Unidade 2_Atividade 4_Braulio Martins

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Atividade individual 4
	Matriz de atividade individual
	Disciplina: Documentação para a Engenharia de Segurança do Trabalho
	Aluno: Braulio Giuliane Costa Martins
	Tarefa: Olá, estudantes!
A CRFB-88 definiu competências e poder de polícia à União Federal no tocante à inspeção do trabalho e à administração tributária dos tributos federais e suas obrigações acessórias, neles inclusos a contribuição social incidente sobre folha de salários; e aos estados, Distrito Federal e municípios no tocante à saúde do trabalhador e meio ambiente do trabalho. Por conta dessa repartição de competências, faz-se, mais à frente neste trabalho, um esmiuçamento dessas questões. O Ministério da Economia - que encampou o antigo MTE e, com ele, a Secretaria de Inspeção do Trabalho e seus auditores fiscais do trabalho (AFT), bem como a RFB e seus auditores fiscais (AFRFB) - e os vigilantes sanitários no âmbito estadual e municipal possuem algo em comum: poder de polícia em matéria de meio de ambiente do trabalho. Quando a vigilância sanitária fecha um estabelecimento por suspeita de doenças do trabalho, o AFT embarga obra ou interdita máquina ou o AFRFB lança um auto de infração para constituir crédito relativo ao seguro acidente do trabalho. Há exercício estatal do poder de polícia pela respectiva autoridade administrativa.
A partir do fragmento acima e com base nos conhecimentos em construção, respondam às seguintes perguntas:
1. Fiscalização de SST pelo auditor fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB): quais as suas competências em termos de SST?
2. Fiscalização pelo vigilante sanitário municipal e estadual: quais as suas competências em termos de SST?
3. Fiscalização pelo auditor fiscal do Trabalho (AFT): quais as suas competências em termos de SST?
4. Na opinião de vocês, qual dessas fiscalizações gera percepção de risco pelo empresário? É por isso mesmo que é mais respeitada? Justifiquem.
5. Dada a resposta anterior, argumentem sobre as possibilidades de melhoria decorrentes dessa fiscalização no tocante à prevenção.
A palavra é de vocês!
	Introdução
	1. Fiscalização de SST pelo auditor fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB):
· O auditor fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) tem como principal competência a fiscalização das empresas quanto ao cumprimento das Normas Regulamentadoras de SST (NR) em todo o território nacional, incluindo o trabalho portuário, aquaviário e rural1.
· Eles verificam o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), identificam empregadores que não estão recolhendo o FGTS de seus empregados e atuam na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais2.
2. Fiscalização pelo vigilante sanitário municipal e estadual:
· Os vigilantes sanitários municipais e estaduais têm como competência garantir a proteção da saúde da população por meio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, bem como dos ambientes, processos, insumos e tecnologias relacionados à saúde3.
3. Fiscalização pelo auditor fiscal do Trabalho (AFT):
· Os auditores fiscais do Trabalho têm como principal competência a fiscalização das empresas quanto ao cumprimento das Normas Regulamentadoras de SST (NR) em todo o território nacional, incluindo o trabalho portuário, aquaviário e rural1.
· Eles também atuam na inserção de jovens aprendizes e pessoas com deficiência no mercado de trabalho, além de promoverem a segurança e saúde no trabalho e combaterem o trabalho análogo ao de escravo.
4. Percepção de risco pelo empresário:
· Na minha opinião, a fiscalização pelo auditor fiscal do Trabalho (AFT) gera maior percepção de risco pelo empresário. Isso ocorre porque os AFTs têm autoridade para embargar obras, interditar máquinas e aplicar multas quando identificam riscos graves e iminentes à saúde e segurança dos trabalhadores. Essa atuação rigorosa pode levar os empresários a respeitarem mais as normas de SST.
5. Possibilidades de melhoria:
· Investir em campanhas de conscientização e capacitação para empresários sobre a importância da SST.
· Ampliar a divulgação dos resultados das fiscalizações para incentivar a conformidade voluntária.
· Desenvolver ferramentas digitais para facilitar o cumprimento das obrigações de SST e promover a autogestão das empresas.
	
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