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Caio Henrich Ferreira Bianchi DIABETES GESTACIONAL RESUMO O nascimento trata-se de um evento natural, que com o passar do tempo sofreram inúmeras transformações, onde passa a ser comemorado como um fato marcante na vida da parturiente e de todos que a cercam. O corpo da mulher está programado para a reprodução de sua espécie, as práticas e os costumes que envolvem todo este processo acaba por variar conforme o passar do tempo e difere das culturas em que estão inseridos. A gravidez, quando é desejada, é uma vivência única na vida de uma mulher. Tais dados demonstram a relevância do DMG, tanto por ser uma intercorrência adquirida no decorrer da gravidez, quanto por ser um problema de saúde pública. Além disso, ao contrário do que acontece com as mulheres que possuem diabetes prévio à gestação (DM tipo I ou II), aquelas que se descobrem diabéticas no decorrer da gravidez atual, têm o acréscimo de uma condição de risco que extrapola as peculiaridades inerentes a qualquer gestação de baixo risco. A diabetes é uma das doenças que causa maior preocupação quer às grávidas quer às suas famílias, sobretudo quando são conhecidas e reconhecidas as consequências da doença no desenvolvimento do feto e na saúde da mãe, pois está associada a altos índices de morbilidade, perinatal, principalmente macrossomia e malformações fetais. A diabetes e seu tratamento afetam o quotidiano das portadoras de maneiras diversas, em todas as áreas da vida e dos seus ritmos. Considerando-se o que é agregado ao diagnóstico da doença, que costuma ser feito no final do segundo ou no início do terceiro trimestre da gravidez, quando a resistência à insulina aumenta (é fundamental que o cuidado prestado à mulher com DMG seja rigoroso, tendo em vista todas as complicações e efeitos adversos que a patologia pode acarretar à saúde materno-infantil. Brasília, DF, 2021