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Conteúdo Programático
1. Fundamentação Teórica dos testes de inteligência
2. Breve histórico do SON-R 2½-7[a]
3. Características e diferencias do teste SON-R 2½-7[a]
4. Evidências psicométricas do instrumento
5. Modo de aplicação
6. Role play de aplicação do teste
7. Cálculo dos escores
8. Interpretação e uso dos resultados
Fundamentação Teórica dos testes de 
inteligência
A mensuração da inteligência
 A mensuração das habilidades cognitivas é um dos empreendimentos
mais bem sucedidos da psicologia moderna. Escores nos testes de
habilidades cognitivas (também chamados testes de QI) têm uma
validade que é praticamente sem igual na psicologia.
 Neisser et al. (1996) afirmam em uma revisão de estudos realizados
com vários testes de inteligência que os escores de QI predizem uma
grande gama de eventos sociais com diferentes graus de sucesso. As
correlações são maiores para o desempenho escolar, onde eles
explicam cerca de um quarto da variância total (r = 0,50; r2 = 0,25 isso
significa 25% da variância explicada).
A teoria Gc–Gf do Cattell 
 Inteligência cristalizada, na teoria de Cattell, é definida como as
habilidades cognitivas influenciadas por aculturação, escolarização e
desenvolvimento da linguagem.
 Já a inteligência fluida é definida como a representação de raciocínio e a
habilidade de resolver problemas novos.
 Uma vez que Cattell elaborou esta teoria junto com Horn, a teoria
também é referida como a teoria Cattell-Horn. Porém, a teoria de
Cattell é mais conhecida como a teoria das inteligências cristalizada e
fluida, ou simplesmente, como a teoria Gc-Gf.
A teoria CHC (Cattell – Horn- Carroll)
 A teoria CHC vem gradualmente sendo empregada como uma
nomenclatura padrão entre pesquisadores e profissionais no
entendimento da inteligência.
 Embora a inteligência fluida (Gf) esteja situada em um nível hierárquico
mais específico que o fator geral ela é, dentre os fatores amplos, aquela
que mais se associa à concepção do fator g de Spearman (1904, 1927).
 A inteligência Gf é, portanto, uma habilidade importante na previsão da
capacidade geral de adaptação às situações novas, pouco estruturadas,
que requerem autonomia intelectual.
A teoria de três estratos de Carroll 
O que mede o teste SON-R 2½-7[a]? 
Habilidade 
Cognitiva Geral
Escala de 
Execução
Mosaicos Padrões
Escala de 
Raciocínio
Categorias Situações
Breve histórico do SON-R 2½-7[a]
História dos testes SON
 Os testes SON surgiram na Holanda em 1943. As iniciais do teste são
uma homenagem ao nome de sua criadora Profª. Nan Snijders-Oomen.
 Inicialmente, o teste foi desenvolvido para crianças com deficiência
auditiva de 4 até 14 anos.
 Diversas versões do teste foram criadas. Atualmente duas versões são
utilizadas: O SON-R 2½-7 e o SON-R 6-40.
 O SON-R 2½-7 foi desenvolvido para crianças com idades entre 2 anos e
6 meses até 7 anos. Já o SON-R 6-40 é voltado para pessoas de 6 até 40
anos.
SON (1943) 
Normas para crianças surdas, de 4-14 anos
SON-’58 (1958) 
Normas diferenciadas para crianças surdas e ouvintes, de 4-16 anos
SON Pré-escolar (1975)
SON-R 2½-7 (1998) 
Tellegen, Winkel & Laros
Normas gerais
SON-R 2½ -7[a] (2013) 
Laros, Tellegen, Jesus & Karino 
Normas gerais brasileiras 
Starren-SON (1975) 
SON-R 5½-17 (1988) 
Snijders, Tellegen & Laros 
Normas gerais 
SON-R 6-40 (2011)
Tellegen & Laros 
Normas gerais
Características e diferenciais do teste 
SON-R 2½-7[a]
O SON-R 2½-7[a]
 O SON-R 2½-7[a] é um teste não-verbal de inteligência destinado à crianças 
com idades entre dois anos e meio e sete anos e onze meses.
 Este teste é a versão reduzida do SON-R 2½-7 que foi publicado na Holanda 
em 1998 e foi normatizado e validado em vários países da Europa (Alemanha, 
França, Holanda, Inglaterra, República Checa, República Eslovaca, Romênia). 
 A versão SON-R 2½-7 é composta de 6 subtestes: Analogias, Categorias, 
Situações, Histórias, Mosaicos e Padrões.
Características do SON-R 2½-7[a]
 O SON-R 2½-7[a] foi desenvolvido com o intuito de reduzir o tempo de aplicação, reduzir o 
volume do material e reduzir os custos de reproduzir o teste em outros países.
 Os subtestes da versão reduzida foram escolhidos por meio de análises estatísticas que 
correlacionam os subtestes com um fator geral de inteligência.
 Esta versão é composta de quatro subtestes: 
 Mosaicos (15 itens)
 Categorias (15 itens)
 Situações (14 itens)
 Padrões (16 itens). 
Características do SON-R 2½-7[a]
 População: 2 anos e meio até 7 anos e 11 meses.
• Pode ter
efeito de solo.
• Depende do 
contexto.
Menos de 3 
anos
• Idade ótima!
• O teste é 
muito
adequado
Entre 3 e 7 
anos • Pode ter
efeito de teto.
• Depende do 
contexto.
Mais de 7 
anos
Objetivo dos testes SON
 Prover informação sobre o nível de desenvolvimento cognitivo de uma
pessoa com finalidade diagnóstica, conselho e terapia ou para a
avaliação dos efeitos de programas de tratamento e intervenções.
 Fazer pesquisa sobre a relação entre inteligência e outras variáveis
como escolaridade, motivação, atitude, personalidade e etc.
Diferenciais do SON-R 2½-7[a]
Os testes SON foram desenvolvidos especificamente para reduzir a
influência do fator verbal e da escolaridade na avaliação das habilidades
cognitivas.
Os testes SON são especificamente adequados para:
 pessoas com dificuldades auditivas;
 pessoas com problemas de linguagem; 
 pessoas com problemas de comunicação; 
 pessoas analfabetas ou pessoas com analfabetismo funcional;
membros de minorias culturais. 
Diferenciais do SON-R 2½-7[a]
 É composto por um conjunto de subtestes (ao contrário de alguns 
testes disponíveis no mercado);
 Materiais são atrativos;
 Tarefas são diversificadas;
 É dada a oportunidade da criança ser ativa;
 Feedback e ajuda nas respostas incorretas;
 Teste adaptativo (regras de início e de interrupção);
 Qualidade da normatização feita no Brasil.
 Adequado para pesquisas transculturais.
Evidências psicométricas do instrumento
A normatização brasileira do SON-R 2½-7[a]
 O teste foi normatizado e validado no Brasil no ano de 2008.
 Etapas:
 Estudo piloto: adequação do conteúdo do teste para a realidade 
brasileira. 
 Estudo empírico com uma amostra de crianças com o diagnóstico de 
surdez profunda (n = 38). 
 Estudo de Normatização: 1.200 crianças de todas as regiões brasileiras e 
com representantes de diversos extratos socioeconômicos do país.
 Estudos para obtenção de evidências de validade.
Fidedignidade dos escores no SON-R 2½-7 [a] 
 Escalas :
Escalas Geral 0,92 (0,90 - 0,93)
Escala de Raciocínio (ER) 0,87 (0,86 – 0,89)
Escala de Execução (EE) 0,87 (0,83 – 0,91)
 Subtestes:
Categorias 0,81 (0,75 – 0,90)
Situações 0,77 (0,71 – 0,82)
Padrões 0,79 (0,74 – 0,82)
Mosaicos 0,78 (0,75 – 0,83)
Evidências de validade do SON-R 2½-7 [a] 
 Vários estudos foram realizados no Brasil com o objetivo de obter 
evidências de validade de construto e de validade convergente do 
SON-R 2½-7[a]. 
 Para verificar a estrutura fatorial do instrumento foram utilizados 
múltiplos métodos (AFE e AFC). Todas estas análises foram realizadas 
com o banco de dados do estudo de normatização do SON-R 2½-7[a] 
para o Brasil. 
 Utilizando estas análises para obter evidências de validade de construto 
do teste SON-R 2½-7[a] podemos concluir de modo geral, que os 
resultados das análises embasam o uso do SON-R 2½-7[a] com uma 
escala geral e com duas escalas específicas: a Escala de Execução e a 
Escala de Raciocínio.
Evidências de validade do SON-R 2½-7[a] 
A fimde obter evidências de validade convergente, o SON-R 2½-7[a] foi 
administrado junto com os seguintes testes:
 Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPC) (n = 120)
 Escala de Maturidade Mental Colúmbia – o EMMC (n = 120)
 WISC-III (n = 59) 
 WPPSI-III (n = 49)
A correlação corrigida para atenuação do SON-R 2½-7[a] com estes quatro testes 
foi respectivamente:
 MPC = 0,77
 EMMC = 0,62
 WISC – III = 0,69
 WPPSI = 0,75
Evidências de validade do SON-R 2½-7 [a] 
Foram calculadas correlações entre as escalas do SON-R 2½-7 e o Nível 
socioeconômico (NSE). Esta análise também foi empregada com o WPSSI-III a fim 
de verificar como outros testes de correlacionam com o NSE. 
As seguintes correlações foram encontradas:
 SON-R Escore total: r = 0,47
 SON-R Escala de Execução: r = 0,39
 SON-R Escala de Raciocínio: r = 0,44
 WPPSI-III-Escore Total: r = 0,67
 WPPSI-III-Escala verbal: r = 0,67
 WPPSI-III- Escala de Execução: r = 0,65
A condição para a validade e confiabilidade dos resultados é que 
o teste seja aplicado de maneira correta e de acordo com as instruções.
Modo de aplicação e 
Role play de aplicação do teste
Preparação
 Se familiarize com os materiais, instruções e pontuação dos itens;
 Aplique de maneira exploratória várias vezes;
 A atenção do examinador deve estar continuamente focada na criança;
 As instruções devem ser seguidas o mais fielmente possível;
 Garanta um ambiente adequado;
 Deixe a criança confortável com a situação: “brincar”;
 Duração média: 30 minutos.
 O ideal é a aplicação do teste completo, mas, se for necessário, pode fazer
pequenas interrupções.
Características da aplicação
 Montagem:
Abaixo
Materiais do teste
Acima
CRIANÇA
EXAMINADOR
Esquerda Direita
Formulário de 
Registro
Caixa do teste
Características da aplicação
 A aplicação do teste é individual com duração aproximada de 30 minutos. 
 A aplicação obedece a seguinte ordem de subtestes: Mosaicos, Categorias, 
Situações e Padrões.
 O examinador fornece feedback após cada item.
 Há um procedimento de entrada para cada subteste (Variação de acordo com 
a idade da criança).
 Há três regras gerais de interrupção dos subtestes. 
Características da aplicação
 Instruções:
 As instruções podem ser dadas de maneira verbal ou não-verbal.
 Os substestes começam com um exemplo. Momento em que instruções
detalhadas são fornecidas.
 Na medida que a criança entende o que tem que ser feito, pode-se 
reduzir as instruções nos itens subsequentes.
 “AGORA ESTE” ou “PRÓXIMO”
 Se necessário, certifique-se que a criança está pronta para continuar:
 “VOCÊ ESTÁ PRONTA?” ou “PRONTA?”
 Se perceber que a criança não entendeu a instrução, ela pode repetida.
 Na segunda parte de cada substeste, um novo exemplo é apresentado.
Ajuda e Feedback
 Após cada item o examinador apontará se a solução está correta ou 
incorreta.
 O examinador ajudará e fornecerá a resposta correta quando a criança 
errar ou quando perceber que a criança é incapaz de resolver o item.
 O objetivo do feedback é mostrar para a criança como ela deve resolver 
o item corretamente (o item só é pontuado como correto quando a 
criança o completou de maneira independente).
 O examinador não explica porque a resposta foi incorreta.
 O erro não precisa ser corrigido quando o subteste for interrompido 
com base nas regras de interrupção.
Instruções Gerais de Feedback
 Após uma solução correta:
“SIM, ESTÁ BOM, ou SIM, ESTÁ CERTO, ou BOM”, ou use uma frase similar
 Quando a criança comete um erro:
“NÃO, NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO”. O examinador aponta para o 
desenho, o bloco ou cartão e, quando possível, corrige o erro junto com a 
criança.
“OLHE, SE FIZERMOS ASSIM É MELHOR.” o examinar busca envolver a criança 
na correção do item. Não se explica o porque da resposta estar incorreta!
 Quando a criança não responde ao incentivo:
O examinador finaliza o item corretamente e busca envolver a criança na 
resolução.
Instruções e Feedback: Dúvida
 E se a criança imediatamente autocorrigir sua resposta?
 Pergunte à criança se esta é a sua resposta final.
 E se a criança questionar diferença de cores ou espaço?
 Tranquilize a criança que essas diferenças não tem importância.
Tempo limite
 Na parte II dos subtestes de execução (Mosaicos e Padrões), um limite de 
tempo máximo é dado para cada item: 2½ minutos.
 Situações:
 Criança termina antes do tempo se esgotar:
 Pontua-se certo ou errado.
 É evidente que a criança não conseguirá finalizar o item:
 Examinador pode ajudar e pontua-se como incorreto.
 Criança não resolveu o item e o tempo se esgotou:
 Examinador pode ajudar e pontua-se como incorreto.
 Criança resolveu o item após o tempo ter se esgotado:
 Espera-se a criança finalizar o item e pontua-se como incorreto.
Procedimento de entrada
Item 1:
Item 3:
Item 5:
Crianças com 2 ou 3 anos
Crianças com 4 ou 5 anos
Crianças com 6 ou 7 anos
Procedimento de entrada: situações especiais.
 Quando inicia-se o teste no item 3 ou 5, a criança precisa acertar os dois
itens subsequentes.
 Caso a criança erre um dos dois itens subsequentes, é preciso certificar-se 
o acerto em itens anteriores.
 Se a criança começa no item 3 e erra o item 3 ou 4, é preciso aplicar os
itens 1 e 2.
 Se a criança começa no item 5 e erra o item 5 ou 6, é preciso aplicar os
itens 3 e 4.
 Caso erre o item 3 ou 4, é preciso aplicar ainda os itens 1 e 2.
 Quando acontece a situação de voltar num subteste, todos os subtestes
subsequentes serão iniciados no nível de entrada mais baixo. 
Regras para interrupção
Regra A Para alcançar o critério de três respostas incorretas, não é necessário que os 
erros sejam consecutivos.
Regra B A aplicação dos subtestes Mosaicos e Padrões é também interrompida 
quando dois itens consecutivos forem pontuados como sendo incorretos na 
parte II desses subtestes.
Regra C Um subteste também é interrompido quando a criança recusa a fazer dois 
itens consecutivos.
Pontuação dos itens
+ item não apresentado O item é pulado devido ao procedimento de 
entrada. Para o cálculo do escore total este item 
é considerado correto (escore=1)
1 item correto O item é considerado correto (escore=1) se foi 
completado corretamente pela criança de 
modo independente e dentro do tempo limite.
0 Item incorreto O item é considerado incorreto se a criança não 
conseguiu resolvê-lo, ou quando recebeu ajuda, 
ou quando não terminou dentro do tempo 
limite. 
- Item recusado O item é considerado incorreto (escore=0)
Mosaicos
Mosaicos
Materiais
 Caderno de aplicação; Parte I: itens 1-6, Parte II: exemplo A, itens 7-15
 Duas molduras cinza
 Caixa com três compartimentos e tampas individuais
 Conjunto de quadrados: oito vermelhos, oito amarelos e nove 
vermelho/amarelos
 Cronômetro (não está incluído no kit do teste) 
Mosaicos
 Tarefa: reproduzir o modelo mostrado no caderno de aplicação, utilizando-se 
da moldura e de três, quatro ou cinco quadrados vermelhos.
 O examinador posiciona o caderno de aplicação sobre a mesa com a página do 
título virada para a criança. A moldura do examinador é posicionada ao lado 
do modelo de mosaicos ilustrado no caderno de aplicação. Esse 
posicionamento permanece somente para os itens em que o examinador 
copia os modelos na moldura como exemplo (itens 1-3). Do item 4 em diante 
a moldura do examinador é retirada.
 O examinador posiciona os quadrados vermelhos empilhados sobre a mesa. É 
dado a criança o número exato de quadrados necessários para cada item.
Mosaicos
O examinador deverá seguir as seguintes regras de demonstração:
 Iniciar a demonstração pelas extremidades,
 Trabalhar da direita para a esquerda,
 Trabalhar de baixo para cima.
Os deslocamentos são pontuados como corretos, mas as rotações são 
pontuadas como incorretas.
Mosaicos
Deslocamento (Correto)
Mosaicos
Rotação (incorreto)
Mosaicos - Instruções
Itens1-3
 Aponte para o modelo dentro do caderno de aplicação
“AGORA EU VOU FAZER UM IGUAL A ESTE.”
 O examinar pega o número de quadrados vermelhos necessários e os 
coloca na moldura conforme modelo.
“OLHE, ESTA PEÇA FICA AQUI, E AQUELA OUTRA FICA ALI...”
 O exemplo feito pelo examinador permanece na moldura. Entregar à 
criança o número exato de quadrados vermelhos necessários.
“AGORA VOCÊ PODE FAZER”
 Quando a criança terminar, os quadrados são retirados da moldura e 
empilhados ao lado desta.
Mosaicos - Instruções
Itens 4-6
 Remova a moldura do examinador. Entregar à criança o número exato 
de quadrados vermelhos necessários. Aponte para o modelo no 
caderno de aplicação.
 “AGORA VOCÊ PODE FAZER UM IGUAL A ESTE.”
 Quando a criança terminar, os quadrados são retirados da moldura e 
empilhados ao lado desta.
Itens 7-15
 Iniciar pelo exemplo A e deixar o compartimento da caixa aberto de 
acordo com a necessidade das peças. O tempo limite é de 2½ minutos. 
Mosaicos - Instruções
Exemplo A 
“AGORA NÓS USAREMOS ESTE TAMBÉM.” (Mostrando quadrados 
amarelos)
“AGORA NÓS VAMOS FAZER ESTE AQUI” (Apontando para o modelo A).
“OLHE (aponte para a moldura). É O MESMO QUE TEM AQUI (aponte para 
o modelo). Em seguida, retirar os quadrados da moldura e os colocar na 
caixa.
“AGORA VOCÊ PODE FAZER”. Deixar a criança completar o exemplo e 
ajudar, se necessário.
Mosaicos - Instruções
itens de 7-15
“AGORA VOCÊ PODE FAZER ISTO SOZINHO (A).” Deixar a criança fazer o 
item enquanto cronometra o tempo.
A partir do item 9, os quadrados vermelhos/amarelos também são 
utilizados.
“AGORA USAREMOS ESTES TAMBÉM. VOCÊ PODE USAR TODAS AS PEÇAS 
AGORA” 
Categorias
Categorias - Instruções
Tarefa: A criança deve classificar quatro ou seis cartões, baseada na categoria a 
que eles pertencem.
Item 1
“OLHE ESTAS FIGURAS” Apontando para as figuras de uma página.
“ELAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO”
“E ESTAS OUTRAS TAMBÉM PERTENCEM AO MESMO GRUPO” Pegue o cartão 1.
“EU TENHO OUTRA FIGURA AQUI”. Coloque na categoria errada.
“ELE DEVE FICAR COM ESTE AQUI? NÃO, AQUI NÃO.” Em seguida posicione o 
cartão 1 no lugar correto. “ESTE DEVE FICAR COM ESTES”
Categorias - Instruções
E ESTE AQUI? Mostrando o cartão 2. A criança pode participar das decisões de 
categorias.
“E ESTE AQUI?” O examinador pega os cartões 3-6 na sequência correta e os 
posiciona na parte superior central do caderno de aplicação. Os cartões devem 
ser entregues um a um para a criança.
Item 2 
No item 2 o examinador demonstra os cartões 1 e 2 da mesma forma que no 
item 1. A criança pode apontar o local em que os cartões 1 e 2 podem ficar. E 
então se solicita que a criança posicione os cartões 3-8 na fileira correta.
Itens 3-5 
Novamente se demonstra os cartões 1 e 2 como no item 1. Dê a criança os 
cartões 3-8 na sequência correta. “VOCÊ PODE FAZER ESTES AQUI”.
Categorias – item 1
Categorias - Instruções
Itens 6-7
A partir do item 6, o examinador deve interromper as demonstrações. O 
examinador aponta para as figuras impressas nas páginas, uma a uma:
“OLHE PARA ESTAS FIGURAS, ELAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO.” Dê os 
cartões 1-6 para a criança na sequência correta. “VOCÊ PODE TERMINAR ESTES”. 
EXEMPLO A 
“AGORA FAMOS FAZER UM POUCO DIFERENTE. OLHE PARA ESTAS FIGURAS, ELAS 
PERTENCEM AO MESMO GRUPO. AQUI TEM DOIS ESPAÇOS VAZIOS (aponte para 
os espaços vazios), ALGUMAS FIGURAS DEVEM FICAR AQUI, TAMBÉM. 
Posicionando os cartões 1-5 na coluna da página à esquerda.
Categorias - Instruções
EXEMPLO A 
Pegue o cartão 1 (lápis). Coloque-o próximo às três figuras da página à direita.
“NÃO, ESTE NÃO DEVE FICAR AQUI”
Coloque o cartão 2 próximo às figuras da página à direita.
“SIM, ESTE DEVE FICAR AQUI”
Siga o mesmo procedimento para os cartões 3 e 4. O cartão 5 está correto.
“TODOS ESTES PERTENCEM AO MESMO GRUPO”
O examinador coloca os cartões 2 e 5 de volta na página à esquerda.
“AGORA VOCÊ PODE FAZER”.
Deixe a criança escolher e posicionar os cartões.
Categorias - Instruções
Instruções para os itens 8-15
A partir do item 8, a criança deve escolher os cartões e posicioná-los na categoria 
correta sem a ajuda do examinador.
Nos itens 10-11, as alternativas estão impressas na página. Estas devem ser 
encobertas no início do item com a cartolina amarela. 
“NÓS VAMOS MUDAR MAIS UMA VEZ. Direcione a atenção da criança para a 
página à direita). OLHE, TODOS ESTES PERTENCEM AO MESMO GRUPO.
Retire a cartolina amarela e aponte para todas as alternativas, uma a uma.
E AGORA VOCÊ PODE APONTAR PARA AS FIGURAS DESTA PÁGINA QUE DEVEM 
FICAR NOS ESPAÇOS VAZIOS. 
Nos itens 12-15 a cartolina amarela não é utilizada.
Situações
Situações - Instruções
Tarefa: O examinador posiciona a metade que falta de uma das figuras na sua posição 
correta. Em seguida, a criança é solicitada a completar as outras três figuras.
Atenção: Não nomear as figuras.
Itens 1-6
“OLHE, AQUI TEM VÁRIAS FIGURAS, MAS ALGUMAS PARTES ESTÃO FALTANDO, VAMOS 
ENCONTRAR ESTAS PARTES.”
Pegue o cartão 1 e aproxime-o da parte inferior das figuras. Trabalhe da direita para a 
esquerda.
“ESTE CARTÃO FICA AQUI? NÃO, NÃO FICA. É AQUI? NÃO, TAMBÉM NÃO é AQUI.
Quando o examinar aproxima o cartão da figura correta:
“SIM, VEJA! ESTE DEVE FICAR AQUI.”
Situações - Instruções
Posicione o cartão 1 no espaço correto. Se possível o examinador deixa a criança 
participar ativamente na decisão de onde colocar os cartões.
Itens 1 e 2
Os cartões são dados um a um.
Itens 3-6 
O examinador entrega os cartões numerados de 2 a 4 na sequência correta para a 
criança. 
“AGORA VOCÊ PODE FAZER ESTES. ENCONTRE O LUGAR CORRETO DESTES 
CARTÕES.”
Situações – Item 1
Situações – EXEMPLO A
Aponte para o desenho e para o espaço em branco na página à direita.
“OLHE UMA PEÇA ESTÁ FALTANDO AQUI”
Posicione os cartões 1-5 nos espaços vazios da página à esquerda.
“OLHE, UM DESTES CARTÕES COMPLETA A FIGURA. QUAL?”
Posicione o cartão 1 ao lado do espaço vazio da página à direita.
‘É ESTE? NÃO.”
Faça o mesmo com os cartões 2-3. Quando o cartão 4 é posicionado ao lado do 
espaço vazio na página à direita:
“SIM, ESTE É O CERTO”
Posicione o cartão 4 no espaço vazio. Depois coloque-o de volta na página à 
esquerda.
“AGORA VOCÊ PODE FAZER”
Situações – Instruções
Itens 7-14
Nos itens 7 e 8, o examinador mostra o desenho e aponta para o espaço 
vazio. Depois o examinador posiciona os cartões nos espaços vazios da página 
à direita. A criança deve escolher o cartão certo.
“ACHE A FIGURA CORRETA E COLOQUE NO ESPAÇO VAZIO”
A partir do item 9, as alternativas passam a ser impressas na página à 
esquerda. A criança deve apontar para a figura correta. As alternativas são, 
inicialmente cobertas com a cartolina. O examinador, em seguida, aponta 
para o desenho e para os espaços vazios do desenho. Depois, mostra as 
alternativas.
“AGORA VOCÊ PODE APONTAR PARA A FIGURA CORRETA”.
Situações – Instruções
A partir do item 11 a cartolina é descartada.
A partir do item 12, duas figuras devem ser apontadas.
O examinador aponta enfaticamente para os dois espaços vazios.
“AGORA VOCÊ DEVE APONTAR PARA DUAS”
Situações – Item 13
Padrões
Padrões – Parte I
Tarefa: Cada item consiste de um desenho impresso. A partir do item 3 
(exceto o item 5), os itens consistem de pontos que devem ser conectados 
um ao outro. A criança deve copiar o desenho. O desenho é, primeiramente, 
demonstrado pelo examinador no espaço superior à esquerda.
Itens 1-10
“OLHE, VOU DESENHAR UM IGUAL A ESTE AQUI”.
Copie o desenho no espaço à esquerda do modelo desenhado. O examinador 
deve copiar o desenho na direção correta.
“AGORA VOCÊ PODE DESENHAR UM TAMBÉM”.
Padrões – Item 4
Padrões – Parte II
Itens 11 – 16
“AGORA VOCÊ PODE FAZER TODOS OS DESENHOS SOZINHO”.
Aponte para o modelo e depois para o espaço abaixo dele.
Inicie a contagem do tempo, 2½ minutos por item.
Cálculo dos escores e Interpretação dos 
Resultados
68
Cálculo dos escores
Escoresbruto
Escore 
Padronizado
Somar:
1+4 = execução
2+3 =raciocínio
1+2+3+4 = geral
Buscar na tabela dos escores 
totais normatizados
Escores normatizados (uso da tabela de normas)
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O que avalia? 
SON-QI
 Avalia as habilidades de descobrir métodos e regras e aplicá-los a novas situações.
 O SON-QI pretende medir a “inteligência fluida”, compreendida como a habilidade de
aprender e resolver problemas sem usar conhecimento prévio
 Crianças com altos escores geralmente apresentam facilidade em estabelecer relações
abstratas, em desenvolver conceitos e solucionar problemas.
 Crianças com altos escores tendem a ter um bom desempenho escolar.
SON-EE
 Avalia as habilidades espaciais, viso-motor e de execução
 Indivíduos com alta habilidade espacial possuem aguda sensibilidade para detalhes visuais,
esboçam ideias graficamente e facilmente se orientam no espaço tridimensional
 Crianças com altos escores tendem a ter um bom desempenho em matemática, ciência e
tecnologia.
SON-ER
 Avalia as habilidades relacionadas ao raciocínio concreto e abstrato
 O raciocínio é a capacidade cognitiva exigida na resolução de problemas simples e
complexos, tanto de ordem intelectual como de situações do dia-a-dia.
 Crianças com altos escores tendem a ter um bom desenvolvimento das habilidades verbais
e do vocabulário.
Classificação dos escores de QI 
QI Descrição %
> 130
121 – 130
111 – 120
90 – 110
80 – 89
70 – 79
< 70
Muito alto
Alto
Acima da média
Médio
Abaixo da média 
Baixo
Muito baixo
2%
7%
16% 
50%
16%
7%
2%
Demonstração de caso (uso do software de correção) 
Interpretação dos Escores: considerações importantes
 Diferenças entre subtestes.
 Escore de QI é mais preciso do que Escore das escalas (EE e ER) que é mais
preciso que os escores nos subtestes.
 Os resultados devem ser interpretados considerando um conjunto maior de 
informação: contexto, outros dados, outros testes etc.
 Cuidado com a Idade de Referência:
 Correto: “O desempenho da criança no teste corresponde ao
desempenho médio de crianças de X anos de idade”.
 Incorreto: “A criança funciona com o nível cognitivo de uma criança de X 
anos de idade”.
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Obrigada!
Contatos: 
Camila Akemi Karino
camilaakarino@gmail.com
Jacob Arie Laros
jalaros@gmail.com
Laboratório META - UNB

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