mais promissora para a implementação dos princípios da economia circular na gestão de resíduos. Suas vantagens incluem custos operacionais baixos e baixas emissões de gases poluentes. Contudo, o processo de produção pode acarretar impactos ambientais negativos se não for gerenciado de forma responsável. Entre esses impactos estão a contaminação de solos e rios, erosão, poluição do ar e chuvas ácidas. Os produtos derivados da biomassa, como biocombustíveis, também podem ter impactos ambientais. Se a biomassa for utilizada de maneira irresponsável, pode resultar em chuvas ácidas, poluição atmosférica, contaminação do solo e dos mananciais, além de erosão. A matéria-prima da biomassa, composta por resíduos orgânicos vegetais ou animais, também pode acarretar impactos ambientais. Caso não seja obtida a partir de materiais orgânicos destinados ao descarte, a necessidade de grandes plantações, como as de milho e cana-de-açúcar para a produção de biodiesel, pode levar ao desmatamento. Portanto, um planejamento preciso e minucioso é essencial em todos os estágios de obtenção de combustíveis a partir da biomassa. 3. ENERGIA EÓLICA A indústria de energia eólica é composta por uma variedade de componentes e processos essenciais para sua operação. Entre esses componentes estão o rotor, responsável por converter a energia cinética do vento em energia mecânica de rotação, a caixa de transmissão, que transmite essa energiapara a carga, o gerador elétrico, que converte essa energia mecânica em energia elétrica, o mecanismo de controle, que orienta o rotor e controla a velocidade e carga, a torre, que fornece suporte estrutural para o sistema, e o nacele, que abriga todos os componentes de geração de energia. Quanto aos processos, a geração de energia eólica começa com a captação da energia cinética do vento, impulsionada pelas diferenças de pressão atmosférica e temperatura. Em seguida, as pás dos aerogeradores movimentam-se para capturar essa energia e convertê-la em energia mecânica, principalmente pelo rotor. Por fim, essa energia mecânica é transformada em energia elétrica pelo gerador. A energia eólica é reconhecida como uma fonte renovável, eficiente, madura e segura, desempenhando um papel fundamental na transição energética e na descarbonização da economia. No Brasil, já representa a segunda maior fonte da matriz energética nacional. 3.1 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA NA SOCIEDADE A energia eólica é uma fonte limpa e renovável, gerada pela ação do vento em grandes hélices conectadas a geradores, convertendo energia mecânica em eletricidade. Além de sua contribuição para a geração de energia, as terras onde as usinas eólicas são instaladas podem trazer benefícios econômicos significativos, como o arrendamento de terrenos para pequenos proprietários, impulsionando o desenvolvimento econômico e gerando empregos nas regiões circundantes. Esses locais também podem ser utilizados para atividades agrícolas e pecuárias, promovendo o desenvolvimento em múltiplos setores. Outro aspecto positivo é o impacto ambiental reduzido da produção de energia eólica, pois não gera resíduos nem emite gases prejudiciais à atmosfera, o que contribui para a redução das emissões de CO2 e o cumprimento de acordos internacionais sobre mudanças climáticas. A perspectiva de investimentos bilionários em projetos de energia eólica no Brasil reflete o reconhecimento do potencial desse setor. Parcerias internacionais, como o financiamento obtido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) junto ao Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC), sinalizam um impulso significativo para o desenvolvimento e a expansão dessa fonte de energia. No Brasil, a energia eólica já ocupa uma posição de destaque, sendo a segunda maior fonte da matriz energética. Com uma capacidade instalada de 16GW em 2020, a região Nordeste do país se destaca, respondendo por 86% da produção eólica, com mais de 7 mil aerogeradores distribuídos em 601 parques eólicos. Esse crescimento evidencia o papel crescente da energia eólica na matriz energética brasileira e sua contribuição para a diversificação e sustentabilidade do sistema de energia do país. 3.2 QUAL IMPACTO (RELEVÂNCIA) ECONÔMICO? NO BRASIL? NO MUNDO? No Brasil, os investimentos em energia eólica têm apresentado um crescimento significativo. A capacidade instalada dos parques eólicos alcançou quase 22 GW até o final de 2021, e os novos investimentos contratados indicam um aumento previsto de cerca de 50% na capacidade total de geração eólica nos próximos cinco anos. Além disso, o setor eólico movimentou aproximadamente R$ 321 bilhões na economia brasileira ao longo do período de 2011 a 2020. Para 2023, espera-se uma expansão recorde na capacidade de geração de energia no Brasil, com as usinas eólicas e solares representando mais de 90% desse aumento. Globalmente, a transição para a energia eólica é vista como uma ferramenta poderosa na luta contra as mudanças climáticas, representando uma inclusão transformadora na matriz energética global. A energia eólica também está alinhada às metas de desenvolvimento sustentável e é considerada essencial para alcançar um futuro com emissões líquidas nulas de gases do efeito estufa. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA), para atingir essa meta até 2050, será necessário aumentar significativamente a participação da eletricidade gerada por fontes eólicas e fotovoltaicas, passando de menos de 10% atualmente para cerca de 70% em três décadas. 3.3 QUAL A RELEVÂNCIA AMBIENTAL? DO PROCESSO? DOS PRODUTOS? DA MATÉRIA PRIMA? A energia eólica possui uma relevância ambiental significativa, destacando-se por sua contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa durante a geração de eletricidade, o que auxilia na mitigação das mudanças climáticas. Além disso, é uma fonte renovável de energia, uma vez que é gerada a partir do vento, um recurso natural inesgotável. No entanto, o processo de geração de energia eólica também pode acarretar impactos ambientais importantes. As turbinas eólicas podem representar um perigo para aves e morcegos, que ocasionalmente colidem com elas, enquanto o ruído produzido pelo movimento das turbinas pode causar desconforto para as comunidades próximas aos parques eólicos. Além disso, a instalação desses parques pode resultar em poluição visual e até mesmo em desmatamento, suprimindo habitats e levando à perda de biodiversidade. Quanto aos produtos da energia eólica, a energia gerada por turbinas é considerada limpa, não contribuindo para a poluição do ar. No entanto, a produção de energia eólica é irregular, uma vez que depende diretamente da força e constância dos ventos. No que diz respeito à matéria-prima, o vento é uma fonte natural e renovável, não havendo impactos ambientais associados à sua extração ou uso para a geração de energia eólica. Essa característica ressalta a vantagem ambiental da energia eólica em comparação com outras fontes de energia mais poluentes. 3.4 QUAL A RELAÇÃO DESSA INDÚSTRIA COM A QUÍMICA VERDE? De acordo com o 6° princípio da química verde, as fontes de energia utilizadas na produção da indústria química e seus impactos devem ser considerados. Atualmente, a matriz energética mundial, baseia-se principalmente em energias de fontes não-renováveis, como a queima de combustíveis fósseis, que causam danos consideráveis ao meio-ambiente, auxiliando por exemplo, no processo de ebulição global. Portanto, a utilização de energias renováveis, que supostamente causam menos danos ao meio ambiente pode ser considerada uma solução para este problema. Apesar de possuírem maior disponibilidade na natureza e provocarem menos impactos ambientais negativos, as fontes alternativas de energia são pouco utilizadas, pois necessitam de maiores investimentos tecnológicos para viabilizar economicamente seu uso, tornando-as acessíveis. São exemplos de fontes alternativas de energia: energia solar, energia eólica, biocombustíveis, energia dos oceanos e energia geotérmica. 3.5 QUAL A RELAÇÃO ENTRE A INDÚSTRIA SELECIONADA E O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE E/OU DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? BIOMASSA A questão da sustentabilidade da biomassa é de especial importância nos países em desenvolvimento. Em muitos países a biomassa tradicional é a fonte de energia mais utilizada para cocção e aquecimento de ambientes, principalmente por questões econômicas. Porém, a maneira como é utilizada causa impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente. Entretanto, existem oportunidades para o desenvolvimento e utilização de biomassa moderna, com benefícios em termos de qualidade dos serviços de energia e impactos na saúde humana e no meio ambiente (KAREKESI et al, 2005). Constata-se assim que a questão das energias renováveis e do desenvolvimento sustentável tem sido tema recorrente e uma preocupação internacional. Cerca de 80% do consumo mundial de energia primária é baseado em combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) e a queima destes combustíveis é a principal responsável pela emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos responsáveis pelo aquecimento global e as mudanças climáticas (GOLDEMBERG, 2004). A utilização de fontes renováveis é uma das maneiras de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, além de auxiliar na redução dos impactos ambientais locais, regionais e globais. A biomassa sustentável, bagaço de cana de açúcar, por exemplo, apresenta balanço nulo de emissões,pois as emissões resultantes da queima do bagaço são absorvidas e fixadas pela planta durante o seu crescimento. Outro exemplo é a utilização de biocombustíveis; como tem sido observado no Brasil desde a adoção do etanol como combustível, total ou parcialmente, em toda a frota de veículos leves. Dados da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo) revelam que os níveis de emissões de monóxido de carbono foram imediatamente reduzidos em cerca de 50% (CETESB, 2004). Mais uma vantagem social que merece ser mencionada é que a redução dos níveis de emissão melhora a qualidade do ar, que está diretamente relacionada de saúde (não só problemas respiratórios) e reduz, consequentemente, os gastos públicos no setor da saúde (internações, medicamentos) (CIFUENTES et al, 2001; SALDIVA et al, 2005; MIRAGLIA et al, 2005). COMO TORNAR ESSA INDÚSTRIA MAIS SUSTENTÁVEL? Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. A química e a tecnologia de biomassa têm potencial imenso de contribuir para este objetivo. A utilização da biomassa, diante dos recursos fósseis, já contribui deveras no que diz respeito à mitigação do aquecimento global, causado pela emissão de gás carbônico (CO2) de origem fóssil. Isso ocorre por que biomassa foi fotossintetizada usando água, o gás carbônico atmosférico e luz solar, fixando carbono. Portanto, o uso de biomassa vegetal em produtos e na geração de energia deve ser estimulado. No entanto, para que o uso seja sustentável, deve-se empregar conscientemente os fertilizantes e maquinário agrícola, além de evitar o desmatamento e a utilização de novas áreas para agricultura. A ferramenta de “Análise de Ciclo de Vida – ACV” é o método científico adequado para avaliar o impacto de um processo ou produto no meio ambiente e, portanto, deve ser divulgado e empregado em prol do combate às alterações climáticas. Vale relembrar que o alcance de todos os objetivos da sustentabilidade devem ser buscados, e que o alcance de cada ODS irá contribuir com os demais. Assim, a química de tecnologia de biomassa tem potencial para contribuir indiretamente para o alcance dos outros ODS não detalhados neste texto: 1 – Erradicação da Pobreza; 3 – Saúde e Bem-Estar; 4 – Educação de Qualidade; 5 – Igualdade de Gênero; 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico; 10 – Redução das Desigualdades; 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; 14 – Vida na Água; 15 – Vida Terrestre; 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes; 17 – Parcerias e Meios de Implementação. Por fim, conclui-se que o emprego de processos químicos e tecnológicos inovadores em biomassa é um caminho necessário para o desenvolvimento sustentável, para a redução da pobreza e para o combate às mudanças climáticas, que deve garantir a satisfação das necessidades das gerações atuais, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. ENERGIA EÓLICA O agrave das questões climáticas e, sobretudo, do aquecimento global, pôs em voga a busca por práticas mais sustentáveis e pela redução das emissões de carbono, tanto na indústria quanto no setor energético. Esse movimento se materializou, no setor energético, na busca por fontes de energia alternativas que, além de menos carbono-emissoras, sejam compatíveis com a economia circular intrínseca à sustentabilidade almejada. Dentre as fontes alternativas às fósseis, a matriz eólica se mostrou como uma possível protagonista na transição energética, pois, além de ser instantaneamente renovável, a produção eólica de energia possui uma pegada de carbono virtualmente nula em sua etapa de operação e significativamente menor do que as demais renováveis ao longo de seu ciclo de vida. (BASOSI, et. al, 2020). A produção de energia eólica, além das baixas emissões, possui outro atributo positivo que justifica seu uso é a versatilidade. Isso se deve ao fato de que os arranjos de turbina são variados e podem ser adaptados ao regime e local de instalação da turbina. Em geral, porém, as turbinas do tipo com Gerador síncrono de acionamento direto, ou Direct Drive Permanent Magnet Synchronous Generator (DDPMSG), em inglês, são preferíveis em função de seu menor índice de falha e de demanda de manutenção (MARX, SCHREIBER & ZAP, 2018). Esse melhor desempenho operacional se deve ao fato de que as turbinas DDPMSG, são classificadas como Gearless, ou seja, funcionam com as lâminas integradas ao gerador através de uma única estrutura e por isso estão menos sujeitas aos desgastes provocados pela vibração causada pelo vento, sobretudo, em instalações offshore (MOGHADAM, 2020). No entanto, esse tipo de turbina possui imãs permanentes (NdFeB) compostos de elementos de terras raras, cuja produção, e conversão em imã, está atrelada a grandes impactos ambientais (SCHREIBER, et al. 2017). Além disso, a distribuição geospacial destes elementos é altamente desigual e a sua produção ocorre majoritariamente na China, o que põe em risco a estabilidade de preços e a disponibilidade de estoque destes componentes imprescindíveis à expansão das turbinas DDPMSG enquanto opção renovável de produção energética (VALERO & VALERO, 2019). Tendo em vista que ímãs de terras raras empregados na energia eólica estão atrelados à mineração altamente poluidora praticada na China e que há, de fato, escassez geopolítica deste insumo fundamental a expansão da energia eólica, a exploração de alternativas à produção chinesa, tais como a reciclagem e a substituição dos imãs NdFeB, é necessária (ADIBI, 2018). Para isso, a concatenação da avaliação do ciclo de vida da turbina, dos ímãs permanentes e da sustentabilidade ambiental e prática da produção de energia é a ferramenta ideal para a análise integral desta problemática e para avaliação do potencial brasileiro enquanto plataforma recicladora. COMO TORNAR ESSA INDÚSTRIA MAIS SUSTENTÁVEL? A criação de cadeias de abastecimento com alto valor agregado focadas na reutilização de materiais e componentes compostos com uma abordagem intersetorial é o objetivo do projeto europeu FiberEUse. Com a participação de 21 parceiros de sete estados membros, o projeto utiliza produtos de pós-uso derivados de dois macrossetores, um dos quais é o eólico. De fato, é esperado um forte crescimento do volume de pás eólicas pós-uso nos próximos anos, com estimativas de até 70.000 toneladas de material composto provenientes das pás disponíveis para o processamento na Europa em 2025. O projeto FiberEUse visa aproveitar as propriedades residuais dos materiais obtidos de produtos pós-uso, como as estruturas de fibra de vidro das pás eólicas, para que se tornem compatíveis com as propriedades exigidas em produtos de alto valor agregado de outros setores. O objetivo é tornar a cadeia circular sustentável para todos os atores, do ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista econômico. Aproveitar as propriedades residuais dos materiais dos componentes, permite manter o valor desse material em circulação, contribuindo para a viabilidade técnica e econômica de toda a cadeia de abastecimento. Para possibilitar a recuperação e o reaproveitamento das propriedades dos materiais e componentes, o projeto utiliza três macroestratégias. A primeira é baseada no tratamento mecânico controlado, que visa obter grânulos variados no tamanho e concentração de fibra, conforme desejado, prontos para serem reprocessados e utilizados em diversos produtos, como esquis, bases de chuveiro, banheiras ou objetos de design, como refrigeradores para bebidas, bancos, lâmpadas e componentes de mobiliário urbano. A segunda estratégia está focada na recuperação das fibras de vidro e carbono de maior comprimento, por meio de processos termoquímicos de pirólise em ambiente controlado. Enfim, o foco da terceira é a economia circular com maior valor agregado, ou seja, o reaproveitamento não apenas da fibra, mas de todo o componente, através de uma ideia de redefinição modular da estrutura e estratégias de remanufatura, principalmente voltada para o setor automotivo. Estas estratégiasganham forma em oito casos de demonstração, em parceria com oito empresas, que visam demonstrar como é possível implementar soluções de economia circular mantendo sob controle quer o aspecto econômico da cadeia de abastecimento, quer os aspectos ambientais e sociais. Com frequência, ao falar de economia circular, as complexidades encontradas estão relacionadas à ausência de regulamentações de suporte que possibilitem o reaproveitamento e a transferência de um material classificado como resíduo para garantir sua nova vida, conforme a lógica do “End of Waste” (Fim do Desperdício). Mas, focando nas oportunidades, gostaria de destacar como as estratégias mais interessantes para a recuperação e o reaproveitamento de materiais e componentes em uma perspectiva circular derivam de uma abordagem intersetorial. Trata-se de um conceito já conhecido a nível técnico, industrial e de implementação, mas ainda pouco explorado a nível empresarial. As cadeias de abastecimento, na verdade, dificilmente se comunicam entre si e, se um projeto de pesquisa e inovação como o FiberEuse pode ser muito útil para quebrar essa barreira, ainda é necessário levar muito em conta esse aspecto, chegando até a repensar a estrutura das cadeias de abastecimento e das instituições de suporte. Reforçar um diálogo intersetorial é uma das alavancas mais importantes para criar oportunidades de negócios na ótica da economia circular. Quanto ao futuro, a maior oportunidade que temos pela frente é aproveitar os importantes resultados obtidos com o projeto FiberEUse para adaptar os processos de recuperação a pedido do usuário. Atualmente, essa visão falta na economia circular: partimos dos resíduos, procurando aplicar a melhor abordagem possível para obter o material a ser reaproveitado. Com FiberEUse procuramos derrubar esse paradigma, partindo da demanda para então criar a melhor cadeia de processos para obter o material que atenda às especificações definidas pelo cenário de reaproveitamento. Aplicar ao processo essa nova visão orientada pela demanda permitirá levar ao mesmo nível de maturidade as cadeias de abastecimento circulares e lineares. 3.6 QUAIS OS ASPECTOS QUÍMICOS DESSA INDÚSTRIA? BIOMASSA Na indústria de biomassa, as rotas químicas são os caminhos pelos quais a biomassa é convertida em produtos químicos úteis. Essas rotas são essenciais para a produção de uma variedade de produtos químicos, biocombustíveis e materiais a partir da biomassa, contribuindo para uma economia mais sustentável e menos dependente de recursos fósseis. Pirólise: É a quebra térmica da biomassa na ausência de oxigênio, produzindo bio-óleo, gases e carvão biochar. O bio-óleo pode ser refinado em diversos produtos químicos. Gaseificação: Conversão da biomassa em um gás combustível (síntese de gás) através de reações termoquímicas em alta temperatura e com pouco oxigênio. Fermentação: Utilização de microorganismos (como bactérias ou fungos) para fermentar açúcares da biomassa, produzindo etanol, ácidos orgânicos ou outros produtos químicos. Hidrólise enzimática: Quebra de biomassa lignocelulósica em açúcares simples utilizando enzimas, que podem ser fermentados para produzir biocombustíveis como etanol. Transesterificação: Processo para converter óleos vegetais ou gorduras animais em ésteres metílicos ou etílicos, utilizados como biodiesel. Reformação: Transformação da biomassa em hidrogênio ou síntese de gás através de processos de reformação a vapor. ROTAS ALTERNATIVAS: Na produção de biomassa, há várias rotas alternativas que podem ser exploradas para a obtenção desse recurso renovável. Essas rotas alternativas permitem diversificar as fontes de biomassa, aproveitando diferentes tipos de materiais orgânicos para a produção de energia, produtos químicos, materiais biodegradáveis e outros produtos derivados. Culturas Energéticas: Cultivo de plantas específicas para a produção de biomassa, como miscanthus, capim-elefante, eucalipto, entre outras, que são cultivadas em grandes áreas para a colheita regular de biomassa. Resíduos Agrícolas: Utilização de resíduos agrícolas como palha de trigo, bagaço de cana-de-açúcar, cascas de arroz, entre outros, que são deixados após a colheita de culturas alimentares. Resíduos Florestais: Aproveitamento de resíduos de manejo florestal, como galhos, cascas de árvores e serragem. Resíduos Industriais: Reutilização de resíduos de processos industriais, como resíduos de papel e celulose, resíduos de processamento de alimentos e resíduos de madeira de indústrias de marcenaria. Biomassa Residual Urbana: Utilização de resíduos urbanos orgânicos, como restos de comida e resíduos verdes (folhas, galhos) provenientes da poda de árvores urbanas. Biomassa Marinha: Utilização de algas e outras plantas aquáticas para a produção de biomassa. Biomassa de Microalgas: Cultivo de microalgas em sistemas aquáticos para a produção de biomassa, que pode ser utilizada para biocombustíveis ou produtos químicos. Biomassa de Resíduos Animais: Utilização de esterco e outros resíduos de animais para a produção de biogás ou fertilizantes. AS ROTAS ALTERNATIVAS FORAM OU ESTÃO SENDO IMPLEMENTADAS? Sim, diversas dessas rotas alternativas para produção de biomassa estão sendo exploradas atualmente em diferentes partes do mundo. Essas práticas refletem um movimento global em direção à sustentabilidade e à diversificação das fontes de energia e produtos derivados da biomassa, contribuindo para reduzir a dependência de recursos não renováveis e mitigar impactos ambientais negativos. Culturas Energéticas: Países como Estados Unidos, Brasil e vários países da União Europeia estão investindo em culturas energéticas para produção de biomassa. Por exemplo, o Brasil utiliza o capim-elefante e a cana-de-açúcar para produção de bioenergia. Resíduos Agrícolas e Florestais: Em várias regiões agrícolas e florestais ao redor do mundo, resíduos como palha de trigo, bagaço de cana-de-açúcar, cascas de arroz e resíduos de manejo florestal são aproveitados para a produção de biomassa. Resíduos Industriais: Indústrias em países desenvolvidos e em desenvolvimento estão cada vez mais implementando tecnologias para aproveitar resíduos industriais, como resíduos de papel e celulose, para produção de biomassa. Biomassa Residual Urbana: Em cidades ao redor do mundo, sistemas de coleta seletiva e compostagem são utilizados para aproveitar resíduos urbanos orgânicos na produção de biomassa. Biomassa Marinha: Países como Noruega, Japão e China estão explorando o cultivo de algas marinhas para produção de biomassa. Biomassa de Microalgas: Pesquisas estão sendo conduzidas em vários países para o cultivo de microalgas para produção de biocombustíveis e outros produtos. Biomassa de Resíduos Animais: Instalações de biodigestão estão sendo implementadas em várias partes do mundo para aproveitar esterco e outros resíduos animais na produção de biogás. ENERGIA EÓLICA ROTAS EXISTENTES: Na produção de energia eólica, as principais etapas ou rotas envolvem: 1. Captação do vento: Utilização de turbinas eólicas para captar a energia cinética do vento. 2. Conversão em energia mecânica: As turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em energia mecânica através das pás. 3. Conversão em energia elétrica: O movimento mecânico das turbinas aciona um gerador que converte a energia mecânica em energia elétrica. 4. Transmissão e distribuição: A energia elétrica gerada é transmitida através de linhas de transmissão para pontos de consumo, passando por transformadores para adequar a tensão elétrica conforme necessário. 5. Armazenamento (opcional): Em alguns casos, a energia pode ser armazenada em baterias ou outros sistemas de armazenamento para uso posterior, especialmente em áreas isoladas ou para balanceamento de rede. 6. Cada uma dessas etapas pode variar dependendo da escala do projeto, das tecnologias utilizadas e das condições específicas do local onde os parques eólicos estão instalados. ROTAS ALTERNATIVAS: Na produção de energiaeólica, algumas rotas alternativas ou abordagens incluem: 1. Tecnologias de turbinas avançadas: Desenvolvimento contínuo de turbinas eólicas mais eficientes, como turbinas de maior capacidade eólica, turbinas offshore (no mar) e turbinas com designs inovadores para aumentar a eficiência e reduzir custos. 2. Armazenamento de energia: Integração de tecnologias de armazenamento de energia, como baterias, sistemas de armazenamento térmico ou sistemas de armazenamento de ar comprimido, para mitigar a intermitência da energia eólica e melhorar a sua integração na rede elétrica. 3. Integração com outras fontes renováveis: Desenvolvimento de sistemas híbridos que combinam energia eólica com outras fontes renováveis, como energia solar ou biomassa, para fornecer energia mais estável e contínua. 4. Monitoramento e previsão avançados: Uso de tecnologias avançadas para monitorar e prever padrões de vento com maior precisão, permitindo uma operação mais eficiente e uma melhor gestão da produção de energia eólica. 5. Desenvolvimento de redes inteligentes (smart grids): Implementação de redes elétricas inteligentes que podem gerenciar de forma mais eficiente a geração e distribuição de energia renovável, incluindo energia eólica. 6. Melhoria na integração eólica: Inovações em técnicas de integração de parques eólicos na rede elétrica, como sistemas de controle de fluxo de energia e melhor coordenação entre diferentes áreas geográficas. 7. Essas rotas alternativas visam não apenas aumentar a eficiência e a confiabilidade da energia eólica, mas também reduzir custos, melhorar a previsibilidade e facilitar uma maior penetração dessa fonte na matriz energética global. AS ROTAS ALTERNATIVAS FORAM OU ESTÃO SENDO IMPLEMENTADAS? Sim, várias dessas rotas alternativas na produção de energia eólica estão sendo implementadas atualmente ao redor do mundo. Essas iniciativas demonstram um esforço global para aumentar a eficiência e a sustentabilidade da energia eólica, tornando-a uma parte crucial da transição energética rumo a um futuro mais limpo e renovável. Tecnologias de Turbinas Avançadas: Turbinas eólicas maiores e mais eficientes estão sendo continuamente desenvolvidas e instaladas em todo o mundo. Por exemplo, turbinas de 8 MW ou mais são comuns em parques eólicos terrestres e offshore, como as da Siemens Gamesa e da Vestas. Sistemas de Armazenamento de Energia: A integração de sistemas de armazenamento de energia, como baterias de íons de lítio, está se tornando cada vez mais comum para suavizar a intermitência da energia eólica e melhorar a estabilidade da rede elétrica. Empresas e projetos piloto estão testando essas tecnologias em diferentes partes do mundo. Integração com Outras Fontes Renováveis: A integração de energia eólica com outras fontes renováveis, como solar fotovoltaica e hidrelétrica, está sendo promovida para formar sistemas energéticos mais diversificados e resilientes. Isso é particularmente relevante em projetos de sistemas de energia renovável combinados. Microgeração e Geração Distribuída: Em muitas comunidades ao redor do mundo, iniciativas de microgeração e geração distribuída estão crescendo, com instalações de pequenos aerogeradores em áreas urbanas e rurais para fornecer energia localmente e reduzir as perdas na transmissão. Redes Inteligentes (Smart Grids): A implementação de redes inteligentes está sendo incentivada para melhorar a gestão da energia e a integração de fontes intermitentes, como a energia eólica, na rede elétrica. Isso inclui o uso de tecnologias avançadas de medição, controle e comunicação para otimizar o uso e a distribuição de eletricidade. 4. BIBLIOGRAFIA ARMAC. Tipos de biomassa. Disponível em: https://armac.com.br/blog/agronegocio/tipos-de-biomassa/. Acesso em: 2 jul. 2024. BIOMASSA quebra recorde de geração de energia em 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/biomassa-quebra-recorde-de-geracao-de-energia-em-2023. Acesso em: 2 jul. 2024. BLOG ESFERA, O que é energia eólica ? Como funciona a geração no Brasil?. Disponibilidade em: https://blog.esferaenergia.com.br/fontes-de-energia/o-que-energia-eolica?amp=1. Acesso em: 7 de julho de 2024 COLLEDANI, Marcello; LUNDMAN, Otto. Economia circular e energia renovável: como tornar os parques eólicos ainda mais sustentáveis? Disponível em: https://www.enelgreenpower.com/pt/learning-hub/debates/energia-eolica-mais-sustentavel. Acesso em: 2 jul. 2024. ENERGIA eólica gera impacto de R$ 260 bilhões na economia do Brasil desde 2011. Disponível em: https://clickpetroleoegas.com.br/energia-eolica-gera-impacto-de-r-260-bilhoes-na-economia-do-brasil-desde-2011/. Acesso em: 2 jul. 2024. ESTIMATIVAS dos impactos dinâmicos do setor eólico sobre a economia. Disponível em: https://abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Estudo-Braulio_final.pdf?trk=public_post_comment-text. Acesso em: 2 jul. 2024. GUARDBASSI, Patricia Maria. Sustentabilidade da biomassa como fonte de energia: perspectivas para países em desenvolvimento. Orientador: Suani Teixeira Coelho. São Paulo, 2006. IMPACTO ambiental da energia eólica: avaliando consequências. Disponível em: https://nubb.com.br/impacto-ambiental-da-energia-eolica-avaliando-consequencias/. Acesso em: 2 jul. 2024. IMPACTO ambiental e econômico do uso energético da biomassa: uma revisão sistemática. Disponível em: http://www.meioambientepocos.com.br/ANAIS%202021/08_impacto-ambiental-e-econmico-do-uso-energtico-da-biomassa-uma-reviso-sistemtica.pdf. Acesso em: 2 jul. 2024. IMPORTÂNCIA da biomassa na geração de energia sustentável no Brasil. Disponível em: https://energyeconomia.com.br/2024/02/13/a-importancia-da-biomassa-na-geracao-de-energia-sustentavel-no-brasil/. Acesso em: 2 jul. 2024. INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA, Vera Fonseca da Silva. Processos Termoquímicos de Conversão de Biomassa. Orientadores: Professora Doutora Ana Maria Alves Queiroz da Silva, Professor Doutor António Manuel Esteves Ribeiro, Professor Doutor Paulo Miguel Pereira de Brito.2021 MATANATIVA. O que é, e o que representa o Setor de Biomassa no Brasil?. Disponível em: https://matanativa.com.br/setor-de-biomassa-no-brasil/. Acesso em: 2 jul. 2024. META ENGENHARIA ELÉTRICA. Impactos econômicos da energia éolica no Brasil. Disponível em: https://www.metaengenhariaeletrica.com.br/post/impactos-econ%C3%B4micos-da-energia-%C3%A9olica-no-brasil. Acesso em: 2 jul. 2024. O PAPEL da biomassa na economia - Potencial Florestal. Disponível em: https://potencialflorestal.com.br/o-papel-da-biomassa-na-economia/. Acesso em: 2 jul. 2024. O SETOR eólico no Brasil: qual a sua importância? Disponível em: https://www.gnpw.com.br/energia-pt/energia-eolica-no-brasil-qual-a-sua-importancia/. Acesso em: 2 jul. 2024. PORTAL DA INDÚSTRIA. Biomassa: o que é, fontes e vantagens. Disponível em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/biomassa/. Acesso em: 2 jul. 2024. QUEROBOLSA. Usina Eólica: como funciona e os impactos ambientais. Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/fisica/usina-eolica. Acesso em: 2 jul. 2024. SAIBA como é produzida a energia a partir da biomassa. Disponível em: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-e-produzida-a-energia-a-partir-da-biomassa,10e33ae7b9584810VgnVCM100000d701210aRCRD. Acesso em: 2 jul. 2024. VALADARES, Leonardo Fonseca. Química e tecnologia de biomassa para o desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://www.embrapa.br/olhares-para-2030/artigo/-/asset_publisher/SNN1QE9zUPS2/content/leonardo-fonseca-valadares?inheritRedirect=true. Acesso em: 2 jul. 2024. image1.png